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Biossegurança - Livro-Texto - Unidade III

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Unidade III
Unidade III
5 EquipamEntos dE protEção
Os equipamentos de proteção são considerados de grande importância para o trabalhador. Devem 
ser fornecidos com a devida orientação para que sejam utilizados de forma correta.
Os equipamentos de proteção podem ser classificados em dois tipos: de proteção individual e de 
proteção coletiva.
5.1 Equipamentos de proteção individual (Epis)
De acordo com a NR‑6 do MTB (Ministério do Trabalho), os EPIs destinam‑se a proteger a integridade 
física do trabalhador durante a atividade de trabalho.
A função dos EPIs é neutralizar ou atenuar um possível agente agressivo contra o corpo do trabalhador 
que o utiliza, evitando lesões ou minimizando a sua gravidade. Em casos de acidentes ou exposições a 
riscos, também podem nos proteger contra efeitos de substâncias tóxicas, alérgicas ou agressivas, que 
podem causar as chamadas doenças ocupacionais.
A segurança no trabalho tem como objetivo as práticas seguras nas atividades, inserindo medidas 
que visam a preservar a saúde e o meio ambiente.
Para que as atividades ocorram com segurança, elas devem ser organizadas, adequando as condições 
de trabalho, inserindo medidas de controle, objetivando a organização estrutural e operacional e 
realizando a avaliação dos riscos ambientais.
 saiba mais
Para ter mais informações sobre a NR‑6, acesse: BRASIL. NR‑6 – 
Equipamento de Proteção Individual (EPI). Portaria SIT nº 292, de 8 de 
dezembro de 2011. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/
FF8080812DC56F8F012DCDAD35721F50/NR‑06%20(atualizada)%202010.
pdf>. Acesso em: 12 mai. 2015.
A NR‑6 discute temas atuais e bem relevantes a respeito dos EPIs.
São obrigações do empregador:
•	 adquirir	e	fornecer	gratuitamente	o	EPI	adequado	ao	risco;
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•	 fornecer	EPI	aprovado	pelo	MTE;
•	 oferecer	treinamento	ao	trabalhador;
•	 tornar	obrigatório	o	uso	do	EPI;
•	 substituir	imediatamente	qualquer	material	danificado.
São obrigações do empregado:
•	 usar	o	EPI	apenas	para	a	finalidade	a	que	se	destina;
•	 responsabilizar‑se	por	sua	guarda	e	conservação;
•	 avisar	ao	empregador	quando	o	EPI	está	impróprio	para	o	uso;
•	 lembrar	que	se	trata	de	um	equipamento	de	uso	individual;
•	 observar	que	o	uso	coletivo	é	inadequado	por	motivos	de	higiene	e	proteção.
Tipos de EPI
Há diversos protetores que são disponibilizados, como: de cabeça, respiratórios, auriculares, para 
ombros e para membros superiores e inferiores.
Os protetores de cabeça englobam: capacete, óculos de segurança, bem como protetores faciais, 
auxiliares e respiratórios.
Os óculos de proteção são de grande importância aos trabalhadores. Devem ser compatíveis com os 
demais EPIs, possuir proteção lateral, ter proteção contra radiação ultravioleta, vapores e gases e contra 
produtos químicos.
Figura 15 – Exemplo de equipamentos de proteção individual
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EPR (Equipamento de proteção respiratória)
Características gerais dos EPR:
•	 proteção	contra:	poeira,	fumos,	neblinas,	névoas,	gases	e	vapores;
•	 fatores	que	afetam	a	seleção	de	EPR:	pelos	faciais,	necessidade	de	comunicação,	visão,	temperaturas	
extremas e problemas de vedação.
•	 respiradores	de	adução	de	ar:	recebem	o	ar	pelo	uma	fonte	externa	ao	meio	ambiente	de	trabalho;
•	 situações	de	emergência:	líquidos	voláteis,	vazamento	de	gases,	materiais	radioativos	e	agentes	
patogênicos;
•	 purificadores	de	ar:	filtram	o	ar	do	ambiente	com	o	auxílio	de	filtros	específicos	acoplados.
