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Aula - Goniometria

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Centro Universitário Brasileiro - UNIBRA
Curso de Fisioterapia
Métodos e Técnicas de Avaliação
GONIOMETRIA
Professor: Filipe Pinheiro
E-mail: pinheirofilipe@live.com
Goniometria
• Termo formado por duas palavras gregas: gonia (ângulo) e metron (medida).
• Medida de ângulos articulares presentes nas articulações dos seres humanos.
• Os goniômetros universais podem ser de plástico ou de metal e ter diferentes
tamanhos, mas com o mesmo padrão básico.
• Todos tem um corpo e dois braços: um móvel e outro fixo.
• No corpo do goniômetro, estão as escalas.
• A goniometria é uma parte importante da avaliação das articulações e dos
tecidos moles que as envolvem.
Goniometria
• Os valores obtidos pela goniometria podem fornecer informações
importantes para:
– Determinar a presença ou não de disfunção;
– Estabelecer um diagnóstico;
– Estabelecer os objetivos do tratamento;
– Avaliar o procedimento de melhora ou recuperação funcional;
– Modificar o tratamento;
– Realizar pesquisas que envolvam a recuperação de limitações
articulares;
– Direcionar a fabricação de órteses.
Métodos de mensuração da ADM
• Fio de prumo;
• Radiografias;
• Filmes;
• Fotografias;
• Fita métrica;
• Goniômetros;
• Software.
Princípios do método
• Colocar o paciente num bom alinhamento corporal, o mais próximo
possível da postura anatômica. Qualquer compensação pode falsear
sensivelmente os resultados obtidos.
• Quando o corpo estiver alinhado, ensina-se o paciente a movimentar a
articulação em toda a sua amplitude.
• Se o indivíduo tem um lado comprometido e o outro lado é considerado
sadio, este também deve ser medido para efeito de comparação. Caso os
dois lados estejam comprometidos, utilizar a tabela de ângulos normais.
• As mudanças de posição devem ser programadas para não manipular
demais o paciente. Melhor medir tudo que for possível em decúbito
dorsal, sentado, em pé, etc.
Princípios do método
• O examinador pode usar um lápis dermatográfico ou etiquetas adesivas
para assinalar os pontos anatômicos desejados após localizá-los.
• Se as roupas do indivíduo interferirem no acesso à palpação dos pontos
anatômicos utilizados para direcionar a colocação dos braços fixo e móvel
do goniômetro, elas devem ser removidas.
• Recomenda-se a realização de movimentos ativos; nos graus finais, ele
pode receber o auxílio do fisioterapeuta. Deve ser usada sempre a mesma
metodologia: ou o movimento ativo ou o passivo.
• Antes de iniciar a avaliação, deve-se explicar claramente ao paciente o
movimento que ele deve realizar e, se necessário, demonstrá-lo.
Princípios do método
• Os dados devem ser registrados de forma cuidadosa e correta, de
preferência em um protocolo construído para tal finalidade.
• De preferência, o mesmo fisioterapeuta deve realizar toda a sequência de
medidas.
❖ A área deve estar desnuda para identificação de pontos
anatômicos;
❖ Adotar “posição inicial preferida” (é a melhor posição);
❖ Colocar o paciente num bom alinhamento corporal, o mais
próximo possível da posição anatômica;
❖ Orientar o paciente para o movimento;
❖ Posicionar o instrumento (pivô, braço fixo e braço móvel);
❖ Estabilizar as articulações próximas para evitar substituição do
movimento;
❖ Realizar a mensuração de forma simétrica (comparar os lados);
Técnicas de padronização
❖ Mensurar os movimentos ativo e passivo;
❖ A ADM completa é determinada pela soma dos graus de ambas as
direções. Ex: Quadril / flexão (120°) + extensão (15°) = ADM (135º);
❖ As articulações que realizam movimentos monoaxiais, a ADM é
obtida subtraindo-se da flexão o déficit da extensão que possa
existir ou vice-versa. Ex: Cotovelo / flexão (160°); extensão (-20°);
ADM = (140°);
❖ Fazer registro de medições em intervalos regulares (ex: ao final da
10° sessão de tratamento);
❖ Tomar conhecimento do registro de medidas feitas anteriormente.
