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Artigo Reprodução assistida 28,05

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO
UNIDADE SANTO ANDRÉ
bIOMEDICINA 
Bruna Almeida Morelli- r.a: 327919315646
Bruna Francisca Eleoterio- r.a: 328003315646
Gabriela di cassia baratieri - r.a: 304358415647
Izabella Caroline Ferrari- r.a: 307216015758
Paula Caroline de Oliveira- r.a: 324782215646
Rafaella Alves Almeida da Silva- r.a: 155867915646
Thiago José da Freiria- r.a: 333061515646
Reprodução Assistida:
Técnica Fertilização In Vitro e Técnica de Injeção Intracitoplasmática
SANTO ANDRÉ
2019
Bruna Almeida Morelli- r.a: 327919315646
Bruna Francisca Eleoterio- r.a: 328003315646
Gabriela di cassia baratieri - r.a: 304358415647
Izabella Caroline Ferrari- r.a: 307216015758
Paula Caroline de Oliveira- r.a: 324782215646
Rafaella Alves Almeida da Silva- r.a: 155867915646
THIAGO JOSÉ DA FREIRIA- R.A: 333061515646
Reprodução Assistida:
Técnica Fertilização In Vitro e Técnica de Injeção Intracitoplasmática
Artigo apresentado à Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Santo André, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Metodologia Científica, da 3° série do Curso de Biomedicina. 
Orientadora: Prof. Esp. Eder Amador 
SANTO ANDRÉ
2019
Resumo
Nesse artigo abordamos a historia da reprodução assistida em humanos, visando à técnica de fertilização In Vitro e injeção intracitoplasmática de espermatozoide, como foi realizada os primeiros procedimentos e quais dificuldades foram encontrados no caminho, o resultado perfeito que deu a Vida ao primeiro bebe de proveta do mundo. É citado como o procedimento é realizado nos dias atuais, exames, taxa de sucesso e custos que varia muito de uma clinica para outra, apesar dos custos serem muitos elevados por conta dos remédios e de poucos profissionais na área, entretanto há clinicas que realizam o tratamento gratuitamente, mesmo tendo uma espera mais longa terá a chance de ter uma gravidez com sucesso. Sendo a primeira proposta do artigo reunir informações e trazer esclarecimentos a quem não possa ter uma gravidez pelo método tradicional. A segunda proposta é abordar as diferenças entre os tratamentos, e diferencia-las de acordo com determinadas morfologias que impedem um homem ou uma mulher de ser fértil. O trabalho esta baseado em pesquisa na internet, livros e artigos publicados, reunindo as informações para aqueles que pensam em realizar um tratamento.
Palavras-chave: Fertilização. Tratamento. Pesquisa. Procedimento.
Lista de abreviações
FIV	Fertilização In Vitro
ICSI	Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide 
SUMÁRIO
Resumo	3
Lista de abreviações	4
1	Introdução	6
2	Fertilização humana	7
2.1	Primeira Fertilização Humana	7
2.2	Procedimento	9
2.3	Por que casais procuram tratamento?	10
2.4	Valores	11
3	Injeção intracitoplasmatica de espermatozoide	13
3.1	Historia	13
3.2	Fatores que casais procuram esse tratamento	13
3.3	Procedimento	14
4	Conclusão	16
5	Referencias	17
1 Introdução
A Reprodução assistida é um dos métodos mais procurados por homens e mulheres, para solucionar problemas de infertilidade, cerca de 10% a 15% dos casais recorrem a esta técnica, por não conseguirem a gravidez pelo modo convencional procuram ajuda de especialistas. Serão eles quem vão analisar e solicitar exames e diagnosticar se é necessário o processo de fertilização assistida. 
Após a realização de exames sendo constatado infértil, recebe a informação sobre as fertilizações, os principais procedimentos utilizados é a técnica Fertilização In Vitro (FIV) e a fertilização por injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI).
 A fertilização In Vitro tenta reproduzir em laboratório as condições necessárias para que ocorra a fecundação e as primeiras etapas do desenvolvimento embrionário.
Já a injeção intracitoplasmática é selecionado apenas um espermatozoide para fecundar um oócito, sendo o mesmo introduzido dentro do toxoplasma quebrando algumas barreiras de uma fecundação tradicional.
