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PIM III - BRF

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MARCOS VINICIUS DUARTE SACRAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRF BRASIL FOODS S.A 
Projeto Integrado Multidisciplinar III 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM 
III, apresentado como um dos pré-
requisitos para aprovação do bimestre 
vigente ao Curso Superior de Gestão 
Ambiental. 
 
Orientador: Profª. Daniela Patto 
 
 
 
 
 
 
 
BARBACENA, MG. 
2019 
2 
 
RESUMO 
 
Este trabalho trata-se de um Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM III), 
referente ao projeto de pesquisa realizado no primeiro bimestre do primeiro período 
do curso de Gestão Ambiental da Universidade Paulista – UNIP – realizado no polo 
da cidade de Barbacena, estado de Minas Gerais. Para desenvolvimento do trabalho 
era necessário a escolha de uma empresa de capital aberto, na qual foi selecionada 
a BRF S.A para desenvolvimento e aperfeiçoamento dos estudos aplicados durante 
o bimestre. Esse estudo tem por objetivo integrar o aluno nas práticas gerenciais das 
empresas fundamentas nos conhecimentos técnicos teóricos adquiridos no ambiente 
virtual de aprendizagem - AVA nas disciplinas de Contabilidade, Saúde Ambiental, 
Marketing Ambiental e Estatística. 
 
Palavras-Chave: Contabilidade, Saúde Ambiental, Marketing Ambiental, Estatística, 
Endomarketing. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4 
2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA .................................................................................................................... 5 
3. CONTABILIDADE .................................................................................................................................. 6 
4. SAÚDE AMBIENTAL ........................................................................................................................... 11 
5. MARKETING AMBIENTAL ................................................................................................................... 17 
6. ESTATÍSTICA APLICADA ..................................................................................................................... 20 
7. CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 21 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem como objetivo demonstrar todos os resultados 
apresentados pela empresa BRF S.A, uma das maiores companhias de alimentos 
do mundo originada da fusão entre Perdigão e Sadia, em seu Relatório Anual e de 
Sustentabilidade do ano de 2018. Também visa apresentar todos os fatos que 
merecem destaque na companhia e estão relacionados com as disciplinas 
envolvidas no projeto integrado multidisciplinar. Ele demonstra a importância da 
contabilidade para realização de uma eficiente gestão dentro de uma organização. 
Evidencia a contribuição da contabilidade e dos dados estatísticos como ferramenta 
para o processo de tomada de decisão. Também apresenta a importância das 
informações e das ações relacionadas a Sustentabilidade dentro da companhia e em 
sua comunidade, tendo em vista a mudança de pensamento da sociedade a cerca 
do meio ambiente em que vivem e ainda mais importante o alto impacto ambiental 
gerado de suas atividades em seus variados locais de negócios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA 
 
Com mais de 80 anos de vida, a BRF tornou-se uma das maiores companhias 
de alimentos do mundo. Foi na década de 1930, no interior de Santa Catarina, que a 
Perdigão surge como um pequeno negócio de duas famílias de imigrantes italianos. 
Na década seguinte, foi a vez da Sadia em Concórdia/SC. De lá para cá, a fusão 
desses dois negócios, em 2009, deu origem a um dos maiores complexos 
agroindustriais do mundo, a BRF Brasil Foods S.A. 
A BRF hoje é uma companhia formada por 107,7 mil colaboradores diretos 
que, junto com uma rede de 13.356 produtores agropecuários, fazem dela a maior 
exportadora de frango do mundo, além de líder em produção de suíno e frango no 
mercado doméstico. É uma companhia de capital aberto, com ações negociadas na 
bolsa de valores brasileira e na bolsa de Nova York. Sua cadeia é ampla e 
diversificada e inclui 36 complexos fabris (32 deles no Brasil e 4 no Exterior), 47 
centros de distribuição e produtores integrados em todo planeta. A produção 
atravessa campo, indústria, varejo e vai até o lar dos consumidores, abrangendo 
desde a criação de animais até o processamento, distribuição e venda de alimentos. 
A oferta de produtos práticos, convenientes e adequados às rotinas de 
variados perfis de consumidores faz parte da história da companhia e projeta em 
escala mundial a força da indústria brasileira: abrange congelados, proteínas in 
natura, margarinas, sanduíches, sobremesas, ingredientes e processados diversos. 
No Brasil, a BRF mantém a liderança nas categorias de frios, embutidos, 
margarinas e pratos prontos e ainda investe em inovações adequadas as 
necessidades de seus consumidores, caso do segmento de snacks, e de clientes do 
setor de alimentos, com soluções em ingredientes, ração animal e food service. 
Ainda, a BRF também busca se consolidar como empresa de vocação internacional, 
com ênfase no crescimento na Ásia, nas Américas, na África, na Europa e no 
Oriente Médio – região na qual a marca Sadia conquistou liderança em diversos 
países. 
Em 2018, o objetivo de reforçar a saúde organizacional e garantir patamares 
adequados de geração de caixa e alavancagem levou a companhia a estabelecer 
um plano de reestruturação. Junto de medidas relacionadas à governança, à gestão 
financeira e à excelência operacional, o planejamento reforçou o foco nas operações 
6 
 
