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Trabalho 3003 - Teorias de Enfermagem

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Grupo tr ês: Jessica Damas, Priscila Michele Amaral de Oliveira, Nayara Pereira da S ilva Ribeiro , 
Larissa Costa Barbosa, Kele Melo de Souza, Vinício Dias, Tatiane Aparecida M arquezani Silva, 
Barbara Vaslekia Mendes, Natalia Angela de Brito, Maria Juliana Fernandes Leite, Kataryne Matos, 
Luanara Athaides Macedo, Thais 
 
Disciplina: Historia da Enfermagem – Prof.ª Gleicimara 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TEÓRICAS DA 
ENFERMAGEM 
Peplau, Josephine Paterson e Loretta, Ida Orlando e 
Ernestine Wiedenbach 
 
Grupo Três: Bárbara Vales Kia Mendes, Jéssica Damas, Kataryne Matos, Kele Melo de 
Souza, Larissa Costa Barbosa, Luanara Athaídes Macedo, Maria Juliana F. Leite, Natália 
Ângelo de Brito, Nayara Pereira Silva, Priscila Michele A. Oliveira, Tatiane A. Marquezani 
Silva, Thais Rodrigues 
Turma: 3001 
Disciplina: Historia da Enfermagem – Prof.ª Gleicimara 
 
 
CONTEÚDO 
 
 
 
TEORIAS INFECÇÕES E COMUNICAÇÕES - introdução ..................................................................................................... 4 
DEFINIÇÃO: ..................................................................................................................................................................... 4 
A TEORIA NA ENFERMAGEM: .......................................................................................................................................... 4 
A importância da teoria na enfermagem ........................................................................................................................ 5 
As teorias e as infecções ................................................................................................................................................. 5 
Câncer: ............................................................................................................................. ............................................... 5 Aids- 
hiv: ......................................................................................................................................................................... 6 
TEORIAS DE PEPLAU ........................................................................................................................................................ 
7 
A TEORIA DE PEPLAU, ADOTADA COMO PRESSUPOSTOS BÁSICOS: ...................................................................... ............ 7 
FASES DA RELAÇÃO INTERPESSOAL; ................................................................................................................................. 8 
TEORIAS DE JOSEPHINE PATERSON E LORETTA ZDERAD ................................................................................................. 9 
A ENFERMAGEM HUMANÍSTICa..................................................................................................... .................................. 9 
A ENFERMAGEM HUMANÍSTICA E AS INFECÇÕES ...........................................................................................................10 
Teoria Ida Orlando 
.........................................................................................................................................................11 
Carreira e pesquisas............................................................................................................................... .........................11 
Desenvolvimento de sua teoria.......................................................................................................................................11 
Sua teoria .................................................................................................................. .....................................................12 
Teoria Ernestine Wiedenbach ........................................................................................................................................14 
Principais fatores da Teoria de Ernestine ........................................................................................................................14 
O BENEFÍCIO DA IMPLANTAÇÃO DAS TEORIAS ..............................................................................................................16 
COMO COLOCAR AS TEORIAS EM PRÁTICA? ..................................................................................................................16 
Conclusão.......................................................................................................................................................................17 
Bibliografia.....................................................................................................................................................................18 
 
 
 
 
 
TEORIAS INFECÇÕES E COMUNICAÇÕES - INTRODUÇÃO 
 
 
DEFINIÇÃO: 
 
Componente de conceitos, definições, pressupostos, proposições para explicar um 
fenômeno. As teorias são embasadas em proposições teóricas, ou seja, são as declarações 
de valores e ética. 
A TEORIA NA ENFERMAGEM: 
 
O uso de teorias na enfermagem reflete um movimento da profissão em busca da 
autonomia e da delimitação de suas ações, esses fatores contribuíram para que houvesse a 
busca de conhecimento nas especialidades resultando na formalização de conceitos e 
teorias. 
Teorias podem ser definidas como um conjunto de preposições utilizadas para: 
❖ DESCREVER 
 
