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alissa (1)

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1 – Dentro da perspectiva sociocultural como o corpo pode ser visto em diferentes sociedades
Nas diversas culturas e sociedades existentes a noção de copo perpassa por diversos conceitos e pontos de vista, como acessório, passível e sujeito às mudanças em sua existência terrena, assim como elemento que precisa ser conservado e tratado para manter-se bem na trajetória de vida dos sujeitos. A mídia e as indústrias de consumo ganham força diante desse modelo de corpo que se estabelece, porque presume as preocupações e os interesses do público, apresentando formas de se vestir, de se alimentar e de viver, colocando o corpo e a saúde, segundo seus moldes, como fontes de felicidade. Aliadas às questões ideológicas, que fazem alusão às formas como os indivíduos devem viver, apontando que trajetórias seguir, os modelos midiáticos ganham mais força diante desse contexto e as representações desse modelo de corpo ganham mais força à medida que são alimentadas pelo o que está sendo posto, oferecido e apresentado cotidianamente. As representações sociais, por sua vez, são entendidas como as manifestações, formas de pensar, dos sujeitos inseridos na cultura, nas comunicações e nas práticas sociais acerca de um objeto.
2- De forma sucinta explique a visão dicotômica entre corpo e alma (mente) e diferentes momentos históricos
 Platão descrevia a alma como preexistente ao corpo e a ele sobrevivente, enquanto Aristóteles postulava que todo o organismo é a síntese de dois princípios: matéria e forma. A visão popular de doença atribuía as enfermidades aos deuses, como pode ser observado no caso da peste que afligiu os gregos, descrita na Ilíada de Homero, Demócrito via o corpo como uma tenda (skênos), habitação natural da alma, tida como a causa da vida e da sensação. A teoria democritiana preconizava que os átomos da alma (que eram finos e arredondados e formados por um elemento não menos perecível que o corpo) insinuavam-se pelos poros, explicando, deste modo, as sensações. Durante a Idade Média, coloca que a doença era atribuída ao pecado, sendo o corpo o locus dos defeitos e pecados, e a alma, o dos valores supremos, como espiritualidade e racionalidade. Ainda no período medieval, Santo Agostinho referia que o homem era constituído por substâncias racionais, resultantes de alma e corpo, ambos criados por Deus. 
3- A partir da visão de Merleau Ponty e da sua perspectiva como as normas podem influir na interação de corpo/sujeito com o mundo.
O filósofo francês Maurice Merleau-Ponty exercitou em sua teoria reflexões sobre a fenomenologia, movimento filosófico segundo o qual, assim que algo se revela frente à consciência humana, o Homem inicialmente o observa e o percebe em completa conformidade com sua forma, do ponto de vista da sua capacidade perceptiva. Na conclusão deste processo, a matéria externa é inserida em seu campo consciencial, convertendo-se, assim, em um fenômeno.
4- Na educação física como deve ser vista a questão motricidade no que tange o sujeito e seu corpo. Explique
o corpo é educado, com relação à sua expressividade, sensibilidade e criatividade, tendo uma reflexão sobre os poderes e as práticas que moldam esse corpo na idade atual. A motricidade emerge com um sinal da corporeidade de quem está no mundo para alguma coisa ou um objetivo. Com esse pensamento, o movimento está relacionado ao entendimento de uma compreensão e interação com o mundo e do mundo com o corpo/sujeito em respeito à complexidade do ser humano.
5- relacione a motricidade com a intencionalidade do ser humano dentro de processo de construção social
A Educação Física, porque promove a passagem do físico tão-só à complexidade humana, considerando o movimento intencional da transcendência, ao mesmo tempo em que sublinha a intencionalidade operante, que emerge da essência e da existência da pessoa humana, ser-agente-encarnado inserido no mundo.
6- explique como a educação física em muitas situações acaba tendo uma visão reducionista do corpo em movimento
Por ser tratada apenas como uma atividade “extra” sem importância ou fundamento, entretanto, a prática da Educação física na escola poderá favorecer a autonomia dos alunos para monitorar as próprias atividades, regulando o esforço, traçando metas, conhecendo as potencialidades e limitações, sabendo distinguir situações de trabalho corporal que podem ser prejudiciais a sua saúde.
7-Porque na educação física não devemos tratar o corpo como objeto, de forma mecânica ou simplesmente uma maquina orgânica.
Inicialmente, devemos saber que ambos têm dimensões a serem apresentadas. A primeira é a corporeidade que é vista nos limites da ordem biológica. O corpo seria resultado do processo evolutivo como ação da natureza. A segunda dimensão coloca a corporeidade como uma ruptura do biológico através da construção simbólica. Trata-se, por assim dizer, de uma segunda corporeidade sobreposta à primeira, como fruto do imaginário individual e social. Essa corporeidade em segunda dimensão concretiza-se na existência de cada pessoa e na cultura coletiva.
8- como acontece a construção da autoimagem e como a imposição da mídia pode interferir negativamente nesse processo de construção.
A autoimagem é formada pelo indivíduo a partir da combinação dos seguintes: a imagem que ele vê no espelho, a que ele gostaria de ver e a que ele gostaria que o seu entorno social tenha a respeito dele. A formação da autoimagem corporal tem seu processo de formação influenciado por diversos fatores como, por exemplo, idade, sexo, meio onde vive e influência da mídia. Nesse processo de formação é impossível determinar a autoimagem de uma maneira objetiva, de acordo com as características concretas e observáveis. A autoimagem é determinada pelas expectativas e desejos. A imagem corporal também tem relação direta com a beleza, poder e mobilidade social. A busca pelo corpo perfeito tem sito cada vez mais desejada, tendo grande relação com a mídia, revistas, cinema entre outros, que influenciam a crescente insatisfação das pessoas com a própria aparência
9- como o profissional de educação física pode auxiliar no processo de construção do sujeito de forma positiva.
A construção da autoimagem e a prática de atividade física, discussão escassa na publicação nacional. E sua contribuição prática relacionada ao exercício da profissão do educador físico que busca o desenvolvimento da satisfação da autoimagem e que trabalha diretamente com padrões estéticos e imposição de expectativa sociocultural.
10- faça uma analise dentro da sua perspectiva de como o corpo(sujeito) esta inserido na sociedade atual.
 O corpo estético na sociedade e enfatizado pela mídia e pela propaganda no objetivo de fazer indivíduos consumidores, pois a sociedade e composta pelo sistema econômico em que estamos entrelaçados e pelos padrões a serem estabelecidos na sociedade. Hoje e o caso do corpo na sociedade, em que o corpo tem que ser belo, perfeito, lindo, se você possui este corpo está inserido no padrão estabelecido pela sociedade, se não possui este corpo perfeito e descriminado e muitas das vezes o indivíduo e motivo de chacota.

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