A respeito dos respiradores semifaciais:
•	 sem	manutenção:	máscara	facial	–	possuem	filtros	mecânico	e	químico;
•	 com	manutenção:	peça	feita	de	borracha,	silicone	ou	outro	elastômero;
•	 respiradores	 de	 peça	 facial	 inteira:	 ambientes	 com	 contaminação	 mais	 alta	 desses	 agentes	
dispensam	o	uso	de	óculos	de	proteção;
Filtros substituíveis de 
classes P2 ou P3
Óculos de segurança
Figura 16 – Exemplo de EPR purificador de ar com peça semifacial e filtros substituíveis de classes P2 ou P3 aos pares
Filtros substituíveis de 
classes P2 ou P3
Figura 17 – Exemplo de EPR purificador de ar com peça facial inteira e filtros 
substituíveis de classes P2 ou P3 aos pares respiradores de fuga
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•	 respirador	de	bocal:	pequenos	vazamentos	ou	acidentes	com	frascos	de	laboratório	–	cartuchos	
químicos	descartados	imediatamente	após	o	uso;
•	 respirador	de	capuz	(adução	de	ar):	capuz	de	fácil	colocação	que	é	ligado	a	um	pequeno	cilindro	
de ar comprimido em situação de grandes vazamentos.
São tipos de filtros:
•	 mecânico:	partículas	suspensas,	por	exemplo,	máscara	de	procedimento	comum
•	 químico:	gases	e	vapores	orgânicos;
•	 combinado:	mecânico	e	químico.
Figura 18 – Exemplo de uso da máscara com filtro contra vapores orgânicos
Figura 19 – Exemplo de uso de máscara descartável com proteção contra partículas suspensas no ar
Classificação americana para os filtros mecânicos
A classificação americana para os filtros mecânicos estabelece:
•	 classe	N:	resistente	a	aerossóis	em	bases	aquosas,	não	resistente	a	óleos;
•	 classe	R:	resistente	a	óleos;
•	 classe	P:	à	prova	de	óleos.
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Na área hospitalar:
•	 máscaras	cirúrgicas	protegem	os	pacientes	de	gotículas	contendo	aerossóis	patogênicos;
•	 procedimentos	que	geram	névoas:	transmissão	bacilo	de	Koch;
•	 máscara	N95.
Máscaras
Devem ser descartáveis, com filtro triplo e possuir tamanho suficiente para cobrir completamente a 
boca e o nariz.
Precisam ser descartadas após o atendimento de cada paciente ou quando ficarem úmidas.
As	máscaras	do	tipo	N95	(bico	de	pato)	contêm	filtros,	por	isso	são	recomendadas	para	o	atendimento	
a pacientes com tuberculose. Como é um equipamento de proteção respiratória purificador de ar, possui 
95%	de	eficiência	de	filtração.
Protetor auricular
•	 É	indicado	em	laboratório	com	níveis	elevados	de	ruído,	por	exemplo,	capela	mal	planejada	com	
presença de ruído do exaustor.
•	 A	NBR	10152	estabelece	limite	de	60	decibéis	para	uma	condição	de	conforto	durante	a	jornada	
de trabalho.
•	 Podem	ser	descartáveis,	tipo	concha,	externos	ou	de	inserção.
Figura 20 – Exemplo de protetor auricular
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Protetores para ombros
Os mais comuns são os aventais, que possuem diversos tecidos. Protegem o trabalhador contra 
partículas, contato com borrifos de agentes químicos e biológicos, bem como contra o calor e 
chamas.
Avental
O avental precisa ter mangas longas para proteger o trabalhador no contato com o paciente. 
Também deve ser impermeável para a realização de limpeza e desinfecção de artigos, equipamentos ou 
ambientes. Deve ser usado fechado.
O avental deve ser trocado diariamente e sempre que houver contaminação visível. Em hipótese 
alguma	o	 avental	 contaminado	deve	 ser	manipulado.	 É	 preciso	 acondicioná‑lo	 em	 saco	plástico,	 só	
devendo ser retirado para a lavagem. As roupas do consultório jamais devem ser lavadas junto com 
outras roupas. Antes da lavagem, deve ser feito o ciclo separado e a roupa deve ser deixada de molho 
emhipoclorito de sódio.
São tipos de aventais:
•	 PVC:	produtos	químicos;
•	 Kevlar:	calor	seco;
•	 borracha:	grande	quantidade	de	soluções,	lavagem	e	limpeza.
Membros superiores
As luvas possuem diversos tipos e são compostas por diferentes materiais. Podem apresentar 
estrutura leve, média e pesada.