❖ EXPLICAR 
 
❖ PREDIZER 
Na organização de algum fenômeno por meio da qual se evidenciam os componentes e as 
características que lhes dão identidade. Nesse sentido, as teorias têm sido um passo 
fundamental em direção à compreensão da enfermagem como práxis, entendida esta 
como ação aprofundada pela reflexão, carregada de sentido, projetada, consciente e 
transformadora da natureza, do homem e da sociedade. 
Apesar de sua importância, tem havido, por parte dos enfermeiros, questionamentos 
quanto à aplicabilidade das teorias em prática. Frequentemente, ouvimos referências às 
dificuldades de operacionalização dessas no âmbito de sua atuação profissional. 
Vale ressaltar, que na prática docente durante a formação de alunos há dúvidas em 
relação à possibilidade de aplicar teoria numa situação real de cuidado. No momento em 
que as teorias de enfermagem lhe são apresentadas, não raro os estudantes mencionam o 
fato de que o conhecimento é restrito ao ambiente acadêmico e que nos serviços de saúde 
dificilmente são aplicadas. 
É preciso considerar que a prática da enfermagem não abrange somente o fazer técnico, 
mas também a origem e consequência de esse fazer e, assim sendo, as teorias podem ser 
usadas pelos profissionais para orientar e melhorar sua prática. 
Diante do problema em torno da utilização das teorias de enfermagem, torna-se, pois, de 
extrema relevância que elas sejam analisadas quanto à sua utilidade, entendendo que, sem 
 
 
 
a existência concreta de uma relação entre a teoria e prática, as teorias tendem a 
transforma-se em mera abstração intelectual. 
 A IMPORTÂNCIA DA TEORIA NA ENFERMAGEM 
 
 
 Pode-se concluir que as teorias de enfermagem são de suma importância para a 
assistência de enfermagem, uma vez que fornecem um subsídio teórico para o 
desenvolvimento do processo de enfermagem. 
Podemos ressaltar também a importância das teorias no campo docente, fornecendo o 
aluno à base para a assistência e possibilita conhecer as raízes científicas da profissão. 
O processo de enfermagem e suas teorias: o processo de enfermagem, subsidiado pelas 
teorias de enfermagem, proporciona a adaptação de intervenções às necessidades 
individuais dospacientes. O processo associado a uma teoria pode culminar numa 
assistência mais efetiva, com condições de participação do paciente no planejamento do 
cuidado. 
AS TEORIAS E AS INFECÇÕES 
 
CÂNCER: 
 
De acordo com o ministério da saúde (1996), câncer é o nome dado a um conjunto de 
doenças que tem comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e 
órgãos, podendo se espalhar para outras partes do corpo. 
Segundo correia (2000, citado por porto, 2004), o câncer desencadeia reações 
devastadoras tanto no âmbito orgânico como no emocional, provocando sentimentos, 
desequilíbrios e conflitos internos, além de causar um sofrimento tão intenso capaz de 
resultar em desorganização psíquica. 
Aos 40 anos, enquanto estava organizando sua festa de aniversário, descobriu um câncer 
de mama, e logo começou seu tratamento. “foram momentos terríveis, mas a gente 
conseguiu vencer pela fé em deus e pelos bons médicos que estavam me acompanhando.” 
(Naisy furtado, em entrevista ao portal g1) 
 
 
 AIDS - HIV: 
 
A AIDS é a doença causada pela infecção do vírus da imunodeficiência humana ( HIV é a 
sigla inglesa ) . Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o 
organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos t cd4+. O vírus é capaz 
de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar rompe 
os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. 
“a gente não espera. O sentimento deixa as pessoas muito vulneráveis. ( Diego , 18 anos, g1. 
Globo). 
Beto foi diagnosticado em julho de 1989, tendo contraído o vírus de seu então namorado. 
“o amor é uma grande armadilha, é a maior vulnerabilidade”, diz. Contar para família, 
segundo ele foi, o mais difícil. ( Beto Volpe , 53 anos, diagnosticado há 25 anos, g1. Globo). 
 
