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Avaliação de Amplitude de Movimento em Goniometria

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Goniometria - MS 
OBJETIVOS 
• Determinar a presença ou não de 
disfunção 
• Estabelecer um diagnóstico 
• Estabelecer os objetivos do 
tratamento 
• Avaliar o procedimento de melhora ou 
recuperação funcional 
• Modificar o tratamento 
• Realizar pesquisas 
• Fabricação de órteses 
AMPLITUDE DE MOVIMENTO 
➔ Definir qual irá usar para avaliar 
ATIVA 
Quantidade de movimento articular realizada 
durante o movimento articular voluntário não 
assistido (ao completar a ADM, sem esforço e 
sem dor, tem-se a noção exata da real condição 
do examinado) 
O examinador também pode observar: 
coordenação, força muscular e precisão do 
movimento 
PASSIVA 
Quantidade de movimento articular obtida pelo 
examinador sem a ajuda do sujeito 
Normalmente é maior que a ativa 
Analisar o tipo de sensação final, uma vez que 
cada estrutura articular possui características 
diferentes, que são importantes na avaliação 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS PARA A AVALIAÇÃO 
• Articulações livres 
• Definir qual ADM será usada 
• Explicar o movimento ao paciente 
• Bom alinhamento corporal 
• Comparação entre os membros 
(normal) → caso o paciente seja por 
exemplo amputado deve olhar os 
valores de referência na tabela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Registro cuidadoso: indicar se foi ativa 
ou passiva, lado direito ou esquerdo, 
como o paciente estava posicionado, 
de onde o goniômetro partiu 
• De preferência o mesmo avaliador 
PRINCÍPIOS GERAIS 
REGISTRO 
Posição inicial: posição anatômica em 0 graus 
Início a 90 graus: 
• rotação do ombro e quadril 
• pronação e supinação do cotovelo 
• movimentos de tornozelo 
REALIZAÇÃO 
• Alinhamento corporal o mais próximo 
da posição anatômica 
• Explicar e demonstrar o movimento 
• Realizar os movimentos duas ou três 
vezes 
• Estabilizar segmento corporal proximal 
• Localizar o eixo através da palpação 
óssea na parte lateral da articulação 
• Alinhamento do goniômetro 
• Leitura no início e final do movimento 
 
ARTICULAÇÃO DO PUNHO 
FLEXÃO/EXTENSÃO 
Braço fixo: Face medial da ulna. 
Braço móvel: Superfície medial do quinto 
metacarpo. 
Eixo: Na superfície medial do punho 
DESVIO RADIAL/ULNAR 
Braço fixo: Região posterior do antebraço, 
apontando para o epicôndilo lateral. 
Braço móvel: Superfície dorsal do terceiro 
metacarpo. 
Eixo: Sobre a articulação radiocarpal 
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 
FLEXÃO/EXTENSÃO 
Braço fixo: Ao longo da superfície lateral do 
úmero, em direção ao acrômio. 
Braço móvel: Sobre a face lateral do rádio 
apontando para o processo estiloide do 
mesmo. 
Eixo: Aproximadamente no epicôndilo lateral 
do úmero 
 
 
 
ARTICULAÇÃO RADIO ULNAR 
PRONAÇÃO/SUPINAÇÃO 
Braço fixo: superfície dorsal dos metacarpais, 
paralelo ao eixo longitudinal do úmero. O 
goniômetro permanece fixo. 
Braço móvel: alinhado paralelo ao eixo do lápis 
ou polegar (abduzido), devendo acompanhar o 
movimento de pronação. 
Eixo: Sobre a articulação metacarpofalângica 
do dedo médio. 
ARTICULAÇÃO DO OMBRO 
FLEXÃO/EXTENSÃO 
Braço fixo: Ao longo da linha axilar média do 
tronco apontando para o trocanter maior do 
fêmur. 
Braço móvel: Superfície lateral do corpo do 
úmero voltado para o epicôndilo lateral 
Eixo: Sobre o eixo látero-lateral da articulação 
glenoumeral, próximo ao acrômio 
ABDUÇÃO/ADUÇÃO 
Braço fixo: Linha axilar posterior do tronco. 
Braço móvel: Superfície posterior do braço, 
voltada para a região dorsal da mão. 
Eixo: ficará próximo ao acrômio, porém não se 
deve ajustar o goniômetro a fim de fazer 
coincidir seu eixo sobre este ponto anatômico 
ADUÇÃO HORIZONTAL 
Braço fixo: Paralelo à linha mediana anterior. 
Braço móvel: Superfície lateral do úmero. 
Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da 
articulação glenoumeral. 
 
