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Atletismo nas aulas de Educação Física

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21
FACULDADE MARIA MILZA 
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
FÁBIO BELO PEREIRA NASCIMENTO
O ENSINO DO ATLETISMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO FUNDAMENTAL II EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CASTRO ALVES - BA 
GOVERNADOR MANGABEIRA – BA
2020
FÁBIO BELO PEREIRA NASCIMENTO
O ENSINO DO ATLETISMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO FUNDAMENTAL II EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CASTRO ALVES - BA 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito final para obtenção do grau de Licenciado no Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Maria Milza – FAMAM.
Orientador: Professor Mestre Fabricio Sousa Simoes 
GOVERNADOR MANGABEIRA – BA
2020
FÁBIO BELO PEREIRA NASCIMENTO
O ENSINO DO ATLETISMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO FUNDAMENTAL II EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CASTRO ALVES - BA 
Aprovado em _____/_____/______
BANCA DE APRESENTAÇÃO
___________________________________________________
Professor Mestre Fabrício Sousa Simões
Orientador - FAMAM
GOVERNADOR MANGABEIRA
2020
Dedico este trabalho inteiramente a minha Fámilia, que me deu força e insentivou em todos os momentos, e lutou com todas as suas forças e amor para que tudo desse certo.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus por me dá forças e pelo seu cuidado evidenciados em minha vida, na vida da minha família e por não me deixar desistir.
E em especial a minha mãe, Josemeire Belo que sempre me apoiou nas minhas pequenas e grandes decisões e esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis desta caminhada.
	
Por último, mas, não menos importante agradeço as meus orientadores, Professor Mestre Fabrício Sousa Simões e ao Professor Mestre Ivson Silva, por me conduzirem pelo melhor caminho na confecção desse trabalho.
RESUMO
Este relato de experiência é um trabalho final de conclusão do Curso da Graduação em Educação Física Licenciatura. Seu objetivo foi analisar o desenvolvimento do Atletismo nas aulas de Educação Física enquanto conteúdo pedagógico, com o intuito de propor possibilidades do ensino desta modalidade no contexto da Educação Física escolar, por meio de um estilo de ensino aberto, transmitindo valores culturais e cognitivos, estimulando os alunos a analisarem e a pensarem criticamente todas as vivências passadas O Atletismo é uma modalidade esportiva historicamente considerada como sendo a base de todas as demais quando consideradas suas exigências físicas e motoras onde possibilitavam aos seus praticantes em tempos longíquos o enfrentamento dos desafios cotidianos, e no avançar dos tempos a experimentação de vivências clássicas e manifestações da cultural corporal, sendo seus fundamentos alicerçados nos movimentos inerentes ao ser humano por serem naturais ao corpo humano, como arremessar, saltar, correr e lançar. Por sua importância enquanto conteúdo, adiquerir o conhecimento dessa modalidade para os alunos é algo benefico, tanto para o desenvolvimento de algumas capacidades motoras, como para o conhecimento e desenvolvimento humano, o ensino do Atletismo contribui para formação dos alunos como individuo, estimulando saberes, competências e valores para as crianças e jovens quando se é transmitido esse conhecimento. 
Palavras-Chave: Atletismo. Educação Física Escolar. Cultura Corporal. Conteúdo Pedagógico.
 
ABSTRACT
This experience report is a final work to conclude the Graduation Course in Physical Education Degree. Its objective was to describe the experience of teaching Athletics in elementary school II, with the aim of proposing possibilities of teaching this modality in the context of school Physical Education, through an open teaching style, transmitting cultural and cognitive values, stimulating students to analyze and critically think about all past experiences Athletics is a sport historically considered to be the basis of all the others when considering their physical and motor requirements where they enabled its practitioners in long distances to face daily challenges, and to advance from time to time the experimentation of classic experiences and manifestations of corporal culture, its foundations being based on the movements inherent to the human being because they are natural to the human body, such as throwing, jumping, running and launching. Due to its importance as content, acquiring knowledge of this modality for students is something beneficial, both for the development of some motor skills and for human knowledge and development, the teaching of Athletics contributes to the training of students as an individual, stimulating knowledge, competences and values ​​for children and young people when this knowledge is transmitted.
Keywords: Athletics. School Physical Education. Body Culture. Pedagogical Content.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	9
2 HISTÓRIA DO ATLETISMO 	11
3 O ATLETISMO COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR	15
4 ORGANIZAÇÃO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ATRAVES DOS CICLOS DE ESCOLARIZAÇÃO	19
5 DIFICULDADES E POSSIBILIDADES ENCONTRADAS PELO PROFESSOR PARA DESENVOLVER O CONTEÚDO DO ATLETISMO	23
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS	28
REFERÊNCIAS	29
1 INTRODUÇÃO
O Atletismo é uma modalidade esportiva historicamente considerada como sendo a base de todas as demais quando consideradas suas exigências físicas e motoras onde possibilitavam aos seus praticantes em tempos longíquos o enfrentamento dos desafios cotidianos, e no avançar dos tempos a experimentação de vivências clássicas e manifestações da cultural corporal, sendo seus fundamentos alicerçados nos movimentos inerentes ao ser humano por serem naturais ao corpo humano, como arremessar, saltar, correr e lançar. 
Ao entender que os conteúdos clássicos são aqueles que não perdem sua atualidade quanto a participação, compreensão e interpretação do mundo e o seu papel na sociedade, o Atletismo, sendo um desses conteúdos, deve estar presente nas propostas curriculares das escolas. Portanto, é extremamente importante que, ao se elencar os conteúdos para o currículo da Educação Física na escola cuja função e responsabilidade são transmitir conhecimentos sem deixar de lado toda a complexidade social, histórica e política, incluir o Atletismo.
Porém, apesar de o Atletismo ser considerado a base para vários outros esportes e modalidades corpoprais, quando abordado nas escolas, tem sido introduzido de forma precária muito disso devido a uma minoria de escolas conseguirem oferecer uma mínima infraestrutura necessária para o desenvolvimento das aulas com o conteúdo Atletismo, onde grande parte das escolas (principalmente as públicas) quando possuem, geralmente apresentam dimensões reduzidas e limitantes. 