2 Fertilização humana
2.1 Primeira Fertilização Humana 
O grande marco na história da infertilidade ocorreu no dia 25 de julho de 1978, em Manchester – Inglaterra. Graças aos esforços de Patrick Steptoe e Robert Edwards, nasceu nesta data o primeiro bebê de Proveta do mundo; a menina Louise Brown. 
A inglesa Louise Brown nasceu no Hospital Geral de Oldham, perto de Manchester no dia de 25 de julho de 1978. O que parecia ficção científica acabava de se tornar realidade: nascia o primeiro bebê de proveta do mundo. Com um bloqueio nas tubas uterinas, sua mãe, Leslie Brown, só conseguiu engravidar quando encontrou o embriologista Robert Edwards e o ginecologista Patrick Steptoe.
 “Desejado por pais aflitos, bebês são produzidos em laboratórios, pressionando os limites da ciência” é o título de um artigo da Revista Época, edição 09 (20/07/98). Louise encarnou o símbolo de uma nova era na reprodução humana. Desde então, continua a reportagem, mais de 3,5 milhões de bebês nasceram por meio de tratamentos que testemunham uma verdadeira revolução tecnológica.
Quando Louise nasceu, as chances de se fabricar um bebe fora dos padrões não passava de 5% do total das tentativas. Com tantas técnicas, mulheres e homens inférteis e também parceiros do mesmo sexo demandam ter um filho biologicamente e geneticamente seu. 
Dados da Sociedade Americana de Fertilidade mostra que, ate os anos de 1960, o índice de infertilidade no mundo variava entre 10% e 15% da população. Hoje, oscilam entre 25% e 30%, e a explicação é a vida moderna e as razoes é a procura tardia pela gravidez e suas consequências. 
Após o Nascimento do primeiro bebê de proveta do mundo, os Médicos Brasileiros corriam contra ao tempo para obter a mesma proeza, inspirados na equipe da Inglaterra. 
Dr. Milton Nakamura Medico Ginecologista, formado na escola Paulista de Medicina (UNIFESP), montou uma equipe de pesquisas, na universidade federal de campinas. 
Na década de 80 com as pesquisas já avançadas era o momento de fazer experiências, Dr. Nakamuro entrou em contato com os Médicos ingleses responsáveis pelo primeiro bebe de proveta para trocar informações e conhecimentos. Se aliou a uma equipe Australiana da Universidade Melbourne (Austrália) para tentarem a mesma proeza obtida pelos Ingleses. 
 A equipe então selecionou 10 mulheres para a fertilização, no Hospital Santa Catarina em SP, a mídia acompanhava tudo. Lamentavelmente o que seria um evento sensacional virou um grande problema, pois ocorreu a morte de uma das pacientes, consequência de um acidente anestésico. 
Este desastre teve uma grande consequência negativa através da mídia que divulgou tudo, por este motivo as pesquisas ficaram paradas por dois anos. 
Após este período Nakamura reiniciou em 1983 junto com a Equipe Australiana nova tentativa, desta vez sem a presença da Imprensa. 
No ano de 1984, nascia Anna Paula Caldeira a primeiro bebê de proveta do Brasil e da América Latina. Ela nasceu em 7 de outubro em São Jose Dos Pinhais Paraná. Sua Mãe Ilza Maria casada pela segunda vez tinha quatro filhos, porem gostaria de ter mais um com o segundo Marido, mas uma infecção que teve na gravidez anterior a impedia de ter mais filhos. 
Foi quando o casal procurou o Dr. Milton Nakamura, Ginecologista que havia implantado na faculdade de Medicina da cidade de São Paulo em 1982, o primeiro laboratório de Reprodução Humana da América Do Sul, e assim eles foram o 23º casal em que Nakamura fez o procedimento. De todos foi o único que deu certo. Nascendo junto com Anna Paula Caldeira uma data importante para a Ciência, um marco importante para medicina no Brasil.
 Como o Brasil contou com o apoio de uma equipe Australiana, e obteve sucesso apelidaram Anna como ‘bebê canguru’.
Na sequencia vários centros de reprodução assistida foi instalado nas grandes capitais Brasileiras. E a universidade publica passaram a dar importância as atividades de Reprodução humana 
Segundo a Anvisa existem cerca de 150 clinicas de Reprodução humana, onde são concebidos 4.000 por ano. E este número vem crescendo graças ao desenvolvimento de tecnologiaque se desenvolve a cada dia. 
