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caso concreto 4 EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA COMARCA DE CURITIBA / PR Jorge, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe , através do seu advogado que esta subscreve , vem respeitosamente perante vossa Excelência , no termo do art. 57, caput da lei 11.343 c/c art 403, p 3 do cpp , tempestivamente , no quiquÍdio legal apresentar alegações finais sob a forma de memorias . Pelas Razões de fato e de direito a seguir apresentadas ; 1 - sintese dos fatos Jorge , com 21 anos de idade ,conheceu Analisa em um bar , linda jovem por quem se encantou , após um bate papo informal , decidiram ir para um local mais reservado . nesse local trocaram caricias , e Analisa , de forma voluntáia , praticou sexo oral e vaginal com jorge . Ambos trocaram telefone e contatos em rede sociais . no dia seguinte ao visitar o perfil da jovem jorge desciobre que embora com a aparênçia de adulta Analisa tem apenas 13 anos . de imediato Jorge entra em choque , pois ela não aparentava ser menor de idade. Pouco tempo após o ocorrido , chega em sua residência a noticia da denuncia movida pelo ministrio publico , pois o pai de analisa havia descoberto o ocorridoe noticiado as autoridades . Em suas alegações finais , o ministerio publico pede a condenação do réu nos termos proposto na exordial . No entanto , os fatos os fatos alegados pelo ministerio publico nao deve prospera . 2- DO DIREITO DA ABSOLVIÇÃO - ERRO DE TIPO trata-se da hipotese de inegavel de erro de tipo que exclui o dolo . Após a instrução probatória por qualquer pespectiva que se analisa o caso em tela pode-se afirma que não há consciência e a minima vontade e praticar ato sexual com a menor de 14 anos . vejamos : a propria ofendida em suas declarações afirma que costuma frequentar bares de adultos . a prova testemunhal de defesa , mesmo sentido , e firme comoprovar que a suposta vitima vestia e se portava como pessoa adulta , totalmente incomopativel com uma menor de 14 anos . ademais igualmente igualmente firme informa que qualquer pessoa acrediataria ser pessoa maior de 14 anos . por fim , no interrogatorio o acusado lembrou que não desconfiou da idade da vitima justamente pelo local so sr permitida entrada de pessoas maiores de 18 anos. AUSENCIA DE CONCURSO DE CRIMES Não há que se fala em dupla responsabilidade penal pelo estupro de vunerável . Cuida-se tal crime de tipo penal misto alternativo ou crime de ação multipla . dessa forma ainda que praticada mais de uma condulta no mesmo contexto fático o que aconteceu em caso em comento o agente deve responder por um unico crime . Equivoucou-se a acusaçaõ na inicial acusatória ao imputar duas vezes o crime de estupro de vulneravél . RECONHECIMENTO DO CRIME CONTINUADO Na improvavel hipotese de ser conhecido o concurso de crimes, deve-se aplica a regra de exasperação diante da evidente presença da ficção juridica do crime continuado . Estão presente todos os requisitos do art 71 do cp . cuidam-se de crimes da mesma especie , praticados na mesma circunstãncia de tempo ,lugar e modo de execução . A pena ,caso imposta eve ser majorada no minimo legal. AUSÊNCIA DE EMBRIAGUES PRE- ORDENADA Não ha que se falar em embriaguês pre ordenada , posto que Jorge , no momento em que conheceu Analisa não ostentava tal condiçaõ . as testemunhas de acusação não viram os fatos muito menos comprovam que naquele momento jorge estava de fato embriagado logo e justo o entendimento que afasta a agravante , caso não seja reconhecida a atipicidade da condulta. DA APLICAÇÃO DO REGIME SEMIABERTO O STF declarou inconstitucionalidade do art 2 p 1 da lei 8.072/90 lei dos crimes hediondos , informando em sua decisão que , para a fixação do regime inicial fechado deve-se primeiro analisar o caso concreto e não so a pena em abstrato sabe-se que o crime descrito no art 217- a do cp e hediondo , no entanto , segundo o supracitado entendimento da corte superior , e necessario averiguar-se cada caso para aplicação ou não do regime inicial fechado . No caso em tela , temos o réu primario de bom antecedentes , empregado , residência fixa não se mostra razoavel a aplicação do referido regime inicial tendo em vista que, diante do reconhecimento de crime único , a pena deverá ser fixada em 8 anos de prisão . DO PEDIDO ante o exposto requer : a - a absolvição do réu , com base no art 386, III do cpp por ausência de tipicidade ; b - caso não seja esse o entendimento para absolviçaõ , que seja concedido o afastamento do concurso material de crimes , sendo reconhecida a existência de crime único; c - fixação da pena base no minimo legal, o afastamento do agravante de embriaguez preordenada e a incidência da atenuante da menoridade; d - fixação do regime semiaberto para inicio do cumprimento de pena , com base no art 33, p 2 , 1 da lei 8.072/90 Nestes termos , pede e espera deferimento. local e data nome do advogado n : OAB /UF Nesse contexto: A teoria do erro e a posibilidade de aplicações em teses defensivas artigos .15/05/2019. Marcio Jorio Fernandes erro de tipo art 20 cp erro de proibiçaõ art 21 cp Marcio jorio fernandes andre ao iniciarmos esse tema que e bastante discutido nos bancos acadêmicos ,doutrina e na jurisprudência .. mesmo abalado pela duvida quanto a tal ciência , afastando-se a certeza quanto a adequação tipica e ensejando assim, a absolvição art 20 caput do cp c/c o art 386 ,VI do cpp 3.. tipo art 20 p 1 do cp se inicidir sobre a existência ou sobre os limites dessa causa de justificação o erro e de proibição art 21 do cp STJ RECURSO ESPECIAL REsp 1746712 MG 2018 /0104726-9 jurisprudência . data de publicação 22/ 08/ 2018 EMENTA: DESCONHECIMENTO ACERCA DA IDADE DA VÍTIMA ERRO DE TIPO REVOLVIMENTO DO CONTEÚDO FÁTICO PROBATÓRIO. INVIABILIDADE 1 Hipotese em que o réu foi denunciado pela prática de estupro de vulnerável por manter conjunção carnal com vitima menor de 14 anos , quando mantinham um relacionamento afetivo . 2 . caso que o réu foi absolvido da pratica do delito de estupro de vulneravél diante do desconhecimento da idade da vitima 3. O desconhecimento da idade da vitima pode circustancialmente exclui o dolo do acusado quanto a condição de vulneravél , mediante a ocorrência do chamado erro do tipo art 20 cp 4. A analise quanto a ocorrência sobre o erro da idade da vitima implicaria o necessario reexame do conteúdo fático - probatorio dos autos o que e vedado no julgamento do recurso especial nos termos da sumula 7 deste suerior tribunal de justiça 5. recurso desprovido.
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