Além disso há um outro fator relacionado ao formato competitivo e midiático que quando trabalhado nas aulas de Educação Física, é incorporado ao Atletismo almejando identificar futuros atletas para sua pratica profissional de alto rendimento. 
Portanto, esse estudo teve como objetivo analisar o desenvolvimento do Atletismo nas aulas de Educação Física enquanto conteúdo pedagógico, em uma turma do Ensino Fundamental II de uma escola pública do município de Castro Alves, Bahia, sendo ainda objetivado de forma específica identificar o modo de organização das aulas e a indentificação de como os alunos se apropriam desse conhecimento, além de discutir a importância do atletismo como objeto de ensino nas aulas de Educação Física.
Sendo esse estudo desenvolvido em uma escola pública municipal do Ensino Fundamental II na cidade de Castro Alves-Ba. O estudo se deu através de uma pesquisa de campo, caracterizada como exploratória descritiva, de natureza qualitativa. Para tanto, foram utilizados dois instrumentos de coleta de dados: um questionario aplicado ao professor de Educação Física, único com formação específica lotado na escola onde a pesquisa foi desenvolvida, referente a sua formação, a inserção do atletismonos planos de ensino e a elaboração das práticas pedagógicas adotadas para desenvolvê-lo nas aulas. E como segundo instrumento de coleta foram realizadas observações das aulas para a identificação e constatação da aplicação do conteúdo Atletismo.
Para a concretização dos objetivos foi necessário a construção de um referencial teórico que substanciasse a construção dessa pesquisa, a discussão das categorias estudadas e os resultados coletados. Assim, no primeiro capítulo do referencial foi apresentado de forma breve a história do Atletismo e sua influência no processo de desenvolvimento desse conteúdo caracterizando no que atualmente identificamos como o Atletismo comtemporâneo. O segundo capítulo discutiu sobre o conteúdo atletismo na Educação Física Escolar e sua importância no desenvolvimento humano. E o terceiro capítulo se propos a tratar sobre a organização pedagógica do Atletismo enquanto conteúdo da Educação Física nos ciclos de escolarização.
Os pontos apresentados pelo professor ao responder a pergunta, evidencia os principais motivos apontado por outros docentes quando participam de pesquisas sobre a implementação do conteúdo Atletismo em suas aulas, sendo a falta de infraestrutura para o ensino dessa modalidade esportiva. 
Para que as aulas de Educação Física sejam um espaço para esses acontecimentos, é preciso trabalhar dentro de uma perspectiva, comunicativa, interativa, reflexiva e participativa de todos, professores, alunos, escola e comunidade. A Educação Física deve envolver as teorias e as práticas com toda a responsabilidade e respeito pelo espaço do aluno. Para isso acontecer, o professor deverá utilizar essas particularidades e perspectivas para trabalhá-lo nas aulas de Educação Física, com a inclusão de novas situações pedagógicas.
2 HISTORIA DO ATLETISMO
A origem do Atletismo é incerta, mas de certa forma está ligada aos primórdios da humanidade visto que o homem-de-neandertal já praticava algumas das modalidades do referido esporte como caminhar, correr, saltar e arremessar. Tais movimentos eram utilizados para se locomover, escapar dos predadores, caçar, entre outras coisas como forma de sobrevivência.
Desta forma, os homens e as mulheres foram adquirindo habilidades que, mais tarde, foram aprimoradas e adaptadas passando a serem utilizadas nas provas das competições do esporte Atletismo onde a arte do movimento foi adotada para o lazer e a competição, tendo como base valências físicas como a velocidade, destreza e força.
Segundo Matthiesen (2014) o atletismo é formado por um conjunto de atividades esportivas, como, correr, saltar, arremessar e lançar, sendo elas compostas por provas de pista e de campo, corridas de rua, marcha atlética, corridas através do campo e corridas em montanha.
Sendo o Atletismo a forma organizada mais antiga de esporte. Os primeiros indícios do surgimento das provas clássicas do atletismo consta que ocorreu na Grécia, na qual os primeiros eventos dessa modalidade foram os Jogos Olímpicos da era antiga que iniciaram no ano 776 a.C (COLLI,2004). 
Na antiguidade clássica confundiram-se inclusive com a mitologia dando status de semideus aos vencedores das festividades olímpicas na Grécia antiga. Desde a extinção dos Jogos Olímpicos em 393 d.C. até seu ressurgimento através dos ingleses em 1790, o Atletismo passou por um longo período de abandono, mas finalmente ganhou destaque e cresceu efetivamente com a realização dos Jogos Olímpicos da era Moderna pelo barão de Coubertain em 1896.
A partir de então, as provas atléticas evoluem rapidamente através da introdução de elementos tecnológicos para aperfeiçoamento de treinamento, pistas, implementos e vestimentas utilizadas pelos atletas, além da profissionalização do esportista o que eleva as disputas a níveis nunca antes imaginados pelo homem. Onde, segundo Raposo (1984), as capacidades físicas como velocidade e resistência desde a antiguidade despertam o interesse das pessoas para competições. 
O Atletismo é considerado o esporte-base, pois segundo Teixeira (1995), pela sua capacidade de testar todas as características básicas do homem em três tipos de provas como as corridas, os saltos e os arremessos e lançamentos, todas originarias de atividade naturais e fundamentais do homem, e porque o desenvolvimento dessas habilidades é essencialmente necessário para a prática ou execução de gestos esportivos ou atléticos em outras modalidades esportivas além do aprimoramento físico, mental e motor. 
Porém esse conceito não esteve sempre presente na caracterização sobre o que é Atletismo. Essa diferenciação na significação da palavra Atletismo deve-se a duas fases distintas da modalidade na Grécia Antiga. A primeira vai de sua origem até 456 a.C., quando a península grega é invadida pelo Império Romano. Nessa fase, o Atletismo tinha caráter educacional e tinha como princípio a lealdade nas disputas. 
A segunda, que acontece a partir de 456 a.C. até a extinção dos Jogos Olímpicos em 393 a.C., é marcada pelos eventos com características de combates sangrentos e com intenção de divertir o público com essas disputas, tornando assim aplicável o uso do termo combate para significar o Atletismo.
No ano de 1812 em Sandhurst, na Inglaterra, um colégio militar, declarou “o dia do esporte”. O primeiro clube de Atletismo foi Norfolk no ano de 1817. A escola de Ragby da Inglaterra introduziu em seu currículo a corrida cross country, desta forma, várias outras escolas nesse período fizeram a mesma coisa. 
