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Patologias ósseas • - Osteíte e osteomielítes (infecção superficial e profunda) • - Lesões fibro-ósseas • - Osteoma • - Osteosarcoma Lesões fibro-ósseas benignas Lesões que se desenvolvem nos ossos pela substituição do osso trabeculado ou medular normal por um tecido fibroso celular e estruturas mineralizadas orientadas aleatoriamente. - Todas tem a mesma formação porém o que diferencia é: a localização, tipo de tecido que se forma dentro da lesão, cresce ou é auto-limtada. -Se forma um tecido menos organizado do que o perdido, que parece o tecido que foi perdido mas não é = OSTEOIDE, CEMENTOIDE (sufixo OIDE). Displasia cementária periapical (tecido cementóide, periápice de incisivos inferiores) Displasia cemento-óssea florida (tecido cementóide e osteóide, multipla bilateral mandíbula ou maxila, ou única – focal) Displasia fibrosa (única que cresce) Displasia cementária periapical Múltiplas áreas focais do osso normal que são substituídos por tecido conjunto celular com potencial limitado de crescimento - Achado radiográfico de rotina(periapical) - Tamanho fixo, não expande cortical - Assintomático, mulheres melanodermas de meia idade - Localizada na região do ápice de incisivos inferiores, dentes vitais (tem q fazer o teste) - Não tem tratamento, apenas acompanhar Processo de maturação: formação de nódulos intra-ósseo densos e calcificados (escleróticos) Estágio osteolítico: Lesões radiotransparentes bem definidas nos ápices de um ou mais dentes Estágio cementoblástico: Lesões de tamanho semelhantes radiotransparentes com formação/depósitos nodulares radiopacos PATOLOGIAS ÓSSEAS E LESÕES ORAIS Estágio maturado: radiopacidades bem definidas e densas de padrão nodular com fina halo radiolpucido • Nessa região o osso não vai responder de maneira favorável em caso de implantes na região. Displasia cemento-óssea florida Áreas intra-ósseas difusas, assintomático, formação radiopacas e radiotransparentes de tecido cemento- ósseo envolvendo uma ou ambas as arcadas bilateralmente. - Mulheres melanoderma de meia idade, assintomático - Envolvimento bilateral em mandíbula e maxila ao mesmo tempo - Em Pacientes edêntulos: pode ocorre a superficialização da lesão decorrente da reabsorção óssea patológica decorrente da perda dos dentes - Aspecto radiográfico de nuvem ou flocos de algodão (exame de rotina e estágio maturado) Em caso de lesão solitária/única em região de molar vai ser chamado displasia cemento-óssea focal (menos frequente) - Não tem tratamento, apenas acompanhar Displasia fibrosa A arquitetura normal do osso é substituída por tecido fibroso e por estruturas ósseas não funcionais semelhantes a trabécula. - Tem crescimento - Acomete adolescentes e adultos jovens (metabolismo acelerado) - Tecido é mais organizado e por isso praticamente não tem halo, com isso tem fusão do tecido mineralizado (osteóide)da lesão com o osso normal - Radiograficamente tem aspecto de flocos de algodão (estágio misto ou osteoblastico) e quando em estágio maturado tem aspecto de vidro despolido - Expande difusa assintomática da cortical e pode levar a movimentos dentários - Não é autolimitante, tem crescimento - Monostótico quando é um osso da face ou Poliostótico quando é em mais de um osso da face Se for poliostótica acometendo ossos da face e do corpo temos a Síndrome de Mccune Albright que vai ser a displasia poliostótica + manchas marrons no tronco e disfunções endócrinas) – quer dizer que a síndrome não é igual a displasia polistótica pois a síndrome depende de outras manifestações. - Tratamento cirúrgico. Toros, exostose e osteoma (hiperplasia e não neoplasia) Crescimento a mais de osso denso cortical normal, crescimento autolimitado (cresce para fora ou para dentro – justacortical ou intraósseo - Estes são de crescimento autolimitantes Toros: lesão única em região de linha média do palato e nas superfícies linguais da mandíbula (crescimento limitado) Exostose: lesão única em região de osso alveolar vestibular da maxila ou mandíbula em região de pré-molar e molar (crescimento limitado) Osteoma neoplasia benigna de osso, tecido ósseo normal com crescimento lento, sobre ou dentro da mandíbula ou maxila em localização diferente das citadas anteriormente. (paciente apresenta assimetria facial) - qualquer idade -único ou misto em qualquer osso do crânio face e cavidades sinusais Tratamento cirúrgico em caso de interferência protética, impossibilitar a erupção de dentes ou assimetria facial é feito com broca maxcut ou ostectomia. Síndrome de Gardner: múltiplos osteomas + múltiplos pólipos intestinais com potencial maligno + dentes normais não erupcionados e supranumerários + cistos e fibromas