Técnicas de padronização
LEIGHTON constatou que a ADM diminui a medida que a idade aumenta, 
especialmente entre 10 e 18 anos, causada pelo aumento do tônus muscular.
Idade (anos)
A
D
M
10 20 30 40 50 60 70 80 90
Goniometria das Articulações 
dos Membros Superiores
ARTICULAÇÃO MOVIMENTO GRAUS DE MOVIMENTO
Ombro
Flexão
Extensão
Adução
Abdução
Rotação medial
Rotação lateral
0 a 180
0 a 45
0 a 40
0 a 180
0 a 90
0 a 90
Cotovelo
Flexão
Extensão
0 a 145
145 a 0
Radioulnar
Pronação
Supinação
0 a 90
0 a 90
Punho
Flexão
Extensão
Adução
Abdução
0 a 90
0 a 70
0 a 45
0 a 20
Carpometacarpal do polegar
Flexão
Abdução
Extensão
0 a 15
0 a 70
0 a 70
Metacarpofalângicas
Flexão
Extensão
Abdução
Adução
0 a 90
0 a 30
0 a 20
0 a 20
Interfalângicas
Flexão
Extensão
0 a 110
0 a 10
 Flexão
Movimentos do Ombro
Movimentos do Ombro
 Flexão
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 180°;
b) Posição de Paciente: supinação, pronação, sentada, de pé
ou em decúbito lateral;
c) Posição do Pivô: eixo lateral do ombro, numa linha abaixo
do acrômio;
d) Braço Móvel: face lateral do braço em sua linha média, que
compreende desde a cabeça do úmero até o côndilo lateral
(0º-90°) e até o olécrano (90º-180°);
e) Braço Fixo: paralela a linha média axilar (face lateral do
tronco).
Obs: Até 90° o movimento é feito a partir da posição anatômica. 
Acima dos 90º, faz-se uma rotação medial do ombro.
Movimentos do Ombro
 Hiperextensão
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 50°
Obs.: Os itens: b, c, d e e, são os mesmos utilizados na flexão
 Abdução 
Movimentos do Ombro
supinação Em pé
Movimentos do Ombro
 Abdução
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 180°;
b) Posição do Paciente: supinação, pronação, sentada, de pé
e em decúbito lateral;
c) Posição do pivô: face anterior do ombro (eixo sagital),
abaixo da linha do acrômio;
d) Braço Móvel: face anterior do braço em direção a um ponto
entre os epicôdilos (0º-90°) e ao epicôndilo medial do úmero
(90º-180°);
e) Braço Fixo: paralelo ao esterno (medida anterior), à linha
média do corpo (medida posterior) ou paralelo numa linha
projetada abaixo do acrômio).
Obs: Acima dos 90º o ombro faz uma rotação lateral.
Movimentos do Ombro
 Adução
Obs.: Os itens: a, b, c, d e e, são os mesmos utilizados na abdução
supinação Em pé
 Rotação Lateral
Movimentos do Ombro
Movimentos do Ombro
 Rotação Lateral
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 90°;
b) Posição do Paciente: supinação, pronação, sentado e de pé com o
ombro em abdução de 90°, cotovelo fletido a 90° e antebraço em
supinação ou em pronação;
c) Posição do pivô: ao nível do olécrano;
d) Braço Móvel: face dorsal do antebraço, ao longo da linha média
compreendida desde o olécrano até um ponto médio entre os
processos estilóides do rádio e da ulna (supinação) ou até o
processo da ulna (pronação);
e) Braço Fixo: paralelo ou perpendicular à mesa de exame ou ao solo.
 Rotação Medial
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 80°;
Movimentos do Ombro
Obs.: Os itens: b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Rotação Lateral
 Abdução Horizontal (extensão horizontal)
Movimentos do Ombro
BMBF
Vista Axial
Movimentos do Ombro
 Abdução Horizontal (extensão horizontal)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 45°;
b) Posição do Paciente: decúbito dorsal, lateral, ventral, sentado ou
de pé, com o ombro abduzido a 90°;
c) Posição do pivô: sobre o acrômio;
d) Braço Móvel: paralelo ao eixo longitudinal do úmero, em sua face
lateral;
e) Braço Fixo: paralelo ou perpendicular ao eixo sagital.