Cada	tipo	de	luva	tem	a	sua	finalidade.	Vejamos	a	seguir	algumas	delas:
•	 látex	descartáveis	–	luvas	de	procedimento;
•	 látex	reutilizáveis	–	adequadas	para	lavagem	de	material	ou	procedimentos	de	limpeza;
•	 luvas	Kevlar	–	fibra	cinco	vezes	mais	resistente	que	o	aço,	a	autoclave,	a	estufa	e	as	muflas;
•	 luvas	de	vinil	–	indicadas	aos	alérgicos	ao	látex;
•	 devem	ser	de	boa	qualidade	e	usadas	em	todos	os	procedimentos;
•	 luvas	de	látex	–	ideais	para	procedimentos	de	atendimento	e	cirúrgicas	(estéreis)	para	cirurgias,	
devendo	ser	descartadas	a	cada	paciente;
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•	 luvas	de	plástico	–	devem	ser	usadas	como	sobreluvas,	quando	houver	necessidade	de	manusear	
artigos	fora	do	campo	de	trabalho;
•	 luvas	grossas	de	borracha	e	cano	longo	–	empregadas	durante	os	processos	de	limpeza	de	artigos	
e ambientes.
Figura 21 – Exemplo de luva descartável de látex
Figura 22 – Exemplo de tipos de luvas de proteção
Membros inferiores
As sandálias são materiais que deixam os pés desprotegidos. Os sapatos de pano também não são 
indicados, pois auxiliam pouco.
Exemplos de protetores de membros inferiores:
•	 calçados:	umidade,	respingos	de	substâncias	químicas	ou	material	biológico,	derramamento	de	
líquidos	quentes	e	solventes,	impacto	de	objetos	diversos,	material	perfurocortante;
•	 áreas	estéreis:	sapatilhas	esterilizadas	(reutilizáveis	ou	não);
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•	 botas	de	segurança:
—	pés	e	pernas	(cano	alto);
— borracha – áreas úmidas e serviços de limpeza.
Os calçados devem ser fechados e com solado antiderrapante. O objetivo é atuar na proteção 
e segurança dos pés contra impactos de objetos, agentes térmicos e agentes cortantes, umidade e 
respingos de produtos químicos.
Figura 23 – Exemplo de calçado de segurança
 Lembrete
As máscaras precisam ser descartáveis, com filtro triplo e cobrir 
completamente a boca e o nariz. Devem ser descartadas após o atendimento 
de cada paciente ou quando ficarem úmidas.
5.2 Equipamentos de proteção Coletiva (EpCs)
Os EPCs dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores expostos a determinado 
risco. Precisam ser providenciados e mantidos pela empresa.
Representam	 equipamentos	 de	 proteção	 pertencentes	 à	 infraestrutura	 predial,	 tais	 como	
ventilação dos locais de trabalho e sistema de exaustão, utilização de pisos e paredes adequadas 
às	necessidades	do	 local	de	trabalho,	sistema	de	gás	encanado,	proteção	nas	escadas	 (corrimão,	
antiderrapante), aterramento elétrico, enclausuramento acústico de fontes de ruído, saídas de 
emergência,	entre	outros.
Os EPCs também são empregados no trabalho rotineiro de algumas áreas, como instalação de 
chuveiros	de	emergência	e	lava‑olhos,	proteção	de	máquinas	e	equipamentos	e	de	suas	partes	móveis,	
existência	 de	 cabine	 de	 segurança	 biológica,	 capelas	 químicas,	 cabine	 para	 histologia,	 cabine	 para	
manipulação de radioisótopos e kit de primeiros socorros.
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Os	 EPCs	 englobam	 ainda	 equipamentos	 de	 proteção	 contra	 incêndios,	 como	 extintores,	
mangueiras, portas corta‑fogo, sprinkles (sistema de segurança que, por meio da elevação de 
temperatura, produz fortes borrifos de água no ambiente – borrifador de teto) e manta ou cobertor 
(para	abafar	ou	envolver	a	vítima	de	incêndio,	confeccionado	em	lã	ou	algodão	grosso,	não	devendo	
ser constituído de fibras sintéticas).
Cabine de segurança de uso geral:
•	 capela	–	indispensável	em	qualquer	laboratório;
•	 velocidade	de	exaustão	–	verificada	periodicamente;
•	 exaustor	–	substâncias	químicas	ou	partículas.
Cabine de segurança nível 2:
•	 robusta;
•	 revestimento	interno	–	resistente	a	produtos	químicos;
•	 ruído	máximo	70dB;
•	 iluminação	–	300	lux.
Cabine de segurança para gases:
•	 substâncias	químicas	com	reações	explosivas	ou	gases;
•	 revestida	de	aço	inoxidável;
•	 filtro	Hepa	A3	–	carvão	ativado;
•	 retém	aerossóis	e	os	odores	gerados;
•	 possui	sistema	hidráulico.