cutâneas Osteossarcoma Neoplasia maligna Neoplasia maligna mais comum, derivadas de células ósseas nos ossos gnáticos, apresentando osteoblastos atípicos e formação do osso anormal. - Lesão ativa, células anormais, depositando osso anormal - mais comum na maxila, mandíbula, fêmur, tíbia e úmero - Mais comum em homens de 30 a 50 anos - Crescimento relativamente lento comparativamente a outros tumores de tecido mole - Aumento de volume, dor, deslocamento dentário, parestesia e obstrução nasal - Tratamento é radioterapia - Crescimento intraósseo ou justaósseo (a partir da cortical), expansão de cortical com possível ruptura e fratura patológica - Radiopaco e radiolúcido e limites mal definido - Reabsorção dentária em pico (Patognomônico) - Na radiografia oclusal tem aspecto radiográfico de explosão solar e raios de sol devido o crescimento da lesão por invasão no sentido horizontal e na panorâmica podemos ver os mesmo aspectos so que no crescimento vertical. - alargamento simétrico do espaço do ligamento periodontal devido infiltração das células malignas Matriz do osteossarcoma Osteóide – Osteoblastico Condroide – Condroblastos Tec conj fibroso – Fibroblasto O prognóstico é melhor quando o tecido seja parecido com o osso do que com outro tecido, pois é sinal que o grau de diferenciação é maior - Células pleomorficas - Mais bem diferenciado do que outros tumores ósseos Patologia das glândulas salivares São divididas em 3 tipos: INFLAMATÓRIAS, METABÓLICAS E NEOPLÁSICAS INFLAMATÓRIAS: - Parotidite: Pode ser decorrente de uma infecção bacteriana ou viral Também chamada de sialodenite infecciosa, parotidite endêmica/caxumba quando provocada pelo vírus PARAMYXOVIRUS Rápida tumefação uni ou bilateral das parótidas com sinais flogísticos, dor na salivação, aumento do lobo da orelha Potencial de evolução: o vírus pode espalhar pelo organismo e levar a inflamação de outras áreas como testículos, encéfalo, aparelho auditivo. - Histologicamente: edema inflamatório do conjuntivo, muitos plasmócitos e linfócito, ectasia ductal (estreitamento do ducto da glândula), restos de células descamadas e leucócitos nos lumens - Fenômeno de extravasamento de muco Considerado um pseudocisto: mucina envolvida por tecido de granulação Rânula: Acomete o assoalho da boca Mucocele Acomete a glândula Ambos tem o rompimento do ducto, um trauma pode ocasionar o rompimento do ducto. Se apresenta como uma lesão fundamental do tipo BOLHA. - Fenômeno de retenção de muco É o acúmulo de líquido dentro do ducto devido a uma obstrução do ducto e a porção acinar continuar produzindo saliva. Essa obstrução do ducto pode ser por um tampão mucoso, um sialólito. • Clinicamente o tratamento é o mesmo, CIRÚRGICOpois não se repara sozinho -Conteúdo líquido transparente -Bolha ou vesícula -Fácil rompimento devido fino epitélio Quando ocorre em assoalho de boca pode ser tanto da glândula sublingual como da submandibular, pois a submandibular não desemboca na boca, primeiro passa pela sublingual para então ir ao meio bucal através da carúncula lingual. - Histologicamente: epitélio íntegro, conjuntivo e um espaço vazio que é preenchido pela saliva. - Xerostomia É a sensação de boca seca! Não é uma doença e sim um sintoma da hiposalivação Ocorre através da diminuição da produção de saliva pelas glândulas salivares (hipossalivação) que leva a uma sensação da boca seca (xerostomia) Causas: medicamentos (xerostômicos), radioterapia em cabeça e pescoço (podendo levar até a uma xerostomia irreversível no qual pode transformar o tecido normal da glândula em tecido conjuntivo, fibrose), infecções e síndrome de Sjogren (organismo ataca as glândulas lacrimais e salivares que também leva a uma fibrose da glândula). Quando a glândula sofre uma fibrose decorrente da radioterapia, a mesma perde a capacidade de produzir saliva, tendo em vista que o tecido conjuntivo não tem função para produção de saliva, levando a sensação de boca seca. Essa fibrose pode ser em parte ou em toda a glândula. Síndrome de Sjogren: Processo auto- imune mediado por linfócito T nas glândulas salivares e lacrimais Síndrome de Sjogren > degeneração das células acinares (apoptpse) > infiltrado inflamatório crônico > fibrose progressiva > xerostomia e xeroftalmia. *um dos tratamentos para a síndrome é a hidratação abundante para estimular a parte da glândula que ainda funciona. - O dentista tem um papel importante no diagnóstico da síndrome. Paciente tem saliva mais viscosa, ulcera traumática recorrente devido a mucosa ficar ressecada. - a biopsia das glândulas pode nos mostrar a fibrose da glândula durante a síndrome de Sjogren além do infultrado inflamatório crônico. - mucosa da língua ao ressecar tende a