 
 
 
 
gripe de 1918, esta experiência pessoal influenciou na sua compreensão do impacto que 
tem a enfermagem e a morte sobre as famílias. 
 Líder mundial em enfermagem, foi considerada a “Mãe da Enfermagem Psiquiátrica”, 
morreu em 17 de março de 1999, aos 89 anos, em Sherman Oaks (Califórnia). 
 Publicou o livro “Interpersonal Relations In Nursing” escrito em 1948, porem só foi 
publicado quatros anos depois, pois naquele momento, foi considerado muito 
revolucionário que uma enfermeira publicasse um livro sem que um medique fosse 
coautor. 
A TEORIA DE PEPLAU, ADOTADA COMO PRESSUPOSTOS BÁSICOS: 
 
a) Estar centrada no relacionamento interpessoal; 
b) Foco no relacionamento de confiança com o paciente; 
c) Identificação dos problemas e a resolução; 
 Segundo Peplau, três fatores são necessários para a relação interpessoal ser 
estabelecida como um processo de aprendizagem: O Enfermeiro, O Paciente e Seus 
respectivos contextos de vida. 
- SER HUMANO: Peplau define o homem como um organismo que luta para reduzir a 
tensão gerada pelas necessidades. 
- SAÚDE: Movimento de personalidade e processos humanos na vida criativa, 
construtiva, pessoal e comunitária. 
- SOCIEDADE/AMBIENTE: Peplau não abordou diretamente esse conceito, mas ela 
encoraja a enfermeira a considerar a cultura e as tradições do paciente quando estiver 
na rotina hospitalar. 
- A ENFERMAGEM: Processo interpessoal onde o relacionamento humano 
entre indivíduos enfermos ou que necessitem do serviço de saúde a 
enfermeira reconhece a necessidade de ajuda. 
 
TEORIAS DE PEPLAU 
 
 Hildegard Peplau, enfermeira, médica e educadora, 
nasceu no dia 1 de Setembro de 1909 em Reading, 
Pensilvânia . Em sua infância presenciou a epidemia da 
 
 
 
FASES DA RELAÇÃO INTERPESSOAL; 
 
a) Orientação: Definição do Problema; 
b) Identificação: Seleção do Auxílio; 
c) Exploração: Auxílio Profissional; 
d) Resolução: Finalização; 
Na fase ORIENTAÇÃO, o paciente apresenta uma necessidade e solicita ajuda profissional. 
A enfermeira, inicialmente, identifica as necessidades do paciente, o qual, durante 
interação, descreve como visualiza a dificuldade que está enfrentando. 
Na fase de Identificação, o paciente começa a responder seletivamente às pessoas que 
lhe oferecem ajuda de que necessita. Nesta fase, a enfermeira no desempenho das ações 
de cuidado, podendo levar o paciente a identificá-la como uma figura familiar ou 
culturalmente importante em suas lembranças. 
 
Na terceira fase do processo refere-se à Exploração ao máximo da relação para 
obtenção dos melhores benefícios possíveis. O paciente faz pelo do uso dos serviços que 
lhe são oferecidos, entretanto, quando se inicia a recuperação, pode experimentar 
conflitos entre o seu estado de dependência e independência, a um só tempo. A atuação 
da enfermeira é continuar promovendo a satisfação do paciente em relação às suas 
demandas à medida que elas surgem. 
 
