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Resenha Sociologia jurídica

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fonte times new roman, 12
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Universidade Estácio de Sá
Aluno: Felipe Marques Gonçalves
Matrícula: 201902349679 
Disciplina: Sociologia Jurídica
Turno: Manhã
RESENHA CRÍTICA sobre o texto "Efeitos negativos das normas: O círculo vicioso impunidade-ilicitude", do livro didático de sociologia jurídica, autora: Edna Raquel Hogemann.
1. INTRODUÇÃO
HOGEMANN é uma conceituada autora e profissional das ciências jurídicas e possui amplo reconhecimento no meio acadêmico, haja vista que, sua obra "SOCIOLOGIA
JURÍDICA E JUDICIÁRIA" é utilizada como material didático em nossa ilustrissíma instituição de ensino. Não obstante, a situada obra busca instruir os leitores de acordo com a visão sociólogica do estudo do direito. O tema central abordado nesta resenha, trata-se dos efeitos das norma; mais precisamente, seu efeitos negativos perante determinada sociedade. Tema esse proposto a partir do capítulo 2 do livro, em suas páginas 33/42. Nele, a autora disserta sobre a observância das normas e como a eficácia delas está associada ao reconhecimento, aceitação ou adesão da sociedade a essa norma. HOGEMANN apresenta um paralelo entre a eficácia ou ineficácia das normas, com a repercussão causada na sociedade, que pode aderir, ou nao, tal norma. 
2. DESENVOLVIMENTO
No desenvolvimento das questões elucidadas pela autora, a apresentação de sua fundamentação sobre as principais causas que levam a ineficácia de uma lei, são notadamente concernetes aos fatos e experiências sociais que já foram vivenciadas na sociedade. Cabe salientar nesta análise que, mesmo vigente, uma norma pode ser ineficaz. 
No desdobramento do texto, pontos essenciais são citados como fatores para a ineficácia. São eles: desatualização da lei, misoneísmo e antecipção da lei à realidade social existente. 
A partir dos dados expostos pela autora, é possível compreender que os resultados contrários aos interesses da sociedade são considerados os efeitos negativos da norma. Assim, se a norma é ineficaz, produzirá então, efeitos negativos. 
Sendo assim, entendendo de uma forma mais sucinta, a autora expõe uma ideia de que a sociedade não aceita o que não convém com seus costumes ou ideologias. 
Porém, fazendo jus aos fatos, a autora também cita outros fatores importantes e pertinentes, como, omissões da autoridade na aplicação da lei e a falta de estrutura adequada em alguns casos.
Ao tratar sobre o círculo vicioso impunidade-ilicitude, o texto cita uma avaliação crítica com autoria de Fernanda Tonetto, Procuradora do Estado do Rio Grande do Sul. 
Com uma linguagem acessível e uma antenada base sociológica, foram citados nomes como DURKHEIM principal arquiteto da ciência social moderna e pai da sociologia até KANT considerado como o principal filósofo da era moderna. A autora não mede palavras para identificar essa cultura e os diferentes pontos de vista expostos sobre a inerente criminalidade praticada pelo homem. 
O modelo de visão de DURKHEIM e KANT é colocado em cheque, ao ser traçado um paralelo com a atual realidade da humanidade, onde a criminalidade atingiu níveis alarmantes, a ponto de comprometerem a paz e a convivência harmônica entre as pessoas. 
Prosseguindo o raciocínio, a criminalidade é pontuada pela autora como uma doença social (diferentemente do que pensava DURKHEIM), e são apresentados argumentos em defesa de mudanças na política de combate a criminalidade. Propostas mais abrangentes do que apenas medidas meramente punitivas ou remediadoras.
3. CONCLUSÃO
Conceitua-se então, num panorama geral, que o texto aqui descrito faz menção a diversificados argumentos defendidos por autores, grandes filósofos e pensadores das ciências jurídicas, juntamente com um vasto repertório argumentativo da autora da obra. O tema apresentado gera grande discussão no meio jurídico e foi demonstrado de maneira técnica e embasada. Ante o exposto pela autora, é importante notar que, para uma harmonia e bem estar social dentro de uma sociedade, devemos valorizar os diferentes pontos de vista e costumes alheios, para aplicabilidade de normas e regras coletivas.

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