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QUEIMADURAS - RESUMÃO (QUADRO) - Emergências

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Fatores de risco:r ↑Índice de mortalidade → <5 anos e >65 anos:
r Crianças → líquidos ferventes sobre o corpo
r Idosos → chama direta;
r ¾ delas ocorrem em casa;
r Contribui para tal:
r Pele extremamente fina;
r Relação desproporcional fluido/área corporal;
r ↓Imunidade;
r Bimodal:
r Imediatamente após a lesão OU
r Semanas mais tarde – principalmente falência
múltipla de órgãos + sepse;
r Também é população de risco:
r Adultos jovens ♂ - 20 a 29 anos;
r Crianças <10 anos;
r ↑Frequência = queimadura térmicas;
r ↑2x mortalidade em ♀ na faixa etária 30 a 59 anos;
Epidemiologia: 
Lesão tecidual decorrente de trauma térmico, elétrico, químico ou 
radioativo, que destrói parcial ou totalmente a pele e seus anexos.
r ↑7x mortalidade se lesão inalatória;
r Mortalidade possui estreita relação com a
extensão corporal e gravidade;
r Obesidade;
r Abuso de álcool;
r Doenças cardíaca, hepática e pulmonar
pré-existente;
r Alterações neurológicas;
r Infecção por herpes = ↑mortalidade;
r ↑mortalidade = ↓atividade colinesterase no
plasma → Índice de tratamento e
mortalidade.
Ketly Anne Santos
Alterações metabólicas: 
Fisiopatologia:
r Resposta hiperdinâmica com ↑temperatura corporal:
r Liberação de catecolaminas pelos terminais nervosos e adrenais
→ ↑nora em 2 a 10x → influencia na falência de múltiplos órgãos
e na mortalidade;
r Consumo de oxigênio e glicose;
r Formação de CO2
r Glicogenólise, proteólise e lipólise;
r Metabolismo em até ↑200%;
r Resposta metabólicas são imediatas (setas);
r Perda importante de líquidos → para o meio ambiente e para 3º espaço
→ edema;
Efeitos sistêmicos: 
r Alterações hemodinâmicas;
r Destruição celular + tentativa de reparo celular →
hipermetabolismo:
r → Catabolismo proteíco + ↓Imunidade + Retardo na
cicatrização da ferida;
r Adequada cicatrização pode ser favorecida com a
suplementação de O2;
r ↓taxas de testosterona influencia no anabolismo proteíco;
r Sofre forte influência da temperatura ambiente;
r Melhoram a taxa metabólica:
r Controle da dor;
r Alívio da ansiedade;
r Controle eficaz da liberação de catecolaminas;
r Liberação de mediadores da inflamação no local da ferida →
Edema:
r Generalizado quando >10% da área corporal;
r ↑Permeabilidade capilar
r Imunossupressão;
r ↓Fluxo sanguíneo renal;
r Perda da integridade da derme → infecção por diversos agentes
pelo desequilíbrio imunológico;
r VIP: permanece inalterado, diferentemente dos grandes traumas:
r Facilitaria a cicatrização por efeito citoprotetor que
bloqueia a liberação de óxido nítrico nos locais afetados;
r Hiperglicemia (diabetes de estresse);
r + resistência periférica à insulina;
↓acentuada na velocidade do 
metabolismo + ↓débito cardíaco
Pico entre o 7º e 12 o 
dia pós queimadura
Eficiente processo de reanimação 
cardiorrespiratório → reinício do 
crescimento da taxa metabólica
Ketly Anne Santos
Classificação das feridas
Grau da lesão
r Parte central – ocorre necrose
(irreversível);
Mecanismo lesivo causado na pele
Necrose de coagulação:
1º grau:
Zona de Coagulação:
Zona de Estase:
Zona de Hiperemia:
r Edema → hipoperfusão → área
em isquemia
r Mais externa;
r Vasodilatação compensatória;
Tratamento imediato visa evitar 
que ela vire zona de coagulação
r Epiderme;
r Dor e vermelhidão + Aspecto ressecado;
r Recuperação rápida;
2º grau:
r Derme superficial (papiplar) →
Superficial:
r Derme profunda (reticular) → Profunda:
r Leito esbranquiçado;
r Ainda preserva anexos;
r COM BOLHAS;
3º grau:
r Todas as camadas + Anexos;
r Pele em couro;
r Pouco dolorosa;
r SEM BOLHAS;
4º grau: r Alcança as estruturas profundas;
Ketly Anne Santos
Classificação das feridas:
Superfície corporal acometida:
r É mais preciso;
r Varia com a idade;
Regra dos 9!
r Palma da mão do paciente = 1% de superfície;
r Qualquer idade;
r Boa para lesões menores;
Regra da palma da mão:
graveDIAGRAMA DE LUND & BROWDER:
QUANTO À GRAVIDADE e local acometido:
MODERADA
leve
QUANTO À CAUSA:
Agente causador
Acidental ou proposital
Método de wallace
Ketly Anne Santos
ATLS – POLITRAUMATIZADO:
r A – Via aérea com controle da coluna cervical:
r Manter colar;
r Avaliar suspeita de lesão inalatória = IOT;
r Se não houver lesão → Oxigênio suplementar 15l/min;
r Sedação só se necessário e evitar bloqueador muscular;
r B – Ventilação:
r Hipóxia?