no Brasil, na Ásia e no mundo muçulmano. Essa estratégia, além de aumentar a 
geração de resultados, direciona a companhia para regiões e segmentos nos quais 
possuem vantagens competitivas sólidas e reconhecidas pelo mercado, de forma 
que proteja sua estrutura de capital e seu potencial de crescimento de forma segura. 
Sob a influência da venda de ativos e de esforços para aumentar a eficiência 
operacional e otimizar a gestão de estoque de matéria-prima, bem como de 
aspectos cambiais e conjunturais das regiões onde a companhia mantém negócios, 
a BRF encerrou o ano de 2018 com Receita Operacional Liquida (ROL) de R$34,5 
bilhões (3,2% acima do ano anterior) e valor de mercado de cerca de R$18 bilhões. 
O seu modelo de negócios e seu posicionamento institucional estão 
sintonizados e convergentes em três pilares fundamentais: Qualidade, Segurança e 
Integridade, aspectos priorizados na estratégia e que traduzem como a companhia 
trabalha em todas suas etapas da cadeia produtiva. 
Para compor o presente trabalho foi utilizada a apresentação disponível no 
site da companhia BRF, intitulada de Relatório Anual, que nada mais é do que um 
relatório da própria administração, no qual explica, de forma resumida, os principais 
progressos, desafios e resultados do ano de 2018 em todas as suas operações 
globais no que tange aos impactos na sociedade, bem-estar animal, 
desenvolvimento de parcerias sustentáveis, eco eficiência, responsabilidade social, 
diversidade, entre outros temas. Todos os indicadores financeiros e não financeiros 
apresentados foram auditados e seguem padrões brasileiros e as normas 
International Financial Reporting Standards (IFRS). Eles cobrem, na maioria dos 
casos, toda a operação global da BRF, incluindo fábricas, centros logísticos e 
escritórios localizados em países como Brasil, Emirados Arabes Unidos e Turquia. 
3. CONTABILIDADEAs empresas hoje, para manterem-se no mercado e competitivas, necessitam 
constantemente buscar investimentos em tecnologias de ponta, mão-de-obra 
qualificada entre outros que poderão contribuir na hora de realizar análises de 
investimentos para as tomadas de decisões e busca de alternativas de investimento. 
Para isso, algumas das técnicas utilizadas são: Analise horizontal e vertical e das 
demonstrações financeiras; Índices de liquidez, endividamento; entre outras. 
7 
 
Para demonstrar cada técnica apresentada será analisado os dados 
contábeis da BRF presentes em sua apresentação de resultados intitulada de 
Relatório Anual e de Sustentabilidade, no qual resume os principais progressos, 
desafios e resultados do ano de 2018 em todas as suas operações globais, 
conforme Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado Consolidado 
apresentados abaixo: 
 
Figura 1 – Balanço Patrimonial BRF S.A 
 
Fonte: Relatório Anual e de Sustentabilidade 2018 – BRF S.A. 
 
De acordo com Matarazzo (2003, p.243), a análise vertical baseia-se em 
valores percentuais das demonstrações financeiras. Para isso determina o 
percentual de cada conta ou grupo de contas em relação ao total de que faz parte. 
Através dessa analise é possível saber em qual ativo a empresa está investindo 
mais, ou comparar se seu custo é mais elevado do que de seus concorrentes, 
possibilitando assim uma possível melhora nesses índices. 
A análise horizontal, ou análise de evolução, semelhante a análise vertical, 
possui uma sistemática de cálculo bastante simples na qual possibilita a 
comparação entre valores de uma mesma conta ou grupo de contas em diferentes 
exercícios sociais, objetivando a avaliação ou o desempenho das mesmas, ao longo 
dos períodos analisados. A análise horizontal, assim como a vertical, também 
trabalha com o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, 
8 
 
porém com dados de dois ou mais exercícios para a comparação da evolução dos 
números da empresa. Entretanto, para uma análise eficiente e obtenção de 
conclusões mais próximas da realidade da empresa, é recomendável a utilização da 
análise horizontal em conjunto com a análise vertical. 
 
Figura 2 – Analise Vertical e Horizontal do Balanço Patrimonial da BRF S.A 
 
 
Fonte: O Autor 
 
9 
 
Figura 2 – Demonstração do Resultado Consolidado BRF S.A 
 
Fonte: Relatório Anual e de Sustentabilidade 2018 – BRF S.A. 
 