Do primeiro bebe ate hoje cerca de 8 milhões de pessoas foram geradas pela fertilização in vitro. Estima que mais de meio milhão de bebês nasça a cada ano a partir de fertilização In vitro e Intracitoplasmática.
Mas não há registros de quantas fertilizações de fato resultaram em nascimentos. Segundo a Anvisa, isso acontece porque após a fertilização, as pacientes são acompanhadas por outras clinicas e profissionais, 
 Segundo a Anvisa atualmente, o Brasil tem 141 clinicas de Reprodução Humana Cadastrada, fora muitas outras que não estão cadastradas. 
E muitas destas Clinicas tem avançado cada vez mais em suas pesquisas, participando de cursos e congressos. 
Aqui no Brasil a Agencia Nacional De Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável pelo monitoramento dos dados de Reprodução Humana. Eles avaliam também a qualidade das clinicas que fazem os procedimentos. 
E a entidade que cuida das pesquisas de reprodução assim como a Anvisa é a Sociedade Brasileira De Reprodução (SBRH), fundada em 26 de dezembro de 1947, com sede na cidade de São Paulo, é uma instituição de caráter cientifico, nacional e sem fins lucrativos. 
Eles promovem eventos e estabelecem contatos entre médicos e especialistas em Reprodução Humana. Eles representam a todos os Profissionais de Saúde que tem como especialização a área reprodutiva. 
2.2 Procedimento
O primeiro passo da Fertilização In Vitro (FIV) é examinar os pacientes, os seus antecedentes familiares, índice de massa corporal e reserva ovariana.
Uma série de exames serão solicitados ao casal, normalmente esses exames levam cerca de 1 mês para ficarem prontos. 
O segundo passo é fazer a coleta dos gametas. Os espermatozoides são obtidos por meio de masturbação. Alguns homens não apresentam gametas no sêmen, e nesses casos é preciso fazer uma punção ou biopsia para retirá-los diretamente dos testículos. Nas mulheres é feita uma indução de ovulação, geralmente com injeções, os mesmos medicamentos usados no coito programado. Eles podem ser usados por via oral (citrato de clomifeno) ou por injeções subcutâneas (gonadotrofinas) e normalmente são estimulados até 12 folículos para uma produção maior de óvulos para coleta. Mas em casos em que não há mais produção de gametas, como mulheres na menopausa e alguns homens que não produzem espermatozoides, são indicado o uso de gametas doados.	
Depois de coletados, é feita uma seleção dos espermatozoides e depois eles e um óvulo são colocados em uma cultura. São usados cerca de 100 a 200 mil gametas masculinos para cada feminino, um deles irá chegar até o óvulo e o embrião depois será formado. O processo é idêntico ao ocorrido dentro do útero, com a diferença que ocorre em laboratório, portanto não há riscos de malformação maiores do que numa fecundação natural. Existe um risco de que a fecundação não ocorra, mas é algo muito raro. Tudo depende da qualidade do material utilizado.
Quando o embrião já está pronto ele é colocado no útero da mulher. A quantidade de embriões depende da idade da mulher: 2 para mulheres com menos de 35 anos, 3 para quem tem até 40 anos e 4 depois dessa idade. O processo é semelhante ao exame Papanicolau, é usado um espéculo, que é um aparelho usado normalmente no exame ginecológico para localizar o colo uterino, e depois um cateter bem fino é inserido no útero da mulher. Um ultrassom orienta o médico sobre o local onde deve ser colocado o embrião, normalmente a 1 centímetro do fundo do útero. A sensação pode criar um ligeiro desconforto. Por fim, após 12 ou 14 dias, é feito o exame para detectar se houve sucesso no procedimento de fertilização in vitro.
	
2.3 Por que casais procuram tratamento?
A infertilidades caracteriza-se pela impossibilidade de um casal que mantém relações sexuais regulares, sem uso de método contraceptivo por um período maior ou igual a um ano, manter uma gravidez a termo. Os aspectos que dificultam manter uma gravidez a termo podem estar relacionados a ambos os parceiros. Essas dificuldades podem ocorrer por diferentes motivos: alterações das tubas uterinas, disfunções ovulatórias, endometriose, entre outros fatores. Já no homem, a infertilidade normalmente está relacionada à alteração de parâmetros seminais ou à obstrução dos ductos ejaculatórios. Embora diferentes aspectos dificultem a manutenção da gravidez, de acordo com Félis e Almeira (2016), um dos fatores mais importantes na fertilidade e também nos tratamentos para reprodução assistida é a idade da mulher. Frente à infertilidade, atualmente há métodos alternativos que possibilitam a esses casais a oportunidade de satisfazer o desejo parental. No entanto, esses métodos são, geralmente, desgastantes, pois implicam em diagnósticos e tratamentos longos que nem sempre são eficazes.
