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Dicas para concurso publico

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SRV/DICAS ALFACON - PRF
1
SRV/DICAS ALFACON - PRF
2
SRV/DICAS ALFACON - PRF
3
Alexandre Soares
Giancarla Bombonato
DICA 1 – QUESTÕES RELACIONADAS 
AO ENTENDIMENTO DO TEXTO
INTERPRETAÇÃO
• O objetivo é fazer uma DEDUÇÃO possível sobre o texto.
• Busca-se o que está nas entrelinhas, o que está implícito.
• Comandos que podem aparecer: Infere-se, Depreende-se, Con-
clui-se etc.
COMPREENSÃO
• O objetivo é verificar as informações explícitas do texto.
• Busca-se o que está expresso, comprovado no texto.
• Comandos que podem aparecer: Segundo o texto, De acordo 
com o autor, O texto afirma etc. 
Obs.: a banca Cespe também pode trazer questões sem co-
mando explícito; nesse caso, deve-se avaliar a assertiva em relação a 
todo o texto, não ficar preso a apenas um trecho.
COESÃO
• referencial: emprego de pronomes, sinônimos e/ou expressões 
que retomam algo do texto > não ler apenas a linha indicada na 
questão; ler, ao menos, o parágrafo. 
• sequencial: emprego de conjunções>atenção quando ao 
sentido de cada conjunção; as questões, geralmente, pedem o 
valor semântico e/ou sugerem a troca de uma conjunção pela 
outra (a substituição é possível quando o sentido é o mesmo).
COERÊNCIA
• a coerência diz respeito à LÓGICA, ou seja, quando se pede coe-
rência, o objetivo é verificar se o texto permanece com lógica e 
com a mesma perspectiva quanto à ideia central.
DICA 2 – COMANDOS MAIS 
COBRADOS PELA BANCA CESPE
• SENTIDO DO TEXTO: analisar o texto como um todo; identificar 
a ideia central.
• SENTIDO DO TRECHO: analisar o trecho.
• SENTIDO DO PARÁGRAFO: analisar o parágrafo.
• INFORMAÇÕES ORIGINAIS DO TEXTO: analisar a ideia central 
do texto.
• INFORMAÇÕES VEICULADAS NO TEXTO: analisar a ideia central 
e as secundárias.
• COESÃO: verificar os referentes. Quando houver reescrita, 
analisar se o referente se mantém ou não.
• COERÊNCIA: lógica das ideias; verificar se a perspectiva essen-
cial do texto é mantida. Coerência ≠ Sentido.
• CORREÇÃO GRAMATICAL: preposições, concordância, pontua-
ção, ortografia, crase etc.
DICA 3 – QUESTÕES MUITO 
COBRADAS PELA BANCA CESPE
É muito comum que as questões proponham: INSERÇÃO, 
SUBSTITUIÇÃO, SUPRESSÃO, DESLOCAMENTO de termos. 
Nesse caso, deve-se ficar atento ao que a questão exige que 
seja avaliado: SENTIDO, COESÃO, COERÊNCIA E/OU CORREÇÃO 
GRAMATICAL.
DICA 4 - TIPOLOGIA TEXTUAL
• narração: sequência temporal, personagem, verbos no passado
• descrição: adjetivos, caracterização.
• injunção: ordem, instrução.
• dissertação expositiva/informativa: conceitos, dados, estatís-
ticas (SEM opinião).
• dissertação argumentativa: o texto é construído para mostrar 
uma OPINIÃO.
Janaina Arruda
Redação
ERROS QUE PODEM ELIMINAR CANDIDATO
FUGA: A fuga ao tema é o primeiro erro que merece ser 
mencionado, pois esse tipo de desvio provoca a eliminação de um 
candidato. Fugir ao tema é erro grave mencionado, inclusive, em editais 
pelas bancas organizadoras das provas. É possível também que ocorra 
uma fuga parcial do tema,o que promove certa aproximação da temática, 
mas essa não é suficiente para alcançar a pontuação necessária.
Generalização: As generalizações são geralmente utilizadas por 
candidatos que poucos a bem do assunto da redação. São construções 
que ficam vagas, pouco aprofundadas e que não servem como 
justificativas adequadas para um posicionamento crítico do candidato.
Coesão e Coerência: Esse é um ponto fundamental para 
garantir a progressão e a unicidade do texto. Os períodos e os 
parágrafos precisam estar “amarrados” com os conectivos e, ainda, 
que esses estabeleçam uma relação lógica de sentido entre as 
ideias defendidas pelo autor. É necessário o uso de elementos que 
estabeleçam tanto a coesão sequencial quanto a coesão referencial.
O QUE EVITAR EM UMA DISSERTAÇÃO
01. Uso da primeira pessoa do singular (EU);
02. Linguagem coloquial, gírias ou qualquer construção que não corres-
ponda à norma culta da língua portuguesa;
03. Rasuras ou rabiscos que comprometam a apresentação do texto;
04. Ideias que representem senso comum, pouco aprofundadas ousem 
conexão com o texto;
05. Uso de palavras rebuscadas, arcaicas ou que comprometam a com-
preensão do texto;
06. Períodos muito longos ou sequência de ideias muito curtas, o bom 
senso é fundamental;
07. Parágrafos desalinhados, distancia diferente do início do parágrafo 
com a margem;
08. Separação silábica inadequada, o que representa erro gramatical;
LÍNGUA PORTUGUESA
SRV/DICAS ALFACON - PRF
4
09. Acentuação ausente, pois a falta de um acento pode ser considerada erro;
10. Ultrapassar margens ou quantidade de linhas permitidas pela proposta.
Esqueleto de redação:
Introdução: 
Ao se falar sobre _____________________________, é 
importante entender alguns aspectos que envolvem essa temática. Nesse 
contexto, discute(m)se___________________________________
__________________________________.
Desenvolvimento: 
Em primeiro lugar, é preciso analisar 
___________________________________________________
__________________________________________. 
Cumpre, ainda, destacar que 
___________________________________________________
___________________________________________________
__________________. 
Ademais, vale ressaltar 
___________________________________________________
___________________________________________________
_______________________________.
Conclusão: 
A partir das considerações feitas, fica evidente que ______ ________ 
_______.
Daniel Lustosa
ANÁLISE
COMBINATÓRIA
Os elementos 
podem ser 
repetidos?
Princípio 
Fundamental 
da Contagem 
(P.F.C.) 
e = multiplicação 
ou = adição
= 
= 
São utilizados 
todos os 
elementos?
PERMUTAÇÃO
P n = n!
Combinação
Arranjo
A ordem dos 
elementos faz a 
diferença?
NÃO
NÃO
SIM
SIM
SIM
Nas Análises Combinatórias basta verificar sem os ELE-
MENTOS podem ser REPETIDOS ou se a ORDEM deles gera resulta-
dos diferentes, feito isso basta usar uma das técnicas de contagem 
dentre o Princípio Fundamental de Contagem, o Arranjo, a Combi-
nação e a Permutação.
• Arincípio Fundamental da Contagem (PFC): Elementos PODEM 
repetir OU a “ordem” FAZ diferença: 
Elementos ligados por E = X (multiplique suas quantidades)
Elementos ligados por OU = + (some suas quantidades)
• Arranjo: Ordem dos elementos FAZ diferença (gera resultados 
diferentes): 
A
n,p
 = n! / (n-p)!
• Combinação: Ordem dos elementos NÃO FAZ diferença:
C
n,p
 = n! / p! • (n-p)!
• Permutação: Organiza TODOS os elementos:
P
n
 = n! (sem repetição)
P
n
a,b,... = n! / a! • b!... (com repetição)
DICA 2
Na Probabilidade o importante é verificar dentre todas as 
possibilidades (espaço amostral) as que se quer (evento) e fazer a ra-
zão entre elas, o que se QUER pelo que se TEM.
• Probabilidade: Evento (o que se QUER) / Espaço Amostral (Tudo 
que TEM):
P = e/Ω
Probabilidade Binomial (probabilidade estatística):
P = C
n,s 
• (P
s
)S • (P
f
)F
DICA 3
Na Teoria dos Conjuntos atente para como os dados são apre-
sentados pois a organização desses dados implicará na análise corre-
ta dos mesmos e na resposta correta das questões.
Leitura e Organização dos DADOS, atentando as informações 
do tipo: SÓ, SOMENTE, APENAS, ...
Operações: UNIÃO (TODOS os elementos), INTERSEÇÃO (ele-
mentos COMUNS), DIFERENÇA (elementos EXCLUSIVOS)
DICA 4
Nas Sequências o importante é a 
identificação dos padrões para continui-
dade dos mesmos ou resolução das ques-
tões a partir deles. Dentre os padrões 2 são 
muito conhecidos, são dos das Progres-
sões Aritméticas e Geométricas (PA e PG).
Progressão Aritmética (PA): to-
da sequência em que de um termo para 
outro ocorre uma soma – ou subtração – 
por uma parcela fixa, chamada Razão (r)
Termo Geral da PA: a
n
 = a
1
 + (n – 1) • r
Soma dos termos da PA: S
n
 = (a
1
 + a
n
) • n / 2
Progressão Geométrica (PG): toda 
sequência em que de um termo para outro 
ocorre uma multiplicação – ou divisão – 
por uma parcela fixa, chamada Razão (q)
Termo Geral da PG: a
n
 = a
1
 • q(n – 1)
Soma dos termosda PG: 
S
n
 = a
1
 • (qn– 1) / q – 1 ou S
n
 = a
n
 • q– a
1
/ q – 1
Soma dos termos da PG Infinita (-1 < q < 1): 
S
n
 = a
1
/ 1 – q
DICA 1
RLM
SRV/DICAS ALFACON - PRF
5
André Arruda
Matemática
FUNÇÕES
Lembre que a função é utilizada para relacionar valores numé-
ricos de uma determinada expressão algébrica de acordo com cada 
valor que a variável x assume. Segue abaixo um resumo dos princi-
pais conceitos relacionados a este tópico:
• Equação do 1º grau é uma equação que possui o formato 
ax + b = 0, com a, b ∈ R, e a ≠0.
• Equação do 2º grau é uma equação que possui o formato 
ax2 + bx + c = 0, com a, b e c ∈ R, e a ≠0.
Caso a questão apresente um gráfico, devemos verificar 
o tipo de gráfico e levar em consideração que ele está fazendo 
uso de duas grandezas. Dessa forma, resta-nos analisá-las para 
que, junto a uma cuidadosa leitura do enunciado, consigamos ex-
trair as informações precisas para chegar a resposta do problema 
apresentado pela questão.