De acordo com Santos (2005), a análise das demonstrações contábeis por 
meio de índices ou quocientes procura estabelecer uma relação, por meio da 
divisão, entre os diversos grupos de contas ou contas que compõe o balanço 
patrimonial e a DRE, de forma a possibilitar a medida da situação econômica e 
financeira da empresa. 
Tratando-se do índice de endividamento, ele busca relacionar a posição de 
capital próprio quanto ao capital de terceiros. De acordo com Silva (2008, p.269), o 
índice de participação de capitais de terceiros indica o percentual de capital de 
terceiros em relação ao patrimônio liquido, retratando a dependência da empresa 
quanto aos recursos externos. Na BRF tem a seguinte condição: 
(Capital de Terceiros / PL) x 100= (34.851 / 7.532)x100=463 (Quanto menor, melhor) 
 Considerando índice de dependência financeira, que indica a dependência da 
empresa em relação ao capital de terceiros (Santos, 2005, p.183), tem: 
(Capital Terceiros / Ativo)x100= (34.851 / 42.382)x100= 82 (Quanto menor, melhor) 
 Ainda, de acordo com Silva (2008, p.283), os índices de liquidez visam 
fornecer um indicador da capacidade da empresa de pagar suas dividas, a partir da 
comparação entre os direitos realizáveis e as exigibilidades. Dessa forma é visto por 
10 
 
Silva (idem) que o índice de liquidez geral indica quanto a empresa possui em 
dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto e longo prazos, para fazer face a suas 
dividas totais, daí é visto: 
(AC + Ativo Realizável a Longo Prazo) / (PC + Passivo não Circulante)=(19.031 + 
7.549) / (14.489 + 20.362) = 0,76 (quanto maior, melhor) 
 Silva (2008, p.286) afirma que o índice de liquidez corrente indica quanto a 
empresa possui em dinheiro mais bens e direitos realizáveis no curto prazo, 
comparado com suas dividas a serem pagas no mesmo período, como segue: 
(AC / PC)=19.031 / 14.489= 1,31 (quanto maior, melhor) 
 Para liquidez seca, diferencia-se do quociente de liquidez corrente por excluir, 
do ativo circulante, os valores referentes aos estoques (Santos, 2005, p.180), segue: 
(AC - Estoques) / PC = (19.031 – 3.877) / 14.489 = 1,05 (quanto maior, melhor). 
 Na liquidez imediata é medido o volume de valores disponíveis (caixas, 
bancos, aplicações de curto prazo) mantido pela empresa para atender suas 
exigibilidades mais imediatas (Santos, 2005, p.180), como segue: 
(Disponibilidades) / PC = (4.870) / 14.489= 0,63 (quanto maior, melhor) 
 E por fim, temos o índice de rentabilidade, grupo no qual indica a margem de 
lucro (rentabilidade), de retorno do capital investido e a velocidade das operações 
realizadas. Considera-se que esse a analise de rentabilidade é o principal relatório 
baseado nas demonstrações financeiras de que podem fazer o uso os dirigentes de 
uma empresa (Matarazzo, 2003, p.389). O giro do ativo é um dos principais 
indicadores desse grupo, no qual estabelece a relação entre as vendas do período e 
os investimentos totais efetuados na empresa, que estão representados pelo ativo 
médio (Silva, 2008, p.235), conforme é demonstrado abaixo: 
(Vendas Liquidas / Ativo Médio) = 34.529 / 19.109 = 1,80 (quanto maior, melhor). 
 Sendo assim, através das análises realizadas e dos índices calculados é visto 
que a BRF está altamente dependente de capital de terceiros, com um grau de 
endividamento elevadíssimo, com o aumento de seu Passivo devido a empréstimos 
e financiamentos de longo prazo e diminuição do seu Ativo devido a venda de 
Plantas de Produção para aumentar a eficiência operacional. Em contrapartida, o 
que faz da BRF honrar com seus compromissos e continuar a se desenvolver é seu 
alto poder de vendas atrelado a um satisfatório índice de giro do ativo, que também 
eleva sua liquidez corrente e a sua capacidade de inovação. 
11 
 