Nos países como USA e Canadá passaram a ser praticado em meados do século passado, desta forma aumentando cada vez mais a rivalidade entre as universidades pelo esporte (RAPOSO, 1984). 
Segundo Gomes (2007) os ingleses sistematizaram o Atletismo e o difundiram pela Europa e Estados Unidos. Os mesmos ingleses, alemães e norte-americanos introduziram-no em toda a América Latina, mas foram os Jogos Olímpicos no século XX, que tornaram as provas de pista e campo num esporte universal, base de todos os outros.
A primeira participação das mulheres na modalidade ocorreu durante os esportes de exibição dos Jogos Olímpicos no ano de 1900. Contudo, somente nos Jogos de Amsterdã, realizados em 1928, o atletismo feminino foi de fato inserido nos Jogos Olímpicos, dando destaque para a atleta americana Betty Robinson, a primeira mulher a vencer os 100m (SOUZA; COSTA, 2005). 
A participação feminina brasileira de Atletismo em Jogos Olímpicos ocorreu em Londres no ano de 1948, quando se destacou Benedicta Sousa de Oliveira, hoje considerada uma dos maiores modelos de atleta olímpica do país (RAPOSO, 1984).
A presença da mulher nos esportes e olimpíadas nem sempre foi um fato tal como conhecemos hoje, marcante, determinante e dividindo espaço democraticamente com os homens. O processo histórico de sua inserção olímpica foi marcado por muita luta, gerando grandes episódios de reivindicação por direitos iguais 
Elas demoraram a alcançar grandes feitos, porém a participação nos dias de hoje têm tido grandes conquistas e deixado também, grandes ícones da luta feminina, mas, ainda longe de atingir o reconhecimento e respeito que merecem. 
Inicialmente na primeira Edição dos Jogos Olímpicos em 776 a.C. até a 13ª edição, o atletismo possuía somente uma prova conhecida, chamada de Dreon, na qual eram percorridos 197,27 metros de comprimento, em que Corebus de Elis foi o primeiro vencedor Olímpico reconhecido. Na Edição 14ª foram incluídas novas provas, Diaulo ou Duplo estádio consagrando vencedor Hypnos de Pisa. A 15ª edição foi incluída o Dolicom, sendo vencedor Akhantos de Esparta (COLLI, 2004).
Em 708 a.C. foi criado o Pentatlo, até esse período às provas de corridas era considerada a essência do atletismo, que sofreu modificações e teve a inclusão de provas que contavam com: lançamento de disco salta em extensão, lançamento de dardo, corrida de velocidade e luta (COLLI, 2004). 
No surgimento dos Jogos Olímpicos, o Barão de Corbetin destacou a importância do atletismo, mencionando que era possível uma Olimpíada ter somente provas doatletismo, porém não teria como ser feito todos os outros esportes, sem o atletismo. E no ano de 1912 na cidade sueca de Estocolmo foi fundada a Federação Internacional de Atletismo Amador - IAAF que rege as competições e as normas do atletismo, publicando os primeiro índices e recordistas mundiais (COLLI, 2004).
Segundo a Confederação Brasileira de Atletimo - CBAT (2008) no Brasil o Atletismo surge no final do século 19 trazido pelos Europeus, nesta época o esporte era somente para a elite Paulista que em 1914 promoveu a primeira competição. O atletismo antes de se tornar popular no Brasil já havia sido representado em uma Olimpíada em Paris no ano de 1924, representado por oito atletas. 
Em 1931, a seleção nacional começou a participar dos Campeonatos Sul-Americanos. Em 1932, Clovis Rapozo (oitavo no salto em distância) e Lúcio de Castro (sexto no salto com vara) chegaram às finais nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, nos estados Unidos. Quatro anos depois, Sylvio de Magalhães Padilha foi o quinto nos 400 m com barreiras nos Jogos de Berlim, na Alemanha.
O Atletismo representou o Brasil em sua primeira Olimpíada na cidade de Paris, levando uma equipe de oito atletas. Porém a primeira medalha conquistada foi somente nas Olimpíadas no ano de 1952, em Helsinque, na prova do salto triplo, onde Adhemar Ferreira da Silva conquistou seu primeiro Ouro, quebrando três recordes. (CBAT, 2008). 
Atualmente, existe no Brasil, em cada estado, uma federações de atletismo que estão ligadas a Confederação Brasileira de Atletismo, que trabalham criando programas para tentar promover o esporte em todo o país. 
Sendo assim, podemos caracterizar o atletismo como o esporte que é sinônimo de força, velocidade e beleza. O atletismo é rico em movimento, que se vale das habilidades de correr, marchar, saltar, arremessar e lançar.
O Atletismo e o movimento Olímpico sempre tiveram estreita ligação até 1980, já que em 1896 o torneio Olímpico era oficializado como Campeonato Mundial de Atletismo. Com o boicote americano aos jogos realizados em Moscou em 1980, a IAAF (Associação Internacional de Federações de Atletismo) optou por realizar um campeonato próprio, que aconteceu em Helsinque na Finlândia em 1983, e conseguiu levar as duas grandes potências, União Soviética e Estados Unidos, realizando com sucesso uma competição em meio a Guerra Fria. (DORNELLES, 2010). 
A segunda metade dos anos 1980 foi marcada pela ascensão do Atletismo tecnológico, com atletas espetaculares e parcialmente harmonizados com os tempos da modernidade. A geração formada por atletas como Carl Lewis, Sebastian Coe, Steve Ovett e em especial, no Brasil Joaquim Cruz.
Sendo assim, podemos caracterizar o atletismo como o esporte que passou a ser um produto comercial extremamente interessante transformando corredores, jogadores de basquete, ginastas e outros atletas em verdadeiras celebridades (VIEIRA, 2007). Transformados em mitos e heróis, que a cada dia cresce enquanto espetáculo midiático porém perdendo seu verdadeiro significado nas escolas.
Agregado a tudo isso às transmissões televisivas, que proporcionaram um pouco do conhecimento em relação ao atletismo com a divulgação de nomes de atletas, nome de provas, recorde, etc. Porém, quando apresentado na escola o conteúdo não pode se reduzir a busca de atletas e sim deve ser trabalhado para além dessa perspectiva competitiva e restrita a grandes eventos mundiais, é preciso que se explore o lado educacional do atletismo.