2.4 Valores
A fertilização in vitro é visto como um procedimento muito caro, porem envolve muitos profissionais especializados, medicamentos especiais, materiais específicos e alta tecnologia para que se atinjam altos índices de sucesso, o que encarece o método. 
Segundo alguns sites de pesquisa como o G1, o grande empecilho para a fertilização mudar a vida das pessoas, é o preço. Em media, o custo pode variar de R$ 600 a R$ 15mil, dependendo do método. Bruno Scheffer, diretor clinico do instituto brasileiro de reprodução assistida comenta que o preço pode varias de cidade para cidade. Fala também que um tratamento em São Paulo é mais caro que em Belo horizonte. 
Bruno também explicou que a reprodução assistida é cara por se tratar de um procedimento de alta tecnologia, como o meio de cultura onde os embriões se desenvolvem e os profissionais que a realizam são altamente treinados, fora o alto custo dos medicamentos. Os hormônios mais baratos custam em media R$ 100 e os mais caros custam R$ 5 mil. 
Poucos hospitais com tratamento gratuito, Francisco de Assis Nunes Pereira, subcoordenador do laboratório de reprodução Humana do Hospital das Clinicas da universidade federal de Minas Gerais, explica que, atualmente, há nove hospitais públicos brasileiros que realizam tratamento de reprodução assistida de forma gratuita. 
Segundo ele, o Ministrado da Saúde discute programar tratamento de reprodução assistida de forma gratuita em todo o Brasil, porem ainda não há condições para que isso seja realizado. Apesar de disponibilizarem o tratamento de forma gratuita, os hospitais não conseguem garantir o acesso da população aos hormônios. Algumas farmácias, por conta própria, oferecem descontos. Mas os hormônios e medicamentos exigidos para o tratamento não são distribuídos de forma gratuita e nem tem versões genéricas. 
Alguns hospitais que tem a reprodução assistida de forma gratuita são: Hospital Materno Infantil de Brasília; Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre; Hospital das Clínicas de Porto Alegre; Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Centro de Referência da Saúde da Mulher São Paulo - Pérola Byington; Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP); Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira em Recife (PE).
Os preços variam de método para método. Enquanto os mais baratos podem custar, em media, R$ 400, os métodos mais caros chegam a aproximadamente R$ 8 mil. Tratamento que inclui consultas ao ginecologista e ultrassom de R$ 300 a R$ 500. Hormônios, simples, tomados de forma oral de R$ 50 a R$ 100. Tratamento que inclui consultas, recolhimento e tratamento do esperma e inserção no útero de R$ 500 a R$ 2 mil. Hormônios injetáveis R$ 1 mil. Tratamento que inclui consultas, exames, fertilização e inserção no útero de R$ 7 mil a R$ 9 mil.
Hormônios e medicamentos de R$ 3 mil a R$ 5 mil. É o valor da fertilização in vitro clássica, mais o procedimento de injeção do espermatozoide dentro do óvulo, que custa entre R$ 800 a R$ 2,5 mil. Tratamento que inclui consultas, exames, fertilização e inserção no útero R$ 3,5 mil. Hormônios e medicamentos R$ 1,5 mil. Além da fertilização in vitro e dos hormônios, os compradores pagam uma taxa referente ao tratamento da doadora doóvulo (a doadora não paga nada pela cessão do óvulo).
 No total, o valor varia entre R$ 15 mil e R$ 18 mil. Além da fertilização in vitro, é preciso comprar o sêmen em um banco de esperma. O valor varia entre R$ 800 e R$ 2,5 mil. O casal que pretende ter o filho também é responsável por pagar o tratamento e os hormônios da doadora do útero. 