Cabine	de	fluxo	laminar:
•	 sistema	eletromecânico	–	filtro	Hepa	(filtro	de	partículas	aéreas	de	alta	eficiência);
•	 unidirecional;
•	 velocidade	reduzida;
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•	 fluxo	horizontal	ou	vertical;
•	 eficiência	de,	no	mínimo,	99,97%;
•	 partícula	de	até	0,3	micras.
CSB	(Cabine	de	Segurança	Biológica)	de	fluxo	horizontal:
•	 cabine	de	fluxo	laminar;
•	 amostra	não	patogênica;
•	 pequenos	procedimentos	indicados	para	proteção	da	amostra;
•	 dispositivo	de	controle	simplificado.
Cabine	de	fluxo	laminar	fluxo	vertical:
•	 amostras	ou	produtos	patogênicos;
•	 filtro	absoluto	–	livre	de	partículas	e	micro‑organismos	de	até	0,2	micras;
•	 CSB	I,	II	e	III.
Equipamentos de segurança:
•	 chuveiros	de	segurança	(acionamento	manual	ou	automático)	–	acidentes	com	produtos	químicos,	
material	biológico	ou	vestimentas	em	chamas;
•	 lavadores	de	olhos	–	acionados	manual	ou	automaticamente;
•	 equipamentos	de	proteção	contra	incêndios;
•	 cones	sinalizadores	(sinalização	de	áreas	de	trabalho).
Figura 24 – Cone sinalizador de área de trabalho
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Figura 25	–	Chuveiro	e	lava‑olhos	de	emergência
Equipamento de proteção para organismos geneticamente modificados envolve:
•	 NB1:	dispositivo	mecânico	para	pipetagem,	associado	a	uniforme	e	avental	–	luvas	e	óculos	de	
proteção;
•	 NB2:	CSB	(capela)	+	EPI	completo;
•	 NB3:	CSB	+	EPI	(máscaras	faciais	ou	respiradores);
•	 NB4:	dependendo	da	necessidade,	CSB	classes	II	ou	III	–	pipetas	mecânicas	ou	automáticas.
É	 importante	que	todos	conheçam	o	local	onde	ficam	guardados	os	equipamentos	e	que	saibam	
manipulá‑los corretamente.
 Lembrete
Para que ocorra segurança no trabalho, devemos organizar 
atividades, adequar as condições de trabalho, inserir medidas de 
controle, objetivar a organização estrutural e operacional e realizar 
avaliação dos riscos ambientais.
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Biossegurança
 observação
Os EPCs devem ser providenciados e mantidos pela empresa, que 
também deve fornecer o treinamento adequado desses equipamentos.
6 inCêndio E CombatE ao fogo
O	 incêndio	 é	 o	 processo	 pelo	 qual	 se	 desenvolve	 uma	 reação	 de	 combustão.	 Para	 que	 ocorra	 o	
incêndio,	são	necessários	três	componentes:
•	 energia	ou	calor;
•	 combustível	 –	 elemento	 que	 serve	 de	 campo	 de	 propagação	 do	 fogo,	 que,	 para	 se	 propagar,	
alimenta‑se	de	materiais	como	madeira,	tecidos	e	produtos	inflamáveis,	como	solvente;
•	 comburente	–	elemento	ativador	do	fogo.	O	comburente	natural	do	ambiente	é	o	oxigênio.
São	riscos	de	incêndio:
•	 fumar	em	local	não	permitido;
•	 instalação	elétrica	malfeita;
•	 lugares	sujos	e	em	desordem;
•	 equipamentos	que	produzem	faíscas.
6.1 Classificação dos tipos de incêndio
Osincêndios	são	classificados	de	acordo	com	as	características	dos	combustíveis.	Devemos	conhecer	
qual a natureza do material que está queimando para descobrir o melhor método para uma extinção 
rápida e segura.
Para	cada	tipo	de	incêndio	existe	uma	forma	adequada.
Classe A
Os	incêndios	de	Classe	A	compreendem:
•	 implicação	de	materiais	sólidos	inflamáveis	de	fácil	combustão;
•	 propriedades	 inflamáveis	em	superfície,	em	profundidade	e	que	deixam	resíduos,	por	exemplo,	
tecidos, madeira, papel, papelão, plásticos etc.
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Extinção
Para efetuar a extinção, são necessários agentes refrigerantes ou abafadores com grande quantidade 
de	água,	por	exemplo,	extintores	de	incêndio	de	água	pressurizada,	de	espuma	ou	pó	químico	ABC.	Se	a	
combustão	estiver	no	início,	podem	ser	empregados	os	extintores	de	pó	químico	seco	ou	gás	carbônico.