3 O ATLETISMO COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
O atletismo tem estado ausente dos programas da Educação Física Escolar, mesmo conceituado como um esporte clássico, entende-se que nesse contexto de exclusão as oportunidades que os alunos têm de se apropriarem desse conhecimento tem sido negados e consequentemente a escola têm contribuído na efetivação desse processo de exclusão quanto aos anseios e interesses dos alunos.
Na perspectiva do desenvolvimento da humanidade, entende-se ter o esporte lugar enquanto conhecimento historicamente produzido, pois o trato com o conhecimento deste objeto da cultura corporal, no processo de apropriação e objetivação de comportamentos complexos culturalmente instituídos apresenta a possibilidade de contribuição na formação do pensamento, que por sua vez também pode vir a incidir na formação de sujeitos revolucionários. (OLIVEIRA, 2017. p, 20)
O atletismo como conteúdo de ensino da Educação Física, tem como objetivo trazer o conhecimento clássico para enriquecer as aulas, tendo em sua historia uma gama de conhecimentos.
Reconhecimento enfatiza por Netto (2009, p.4) quando considera que os conteúdos clássicos são entendidos como aqueles que não perdem sua atualidade para participação, compreensão e interpretação do mundo universal particular onde os indivíduos estão situados (classe social, etnia, sexualidade...).
O professor de Educação Física como mediador desse conhecimento, deve propor aos seus alunos a apropriação desse conteúdo, fazendo em aula a mediação do mesmo de uma forma sistematizada.
 “Atentos ao fato de que não podemos limitar a prática à formação de atletas, pois assim estaremos conduzindo a modalidade onde se encontrará uma beleza de se ver e não de se praticar.” (NETTO, 2009. p, 5)
O atletismo como conteúdo escolar, não pode ser transmitido de forma que priorize o auto rendimento, o professor deve manipular a modalidade de uma forma que tenha a inclusão de todos os alunos, fazendo a realização dessas atividades em grupos com dinâmicas expressivas para que seja realizado de uma forma prazerosa que atraia a atenção e o interesse de todos.
Entretanto, o professor de Educação Física escolar, muitas vezes, não explora as possibilidades de contextualização da prática, quer seja por falta de material, quer por falta de um conhecimento do contexto histórico-cultural da modalidade ou prova específica. Isso acaba, sem dúvida, contribuindo para a ideia errônea de que a Educação Física é uma disciplina secundária no processo de formação da criança, e que o conteúdo ensinado dentro de suas aulas pode muito bem ser substituído pelos intervalos e recreios escolares.(MATTHIESEN, 2007. p, 2)
A importância do Atletismo como objeto de ensino para as aulas de Educação Física trás possibilidades de transformar a aula mais didática fazendo uma ponte pedagógica, podendo tratar de vários assuntos trazendo discussões e reflexões da realidade para sala de aula.
Segundo Da Silva (2008) ao criar um projeto que dedicou-se a elaboração de materiais para o desenvolvimento do ensino do Atletismo com grande número de atividades, orientações didático-padagogicas, com intuito de explorar as diversidades do atletismo voltado ao ambiente escolar diz: 
Em linhas gerais, as Oficinas Pedagógicas desenvolvidas pelo Projeto do Núcleo de Ensino tinham como objetivo fornecer orientações básicas aos professores de Educação Física, procurando orientá-los na introdução das crianças ao universo de movimentos próprios do atletismo, desmistificando, com isso, as dificuldades locais e de ensino que, aparentemente, lhe parecem inerentes. (DA SILVA, 2008. p, 98)
Ainda, segundo Da Silva (2008) a Educação Física deve atender todos os alunos independente de suas limitações, os alunos devem ter oportunidades para que possam desenvolver suas potencialidades, de forma em que eles se sintam a vontade e com confiança. Os conteúdos desenvolvidos pelos professores devem atender a todos s alunos, respeitando sua cultura e movimentos.
E segundo Netto (2009), o desenvolvimento das competências necessárias para a formação integral dos alunos, para a visão de um ser crítico e da criatividade, o aluno precisa ser conduzido a uma compreensão do que lhe esta sendo ensinado, não somente o fazer, mas ele precisa compreender como esse fazer é realizado, qual a sua relevância e importância em sua vida, porque aprender determinados conteúdos e para que este ensino tenha alcance um bom êxito na compreensão dos alunos é preciso que as aulas tenham uma boa sistematização, que ofereça boas condiçõesna transmissão e assimilação do conhecimento passado. 
Desta forma, deve-se valorizar a aprendizagem do atletismo como um conteúdo pedagógico e formativo, com a intenção de proporcionar aos educandos o conhecimento sobre as suas modalidades básicas, incentivando a prática de hábitos saudáveis como a prática motora, a observação das regras, a busca de espaços e equipamentos para a sua execução, o convívio em grupos de interesses comuns, uma integração de forma harmoniosa e a percepção de seus benefícios à saúde física, mental e social.
Ao considerar os fatores acima relatados, o fomento a prática do atletismo nas aulas de Educação Física torna-se um importante segmento com condições favoráveis à promoção do desenvolvimento humano, em todos os seus aspectos, tendo papel fundamental na educação dos escolares participantes, favorecendo a formação de hábitos e valores que podem perdurar para toda a vida, pois inclui um conjunto de conhecimentos históricos, fisiológicos, políticos e antropológicos. Mas, para que isto ocorra, é de vital importância que sua prática seja democrática e inclusiva, devendo ser estimulado em todos os níveis de ensino e, observando a realidade brasileira, o local mais adequado para a sua iniciação e prática é a Escola.
No que se refere a essa temática, Matthiesen e Prado (2007) relatam a importância de se trabalhar as diversas dimensões do conteúdo e não só a dimensão procedimental. Ou seja, além do procedimento de como fazer, é preciso fazer com que os alunos entendam as dimensões atitudinal e conceitual sobre os conteúdos das aulas de educação física. Assim, logicamente deve ser com o atletismo também. 
