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Maneirismo Bibliografia FAZIO, Michael e outros. A História da Arquitetura Mundial. Porto Alegre: AMGH, 2011. pp. 328- 343. RENASCIMENTO Século XIV - Trecento (1301 – 1400) Florença torna-se o pólo político, econômico e cultural Fortalecimento do comércio de lãs e tecidos, entre outras mercadorias Abertura de casas bancárias Cimabue, Giotto Século XV – Quattrocento (1401 – 1500) Acentua-se o interesse pela história antiga É encontrado o tratado De Architectura, escrito por Vitrúvio Valorização das proporções, das formas geométricas e das referências clássicas Busca pela perfeição e equilíbrio nas artes Ghiberti, Brunelleschi, Donatello, Masaccio, Botticelli Alta Renascença Século XVI - Cinquecento: (1501...) Auge e transformação do movimento “à maneira de” Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Maneirismo MICHELANGELO BUONARROTI (1475 – 1564) Contribuiu nos campos da escultura, pintura e arquitetura Foi protegido pelo mecenas Lorenzo de Medici RENASCIMENTO TARDIO OU MANEIRISMO Michelangelo Buonarroti Davi (1501 – 1505) – Galleria dell’ Accademia Michelangelo Buonarroti “Os escravos” ou “Os prisioneiros” – Galleria dell”Accademia Biblioteca Medicea Laurenziana Florença - Itália Conjunto Igreja de São Lourenço e Biblioteca Medicea Laurenziana Florença - Itália Biblioteca Medicea Laurenziana, iniciada em 1524 Florença – Itália Atenção às proporções Biblioteca Vestíbulo Biblioteca Medicea Laurenziana – Vestíbulo e escada Florença – Itália A escada é como uma escultura dinâmica, parece um rio que desce, se desparrama e ocupa quase tudo o espaço do vestíbulo de entrada A escada provoca tensão no espaço: como se fosse um rio que amplia o seu leito até que se detem. As colunas parecem ossos, não estão separadas, mas também não são pilastras, parece que querem sair da parede. Biblioteca Medicea Laurenziana – Sala de leitura Florença – Itália Um longo cómodo, sereno, luminoso, silencioso. Contrasta com o vestíbulo Campidoglio ou Monte Capitólio Roma –Itália. Antes do projeto de Michelangelo Campidoglio ou Monte Capitólio, sede do governo. O trabalho de Michelangelo foi iniciado em 1537 Roma -Itália Campidoglio ou Monte Capitólio, sede do governo Roma -Itália Campidoglio ou Monte Capitólio Roma –Itália. Michelangelo morreu antes de finalizá-lo mas nos séculos sucesivos seu projeto foi seguido com cuidado sendo finalizado em 1928. Basílica de São Pedro Roma – Itália Bramante- Sangalo- Michelangelo- Maderno finalizou a basílica no século XVII Bramante (1500) e Michelangelo (1546) – Carlo Maderno (1606) Basílica de São Pedro e Praça de São Pedro no Vaticano Donato Bramante Basílica de São Pedro, Roma, Projeto com a planta centralizada (cerca 1505). Michelangelo Buonarroti Basílica de São Pedro, Roma (iniciada em 1546). Cúpula da Basílica de São Pedro Roma – Itália Cúpula da Basílica de São Pedro Roma – Itália Palácio Farnese – Roma Antonio da Sangallo e Michelangelo Buonarroti O termo “Maneirismo” deriva da palavra italiana maneira que, no século XVI (cinquecento) significava virtuosismo, refinamento e graça, mas no século XVII os críticos da arte começaram a lhe atribuir o significado de hedonismo, orgulho e superficialismo. Enquanto os arquitetos do quatrocento ou Alta Renascença viam os modelos da antiguidade como modelos a serem seguidos, os arquitetos do Maneirismo buscavam obter uma expressão artística mais pessoal por meio da manipulação pessoal e criativa da linguagem clássica. Va estudamos a obra de um maneirista genial, Michelangelo Buonarroti, mas também existiram outros arquitetos maneiristas altamente criativos, como Giorgio Vasari e Guilio Romano. GIORGIO VASARI (1511 – 1574) Palazzo Uffizi Florença - Itália GIORGIO VASARI (1511 – 1574) Palazzo Uffizi Florença - Itália GIORGIO VASARI (1511 – 1574) Palazzo Uffizi Florença - Itália GIULIO ROMANO (1499 – 1546) Palazzo del Te Mantova - Itália GIULIO ROMANO Palazzo del Te Mantova - Itália GIULIO ROMANO (1499 – 1546) Palazzo del Te Mantova - Itália ANDREA PALLADIO (1508 – 1580) Arquiteto e tratadista, autor da obra “Os quatro livros da arquitetura” Palladio defendia que a conveniência prática era um componente essencial de um bom projeto; a Estabilidade, funcionalidade e beleza (Firmitas, utilitas e venustas) eram os princípios básicos de toda a arquitetura. Estes princípios foram definidos nos seus tratados. Andrea Palladio Basílica de Vicenza (iniciada em 1549) Vicenza - Itália Motivo Serliano: arco de meio ponto ladeado por aberturas retangulares. Andrea Palladio Basílica de Vicenza (iniciada em 1549) Vicenza - Itália Andrea Palladio Palazzo Chiericati (1550-1552) Vicenza - Itália Andrea Palladio Villa Barbaro (1557-1558) Maser - Itália Vilas ou mansões rurais, são as obras pelas quais Palládio é mais lembrado, tendo deixado uma legião de discípulos que nos séculos posteriores à sua morte imitavam o estilo. Andrea Palladio Villa Barbaro (1557-1558) Maser – Itália Palladio inova quando coloca colunas e um frontão característicos dos templos às suas vilas. Palladio interpreta Vitruvius (S. I d.C.) que dissera no seu tratado que os templos gregos evoluíram das casas Inspiração ainda hoje Andrea Palladio Villa Capra ou Villa Rotonda (1566-1570) Vicenza - Itália Andrea Palladio Villa Capra ou Villa Rotonda (1566-1570) Vicenza – Itália Vila: mansão rural Andrea Palladio Villa Foscari (1559-1560) Malcontenta- Itália Andrea Palladio Villa Foscari (1559-1560) Malcontenta- Itália Andrea Palladio Igreja de San Giorgio Maggiore (iniciada em 1565) Veneza - Itália Palladio tinha como desafio desenhar uma fachada clássica para uma basílica preexistente Palladio combinou duas fachadas de templo: uma alta superposta a uma inferior mais larga Palladio combinou duas fachadas de templo: uma alta superposta a uma inferior mais larga Andrea Palladio Igreja de San Giorgio Maggiore (iniciada em 1565) Veneza - Itália Teatro Olímpico (1579- 1580), Andrea Palladio A continua influencia de Palladio na arquitetura ocidental se deve, em grande parte, ao planejamento lógico, às proporções cuidadosas e à clareza conceitual que caracterizou seus projetos. Primeiro foi pedreiro e virou arquiteto e declarava ‘Vitruvius é meu mestre, Roma é a minha amante e a arquitetura è minha vida” Teatro Olímpico (1579- 1580), Andrea Palladio Teatro Olímpico (1579- 1580), Andrea Palladio Teatro Olímpico (1579- 1580), Andrea Palladio