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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Folha 1 de 70 CURSO ENGENHARIA QUÍMICA Disciplina INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS PROGRAMA IMPLANTAÇÃO DE UMA PLANTA DE PRODUÇÃO Depart. OPERAÇÕES E PROCESSOS INDUSTRIAIS Unidade PLANTA DE 1,3-BUTADIENO PROJETO DE UNIDADE DE PRODUÇÃO 1,3-BUTADIENO Alunos: Guilherme Teixeira Maciel Capistrano. Laís Gracio e Raquel Galvão Soares Professor: Marco Antonio Gaya de Figueiredo Rio de Janeiro 2018 Sumário 1. INTRODUÇÃO 6 1.1. Produto 6 1.2. Mercado 7 2. PROCESSO 8 2.1. Descrição do processo 8 2.1.1. Área 100: Área de Armazenamento 9 2.1.2. Área 200: Área de Desidrogenação do Etanol (Reação 1) e a separação do hidrogênio 9 2.1.3. Área 300: Área de Produção de Butadieno (Reação 2) 11 2.1.4. Área 400: Área de purificação/ Recuperação do Butadieno 12 2.1.5. Área 500: Área de armazenamento do produto 14 2.2. DIAGRAMA DE BLOCOS 15 2.3. Fluxograma de processo 16 2.3.1. Codificação dos equipamentos 16 2.3.2. Codificação dos instrumentos 17 2.3.3. Diagrama de fluxo de processos (PFD) 17 3. DETALHAMENTO E CONTROLE DE UMA ÁREA SELECIONADA 18 3.1. Área selecionada para detalhamento 18 3.2. Descrição detalhada da área selecionada 18 3.3. Codificação dos equipamentos e instrumentos no P&ID 20 3.4. Fluxograma de tubulação e instrumentação (P&ID) – Área selecionada 21 3.5. Estratégia de controle 21 4. FOLHA DE EQUIPAMENTOS 24 5. BALANÇO DE MASSA 26 5.1. Considerações 26 5.2. Balanço da área 200-01 27 6. FOLHA DE INSTRUMENTOS 31 6.1. Instrumentos 31 6.2. Controladores 31 6.3. Válvulas de controle (especificação do Cv) 32 6.4. Válvula de segurança (especificação do Cv) 40 7. HAZOP 44 7.1. Principais Palavras Guias 44 7.2. Seleção do Nó 45 7.3. Planilha de HAZOP 46 8. BIBLIOGRAFIA 47 ANEXO I 48 ANEXO II 56 ANEXO III 60 ANEXO IV 62 ANEXO V 65 Figuras Figura 1 - Configuração espacial do 1,3 butadieno 5 Figura 2 - Diagrama de blocos do processo 14 Figura 3 - Formação das tags dos equipamentos 15 Figura 4 - Símbolos de sinais no P&ID 20 Figura 5 - Esquemático do reator R-20001 27 Figura 6 - Esquemático do vaso V-20001 28 Figura 7 - Esquemático da válvula de controle 33 Figura 8 - Resultado do simulador 34 Figura 9 - Tabela de Cv e diâmetro do fornecedor 35 Figura 10 - Critério de seleção do Fornecedor 36 Figura 11 – Folha de dados do fornecedor 37 Figura 12 - Folha de especificação da válvula de controle 38 Figura 13 - Folha de especificação da válvula de segurança 42 Figura 14 - Nó escolhido 44 Tabelas Tabela 1 - Propriedades fisico-químicas do 1,3-butadieno 7 Tabela 2 - Especificações do 1,3- Butadieno 14 Tabela 3 - Codificação dos equipamentos 16 Tabela 4 - Codificação e descrição dos instrumentos 17 Tabela 5 - Codificação dos instrumentos - P&ID 20 Tabela 6 - Lista de equipamentos 24 Tabela 7 – Composição da corrente de entrada do reator R-20001 27 Tabela 8 - Massa molar dos componentes 27 Tabela 9 - Composição da corrente 2 28 Tabela 10 - Composição das correntes do vaso V-20001 29 Tabela 11 - Corrente de entrada no segundo reator R-30001 30 Tabela 12- Balanço de butadieno nas torres de destilação 30 Tabela 13 - Produção de 1,3 - Butadieno da Planta 30 Tabela 14- Valores de vazão da matéria prima final 31 Tabela 15 - Controladores da Área 400-02 31 Tabela 16 – Condições da corrente de etanol 34 Tabela 17 -Dados de vazão mássica do V-20001 40 Tabela 18 - Dados de Vazão volumétrica do V-20001 40 Tabela 19 -Volume e tempo de residência do V-20001 40 Tabela 20 - Palavras Guias 44 Tabela 21 - Categorias de frequência 46 1. INTRODUÇÃO 1.1. Produto O butadieno é um importante monômero. À temperatura ambiente é um gás incolor, inflamável e irritante. É um simples dieno conjugado, com fórmula molecular C4H6. A configuração espacial do 1,3 butadieno é ilustrado na figura 1 abaixo: Figura 1 - Configuração