Buscar

Linguagem corporal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Linguagem corporal 
 Resumo: 
- Buscamos com este estudo refletir sobre a 
importância da linguagem corporal, através da 
identificação do que um grupo de enfermeiras 
pós-graduandas, sabiam sobre o assunto. 
- Analisamos o conteúdo dos relatos de onde 
emergiram cinco categorias: conceito, função, 
importância, significado e formas de 
manifestação da linguagem corporal. 
- A linguagem corporal foi valorizada pelo grupo 
como uma forma complexa de interação 
interpessoal da qual temos pouca consciência, 
ocorrendo por vezes à margem do nosso 
controle. Tem por função expressar sentimentos, 
emoções e transmitir mensagens, cujos 
significados são influenciados pelo contexto. 
- O conhecimento da linguagem corporal amplia 
nossa percepção profissional e é mais um 
instrumento para melhorar a qualidade da 
assistência de enfermagem. 
- A comunicação é um processo de interação no 
qual compartilhamos mensagens, ideias, 
sentimentos e emoções, podendo influenciar o 
comportamento das pessoas que, por sua vez, 
reagirão a partir de suas crenças, valores, história 
de vida e cultura. 
- Usamos a comunicação para o desempenho 
de nossas atividades profissionais. 
- A comunicação pode ser realizada de forma 
verbal e/ou não-verbal: 
- A comunicação verbal exterioriza o ser social; 
- E a não-verbal o ser psicológico, sendo sua 
principal função a demonstração dos 
sentimentos. 
- Em geral, é atribuída maior relevância à 
comunicação verbal expressa pela linguagem 
falada ou escrita; 
- Entretanto, o homo sapiens sempre se 
comunicou mesmo que através de grunhidos e 
gesticulações. 
- Birdwhistell considera que “apenas 35% do 
significado social de qualquer interação 
corresponde às palavras pronunciadas, pois o 
homem é um ser multissensorial que, de vez em 
quando, verbaliza”. 
- A comunicação não-verbal exerce fascínio 
sobre a humanidade desde seus primórdios. 
- Envolve todas as manifestações de 
comportamento não expressas por palavras, 
como: 
- Gestos, expressões faciais, orientações do 
corpo, as posturas, a relação de distância entre 
os indivíduos e, ainda, organização dos objetos 
no espaço. 
- Pode ser observada na pintura, literatura, 
escultura, entre outras formas de expressão 
humana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A cinésica, também denominada cinética, foi 
estudada por Birdwhistell, antropólogo pioneiro 
em tentar compreender a linguagem do corpo. 
- Ele se dedicou ao estudo dos movimentos 
corporais e não identificou qualquer expressão 
facial, atitude ou posição do corpo que tivesse o 
mesmo significado nas diversas sociedades. 
- Considera que não há gestos ou movimentos 
corporais que possam ser considerados como 
símbolos universais e, que toda cultura tem seu 
repertório gestual. 
- Este mesmo autor estabeleceu alguns 
pressupostos para melhor compreensão da 
cinésica: 
1) o contexto fornece o significado ao 
movimento ou expressão corporal; 
2) a cultura padroniza a postura corporal, o 
movimento e expressão facial; 
3) o comportamento dos membros de um grupo 
é influenciado pelas suas próprias atividades 
corporais e fonéticas; 
4) os comportamentos têm significados 
culturalmente reconhecidos e validados. 
- Ele sugere que “enquanto o comportamento do 
movimento corporal é baseado na estrutura 
fisiológica, os aspectos comunicativos deste 
comportamento são padronizados pela 
experiência social e cultural. O significado de tal 
comportamento não é tão simples que possa ser 
colocado num glossário de gestos” e, só pode ser 
percebido a partir de um exame das estruturas 
padronizadas do sistema de movimentos 
corporais, de como se manifesta numa situação 
social particular. 
- Podemos dizer que apenas o movimento do 
corpo não traduz o significado da mensagem – 
há necessidade de inseri-lo num contexto, 
permitindo que um mesmo gesto tenha diferentes 
significados nas diversas sociedades. 
- Entretanto, segundo Davis, há uma polêmica 
entre os pesquisadores de expressões faciais 
sobre a existência ou não de gestos universais. 
- Em contraposição ao que foi defendido por 
Birdwhistell, os estudos de Ekmann comparando 
culturas defendem a existência de gestos que 
podem ser descritos como universais: expressões 
típicas de raiva, medo, tristeza, alegria. 
 
 
 
 
 
