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Grupo tr ês: Jessica Damas, Priscila Michele Amaral de Oliveira, Nayara Pereira da S ilva Ribeiro , Larissa Costa Barbosa, Kele Melo de Souza, Vinício Dias, Tatiane Aparecida M arquezani Silva, Barbara Vaslekia Mendes, Natalia Angela de Brito, Maria Juliana Fernandes Leite, Kataryne Matos, Luanara Athaides Macedo, Thais Disciplina: Historia da Enfermagem – Prof.ª Gleicimara TEÓRICAS DA ENFERMAGEM Peplau, Josephine Paterson e Loretta, Ida Orlando e Ernestine Wiedenbach Grupo Três: Bárbara Vales Kia Mendes, Jéssica Damas, Kataryne Matos, Kele Melo de Souza, Larissa Costa Barbosa, Luanara Athaídes Macedo, Maria Juliana F. Leite, Natália Ângelo de Brito, Nayara Pereira Silva, Priscila Michele A. Oliveira, Tatiane A. Marquezani Silva, Thais Rodrigues Turma: 3001 Disciplina: Historia da Enfermagem – Prof.ª Gleicimara CONTEÚDO TEORIAS INFECÇÕES E COMUNICAÇÕES - introdução ..................................................................................................... 4 DEFINIÇÃO: ..................................................................................................................................................................... 4 A TEORIA NA ENFERMAGEM: .......................................................................................................................................... 4 A importância da teoria na enfermagem ........................................................................................................................ 5 As teorias e as infecções ................................................................................................................................................. 5 Câncer: ............................................................................................................................. ............................................... 5 Aids- hiv: ......................................................................................................................................................................... 6 TEORIAS DE PEPLAU ........................................................................................................................................................ 7 A TEORIA DE PEPLAU, ADOTADA COMO PRESSUPOSTOS BÁSICOS: ...................................................................... ............ 7 FASES DA RELAÇÃO INTERPESSOAL; ................................................................................................................................. 8 TEORIAS DE JOSEPHINE PATERSON E LORETTA ZDERAD ................................................................................................. 9 A ENFERMAGEM HUMANÍSTICa..................................................................................................... .................................. 9 A ENFERMAGEM HUMANÍSTICA E AS INFECÇÕES ...........................................................................................................10 Teoria Ida Orlando .........................................................................................................................................................11 Carreira e pesquisas............................................................................................................................... .........................11 Desenvolvimento de sua teoria.......................................................................................................................................11 Sua teoria .................................................................................................................. .....................................................12 Teoria Ernestine Wiedenbach ........................................................................................................................................14 Principais fatores da Teoria de Ernestine ........................................................................................................................14 O BENEFÍCIO DA IMPLANTAÇÃO DAS TEORIAS ..............................................................................................................16 COMO COLOCAR AS TEORIAS EM PRÁTICA? ..................................................................................................................16 Conclusão.......................................................................................................................................................................17 