O fato é que nem todos os professores abordam essas três perspectivas de dimensões do conteúdo. No que se refere à dimensão conceitual, segundo Nascimento (2010), muitas vezes os professores não têm conhecimento do contexto histórico-cultural da modalidade ou prova específica. Nascimento (2010, p. 100), quando diz que:
A abordagem do atletismo no currículo escolar deve ser para o aluno uma oportunidade de descobrir e conhecer, brincar com diferentes formas, deixar que o comportamento motor se modifique a partir de experiências, trabalhar com exploração e resoluções, criando e recriando, procurando atingir sua autonomia dentro do atletismo. 
Mostra a tamanha importância de se promover aulas que motivem e que proporcionem prazer para os alunos, de forma que a partir desse contexto possam gostar cada vez mais das aulas de atletismo. Para isso, Matthiesen (2012), sugere que a partir de atividades recreativas, o professor possa promover o conhecimento do atletismo e, a partir daí, os alunos possam despertar o prazer pelos movimentos desse esporte.
Na perspectiva de tornar as aulas um atrativo e que garanta o desenvolvimento de habilidades motoras, o autor, sugere os jogos pré-desportivos como prática para utilização dessas habilidades (marchar, correr, saltar, lançar e arremessar). 
Na mesma linha de pensamento Kunz (2013, p. 87) destaca algumas “capacidades nas quais a aprendizagem motora concentra seus esforços para aprimorar a competência motora geral do aprendiz”, quais sejam: 
· A capacidade de reação frente às mais diferentes tarefas motoras; 
· A capacidade de adaptação frente às mais diferentes tarefas motoras; 
· A capacidade de condução em diferentes e múltiplas tarefas motoras; 
· A capacidade de orientação em diferentes situações motoras; 
· A capacidade de combinação de diferentes tarefas motoras. 
Nesse contexto, é possível perceber importância da iniciação ao atletismo na escola quando este tema é tratado nos Parâmetros Curriculares Nacionais - Educação Física - que, nos “conteúdos da Educação Física para o primeiro ciclo” cita: 
No primeiro ciclo, em função da transição que se processa entre as brincadeiras de caráter simbólico e individual para as brincadeiras sociais e regradas, os jogos e as brincadeiras privilegiados serão aqueles cujas regras forem mais simples. Jogos do tipo mãe-da-rua, esconde-esconde, piquebandeira, entre muitos outros, permitem que a criança vivencie uma série de movimentos dentro de certas delimitações. Um compromisso com as regras inclui a aprendizagem de movimentos como, por exemplo, frear antes de 27 uma linha, desviar de obstáculos ou arremessar uma bola a uma determinada distância. (BRASIL, 1997. p. 47). 
O documento apresenta possibilidades na utilização dos jogos e brincadeiras que envolvem os movimentos do Atletismo e que, por este motivo, é um dos esportes que mais estabelecem relação com os movimentos humanos. Assim sendo, esta prática não pode ser deixada de lado nas aulas de Educação Física.
4 ORGANIZAÇÃO DAS AULAS ATRAVES DOS CICLOS DE ESCOLARIZAÇÃO
Quanto a organização das aulas levando em consideração o Ciclo de Escolarização proposto pelo Coletivo de Autores (2012) é possível identificar:
Nos ciclos, os conteúdos de ensino são tratados simultaneamente, constituindo-se referências que vão se ampliando no pensamento do aluno de forma espiralada, desde o momento da constatação de um ou vários dados da realidade, até interpretá-los, compreendê-los e explicá-los.
Dessa forma, os ciclos não se organizam por etapas. Os alunos podem lidar com diferentes Ciclos ao mesmo tempo, dependendo do(s) dado(s) que esteja(m) sendo tratado(s). Ao introduzir o modelo dos Ciclos, sem abandonar a referência às séries, busca-se construir pouco a pouco as condições para que o atual sistema de seriação seja totalmente superado.
O terceiro ciclo vai da 7a à 8a séries. É o ciclo de ampliação da sistematização do conhecimento. O aluno amplia as referências conceituais do seu pensamento; ele toma consciência da atividade teórica, ou seja, de que uma operação mental exige a reconstituição dessa mesma operação na sua imaginação para atingir a expressão discursiva, leitura teórica da realidade. O aluno dá um salto qualitativo quando reorganiza a identificação dos dados da realidade através do pensamento teórico, propriedade da teoria. (COLETIVO DE AUTORES, 1992. p, 23)
Para que o aluno tenha essa concepção é necessário que o professor faça uma mediação dos ciclos de escolarização, trabalhando por fases, fazendo a iniciação no primeiro ciclo. Como citado por Oliveira (2018, p.3), “A proposta dos ciclos não é imutável e nem se encontra acabada, especialmente no que diz respeito a maiores explicações em sua relação com a periodização do desenvolvimento e a própria teoria da atividade.”
Segundo Coletivo de Autores (1992) ao planejar seu plano de ensino de maneira organizada através dos ciclos de escolarização, o professor consegue fazer uma ponte pedagógica com o esporte fazendo a sistematização desse conhecimento, trazendo elementos que possa transformar seus alunos em indivíduos críticos com a capacidade de ter uma reflexão de sociedade a qual pertence.
No tocante ao atletismo, para o Coletivo de Autores (1992), ao trabalhar com a proposta pedagógica crítico superadora é primordial que seja desenvolvido a noção de historicidade da cultura corporal, proporcionar ao aluno o entendimento de que o ser humano não nasceu saltando, nem arremessando, e fazê-lo entender, que essas atividades foram construídas historicamente a partir de alguns desafios, ou até mesmo, necessidades do ser humano. Desse modo Coletivo de Autores (1992), apresenta os ciclos de escolarização, onde Oliveira (2001) comenta o benefício da organização curricular em sistema de ciclos, de forma que o aluno vá conseguindo fazer uma ampliação, e consiga interpretá-las, demonstrá-las, compreendê-las, explicá-las e finalmente ter o poder de intervir. 
Para um melhor entendimento dos ciclos de escolarização, vejamos abaixo os ciclos de escolarização que aborda o Coletivo de Autores (1992): 
Primeiro ciclo: Abrange desde o pré-escolar até a terceira série, neste ciclo é preciso que o professor faça uma organização da realidade do meio social do indivíduo. Neste período o aluno encontra-se em uma fase que possui uma visão sincrética, dessa maneira o professor precisará organizar essesdados com os alunos, para ajudá-los a sistematizar, categorizar, classificar e associar. (COLETIVO DE AUTORES,1992). 