Vale lembrar que a legislação brasileira proíbe a chamada “barriga de aluguel”, isso é, pagar alguém para receber o embrião de um casal. Além do processo de fertilização in vitro clássico e seus hormônios, o casal paga pelo exame genético nos embriões. Para quatro embriões, o valor médio do exame é de R$ 6 mil.
3 Injeção intracitoplasmatica de espermatozoide
3.1 Historia
Em 1988 a injeção intracitoplasmática foi testada em humanos, mas ainda sem conseguir gravidez, foi observado que os oócitos sobreviveriam, como também mostrava dois pronúcleos, somente em 1992 depois de alguns anos a transferência de embriões se mostrou um sucesso.
Antes da invenção do procedimento de injeção intracitoplasmática a infertilidade masculina era considerada intratável, com o tratamento foi possível solucionar esse problema e assim dar esperanças para casais inférteis, no começo em 1992 quando o tratamento foi descoberto o procedimento era usar espermatozoides do ejaculado ou do epidídimo.
Esse procedimento foi criado na década de 90 e é utilizado ate hoje, os estudiosos acreditam que mais de trezentas mil crianças possam ter nascidas desse procedimento pelo mundo todo.
Depois da sua primeira utilização com sucesso, pequenas mudanças na técnica de injeção intracitoplasmática foram sendo feitas, o ICSI é usado em todas as clinicas de FIV, por todo mundo, as vezes substituindo até outras técnicas, mais de 14 anos depois, pesquisas foram feitas que o ICSI ainda se mostra uma técnica com alta eficácia.
3.2 Fatores que casais procuram esse tratamento
Esse procedimento acaba sendo bastante procurado pelos homens pois além da existência da vontade de querer ser pai, por um segundo casamento, viuvez ou mesmo a perda de um filho.
A ICSI é indicada principalmente nos casos de infertilidade masculina severa, ou seja, quando a ausência ou a quantidade / qualidade de espermatozoides é muito baixa na ejaculação, fator imunológico ou ate mesmo na falha na FIV convencional. 
Na década de 90 houve o aparecimento da injeção intracitoplasmática de espermatozoides, com o intuito de solucionar grandes partes dos casos de infertilidade masculina, inicialmente eram utilizados espermatozoides do epidídimo e do ejaculado. Em 1993, foi apresentado espermatozoides extraídos do parênquima testicular, onde era possível fertilizar óvulos e obter gestação em pacientes com azoospermia obstrutiva que é a ausência completa de espermatozoides no sêmen. Futuramente, este achado foi confirmado também em pacientes com azoospermia não-obstrutiva, isto é, falta de produção do espermatozoide.
A infertilidade masculina também pode ser causada por hábitos prejudiciais a saúde como estresse, poluição, obesidade, álcool e tabagismo, segundo Giuliano Bedoschi, medico pós-graduado em Preservação da Fertilidade no NYMC ( New York Medical College).
Dados baseados na OMS (Organização Mundial da Saúde), mostram que os homens são responsáveis por 40% dos casos de infertilidade de um casal, 40% pela mulher e 20% a mescla dos dois, a ICSI pode ser utilizada em casos em que os pacientes foram vasectomizados, que conforme muito tempo após feito a cirurgia tem menos chances de sucesso com a reversão da mesma, a medida em que os espermatozoides podem ser extraídos por meio de aspiração no epidídimo ou testículos. 
As técnicas fundamentais são PESA (Aspiração percutânea de espermatozoides do epidídimo), MESA (Aspiração microcirúrgica de espermatozoides do epidídimo) e TESA (Aspiração de espermatozoides do testículo), a mais utilizada e atual nos dias de hoje é a PESA, que consiste na punção do epidídimo com agulha finíssima.
	O exame para identificar a infertilidade masculina é o espermograma, nele o sêmen é avaliado e consegue se observar características como cor, odor, pH e volume, além da mobilidade e morfologia dos espermatozoides.
3.3 Procedimento
A técnica de injeção intracitoplasmática de espermatozoide é considerada uma fertilização In Vitro por ser extracorpórea. Diferente da FIV comum que utiliza um óvulo e mais de um espermatozoide para realizar a fecundação, a ICSI utiliza apenas um espermatozoide por oócito, diminuindo os riscos complicações na gestação como o de gemelaridade e a síndrome do hiperestímulo ovariano (SHO).