SRV/DICAS ALFACON - PRF
6
ÁREAS E VOLUMES
ÁREAS
Dentro desse assunto, dê atenção à semelhança entre triângu-
los, além do cálculo de áreas de figuras planas de uma forma geral: 
quadriláteros, triângulos, círculos, etc. Atente, principalmente, para 
polígonos com “n” lados e procure enxergar figuras mais simples em 
sua composição, como, por exemplo, o cálculo da área de um hexá-
gono, que é visto como seis vezes a área de um triângulo equilátero 
de lado igual ao lado do hexágono. Procure através dos ângulos nas 
figuras, que, em geral, são triângulos - identificar a semelhança entre 
elas e estabelecer uma correspondência entre os lados proporcionais 
e seus respectivos ângulos. Vale lembrar também o Teorema de Pi-
tágoras que diz que: “a soma dos quadrados dos catetos é igual ao 
quadrado da hipotenusa.” a² = c² + b² (Onde: a é a hipotenusa e b e c 
são os catetos)
VOLUMES
Nesse tópico, destaco o Cubo, Paralelepípedo, Pirâmides, 
Cones, Cilindros e Esfera. Uma dica importante é que existe uma 
relação comum entre as fórmulas para o cálculo do volume. A re-
lação é a seguinte:
VOLUME = ÁREA DA BASE X ALTURA
No caso do Cone e Pirâmide, deve-se dividir por 3:
VOLUME = (ÁREA DA BASE X ALTURA)
 3
No caso da Esfera, é um caso particular:
Volume = 4 . π . R3
 3
Para saber a quantidade de vértices e arestas de uma figura 
espacial, utilize a Relação de Euler:
Onde V: é o número de vértices, F: é a quantidade de faces e A: 
é a quantidade de arestas, temos:
V + F = A+2
NOÇÕES BÁSICAS DE 
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
01. Propriedades da Média Aritmética, Desvio Padrão e Variância
QUADRO RESUMO DAS PROPRIEDADES DA SOMA E PRODUTO
Se tomarmos todos os elementos de um conjunto e os ...
... somarmos a uma 
constante
... multiplicarmos por 
uma constante
A nova média será também somada a esta constante
também multiplicada 
por esta constante
O novo desvio
padrão será Inalterado
multiplicado pelo 
módulo desta 
constante
A nova variância será Inalterada
multiplicada pelo 
quadrado desta 
constante
02. Medidas de Tendência Central
A MÉDIA de um conjunto de dados numéricos obtém-se somando os 
valores de todos os dados e dividindo a soma pelo número de dados.
A MODA é o valor mais freqUente de um conjunto de dados.
A MEDIANA
Depois de ordenados os valores por ordem crescente ou decrescente, a 
MEDIANA é:
• o valor que ocupa a posição central, se a quantidade desses valores for 
ímpar;
• a média dos dois valores centrais, se a quantidade desses valores for par.
MAPAS MENTAIS
Geometria das superfícies planas
Os principais polígonos e suas respectivas áreas
Observações:
Perímetro (P): Soma das medidas dos lados
Semiperímetro (p): P/2
SRV/DICAS ALFACON - PRF
7
Conjuntos
João Paulo
Os Princípios Básicos da Segurança da Informação é algo com 
grandes probabilidades nessa prova. Para lembrar-se dos 4 principais 
segue a DICA.
D isponibilidade: Garante que uma informação esteja disponível para quem precisar.
I ntegridade: Garante que o dado não foi alterado.
C onfidencialidade: Garante o Sigilo da informação.
A utenticidade: Garante que é realmente o autor de uma informação.
Mas lembre-se de que relacionado à autenticidade vem o con-
ceito de Não Repúdio que se refere à impossibilidade de negar a au-
toria de algo, caso esteja criptografado com a chave privada do autor.
Segurança da Informação:
Malware Contaminação Principal característica Palavras Chave
Vírus Precisa ser executado Causa Danos
Infecta outros 
ARQUIVOS
Worm Automático
Se espalha e controla 
remotamente o 
computador
Controle 
remoto, 
automático
Trojan Precisa ser executado
Esconde outros 
malwares dentro de si
Presente, Faz o 
que aparenta, 
Disfarce
Spyware Por outros malwares
Espião. Rouba dados 
do usuário e repassa.
KeyLogger
ScrennLogger
Ransomware Variada
Criptografa arquivos 
do usuário e exige 
pagamento pelo 
resgate (normalmente 
em bitcoins)
Sequestro
Resgate
Operação com arquivos e pastas (Windows e Linux)
HD PenDrive
Arrastar
+
ALT
Atalho
Arrastar
+
CTRL
Copiar
Arrastar
Arrastar
+
SHIFT
Arrastar
C: D:
Mover
Copiar
Mover
Para pastas 
na mesma 
unidade
ou unidade
diferente
Estrutura de Diretórios Linux
/dev (devices): Armazena os drivers dos dispositivos.
/bin (binaries): Armazena os binários essenciais para o 
funcionamento do sistema. Como também comandos básicos 
do SO como: rm, pwd, su, tar entre outros.
/Sbin (binaries): Armazena os binários essenciais para o 
funcionamento do sistema que sejam vinculados ao Super 
Usuário (administrador).
/mnt (Mount): Conhecido como ponto de montagem padrão, é o local 
através do qual se tem acesso as unidades de armazenamento, 
CD-Roms e Pendrives conectados no computador.
/etc Armazena os arquivos de configuração do Sistema Operacional.
/boot Arquivos necessários para o boot do Sistema.
/tmp Arquivos Temporários.
/home Armazenas as pastas dos Usuários.
/root Diretório do Administrador.
Comandos Linux
• ls: lista conteúdo do diretório
• cd: navegar entre pastas
• cp: copiar
• mv: mover ou renomear
• rm: remover (excluir)
INFORMÁTICA
SRV/DICAS ALFACON - PRF
8
• mkdir: criar arquivo ou pasta
• top: listar processos e percentual de uso da RAM e CPU
• htop: similar ao top, mas com mais opções e cores, possível matar 
processo selecionado com mouse
• ps: lista processos em execução
• lshw: lista o hardware (memória, cpu, hd)
• pwd: lista o caminho da pasta atual
• passwd: trocar senha do usuário
• find: buscar um arquivo usando seu nome ou propriedade
• grep: procura arquivo que contenha a palavra-chave usada na busca
Cloud
Cloud = Nuvem (serviço acessível por meio de navegador de Internet, ou seja, usuário acessa a um site)
A nuvem é a Internet logo serviçodepende completamente de acesso à Internet;
Não necessita de instalação, mas pode existir como opcional;
Processamento de dados ou Armazenamento (storage);
Dinamicamente alocavel;
Serviço mensurado, mas existe gratuitamente como amostra;
Exemplos: Google Docs, Microsoft Web Apps, Office 365; OneDrive, Dropbox eGoogle Disco(Drive).
Protocolos
Protocolo Função Porta Usado por
HTTP Conteúdo Multimídia 80 ou 8080 Navegadores
HTTPS Conteúdo Multimídia Criptografado 443 Navegadores
SMTP Envio de e-mail 587 ou 465 Clientes de e-mail
POP Recebimento de e-mail 110 Clientes de e-mail
IMAP Recebimento de e-mail 143 Clientes de e-mail
FTP Transferência de Arquivos 20 e 21 Navegador e Cliente FTP
Ítalo Trigueiro
DICA 01: ÁREA INCORPORADA PELO TRATADO DE MADRI DICA 02: SUB-REGIÕES NORDESTINAS
GEOPOLÍTICA
SRV/DICAS ALFACON - PRF
9
DICA 03: PRINCIPAIS REGIÕES 
METROPOLITANAS
DICA 04: ARCO DO DESMATAMENTO
DICA 05: HISTÓRICO DAS MIGRAÇÕES INTERNAS NO BRASIL
Século Características
XVI e XVII Saída de nordestinos da Zona da Mata, rumo ao Sertão, atraídos pela expansão da pecuária.
XVIII Saída de nordestinos e paulistas rumo à região mineradora (Minas Gerais)
XIX Saída de mineiros rumo ao interior paulista, atraídos pela expansão do café./Saída de nordestinosrumo à Amazônia para trabalhar na extração da borracha
XX – Década de 1950 Saída de nordestinos rumo ao Centro-Oeste (Goiás) para trabalhar na construção de Brasília. Este período ficou conhecido como a Marcha para o Oeste, e os migrantes como candangos.
Décadas de 1950-1960 Saída de nordestinos (principalmente) rumo ao Sudeste, motivada pela industrialização. As cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro receberam o maior fluxo de migrantes.
Décadas de 1960-1970
Saída de nordestinos que continuaram migrando para o Sudeste, o Centro-Oeste (Mato Grosso) e o Sul (Paraná). A partir 
de 1967, com a criação da Zona Franca de Manaus, ocorreu uma intensa migração de nordestinos rumo à Amazônia 
(principalmente Manaus). Esse processo em grande parte foi orientado pelo Governo Federal.
Décadas de 1970-1990
Migrações de sulista rumo ao Centro-Oeste (agropecuária) e de nordestinos rumo à Amazônia (agropecuária e garimpos). 
Em consequência, o Norte e o Centro-Oeste foram, respectivamente, as regiões que apresentam o maior crescimento 
populacional do Brasil, nas últimas décadas.
Fonte: THÉRY, Hervé; MELLO, Neli A. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2005.p.70DIVISÃO DO ATIVO
SRV/DICAS ALFACON - PRF
10
Adriane Fauth
Direito Constitucional
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
DIREITOS SOCIAIS 
DIREITO NÃO ASSEGURADO AOS DOMÉSTICOS
DIREITOS NÃO ASSEGURADOS AOS TRABALHADORES DOMÉSTICOS 
P6 JADI
Piso salarial - V
Participação nos lucros, ou resultados - XI
Proteção do mercado de trabalho da mulher - XX
Prescrição dos créditos trabalhistas - XXIX
Proteção em face da automação - XXVII
Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual - XXXII
Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento - XIV
ADcional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas - XXIII
Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso - XXXIV
SRV/DICAS ALFACON - PRF
11
PARTIDOS POLÍTICOS 
SRV/DICAS ALFACON - PRF
12
ORDEM SOCIAL - FAMÍLIA
SRV/DICAS ALFACON - PRF
13
Caio Almeida
Física
CINEMÁTICA ESCALAR 
Repouso x Movimento→ Depende do referencial/Simetria.