Segundo Ciclo: Abrange4º, 5º, e 6º ano. O aluno adquire consciência de sua atividade mental, começa a estabelecer nexos e relações complexas representadas nos conceitos e no real aparente. Ou seja, o aluno começa a estabelecer nexos e relações representadas, enfim, começa a compreender melhor o que está sendo proposto pelo professor. (COLETIVO DE AUTORES, 1992). 
Terceiro Ciclo: Abrange 7º, 8º, e 9º ano. Ciclo da ampliação e sistematização do conhecimento. Neste ciclo o aluno já tem uma ampliação de seu pensamento, fase em que ele consegue fazer uma leitura da teórica e realidade. Entende os dados da realidade através do conhecimento teórico aprendido. “O aluno dá um salto qualitativo quando reorganiza a identificação dos dados da realidade através do pensamento teórico, propriedade da teoria”. (Coletivo de Autores, 1992, p. 35). 
Quarto Ciclo: Consistem em1ª 2ª e 3ª séries do ensino Médio. Nesta fase, com a sistematização do conhecimento, o aluno consegue ter uma relação melhor com o objeto. Conquista uma visão crítica, fazendo uma reflexão sobre a mesma. O aluno vê, compreende e explica que existem propriedades nos objetos. Ele consegue lidar com um conhecimento científico, adquirindo condições para ser um indivíduo que consiga criar conhecimento. (COLETIVO DE AUTORES, 1992). 
Para Oliveira (2018), a elaboração de um plano de ensino na abordagem critico superadora não há passos a seguir e sim questões que devem ser levadas em consideração como, o que ensinar, como ensinar, porque ensinar desta forma e como avaliar, para que haja intencionalidade no ensino, transmissão do conhecimento sistematizado. Baseá-se também para essa construção a reflexão pedagógica, dinâmica curricular que de acordo com o Coletivo de Autores (1992) consiste na realização e construção de concepções, os princípios curriculares como relevância do conteúdo, contemporaneidade e adaptações para cada estudante, ciclos de escolarização que tem como base adaptar o conteúdo com o nível de conhecimento dos alunos. Tríade forma- conteúdo- destinatária que busca como vai ensinar, o que vai ensinar e quem ira ensinar, elementos esses essenciais para que haja uma boa estruturação de aula, entre outros fatores.
É necessário mencionar a importância do conhecimento e apropriação do conteúdo para transmissão do conhecimento sistematizado.
Segundo Nunes (2014) no âmbito educacional escola e sociedade tem uma ligação muito importante, por um olhar critico, pode-se afirmar que o surgimento da escola foi dado a partir da importância de educar a classe trabalhadora que não tinha nenhum interesse em se dedicar a produção estabelecida pelos patrões, nesse processo de educação dita, nunca foi uma prioridade estabelecida pela classe dominante, tendo em suas prioridades sempre a produção dos empregados, em fazer com quer essa classe se dedicasse mais as produções.
A mudança para a sociedade capitalista suscitou profundas transformações nas relações entre a produção material e a produção e apropriação do saber, pois, a partir desse momento, os objetivos a serem almejados eram outros e, portanto, qualquer instituição que permitisse a proliferação dessas novas ideias deveria ser considerada como um espaço de intervenção. A escola foi uma dessas instituições que sofreu profundas alterações nos seus objetivos “educacionais”. A educação escolar passa, a partir de sua institucionalização, à condição de modelo socialmente dominante da educação, representando, como tal, um importante espaço de domínio social. (NUNES, 2014. p, 15)
Para Coletivo de Autores (1992) a escola como principal instituição mediadora do conhecimento tem a importância de levar a educação escolarizada como tempo e espaço de reflexão, na qual estudantes tenham uma ampla visão de sociedade na qual ele esta inserido. Ao professor cabe levar para sala de aula conteúdos organizados de maneira sistematizada possibilitando aos alunos o contato com a ciência.
Segundo Oliveira (2017) a importância de periodizar o conhecimento de forma sistematizada do esporte, que em correlação ao processo de desenvolvimento da humanização tem uma concepção de educação, com o objetivo de lutar pela emancipação humana, lutar pela transformação de uma sociedade justa, o fim da divisão de classes sociais, através da educação com uma concepção critica de indivíduos que queremos formar, indivíduos com concepção de sociedade e de mundo revolucionário.
De acordo com Nunes (2014) á abordagem critico superadora tem como objetivo trazer os interesses e os dados da realidade de uma classe social, sendo essa a classe trabalhadora. Diante disso essa concepção procura desenvolver uma relação pedagógica do conhecimento de uma forma critica, que possa fazer uma ponte entre homem e sociedade.
Ao trabalhar com a abordagem critico superadora, o professor consegue levar para sala de aula elementos para problematizar os conteúdos, fazendo com quer os alunos possam compreender, sistematizar e explicar de forma sucinta.
Com essa concepção podemos afirmar que o atletismo trabalhado de forma critica, o professor consegue transmitido para os alunos o conteúdo da modalidade como um todo, fazendo a historização desse esporte, podendo ajustar as atividades aplicadas para todos os ciclos de escolarização.
3 DIFICULDADES E POSSIBILIDADES ENCONTRADAS PELOS PROFESSORES PARA DESENVOLVER O CONTEÚDO DO ATLETISMO
Ao pesquisar sobre o ensino do Atletismo na escola onde o estudo foi realizado, e também ao entrevistar o professor participante do estudo, foi possível obter uma compreensão maior das dificuldades e das possibilidades (estratégias) utilizadas pelo docente para desenvolver suas aulas não só quando trabalhado o conteúdo Atletismo, assim como qualquer outro conteúdo programático da Educação Física. 
Sendo o estudo desenvolvido em uma escola pública de gestão municipal do interior da Bahia onde a infraestrutura disponível para o desenvolvimento das aulas são a sala de aula teórica e um espaço de terra batida sem cobertura além de três bolas, sendo duas de futebol e uma de voleibol, seis bamboles e uma dezena de materiais reciclados, construídos em conjunto com os alunos utilizando garrafas pets, areia, fitas de tecido, pedras e madeiras as dificuldades observados são evidenciadas.