O procedimento inicia se com a captação de um oócito maduro, com aproximadamente 21 mm, entretanto a paciente precisa estar em seu período fértil, caso não esteja, é administrado uma injeção de HCG 36 horas antes do procedimento, para estimular o crescimento do oócito. O procedimento é realizado através de uma punção folicular, utilizando um ultrassom transvaginal com uma agulha de via única acoplada, com o auxilio de um aspirador. Depois de colhido os oócito são avaliados e separados de acordo com o seu potencial para geral um embrião, em seguida são colocados em uma estufa com controle de Co2, temperatura e umidade para facilitar a maturação citoplasmática.
Em seguida é iniciada a captação do espermatozoide que poderá ser colhido de um ejaculado, entretanto quando há alguma deficiência morfológica que impede a coleta de modo natural, é feito um procedimento invasivo colhendo o espermatozoide do diretamente do epidídimo ou dos testículos, após o procedimento da coleta os mesmos são analisados em um microscópio, depois de avaliado conforme sua mobilidade e morfologia, o material é armazenado em tubos e conservado a aproximadamente 37C.
Após realizar as coletas é iniciado o procedimento, utilizando uma pipeta Pasteur para pipetar o oócito e colocar em uma placa aquecida que fica acoplada em um microscópio invertido e com micromanipuladores, é adicionada uma substancia ao espermatozoide do ejaculado para paralisar o mesmo e facilitar a escolha, assim que escolhido é imobilizado por um golpe diretamente na calda causado por uma pipeta de injeção. 
O oócito é colocado em uma posição que não danifique o cromossomo e assim é feita a inseminação do espermatozoide dentro do toxoplasma utilizando um aparelho de alta precisão chamado micropipetador de gametas, ativando o oócito. A amostra é guardada em uma estufa e acompanhada pelos profissionais, um período de 18 a 24 horas após a ICSI é checado se houve a fertilização normal com presença de dois pronúcleos. (ANITA MYLIUS PIMENTEL, 2006).
Em um período de 5 a 6 dias é feita a verificação se o embrião atingiu o estagio de blastócito, o método de ISCI permite que o embrião seja analisado através de um exame que informa se o mesmo é ou não geneticamente saudável, com a ajuda de uma cânula especifica para o procedimento o embrião é introduzido dentro do útero da mulher, assim presando qualidade da gestação e evitando a inclusão de mais de um embrião sem necessidade. (Busso, 2007)
Depois da implantação do embrião no útero, as pacientes aguardam um período de 14 a 20 dias para realizar o exame de Beta HCG, assim confirmando a gravidez. Caso tenha implantado mais de um embrião não poderá ser feita a retirada. Por isso é importante enfatizar que seja realizado todos os tipos de exames para garantir uma gravidez segura e sadia.
4 Conclusão
Por ser uma área que está crescendo muito desde a década de 70 até os dias atuais, houve uma grande procura no procedimento. 
As técnicas de reprodução assistida foram desenvolvidas conforme o passar dos anos, realizando pesquisas para o aprimoramento das técnicas de FIV e ICSI aumentando os resultados positivos em fertilização extracorpórea, tendo o seu primeiro sucesso somente em 1978. 
Diversas clinicas citadas no artigo são especializadas no assunto e estão disponíveis para esclarecimento de dúvidas. Há clinicas particular e clinicas que fornecem tratamento gratuito para quem não tem condições de arcar com as despesas, facilitandoo acesso ao tratamento.
Através de pesquisas bibliográficas, foram reunidas informações com o intuito de levar a população o conhecimento sobre as técnicas, expondo a funcionalidade dos tratamentos nos dias atuais. 
Referencias
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CAETANO, J; MARINHO, R; MORAES, Leonardo. Infertilidade e Concepção Assistida / Um guia para o casal. Serie MEDSI/ Saúde da mulher. 
ANITA MYLIUS PIMENTEL, Produção de embriões humanos através da injeção intracitoplasmática de espermatozoides obtidos do ejaculado, epidídimo ou testículo, REVISTA BRASILEIRA DE REPRODUÇÃO ANIMAL, RS – 2006.
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CAVAGNOLI, Melissa. Injeção intracitoplasmática de espermatozoides. Disponível em:	HTTPS://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/16485-injecao-intracitoplasmatica-de-espermatozoides-icsi. Acesso em: 22 de Abril. 2019.
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MENDES, Dirceu. Revista Femina. 2011, vol. 39. 
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