Classe B
Os	incêndios	de	Classe	B	compreendem:
•	 incêndios	em	líquidos	inflamáveis;
•	 materiais	gasosos;
•	 produtos	que	queimam	somente	na	superfície	e	não	deixam	resíduos,	por	exemplo,	vernizes,	óleos,	
graxas, gasolina e álcool.
Extinção
Para	a	extinção	dos	incêndios	da	classe	B,	pode	ser	feito	o	abafamento	por	espuma,	por	vapor	ou	por	
meio de neblina de água. Extintores de espuma ou pó químico BC, de CO2 , e ABC podem ser utilizados.
Classe C
Os	incêndios	de	classe	C	compreendem	as	combustões	em	equipamentos	elétricos	(corrente	elétrica,	
por exemplo, motores, transformadores e quadros de distribuição.
Extinção
Para apagar o fogo, é preciso utilizar extintores que não conduzem corrente elétrica, como o gás 
carbônico	e	o	pó	químico	seco.
Não	utilizar	extintores	à	base	de	água	para	a	classe	C,	pois	a	água	é	um	condutor	de	corrente	elétrica.
Caso	 a	 corrente	 elétrica	 esteja	 desligada,	 o	 combate	 ao	 incêndio	 pode	 ser	 realizado	 da	mesma	
maneira como procedemos nas classes A e B.
Classe D
Os	incêndios	de	Classe	D	compreendem:
•	 fogo	em	metais	ou	ligas	metálicas	pirofóricas	que	se	inflamam	espontaneamente;
•	 elementos	que	 se	 inflamam	de	 forma	natural,	por	exemplo,	magnésio,	 titânio,	 zircônio,	pó	de	
alumínio e urânio.
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Biossegurança
Extinção
Para controlar o fogo, os agentes extintores a serem empregados são os de pós químicos especiais, 
pois isolam o metal combustível do ar, interrompendo a combustão.
Classe K
É	a	classificação	do	risco	de	incêndio	ao	cozinhar	com	óleo	vegetal	e	gorduras	de	origem	animal.
Extinção
O fogo é extinto por resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma.
 observação
Não	se	deve	utilizar	extintores	à	base	de	água	para	a	classe	C,	pois	a	
água é um condutor da corrente elétrica.
Classificação do fogo Materiais
Classe A
 
Materiais sólidos que queimam em superfície e 
profundidade. Exemplos: madeira, papel e tecido.
Classe B
Líquidos	inflamáveis,	graxa	e	gases	inflamáveis	
que queimam somente em superfície. Exemplo: 
gasolina e álcool.
Classe C
Equipamentos	elétricos	energizados.	Exemplos:	TV	
e	computador	ligados	à	rede	elétrica.
Classe D
Ligas metálicas e materiais pirofóricos, Exemplos: 
magnésio e titânio.
Figura 26	–	Classes	de	incêndio
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6.2 métodos de extinção do fogo
São métodos de extinção do fogo:
•	 resfriamento	–	reduz	o	calor	gerado	pela	combustão;	possui	a	água	como	agente;
•	 isolamento	 –	 isola	 o	material	 (combustível)	 que	 poderia	 ser	 atingido	 pelo	 fogo,	 evitando	 sua	
propagação;
•	 abafamento	–	retira	o	comburente	(oxigênio);	podem	ser	utilizados	os	extintores	portáteis	e	os	
hidrantes.
6.2.1 Tipos de extintores
Extintor de água pressurizada
Age	por	resfriamento	e	é	indicado	para	incêndios	de	classe	A,	por	penetrar	nas	profundidades	do	
material, resfriando‑o.
Não	pode	ser	utilizado	em	líquidos	inflamáveis	e	equipamentos	elétricos.	Possui	a	desvantagem	de,	
em alguns casos, danificar o material em que é aplicado.
Para	verificar	a	pressão	indicada	no	manômetro,	deve	ser	inspecionado	a	cada	seis	meses.
Extintor de espuma química
Esse	 tipo	 de	 extintor	 age	 tanto	 por	 resfriamento	 (incêndios	 classe	 A)	 quanto	 por	 abafamento	
(incêndios	 classe	B).	Não	pode	 ser	utilizado	para	 incêndios	de	 classe	C	 (equipamentos	 energizados).	
Possui a desvantagem de danificar o material em que é empregado.