Movimentos do Ombro
 Adução Horizontal (flexão horizontal)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 135°
Obs.: Os itens: b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Abdução Horizontal
BF BM
Vista Axial
 Flexão 
Movimentos do Cotovelo
Movimentos do Cotovelo
 Flexão
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 145° a 160°;
b) Posição do Paciente: supinação, pronação, sentado, de pé ou em
decúbito lateral com o MS em posição anatômica;
c) Posição do pivô: ao nível do epicôndilo lateral do úmero (eixo
articular);d) Braço Móvel: face lateral do antebraço, paralelo ao eixo longitudinal
do rádio, em direção ao processo estilóide;
e) Braço Fixo: face lateral do braço, paralelo ao eixo longitudinal do
úmero, em direção à cabeça do úmero.
Movimentos do Cotovelo
 Extensão 
Obs.: Os itens: a,b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Flexão.
Movimentos da Radioulnar Proximal
 pronação e supinação
Movimentos da Radioulnar Proximal
 pronação e supinação
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 90°;
b) Posição do Paciente: sentada ou de pé, com braço em adução,
cotovelo fletido a 90o e antebraço em posição neutra (entre
pronação e supinação) e mão cerrada;
c) Posição do pivô: ao nível da fenda interdigital do 4° e 5°
quirodáctilos;
d) Braço Móvel: seguindo uma linha perpendicular às fendas
interdigitais do 2° ao 5° quirodáctilos;
e) Braço Fixo: paralelo ou perpendicular ao solo ou ao apoio.
Movimentos da Radioulnar Proximal
 pronação (medida alternativa)
Movimentos da Radioulnar Proximal
 supinação (medida alternativa)
Obs.: Os itens: a,b, c, d e e, são os mesmos utilizados na pronação.
 Flexão 
Movimentos do Punho
Movimentos do Punho
 Flexão
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 80 a 90°;
b) Posição do Paciente: sentado, ou de pé, com o cotovelo fletido
e antebraço apoiado em pronação;
c) Posição do pivô: ao nível do processo estilóide da ulna;
d) Braço Móvel: paralelo ao eixo longitudinal do 5° metacarpiano
(face medial);
e) Braço Fixo: ao longo do eixo longitudinal do antebraço, ligando
o processo estilóide da ulna ao epicôndilo lateral do úmero.
Movimentos do Punho
 Hiperextensão 
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 70°;
Obs.: Os itens: b, c, d e e, são os mesmos utilizados na flexão.
Movimentos do Punho
 Abdução (desvio radial)
Movimentos do Punho
 Abdução (desvio radial)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 25°;
b) Posição do Paciente: sentado, de pé, ou deitado, com o MS
apoiado sobre a mesa de exame, cotovelo fletido e antebraço
em pronação;
c) Posição do pivô: centro do punho em sua face dorsal;
d) Braço Móvel: ao longo do eixo longitudinal do 3° metacarpiano
(face dorsal);
e) Braço Fixo: face dorsal do antebraço, ao longo do eixo
longitudinal.
Movimentos do Punho
 Adução (desvio ulnar)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 55 a 65°;
Obs.: Os itens: b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Abdução.
 Flexão
Movimentos da Metacarpofalangeana
Movimentos da Metacarpofalangeana
 Flexão
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 90°;
b) Posição do Paciente: em qualquer posição, desde que o MS
esteja relaxado, com o punho em extensão (0°), antebraço em
posição neutra ou em pronação e dedos estendidos;
c) Posição do pivô: sobre a articulação a ser medida;
d) Braço Móvel: dorso do dedo, ao longo do seu eixo longitudinal;
e) Braço Fixo: dorso da mão, ao longo do metacarpo a ser medido.
Movimentos da Metacarpofalangeana
 Hiperextensão 
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 30°;
Obs.: Os itens: b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Flexão.