4. SAÚDE AMBIENTAL 
 
A concepção da Saúde do Trabalhador como uma prática relacionada ao 
desenvolvimento sustentável vem sendo desenvolvida no Brasil há mais de uma 
década através da implementação desse campo como política de saúde. A 
legislação de saúde, em particular a da saúde do trabalhador, ao longo desse 
período, vem propondo ações que promovam mudanças nas práticas das 
organizações de saúde, tendo como objetivo a qualidade de vida dos trabalhadores 
nos territórios impactados por grandes empreendimentos (Nehmy e Dias, 2010). 
A portaria conjunta do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos 
Naturais Renováveis IBAMA, portaria n. 259, obriga que questões relacionadas à 
saúde do trabalhador sejam incluídas no Estudo de Impacto Ambiental e respectivo 
Relatório de Impacto Ambiental, através de um capítulo específico sobre as 
alternativas de tecnologias mais limpas para reduzir os impactos na saúde do 
trabalhador e no meio ambiente, incluindo poluição térmica, sonora e emissões 
nocivas ao sistema respiratório (Brasil, 2009). 
Nesse sentido, a BRF em seu Relatório Anual e de Sustentabilidade 2018 
apresenta a sociedade todas ações e investimentos realizados visando o 
desenvolvimento de seu capital humano, as pessoas, que tem como objetivo 
impulsionar resultados e contribuir para geração de impactos positivos em toda 
cadeia produtiva. A companhia conta com mais de 107 mil colaboradores em todo 
mundo, sendo que 80% desse total está no Brasil e cerca de 20% no exterior, com 
destaque para a Ásia, onde a companhia conta com mais de 9 mil profissionais. 
A missão da BRF é ser considerada a melhor empresa para se trabalhar em 
2023. Para isso a companhia tem como foco proporcionarbem-estar às pessoas, 
pois acreditam que a qualidade de vida está diretamente ligada a um ambiente de 
trabalho colaborativo e que permite o pleno desenvolvimento de talentos. Dessa 
forma a BRF incentiva a prática de esportes em todas suas unidades, oferece 
diversos programas relacionados ao tema e proporciona flexibilidade de trabalho 
para equipe corporativa. Além disso ainda possui programas voltados para propor 
uma série de iniciativas voltadas para o cuidado da saúde de seus colaboradores e 
de suas famílias, oferece uma série de benefícios, seja por liberalidade da BRF ou 
garantidos em Acordo Coletivo de Trabalho. 
12 
 
Quando se trata de Saúde e Segurança, a BRF dedica esforços para 
melhorar seus resultados nesse aspecto, especialmente na diminuição de taxas de 
acidentes do trabalho em suas unidades industriais, sendo que 2018 obtiveram os 
melhores resultados dos últimos anos. As áreas fabril e a agropecuária são as de 
maior risco ocupacional na BRF, em razão da maior exposição. Por conta disso é 
realizado um trabalho contínuo de mapeamento, analise e monitoramento, além de 
controles operacionais e administrativos para eliminar ou minimizar tais fatores. Esse 
mapeamento abrange as condições de trabalho, os riscos, o acompanhamento da 
saúde dos trabalhadores e a análise de indicadores, como o de acidentes, 
absenteísmo, queixas e doenças ocupacionais, entre outros. Além dos programas 
legais de Controle Médico de Saúde Ocupacional, Proteção Respiratória, 
Conservação Auditiva e de Prevenção de Riscos Ambientais, diversas medidas são 
adotadas para garantir a saúde, a segurança e o bem-estar das pessoas. 
Em 2017 e 2018 a BRF trabalhou intensamente pela redução de tarefas 
criticas sob o aspecto ergonômico, adequando/reduzindo substancialmente o 
número de tarefas com essas características. Sua gestão prioriza a eliminação de 
acidentes, de doenças relacionadas ao ambiente de trabalho e de óbitos. Em 2018, 
houve redução significativa nos valores absolutos de lesões, nas taxas com e sem 
afastamento e no volume de dias perdidos da Companhia, um resultado histórico 
que pode ser visto na figura abaixo indicada: 
 
Figura 3 – Taxas de Saúde e Segurança de Empregados da BRF S.A 
 
Fonte: Relatório Anual e de Sustentabilidade 2018 – BRF S.A. 
 
13 
 
O Sistema de Gestão de Saúde, Segurança e Meio Ambiente – SSMA da 
BRF orienta a definição dos indicadores, metas e evolução da performance em 
saúde e segurança. Esse sistema se fundamenta em três pilares: Método, 
Comportamento/Cultura e Instalações/Infraestrutura. Entre as principais práticas 
estão o compromisso formal da liderança, atribuições e responsabilidades definidas 
com clareza, comitês, grupos de trabalho, normas e procedimentos estabelecidos, 
colaboradores devidamente treinadas e capacitados para o desempenho correto de 
suas atividades, diálogos de saúde e segurança e ferramentas comportamentais 
realizadas pela liderança, investigação de acidentes e desvios críticos, analise de 
riscos e plano de atendimento as emergências, entre outras ferramentas. Além da 
responsabilidade individual de trabalhar com prevenção, todos os colabores da 
companhia devem comunicar qualquer condição de risco observada aos gestores da 
área para o adequado tratamento, garantido a todos o direito de questionar 
condições de trabalho que não estejam em conformidade com as diretrizes da 
companhia. Todas as lideranças possuem metas atreladas ao seu desempenho em 
saúde e segurança. Cabe aos lideres do grupo dar exemplos positivos, demonstrar 
comprometimento com a gestão do tema e atuar de forma proativa promovendo 
ações, viabilizando recursos necessários e respondendo pelos resultados da gestão 
de saúde e segurança. 
Usar racionalmente água e energia, diminuir as emissões, reduzir os 
impactos, realizar investimentos em iniciativas parceiras do meio ambiente, entre 
outros aspectos, estão entre os propósitos da BRF, afinal ela é uma empresa global 
e reconhece a sua responsabilidade de promover o uso adequado dos recursos 
naturais em sua cadeia de valor. A Companhia conta com o sistema de gestão 
ambiental, sua própria Politica de SSMA e diretrizes internas pautadas na norma 
ISSO 14001 e na abordagem de oportunidades, impactos e riscos das suas 
atividades. Os consumidores estão cada vez mais críticos e conscientes, sobretudo, 
no que diz respeito ao processo produtivo de seus alimentos. Portanto, os 
patamares de gestão ambiental só tendem a aumentar, exigindo dos parceiros de 
negócios o mesmo rigor. 
Por meio do Índice de Conformidade Ambiental (ICA) – indicador interno para 
medir a qualidade de processos, performance, metas e compliance de cada unidade 
– a BRF monitora 100% das suas unidades produtivas do Brasil e Exterior, na 
abordagem de efluentes, resíduos, emissões atmosféricas, ruídos, odor, outorgas e 
14 
 