Bibliografia.....................................................................................................................................................................18 TEORIAS INFECÇÕES E COMUNICAÇÕES - INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO: Componente de conceitos, definições, pressupostos, proposições para explicar um fenômeno. As teorias são embasadas em proposições teóricas, ou seja, são as declarações de valores e ética. A TEORIA NA ENFERMAGEM: O uso de teorias na enfermagem reflete um movimento da profissão em busca da autonomia e da delimitação de suas ações, esses fatores contribuíram para que houvesse a busca de conhecimento nas especialidades resultando na formalização de conceitos e teorias. Teorias podem ser definidas como um conjunto de preposições utilizadas para: ❖ DESCREVER ❖ EXPLICAR ❖ PREDIZER Na organização de algum fenômeno por meio da qual se evidenciam os componentes e as características que lhes dão identidade. Nesse sentido, as teorias têm sido um passo fundamental em direção à compreensão da enfermagem como práxis, entendida esta como ação aprofundada pela reflexão, carregada de sentido, projetada, consciente e transformadora da natureza, do homem e da sociedade. Apesar de sua importância, tem havido, por parte dos enfermeiros, questionamentos quanto à aplicabilidade das teorias em prática. Frequentemente, ouvimos referências às dificuldades de operacionalização dessas no âmbito de sua atuação profissional. Vale ressaltar, que na prática docente durante a formação de alunos há dúvidas em relação à possibilidade de aplicar teoria numa situação real de cuidado. No momento em que as teorias de enfermagem lhe são apresentadas, não raro os estudantes mencionam o fato de que o conhecimento é restrito ao ambiente acadêmico e que nos serviços de saúde dificilmente são aplicadas. É preciso considerar que a prática da enfermagem não abrange somente o fazer técnico, mas também a origem e consequência de esse fazer e, assim sendo, as teorias podem ser usadas pelos profissionais para orientar e melhorar sua prática. Diante do problema em torno da utilização das teorias de enfermagem, torna-se, pois, de extrema relevância que elas sejam analisadas quanto à sua utilidade, entendendo que, sem a existência concreta de uma relação entre a teoria e prática, as teorias tendem a transforma-se em mera abstração intelectual. A IMPORTÂNCIA DA TEORIA NA ENFERMAGEM Pode-se concluir que as teorias de enfermagem são de suma importância para a assistência de enfermagem, uma vez que fornecem um subsídio teórico para o desenvolvimento do processo de enfermagem. Podemos ressaltar também a importância das teorias no campo docente, fornecendo o aluno à base para a assistência e possibilita conhecer as raízes científicas da profissão. O processo de enfermagem e suas teorias: o processo de enfermagem, subsidiado pelas teorias de enfermagem, proporciona a adaptação de intervenções às necessidades individuais dospacientes. O processo associado a uma teoria pode culminar numa assistência mais efetiva, com condições de participação do paciente no planejamento do cuidado. AS TEORIAS E AS INFECÇÕES CÂNCER: De acordo com o ministério da saúde (1996), câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que tem comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo se espalhar para outras partes do corpo. Segundo correia (2000, citado por porto, 2004), o câncer desencadeia reações devastadoras tanto no âmbito orgânico como no emocional, provocando sentimentos, desequilíbrios e conflitos internos, além de causar um sofrimento tão intenso capaz de resultar em desorganização psíquica. Aos 40 anos, enquanto estava organizando sua festa de aniversário, descobriu um câncer de mama, e logo começou seu tratamento. “foram momentos terríveis, mas a gente conseguiu vencer pela fé em deus e pelos bons médicos que estavam me acompanhando.” (Naisy furtado, em entrevista ao portal g1) AIDS - HIV: A AIDS é a doença causada pela infecção do vírus da imunodeficiência humana ( HIV é a sigla inglesa ) . Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos t cd4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. “a gente não espera. O sentimento deixa as pessoas muito vulneráveis. ( Diego , 18 anos, g1. Globo). Beto foi diagnosticado em julho de 1989, tendo contraído o vírus de seu então namorado. “o amor é uma grande armadilha, é a maior vulnerabilidade”, diz. Contar para família, segundo ele foi, o mais difícil. ( Beto Volpe , 53 anos, diagnosticado há 25 anos, g1. Globo). gripe de 1918, esta experiência pessoal influenciou na sua compreensão do impacto que tem a enfermagem e a morte sobre as famílias. Líder mundial em enfermagem, foi considerada a “Mãe da Enfermagem Psiquiátrica”, morreu em 17 de março de 1999, aos 89 anos, em Sherman Oaks (Califórnia). Publicou o livro “Interpersonal Relations In Nursing” escrito em 1948, porem só foi publicado quatros anos depois, pois naquele momento, foi considerado muito revolucionário que uma enfermeira publicasse um livro sem que um medique fosse coautor. A TEORIA DE PEPLAU, ADOTADA COMO PRESSUPOSTOS BÁSICOS: a) Estar centrada no relacionamento interpessoal; b) Foco no relacionamento de confiança com o paciente; c) Identificação dos problemas e a resolução; Segundo Peplau, três fatores são necessários para a relação interpessoal ser estabelecida como um processo de aprendizagem: O Enfermeiro, O Paciente e Seus respectivos contextos de vida. - SER HUMANO: Peplau define o homem como um organismo que luta para reduzir a tensão gerada pelas necessidades. - SAÚDE: Movimento de personalidade e processos humanos na vida criativa, construtiva, pessoal e comunitária. - SOCIEDADE/AMBIENTE: Peplau não abordou diretamente esse conceito, mas ela encoraja a enfermeira a considerar a cultura e as tradições do paciente quando estiver na rotina hospitalar. - A ENFERMAGEM: Processo interpessoal onde o relacionamento humano entre indivíduos enfermos ou que necessitem do serviço de saúde a enfermeira reconhece a necessidade de ajuda. TEORIAS DE PEPLAU Hildegard Peplau, enfermeira, médica e educadora, nasceu no dia 1 de Setembro de 1909 em Reading, Pensilvânia . Em sua infância presenciou a epidemia da FASES DA RELAÇÃO INTERPESSOAL; a) Orientação: Definição do Problema; b) Identificação: Seleção do Auxílio; c) Exploração: Auxílio Profissional; d) Resolução: Finalização; Na fase ORIENTAÇÃO, o paciente apresenta uma necessidade e solicita ajuda profissional. A enfermeira, inicialmente, identifica as necessidades do paciente, o qual, durante interação, descreve como visualiza a dificuldade que está enfrentando. Na fase de Identificação, o paciente começa a responder seletivamente às pessoas que lhe oferecem ajuda de que necessita. Nesta fase, a enfermeira no desempenho das ações de cuidado, podendo levar o paciente a identificá-la como uma figura familiar ou culturalmente importante em suas lembranças. Na terceira fase do processo refere-se à Exploração ao máximo da relação para obtenção dos melhores benefícios possíveis. O paciente faz pelo do uso dos serviços que lhe são oferecidos, entretanto, quando se inicia a recuperação, pode experimentar conflitos entre o seu estado de dependência e independência, a um só tempo. A atuação da enfermeira é continuar promovendo a satisfação do paciente em relação às suas demandas à medida que elas surgem. Na fase de Resolução, espera-se que as necessidades do paciente já tenham sido solucionadas, começando a se desfazer do elo entre enfermeiro-paciente, e a preparação para o paciente retornar para sua casa. ciência da enfermagem, atuou na área de enfermagem psiquiátrica e saúde mental como especialidade. Loretta Zderad nasceu em 7 de junho de 1925 em Chicago, Estado Unido, Formou-se em Loyola, recebeu seu grau de mestre em ciência em Washington e seu título de doutora em filosofia. Dedicou-se muitos anos como enfermeira ao ensino as instituições, como líder de grupos vinculados a enfermagem humanística. Josephine e Loretta apresentarem interesses comuns se uniram e elaboraram teorias na prática da enfermagem humanística, em 1979 pela experiência no cuidado em saúde, motivadas pelas decepções nesta área. A ENFERMAGEM HUMANÍSTICA Tem como objetivo de ajudar a si, e ao próximo em bem estar e estar melhor, a teoria decorreu do processo de questionamentos, reflexão e exploração, as quais descrevem diferente modo de cuidado e o olhar científico. Já que as palavras são as principais formas de descrever e expressar o que vivência. Josephine e Loretta descrevem a importância da habilidade técnica para o uso da tecnologia. Porem acredita que para o cuidado seja indispensável conhecer o ser como um todo, visto que ele é o centro do cuidado. E a enfermagem como cuidador tem a possibilidade de conhecer melhor este paciente através do diálogo, para o desenvolvimento da teoria humanística as teóricas propuseram cinco fases as quais dominaram como nursology: preparação do enfermeiro para alcançar o conhecimento. - Fase do conhecimento do ser: Em sua experiência vivida e o momento que o ser que cuida volta para si mesmo e reflete sobre o seu eu. -O