Distância efetivamente percorrida (distância total ou dis-
tância)→odômetro
Velocidade Escalar Média (Velocidade Média)
Definição: v
m
= ∆s
 ∆t
Aceleração Escalar Média (Aceleração Média)
Definição: a
m
= ∆v
 ∆t
“5 m/s a cada segundo” = 5 m/s²
Velocidade Instantânea = velocímetro. Para o controle de ve-
locidade nas estradas, os radares dos policiais rodoviários medem a 
velocidade instantânea dos carros.
Movimento Uniforme (M.U.)
Para ser um movimento uniforme é necessário atender as se-
guintes características:
• Velocidade escalar constante e diferente de zero.
• Aceleração escalar é zero.
• Velocidade escalar média = velocidade instantânea.
s = s
o
 + v . t
Movimento Uniformemente Variado (M.U.V.)
As características do movimento uniformemente variado, são:
• Velocidade escalar variável.
• Aceleração escalar constante e diferente de zero.
• Aceleração escalar média = aceleração instantânea.
s = so + vo . t + a . t 
2
    2
v = vo + a . t 
v2 = v2º + 2 . a . ∆s
vm = v1 + v2 → ∆s = v1 + v2
   2   ∆t   2
Propriedade do gráfico velocidade x tempo
Movimento Vertical no Vácuo Sem resistência do ar – 
atua apenas a força peso (cespe: força gravitacional) – a = g – não 
depende da massa.
CINEMÁTICA VETORIAL 
Para caracterizar um vetor – módulo, sentido e direção.
Movimento →V
→
at
→
acp
MRU Módulo: constanteDireção: constante nula nula
MRV Módulo: variávelDireção: constante nula nula
MCU Módulo: constanteDireção: variável nula não nula
MCV Módulo: variávelDireção: variável não nula não nula
Módulo da aceleração centrípeta: a
cp 
= v 2
 R
Direção: Radial
Sentido: Para o centro da curvatura.
Módulo da aceleração tangencial: a
t 
= ∆v
 ∆t
Direção: Tangente a trajetória
Sentido: 
mesmo que o v (acelerado)
contrário que o v (retardado)
Lançamento Oblíquo
α = 45° → Amáx= 4.Hmáx
A aceleração da gravidade é constante (diferente de zero) em 
toda a trajetória, na maioria das questões a intensidade da aceleração 
gravitacional é 10 m/s².
A única força atuante no projétil durante todo o movimento é 
seu peso.
O alcance horizontal e altura máxima não depende de sua 
massa.
Movimento Circular
Relação de velocidade linear (v) com velocidade angular (ω)
v = ω . R
Velocidade angular (ω) 
ω = 2π = 2 πf
 T
→
→
SRV/DICAS ALFACON - PRF
14
Transmissão de movimento da catraca para 
a roda traseira: ω
catraca 
= ω
Roda traseira
.
Aplicação do movimento circular para P.R.F.
A grandeza medida pelo velocímetro é a velocidade angular 
(ω) e não a linear (v).
Você está numa via onde o limite de velocidade é 60 km/h e no 
seu velocímetro marca incrível e cravado 60 km/h (lembrando que 
você trocou o aro de 15 para 17), depois de um tempo chega em sua 
residência uma notificação que estava acima do permitido, a veloci-
dade medida pelo radar é 68 km/h.
v
medida
 = 17 v
original
 = 17 . 60 = 68 km
 15 15 h
Leis de Newton e suas Aplicações 
1° Lei de Newton: Lei ( ou princípio) inércia → Cinto de segu-
rança e encosto de cabeça no carro.
2° Lei de Newton: Lei ( ou princípio) fundamental da dinâmica 
→ F
R
=m . a, sentido e a direção da força resultante e da aceleração 
são os mesmos.
3° Lei de Newton: Lei (ou princípio) da ação e reação → Numa 
colisão a força que o caminhão aplica no automóvel tem a mesma di-
reção o mesmo módulo e sentidos opostos.
Força Peso 
P = m . g
Força Elástica 
Felástica = k . x
Força de Atrito 
Não depende da área de contato!!
O sentido é contrário a tendência de escorregamento.
Com ABS - µ
estático
– distância de frenagem MENOR.
Sem ABS - µ
cinético ou dinâmico
– distância de frenagem MAIOR.
Dinâmica do movimento circular
Ao fazer uma curva plana e horizontal -desprezando a resis-
tência do ar – a velocidade escalar INDEPENDE da massa e é propor-
cional à raiz quadrada do raio da pista circular.
F
R;cp
 = m . a
cp 
→ F
atrito 
= m.a
cp 
→ N.µ = m .v 2 → m . g . µ = m .v 2 ∴ v = √R . g . µ
 R R 
Trabalho, Energia e Potência 
Energia cinética – Movimento - E
cin
 = m . v 2
 2
Energia potencial gravitacional – Posição E
pot;grav 
= m . g . h
Energia potencial Elástica – Posição - E
pot;elática
 = k . x 2
 2
Energia mecânica - E
mec 
= E
cin
 + E
pot
Forças conservativas – força peso, força elástica e força elétrica 
- Todas forças conservativas associam-se a um tipo de energia po-
tencial – o trabalho de forças conservativas INDEPENDE da trajetória 
- Para as forças conservativas, o trabalho realizado ao longo de um 
trajeto fechado é nulo.
E
mecânica
=constanteO trabalho realizado sob a ação de forças 
conservativas corresponde à transformação de energia potencial em 
energia cinética, ou vice-versa, dentro do próprio sistema.
Trabalho de força centrípeta é ZERO.
Trabalho de uma força com intensidade constante é τ = F . cosθ . ∆s 
O cos θ é o ângulo formado entre a velocidade e a força.
Teorema da Energia Cinética (T.E.C.)
τresultante = ∆Ecin
IMPULSO, QUANTIDADE DE MOVIMENTO 
(OU MOMENTO LINEAR) E COLISÕES
Impulso de uma força( I )
→ Quantidade de Movimento (ou momento linear)
Teorema do Impulso - I
resultante
 = ∆Q 
Um motorista sofre a mesma variação de momento em uma 
colisão independentemente do seu carro ter ou não air bag.
Quando as forças externas foremnula a velocidade do centro 
de massa será constante.
Colisões – Forças externas = 
Tipo de 
Colisão
Quantidade de 
Movimento
Energia 
mecânica
Coeficiente de 
Restituição (e)
Inelástica se conserva não conserva e -= 0
Parcialmente 
elástica se conserva não conserva 0< e < 1
Elástica se conserva se conserva e = 1
SRV/DICAS ALFACON - PRF
15
Thállius Moraes
Direito Administrativo
DICA 1 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
01. PODER HIERÁRQUICO→ Subordinação entre órgãos e agentes 
sempre dentro da estrutura da mesma pessoa jurídica. 
02. PODER DISCIPLINAR → Aplicação de penalidades à servidores e à 
particulares que possuam algum vínculo jurídico com a Administra-
ção Pública.
03. PODER REGULAMENTAR → Com base nesse poder a Adminis-
tração irá editar atos normativos que irão complementar e regula-
mentar a lei, de modo a dar fiel execução à mesma. Esses atos não 
podem inovar no ordenamento jurídico.
04. PODER DE POLÍCIA → É o poder que possui a Administração de 
limitar e condicionar a forma pela qual os particulares irão exercer 
seus direitos, bens e liberdades, objetivando a proteção do interesse 
público.
DICA 2 - ATOS ADMINISTRATIVOS
CONCEITO: é toda manifestação unilateral de vontade do Es-
tado que, utilizando-se de suas prerrogativas de direito público, tenha 
por finalidade a produção de efeitos jurídicos determinados. São pra-
ticados pelo Estado ou por quem lhe faça as vezes (como uma con-
cessionária de serviço público, por exemplo).
ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE: Os atos presumem-se 
verdadeiros e de acordo com a lei até prova em contrário (o ônus da 
prova é do administrado). Dessa forma, enquanto não tiver sua inva-
lidade decretada, o ato, mesmo se for inválido, produzirá seus efeitos 
normalmente, como se fosse plenamente válido. Todo ato adminis-
trativo possui esse atributo.
AUTOEXECUTORIEDADE: Possibilidade de executar o ato di-
reta e imediatamente, sem necessitar da intervenção do Poder Judi-
ciário (não está presente em todos os atos).
TIPICIDADE: Os atos devem corresponder aos tipos que 
foram previamente definidos pela lei como aptos para gerar 
determinados efeitos.
IMPERATIVIDADE (decorre do Poder Extroverso): impõe o 
cumprimento do ato independente da anuência do administrado 
(pode criar obrigações e restringir direitos unilateralmente). Alguns 
atos não possuem essa característica, como os atos negociais, os atos 
enunciativos e os atos de gestão.
DICA 3 - LICITAÇÕES
PRINCÍPIOS
01. PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCA-
TÓRIO - As normas traçadas no instrumento de convocação 
(edital ou carta-convite) devem ser observadas, nada poderá 
ser feito ou criado sem previsão no ato convocatório.
02. PRINCÍPIO DO SIGILO DAS PROPOSTA - A licitação não será 
sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu 
procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a 
respectiva abertura.
03. PRINCÍPIO DA ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA - O objeto da 
licitação somente pode ser atribuído ao vencedor, ele possui 
prevalência na assinatura do contrato. Entretanto, a Adminis-
tração pode revogar o ato licitatório, por razões de interesse 
público, antes da assinatura do contrato (não existe direito ad-
quirido à assinatura).
INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de com-
petição, em especial (rol exemplificativo, sempre que houver inviabi-
lidade teremos a inexigibilidade):
• Fornecedor exclusivo (vedada a preferência por marca)
• Profissional de notória especialização (não pode para publi-
cidade e propaganda)
• Artista consagrado
SRV/DICAS ALFACON - PRF
16
DICA 4 - LEI 8.112/90 - 
RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR
Pelo exercício irregular de suas atribuições, o servidor irá res-
ponder na esferas:
• Administrativa
• Civil (obrigação de reparar o dano)
• Penal (abrange crime e contravenções imputadas ao 
servidor, nessa qualidade)
Essas esferas são independentes, podendo cumular-se. Dessa 
forma, a absolvição ou condenação em uma delas, como regra geral, 
em nada influência nas demais. 