Extintor de pó químico seco
Veja	a	seguir	as	principais	características	do	extintor	de	pó	químico	seco:
•	 atua	por	abafamento,	 e	 sua	ação	consiste	na	 formação	de	uma	nuvem	sobre	a	 superfície	em	
chamas, reduzindo a porcentagem de O2	disponível;
•	 é	indicado	para	as	três	classes	de	incêndios;
•	 é	mais	eficiente	na	classe	B	(líquidos	inflamáveis)	e	C	(equipamentos	elétricos	energizados);
•	 é	corrosivo,	ou	seja,	danifica	o	material	que	atinge,	não	devendo	ser	empregado	em	aparelhos	
elétricos	delicados	(computadores);
•	 por	ser	tóxico,	deve	ser	evitado	em	locais	fechados.
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Extintor veicular
Até	o	fim	de	2004,	era	permitido	utilizar	o	extintor	de	incêndio	do	tipo	BC	em	veículos.	Constituído	de	
bicarbonato	de	sódio,	deve	ser	recarregado	a	cada	12	meses.	Atualmente,	utiliza‑se	o	extintor	de	incêndio	
do	tipo	ABC,	que	é	feito	de	fosfato	de	monoamônio.	É	descartável	e	tem	validade	de	cinco	anos.
Pó químico ABC ‑ 1kg (conhecido como veicular)
Figura 27 – Extintor veicular
Extintor de espuma mecânica
Age	 tanto	 por	 resfriamento	 (indicados	 para	 incêndio	 da	 classe	A	 –	materiais	 sólidos),	 como	por	
abafamento	 (sugerido	para	 incêndio	da	classe	B	–	 líquidos	 inflamáveis).	 Forma	uma	película	aquosa	
sobre a superfície, impedindo a reignição, e não deve ser utilizado na classe C.
Extintor de CO2 (dióxido de carbono)
Age por abafamento, expelindo CO2	e	reproduzindo	a	concentração	de	oxigênio	no	ar.	Recobre	o	
material em chamas com uma camada gasosa, isolando o O2	e	extinguindo	o	incêndio	por	abafamento.	
É	indicado	para	incêndios	da	classe	B	(líquidos	inflamáveis)	ou	C	(equipamentos	elétricos	energizados).	
Possui a vantagem de nunca estragar o material que atinge, podendo, por isso, ser empregado em 
aparelhos delicados (computadores) sem danificá‑los.
Outros dispositivos:
•	 extintor	de	carreta:	como	possui	grande	volume,	é	operado	por	dois	elementos	para	facilitar	o	seu	
transporte;
•	 hidrante:	existente	em	redes	hidráulicas,	o	que	facilita	o	combate	ao	fogo;
•	 dispositivos	especiais	(sprinklers): também conhecidos como chuveiros sprinklers.
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Figura 28 – Dispositivos especiais (sprinklers)
Cuidados com o extintor:
•	 deve	ser	colocado	em	locais	bem	visíveis;
•	 longe	do	acesso	de	crianças	e	de	fontes	de	calor;
•	 deve	ter	o	acesso	desobstruído;
•	 deve	estar	carregado	e	pronto	a	funcionar.
Cada extintor, que sempre deve apresentar cor vermelha, deve possuir uma etiqueta que:
•	 indique	o	mês	e	o	ano	de	manutenção;
•	 identifique	a	pessoa	ou	entidade	responsável	pela	manutenção;
•	 assegure	que	a	recarga	tenha	sido	efetuada.
6.3 medidas de prevenção
Podemos elencar como medidas de prevenção:
•	 EPC	–	manta‑corta	fogo:	usada	quando	o	incêndio	se	estende	até	a	roupa	do	operador	(a	extinção	
ocorre	por	abafamento);
•	 plano	de	emergência	para	combate	a	incêndio	e	instruçõespara	evacuação	do	local;
•	 extintores	adequados	(validade,	locais	apropriados,	funcionamento);
•	 treinamento	duas	vezes	ao	ano;
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•	 verificação	regular	dos	equipamentos;
•	 extintor	de	incêndio	correto.
Quadro 7 – Tipos de extintor e as classes de fogo
Classes de fogo
A B C
Tipos de extintor Materiais sólidos Líquidos, gases inflamáveis Equipamentos elétricos
Espuma Adequado Adequado Inadequado
Água pressurizada Adequado Inadequado Inadequado
Pó químico “BC” Inadequado Adequado Adequado
Pó químico “ABC” Adequado Adequado Adequado
CO2
 (dióxido de carbono) Inadequado Adequado Adequado
São fontes causadoras:
•	 equipamentos	elétricos	mal	conservados,	mal	operados	ou	conectados	em	rede	elétrica	errada;
•	 operação	indevida	com	líquidos	inflamáveis;
•	 sobrecarga	de	rede	elétrica,	por	conectar	vários	aparelhos	em	uma	única	tomada;
•	 acidentes.