ser que cuida conhecendo o outro intuitivamente: TEORIAS DE JOSEPHINE PATERSON E LORETTA ZDERAD Josephine Paterson nasceu em 1 de Dezembro de 1924, formou - se na universidade dos Estados Unidos, fez pós - graduação e recebeu o título de mestre. Tempos mais tarde doutorou - se em Inicia-se uma fase de conhecer a pessoa a ser cuidada assim envolvendo compreensão, reflexão e exploração. -Quem cuida conhecendo cientificamente: Nessa fase o enfermeiro é retirado do mundo do cuidado e passa a refletir transcrever, sintetizar, interpretar as ações vividas. -O ser que cuida num processo paradoxal: É quando o enfermeiro corrige ou expande sua visão, portanto, vai além, chegando a uma compreensão muito maior. Esse método tem como objetivo deixar melhor por conta do ajudar o outro a si por meio do desenvolvimento do potencial humano. Desse modo, a educação em saúde consolida-se em encontros nos quis ocorrem o acolhimento vínculo troca de experiências, discussões, com finalidade de contribuir para uma boa estrutura. Tendo em vista a grande dificuldade de poder colaborar com aqueles que necessitam. A ENFERMAGEM HUMANÍSTICA E ASINFECÇÕES O tratamento da criança com câncer, geralmente envolve procedimentos invasivos e efeitos colaterais. As mães tentam entender e controlar a situação baseadas em orientações da equipe de saúde ou em seus próprios modos de ver o problema e tomar decisões. Segundo Paterson & Zderad (1979, p.20), “[...] Só cada homem pode descrever ou escolher o desenvolvimento do projeto representado por ele mesmo em sua situação. A enfermeira vai ao encontro das mães nesses momentos, orientando quanto aos efeitos colaterais dos quimioterápicos e as formas de reconhecimento, prevenção e manejo de algumas complicações como infecções e hemorragias. Além disso, é importante enfatizar os benefícios das drogas, incentivando a continuidade do tratamento. o desejo de estudar enfermagem, porém não tinha o apoio de sua família para isso, pois eles não achavam certo de que sua filha saísse de casa sem ter se casado, como mandava a tradição da época. Após anos de frustração, ela finalmente recebeu a permissão de seus pais para que pudesse estudar e assim iniciou sua vida acadêmica na Escola de Enfermagem da Faculdade de Medicina de NY e firmou sua faculdade no Hospital Cirúrgico da Lower Fifth Avenue. CARREIRA E PESQUISAS Sua carreira profissional teve início em 1947 quando recebeu seu diploma e no mesmo ano ingressou na área de obstetrícia do Hospital Shore Road, mas logo foi constatado por ela que o tratamento oferecido aos pacientes era precário, então por não estar de acordo com essa situação a mesma optou por mudar de instituição. Em paralelo a essa mudança ingressou em outra universidade (ST. John) onde em 1951 conquistou seu diploma de bacharel em enfermagem com especialização em saúde pública. Em seu pensamento Ida acreditava que ao dedicar-se a essa área lhe seria proporcionado focar mais nas necessidades dos pacientes e menos em protocolos formais, mas para sua decepção isso não ocorreu. Porém ela não desistiu de sua busca e passou a obter cada vez mais conhecimento, conquistou seu mestrado de enfermagem na área de saúde mental, durante o período de 1954 a 1961 se tornou professora associada e diretora de pós-graduação em saúde mental e enfermagem psiquiátrica na Universidade de Yale e, além disso, também foi lá que iniciou sua dedicação ao campo da pesquisa, onde seu principal objetivo foi integrar os conceitos de saúde mental em um currículo básico de enfermagem, para que esse feito fosse realizado foi necessário relatar e documentar mais de 2000 interações entre paciente e enfermeiro. Os resultados de suas descobertas lhe proporcionaram desenvolver seu principal legado: “A Teoria de Processo Deliberativo de Enfermagem.” DESENVOLVIMENTO DE SUA TEORIA Para que o desenvolvimento de sua teoria ocorresse, em 1962 ao receber uma bolsa de pesquisa no Instituto Nacional de Saúde Mental, utilizou-se disso e se dedicou a estudar integralmente o processo deliberativo de enfermagem, por meio de TEORIA IDA ORLANDO Nascida em agosto de 1926 em Nova Jersey, Ida Orlando veio de família humilde e conservadora, após alguns anos fez se necessária a mudança da família para Nova York em decorrência do emprego de seu pai. Ida desde muita nova sempre cultivou dentro de si um projeto chamado “Dois Sistemas de Enfermagem em Um Hospital Psiquiátrico.”