Contudo, a responsabilidade administrativa afastada APENAS 
em caso de ABSOLVIÇÃO criminal que negue
• a existência do fato (o fato não ocorreu efetivamente); ou
• a sua autoria (não foi o servidor que praticou aquele ato).
A responsabilidade civil do servidor é SUBJETIVA (somente 
será configurada se ele agiu com dolo ou culpa). Ela decorre de ato 
omissivo ou comissivo (ação ou omissão), doloso ou culposo, que 
resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. Quem pode responder 
objetivamente (regra geral, que não exige a comprovação de dolo ou 
culpa, assunto aprofundado em tópico específico) é o Estado, nunca 
o servidor.
Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servi-
dor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva. 
A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e 
contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida. 
SRV/DICAS ALFACON - PRF
17
DICA 6 - CONTROLE JUDICIAL 
E ADMINISTRATIVO
ANULAÇÃO ou INVALIDAÇÃO (controle de legalidade)
• vícios de ilegalidade (ato ilegal)
• Feita pela Administração que praticou o ato ou pelo Poder Judi-
ciário (se provocado)
• Alcança atos vinculados ou discricionários
• Efeitos: Retroativos (“ex tunc”)
• Prazo (decadencial): Atos dos quais decorram efeitos favoráveis 
ao destinatário → 5 anos (salvo comprovada má-fé)
REVOGAÇÃO (controle de mérito)
• Mérito administrativo: juízo de conveniência e oportunidade (ato legal) 
• Feita apenas pela Administração que praticou o ato
• Alcança apenas atos discricionários
• Efeitos: não retroativos (“ex nunc”)
• Prazo: em regra a qualquer momento, mas alguns atos não 
podem ser revogados:
• Atos consumados (que já exauriram seus efeitos)
• Atos vinculados
• Atos que geraram direito adquirido
• Atos que integram um procedimento
Pedro Canezin
Ronaldo Bandeira
DICA 01 – RESOLUÇÃO 453
Art. 3º O condutor e o passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, 
triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, para circular na via pú-
blica, deverão utilizar CAPACETE COM VISEIRA, ou na ausência desta, 
óculos de proteção, em boas condições de uso. 
§ 1º Entende-se por óculos de proteção, aquele que permite ao usuário a 
utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol. 
§ 2º Fica PROIBIDO o uso de óculos de sol, óculos corretivos ou de 
segurança do trabalho (EPI) de forma singular, em substituição aos 
óculos de proteção. 
§ 3º Quando o veículo estiver em circulação, a viseira ou óculos de pro-
teção deverão estar posicionados de forma a dar proteção total aos 
olhos, observados os seguintes critérios: 
I. quando o veículo estiver imobilizado na via, independentemente do 
motivo, A VISEIRA PODERÁ SER TOTALMENTE LEVANTADA, devendo 
ser imediatamente restabelecida a posição frontal aos olhos quando o 
veículo for colocado em movimento;
II. a viseira deverá estar abaixada de tal forma possibilite a proteção 
total frontal aos olhos, considerando-se um plano horizontal, permi-
tindo-se, no caso dos capacetes com queixeira, pequena abertura de 
forma a garantir a circulação de ar; 
III. no caso dos capacetes modulares, além da viseira, conforme inciso 
II, a queixeira deverá estar TOTALMENTE ABAIXADA E TRAVADA.
§ 4º No PERÍODO NOTURNO, é obrigatório o uso de viseira no pa-
drão cristal. 
§ 5º É PROIBIDA a aposição de película na viseira do capacete e nos 
óculos de proteção. 
DICA 02 – SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
TIPO DE SINALIZAÇÃO VERTICAL FORMA E CORES EXEMPLOS
Regulamentação Circular (exceto“PARE” e “DÊ A PREFERÊNCIA”)Vermelho, preto e branco
Advertência
Quadrada, com uma das diagonais na vertical (exceto 
“sentido ÚNICO, DUPLO ou CRUZ DE SANTO ANDRÉ”)
Amarelo e preto (exceto “semáforo à frente” e “Obras”)
*OBRAS → fundo laranja
Indicação Várias formas (prevalece retangular)Branca, preta, verde, azul, amarelo e marrom
Trânsito
SRV/DICAS ALFACON - PRF
18
DICA 03 – EQUIPAMENTOS DE 
SEGURANÇA OBRIGATÓRIOS
Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a 
serem estabelecidos pelo CONTRAN:
I - cinto de segurança, 
conforme regulamenta-
ção específica do CON-
TRAN, com EXCEÇÃO dos 
veículos destinados ao 
transporte de passageiros 
em percurso sem que seja 
permitido VIAJAR EM PÉ;
II - para os veículos de 
transporte e de CON-
DUÇÃO ESCOLAR, os de 
transporte de passa-
geiros com mais de DEZ 
LUGARES e os de carga 
com peso bruto total 
superior a QUATROMIL, 
QUINHENTOS E TRINTA 
E SEIS QUILOGRAMAS, 
equipamento registrador 
instantâneo inalterável 
de velocidade e tempo;
III - encosto de cabeça, 
para todos os tipos de 
veículos automotores, 
segundo normas estabe-
lecidas pelo CONTRAN;
IV - (VETADO)
V - dispositivo destinado 
ao controle de emissão de 
gases poluentes e de ruído, 
segundo normas estabele-
cidas pelo CONTRAN.
VI - para as bicicletas, a 
campainha, sinalização 
noturna dianteira, traseira, 
lateral e nos pedais, e 
espelho retrovisor do lado 
esquerdo.
VII - equipamento suple-
mentar de retenção - AIR 
BAG FRONTAL para o 
condutor e o passageiro do 
BANCO DIANTEIRO.
Dispensado para veículos destinados à exportação!
DICA 04 – RESOLUÇÃO 289 
Art. 2º Compete ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal - DPRF:
I. exercer a FISCALIZAÇÃO POR EXCESSO DE PESO nas rodovias 
federais, isoladamente, ou a título de apoio operacional ao DNIT, apli-
cando aos infratores as penalidades previstas no CTB; e
II. exercer a FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA DE VELOCIDADE nas 
rodovias federais com a utilização de instrumento ou MEDIDOR 
DE VELOCIDADE DO TIPO PORTÁTIL, MÓVEL, ESTÁTICO E FIXO, 
EXCETO redutor de velocidade, aplicando aos infratores as penalida-
des previstas no Código de Trânsito Brasileiro - CTB.
DICA 05 – RESOLUÇÃO 277
Art. 2ºO transporte de criança com idade INFERIOR A DEZ ANOS pode-
rá ser realizado no banco dianteiro do veículo, com o uso do dispositivo 
de retenção adequado ao seu peso e altura, nas seguintes situações:
I. quando o veículo for dotado exclusivamente deste banco;
II. quando a quantidade de crianças com esta idade exceder a lotação 
do banco traseiro;
III. quando o veículo for dotado originalmente (fabricado) de cintos 
de segurança subabdominais (dois pontos) nos bancos traseiros.
Parágrafo único. Excepcionalmente, as crianças com idade SUPERIOR 
A QUATRO ANOS E INFERIOR A SETE ANOS E MEIO poderão ser trans-
portadas utilizando cinto de segurança de dois pontos SEM o dispositivo 
denominado ‘assento de elevação’, nos bancos traseiros, quando o veí-
culo for dotado originalmente destes cintos. 
DICA 06 – RESOLUÇÃO 396
Art. 7º Em trechos de estradas e rodovias onde NÃO HOUVER PLACA 
R-19 poderá ser realizada a fiscalização com medidores de velocida-
de dos tipos móvel, estático ou portátil, desde que observados os 
limites de velocidade estabelecidos no § 1º do art. 61 do CTB. 
§ 1º Ocorrendo a fiscalização na forma prevista no caput, quando utiliza-
do o medidor do tipo portátil ou móvel, a ausência da sinalização deverá 
ser informada no campo “observações” do auto de infração. 
§ 2º Para cumprimento do disposto no caput, a operação do equipa-
mento deverá ESTAR VISÍVEL aos condutores. 
Velocidade Regula-
mentada (KM/h)
INtervalo de Distância (Metros)
Via Urbana Via Rural
V ≥ 400 a 500 1000 a 2000
V < 80 100 a 300 300 a 1000
DICA 07 - DICAS LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resolução 396/11 - Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos 
para a fiscalização da velocidade de veículos automotores, reboques 
e semirreboques, conforme o Código de Trânsito Brasileiro.
DICA 08 - DISTÂNCIA ENTRE 
RADAR FIXO E OS DEMAIS:
Quando em determinado trecho da via houver instalado me-
didor de velocidade do tipo fixo, os equipamentos dos tipos estático, 
portátil e móvel, somente poderão ser utilizados a uma distância mí-
nima daquele equipamento de: 
I. quinhentos metros em vias urbanas e trechos de vias rurais com ca-
racterísticas de via urbana; 
II. dois quilômetros em vias rurais e vias de trânsito rápido.
DICA 09 - POSSIBILIDADE DE POSSUIR 
RADAR DO TIPO MÓVEL, ESTÁTICO 
OU PORTÁTIL EM VIAS RURAIS:
Art. 7º Em trechos de estradas e rodovias onde não houver placa R-19 
poderá ser realizada a fiscalização com medidores de velocidade dos 
tipos móvel, estático ou portátil, desde que observados os limites de ve-
locidade estabelecidos no § 1º do art. 61 do CTB 
SRV/DICAS ALFACON - PRF
19
DICA 10 - CRIMES DE TRÂNSITO - LESÃO 
CORPORAL CULPOSA QUANDO SE 
TORNARÁ PUBLICA INCONDICIONADA:
§ 1º Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto 
nos arts. 74, 76 e 88 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o 
agente estiver: (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 11.705, de 2008)
I. sob a infl uência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa 
que determine dependência; (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)
II. participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição 
automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra 
de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente; 
(Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)
III. transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via 
em 50 km/h (cinqüenta quilômetros por hora). (Incluído pela Lei nº 
11.705, de 2008). 
DICA 11 - INFRAÇÕES SIMULTÂNEAS E 
ESTUDO AO CÓDIGO RAIZ: (MBFT)
O agente só poderá registrar uma infração por auto e, no caso da 
constatação de infrações em que os códigos infracionais possuam a mes-
ma raiz (os três primeiros dígitos), considerar-se-á apenas uma infração.