Saídas de emergência
Para	salvar	a	vida	humana	em	caso	de	incêndio,	é	necessário	que	as	edificações	sejam	dotadas	de	
meios adequados de fuga, que permitam aos ocupantes se deslocarem com segurança para um local 
livre da ação do fogo, calor e fumaça, a partir de qualquer ponto da edificação, independentemente do 
local	de	origem	do	incêndio.
Além	disso,	nem	sempre	o	 incêndio	pode	ser	combatido	pelo	exterior	do	prédio,	dependendo	da	
altura do pavimento onde o fogo se localiza ou pela extensão do pavimento (edifícios térreos).
Nesses	casos,	é	necessário	que	a	brigada	de	incêndio	ou	o	Corpo	de	Bombeiros	entre	no	edifício	pelos	
meios internos a fim de efetuar ações de salvamento ou combate.
De acordo com a NR‑23:
23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de 
incêndios,	em	conformidade	com	a	legislação	estadual	e	as	normas	técnicas	
aplicáveis.
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23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores 
informações sobre:
a)	utilização	dos	equipamentos	de	combate	ao	incêndio;
b)	procedimentos	para	evacuação	dos	locais	de	trabalho	com	segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.
23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente 
e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam 
abandoná‑los	com	rapidez	e	segurança,	em	caso	de	emergência.
23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente 
assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da 
saída.
23.4	Nenhuma	saída	de	emergência	deverá	ser	 fechada	à	chave	ou	presa	
durante a jornada de trabalho.
23.5	 As	 saídas	 de	 emergência	 podem	 ser	 equipadas	 com	 dispositivos	 de	
travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento 
(BRASIL, 2011a).
 Lembrete
Extintores devem ser colocados em locais visíveis, longe do acesso de 
crianças e de fontes de calor. Também devem ter o acesso desobstruído e 
estar carregados e prontos a funcionar.
 resumo
Na Unidade III abordamos os EPIs, que se destinam a proteger a 
integridade física do trabalhador durante a atividade de trabalho. Sua 
função é neutralizar o agente agressivo nos corpos dos trabalhadores que 
o utilizam.
Vimos	que	a	segurança	no	trabalho	tem	como	objetivo	as	práticas	seguras	
nas atividades, inserindo medidas que visam a preservar a saúde e o meio 
ambiente. Para tanto, deve‑se ter organização das atividades, adequando 
as condições de trabalho, inserindo medidas de controle para organização 
estrutural e operacional, realizando a avaliação dos riscos ambientais.
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Outro	tema	de	relevância	na	obra	é	o	incêndio	e	o	combate	ao	fogo.	
Os	 incêndios	 são	 classificados	 de	 acordo	 com	 as	 características	 dos	
combustíveis. Relatamos que é preciso conhecer qual a natureza do material 
que está queimando para descobrir o melhor método para uma extinção 
rápida	e	segura.	Há	cinco	classificações	de	incêndio:	de	classe	A	(incêndios	
em	 matérias	 sólidos),	 de	 classe	 B	 (incêndios	 em	 líquidos	 inflamáveis	 e	
materiais),	de	classe	C	(incêndios	em	equipamentos	elétricos),	de	classe	D	
(fogo	em	metais	ou	ligas	metálicas	pirofóricas),	e	de	classe	K	(fogo	em	óleo	
vegetal e gorduras de origem animal em cozinhas).
Os métodos de extinção do fogo são: resfriamento (redução do calor 
gerado	 pela	 combustão;	 água	 como	 agente),	 isolamento	 (separação	 do	
material que poderia ser atingido pelo fogo, evitando sua propagação) e 
abafamento (remoção do comburente).
Devemos ter alguns cuidados com os extintores, eles devem ser 
colocados em locais bem visíveis, longe do acesso de crianças e de fontes 
de calor. Seu acesso deve ser desobstruído e sempre devem estar carregados 
e prontos para uso.
Concluindo,	destacamos	a	importância	de	haver	um	plano	de	emergência	
para	combate	a	incêndio	e	instruções	para	evacuação	do	local,	extintores	
adequados (validade, locais apropriados, funcionamento), treinamento 
duas vezes ao ano, verificação regular dos equipamentos e uso do extintor 
de	incêndio	correto.