licenças ambientais. O índice é aplicado também à operação da agropecuária 
(fábricas de ração, incubatórios e granjas próprias). Todas as unidades recebem 
metas do ICA, que contempla itens relacionados a obrigações legais, resíduos 
sólidos, efluentes, emissões atmosféricas, odor e ruídos. A meta em 2018 era de 
88,2% e a companhia chegou a dezembro de 2018. 
A água é o principal recurso crítico para a indústria de alimentos, pois sua 
escassez compromete a atividade do campo (nas criações dos animais e produção 
de commodities agrícolas) às fábricas, que vão transformar a matéria-prima em 
alimento para o consumo. A BRF respeita todos os aspectos legais determinados 
pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) quanto ao 
consumo de agua a ser usada na produção, mesmo que isso implique cumprir 
quantidades superiores às previstas pela empresa. Além dos requisitos legais de 
processo, a companhia controla e monitora os limites de captação estabelecidos em 
outorgas de uso de agua. Por essa razão, e pela importância que a agua tem dentro 
da companhia, ela achou fundamental sua participação em Comitês de Bacias 
Hidrográficas nas regiões onde estão presentes, e a partir de 2019 passarão a fazer 
parte do GT de Agua do Pacto Global das Nações Unidas. 
Com o objetivo de evoluir no assunto, a BRF em 2018 também implantou um 
GT de Agua Interno, que conta com a participação de um time multidisciplinar dentro 
da companhia (Meio Ambiente, Engenharia, Processos e Qualidade) e tem como 
objetivo a proposição de projetos e ações para aumentar a eficiência hídrica nas 
unidades industriais, além de promover a avaliação de sistema de reuso/recirculação 
de agua. Atualmente a companhia não dispõe de metas públicas sobre o tema. Há 
metas internas para o indicador de consumo de agua (medido em m³/tonelada 
produzida), que são definidas anualmente para as unidades produtivas. 
 
Figura 4 – Consumo de Agua pela BRF S.A 
 
Fonte: Relatório Anual e de Sustentabilidade 2018 – BRF S.A. 
15 
 
A geração de efluentes gerados na atividade industrial é de extrema 
importância para controlar possíveis impactos capazes de causar danos ambientais 
a corpos hídricos e ao solo. Nesse sentido a BRF implantou projetos de melhoria da 
qualidade de efluentes, caso das iniciativas nas unidades de Francisco Beltrão (PR) 
e de Dois Vizinhos (PR), que substituíram os sistemas de tratamento de efluentes 
existentes por sistemas mais eficientes. A companhia utiliza ferramentas internas 
preventivas, como o Índice de Performance Ambiental (IPA), gerado por meio das 
rotas de inspeção in loco para identificar e tratar as situações potenciais de 
ocorrência de um evento ambiental. Ela monitora todos os padrões de lançamento 
de efluente, que varia de acordo com a destinação final e demais parâmetros legais. 
Em atividade onde há fertirrigação do efluente, o caso de granjas, por exemplo, é 
realizado analises de parâmetros específicos para garantir a qualidade do solo. A 
geração de efluentes foi menor em 2018, uma vezque neste ano, foi considerado 
um escopo menor (Brasil, Abu Dhabi e Turquia). 
 
Figura 5 – Descarte de Efluentes da BRF S.A por Destinação 
 
Fonte: Relatório Anual e de Sustentabilidade 2018 – BRF S.A. 
 