Ex.: condutor e passageiro sem usar o cinto de segurança, lavrar so-
mente o auto de infração com o código 518-51 e descrever no campo 
‘Observações’ a situação constatada (condutor e passageiro sem usar 
o cinto de segurança).
DICA 12 - AS INFRAÇÕES SIMULTÂNEAS 
PODEM SER CONCORRENTES 
OU CONCOMITANTES:
São concorrentes aquelas em que o cometimento de uma in-
fração, tem como conseqüência o cometimento de outra. 
Por exemplo: ultrapassar pelo acostamento (art. 202) e transi-
tar com o veículo pelo acostamento (art. 193). 
Nestes casos o agente deverá fazer um único AIT que melhor 
caracterizou a manobra observada. 
São concomitantes aquelas em que o cometimento de uma infra-
ção não implica no cometimento de outra na forma do art. 266 do CTB.
Por exemplo: deixar de reduzir a velocidade do veículo de for-
ma compatível com a segurança do trânsito ao ultrapassar ciclista 
(art. 220, XIII) e não manter a distância de 1,50m ao ultrapassar bici-
cleta (art. 201).
DICA 13 - RESOLUÇÃO 432/13 – ALCOOLEMIA:
Erro Máximo Admitido e calculo da medição considerada e 
configuração de crime e infração, bem como a recusa administrativa
DICA 14 - RESOLUÇÃO 723/17 – DA 
SUSPENSÃO, CASSAÇÃO E CURSO 
PREVENTIVO DE RECICLAGEM:
Condutor suspenso que 
cumpre o prazo imposto 
pela autoridade, porém 
não realiza o curso de 
reciclagem:
Condutor Porta 
o Documento de 
Habilitação
Sem lavratura de AI (Auto 
de Infração) + Retenção do 
Veículo + Recolhimento do 
documento de Habilitação
Condutor que 
não porta o 
documento de 
Habilitação
Autuação pelo artigo 232 
(leve + multa e retenção)
DICA 15 - RESOLUÇÃO 258/07 – ESTUDO 
AO EXCESSO DE PESO/DA TOLERÂNCIA
Rodrigo Gomes
Rafael Medeiros
DICA 1 - PRINCÍPIOS PENAIS 
CONSTITUCIONAIS
LEGALIDADE: não há crime sem lei anterior que o defina, 
nem pena sem prévia cominação legal – previsão tanto da cons-
tituição federal (art. 5º, XXXIX, CF) quanto do Código Penal (art. 
1º do CP).
INTERVENÇÃO MÍNIMA: O direito penal apenas intervém 
ou regulamenta um situação quando não suficiente atuação dos 
outros ramos do direito, diz-se que o direito é a ultima ratio (últi-
mo recurso a ser utilizado, já que a pena aqui será de privação de 
liberdade).
FRAGMENTARIEDADE: o direito penal protege apenas um 
grupo/fragmento seleto de bens, considerados mais importantes 
ou sensíveis do direito.
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA: só será considerado culpado 
após ao trânsito em julgado da sentença penal condenatória (art. 
5º, LVII, CF)
INTRANSCENDÊNCIA DA PENA: N a pena não passa da 
pessoa do condenado, salvo reparação do dano e perda dos bens, 
que atinge os sucessores até o limite da herança. Princípio muito 
ligado também a individualização da pena, já que serão respei-
tadas condições individuais na hora de criar e aplicar uma pena. 
HUMANIDADE: as penas respeitarão critérios d dignidade da 
pessoa humana na hora de suas cominações e aplicações, já que 
não serão permitidaspenas de: MORTE, PERPÉTUA, TRABALHOS 
FORÇADOS, CRUÉIS e BANIMENTO. (art. 5º, XLVI e XLVII, CF)
Ainda lembrar de previsões constitucionais...sobre HEDIONDOS
→ Então: Não temos: 
• Fiança
• Graça ou Anistia
Direito Penal
SRV/DICAS ALFACON - PRF
20
DICA 2 - LEI PENAL E CRIME: TEMPO X ESPAÇO
TEMPO ESPAÇO
Aplicação DA LEI vigente à época 
do fato
Exceção: Retroatividade lei mais 
benéfica e Ultratividade leis 
temporárias e excepcionais
Exceção: extraterritorialidade (art. 
7º, CP)
Aplicação da lei no território 
nacional (art. 5º, CP)
Exceção: extraterritorialidade (art. 
7º, CP)
Tempo do Crime: no momento da 
ação ou omissão (art. 4º, CP)
Lugar do Crime: no local da ação 
ou omissão, OU lugar onde se deu 
ou deveria se dar o resultado (art. 
6º, CP)
Para ambos: TEORIA DA ATIVI-
DADE
Lei penal no Espaço: TERRITORIA-
LIDADE
LUGAR do Crime: Teoria de 
UBIQUIDADE
DICA 3 - ESTADO DE NECESSIDADE 
X LEGÍTIMA DEFESA
Estado de Necessidade Legítima Defesa
Conflito de Direitos Injusta Agressão
Sacrifício de um deles Repelir a agressão 
Bem próprio ou de terceiro Bom próprio ou de terceiro
Conduta humana ou animal Apenas conduta humana
Proporcional: responde EXCESSO 
doloso ou culposo
Proporcional: responde EXCESSO 
doloso ou culposo
Perigo atual Perigo atual ou iminente
DICAS 4 - TENTATIVA (ART. 14) X 
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA / 
ARREPENDIMENTO EFIZAZ (ART. 15) X 
ARREPENDIMENTO POSTERIOR (ART. 16)
Tentativa (art. 14) Desistência Voluntário e Arrependimento Eficaz (Art. 15) Arrependimento Posterio (Art. 16)
 • Circunstâncias ALHEIAS
 • Redução 1/3 a 2/3
 • Quem prosseguir, mas não CONSEGUE
 • Voluntátira PRÓPRIA
 • Responde só pelos atos praticados, caso sejam crimes
 • Pode Prosseguir, mas não QUER
 • Volunetária PRÓPRIA
 • Requisitos: sem viol. ou ameaça + reparação do 
dano INTEGRAL + até RECEBIMENTO da denúncia
 • Redução da Penal: 1/3 a 2/3
DICA 5 - CRIMES CONTRA A VIDA (ARTS. 121/128, CP)
• Só há 4 tipos penais: homicício (art. 121), instigação ao suicídio (art. 
122), infanticídio (art. 123) e aborto (arts. 124/128)
Portanto: não confunda crimes contra a Pessoas e crimes contra 
Vida (estes sim julgados pelo tribunal do Júri, desde que DOLOSOS)
HOMICÍDIO (ART. 121) 
a) simples
b) privilegiado – relevante valor moral / social ou logo após injusta 
provocação da vítima, estando sob domínio de violenta emoção 
– redução 1/3 a 1/6.
c) qualficado: HEDIONDO 
PENA NOVA: 12 a 30 ANOS
OBS: praticado em grupo de extermínio, ainda que seja he-
diondo, NÃO é modalidade de homicídio QUALIFICADO
Ainda lembrar de previsões constitucionais...sobre HEDIONDOS
→ Então: 
• Não temos: 
a) Fiança
b) Graça ou Anistia
DICA 8 - CONCUSSÃO (ART. 316) X 
CORRUPÇÃO PASSIVA (ART. 317) 
X PREVARICAÇÃO (ART. 319)
Concussão (Art. 316) Corrupção Passiva 
(Art. 317)
Prevaricação (Art. 319)
• Exigir
• Vantagem indevida
• Razão cargo
• Ainda que fora ou 
antes de assumir 
função
• SEM VIOLÊNCIA ou 
GRAVE AMEAÇA
• Solicitar/Receber/
Aceitar Promessa
• Vantagem Indevida
• Razão Cargo
• Ainda que fora ou 
antes de assumir 
função
• Não praticar ou 
retardar ato de ofício
• Interesse ou 
sentimento pessoal
Obs: Não praticar ato ou 
retardar ato de ofício por 
VANTAGEM ou pedido 
- Corrupção PASSAIVA 
 (Art. 317)
DICA 9 - FURTO COM FRAUDE 
(ART. 155, § 4º, II) X APROPRIAÇÃO INDÉBITA 
(ART. 168) X ESTELIONATO (ART. 171)
FURTO COM 
FRAUDE:
CRIA O EN-
GANO PARA 
SUBTRAIR A 
COISA
→
APROPRIAÇÃO:
NÃO HÁ EN-
GANO
POSSE LEGÍTI-
MA E ANTERIOR 
AO DOLO DE 
VIRAR DONO
→
ESTELIONATO:
CRIA O ENGANO 
PARA ENTREGA 
DE COISA, MAS 
GERA UMA POSSE 
ILEGÍTIMA
DICA 10 - ROUBO MAJORADO COM 
RESTRIÇÃO DA LIBERDADE (ART. 157, § 2º, V) X 
EXTORSÃO QUALIFICADA PELA 
RESTRIÇÃO DA LIBERDADE (ART. 
158, § 3º - “SEQUESTRO-RELÂMPAGO)
ROUBO COM RESTRIÇÃO EXTORSÃO - “SEQUESTRO 
RELÂMPAGO”
SUBTRAIR CONSTRANGER
COISA ALHEIA MÓVEL VANTAGEM ECÔMICA
NÃO NECESSITA DE VÍTIMA PARA 
SUBTRAÇÃO DA COISA
NECESSITA DA VÍTIMA PARA 
OBTER VONTAGEM
SRV/DICAS ALFACON - PRF
21
Nilton Matos
Direitos Humanos
OS DIREITOS HUMANOS SÃO 
CARACTERIZADOS PELA
Historicidade: não nasceram todos de uma única vez em 
um único momento histórico. Surgindo de maneira gradual são 
resultados de lutas contra o poder vigente, evoluem com o tempo 
e obedecem a fluxos circunstanciais do contexto a que estão in-
seridos sendo assegurados pela positivação jurídica dos Estados.
Universalidade: destinam-se para todo ser humano. Não 
limita, distingue ou separa os homens por conta de sexo, orien-
tação política, religião, cor ou nacionalidade, almejando respeitar 
e considerar o princípio de liberdade e o princípio da dignidade 
presente em todo e qualquer ser humano só pelo fato de o sê-lo.
Inalienabilidade: os direitos não podem ser negociados, 
não podem ser vendidos.
Inexaurabilidade: os Direitos Humanos não são esgotados 
em si mesmos, não assumem rol taxativo. É admissível a esses 
direitos sua ampliação (não sua redução), respeitando-se sempre 
o núcleo essencial de tais direitos.