Na fase de Resolução, espera-se que as necessidades do paciente já tenham sido 
solucionadas, começando a se desfazer do elo entre enfermeiro-paciente, e a preparação 
para o paciente retornar para sua casa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ciência da enfermagem, atuou na área de enfermagem psiquiátrica e saúde mental como 
especialidade. 
Loretta Zderad nasceu em 7 de junho de 1925 em Chicago, Estado Unido, Formou-se em 
Loyola, recebeu seu grau de mestre em ciência em Washington e seu título de doutora 
em filosofia. 
Dedicou-se muitos anos como enfermeira ao ensino as instituições, como líder de 
grupos vinculados a enfermagem humanística. 
Josephine e Loretta apresentarem interesses comuns se uniram e elaboraram teorias na 
prática da enfermagem humanística, em 1979 pela experiência no cuidado em saúde, 
motivadas pelas decepções nesta área. 
A ENFERMAGEM HUMANÍSTICA 
 
Tem como objetivo de ajudar a si, e ao próximo em bem estar e estar melhor, a teoria 
decorreu do processo de questionamentos, reflexão e exploração, as quais descrevem 
diferente modo de cuidado e o olhar científico. 
Já que as palavras são as principais formas de descrever e expressar o que vivência. 
Josephine e Loretta descrevem a importância da habilidade técnica para o uso da 
tecnologia. Porem acredita que para o cuidado seja indispensável conhecer o ser 
como um todo, visto que ele é o centro do cuidado. 
E a enfermagem como cuidador tem a possibilidade de conhecer melhor este 
paciente através do diálogo, para o desenvolvimento da teoria humanística as 
teóricas propuseram cinco fases as quais dominaram como nursology: 
preparação do enfermeiro para alcançar o conhecimento. 
- Fase do conhecimento do ser: 
 Em sua experiência vivida e o momento que o ser que cuida volta para si 
mesmo e reflete sobre o seu eu. 
-O ser que cuida conhecendo o outro intuitivamente: 
TEORIAS DE JOSEPHINE PATERSON 
E LORETTA ZDERAD 
 
Josephine Paterson nasceu em 1 de 
Dezembro de 1924, formou - se na 
universidade dos Estados Unidos, fez pós - 
graduação e recebeu o título de mestre. 
Tempos mais tarde doutorou - se em 
 
 
Inicia-se uma fase de conhecer a pessoa a ser cuidada assim envolvendo 
compreensão, reflexão e exploração. 
-Quem cuida conhecendo cientificamente: 
 Nessa fase o enfermeiro é retirado do mundo do cuidado e passa a refletir 
transcrever, sintetizar, interpretar as ações vividas. 
-O ser que cuida num processo paradoxal: 
É quando o enfermeiro corrige ou expande sua visão, portanto, vai além, chegando a 
uma compreensão muito maior. 
Esse método tem como objetivo deixar melhor por conta do ajudar o outro a si 
por meio do desenvolvimento do potencial humano. Desse modo, a educação 
em saúde consolida-se em encontros nos quis ocorrem o acolhimento vínculo 
troca de experiências, discussões, com finalidade de contribuir para uma boa 
estrutura. 
Tendo em vista a grande dificuldade de poder colaborar com aqueles que 
necessitam. 
A ENFERMAGEM HUMANÍSTICA E ASINFECÇÕES 
 
 
O tratamento da criança com câncer, geralmente envolve procedimentos invasivos e 
efeitos colaterais. As mães tentam entender e controlar a situação baseadas em 
orientações da equipe de saúde ou em seus próprios modos de ver o problema e 
tomar decisões. Segundo Paterson & Zderad (1979, p.20), “[...] Só cada homem pode 
descrever ou escolher o desenvolvimento do projeto representado por ele mesmo em 
sua situação. 
A enfermeira vai ao encontro das mães nesses momentos, orientando quanto aos 
efeitos colaterais dos quimioterápicos e as formas de reconhecimento, prevenção e 
manejo de algumas complicações como infecções e hemorragias. Além disso, é 
importante enfatizar os benefícios das drogas, incentivando a continuidade do 
tratamento. 
 