 Exercícios
Questão 1. (Sanepar 2004 – adaptada). Quanto aos EPIs, cabe ao empregador:
I – ditar as normas para sua confecção.
II – exigir o seu uso.
III – adquirir o equipamento adequado para cada atividade.
IV	–	responsabilizar‑se	pela	higienização	e	manutenção	periódica.
V	–	orientar	e	treinar	o	trabalhador	sobre	o	uso	adequado,	guarda	e	conservação.
Assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas.
A) Somente as afirmativas I e II são corretas.
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Unidade III
B)	Somente	as	afirmativas	II,	III	e	IV	são	corretas.
C)	Somente	as	afirmativas	lI,	III,	IV	e	V	são	corretas.
D)	Somente	as	afirmativas	lII	e	lV	são	corretas.
E)	Somente	as	afirmativas	I,	ll	e	V	são	corretas.
Resposta correta: alternativa C.
Análise das afirmativas
Alternativa incorreta.
I – Afirmativa incorreta. 
Justificativa:	a	norma	NR‑6	sobre	EPI	discute	as	obrigações	de	trabalhador	e	empregador;	este	último	
não dita as normas, mas fornece gratuitamente treinamento e o equipamento. 
II – Afirmativa correta. 
Justificativa: o empregador deve exigir o uso do EPI pelos trabalhadores. 
III – Afirmativa correta. 
Justificativa: é dever do empregador fornecer equipamento adequado e aprovado pelo Ministério do 
Trabalho e Emprego específico para cada atividade. 
IV	–	Afirmativa	correta.	
Justificativa: o empregador precisa substituir imediatamente o equipamento quando estiver 
danificado. 
V	–	Afirmativa	correta.	
Justificativa: o empregador deve oferecer treinamento ao trabalhador.
Questão 2 (UFRJ 2012). Segundo a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, “as 
atividades e projetos envolvendo organismos geneticamente modificados (OGM) e seus derivados 
deverão ser precedidos de uma análise detalhada e criteriosa de todas as condições experimentais, 
devendo	utilizar	o	nível	de	biossegurança	adequado	à	classe	de	risco	do	OGM	manipulado”.
São	quatro	os	Níveis	de	Biossegurança	(NB).	Assinale	a	alternativa	correta	quanto	à	descrição	do	NB	
e suas respectivas características de contenção e proteção necessárias:
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A) NB‑3: deve‑se sempre utilizar cabines de segurança biológica (Classe I ou II), as instalações 
devem ter uma autoclave disponível em seu interior, de modo a permitira descontaminação de 
todo o material antes do descarte, sem o trânsito do OGM por corredores e outros espaços não 
controlados.
B)	NB‑2:	não	é	necessário	que	as	instalações	estejam	isoladas	das	demais	dependências	físicas	da	
instituição, sendo as atividades e projetos conduzidos geralmente em bancada, biotério ou casa 
de vegetação.
C) NB‑3: as instalações deverão estar separadas das áreas de trânsito irrestrito do prédio. A separação 
física entre instalações NB‑3 das demais instalações, laboratórios ou corredores de acesso deve 
se dar por sistema de dupla porta, com fechamento automático por intertravamento e com sala 
para troca de roupas, chuveiros, bloqueio de ar e outros dispositivos, para acesso em duas etapas. 
Ainda	devem	ter	fonte	de	energia	de	emergência	com	acionamento	automático,	suprindo	todas	
as necessidades energéticas.
D) A instalação NB‑3 deve estar localizada em prédio separado ou em área claramente demarcada 
e isolada das demais instalações da instituição e dispor de vigilância 24 horas por dia. Devem ser 
previstas câmaras de entrada e saída de pessoal, separadas por chuveiro, as manipulações com 
OGM devem ser realizadas em cabine de segurança biológica Classe II ou III, em associação com 
roupas de proteção pessoal com pressão positiva, ventiladas por sistema de suporte de vida.
E) NB‑4: as instalações deverão estar separadas das áreas de trânsito irrestrito do prédio. A separação 
física entre instalações NB‑4 das demais instalações, laboratórios ou corredores de acesso deve 
se dar por sistema de dupla porta, com fechamento automático por intertravamento e com sala 
para troca de roupas, chuveiros, bloqueio de ar e outros dispositivos, para acesso em duas etapas. 
Ainda	devem	ter	fonte	de	energia	de	emergência	com	acionamento	automático,	suprindo	todas	
as necessidades energéticas.
Resolução desta questão na plataforma.

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