Movimentos dos Dedos
 Abdução da Articulação Metacarpofalangeana (MCF)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 25°;
b) Posição do Paciente: sentado, de pé, ou deitado, com o MS
apoiado sobre a mesa de exame, cotovelo fletido e antebraço em
pronação;
c) Posição do pivô: face dorsal do metacarpo (próximo ao centro do
punho);
d) Braço Móvel: ao longo do eixo longitudinal do dedo que se quer
medir (face dorsal);
e) Braço Fixo: ao longo do eixo longitudinal do 3° metacarpiano (face
dorsal).
Movimentos dos Dedos
 Abdução da Articulação Metacarpofalangeana (MCF)
Movimentos dos Dedos
 Adução da Articulação Metacarpofalangeana (MCF)
Obs.: Os itens: a, b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Abdução.
Movimentos dos Dedos
 Flexão da Articulação Interfalangeana Proximal (IFP)
Movimentos dos Dedos
 Flexão da Articulação Interfalangeana Proximal (IFP)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 120°;
b) Posição do Paciente: qualquer posição em que o MS esteja 
apoiado e o punho em posição neutra;
c) Posição do pivô: sobre a articulação a ser medida;
d) Braço Móvel: dorso da falange intermédia, ao longo do seu eixo 
longitudinal;
e) Braço Fixo: dorso da falange proximal, ao longo do seu eixo 
longitudinal.
Movimentos dos Dedos
 Extensão da Articulação Interfalangeana Proximal (IFP)
Obs.: Os itens: a,b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Flexão.
Movimentos dos Dedos
 Flexão (*) da Articulação Interfalangeana Distal (IFD)
(*) Foto não compatível (articulação interfalangeana proximal)
Movimentos dos Dedos
 Flexão da Articulação Interfalangeana Distal (IFD)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 80°;
b) Posição do Paciente: qualquer posição em que o MS esteja
apoiado e o antebraço em posição neutra (entre pronação e
supinação);
c) Posição do pivô: sobre a articulação a ser medida;
d) Braço Móvel: face dorsal da falange distal, ao longo do seu
eixo longitudinal;
e) Braço Fixo: face dorsal da falange intermédia, ao longo do
seu eixo longitudinal.
 Extensão (*) da Articulação Interfalangeana Distal (IFD)
Obs.: Os itens: a,b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Flexão
Movimentos dos Dedos
(*) Foto não compatível (articulação interfalangeana proximal)
Movimentos do Polegar
 Flexão da Articulação Carpometacárpica (CMC)
Medida Inicial
Medida Final
Movimentos do Polegar
 Flexão da Articulação Carpometacárpica (CMC)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 30°;
b) Posição do Paciente: qualquer posição em que o MS esteja 
apoiado e o antebraço em supinação;
c) Posição do pivô: face palmar, sobre o eixo articulação CMC;
d) Braço Móvel: linha média ventral do 1o metacarpo;
e) Braço Fixo: linha média ventral do antebraço (da cabeça ao 
processo estilóide do rádio).
Movimentos do Polegar
 Extensão da Articulação Carpometacápica (CMC)
Obs: Os itens: b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Flexão
Medida Inicial
Medida Final
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 45°;
Movimentos do Polegar
Medida Inicial
Medida Final
BF
BM
 Abdução da Articulação Carpometacápica (CMC)
Movimentos do Polegar
 Abdução da Articulação Carpometacápica (CMC)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 70/80°;
b) Posição do Paciente: qualquer posição em que o MS esteja
apoiado e o antebraço em posição neutra;
c) Posição do pivô: face lateral do processo estilóide do rádio;
d) Braço Móvel: linha média do 1o metacarpo;
e) Braço Fixo: linha média do 2o metacarpo.
Movimentos do Polegar
BF
BM
Os parâmetros são os mesmos utilizados na Abdução.
Medida Inicial
Medida Final
 Adução da Articulação Carpometacápica (CMC)
Movimentos do Polegar
 Flexão da Articulação Metacarpofalangeana (MCF)
Movimentos do Polegar
 Flexão da Articulação Metacarpofalangeana (MCF)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 50/60°;
b) Posição do Paciente: qualquer posição em que o MS esteja
apoiado e o antebraço em supinação;
c) Posição do pivô: sobre a face dorsal da articulação;
d) Braço Móvel: linha média do 1o metacarpo (face dorsal);
e) Braço Fixo: linha média da falange proximal (face dorsal).