 
 
o desejo de estudar enfermagem, porém não tinha o apoio de sua família para isso, 
pois eles não achavam certo de que sua filha saísse de casa sem ter se casado, como 
mandava a tradição da época. Após anos de frustração, ela finalmente recebeu a 
permissão de seus pais para que pudesse estudar e assim iniciou sua vida acadêmica 
na Escola de Enfermagem da Faculdade de Medicina de NY e firmou sua faculdade 
no Hospital Cirúrgico da Lower Fifth Avenue. 
CARREIRA E PESQUISAS 
 
Sua carreira profissional teve início em 1947 quando recebeu seu diploma e no 
mesmo ano ingressou na área de obstetrícia do Hospital Shore Road, mas logo foi 
constatado por ela que o tratamento oferecido aos pacientes era precário, então por 
não estar de acordo com essa situação a mesma optou por mudar de instituição. Em 
paralelo a essa mudança ingressou em outra universidade (ST. John) onde em 1951 
conquistou seu diploma de bacharel em enfermagem com especialização em saúde 
pública. Em seu pensamento Ida acreditava que ao dedicar-se a essa área lhe seria 
proporcionado focar mais nas necessidades dos pacientes e menos em protocolos 
formais, mas para sua decepção isso não ocorreu. Porém ela não desistiu de sua 
busca e passou a obter cada vez mais conhecimento, conquistou seu mestrado de 
enfermagem na área de saúde mental, durante o período de 1954 a 1961 se tornou 
professora associada e diretora de pós-graduação em saúde mental e enfermagem 
psiquiátrica na Universidade de Yale e, além disso, também foi lá que iniciou sua 
dedicação ao campo da pesquisa, onde seu principal objetivo foi integrar os conceitos 
de saúde mental em um currículo básico de enfermagem, para que esse feito fosse 
realizado foi necessário relatar e documentar mais de 2000 interações entre paciente 
e enfermeiro. Os resultados de suas descobertas lhe proporcionaram desenvolver 
seu principal legado: “A Teoria de Processo Deliberativo de Enfermagem.” 
DESENVOLVIMENTO DE SUA TEORIA 
 
 Para que o desenvolvimento de sua teoria ocorresse, em 1962 ao receber uma 
bolsa de pesquisa no Instituto Nacional de Saúde Mental, utilizou-se disso e se 
dedicou a estudar integralmente o processo deliberativo de enfermagem, por meio de 
 
TEORIA IDA ORLANDO 
Nascida em agosto de 1926 em Nova Jersey, Ida 
Orlando veio de família humilde e 
conservadora, após alguns anos fez se 
necessária a mudança da família para Nova 
York em decorrência do emprego de seu pai. Ida 
desde muita nova sempre cultivou dentro de si 
 
 
um projeto chamado “Dois Sistemas de Enfermagem em Um Hospital Psiquiátrico.”. É 
valido ressaltar que além de Ida ser a primeira enfermeira psiquiátrica a receber esta 
bolsa, era a primeira vez na história que o processo de enfermagem foi estudado com 
base no aspecto cientifico. Através desse estudo foi desenvolvido por ela um 
programa educacional que tinha como finalidade ensinar a supervisores e 
enfermeiros a implantar o processo, entender a necessidade de cada paciente e 
melhorar suas interações com eles. No ano de 1972 seu livro “A disciplina e o Ensino 
do Processo de Enfermagem” foi publicado e nele foram incluídos os resultados de 
seu estudo, portanto a partir daquele ano e por quase uma década Ida realizou 
programas de disseminação e treinamento para sua teoria. 
 SUA TEORIA 
 
