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AV1 2020 2 PRATICA CIVEL

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QUESTÃO 1: 
 
Em janeiro de 2020, Antônio da Silva Júnior, 7 anos, voltava da escola para casa, 
caminhando por uma estrada de terra da região rural onde morava no interior do Rio de 
Janeiro nas proximidades na cidade de Petrópolis - RJ, quando foi atingindo pelo coice 
de um cavalo que estava em um terreno à margem da estrada. O golpe causou sérios danos 
à saúde do menino, cujo tratamento se revela longo e custoso. A genitora de Antônio D 
Isabel da Silva procurou o dono do animal Walter Costa morador do Rio de Janeiro - 
RJ, sabe-se que não empregou o cuidado devido e ainda não prestou assistência a família 
da vitima 
Em face da situação hipotética apresentada, aponte, na qualidade de 
advogado (a) procurado (a) pela família de Antônio da Silva Júnior, 
qual a medida cabível? Qual o foro competente para julgar a ação? Qual 
o valor a ser atribuído a causa? 
 
QUESTÃO 2: 
 
Antônio e Maria, ambos residentes em Vila Velha, Espírito Santo, procuraram 
você, advogado(a), para promover medida judicial para resguardo de seus interesses, 
narrando que seus pais, Jair e Flávia, residentes em Vitória, Espírito 
Santo, no escopo de ajudar o filho mais novo, Joaquim, que não possuía casa 
própria, venderam-lhe bem imóvel, sem o consentimento dos demais descencapítulo 
dentes, e causando aos mesmos efetivo prejuízo, conforme demostrado. O imóvel 
alienado situa-se em Vitória, Espírito Santo, onde Joaquim passou a residir. 
O valor ajustado para a celebração do negócio jurídico foi de R$200.000,00 
(duzentos mil reais), através de Escritura de Compra e Venda lavrada no dia 20 
de dezembro de 2013, no Cartório de Ofício de Notas da Comarca de Vitória e 
devidamente transcrita no respectivo Registro Geral de Imóveis. 
Antônio e Maria esclarecem ainda que não concordam com o mencionada 
venda, uma vez que o valor de mercado do imóvel, na época da realização do 
negócio jurídico, era de R$450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais). 
Em análise o caso hipotético descrito, qual a medida cabível? Qual o 
foro a ser ajuizada a presente ação? Qual os legitimados ativos e 
passivos? 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 3: 
 
Carlos de tal, brasileiro, casado, residente em Fortaleza, Ceará, foi surpreendido com uma 
ligação exigindo o pagamento da importância de R$300.000,00 (trezentos mil reais) pelo 
resgate de sua filha, Julia, que acabara de ser sequestrada. Os sequestradores, no dia 13 
de janeiro de 2014, enviaram para residência de Frederico um pedaço da orelha de sua 
filha, esta acompanhada de um bilhete afirmando que caso não efetuasse o pagamento do 
resgate sua filha seria devolvida sem vida. Carlos de tal, desesperado com a possibilidade 
do assassinato de sua filha, e tendo arrecadado apenas R$ 220.000,00 (duzentos e vinte 
mil reais), no dia 16 de janeiro de 2014, vendeu seu único imóvel situado em Fortaleza, 
Ceará, pelo valor de R$ 80.000,00 (oitenta e mil reais) para sua prima, Gananciosa da 
Silva, residente em Salvador, Bahia, ressaltando que o pagamento foi efetuado no ato da 
celebração do contrato, e que Gananciosa da Silva desde o início da negociação estava 
ciente do sequestro da filha de seu primo e da necessidade deste em arrecadar o valor 
exigido como resgate. Esclarece ainda que o imóvel em questão trata-se de uma casa de 
04 (quatro) quartos, com piscina, sauna, duas salas, cozinha, dependência de empregada, 
em condomínio fechado, tendo como valor venal, a importância de R$ 280.000,00 
(duzentos e oitenta mil reais). Ocorre que no dia 20 de janeiro de 2014, ou seja, 07 (sete) 
dias após a celebração do contrato e antes do pagamento do resgate, a filha de Carlos de 
tal foi encontrada pela policia com vida. Assim, diante do acima exposto e o não 
pagamento do resgate, Carlos de Tal entrou em contato com Gananciosa da Sivla 
desejando desfazer o negócio celebrado, contudo não logrou êxito. Carlos de tal lhe 
procura na qualidade de advogado, solicitando medida judicial para desfazer o negocio 
jurídico. Na analise do caso descrito, qual a medida cabível? Qual o foro 
competente para o ajuizamento da ação? Qual o valor da causa a ser 
atribuído na petição inicial do caso exame? 
 