atrofiar, aspecto de língua careca ou de jacaré - Sialolitíase Presença de uma ou mais estruturas calcificadas ovais ou redondas (cálculos salivares ou sialólitos) no ducto de uma glândula salivar maior ou menor. Causas: baixa renovação do ducto faz com que se acumule dentro dele mucina, proteína e células ductais descamadas que formam ninhos para deposição de sais de cálcio Acomete em 80% as glândulas maiores Sinal clínico: Aumento de volume provocando pela obstrução da drenagem da glândula - Histologicamente: lâminas concêntricas, acelular, margem contaminada, metaplasia(epitélio escamoso estratificado) infiltrado inflamatório. Lesão de consistência sólida Sintomático com sinais flogisticos. Neoplasias de glândulas salivares - Adenoma pleomórfico: neoplasia benigna resultante da proliferação de células mioepiteliais e outros componentes epiteliais mesenquimais da glândula salivar -composto por vários tipos celulares A porção acinar é composta de células de origem epitelial assim como o ducto, porém existe componente mesenquimal tanto dentro como fora da glândula. - Uma célula de origem mesiquimal presente em volta da glândula é o fibroblasto, esse fibroblasto sofre uma diferenciação a mais e passa a ter capacidade de se contrair, tendo a função de expulsar a saliva, por isso essa célula passou a ser chamada de uma célula mioepitelial (função contrátil) - Esta célula estará muito proliferada nessa neoplasia. Características: - crescimento lento - bem delimitado > cápsula fibrosa - consistência borrachóide > firme e não endurecida - mobilidade nos tecidos - mucosa e pele íntegras - muito comum no palato e lábios (maior probabilidade onde tem glândulas salivares menores) - lobulado: nódulos velhos ou recidivantes - mulheres (40 a 50 anos) - lesão única Aula 3 de Estomatologia 2. Carcinoma Mucoepidermóide Tumor maligno de glândulas salivares, resultante da proliferação de células epiteliais escamosas estratificadas (epidermóides) e de células mucossecretoras > tumor de dois tipos celulares; As células mucossecretoras são células dos ácinos, que produzem e secretam muco. E as células epiteliais escamosas estratificadas são células descamadas do ducto; Ou seja, as duas porções da glândula são afetadas. Tem crescimento autônomo, porém as células filhas são diferentes da células mães, com vários graus de atipias celulares e cresce por invasão. Cresce mais rápido do que tumor benigno. Tem esse nome pois “OIDE”= “parece mais não é”, parece ser célula da epiderme mas não é. Parece pq as células da epiderme são células epiteliais escamosas estratificadas; É de origem epitelial, por causa da palavra CARCINOMA Tem variados graus de malignidade, e isso varia de acordo com o grau de atipia celular> grau alto = muita atipia; grau intermediário: mais ou menos atipia; grau baixo: pouca atipia. Comum em mulheres, acometendo mais glândulas do palato e parótidas Pode ter envolvimento do nervo Facial que se divide dentro da glândula parótida Lesão sem capsula: Não dá tempo de formar. Risco a metástase (se desprendem do tumor e se instalam a distancia) e recidiva *pode ocorrer necrose das células superficiais do tumor, se elas ficarem longe da vascularização; *pode ser confundido com o adenoma Pleomórfico, pois apesar de ser uma neoplasia maligna no inicio cresce mais para dentro do que para fora, o envolvimento da mucosa é tardio; 3. Carcinoma Adenoide Cístico Tumor maligno composto por células cubicas com padrão sólido cribiforme (espaços dentro do tumor, com aspecto de queijo suíço) ou tubular, com predileção para invasão de espaços linfáticos e tecido nervoso > é grande a chance de invasão e associação a nervos proximos Antigamente era chamado de cilindroma Mulheres com 60 anos e preferencia pelo palato Carcinoma porque é uma lesão maligna, adenoide porque é de glândula e cístico que é porque formam dentro Como tem crescimento por invasão, a chance de recidiva e metástase são grande. O crescimento dessa lesão é rápido comparado com adenoma pleomórfico, mas se comparado a outros tumores malignos é relativamente lento. É o que menos preserva mucosa superficial. Cresce para dentro e para fora. Pode envolver nervos, pela preferencia a vasos linfáticos e tecido nervoso. Comumente envolve nervos facial e palatino maior; Doenças autoimunes: Doenças Dermatológicas de Expressão bucal São doenças sistêmicas que tem manifestação em pele e mucosa. Uma pequena porcentagem das lesões tem evolução maligna> Líquen Plano, um tipo de doença autoimune. Características comuns as lesões a serem citadas: - São doenças autoimunes idiopáticas, ou seja, não tem causa definida ainda. - São doenças que estão cada vez mais comuns, devido ao estresse. - Tem manifestação em