r IOT + VM se lesão inalatória;
r FiO2 com VNI se suspeita de intoxicação por CO;
r C – Circulação com controle da hemorragia:
r Acesso venoso periférico;
r Reposição com cristaloide – Ringer Lactato;
r Fórmula de Brooke modificada: 2ml/kg/%SCQ;
r 50% nas primeiras 8h + 50% nas 16h
seguintes;
r Reavaliação constante da ressuscitação volêmica;
r Avaliação de sangramento, monitorização cardíaca e
coletar amostra de sangue;
Avaliação primária + Reanimação
r D – Disfunção neurológica:
r Avaliar função neurológica rapidamente;
r Nível de consciência;
r Avaliação das pupilas;
r E – Exposição e controle do ambiente:
r Despir paciente;
r Exame físico rápido;
r Traumas associados?
r Determinar %SCQ e profundidade das lesões;
r Sinais de isquemia nas extremidades?
r Escaratomia ou fasciotomia?
r Síndrome compartimental;
r Aquecimento do paciente;
r Controle da temperatura da sala de atendimento;
Tratamento inicial e sala de emergência:
Ketly Anne Santos
Tratamento inicial e sala de emergência:
r História Clínica + Exame físico completo e detalhado;
r História e mecanismo do trauma;
r Documentação e fotos;
Avaliação secundária + Reanimação
Medidas auxiliares:
r Sondagem vesical de demora;
r Sondagem nasogástrica;
r Imunização antitetânica?
r Radiografia e outros exames;
r NÃO ANTIBIÓTICOS SISTÊMICOS na fase inicial;
r Analgesia;
r Protetor gástrico → protege para úlcera de Curling;
r Tratamento inicial das feridas;
Quando encaminhar ao Centro de Queimados?
r Espessura parcial >10%SQC;
r Face, mãos, genitália, períneo, articulações;
r Qualquer queimadura de 3º grau;
r Queimaduras elétricas/químicas;
r Lesão inalatória;
r Pacientes com comorbidades/crianças;
r Lesão inalatória;
r Trauma concomitante;
r Intervenção social e reabilitação de longo prazo;
Escala de dor!
r Equipe multidisciplinar:
r Cirurgião plástico: desbridamentos; enxertia de pele parcial ou
total; retalhos
r Nutrição
r Enfermagem (especializada em queimadura)
r Reabilitação: fisioterapia, psicologia, TO
r Tratamento de sequelas: contraturas; bridas; cicatrizes inestéticas
CONDUTAS:
Ketly Anne Santos
UTQ:
r Tratamento por profundidade:
r 1º grau: hidratação da pele + analgesia → Regenera
r 2º grau superficial: ATB tópico + curativo sintético ou biológico temporário → Restaura
r 2º grau profundo e 3º grau: excisão + retalhos cutâneos → Cicatriza;
CONDUTAS:
MEDIDAS GERAIS DO TRATAMENTO DA FERIDA:
r Limpeza com água e clorexidina degermante;
r Curativo oclusivo;
r Posicionamento da cabaceira a 30º + MMSS elevados e abduzidos;
r Profilaxia tetânica;
r Profilaxia de úlcera de estresse e tromboembolismo;
r Sulfadianiza de prata 1% - antibiótico tópico;
r Escaratomia ou fasciotomia;
Curativo com 4 camadas
r Agente tópico;
r Camada antiaderente: Rayon;
r Camada absortiva: gaze e algodão;
r Curativos – biológicos ou sintéticos;
Ketly Anne Santos
Fisiopatologia:
Danos respiratórios e queimadura inalatória:
r Resulta de:
r Trauma direto;
r Processo inflamatório desencadeado pelo trauma;
r ↑líquido extravascular pulmonar;
r Inalação do ar superaquecido;
r Resultado na criança:
r Macroglossia;
r Epiglotite;
r Laringotraqueíte;
r Bronquite;
r Consequências imediatas:
r Asfixia – inalação de CO e cianeto;
r ↓trocas gasosas pelo edema;
r ↓complacência pulmonar e torácica;
r ↑resistência vascular pulmomar;
r 48 a 56% desenvolvem pneumonia:
r Principais: S. aureus, S. pneumoniae, H. influenza;
r Bem importantes nas primeiras 4 a 48 horas → edema
significativo da epligote e estruturas laríngeas;
r Entubação com tubo de grosso calibre;
r 3 fases clínicas:
r Insuficiência respiratória;
r Edema pulmonar;
r Broncopneumonia;
r Barotrauma;
Complicações:
r Infecçãoe sepse:
r Maioria dos óbitos por infecção;
r Celulite ao redor da ferida;
r Bacterianos direcionados aos agentes mais comuns até
cultura;
r Pneumonias;
r Rabdomiólise;
r Insuficiência renal;
r Complicações gastrointestinais:
r Também contribui para a sepse;
r Trauma, recuperação, comprometimentos estético e funcional →
encaminhamento para acompanhamento psicológico;
r Úlcera de Marjolin;
Ketly Anne Santos

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