Irrenunciabilidade: os titulares de tais direitos não podem 
renunciá-los. Os Direitos Humanos são inerentes à existência hu-
mana e, tomando consciência disso, o Estado impede que os indi-
víduos deliberem sobre direitos de ordem natural.
Os principais documentos para afirmação 
histórica dos Direitos Humanos são:
Magna Carta, 1215: documento que limitava o poder mo-
nárquico inglês, neste caso o Rei João Sem-Terra, que o assinou 
afastando qualquer possibilidade de absolutismo, através deste 
documento o rei reconhecia que sua vontade estava sujeita à lei. A 
Magna Carta surge como primeiro passo histórico no caminho para 
o Constitucionalismo.
“Habeas Corpus”, 1679: bem antes da Magna Carta o Ha-
beas Corpus já era presente em território inglês, no caso de arbi-
trariedades cometidas pela justiça. Não tínhamos muita eficácia na 
realização desse direito até a formulação da lei de 1679 que se defi-
nia como: “uma lei para melhor garantir a liberdade do súdito e para 
prevenção das pressões no ultramar”.
Bill ofRights, 1689: o Bill ofRights ou lista de direitos, refe-
rentes à Declaração dos Direitos, foi uma proposta de lei aprovada 
em 1689, pelo Parlamento inglês, imposta aos monarcas, Guilherme 
III e Maria II.
Declaração de Direitos do Povo da Virgínia, 1776: é um do-
cumento que emerge em um contexto de luta pela independência 
dos Estados Unidos. Possuindo em sua essência aspirações ilumi-
nistas e contratualistas esse documento precede a Declaração de 
Independência dos Estados Unidos.
Declaração de Independência dos Estados Unidos, 1776: 
promovido pelas treze colônias dos Estados Unidos da América, este do-
cumento surgiu em resposta à dominação da Grã-Bretanha mobilizando a 
sociedade estadunidense em busca de sua independência.
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, 1789: 
um dos legados mais importantes deixados pela Revolução France-
sa, é um dos principais documentos da história garantidores de di-
reitos essenciais ao homem e aplicados como garantias inalteráveis 
nas Constituições democráticas dos tempos atuais.
Em 1979, Karel Vasak (primeiro secretário-geral do Instituto 
Internacional de Direitos Humanos em Estrasburgo), inspirado nos 
ideais da Revolução Francesa (Liberdade, Igualdade e Fraternida-
de), foi o primeiro a propor uma divisão dos direitos humanos em 
gerações.
TEORIA DAS GE-
RALÇOES - KAREL 
VASAK (1979)
Primeira geração Segunda geração Terceira Geração
Liberdade Igualdade Fraternidade
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SRV/DICAS ALFACON - PRF
22
Rafael Medeiros
Norberto Florindo
LEI Nº 9.455/97: TORTURA
O DELITO DE TORTURA possui apenas 3 (três) modalidades qualifi-
cadoras (art. 1º, §3º, Lei nº 9.455/97) e estas são exclusivamente preterdo-
losas: espécie de crime qualificado pelo resultado: DOLO no antecedente (de 
torturar) + CULPA no consequente (resultado agravador).
TORTURA QUALIFICADA
Lesão Grave: (reclusão de 4 a 10 anos)
Lesão Gravíssima: (reclusão de 4 a 10 
anos)
Morte: (reclusão de 8 a 16 anos)
Se o agente pretendia, desde o início, MATAR a vítima ME-
DIANTE TORTURA (dolo de torturar + do-lo de matar), então o crime 
será o de homicídio qualificado pela tortura (art. 121, §2º, III, Código 
Penal), cuja pena é de reclusão de 12 a 30 anos.
Tal pena é bem superior à da tortura qualificada pela morte 
(art. 1º, §3º, Lei nº 9.455/97), cuja pena é de reclusão de 8 a 16 anos, 
uma vez que este delito é exclusivamente preterdoloso (dolo de tortu-
rar + culpa no resultado morte).
Já as majorantes (art. 1º, §4º, Lei nº 9.455/97) — aumento de 
pena de 1 ⁄6 a 1 ⁄ 3 (um sexto a um terço) — são as seguintes:
LEI Nº 4.898/65: ABUSO DE AUTORIDADE
• Crimes próprios funcionais.
• Ação penal: PÚBLICA INCONDICIONADA (art. 1º da Lei nº 
5.249/67). Portanto, não há necessidade de representação por 
parte do ofendido, o que constitui mera notitia criminis.
LEI Nº 10.826/03: ESTATUTO DO DESARMAMENTO
O SINARM é órgão vinculado à Polícia Federal e o responsável 
pelo cadastramento e registro das armas de fogo em território na-
cional, salvo as das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as dos 
ór-gãos que constem em seus registros próprios (art. 2º, parágrafo 
único): estas serão cadastradas no SIG-MA .
Quando se tratar de armas de fogo de uso restrito, o registro 
será feito no Comando do Exérci-to (Art. 3º, Parágrafo único). 
Art. 3º, Lei nº 10.826/2003: “É obrigatório o registro de arma de fogo no 
órgão competente.
Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no 
Comando do Exército, na forma do regulamento desta Lei.”.
Bem como, ao Comando do Exército, cabe a autorização para 
adquirir as armas de fogo de uso restrito (Art. 27).
Art. 27, Lei nº 10.826/2003: “Caberá ao Comando do Exército autorizar, 
excepcionalmente, a aquisi-ção de armas de fogo de uso restrito.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às aquisições 
dos Comandos Militares.
leis Especiais
SRV/DICAS ALFACON - PRF
23
Posse x Porte x Uso Permitido x Uso Restrito
Bem jurídico tutelado: é a segurança pública e a paz social (incolumidade pública).
Preserva-se a coletividade e não apenas uma única pessoa, ou seja, NÃO é a incolumidade física — mas sim a incolumidade pública.
LEI Nº 11.343/06: LEI ANTIDROGAS
Art. 28 – Lei Antidrogas (Lei nº 11.343/2006):
Uso de drogas: Fato atípico.
Posse de drogas p/ consumo pessoal: Obrigatória a apreensão da droga (materialidade).
Vedada prisão: São proibidas as prisões em flagrante e judicial.
Julgamento pelo JECRIM: Infração de menor potencial ofensivo, admite transação.
Despenalização: De acordo com o STF, houve a despenalização, porém ainda é crime.
Não ocorreu: Não gerou abolitio criminis, descriminalização ou infração sui generis.
Penas: Advertência, Prest. de serviços comunitários ou Medida educativa a curso.
Prazo máximo (salvo advertência): 5 meses (se primário) e 10 meses (se reincidente).
Prescrição: 2 anos.
Medida coercitiva p/ garantia das penas: O juiz poderá e, sucessivamente, submeter o agente que injustificadamente não cumprir as penas a: admoestação verbal e multa.
PRIVILEGIADO: Direito subjetivo e cumulativo: o juiz é obrigado a conceder tal benesse ao réu quando ele preencher os requisitos 
objetivos: ser primário, ter bons antecedentes e não se dedicar às atividades criminosas nem integrar organização criminosa.
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ASSOCIAÇÃO AO TRÁFICO
Mín. pessoas: 4 pessoas 3 pessoas 2 pessoas
Legislação: Art. 1º, §1º, Lei nº 12.850/13 Art. 288, Código Penal Art. 35, Lei nº 11.343/06
Pena: Reclusão de 3 a 8 anos e multa Reclusão de 1 a 3 anos Reclusão de 3 a 10 anos e multa
SRV/DICAS ALFACON - PRF
24
LEI Nº 5.553/68: APRESENTAÇÃO E 
USO DE DOC. DE ID. PESSOAL Nilton Matos
História
A “Polícia de Estradas” foi criada pelo decreto nº 18.323/28, 
durante a República Velha (República Oligárquica ou Primeira Repú-
blica) período que se estendeu de 1889 até 1930, quando Getúlio Var-
gas, através de um Golpe de Estado inicia um novo período político. 
A política de sucessão presidencial dará ainda outra denominação ao 
momento inicial da República Brasileira, conhecida como política do 
café com leite.
Desde 1927 Turquinho já defendia a criação da Polícia de Es-
tradas, surgindo daí seu aproveitamento como primeiro Inspetor de 
Tráfego. Ainda em 1935, Yeddo Fiú za indicou Carlos Rocha Miranda 
para organizar a estrutura da Polícia das Estradas, auxiliado por Tur-
quinho. Juntos criaram, no dia 23 de julho de 1935, o primeiro quadro 
de policiais da hoje Polícia Rodoviária Federal, denominados, à época, 
“Inspetores de Tráfego”.
Em 1978, 50 anos após a criação da Instituição, houve a primei-
ra aprovação de mulheres na PRF por meio de concurso público. Elas 
foram admitidas no quadro funcional dois anos após a realização do 
concurso. Naquela época, ingressaram na Polícia Rodoviária Federal 
cinco mulheres que desenvolviam apenas atividades internas.
Após ter sido integrada à estrutura organizacional do Ministé-
rio da Justiça, a Polícia Rodoviária Federal teve oito diretores. Inicial-
mente, durante a transição, 1991/1992, o órgão foi dirigido por Í talo 
Mazoni da Silva, servidor do Departamento Nacional de Estradas de 
Rodagem; posteriormente, em 1993, passou a ser dirigido pelo Pa-
trulheiro Mauro Ribeiro Lopes, primeiro servidor de carreira a chegar 
ao cargo máximo da instituição, onde permaneceu até 1994, quando 
se afastou da função para se candidatar a Deputado Federal, assu-
mindo, interinamente, o Patrulheiro Adair Marcos Scorsin. Em 1995, 
foi nomeado o Patrulheiro Lorival Carrijo da Rocha, que permaneceu 
até 1999. Em1999, foi nomeado o General Álvaro Henrique Vianna de 
Moraes, que permaneceu até 2003. Em 2003, assumiu a função de 
Diretor Geral o Patrulheiro Rodoviário Federal Helio Cardoso Derenne, 
o qual permaneceu até o ano de 2011. Nesse ano, então, assumiu a 
Policial Rodoviário Federal Maria Alice Nascimento de Souza,primeira 
mulher a ocupar o cargo, a qual permaneceu na função até o ano de 
2017. Já em 2017, o PRF Renato Antônio Borges Dias assumiu o cargo 
de diretor-geral, sendo o atual gestor máximo da instituição.