pele e mucosa de ulceras ou erosões, ceratoses ( lesões em pele), irritação, descamação, manchas vermelhas e bolhas que evoluem para ulceras. É sempre um padrão irritativo e descamativo. - estão relacionados à dor, alguns pacientes relatam ardência ao invés de dor. Esse incomodo prolongado estão relacionados a diminuição da função. Ex: lábio ou língua afetado como é muito prolongado leva ardência e dor que diminui função mastigatória, paladar ; - são crônicas ( fica muito tempo constantemente)ou cíclicas ( tem episódios que se resolvem e surgem sempre) - Ocorrem isoladamente ou simultaneamente em boca,, lábio, pele ou outras mucosas: genital, ocular, gástrica . Sendo mais comum bocae pele. Quando atinge boca normalmente já atingiu mucosa genital ou gástrica. - o MECANISMO DE AÇÃO da doença autoimune é baseada no principio de ligação antígeno - anticorpo (chave – fechadura), o antígeno é apresentado por uma célula, e contra esse antígeno é produzido um anticorpo. Um desses antígenos vai ser um componente próprio do organismo, como: componente da membrana basal das células, proteína do desmossomos (organelas de ligação do epitélio) Existe um teste para detectar se na lesão, após Biopsiar, existe ligação entre antígeno e anticorpo. Se ela (ligação) existir, há doença. Caso contrário não há. Como o anticorpo é especifico como saber qual adicionar? Porque já sabe em cada doença, qual a proteína responsável por reconhecer cada antígeno. Então ao realizar o exame chamado de Imunofluorescencia, pinga-se um segundo anticorpo (numa amostra) para se ligar ao anticorpo que o organismo produziu. Sabendo que anticorpo é proteína, se tiver o conhecimento de qual foi produzido pelo organismo no Líquen Plano (exemplo), pode- se produzir em laboratório uma substancia que se liga especificamente a ele. E essa substancia é marcada com um marcador fluorescente, ou seja, se houver ligação entre anticorpo e antígeno, essa substancia se ligará ao anticorpo produzido pelo organismo e vai aparecer uma cor fluorescente na amostra. O anticorpo secundário NÃO se liga ao primário SE o mesmo não estiver ligado ao antígeno Ao fazer o exame, pega a amostra e divide-a e em cada fatia vai pingar um tipo de anticorpo para que realize o correto diagnostico da lesão. Conclusão: no exame, na região onde estiver verde fluorescente é porque há ligação do anticorpo secundário, que se ligou ao primário (produzido pelo organismo) à um antígeno (substancia própria do organismo), e onde estiver escuro, é porque não há a ligação. 1. Líquen Plano É uma doença derivada de uma reação autoimune, e “alguém” que era normal passa a “ser” considerado um antígeno. Isso é denominado alteração antigênica. Nessa patologia, esse “alguém” é um componente da membrana basal (no epitélio), ou seja, não é considerado como próprio do organismo. ENTÃO, os linfócitos saem da corrente sanguínea, vão se concentrar próximo ao antígeno para dar inicio a produção de anticorpos contra essa camada. Quando são produzidos, ocorre ligação: antígeno + anticorpo específico. E no laboratório são sintetizados anticorpos secundários que se ligarão aos primários (anticorpo especifico), e quando isso ocorre “acende” uma cor fluorescente. Pode ocorrer nas mucosas e na pele. Membrana Basal: camada que divide o epitélio do conjuntivo, onde ocorre a renovação celular. Vai ser desencadeada uma reação molecular e celular para destruir a camada basal: A) A camada basal vai expressar quimiocinas para linfócitos T B) Linfócitos se aderem a moléculas da matriz extracelular, próxima a camada Basal C) Faixa de linfócitos abaixo do epitélio próximo a camada basal → característica histológica, devido a grande quantidade de epitélio, camada basal (antígeno) e anticorpo. É o que caracteriza o Líquen Plano. D) Deposição de quantidades excessivas de fibrinogênio Então não haverá a renovação celular, o epitélio começa a descamar e formar erosões e ulceras. Existem dois tipos de Líquen Plano: I. Reticular Faz lentamente perda de epitélio, mas se concentra mais a deposição de quantidades excessivas de fibrinogênio> molécula inativa que por causa da ligação antígeno-anticorpo, vai ser chamada para perto desse complexo. Quando ele chega ao tecido se ativa: em rede de fibrina > polimerização do fibrinogênio. Então, pela coloração dessa rede é visualizado nesse tipo de líquen plano áreas amareladas ou esbranquiçadas próximo a região onde há o complexo. Não é uma mancha regular, e sim rendilhada: característica patognomônica da lesão. É assintomático, tem estrias de Whickhan Erosivo O que mais se assemelha ao padrão descamativo do epitélio. Não há deposição de fibrina, ele acontece mais rápido, é mais radical. É