Movimentos do Polegar
 Extensão da Articulação Metacarpofalangeana (MCF)
Os parâmetros são os mesmos utilizados na Flexão.
Movimentos do Polegar
 Flexão da Articulação Interfalangeana (IF)
Movimentos do Polegar
 Flexão da Articulação Interfalangeana (IF)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 80°;
b) Posição do Paciente: qualquer posição em que o MS esteja 
apoiado e o antebraço em supinação;
c) Posição do pivô: sobre a face dorsal da articulação;
d) Braço Móvel: linha média da falange proximal (face dorsal);
e) Braço Fixo: linha média da falange distal (face dorsal).
Movimentos do Polegar
 Hiperextensão da Articulação Interfalangeana (IF)
Também pode ser medida com o goniômetro na face lateral do Polegar
Movimentos do Polegar
 Hiperextensão da Articulação Interfalangeana (IF)a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 20/30°;
b) Posição do Paciente: qualquer posição em que o MS esteja
apoiado e o antebraço em supinação;
c) Posição do pivô: sobre a face dorsal da articulação;
d) Braço Móvel: linha média da falange proximal (face dorsal);
e) Braço Fixo: linha média da falange distal (face dorsal).
 Oponência:
Mede-se a distância (cm) entre os dedos utilizando a régua do goniômetro.
Movimentos do Polegar e Dedo Mínimo
Pivô
Goniometria da Coluna 
Vertebral
Movimentos da Coluna Cervical
 Flexão Anterior
Movimentos da Coluna Cervical
 Flexão Anterior
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 50°;
b) Posição do Paciente: em pé ou sentada com a cabeça
em posição anatômica;
c) Posição do pivô: ao nível do ângulo da mandíbula;
d) Braço Móvel: uma linha que vai do ângulo da mandíbula
à comissura labial;
e) Braço Fixo: paralelo ou perpendicular ao solo ou ao
apoio.
Movimentos da Coluna Cervical
 Flexão Anterior (medição alternativa)
✓ Mantendo-se a mesma posição, a mensuração pode ser realizada 
com uma fita métrica, observando-se a distância (cm) entre o mento 
e à fúrcula esternal.
 Hiper-extensão
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 35°;
Os itens: b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Flexão Anterior.
Movimentos da Coluna Cervical
Movimentos da Coluna Cervical
 Hiper-extensão (medição alternativa)
✓ Mantendo-se a mesma posição, a mensuração pode ser realizada 
com uma fita métrica, observando-se a distância (cm) entre o mento e 
à fúrcula esternal.
 Flexão Lateral (Inclinação Lateral)
Movimentos da Coluna Cervical
Movimentos da Coluna Cervical
 Flexão Lateral (Inclinação Lateral)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 30°;
b) Posição do Paciente: em pé ou sentada com a
cabeça em posição anatômica ;
c) Posição do pivô: sobre o processo espinhoso de C7;
d) Braço Móvel: face posterior do pescoço, ao longo do
seu eixo longitudinal (vértice da cabeça);
e) Braço Fixo: em uma linha horizontal paralela ao solo
ou ao apoio ou ainda à linha longitudinal do corpo.
Movimentos da Coluna Cervical
 Flexão Lateral ou Inclinação Lateral (medição alternativa)
✓ Mantendo-se a mesma posição, a mensuração pode ser realizada com
uma fita métrica, observando-se, a distância (cm) entre o processo
mastóideo (atrás da orelha) e acrômio.
Obs: cuidado para não 
fazer rotação durante a 
flexão lateral
Movimentos da Coluna Cervical
 Rotação
Movimentos da Coluna Cervical
 Rotação
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 50°;
b) Posição do Paciente: supinação, sentada ou em pé;
c) Posição do pivô: no vértice da cabeça;
d) Braço Móvel: ao longo da sutura sagital, coincidindo
com a ponta do nariz;
e) Braço Fixo: paralelo ou perpendicular à mesa de
exame ou ao solo (linha inter-acromial).
Movimentos da Coluna Cervical
 Rotação (medição alternativa)
✓ Mantendo-se a mesma posição, a mensuração pode ser realizada com 
uma fita métrica, observando-se, a distância (cm) do mento ao acrômio .