Por se tratar de uma empresa global, a BRF entende que seu impactos 
também o são, em razão das operações e de sua cadeia de produção, que emitem 
gases de efeito estufa (GEE) em diferentes etapas e processos. Por isso, a 
companhia busca aumentar a sua eficiência no uso de recursos naturais e controlar 
as emissões atmosféricas. Para monitorar os impactos e identificar oportunidades de 
mitigar as emissões de GEE, foi calculado um inventário de emissões, 
estabelecendo medidas para redução. O volume de emissões está concentrado, 
especialmente, na agropecuária – produtores integrados (tratamento e disposição 
dos resíduos/dejetos) e no transporte rodoviário e de navios. O maior desafio do 
16 
 
grupo é definir limites, metodologia de cálculos das fontes de emissão e acesso a 
informação, já que a BRF é formada por uma cadeia complexa e extensa. Por outro 
lado, ela possui uma elevada proporção de energia renovável. As principais fontes 
de emissão da BRF são: estacionária (uso de combustível para geração de energia); 
tratamento de efluentes (algumas unidades possuem tratamento anaeróbico, sem 
captura de metano); tratamento de resíduos agropecuários; e emissão fugitivas e 
moveis. As principais fontes de emissão são as caldeiras das unidades industriais, 
equipamentos de geração de vapor. Por serem um aspecto legal, essas emissões 
são parâmetro monitorado no Índice de Conformidade Ambiental (ICA) da 
companhia. 
O controle de resíduos na Companhia é feito por meio da redução, reciclagem 
e reutilização de materiais em toda cadeia de produção, desde os fornecedores até 
a fase de pós-consumo. Outra medida é reutilizar subprodutos nos processos 
produtivos, como o lodo (gerado no tratamento de efluentes e usado como mistura 
para combustível das caldeiras), permitindo, assim, a redução no consumo de 
cavaco. 
Entre as iniciativas relacionadas à gestão de resíduos está a transformação 
de resíduos orgânicos em biofertilizantes, por meio do processo de compostagem. 
As operações administrativas adotam a separação para descarte de resíduos 
orgânicos e de outras categorias (recicláveis e não recicláveis). O grupo mantém em 
suas granjas próprias e integradas o Programa de Logística Reversa dos Resíduos 
de Saúde Animal, para a coleta de resíduos perigosos no campo e nos incubatórios. 
As iniciativas voltadas ao melhor gerenciamento de resíduos se baseiam no 
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). Cabe as diretrizes guiar as 
operações desde o controle dos materiais gerados até o monitoramento de sua 
destinação adequada. 
Em 2018, a unidade de Marau(RS) desenvolveu um projeto que tinha como 
objetivo eliminar o envio para aterro de resíduos plásticos do tipo 7 (tipo de plástico 
de baixa reciclabilidade). Para isso, desenvolveu um novo fornecedor na região da 
unidade que, por meio de reciclagem desse material, confecciona tapumes para 
construção civil. Como resultado, a unidade deixou de enviar para aterro cerca de 8 
toneladas/mês desse resíduo (Figura 6). Além da redução de impacto ambiental, a 
unidade também teve ganhos financeiros. 
 
17 
 
Figura 6 – Resíduos Sólidos da BRF S.A 
 
Fonte: Relatório Anual e de Sustentabilidade 2018 – BRF S.A. 
5. MARKETING AMBIENTAL 
 
Conforme visto no ambiente virtual de aprendizagem–AVA, a temática 
ambiental tem assumido grande importância, principalmente entre os consumidores 
com consciência ecológica, ou seja, aqueles que procuram produtos e serviços que 
não agridem o meio ambiente. Assim, empresas procuram adequar-se à legislação 
ambiental vigente e utilizam estratégias de marketing direcionadas para questões 
ecológicas como atributos dos seus produtos. 
Segundo Baroto (2008) Marketing Verde está diretamente ligado à 
sustentabilidade. As organizações estão utilizando cada vez mais Marketing Verde 
como estratégia em seus negócios, possibilitando à divulgação de ações 
sustentáveis, o cumprimento da legislação ambiental, a exposição do foco nas 
necessidades e desejos de seus clientes e na conscientização da preservação do 
meio ambiente. 
Essa nova ferramenta de marketing mantém o consumidor como o público-
alvo mais importante, entretanto não é o único que está ligado as estratégias do 
Marketing Verde. As empresas devem se preocupar também com outros tipos de 
públicos quando falamos de questões ambientais, tais como: os fornecedores, os 
18 
 