QUESTÃO 4: 
 
Paulo , 65 anos de idade , brasileiro, viúvo, militar da reserva, residente na Rua Bauru, 
371, Brusque /SC , era proprietário de um imóvel de veraneio situado na Rua Rubi nº 
350, Balneário Camboriú/SC , juntamente com sua irmã Judite , brasileira, solteira , 
advogada , residente na Rua dos Diamantes ,123, Brusque/SC. Em 15/12/2016, Judite, 
utilizando-se da procuração outorgada por Paulo, em novembro de 2011, que continha 
poderes especiais e expressos para alienação, alienou para Jonatas, espanhol, casado , 
comerciante e sua esposa Juliana, basileira, casada , ambos residente na Rua Jirau, 366, 
Florianópolis , o imóvel do casal pelo valor de R$150.000,00 (cento e cinqüenta mil 
reais). Ocorre que tal procuração havia sido revogada por Paulo em 16/11/2016 sendo 
certo que o titular do Cartório do 1º Ofício de Notas onde foi lavrada a procuração, bem 
como sua irmã foram devidamente notificados da revogação em 05/12/2016, ou seja, 
dez dias antes da alienação. Paulo só teve ciência da alienação no dia 1º de fevereiro de 
2017 ao chegar no imóvel e ver que o mesmo estava ocupado por Jonatas e sua esposa. 
Diante dos fatos narrados e visando o desfazimento do negócio jurídico promova a ação 
judicial cabível para a defesa dos interesses de Paulo. Analise o caso descrito e 
indique qual medida judicial cabível? Qual o foro a ser ajuizada a 
ação judicial? Quais os legitimados ativos da presente ação? 
 
 
QUESTÃO 5 
Jose de tal e Virginia de tal foram passar o Ano Novo com a família no Estado do Paraná, 
com sua filha de 9(nove) meses Cecilia de tal e para tanto, no dia 22/12/2017 efetuaram 
a compra de duas passagens aéreas no valor de R$ 2.150,38, através do “sitio”(site da 
internet) da empresa Ré, quais sejam: Rio de Janeiro (SDU) – São Paulo (GRU) com 
conexão São Paulo (GRU) para Maringá (MGF). Voo de ida programado para o dia 
26/12/2017 e volta para 02/01/2018, voo nº 1155, partida 09h10min com previsão de 
chegada à cidade do Rio de Janeiro às (GIG) às 13h10min, conforme documentos 
acostados nos autos. Contudo, o terrível fato, ocorreu na volta para casa, os autores e sua 
filha menor já estavam no aeroporto de Maringá/PR, para voltarem para casa, sendo que 
o primeiro autor e militar e ia trabalhar no dia 03/01, e no aeroporto a empresa Ré, no dia 
02/01/2018 comunicou para os requerentes que solicitaram uma declaração de 
CANCELAMENTO do voo nº 1155. Ocorre que dia 31/12/2017 a empresa ré, 
CONFIRMOU O pagamento e a data de embarque via e-mail, pela ferramenta “web 
check in”. 
 
Ocorre que o serviço contratado NÃO FOI prestado na integralidade, visto que a família 
traçou o trecho Maringá/São Paulo de ônibus, VIA TERRESTRE, os autores 
contrataram a empresa aérea sobretudo, destaca-se que estavam com a filha menor que 
na data contava com 9 meses de vida. 
Chegando na cidade de São Paulo, tiveram que pernoitar em um hotel e somente puderam 
embarcar no transporte aéreo, com destino ao Rio de Janeiro, no dia seguinte, pois a 
empresa não conseguiu realocá-los em voo algum, por ser época festiva(fim de ano) e 
estarem todos lotados. 
Tal fatos acarretou ao casal e sua filha, na época com apenas nove meses de idade, abalo 
na ordem moral e material, uma vez que por eles foi pago o valor de uma viagem aérea e 
parte dela foi realizada por via terrestre. 
 O fato ainda ocasionou o cancelamento e desvio de compromissos importantes, 
principalmente para o sr. Jose de tal, primeiro autor, que se atrasou para o trabalho, sendo 
Executivo gerou prejuízos sérios, inclusive, de reputação. 
 
Em analise o caso concreto descrito qual a medida cabível? Qual o foro 
a ação deve ser ajuizada a ação? Qual o valor a ser atribuído a causa?

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