 Flexão Anterior
✓ Paciente em pé, pés alinhados com os ombros, MMSS pendentes mão
espalmada sobre a outra. Pedir para flexionar a coluna anteriormente e medir
a distância do solo (num ponto próximo ao hálux) à falange distal do 3º
quirodáctilo.
Movimentos da Coluna Lombar
 Flexão Anterior (medição alternativa)
✓ Paciente em pé, pés alinhados com os ombros, mãos pendentes ao
lado do corpo. Medir a distância de C7 a S1, antes e depois da flexão
do tronco.
Movimentos da Coluna Lombar
Movimentos da Coluna Lombar
 Flexão Lateral (Inclinação Lateral)
Movimentos da Coluna Lombar
 Flexão Lateral (Inclinação Lateral)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 50°;
b) Posição do Paciente: em pé, com MMSS pendentes 
ao lado do tronco;
c) Posição do pivô: ao nível de S1;
d) Braço Móvel: numa linha longitudinal ligando S1 a C7;
e) Braço Fixo: paralelo ou perpendicular à mesa de 
ao solo (seguindo a fenda glútea). 
Movimentos da Coluna Lombar
 Flexão Lateral (alternativa)
✓ Paciente em pé, pés alinhados com os
ombros, pedir para flexionar a coluna
lateralmente e medir a distância
perpendicular entre a falange distal do 3º
quirodáctilo e o solo (maléolo lateral).
Goniometria das Articulações 
dos Membros Inferiores
 Flexão
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 120 a 125°;
b) Posição do Paciente: supinação, decúbito lateral ou em pé;
c) Posição do pivô: sobre o trocânter maior do fêmur;
d) Braço Móvel: face lateral da coxa, numa linha média que vai do 
trocânter maior ao côndilo lateral do fêmur;
e) Braço Fixo: ao longo da linha média axilar do tronco.
Movimentos do Quadril
 Flexão
Movimentos do Quadril
 Hiperextensão
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 10 a 15°;
b) Posição do Paciente: pronação e decúbito lateral.
Movimentos do Quadril
Obs.: Os itens: c, d e e, são os mesmos utilizados na Flexão.
 Abdução
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 45°;
b) Posição do Paciente: supinação ou em decúbito 
lateral;
c) Posição do pivô: ao nível das E.I.A.S. homolateral;
d) Braço Móvel: face anterior da coxa em direção a linha 
média patelar;
e) Braço Fixo: numa linha paralela a E.I.A.S. 
Movimentos do Quadril
 Abdução
Movimentos do Quadril
 Hiper-adução
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 15°;
Movimentos do Quadril
Obs.: Os itens: b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Abdução.
 Rotação Medial
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 45°;
b) Posição do Paciente: sentado ou em supinação com o quadril e 
joelhos fletidos a 90° totalmente alinhado com a E.I.A.S. patela 
e espaço interdigital do 2° e 3° pododáctilos, ou ainda em 
pronação com o joelho fletido a 90°;
c) Posição do pivô: num ponto médio entre a patela e a 
tuberosidade anterior da tíbia;
d) Braço Móvel: ao longo da crista da tíbia em direção à linha média 
do tornozelo, entre os maléolos;
e) Braço Fixo: perpendicular ou paralelo à linha média da tíbia, à 
mesa de exame ou ao solo (sentado), ou ainda, em paralelo ao 
plano horizontal da mesa de exame (pronação). 
Movimentos do Quadril
 Rotação Medial
Movimentos do Quadril
 Rotação Lateral
Movimentos do Quadril
Os itens: a, b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Rotação Medial.
 Flexão
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 120 a 130°;
b) Posição do Paciente: supinação, prono, decúbito lateral 
e de pé;
c) Posição do pivô: eixo articular do joelho (côndilo 
lateral do fêmur);
d) Braço Móvel: face lateral da perna, desde a cabeça da 
fíbula ao maléolo lateral;
e) Braço Fixo: face lateral da coxa, numa linha que vai do 
côndilo lateral do fêmur ao trocânter maior. 
Movimentos do Joelho
 Flexão
Movimentos do Joelho
pronação supinação
 Extensão
Movimentos do Joelho
Obs.: Os itens: a, b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Flexão.
pronação
supinação
❖ Manter a perna fora da mesa de exame.