distribuidores, os grupos ambientalistas, as instituições financeiras, o governo e 
etc.(DIAS, 2006). 
Conforme Dias (2006, p.140), "O conceito de marketing está diretamente 
relacionado com a premissa de que qualquer empresa que desempenhe uma 
atividade na sociedade é responsável diante dela pelos produtos ou serviços que 
presta". 
Partindo desse conceito, hoje as organizações ao fabricar um produto ou 
prestarem serviço, devem se preocupar com o impacto que estarão causando à 
sociedade e não apenas com o tipo de produto que seus clientes necessitam sem se 
preocupar como processo utilizado, elas deverão buscar um equilíbrio diante da 
necessidade das duas partes, atendendo assim seu cliente e praticando ações de 
sustentabilidade no meio ambiente. 
Com as exigências da legislação ambiental e conscientização da sociedade, 
as empresas se vêm obrigadas a adaptar-se às demandas do mercado e às 
organizações que regulamentam suas práticas com o meio ambiente. Para que 
obtenham sucesso nesse processo de adaptação é necessária à criação e 
implementação de políticas ambientais, proporcionando mudança na cultura 
organizacional baseada em valores ambientais, conquistando um ambiente interno 
consciente e com atitudes que estão alinhadas com o Marketing Verde. (DIAS, 2006) 
Nesse sentido a BRF busca desenvolver uma cadeia equilibrada e integrada, 
baseada na colaboração e criação de valor para todos que a compõem, para isso 
usando até técnicas de Endomarketing buscando uma maior eficiência em seus 
resultados. Ela busca restabelecer a cultura do campo e o sentimento de 
pertencimento em cada frente de trabalho com resultados compartilhados e criando 
um ciclo virtuoso entre produtores, processadores, varejistas e consumidores. A 
Companhia realiza a cada ano um novo processo chamado de materialidade, que é 
a identificação dos aspectos de maior relevância para o longo prazo. Com o intuito 
de entender sua evolução e em quais aspectos é necessário construir uma agenda 
específica, é realizada entrevistas com especialistas de mercado, executivos e 
colaboradores, análises de documentos, estudos setoriais, benchmarks de mercado, 
entre outras atividades. Todo esse processo permite validar e rever a lista de 
prioridades para gerenciamento de sustentabilidade da companhia. 
Com isso, o legado que a BRF pretende estruturar, a partir de uma visão 
ampla de sustentabilidade, inclui a transformação positiva da rede global BRF com 
19 
 
foco nos principais temas: meio ambiente, saúde e segurança; qualidade, segurança 
alimentar e rastreabilidade; bem-estar animal; parcerias sustentáveis; diversidade e 
inclusão; comunidades. 
Demonstrando o entendimento da companhia sobre a relevância dos 
aspectos relacionados à responsabilidade corporativa e sua atuação como 
promotora do desenvolvimento sustentável, ela trabalha em grandes frentes que 
contemplam esses temas, não apenas nas em suas operações próprias, mas em 
toda a cadeia. Assim, aspectos como a conformidade ambiental das operações 
fabris, o desenvolvimento de fornecedores e produtores integrados, o respeito e a 
valorização de seus colaborares e a adesão voluntária a compromissos de bem-
estar animal têm sido cada vez mais integrados ao negócio e ao propósito da BRF. 
Como uma companhia global, a BRF tem a responsabilidadede promover o 
uso adequado dos recursos naturais em sua cadeia de valor, atuando como parceira 
da natureza. Seu principal objetivo é proteger e conservar o meio ambiente, além de 
fazer a gestão da carteira de produtos, focando na redução de impactos pós-
consumo. Atuar em ambientes legais mais restritivos, ter consumidores mais críticos 
e conscientes e contar com parceiros de negócios preocupados com os impactos de 
sua cadeia são fatores que estimula a Companhia a buscar a elevação contínua de 
seus patamares de gestão ambiental. Por meio do Índice de Sustentabilidade 
Ambiental-ISA, a BRF monitora 100% das suas unidades do Brasil e Emirados 
Árabes (Abu Dhabi), abordando os aspectos de efluentes, resíduos, emissões 
atmosféricas, ruídos, odor, outorgas e licenças ambientais, além de ser aplicado à 
operação da agropecuária (fábricas de ração, incubatórios e granjas próprias). Além 
dessa ferramenta, ela mantém uma gestão de riscos dedicada a temáticas 
ambientais, dada a relevância do tema sobre aspectos como obtenção de 
licenciamento ambiental, certificação/autorização de clientes e dos mercados e 
atendimento aos requisitos legais dos países onde tem atuação. Na BRF, ainda, é 
avaliado também o impacto no ciclo de vida dos seus produtos, identificando 
possíveis vantagens competitivas sustentáveis nos locais em que estão inseridos. E 
por fim, considerando o marketing realizado nas embalagens de seus produtos, a 
BRF apresenta em seus rótulos itens como selos de reciclagem e coleta seletiva; 
sinalizações sobre alergênicos (hoje mandatórias no Brasil); e certificações para 
mercados específicos, caso da Halal, destinada aos mercados islâmicos. Em marcas 
como Sadia, também incluímos, quando aplicável, informações sobre saudabilidade 
20 
 
e bem-estar animal. Obrigações de mercados específicos são igualmente 
observadas, como o carimbo de embalagens da comunidade europeia e a frase 
“Destination: People´s Republic of China”, no caso de produtos destinados ao 
mercado chinês. 
6. ESTATÍSTICA APLICADA 
 