vermelho, irritativo, descamativo, forma erosão e depois ulcera. É sintomático Tratamento: Inibir a reação imune > Imunossupressores: corticoide sistêmico, se for só na mucosa: é o tópico, que deve ser medicado até 1 a 2 meses e passando disso deve ser encaminhado ao médico. Pode aparecer candidose sobreposta/ secundária (não é especifico da lesão) Comum em mucosa jugal, borda lateral de língua e língua propriamente dita Aspecto histológico: cristas epiteliais em forma de dentes de serra. Faixa de linfócitos próxima à camada basal 2. Reação Liquenóide Reação parecida, mas NÃO é autoimune, mas que microscopia tem que aspecto igual É causado por essas substancias: - amalgama - canelas - medicamentos Ambos em contato com a mucosa, vão atrair linfócitos e vão fazer descamação do epitélio causando erosão. Penfigóide Nessa patologia quem passa a ser considerado antígeno é mais especificamente a molécula de adesão das células da camada basal do epitélio à membrana basal (camada proteica abaixo do epitélio). A organela responsável por essa ligação são os hemidesmossomos. OU SEJA, componentes desses hemidesmossomos serão atacados. Com isso o epitélio vai se descolar da membrana basal e consequentemente do tecido conjuntivo, muitas vezes há um acúmulo de líquido nesses espaços formando uma bolha. Logo o epitélio da bolha se rompe, formando as úlceras propriamente ditas. Diferencia-se do Líquen Plano, pois o antígeno nessa patologia é um componente da membrana basal (proteína) então essa membrana é destruída. Já no Penfigóide essa membrana até existe, mas a ligação delas com as células são prejudicadas. Toda uma reação autoimune é desencadeada, porém com menos linfócitos (se comparado ao Líquen Plano) e com presença de eosinófilos, o que caracteriza essa lesão. Clinicamente: Formação de bolhas que algumas evoluem para úlceras(assim como todas reações autoimunes a serem citadas) porém NESSA PATOLOGIA se assemelham à uma gengivite descamativa (pelo descolamento do epitélio); podem acontecer entre outras partes da mucosas da boca. Eritema; Erosões e ulceras (podem ser formadas pseudomembranas); Como é uma lesão sistêmica além de afetar a mucosa bucal, outras mucosas também serão: Olho - causando uma inflamação na conjuntiva e na mucosa que reveste parte interna do olho, causando uma PITOSE (queda da pálpebra inferior) Mucosa genital ePele- é mais bem visualizada a fase de bolhas e ulceras. Pode ter a formação de crostas. Imunologia: Alvos antigênicos no complexo de adesão da camada basal com deposição de IGG na membrana basal. ANTICORPO ESPECÍFICO > IGG. No teste de imunofluorescência, quando há ligação de antígeno+anticorpo , acende-se a cor verde fluorescente. Se não houver ligação, não acende. Teste ou Prova de Nicolsky serve para fazer um teste em pele do Penfigóide. Ele não é conclusivo. > consiste na fricção da região efetada para observação da formação de bolhas/ vesículas e consequentemente a formação de ulceras. Se na área já houver ataque imunológico e celular contra a membrana basal, aquele epitélio é frágil e facilmente se descola. Em mucosa é não é tão visto. Símblefaro → áreas de gengivite e úlceras, e no olho inflamação das pálpebras e conjuntivas com queda da pálpebra inferior. Pênfigo O antígeno é a desmogleína 3, componente dos desmossomos (estão entre todas ascélulas do epitélio. Não acontece em tecido conjuntivo) São produzidos IGG, IGA e IGM específicos contra essa molécula. O Penfigóide parece Pênfigo, mas não é. Porém o Pênfigo é mais raro Quando acontece suas manifestações se dão em : pele (com maior frequência), em mucosa (com menor frequência) mas quando atinge a cavidade oral se apresenta em palato mole e pilar amigdaliano. Há formação de bolhas, vesículas e úlceras (observa-se pseudomembrana de fibrina sobre elas), reação inflamatória no conjuntivo, caracterizando o eritema. Não existem características especificas sobre ele. Existem 2 tipos: a) Bolhoso É a forma em que se formam mais bolhas de tamanhos grandes. b) Foliáceo Em que há maior descamação do epitélio. Conhecido como fogo selvagem, se assemelhando a uma queimadura. Atinge mais pele do que mucosa. No Líquen Plano e no Penfigóide, na imunofluorescência era visto uma linha verde que era a marcação da membrana basal. Nessa patologia são vistas várias linhas verdes entre as células epiteliais. Podem também estar associado há fármacos (eles induzem a uma reação autoimune, mesmo suspendendo pode ser que ainda aconteça essa reação): Penicilina, rifampicina, catropil, propanol, furosemida, selfasalazima, salicilatos e amiodarona; suspensão da droga ou não permitir a remissão; Imunologia: desintegração do epitélio. Lúpus Eritematoso Doença autoimune complexa. Atinge vários