- Contudo, esse mesmo autor sugere que em 
toda cultura há “regras demonstrativas”, que 
determinam a adequação das expressões em 
diferentes situações. 
- Cada cultura, além de regras próprias dispõe de 
estilos faciais próprios. 
- Só existe um gesto semelhante em qualquer 
lugar do mundo - o sorriso, muito embora essa 
semelhança não deva ser entendida como uma 
expressão invariável de prazer ou alegria, uma 
vez que seu significado difere de cultura para 
cultura e conforme o contexto da situação, pode 
significar: 
- Surpresa, prazer, desaprovação, ironia, 
superioridade, desprezo, agressividade, maldade, 
entre outros. 
- GAIARSA sugere que um “observador atento 
consegue ver no outro quase tudo aquilo que o 
outro está escondendo – conscientemente ou 
não. Assim tudo aquilo que não é dito pela 
palavra pode ser encontrado no tom de voz, na 
expressão do rosto, na forma do gesto ou na 
atitude do indivíduo”. 
 Resumo: 
(...) este estudo teve como objetivo apresentar 
algumas considerações teóricas acerca da 
problemática da linguagem não verbal, inserida 
no contexto da comunicação humana, [...]. 
- Tais considerações indicaram que a linguagem 
não-verbal, constituída pela aparência física, 
movimentos e/ou outras expressões corporais, 
desempenham um importante papel na 
comunicação humana, no relacionamento social 
e no processo cognitivo e que, algumas situações 
que se desenrolam em classe como o riso, os 
movimentos das mãos, o olhar, os gestos 
arcaicos, os comportamentos de combate e a 
descarga de adrenalina, podem servir de 
indicadores ou parâmetros para se interpretar a 
linguagem não-verbal ou corporal dos alunos (...). 
- De acordo com Rector e Trinta (1999, p. 21): 
(...) o homem é um ser em movimento e, ao 
mover-se, põe em funcionamento formas de 
expressão completas e complexas, que são, de 
resto, socialmente partilhadas, a exemplo das 
formas da língua. Portanto, ao exprimir-se com o 
seu corpo, ele o faz de maneira tão clara, que 
não há mais como desdizer-se ou voltar atrás. 
 O riso na classe: 
- Alguns professores costumam banir o riso na 
classe. As razões para essa desconfiança podem 
distintas, como: 
- Têm a impressão de que, ao permitirem o riso 
em sala ou mesmo rirem juntos com os alunos, 
possam diminuir a seriedade de seu trabalho; 
- Possam perder um pouco de seu poder ou 
autoridade; possam não mais conseguir 
restabelecer a calma e ficar com uma classe 
desconcentrada e agitada até o final da aula; 
- Possam incomodar o colega que dá aula ao 
lado e/ou estar sendo alvo de risos zombeteiros 
ou sarcásticos (GIRARD; CHALVIN, 2001). 
- A última questão acima relacionada é que 
aponta para a necessidade de se reconhecer e 
identificar o tipo de riso que a classe ou alguns 
alunos mostram. 
 A linguagem das mãos: 
- Certos gestos das mãos são aceitos como 
mensagens relativas ao sistema emocional. 
- Isto porque, de acordo com Rector e Trinta 
(1999, p. 29), alguns gestos já são codificados e 
funcionam como a linguagem verbal (acenos de 
saudação, o dedão do caronista, o dedão para 
cima ou para baixo como sinal de positivo ou 
negativo), não sendo considerados, pois, como 
manifestação emotiva. 
- Para esses autores os gestos que informam 
sobre os estados afetivos “(...) dão uma ‘imagem’ 
do pensamento; registram a tensão, o medo ou ‘à 
vontade’ da pessoa; denunciam suas posições 
ou convicções.” 
- Girard e Chalvin (2001) enumeram alguns gestos 
que podem servir de referência para se conhecer 
as intenções e/ou estados psicológicos de 
escolares. São estes: 
- “As mãosjuntas” que exprimem uma ligeira 
ansiedade e necessidade de comunicação, ao 
que está pronto, se proposto; 
- “Os punhos fechados” que mostram uma 
profunda determinação; 
- “As mãos estendidas” que podem exprimir 
várias coisas: solicitação ou pedido de ajuda 
(palmas para cima); desejo de acalmar e 
apaziguar (palmas para baixo); 
- “O indicador apontando para a frente” que 
traduz uma ameaça e; 
- “O punho esticado para a frente” que significa 
um desejo de agressão. 
 O olhar: 
- Nossos olhos olham prioritariamente os olhos dos 
outros e, da mesma forma que os gestos, detêm 
significados que variam numa escala na qual se 
incluem, por exemplo, o amor; a sedução; o 
ódio; a alegria; a tristeza; a tensão; o cansaço; a 
perplexidade; a inquietude; a calma; a apatia; o 
baixo tônus vital e outros tantos. 
- “Coçar os olhos” com muita freqüência; 
- “O olhar evasivo”, fixo no vazio por um período 
excepcionalmente longo, que mostra uma 
pessoa “no mundo da lua”; 
- “O olhar fugidio”, que tem dificuldade de se 
fixar, desviando-se e voltando a se fixar naquele 
que o encara; 
- “O olhar vacilante” que, embora fixo no outro à 
sua frente, tem as pálpebras fechadas muitas 
vezes durante alguns instantes. 
 Pedido de proteção e perplexidade: 
Gestos arcaicos: 
- Alguns como o de sucção ou morder o lápis, as 
hastes dos óculos e mascar chicletes, são para 
algumas pessoas um pedido de proteção e/ou 
servem para recuperar a serenidade e a 
segurança. 
- Da mesma maneira, o abraçar-se a si mesmo 
(pernas cruzadas e enroscadas, mãos tocando os 
ombros) constitui um retorno ao colo da mãe e os 
gestos de autocontato da mão com o rosto 
também são comportamentos de pedido de 
proteção. 
 Os comportamentos de combate 
- Um comportamento de combate mostra a 
pessoa com os punhos levantados, indicador 
esticado e palavras de provocação. 
- No combate lúdico há uma discordância entre 
esses sinais de intimidação e outras expressões do 
corpo como a do rosto que se mostra vermelho, 
num riso ruidoso; os gritos e interjeições proferidos 
pelos “combatentes” e as rápidas trocas de 
papéis entre eles (agredido/agressor) (GIRARD; 
CHALVIN, 2001). 
- No comportamento de um verdadeiro 
combate, além dos sinais de intimidação, o 
corpo mostra toda uma expressão em sua 
concordância: o rosto pálido, o silêncio dos 
“combatentes” e a difícil reversão dos papéis 
entre estes. 
 Vejamos outros sentimentos/emoções 
- Resistência passiva, teimosia: 
 
 
 
 
 
- Atenção, interesse desinibido: 
 
- Atenção, interesse velado: 
 
 
- Desinteresse: 
 
- Expectativa: 
De confirmação da satisfação esperada

Continue navegando