Atualmente numa sociedade em que cada vez mais a informação se torna o 
bem mais valioso para qualquer organização, saber coletar e analisar 
estatisticamente o máximo de variáveis de dados possível torna-se o diferencial para 
uma gestão de sucesso. 
Além de uma ferramenta muito poderosa, a utilização da estatística se traduz 
em um eficiente método de gestão, pois ela funciona como uma base sólida na 
tomada de decisões e nas conclusões apresentadas por gestores. 
As estatísticas são, portanto, uma importante ferramenta, que incentiva os 
gestores a reagir de maneira inteligente às informações e dados disponíveis, 
possibilitando uma reflexão analítica antes da tomada de decisões. 
Na BRF S.A essa ferramenta é amplamente utilizada como pode ser visto em 
seu Relatório Anual e de Sustentabilidade, no qual a companhia demonstra todos 
seus resultados atingidos, e suas metas e objetivos para o próximo exercício, 
demonstrando em gráfico e tabelas todas as informações, seja elas financeiras ou 
não, relevantes do negócio. Segue abaixo algumas informações estatísticas que 
foram demonstradas no seu relatório: 
Figura 7 – Síntese de Indicadores BRF 2013/2018 
 
Fonte: Relatório Anual e de Sustentabilidade 2018 
21 
 
7. CONCLUSÃO 
 
A partir das pesquisas e estudos apresentados neste trabalho sobre a 
empresa BRF S.A, é claro notar a sua relevância na sociedade atual tendo em vista 
toda a sua dimensão mundial sendo uma das maiores empresas de alimentos do 
mundo. Através da análise contábil de seus resultados demonstrados no Balanço 
Patrimonial é visto que a companhia não está em seu melhor momento, 
considerando que 2018 foi o ano mais desafiador do grupo em dez anos, no qual 
passou por problemas de governança, desestruturação de equipes, processos e 
investigações, carne fraca e a greve dos caminhoneiros. Tais fatos ocasionaram em 
consequências visíveis no negócio, com a queda das margens, elevado aumento do 
endividamento, estoques elevados, entre outros. Em busca da mudança desse 
cenário negativo, a BRF adotou medidas protecionistas e oportunas de curto prazo, 
dentre elas a venda de ativos e a redução de estoques, mas que não foram capazes 
de neutralizar completamente o efeito negativo. Como visto, em contrapartida, 
mesmo com resultados negativos a empresa devido a toda sua grandeza e 
reconhecimento e sua natureza no mercado busca e tem potencial de restruturação 
com bons níveis de alavancagem com giro rápido e poder de inovação. 
Ainda, conclui-se que a empresa, atendendo as demandas do mercado atual, 
no qual a sociedade passa a buscar organizações ambientalmente corretas e 
sustentáveis, e também atendendo a legislação vigente devido ao seu alto impacto 
socioambiental, investe de forma considerável em tecnologias e pessoas prezando 
por uma boa gestão ambiental. A BRF preocupa e busca preservar os recursos 
naturais, até por questão que eles impactam diretamente em suas atividades em 
caso de escassez, como exemplo a agua. Ela preza pela devida destinação 
ambiental de seus resíduos sólidos e tratamento de seus efluentes. E por fim, ainda 
mais importante, a BRF investe em pessoas, seu capital humano, no qual possui 
plena capacidade e potencial de fazer a diferença no plano de recuperação. 
Sendo assim, o presente trabalho de estudo e pesquisa da empresa BRF S.A, 
possibilitou o reconhecimento da importância das disciplinas ministradas neste 
primeiro bimestre no ambiente virtual de aprendizagem-AVA, fortalecendo o laço de 
aprendizado entre aluno e empresas. 
22 
 
9. REFERÊNCIAS 
 
BAROTO, Anderson. Marketing Verde. São Paulo, 2008. 
 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Portaria conjunta Ministério do Meio 
Ambiente e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais 
Renováveis nº 259, de 7 de agosto de 2009. Dispõe sobre a participação dos 
trabalhadores no processo de licenciamento ambiental e dá outras providências. 
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 ago. 2009. Seção 1, p. 192. Disponível em: 
<http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_federal/PO
RTARIAS/PORTARIA_CONJUNTA_MMA_IBAMA_259_2009.pdf>. Acesso em: 6 de 
outubro de 2019. 
 
BRF. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2018. Disponível em: 
<https://www.brf-global.com/wp-content/uploads/2019/05/Relat%C3%B3rio-Anual-e-
de-Sustentabilidade-BRF-2018.pdf> Acesso em 29 de Setembro de 2019. 
 
CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial: teoria e prática. 4. Ed. São 
Paulo: Atlas, 2008. 
 
DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental: Responsabilidade social e sustentabilidade. 
São Paulo: Atlas, 2006. 
 
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 12. Ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
MATARAZZO, D. C. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e 
gerencial. São Paulo: Atlas, 2003. 
 
NEHMY, R. M. Q.; DIAS, E. C. Os caminhos da saúde do trabalhador: para onde 
apontam os sinais? Revista Médica de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 20, p. S5-
S12, 2010. Suplemento 2. 
 
SANTOS,C.; BARROS, S.F. Curso estrutura e análise de balanço. São Paulo: 
IOB-Thomson, 2005. 
SILVA, J.P. Análise financeira das empresas. São Paulo: Atlas, 2008.

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