órgãos. O antígeno dessa patologia é um componente do núcleo celular; vários anticorpos podem ser produzidos contra os núcleos das células dos mais diversos tecidos. Anticorpos produzidos: IgG e IgM ao longo da membrana basal. Se houver dor, são concentrados mais próximos a essa membrana basal: denominando a FAIXA DE LÚPUS. Vários tecidos podem ser atacados: como tecido vascular, rins, pele e mucosa(mais raramente) Lesões totalmente inespecíficas: mancha seguida de úlcera, formação de pseudomembrana de fibrina, eritema, etc. Existem 3 tipos: ➢ Lúpus Discoide: Se limita a pele: inflamações cutâneas que aparecem na face (mancha vermelha no terço médio da face, com formato de asa de borboleta é uma característica patognomônica), nuca e couro cabeludo. É a forma mais branda da doença; ➢ Lúpus Sistêmico: Pode afetar quase todos os órgãos e sistemas do corpo ➢ Lúpus Induzidos por Drogas: Se remover o estimulo, cessa a progressão do processo autoimune; procamida; hidralazina, ezonialzida, clorpromazina, alfa- metal- dopa, contraceptivos. Exames Complementares: Hemograma: anemia leve e moderada Hematócrito: 30% abaixo do Normal Leucopenia: contagem de plaquetas entre 100 000 e 150 000/mm³ é encontrada em ¹/3 dos pacientes. Podem ser encontrados Anticorpos antinucleares. Tratamento é feito pelo médico. Imunologia: destruição maior das células, o tecido fica totalmente desorganizado. Obs. Das quatro citadas, o Líquen Plano do tipo erosivo (baixo percentual) é considerado por muitos autores como uma lesão cancerizável. Base das transformações das células normais em células malignas Neoplasias: pesquisar conceito da OMS. Introdução O que faz uma célula normal gerar células filhas anormais? Normalmente uma célula normal passa pelo processo de mitose se dividindo em 2, que se divide em 4,em 8.. e as células filhas são iguais em células mães, pois antes de se dividir as células duplicam o seu conteúdo celular. Em casos de tumores malignos, as células são diferentes das células mães. OU receberam quantidade diferente de material genético e celular OU porque levaram consigo alterações que existiam nas células mães. Tem que ter algo na célula mãe antes da divisão para que as células filhas carreguem esse defeito. Existem vários agentes que podem causar alterações das células: ex. Alguns vírus. Acontece nas células mães mutações que alteram o DNA. Essas mutações ocorrem sempre. Ex. tomar Sol, uma célula certamente terá uma mutação. E por que não se tem câncer de pele? Porque existem mecanismos internos de defesa. Eles reconhecem esse defeito e OU elimina essa célula induzindo a apoptose OU concerta-se esse dano. Então por que se tem câncer, se todos tem esse mecanismo de defesa? Por que houve falha nesse mecanismo de defesa. ENTÃO, para que ocorra transformação maligna da célula, precisa ter uma alteração no DNA, e mais do que isso, esse dano não vai ser eliminado nem reparado. E a célula alterada escapa desse mecanismo de controle. Existem 2 mecanismos controles iniciais: a célula alterada é induzida a apoptose ou ao reparo do DnA. Quando ocorre falha nesses dois mecanismos, vai ter câncer? Pode não ter. Pois há um segundo mecanismo de defesa. Ao escapar desses mecanismos, ela continua viável (viva) e se multiplica pontualmente (uma vez) ou descontroladamente. Isso depende do grau de atipia dela. Primeiro ocorre o dano e depois a multiplicação errada (e com isso vai ter o acúmulo dessas células) > tumor. História Natural dos Tumores Malignos: 1. Transformação Maligna 2. Crescimento da célula transformada 3. Invasão Local – Se isso acontecer já é considerado câncer 4. Metástase Todo Tumor maligno passa pelo menos pelas 3 fases iniciais. E a 4ª fase é um potencial. Toda célula maligna tem esse potencial, porém não quer dizer que isso vá acontecer. Essas fases não podem ser invertidas. 1. Transformação maligna: É o dando ao DNA. 2. Crescimento da célula transformada: isso só vai acontecer se essa célula escapar dos mecanismos de defesa do próprio organismo, e, além disso, ela se multiplicar (pois pode acontecer que esse dano ocorra e a célula não multiplique). Quando se diz que uma coisa pode causar câncer, quer dizer que ela altera o DNA ou por que permitiu que essa célula escapasse do mecanismo de defesa? As duas coisas. Existem agentes que fazem as transformações malignas e agentes que fazem o crescimento da célula alterada. O agente que faz o crescimento da célula pode agir sozinho? Só ele causa câncer? Não!! Precisa acontecer alteração do DNA. ENTÃO, ou o agente tem as duas características. OU precisa ter dois agentes. Ex. o cigarro tem as duas características. O Álcool é um potencializador então sozinho não causa câncer 3. Invasão Local: Além de ultrapassar as barreiras dos mecanismos de defesas, essas células precisam invadir o tecido vizinho, caracterizando o tumor maligno que tem crescimento por invasão. Se isso acontecer é que é considerado tumor maligno, e antes era considerada uma alteração com o potencial de malignização. Ex. As células do epitélio da mucosa sofrem o dano, se escaparem dos mecanismos de defesas vão elas tem capacidade se multiplicar dentro do epitélio, pela proximidade, acabam invadindo o conjuntivo. Formando o carcinoma espino-celular propriamente dito. O prognostico é melhor quando está restrito ao um tecido. 