Áreas especializadas da PRF
1.Escolta, batedor, e motopoliciamento – a Polícia Rodoviá-
ria Federal, desde sua criação, em 1928, tem sua imagem vinculada 
ao serviço com motocicletas. Naquela época, já oferecia à sociedade 
vigilância e inspeção das estradas brasileiras utilizando a motocicleta 
como ferramenta de trabalho.
2.Operações em controle de distúrbios – é uma atividade 
na qual o policial deve utilizar ferramentas psicomotoras e cognitivas 
em situações complexas, que forçam a tomadas de decisão rápidas e 
assertivas, em meio a cenários conflituosos, sob demasiado estresse.
SRV/DICAS ALFACON - PRF
25
3.Pronto emprego – a Polícia Rodoviária Federal, face à 
complexidade dos cenários em que atua, tem dedicado cada vez 
mais atenção à prevenção e ao combate ao crime. Respondendo a 
diversas situações críticas, a PRF viu-se impelida a criar o Grupo de 
Resposta Rápida (GRR), com foco em ocorrências criminais comple-
xas, em todo o Brasil. O GRR é situado em Brasília e subordinado ao 
Comando de Operações Especializa- das da PRF (COE). Seu acio-
namento é pautado na resposta rápida a situações especiais, ope-
rações de grande sensibilidade, relevância e urgência. A rotina das 
equipes táticas, quando não estão realizando missões, compreende 
treinamento físico, operacional, instruções táticas individuais e cole-
tivas, que mantém a capacidade operacional dos policiais.
4.Policiamento com cães – o trabalho dos cães policiais 
farejadores da PRF é bastante desafiador. Os animais precisam ser 
dóceis e bastante sociáveis. O equilíbrio e o destemor também são 
características marcantes nos cães utilizados pela instituição para 
este fim, uma vez que os locais de fiscalização são bem diversifi-
cados, e vão desde um acostamento de uma rodovia até um movi-
mentado terminal rodoviário.
5.Operações aéreas – a Divisão de Operações Aéreas (DOA) 
da Polícia Rodoviária Federal foi estabelecida em junho de 1999 
por meio da Portaria n° 308 do Ministério da Justiça, assinada pelo 
Ministro Interino Paulo Affonso Martins de Oliveira e publicada no 
DOU do dia 01/07/1999.
6.Atendimento pré-hospitalar – o Atendimento Pré-Hospi-
talar consiste na pronta resposta a urgências e emergências a aci-
dentados, fora do ambiente hospitalar, visando à estabilização clíni-
ca da vítima até a remoção para uma unidade hospitalar adequada.
7.Perícia – desde a sua implantação em 2013 até os dias 
atuais, a atividade de perícia tem evoluído de forma notória, com os 
integrantes cada vez mais aptos, com expertise em investigação de 
acidentes de trânsito e estudos de segurança viária.
Pedro Canezin
Processo Penal
DICA 01 - NOTITIA CRIMINIS
A notitia criminis consiste na forma pela qual a autoridade 
policial tomou conhecimento acerca da infração penal. Pode ser:
• Direta (espontânea ou de cognição imediata) - É o conhecimen-
to do crime por meio das próprias atividades policiais ou por 
meio de imprensa;
• Indireta (provocada ou de cognição mediata) – É o noticiamento 
realizado por terceiros identificados;
• Obrigatória ou coercitiva - sempre que houver a prisão em fla-
grante.
Tipos de Notitia 
Criminis Indireta Características
Requerimento Prestado pela vítima ou representante legal
Representação Ocorre em ação penal pública condicionada
Delatio Criminis 
(Delação) Ocorre em ação penal pública incondicionada
Requisição Tem natureza de ordem por imposição legal realizada pelo Juiz ou membro do MP
ATENÇÃO! Delatio Criminis Postulatória é a comunicação da 
ocorrência da infração penal ou de seu autor, feita pela vítima à 
autoridade competente, solicitando providências, como a instau-
ração do inquérito. Pode ser, ainda, a comunicação da vítima, nos 
mesmos termos, fornecendo a representação para que o Ministé-
rio Público possa agir nos crimes de ação pública condicionada.
CUIDADO! A requisição do Ministro da Justiça não tem nature-
za de ordem, mas de condição específica de procedibilidade!
ABERTURA: Auto de Prisão em Flagrante, Portaria, Represen-
tação etc.
Atenção redobrada deve ser dada à Denúncia Anônima (de-
lação inqualificada ou apócrifa). De acordo com posicionamentos 
passados, trata-se de noticiamento direto do crime, ou de cognição 
imediata. Não é possível dar abertura ao inquérito unicamente com 
elementos provenientes da denúncia, a não que constitua prova ves-
tigial. Para aquilatar a denúncia anônima, realiza-se a Verificação Pre-
liminar de Informação (VPI), uma espécie de microinvestigação que 
avalia a idoneidade da denúncia.
DICA 02 - PONTOS IMPORTANTES 
EM INQUÉRITO POLICIAL
De acordo com a lei 9.099/95, em infrações de menor potencial 
ofensivo (crimes apenados com pena máxima de até 2 anos e todas as 
contravenções) será realizado o Termo Circunstanciado de Ocorrência 
(TCO), e não IP (em regra). Assim, não há que se falar em relatório, 
mas apenas o TCO. 
Antigamente pairava sobre o MP o medo de solicitar o arqui-
vamento, visto que isso trancafiava os fatos investigados. No entanto, 
com o artigo 18 e a súmula 524 do STF, a polícia poderá produzir novas 
provas, ainda que o Inquérito seja arquivado. Com isso, caso surjam 
novas provas, é possível o desarquivamento. Devido à possibilidade 
de se discutir novamente o fato investigado, diz-se que o arquiva-
mento do IP faz coisa julgada FORMAL, em regra, com efeitos endo-
processuais (apenas quanto ao fato investigado). 
No entanto, vale ressaltar um posicionamento dos tribunais su-
periores e da doutrina. O inquérito não poderá ser desarquivado, nem 
mediante novas provas (pois faz coisa julgada MATERIAL), quando 
houver incidência de fato atípico (STF) ou extinção da punibilidade 
(doutrina). O mesmo NÃO vale para excludente de ilicitude (STF).
SRV/DICAS ALFACON - PRF
26
Por fim, cabe ressaltar algumas modalidades de arquivamento 
salientado pela doutrina:
 • Arquivamento ORIGINÁRIO é a solicitação de arquivamento 
feita diretamente pelo Procurador Geral. Neste caso, não há dis-
cricionariedade ao juiz quanto à discordância do arquivamento, 
devendo este obrigatoriamente arquivar o IP;
 • Arquivamento IMPLÍCITO é aquele realizado quando o houver 
oferecimento da denúncia de menos crimes (objetivo) ou menos 
autores (subjetivo) em relação ao indiciamento. É repudiado 
pela Jurisprudência do STF e do STJ;
 • Arquivamento INDIRETO é aquele realizado quando houver in-
vestigação criminal acerca de um delito em que o membro do 
MP e o juiz são incompetentes para apreciar.
ATENÇÃO! Não se arquiva investigação provenientes de cri-
mes de ação penal privada!
DICA 03 – PROVAS DOCUMENTAIS
Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos 
ou papéis, PÚBLICOS OU PARTICULARES. À fotografia do docu-
mento, devidamente AUTENTICADA, se dará o MESMO VALOR do 
original. As cartas particulares, interceptadas ou obtidas por meios 
criminosos, não serão admitidas em juízo. No entanto, vale dizer que 
as cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, 
para a defesa de seu direito, AINDA QUE NÃO HAJA CONSENTIMEN-
TO do signatário.
MOMENTO DE APRESENTAÇÃO: qualquer momento do pro-
cesso, de forma espontânea ou provocada.
Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar 
documentos em qualquer fase do processo.
Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a 
ponto relevante da acusação ou da defesa, providenciará, indepen-
dentemente de requerimento de qualquer das partes, para sua jun-
tada aos autos, se possível.
CUIDADO! A letra e firmados documentos particulares serão 
submetidas a exame pericial, quando contestada a sua autenticidade.
Os documentos em língua estrangeira, sem prejuízo de sua 
juntada imediata, serão, se necessário, traduzidos por tradutor pú-
blico, ou, na falta, por pessoa idônea nomeada pela autoridade. As 
públicas-formas só terão valor quando conferidas com o original, em 
presença da autoridade.
Os documentos originais, juntos a processo findo, quando não 
exista motivo relevante que justifique a sua conservação nos autos, 
poderão, mediante requerimento, e ouvido o Ministério Público, ser 
entregues à parte que os produziu, ficando traslado nos autos.
DICA 04 – BUSCA E APREENSÃO
A busca é a diligência que objetiva encontrar o que se deseja, 
ao passo que a apreensão é medida cautelar que se pretende acaute-
lar pessoa ou objeto. 
NATUREZA JURÍDICA: meio de prova e medida cautelar (dou-
trina majoritária).
INICIATIVA: de ofício pela autoridade ou a requerimento das 
partes. A busca domiciliar está abarcada na cláusula de reserva juris-
dicional, hipótese que somente mediante mandado, de dia, poderá 
ser realizada a busca domiciliar. 
MOMENTO: pode ser durante toda a persecução penal, inclusi-
ve na fase recursal ou de execução. 
Tipos 
Existem dois tipos de busca: a DOMICILIAR (que ocorre em 
domicílios, assim entendidos nos termos do art. 150, §4º do CP). Só 
poderá ser realizada quando houver FUNDADAS RAZÕES, sendo 
evidenciado um lastro probatório mínimo. Além da busca domiciliar, 
existe também a BUSCA PESSOAL, a qual poderá ser realizada quan-
do houver FUNDADA SUSPEITA acerca dos envolvidos. Mas cuidado: 
em regra, a busca pessoal também exige mandado, como será visto 
a seguir. 
QUEM A DETERMINA? 
Jamais pode ser determinada por autoridade administrativa 
(como o Delegado). Para as buscas, exige-se mandado sempre que 
o Juiz não a fizer pessoalmente. Assim, não existe busca e apreensão 
determinada pelo Delegado – mas apenas pelo Juiz. O CPP, portanto, 
nesta parte, deve ser desconsiderado. 
Art. 241. Quando a própria AUTORIDADE POLICIAL ou JUDICIÁRIA 
não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da 
expedição de mandado.
Não recepcionada pela CF!