Atrelado a essa identificação do locus da pesquisa ao caracterizar o professor entrevistado (23 anos) e quanto a sua formação acadêmica, como tendo graduação em Licenciatura em Educação Física (cursada em uma Instituição de Ensino Superior no Recôncavo da Bahia – ano de conclusão 2018), formado a dois anos, atuando durante o mesmo período na escola e ainda sem apresentar formação posterior (pós graduação), poderia as dificuldades apontadas serem maiores ao considerar o pouco tempo de formação específica à área de atuação, porém algumas das aulas observadas mostraramm uma superação ao ambiente e a falta de infraestrutura o que já podemos supor ser resultado da relação de respeito mútuo e principalmente diálogo observados durante o processo de coleta dos dados.
Existem estudos (FÉLIX, 2012) que procuraram identificar a relação professor e aluno nas aulas de Educação Física, principalmente em sua realidade e perspectiva e quais atividades eles melhor interagem durante as aulas, sendo notório que o dialogo é necessário, favorecendo a aprendizagem do aluno que por parte deve auxiliar uma boa convivência durante as aulas de Educação Física.
Autores vêm que o dialogo é uma ferramenta indispensável entre professor e aluno, onde os protagonistas da escola vivem uma relação complexa e permissiva baseada em diversos fatores como autoridade. Explicitada em estudo por Rego (1996, p. 98) onde cita: uma relação professor-aluno baseada no controle excessivo, na ameaça e na punição provocará reações diferentes das inspiradas por princípios democráticos.
Quando perguntado sobre o que ele precisa para melhorar/aperfeiçoar ou modificar a sua prática quanto à presençado Atletismo nas aulas de Educação Física, colocou primeiramente a necessidade de terem mais materiais; depois, local próprio ou que dê a mínima condição para trabalhar.
Os pontos apresentados pelo professor ao responder a pergunta, evidencia os principais motivos apontado por outros docentes quando participam de pesquisas sobre a implementação do conteúdo Atletismo em suas aulas, sendo a falta de infraestrutura para o ensino dessa modalidade esportiva a justificativa, que vem sendo utilizada já há muito tempo, como pode ser verificado em publicações como as de Oro (1983) e Freitas Jr. (1994), ou de outras mais atuais como as de Matthiesen (2007; 2012; 2014). Entretanto, nestes mesmos estudos, fica nítido que esta, na verdade, é uma compreensão que pode ser modificada, dadas as possibilidades existentes para a superação desse problema.
Quando perguntado se no planejamento pedagógico de ensino deste ano (2019) contemplava aulas de atletismo. O mesmo respondeu que sim, e, questionado sobre o quantitativo de aulas e os conteúdos específicos do Atletismo trabalhado o mesmo respondeu que em uma unidade (sendo o calendário anual dividido em três unidades) estaria trabalhando com o planejamento de seis aulas - posteriormente identificado nos documentos apresentados que duas das aulas mencionadas já tinham sido realizadas, sendo descritas como uma aula inicial teórica enfatizando a história do Atletismo e uma segunda que teve como tema a construção e utilização dos instrumentos através dos materiais reciclados e que, a continuidade desse momento ocorreria na terceira aula.
A importância em contextualizar os conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física é apontado pelo Coletivo de Autores (2012) objetivando a formação holística dos alunos e citada no referencial desse trabalho de conclusão de curso como apontado por Nascimento (2010), onde considera importante os professores terem conhecimento do contexto histórico-cultural da modalidade e trabalharem nas aulas.
Quanto a adequação de espaços improvisados para as aulas de Educação Física e a utilização de materiais reciclados, autores como Bracht (2003) apontam a relavância da existência do material e ambientes que propriciem qualidade nas aulas, considerando sua ausência ou insuficiência um comprometimento no objetivo final do trabalho pedagógico.
Ainda, para Netto (2009) uma das grandes dificuldades que o professor de Educação Física encontra para desenvolver suas aulas é a falta de estrutura adequada, a falta de materiais, e a falta de interesse dos alunos, são alguns fatores para que o atletismo seja negligenciado por grande parte dos professores. Segundo Rolim e Colaço (2012) para que haja melhor aceitação e enriquecimento das aulas, a produção de materiais para realização do atletismo na escola podem ser utilizados, uma vez que a falta de materiais dificulta na aplicação desse conteúdo.
Porém em um estudo que apresenta possibilidades de melhorias para as práticas pedagógicas, aproveitando o espaço reduzido nas aulas de Educação Física, Souza e Vargas (2017) apontam que mesmo com pouca infraestrutura, é possível realizar as aulas de Educação Física, e como a falta de espaços e materiais pedagógicos é uma realidade presente em mais da metade das escolas brasileiras pode-se perceber um grande empenho por parte dos professores, pois, mesmo enfrentando tantas dificuldades eles não desanimam, e tentam desenvolver suas aulas usando da criatividade tanto nos locais das aulas como também com materiais alternativos, como presenciado nesse estudo.
Mesmo que considerado como um esporte clássico, integrante dos Jogos Olímpicos desde sempre, o qual, quando adaptado, não necessita de materiais e equipamentos caros para o seu ensino, o atletismo é ainda pouco trabalhado em aulas de Educação Física na escola. (MATTHIESEN, 2007. p, 2)
Para ter a compreensão se de fato o conteúdo Atletismo já é desenvolvido pelo professor participante do estudo foi ainda perguntado se no ano anterior (2018) o conteúdo foi contemplado no planejamento pedagógico foi obtida a resposta que sim.
Para identificar qual era a perspectiva de ensino para as aulas de atletismo, foi disponibilizado para o professor as seguintes possíveis respostas: a - Ensino das técnicas, visando a preparação para competições em que a escola participa; b - Ensino dos movimentos básicos do atletismo, pensando no promoção da cultura de movimento do aluno; e c – a possibilidade de indicar outras perspectivas caso as duas anteriores não atendesse sua resposta. O que foi respondido a opção “b”. 
Para Matthiesen (2012), ao possibilitar uma amplificação de atividades recreativas, o professor promove o conhecimento do atletismo garantindo o desenvolvimento de habilidades motoras, como a marcha, correr, saltar, lançar e arremessar. O que não só contribui para o aprendizado do Atletismo como também a base de todas as outras modalidades que derivam desses movimentos básicos. 