4. Metástase: Após invadir o tecido vizinho, há possibilidades de uma célula se soltar dessa massa celular, atravessar a matriz extracelular, cair na corrente sanguínea e parar em outro lugar e se multiplicar lá. Não quer dizer que isso vá acontecer. É um potencial das células malignas, e para acontecer é necessário: a) Desprendimento de células tumorais da massa primária: e vão para matriz extracelular. Lá existem células de defesa, SE escapar delas... b) Penetram em vasos linfáticos (poderiam ser destruídaspelas células brancas, mas não são pois estão associadas as plaquetas) e sanguíneos c) Disseminação pela corrente circulatória d) Sai por diapedese, cai em outro local/ tecido e lá inicia a produção de crescimento secundário num sitio distante. Carcinogênese: origem do câncer 1º exposição celular à agentes carcinógenos; - mas mesmo frente à exposição não necessariamente vai ter câncer. 2º Alteração na capacidade individual genética de anular os efeitos dos carcinógenos; - OU seja: ou não vai sofrer apoptose OU não vai ter reparo do DNA alterado; 3º Modificação de sítios específicos no DNA: - alteração de genes. 4º alteração da progressão tumoral - se a célula for alterada, mas não se multiplicar não tem câncer. Nas células normais temos genes que regulam o ciclo celular: uma hora ela está em divisão e uma hora ela repousa. (intérfase). O gene responsável pela divisão celular são os oncogêneses. → Protooncogenes: São controladores Positivos: estimulam a divisão →Genes Supressores: São inibitórios: falam para células parar de dividirem Nas células alteradas podem ter algum defeito em algum dos dois: pode ter um superestimação do Protooncogenes = alta atividade de divisão celular OU esse gene até funciona normalmente, mas os genes supressores estão alterados, e então as células não param de se dividir. Nas neoplasias benignas e malignas há alterações desses genes. Existem carcinógenos que podem levar o dano ao DNA e carcinógenos que são capazes de levar a multiplicação das células alteradas. O que faz o dano é chamado de iniciador. E o que estimula a multiplicação celular é chamado de promotor. Se tiver somente a ação do iniciador, não vai ter câncer. Se tiver somente a ação do promotor, também não vai ter câncer. Para ter, é necessária a ação de ambos. Porém alguns agentes são só iniciadores outros só promotores e outro tem ações dos dois ao mesmo tempo; A Radiação solar, o cigarro são iniciadores e promotores. O álcool é só promotor. Lesão Cancerizáveis São alterações com potencial maligno. Antes da fase de invasão (seguindo a historia natural dos tumores) existem lesões que são reversíveis. Não tem como reverter o dano ao Dna, mas tem como reverter a progressão dessa lesão. Tecido morfologicamente alterado no qual é mais provável a ocorrência de câncer do que no tecido normal. (OMS) → porque já teve dano ao DNA, multiplicação celular porém está contido no tecido epitelial. Revisão Tecido epitelial normal: células todas iguais, bem unidas e organização tecidual que segue um padrão. Camada basal com mais atividade mitótica, a Camada Córnea com mais queratina e as camadas intermediárias achatadas. Hiperplasia: tem aumento de número de células no tecido que são dependentes de estimulo, ao removê-lo tendem a diminuir ou parar de multiplicar. As células filhas são iguais as mães. Displasia: Ocorre um dano ao DNA: além de aumentar o numero de células no tecido, essas células começam apresentar atipias e a organização tecidual começa a se perder. Quanto menos alterações celulares menos atipias, e vice versa. Essas células alteradas podem estar localizadas somente no tecido em que se originou o dano e a partir do momento que invadem o vizinho são consideradas Carcinomas Verdadeiros. Cigarro, radiação solar (leva o carcinoma de pele e lábio) e alguns vírus como HPV, Epstein bar são alguns carcinógenos que podem levar ao carcinoma espino-celular de boca. 1. Quelite Actínica Quelite: inflamação dos lábios Actínica: relacionado ao Sol É uma displasia que ocorre no lábio provocado pela ação Solar, que foi capaz de levar dano ao