 A Teoria de Processo Deliberativo de Enfermagem criado por Ida Orlando tem 
como objetivo principal estabelecer e manter uma relação recíproca entre paciente e 
enfermeiro, onde tudo seria baseado no que um faz e diz e de qual maneira o outro 
seria afetado por isso. Basicamente o processo de enfermagem seria composto por 
três elementos chaves; 
1. Comportamento do paciente: Que pode ser dividido em dois sub elementos; 
a) O Verbal: Que é composto por demonstrações do paciente e 
assim ele consegue expressar seu estado através de queixas, 
solicitações, perguntas, recusas, demandas e declarações. 
b) Não Verbal: Composto por reações demonstradas através 
de sinais físicos, como por exemplo, a sudorese, edemas, micção, 
atividades motoras: sorrir, caminhar e evitar contato visual. Além 
disso, pode ser demonstrado através de reações vocais como rir, 
soluçar, gritar e suspirar. 
2. Reação da Enfermeira (o): É composto pela ação-reação onde; 
a) A demonstração de qualquer sentido é notada pelo 
profissional que percebe o comportamento; 
b) Como resultado dessa percepção surge o pensamento 
automático de causa provável e possível solução; 
c) E por fim se obtém como resultado um sentimento 
empático em relação ao paciente. 
3. Ações de Enfermagem: É necessário que através das demonstrações do 
paciente o profissional seja capaz de identificar e atender as suas necessidades 
rapidamente, a fim de diminuir o sentimento de angústia e desamparo e que 
um bom papel profissional seja cumprido. 
 
 
 Segundo Ida um indivíduo se torna paciente quando possui necessidades que não 
podem ser resolvidas de forma independente. Por isso o propósito de sua teoria 
quando aplicada é permitir ao p profissional satisfazer as necessidades de ajuda ao 
paciente imediatamente e compreender a particularidade de cada um. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(American Journal Of Nursing) 
❖ Trabalhou na preparação de enfermeiras para a Segunda Guerra 
Mundial. 
❖ Escritora (Escreveu o primeiro livro baseado nos 40 anos de 
experiência, expôs a perspectiva sobre as necessidades daqueles que 
necessitavam de cuidados e, assim rompeu com a perspectiva 
anteriormente orientada para medicina) Seu interesse pela 
Enfermagem surgiu quando sua avó ficou enferma. 
Posteriormente, dedicou se aos estudos, e após o término do mestrado, dedicou se a 
cuidar dos mais necessitados. Em meados da década de 1960, começou a desenvolver 
uma teoria de enfermagem. 
 
❖ Teoria Prescritiva: 
Produz uma situação, pode ser descrita como aquela que conceitualiza determinada 
situação e a prescrição através da qual ela é ocasionada. Entretanto, Teoria 
Prescritiva, direciona a ação para uma meta já explicita. 
PRINCIPAIS FATORES DA TEORIA DE ERNESTINE 
 
Propósito central: 
❖ O profissional reconhece a determinada disciplina; 
Segundo Ernestine, o propósito central se baseia na filosofia individual, onde o propósito e 
a filosofia significam, o que o enfermeiro/enfermeira quer alcançar, através do que se faz, 
e atitudes diante da vida e das realidades, que orientam seus pensamentos acerca daquilo 
que fará e influenciará nas suas decisões. 
A prescrição: 
❖ Para a realização do propósito central. 
Caracteriza-se como a diretriz para realização da atividade. Desenvolvimento de uma 
prescrição ou plano de cuidado, designada a um paciente, respeitando sua individualidade 
e autonomia. 
 
TEORIA ERNESTINE WIEDENBACH 
Nasceu em 18/08/1900, na Alemanha Faleceu 
em 1998 
❖ Enfermeira especialista em obstetrícia - 
1946 
❖ Foi editora no Jornal Americano de 
Enfermagem 
 
 
As realidades na situação imediata que influenciam : 
❖ A realizaçãodo propósito ce ntral. 
São os fatores físicos, psicológicos, fisiológicos, emocionais e espirituais envolvidos, aos 
qual a enfermeira oferecerá o atendimento ao paciente. Toda teoria, circunda através do ( 
propósito central.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como dizia Ernestine, “Minha tese é que a arte da enfermagem não é composta de 
ações racionais ou reacionárias, mas sim de ações deliberativas.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSITO 
CENTRAL DA 
ENFERMAGEM 
REALIDADES 
REALIDADES 
 
REALIDADES 
 
PRESCRIÇÃ 
O 
 
 
 
 
O BENEFÍCIO DA IMPLANTAÇÃO DAS TEORIAS 
 
Implementar as teorias traz inúmeros benefícios para os profissionais, as 
instituições e principalmente para os pacientes. 
Vamos citar alguns exemplos: 
❖ Melhoria da relação médico, enfermeiro e paciente. 
❖ Aumento da eficácia do tratamento. 
❖ Elevação da confiança nos profissionais. 
❖ Satisfação do paciente. 
 