. É valido ressaltar que além de Ida ser a primeira enfermeira psiquiátrica a receber esta bolsa, era a primeira vez na história que o processo de enfermagem foi estudado com base no aspecto cientifico. Através desse estudo foi desenvolvido por ela um programa educacional que tinha como finalidade ensinar a supervisores e enfermeiros a implantar o processo, entender a necessidade de cada paciente e melhorar suas interações com eles. No ano de 1972 seu livro “A disciplina e o Ensino do Processo de Enfermagem” foi publicado e nele foram incluídos os resultados de seu estudo, portanto a partir daquele ano e por quase uma década Ida realizou programas de disseminação e treinamento para sua teoria. SUA TEORIA A Teoria de Processo Deliberativo de Enfermagem criado por Ida Orlando tem como objetivo principal estabelecer e manter uma relação recíproca entre paciente e enfermeiro, onde tudo seria baseado no que um faz e diz e de qual maneira o outro seria afetado por isso. Basicamente o processo de enfermagem seria composto por três elementos chaves; 1. Comportamento do paciente: Que pode ser dividido em dois sub elementos; a) O Verbal: Que é composto por demonstrações do paciente e assim ele consegue expressar seu estado através de queixas, solicitações, perguntas, recusas, demandas e declarações. b) Não Verbal: Composto por reações demonstradas através de sinais físicos, como por exemplo, a sudorese, edemas, micção, atividades motoras: sorrir, caminhar e evitar contato visual. Além disso, pode ser demonstrado através de reações vocais como rir, soluçar, gritar e suspirar. 2. Reação da Enfermeira (o): É composto pela ação-reação onde; a) A demonstração de qualquer sentido é notada pelo profissional que percebe o comportamento; b) Como resultado dessa percepção surge o pensamento automático de causa provável e possível solução; c) E por fim se obtém como resultado um sentimento empático em relação ao paciente. 3. Ações de Enfermagem: É necessário que através das demonstrações do paciente o profissional seja capaz de identificar e atender as suas necessidades rapidamente, a fim de diminuir o sentimento de angústia e desamparo e que um bom papel profissional seja cumprido. Segundo Ida um indivíduo se torna paciente quando possui necessidades que não podem ser resolvidas de forma independente. Por isso o propósito de sua teoria quando aplicada é permitir ao p profissional satisfazer as necessidades de ajuda ao paciente imediatamente e compreender a particularidade de cada um. (American Journal Of Nursing) ❖ Trabalhou na preparação de enfermeiras para a Segunda Guerra Mundial. ❖ Escritora (Escreveu o primeiro livro baseado nos 40 anos de experiência, expôs a perspectiva sobre as necessidades daqueles que necessitavam de cuidados e, assim rompeu com a perspectiva anteriormente orientada para medicina) Seu interesse pela Enfermagem surgiu quando sua avó ficou enferma. Posteriormente, dedicou se aos estudos, e após o término do mestrado, dedicou se a cuidar dos mais necessitados. Em meados da década de 1960, começou a desenvolver uma teoria de enfermagem. ❖ Teoria Prescritiva: Produz uma situação, pode ser descrita como aquela que conceitualiza determinada situação e a prescrição através da qual ela é ocasionada. Entretanto, Teoria Prescritiva, direciona a ação para uma meta já explicita. PRINCIPAIS FATORES DA TEORIA DE ERNESTINE Propósito central: ❖ O profissional reconhece a determinada disciplina; Segundo Ernestine, o propósito central se baseia na filosofia individual, onde o propósito e a filosofia significam, o que o enfermeiro/enfermeira quer alcançar, através do que se faz, e atitudes diante da vida e das realidades, que orientam seus pensamentos acerca daquilo que fará e influenciará nas suas decisões. A prescrição: ❖ Para a realização do propósito central. Caracteriza-se como a diretriz para realização da atividade. Desenvolvimento de uma prescrição ou plano de cuidado, designada a um paciente, respeitando sua individualidade e autonomia. TEORIA ERNESTINE WIEDENBACH Nasceu em 18/08/1900, na Alemanha Faleceu em 1998 ❖ Enfermeira especialista em obstetrícia - 1946 ❖ Foi editora no Jornal Americano de Enfermagem As realidades na situação imediata que influenciam : ❖ A realizaçãodo propósito ce ntral. São os fatores físicos, psicológicos, fisiológicos, emocionais e espirituais envolvidos, aos qual a enfermeira oferecerá o atendimento ao paciente. Toda teoria, circunda através do ( propósito central.) Como dizia Ernestine, “Minha tese é que a arte da enfermagem não é composta de ações racionais ou reacionárias, mas sim de ações deliberativas.” PROPOSITO CENTRAL DA ENFERMAGEM REALIDADES REALIDADES REALIDADES PRESCRIÇÃ O O BENEFÍCIO DA IMPLANTAÇÃO