Cuidado com a inviolabilidade do domicílio! É permitido a realização da 
busca domiciliar:
DE DIA DE NOITE
Qualquer momento, com ou 
sem consentimento mediante 
mandado judicial
Flagrante delito
Desastre
Prestar Socorro
Mediante mandado (quando 
autorizado)
ATENÇÃO! A busca iniciada de dia, caso se estenda até a noite, 
não será interrompida!
Procedimento
De posse do mandado (que indica, o mais precisamente possí-
vel, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo 
proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da 
pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem; traz ainda 
os motivos e fins da diligência e é assinado pelo escrivão e pelo Juiz), 
o executor vai até a residência, bate à porta, mostra e lê o mandado e 
intima quem o atendeu a abrir a porta. Após isto, faz-se a busca, sen-
do que, no fim, é necessário produzir auto circunstanciado de busca 
assinado por 2 testemunhas (fedatárias). 
Uso da força
SIM, é possível! Mas o uso da força sempre tem de ser regrado: 
em caso de desobediência, será arrombada a porta e forçada a en-
trada. Recalcitrando o morador, será permitido o emprego de força 
contra coisas existentes no interior da casa, para o descobrimento do 
que se procura. 
SRV/DICAS ALFACON - PRF
27
Serendipidade
Trata-se do encontro fortuito de provas. A pergunta aqui é: se, 
durante a busca determinada para se encontrar a prova X, a polícia 
encontra a prova Y, tal prova é lícita? De acordo com nossos tribunais 
superiores, está tudo certo, desde que o encontro seja fortuito mes-
mo e o agente esteja de boa-fé. 
Situação diversa ocorreria se o mandado fosse arranjado, ou seja: 
mente-se para que o Juiz o determine com um alvo específico, mas já com 
o intuito de se encontrar outra coisa – neste caso, a busca seria ilícita. 
Busca e Apreensão em Escritórios de Advocacia
Lembre-se que o Advogado tem dever de sigilo, o que se es-
tende aos objetos de clientes que lhes são confiados. É por isto que, 
a princípio, não se expede mandado em escritório de advocacia para 
apreensão de documentos de clientes do advogado, a não ser que 
tais objetos constituam corpo de delito. 
Assim, em regra, o mandado a ser cumprido em escritório de 
advocacia envolve a busca de objetos DO PRÓPRIO ADVOGADO, ou 
seja, quando este é o suposto criminoso – mas pode atingir bens de 
clientes se estes forem coautores ou partícipes de crime cometido 
também pelo Advogado. 
Além disto, saiba que o Estatuto da OAB exige que o procedi-
mento seja realizado com a presença de representante da OAB. Veja 
o que ele diz em seu art. 7º, §§ 6º e 7º: 
§ 6º Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime 
por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá de-
cretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste 
artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreen-
são, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de repre-
sentante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos 
documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advo-
gado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que 
contenham informações sobre clientes.
§ 7º A ressalva constante do § 6º deste artigo não se estende a clientes 
do advogado averiguado que estejam sendo formalmente investigados 
como seus partícipes ou co-autores pela prática do mesmo crime que 
deu causa à quebra da inviolabilidade. 
Busca Pessoal
A busca pessoal também exige ordem judicial para que ocorra. 
Porém, há exceções – as situações do art. 244 do CPP: 
Art. 244. A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão 
ou quando houver FUNDADA SUSPEITA de que a pessoa esteja na posse 
de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de de-
lito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar.
Busca Pessoal em Mulheres
Ela deverá ser feita, PREFERENCIALMENTE, por outra mulher, 
desde que isso não importe retardamento ou prejuízo da diligência. 
Cuidado: não é obrigatoriamente! Se não houver policial fe-
minina, um policial masculino poderá, sim, efetivar a busca pessoal 
em mulher. 
DICA 05 – MODALIDADES DE FLAGRANTE
No que tange ao tema de modalidades de flagrante, é preciso 
bifurcar o entendimento acerca da previsão. O art. 302 do CPP esta-
belece algumas hipóteses de flagrante, mas não todas que podem ser 
cobradas. Por isso, é preciso compreender um posicionamento legal 
e outro doutrinário.
 → FLAGRANTES DO CPP (Art. 302)
 • Flagrante facultativo: realizado por qualquer um do povo.
 • Flagrante obrigatório: realizado por quem tem o poder-dever 
de agir, diga-se, pela polícia.
 • Flagrante próprio: Este tipo de flagrante também é conhecido 
como perfeito, real ou verdadeiro. Está previsto no Art. 302, I e 
II, do CPP e se caracteriza pela certeza visual do crime. É aquele 
em que o indivíduo:
• 1) Está cometendo;
• 2) acaba de cometer o delito;
• 3) Ainda se encontra no local do crime.
 • Flagrante impróprio: O flagrante impróprio é também conhe-
cido como imperfeito, irreal ou quase-flagrante. Está previsto 
no Art. 302, III, do CPP. Para caracterizar o flagrante impróprio, 
é preciso: 
• Perseguição Deve ser ininterrupta (não importa o prazo, 
nem mesmo o de 24h). Segundo o CPP, há duas situações em 
que estará caracterizada a perseguição: 
a) quando se avistar o indivíduo e se iniciar a perseguição, 
mesmo que o tenha perdido de vista posteriormente; 
b) quando se descobre que o indivíduo acaba de passar numa 
ou noutra direção e se segue em seu encalço, pouco impor-
tando o conhecimento de quem quer que seja.
• Logo após o cometimento do delito: “logo após” é o lapso 
temporal entre o acionamento da polícia, seu compareci-
mento ao local do delito e colheitade elementos necessários 
para que se dê início à perseguição; 
• Situação que faça presumir a autoria.
 • Flagrante presumido: o flagrante presumido é também conhe-
cido como ficto ou assimilado. Está previsto no Art. 302, IV, do 
CPP. Não é necessário haver perseguição, bastando que o indi-
víduo seja encontrado com instrumentos que façam concluir ser 
ele o autor do crime. Além disto, deve-se atentar ao fato de a 
lei usar a expressão “logo depois”, ao invés de “logo após”, que 
caracteriza do flagrante impróprio. 
ESPÉCIES DE FLAGRANTE DA 
DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA 
 • Flagrante esperado: nesse caso, a autoridade policial limita-
-se a aguardar o momento da prática do delito para efetuar 
a prisão em flagrante. Importa frisar que não há induzimento 
nem agente provocador. Assim, o flagrante esperado é perfei-
tamente legal. 
 • Flagrante prorrogado, retardado ou diferido: trata-se da 
famosa ação controlada. Consiste no retardamento da inter-
venção policial, que se deve dar no momento mais oportuno do 
ponto de vista da colheita de provas, obtenção de informações 
e efetivação de prisões. 
Ex.: clássico: deixar de prender a “mula” para também poder prender 
os traficantes maiores, em momento posterior. 
Atualmente, a previsão da ação controlada está na Lei das Orga-
nizações Criminosas, a atual Lei 12.850/13 (Art. 8º). Outra lei que admite 
o flagrante postergado é a lei 11.343/06, a famosa lei de drogas.
SRV/DICAS ALFACON - PRF
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• Flagrante forjado: Esse tipo de flagrante é também é conhe-
cido como urdido ou maquinado. Ocorre quando autoridades 
policiais ou particulares criam provas de um crime inexistente, a 
fim de legitimar uma prisão em flagrante. 
Ex.: a patroa com orgulho ferido que coloca suas joias na bolsa da 
bela empregada e a acusa de furto. 
• Flagrante preparado: também é conhecido como flagran-
te provocado, crime de ensaio e delito putativo por obra do 
agente provocador. Possui dois requisitos: 
• Indução à prática do delito: quem induz a pessoa à prática do 
delito é chamado de agente provocador e pode ser tanto um 
particular quanto um policial; 
• Adoção de precauções para que o delito não seja consuma-
do, o que torna o crime impossível, razão pela qual a prisão 
é ilegal. Nesta seara, é importante lembrar o conteúdo da 
Súmula 145 do STF: 
“Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna im-
possível a sua consumação”.
ATENÇÃO! O flagrante PREPARADO e FORJADO são tipos ILE-
GAIS de flagrante!
Thállius Moraes
Ética
DICA 1 - ÉTICA E MORAL
DIFERENÇAS ÉTICA MORAL
SIGNIFICADO
DO GREGO “ETHOS”
SIGNIFICA MODO DE 
SER, CARÁTER
DO LATIM “MORALIS”
SIGNIFICA RELATIVO 
AOS COSTUMES
USO TEÓRICAREFLEXIVA PRÁTICO
TEMPO PERMANENTEIMUTÁVEL
TEMPORAL
MUTÁVEL
ORIGEM UNIVERSAL CULTURALLOCAL
DICA 2 - DECRETO 1.171/94
A função pública → se integra na vida particular de cada ser-
vidor público. 
Os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vi-
da privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida 
funcional.
 Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução 
que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a for-
mação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na presta-
ção do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de 
desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários 
dos serviços públicos
 Toda ausência injustificada do servidor de seu local de traba-
lho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre 
conduz à desordem nas relações humanas.
DICA 3 - DECRETO 1.171/94 - 
VEDAÇÕES AO SERVIDOR
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e in-
fluências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de 
cidadãos que deles dependam;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou 
infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de 
direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou 
do seu conhecimento para atendimento do seu mister;
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões 
ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, 
com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquica-
mente superiores ou inferiores;
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo 
de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou 
vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer 
pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro 
servidor para o mesmo fim;
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para 
providências;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento
em serviços públicos;
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;
k) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer 
documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
l) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu 
serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
m) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;
n) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, 
a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
o) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreen-
dimentos de cunho duvidoso.
DICA 4 - DECRETO 1.171/94 
- COMISSÃO DE ÉTICA
→ Criação obrigatória por:
• Órgãos e entidades da Administração Federal DIRETA
• Órgãos e entidades da Administração Federal INDIRETA
• Entidades que exerçam ATRIBUIÇÕES DELEGADA S
→ Composição → 3 Servidores (titulares de cargo efetivo ou 
emprego permanente)
→ Penalidade aplicável pela Comissão → CENSURA
→ Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-
-se por SERVIDOR público todo aquele que, por força de lei, 
contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de na-
tureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que 
sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indi-
retamente a qualquer órgão do poder estatal, como as au-
tarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, 
as empresas públicas e as sociedades de economia mista, 
ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.
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