 
 
 
ROTAÇÃO INTERNA/EXTERNA 
Decúbito dorsal, e ombro em abdução de 90º, 
com o cotovelo também fletido a 90º e o 
antebraço em supinação 
Braço fixo: Paralelo ao solo. 
Braço móvel: Quando o movimento estiver 
completo, ajustá-lo sobre a região posterior do 
antebraço dirigido para o terceiro dedo da 
mão. 
Eixo: Posicionado paralelo ao olecrano. 
 
COLUNA CERVICAL 
FLEXÃO/EXTENSÃO 
Braço fixo: Será colocado no nível do acrômio e 
paralelo ao solo, no mesmo plano transverso 
do processo espinhoso da sétima vértebra 
cervical. 
Braço móvel: Ao final do movimento colocá-lo 
dirigido para o lóbulo da orelha. 
INCLINAÇÃO 
Braço fixo: Paralelo ao solo no mesmo plano 
transverso do processo espinhoso da sétima 
vértebra cervical. 
Braço móvel: Ao final do movimento colocá-lo 
na linha média da coluna cervical, dirigido para 
a protuberância occipital externa. 
ROTAÇÃO 
Braço fixo: No centro da cabeça, na sutura 
sagital. 
Braço móvel: Ao final do movimento colocá-lo 
na sutura sagital. 
 
 
 
 
 
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
FLEXÃO EXTENSÃO 
Decúbito dorsal ventral 
Braço fixo: Linha média axilar do tronco 
Braço móvel: Paralelo e sobre a superfície 
lateral da coxa, em direção ao côndilo lateral 
do fêmur. 
Eixo: Aproximadamente no nível do trocanter 
maior 
ABDUÇÃO/ADUÇÃO 
Decúbito dorsal 
Braço fixo: Nivelado com as espinhas ilíacas 
ântero-superiores 
Braço móvel: Região anterior da coxa, ao longo 
da diáfise do fêmur. 
Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da 
articulação do quadril, aproximadamente no 
nível do trocanter maior. 
ROTAÇÃO INTERNA (MEDIAL) 
Sentada 
Braço fixo: Paralelo e sobre a linha média 
anterior da tíbia, com o eixo axial próximo ao 
centro do joelho. Ele não se move quando 
ocorre o movimento e deve permanecer 
perpendicular ao chão. 
Braço móvel: Deve ser colocado ao longo da 
tuberosidade da tíbia, em um ponto 
equidistante entre os maléolos na superfície 
anterior. 
Eixo: Sobre a face anterior da patela. 
ROTAÇÃO EXTERNA (LATERAL) 
Braço móvel: Deve ser colocado sobre a 
margem anterior da tíbia. 
 
 
ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
FLEXÃO E EXTENSÃO 
Pode ser em decúbito ventral 
Braço fixo: Paralelo a superfície lateral do 
fêmur dirigido para o trocanter maior. 
Braço móvel: Paralelo à face lateral da fíbula 
dirigido para o maléolo lateral. 
Eixo: Sobre a linha articular da articulação do 
joelho. 
ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO 
DORSIFLEXÃO E FLEXÃO PLANTAR 
Braço fixo: Paralelo à face lateral da fíbula 
Braço móvel: Paralelo à superfície lateral do 
quinto metatarso. 
Eixo: Na articulação do tornozelo, junto ao 
maléolo lateral. 
INVERSÃO E EVERSÃO 
Braço fixo: Paralelo a face posterior da tíbia. 
Braço móvel: Paralelo a linha posterior do 
calcâneo. 
Eixo: Aproximadamente no nível da articulação 
tíbio-társica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLUNA LOMBAR 
FLEXÃO E EXTENSÃO 
Braço fixo: Perpendicularmente ao solo no 
nível da crista ilíaca. 
Braço móvel: Ao completar o movimento, deve 
ser colocado ao longo da linha axilar média do 
tronco. 
Eixo: Sobre a espinha ilíaca ântero-superior 
FLEXÃO LATERAL 
Braço fixo: Deve ser colocado na linha das 
espinhas ilíacas póstero-superiores. 
Braço móvel: Após o movimento, deve ser 
dirigido para o processo espinhoso da sétima 
vértebra cervical. 
Eixo: Entre as espinhas ilíacas póstero-
superiores sobre a crista sacral mediana. 
ROTAÇÃO 
Braço fixo: No centro da cabeça, na sutura 
sagital. 
Braço móvel: Acompanha o movimento, 
permanecendo paralelo ao solo e sobre a 
sutura sagital.

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