DAS TEORIAS Implementar as teorias traz inúmeros benefícios para os profissionais, as instituições e principalmente para os pacientes. Vamos citar alguns exemplos: ❖ Melhoria da relação médico, enfermeiro e paciente. ❖ Aumento da eficácia do tratamento. ❖ Elevação da confiança nos profissionais. ❖ Satisfação do paciente. COMO COLOCAR AS TEORIAS EM PRÁTICA? Como resultado dos assuntos abordados até aqui, percebemos que a boa comunicação, a gentileza e a escuta são algumas formas de aplicar as teorias. No entanto, a verdade é que não existe uma fórmula para colocar essa ideia na prática. Vai depender muito de diversos fatores, como a cultura local, o tipo de especialidade médica e, claro, do próprio paciente. Afinal, não adianta tentar humanizar o atendimento sem entender que cada pessoa tem sentimentos e reage às situações de formas diferentes. Algumas pessoas ficam bem mais tranquilas ou falam muito pouco nas consultas, por exemplo. E isso não quer dizer que elas estejam menos aflitas. A melhor forma de implementar as teorias é tratar os pacientes de maneira individualizada, com presteza para entender quais são as necessidades de cada um. É perceber que as pessoas podem ter experiências diferentes diante de situações semelhantes e ter empatia e disponibilidade para ajudá-las da melhor forma possível. ” As teorias apresentadas podem ser a grande aposta para o médico/ enfermeiro conquistar mais pacientes e solidificar a relação com eles em clínicas e consultórios. Pense nisso!” CONCLUSÃO As teorias de enfermagem nos permitem fazer uma r reflexão sobre nosso processo de trabalho e romper com o pensamento mecanicista de que nossas atividades são meramente complementares às atividades médicas e orientam os enfermeiros para que se concentrem em informações importantes, deixando de lado os dados não relevantes, levando a uma prática mais eficiente e eficaz. A enfermagem é uma ciência e uma arte e as teorias compõem os pilares para o seu processo de desenvolvimento enquanto ciência e disciplina. Contudo, grande parte dos estudos sobre modelos teóricos e teorias refere - se a teorias de grande alcance, ou seja, mais abstratas dificultando sua aplicação prática. A teoria nasce dos fenômenos observados na prática e é construída e refinada com a realização de pesquisas. Para que haja essa aproximação do conhecimento com na prática, é necessário refletir - se sobre as teorias para compreendê - las em sua essência. 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https://prezi.com/p/i8lapkzysakx/a-teoria-prescritiva-de-ernestine-wiedenbach/#:~:text=O%20uso%20da%20teoria%20prescritiva,paciente%20seja%20coerente%20e%20compreensivo https://prezi.com/p/i8lapkzysakx/a-teoria-prescritiva-de-ernestine-wiedenbach/#:~:text=O%20uso%20da%20teoria%20prescritiva,paciente%20seja%20coerente%20e%20compreensivo https://www.proceedings.ciaiq.org/index.php/CIAIQ2019/article/download/2131/2058 https://www.proceedings.ciaiq.org/index.php/CIAIQ2019/article/download/2131/2058 https://www.proceedings.ciaiq.org/index.php/CIAIQ2019/article/download/2131/2058 https://www.proceedings.ciaiq.org/index.php/CIAIQ2019/article/download/2131/2058 https://www.proceedings.ciaiq.org/index.php/CIAIQ2019/article/download/2131/2058 https://www.proceedings.ciaiq.org/index.php/CIAIQ2019/article/view/2131 https://www.proceedings.ciaiq.org/index.php/CIAIQ2019/article/view/2131https://www.proceedings.ciaiq.org/index.php/CIAIQ2019/article/view/2131 http://repositorio.faema.edu.br/handle/123456789/1697 http://repositorio.faema.edu.br/handle/123456789/1697 https://www.scielo.br/pdf/reben/v49n1/v49n1a07.pdf https://www.scielo.br/pdf/reben/v49n1/v49n1a07.pdf https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/sae/teoria-humanistica-de-enfermagem/ https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/sae/teoria-humanistica-de-enfermagem/ https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/sae/teoria-humanistica-de-enfermagem/ https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/sae/teoria-humanistica-de-enfermagem/ https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/sae/teoria-humanistica-de-enfermagem/ https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/sae/teoria-humanistica-de-enfermagem/ https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/sae/teoria-humanistica-de-enfermagem/ https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/sae/teoria-humanistica-de-enfermagem/ https://www.docsity.com/pt/josephine-paterson-e-loretta-zderad/4861705/ 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