 Flexão Plantar (extensão)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 40 a 45°;
b) Posição do Paciente: sentada e em prono, com o 
joelho fletido a 90°, ou sentada com o joelho em 
extensão;
c) Posição do pivô: borda lateral do pé, abaixo do 
maléolo lateral;
d) Braço Móvel: paralelo a linha média lateral do 5°
metatarsiano;
e) Braço Fixo: face lateral da perna, ao longo do eixo 
longitudinal da fíbula. 
Movimentos do Tornozelo
 Flexão Plantar (extensão)
Movimentos do Tornozelo
 Dorsiflexão (flexão)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 20°;
Movimentos do Tornozelo
Obs.: Os itens: b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Flexão Plantar.
 Inversão
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 30°;
b) Posição do Paciente: sentada, com os joelhos 
fletidos a 90°, ou com os MMII estendidos e o pé fora 
da mesa de exame;
c) Posição do pivô: borda lateral da cabeça do 5°
metatarsiano;
d) Braço Móvel: linha do arco transverso do pé (entre as 
cabeças do 1° ao 5° metatarsianos);
e) Braço Fixo: paralelo a linha média longitudinal da 
fíbula. 
Movimentos doTornozelo
 Inversão
Movimentos do Tornozelo
 Inversão (medida alternativa)
Movimentos do Tornozelo
 Eversão
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 15°;
b) Posição do Paciente: a mesma da inversão;
c) Posição do pivô: medial da cabeça do 1°
metatarsiano;
d) Braço Móvel: o mesmo da inversão;
e) Braço Fixo: paralelo a linha média longitudinal da tíbia. 
Movimentos do Tornozelo
 Eversão
Movimentos do Tornozelo
 Eversão (medida alternativa)
Movimentos do Tornozelo
 Inversão e Eversão
a) Posição: sentada com MMII estendidos sobre a mesa de exame, 
tornozelo a 90º com calcanhar sobre uma plataforma (caderno);
b) Procedimento: Apoia-se uma prancha ou similar na planta do pé e 
marca-se, no caderno, uma linha de base para ambos os 
movimentos. A partir daí, retira-se a prancha e pede-se ao paciente 
para realizar o movimento (inversão ou eversão) e novamente apoia-
se a prancha na planta do pé e marca-se uma nova linha no caderno, 
cruzando com a linha de base;
c) Medição: Coloca-se o fulcro do goniômetro sobre o ponto de 
intercessão entre as duas retas e mede-se o ângulo formado entre 
elas (inversão ou eversão). 
Medição Alternativa
 Flexão da Articulação Metatarsofalangeana (MTF)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 45°;
b) Posição do Paciente: sentado ou deitado (DD) com os 
MMII estendidos e tornozelo fora da mesa de exame;
c) Posição do pivô: sobre a articulação MTF;
d) Braço Móvel: ao longo do eixo longitudinal da falange 
proximal;
e) Braço Fixo: ao longo do eixo longitudinal do 1o
metatarsiano.
Movimentos do Hálux
 Flexão da Articulação Metatarsofalangeana (MTF)
Movimentos do Hálux
 Hiper-extensão da Articulação Metatarsofalangeana (MTF)
Movimentos do Hálux
Obs.: Os itens: b, c, d e e, são os mesmos utilizados na Flexão.
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 70°;
 Abdução da Articulação Metatarsofalangeana (MTF)
a) Amplitude Normal de Movimento (ANM): 10 a 15°;
b) Posição do Paciente: sentado ou deitado (DD) com a 
planta do pé apoiada na mesa, ou tornozelo fora da 
mesa de exame;
c) Posição do pivô: sobre a articulação MTF;
d) Braço Móvel: ao longo do eixo longitudinal da 
falange proximal;
e) Braço Fixo: ao longo do eixo longitudinal do 1o
metatarsiano.
Movimentos do Hálux
 Abdução da Articulação Metatarsofalangeana (MTF)
Movimentos do Hálux
 Adução da Articulação Metatarsofalangeana (MTF)
Movimentos do Hálux
Os itens: a, b, c, d e e, são os mesmos utilizados na abdução.

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