DNA celular, porém ainda não causou o carcinoma verdadeiro, pois essas alterações estão restritas ao epitélio do lábio. Clinicamente: placas escamosas irregulares, brancas, cinzas ou marrons (quanto mais cores, mais chance de atipias) sobre o fundo eritematoso. Superfície por vezes ulcerada, ou seja, se começa como mancha e ulcera é ruim, pois significa que tem mais atipias do que em lugares onde só tem mancha. APRESENTAM: Lábios esfumaçados, perda do limite dos lábios, úlceras, manchas brancas ou avermelhados. Quando há ulcerações elas ocorrem na linha de expressão do lábio (pregas verticais) É causada pela exposição prolongada ao Sol. Ex. pessoas que trabalham nas ruas, como garis, pedreiros, trabalhadores da zona rural, atletas que treinam nas ruas. Tem 25% de malignização Mais comum em lábio inferior pela posição/inclinação dos raios solares. Tratamento: pacientes que apresentam só manchas podem ser controlados. Já aqueles que apresentam manchas, úlceras e edema devem ser biopsiados. Remoção do estimulo> não vai cessar as alterações, mas vai diminuir a progressão da multiplicação das células alteradas. Uso de protetores solares para lábios e pele. Chapéus, gorros. Diminuição da exposição Os mais afetados são pessoas brancas Além disso, mesmo com o tratamento, se as lesões continuam progredindo é necessário biopsiar (faz a biopsia Incisional). Paciente tem que ter controle periódico de3 em 3 meses; Lábios esfumaçados, perda do limite da mucosa de transição e pele, úlceras, manchas brancas ou avermelhados, com edema e endurecimento > já é um Carcinoma. Leucoplasia Apresenta-se como mancha ou placa não caracterizada clinicamente como outra doença associada a fatores externos como o tabaco. Ou seja, não tem como uma pessoa que não é exposta aos fatores cancerígenos ter essa patologia; E primeiro vou pensar em outras patologias (Líquen Plano, Candidíase, Hiperqueratose) que se apresentam como mancha/placa branca e pensar por ultimo nessa, pois essa é uma classificação clinica. No laudo não aparece que é branca. Histologicamente: Displasia leve, moderada ou grave com alterações celulares restritas ao epitélio. Existem 2 tipos de Leucoplasia: a) Homogênea: Se apresenta como mancha, no máximo como placa de superfície regular. Quando é feita a biopsia é possível menos displasia, pode acontecer de ter só um tipo de displasia que é a Hiperqueratose: não ter atipia celular, mas ter muita produção de queratina. b) Verrucosa: Se apresenta como placa com superfície irregular. 30% de malignização, ou seja, evolui para o Carcinoma espinocelular. Tratamento: afastamento dos fatores irritativos: cigarro, Sol, álcool, etc. Biopsia Incisional para ter certeza de que é essa alteração. Controle periódico Áreas mais afetadas: assoalho e língua: borda lateral e região posterior > mesmo lugar em que acontece o Carcinoma Não é rendilhada, não é raspável, tem limites imprecisos. Histologicamente: não tem invasão do conjuntivo, mas tem o epitélio alterado com muita produção de queratina. 2. Eritroplasia Mancha ou placa vermelha não caracterizada clinicamente como outra doença associada a fatores externos como o tabaco; - tem que pensar em outras alterações antes dessa. - na biopsia não vai vir este nome e sim> displasia leve, moderada ou grave restrita ao epitélio Por isso deve ser associada a fatores visualizados clinicamente e a exposição aos carcinógenos para fechar o diagnostico Histologia: Normalmente, se comparada a Leucoplasia, apresenta displasia grave, acompanhada de ulcerações, angiogênese e infiltrado linfocitário; Lesão mais rara Grande Risco de ser Carcinoma in situ, que é quando há uma displasia grande em epitélio. (não é um carcinoma verdadeiro, só falta invadir). Tratamento: afastarfatores irritativos, biópsia Incisional, controle periódico. Existe uma segunda forma da Lesão, que na verdade é uma associação das duas lesões: Eritroleucoplasia e Leucoeritroplasia: mancha vermelha e branca em boca, em que se encontram atipias nos dois locais e estão restritas ao epitélio, porém a chance da atipia na área vermelha ser pior é maior. Não tem muita produção de queratina, tem inflamação associada. As áreas mais afetadas são as mesmas do carcinoma espinocelular: língua e assoalho Deve ser biopsiada a área em que abrange as duas regiões, ou faz uma em cada região. Histologia: apesar do epitélio está bem diferenciado, respeita-se o limite entre epitélio e conjuntivo, observa-se uma displasia severa > Carcinoma in Situ (conceito histológico) Leonardo de souza lima Siga me nas redes sociais e curta meus trabalhos e meus resumos e me siga também no passei! Ajuda aí fortalece amizade Lslreal
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