O que também corrobora com o que diz o Coletivo de Autores (2012) quando cita a importância de periodizar o conhecimento de forma sistematizada do esporte através dos ciclos de escolarização, que, contribui para a humanização do processo de aquisição do conhecimento promovendo a emancipação humana.
E por último quando perguntado se de forma específica em sua graduação existiu algum componente curricular que apresentasse o Atletismo como conteúdo da Educação Física, respondeu que sim, citando o nome da disciplina: Fundamentos e Metodologia do ensino do Atletismo.
Ao considerar a importância e finalidade da existência desse componente nos cursos de graduação em Educação Física entre outros fatores para instrumentalizar o aluno, futuro professor, com um conhecimento amplo da modalidade, capacitando-o para trabalhar com a modalidade, seja em ambiente escolar ou não é fundamental, por ser base para todas as outras modalidades, pelo fato de trabalhar com os principais movimentos básicos do ser humano.
Porém, é preciso salientar que o preparo para a atuação do futuro professor em um conteúdo específico perpassa pelos conhecimentos acumulados em diversas outras disciplinas existentes no currículo de formação como Didática, História da Educação Física, Metodologia do Ensino da Educação Fisica, os Estágios Supervisionados entre outras.
Características apontadas por Silva e Darido (2011) quando analisaram em um estudo o Atletismo nos cursos de graduação em Educação Física e identificou que as disciplinas relacionadas à modalidade esportiva Atletismo, de forma geral, nas instituições analisadas têm passado por um processo de modificação de suas características, pois vão deixando de se pautar em algumas características típicas do modelo de formação tradicional - esportivo, e vão incluindo, cada vez mais, aspectos que podem ser atribuídos a um modelo de formação mais técnico - científico, por meio da valorização de questões teóricas, aproximando de um modelo de formação do profissional reflexivo. Em relação à modalidade esportiva Atletismo, especificamente, notou-se que a maior parte dos docentes responsáveis pelo seu desenvolvimento tem procurado desenvolvê-la de forma mais próxima á realidade das condições de ensino no Brasil, na tentativa de modificarem aquela visão tradicional de que para se ensinar o Atletismo é necessário ter uma pista e materiais específicos.
Ainda foi possível constatar nas observações realizadas (duas aulas – terceira e quarta do planejamentos apresentado entre as seis descritas), que a metodologia ou estratégia mais utilizada foi a de concepção de Aulas abertas.
Considerando que a Educação Física escolar conta com diferentes abordagens metodológicas, e saber qual seguir não é uma tarefa fácil principalmente para um professor com pouco tempo de experiência, sendo uma possível saída o professor experimentar as abordagens para saber com qual terá sucesso. Para o caso estudo em específico se presume que os fatores determinantes para a escolha da concepção de aulas abertas foi o fato desta abordagem talvez contribuir, para a motivação dosalunos, e o desenvolvimento da autonomia.
A concepção de aulas abertas é caracterizada por Oliveira (1997, p.22) como progressista crítica, e, que tem como objetivo “trabalhar o mundo do movimento em sua amplitude e complexidade com a intenção de proporcionar aos participantes, autonomia para a capacidade de ação”, sendo os conteúdos básicos o “mundo do movimento e suas relações com os outros” e o processo avaliativo se “privilegia a avaliação do processo ensino-aprendizagem”. Concepção que se adapta as recomendações quanto ao desenvolvimento do conteúdo Atletismo nas aulas.
Uma outra possibilidade moetodológica para o ensino do Atletismo segundo Netto (2009) por considerar o atletismo um esporte que está presente na historia do homem, é o professor elaborar os conteúdos através da abordagem critico superadora, como pode ser estudado o atletismo a partir de sua historia, dos movimentos que fundamenta a modalidade que tem como base os movimentos naturais do corpo, sendo eles correr, macha, arremessar, saltar, lançar, abordar suas evoluções, a historia dos jogos olímpicos antigos e modernos, instrumentos usados para pratica locais onde se realiza as provas do atletismo, sua técnicas e regras.
O atletismo trabalhado nas aulas de educação física, de forma sistematizada, tem muito a acrescentar na formação dos alunos, a relação ensino-aprendizagem na concepção de indivíduos que queremos formar, indivíduos críticos com reflexão de sociedade a qual pertence.
Considerando que para atuar com maior competência no ensino da Educação Física, aqui, mais especificamente com conteúdo Atletismo escolar de 5ª a 8ª séries, o professor pode receber orientações práticas (não receitas), mas, sobretudo, deve ter conhecimento de uma metodologia. O importante é que o ensino de Atletismo possa ser sistematizado, que incorpore e tenha características mais participativas, onde ocorram ações problematizadoras envolvendo todos os alunos e que os faça refletir sobre a realidade.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O atletismo é um conhecimento da cultura corporal, historicamente construído em mais de dois mil anos de história e sujeito às transformações sociais. Ele é um saber sujeito a ser organizado com recursos simples e tem adesão significativa entre os alunos quando trabalhado pelos professores de Educação Física no âmbito escolar . As evidências apontam que quando preparados para trabalhares com esse conteúdo, os professores disponibilizam um maior número de praticas aos alunos, além de possibilitar conhecer uma modalidade rica em movimentos, história e relação sóciocultural, resultando em melhora na qualidade de ensino, em mais interesse e aumento do número de praticantes desta modalidade esportiva.
Porém, foi possível perceber a necessidade que um número maior de professores, se estimulem e se encorajem a usar novas metodologias em suas aulas como ferramenta principal no processo ensino aprendizagem, permitindo que seus alunos vivenciem novas experiências educacionais e, para contribuir no resgate do atletismo como conteúdo essencial a ser trabalhado em aulas de Educação Física.
Enfim, para que as aulas de Educação Física sejam um espaço para esses acontecimentos, é preciso trabalhar dentro de uma perspectiva, comunicativa, interativa, reflexiva e participativa de todos, professores, alunos, escola e comunidade. A Educação Física deve envolver as teorias e as práticas com toda a responsabilidade e respeito pelo espaço do aluno. Para isso acontecer, o professor deverá utilizar essas particularidades e perspectivas para trabalhá-lo nas aulas de Educação Física, com a inclusão de novas situações pedagógicas.
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