COMO COLOCAR AS TEORIAS EM PRÁTICA? 
 
 
Como resultado dos assuntos abordados até aqui, percebemos que a boa comunicação, a 
gentileza e a escuta são algumas formas de aplicar as teorias. No entanto, a verdade é que 
não existe uma fórmula para colocar essa ideia na prática. Vai depender muito de diversos 
fatores, como a cultura local, o tipo de especialidade médica e, claro, do próprio paciente. 
Afinal, não adianta tentar humanizar o atendimento sem entender que cada pessoa tem 
sentimentos e reage às situações de formas diferentes. Algumas pessoas ficam bem mais 
tranquilas ou falam muito pouco nas consultas, por exemplo. E isso não quer dizer que 
elas estejam menos aflitas. 
A melhor forma de implementar as teorias é tratar os pacientes de maneira 
individualizada, com presteza para entender quais são as necessidades de cada um. É 
perceber que as pessoas podem ter experiências diferentes diante de situações 
semelhantes e ter empatia e disponibilidade para ajudá-las da melhor forma possível. 
” As teorias apresentadas podem ser a grande aposta para o médico/ enfermeiro 
conquistar mais pacientes e solidificar a relação com eles em clínicas e consultórios. Pense 
nisso!” 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
As teorias de enfermagem nos permitem fazer uma r reflexão sobre nosso 
processo de trabalho e romper com o pensamento mecanicista de que nossas 
atividades são meramente complementares às atividades médicas e orientam 
os enfermeiros para que se concentrem em informações importantes, 
deixando de lado os dados não relevantes, levando a uma prática mais 
eficiente e eficaz. A enfermagem é uma ciência e uma arte e as teorias 
compõem os pilares para o seu processo de desenvolvimento enquanto ciência 
e disciplina. Contudo, grande parte dos estudos sobre modelos teóricos e 
teorias refere - se a teorias de grande alcance, ou seja, mais abstratas 
dificultando sua aplicação prática. A teoria nasce dos fenômenos observados 
na prática e é construída e refinada com a realização de pesquisas. Para que 
haja essa aproximação do conhecimento com na prática, é necessário refletir - se 
sobre as teorias para compreendê - las em sua essência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 BIBLIOGRAFIA 
 
 
❖ https://www.scielo.br/pdf/reben/v55n5/v55n5a02.pdf 
❖ https://www.docsity.com/pt/teoria-de-ida-orlando-slids/4844516/ ❖ 
http://deploy.extras.ufg.br/projetos/fen_revista/revista6_2/pdf/Orig10_e nfer.pdf 
❖ https://prezi.com/p/i8lapkzysakx/a-teoria-prescritiva-de-
ernestinewiedenbach/#:~:text=O%20uso%20da%20teoria%20prescritiva,paciente%2 
0seja%20coerente%20e%20compreensivo 
❖ https://www.proceedings.ciaiq.org/index.php/CIAIQ2019/article/downlo 
ad/2131/2058 
❖ https://www.proceedings.ciaiq.org/index.php/CIAIQ2019/article/view/2 131 
❖ http://repositorio.faema.edu.br/handle/123456789/1697 
❖ https://www.scielo.br/pdf/reben/v49n1/v49n1a07.pdf ❖ 
https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/sae/teoriahumanistica-de-
enfermagem/ 
❖ https://www.docsity.com/pt/josephine-paterson-e-lorettazderad/4861705/ 
 
 
 
 
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https://www.scielo.br/pdf/reben/v55n5/v55n5a02.pdf
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