espacial do 1,3 butadieno É usado principalmente como monômero, na produção de diferentes tipos de polímeros e copolímeros, e intermediário na produção de várias substâncias químicas de uso industrial. Mais de 75% da produção do composto é usada em produtos de borracha sintética, como borracha butadieno-estireno (30 a 35%), borracha de polibutadieno (20 a 22%), adiponitrila (12 a 15%), látex de estireno-butadieno (10%), neoprene (5 a 6%), resinas acrilonitrila-butadieno-estireno ( 5 a 6%), borracha nitrílica (3%), entre outros produtos, como adesivos de látex, tintas, tubos, revestimentos de papel, peças automotivas, fabricação de fungicidas (captano e captafol). Vários são os processos de obtenção do butadieno, como: A extração destilativa, onde o butadieno é extraído da corrente C4, o qual é o subproduto da produção do eteno e propeno. É o processo mais utilizado em todo mundo. A desidrogenação, obtém-se butadieno a partir da conversão do butadieno e n-buteno através de sucessivas desidrogenações, em uma única etapa utilizando um catalisador; E outro processo, que é o correspondente ao presente trabalho, é a produção de butadieno a partir de etanol. Em duas etapas, a matéria prima é convertida em butadieno, hidrogênio e água, em elevadas temperaturas e uso de catalisar. Na tabela abaixo podemos ver algumas propriedades físico químicas do 1,3-butadieno. Tabela 1 - Propriedades fisico-químicas do 1,3-butadieno Propriedades Físico-Químicas Aspecto Gás incolor Odor Aromático Massa Molar 54,09 g/mol Ponto de Fusão -108,9ºC Ponto de Ebulição -4,4ºC Ponto de Fulgor -76ºC Inflamabilidade Inflamável Pressão de Vapor 248 kPa a 21,1ºC e 1 atm Densidade do Vapor 1,025 g/L Temperatura de autoignição 420ºC 1.2. Mercado O consumo global de butadieno está atualmente situado em aproximadamente 11 milhões de toneladas. A demanda no mercado global de butadieno está indicando crescimento razoável - espera-se que cresça a uma taxa de 3,9% ao ano nos próximos cinco a seis anos. No entanto, a oferta de butadieno cresce a uma taxa de 2,0% ao ano. O mercado de butadieno em países desenvolvidos não é um contribuinte considerável para este crescimento da demanda - mercados desenvolvidos já atingiram seu ponto de saturação. Os países em desenvolvimento do BRIC (Brasil, Rússia,Índia, China) constituem o maior impulsionador do crescimento. Isto é, principalmente devido à crescente demanda por SBR e borracha de polibutadieno nesses países (Eldanel, 2010). Apesar da América do sul ser responsável por menos de 3% da capacidade global de produção e também 3% da demanda global, o Brasil é o único país produtor de butadieno desse continente. A produção de olefinas em outros países como Argentina, Venezuela e Colômbia se dá, geralmente, através de matérias primas mais leves, gerando uma quantidade menor de C4 cru. Essa corrente não é utilizada por falta de unidades de extração de butadieno e não há previsão de novas instalações para esses países. Além disso, os custos de frete para outras regiões são muito elevados ou não existe infraestrutura que possibilite a exportação. Dessa forma o transporte da corrente de C4 para outras unidades de extração torna-se inviável. No Brasil, algum excedente de C4 é exportado. Todas as necessidades de butadieno do Brasil são de origem interna. Brasil e Argentina são os únicos países consumidores de butadieno, sendo que as unidades da ARLANXEO, situadas no Brasil, consomem cerca de 80% do total. O principal problema a ser enfrentado pelos produtores de borracha sintética é a concorrência com os produtos asiáticos. (CMAI, 2010) 2. PROCESSO 2.1. Descrição do processo O processo consiste na produção do 1,3-butadieno pela rota Ostromilensky. Que baseado em duas etapas. A primeira etapa é a de reação de desidrogenação do etanol gerando hidrogênio e acetaldeído e a segunda é a reação deste acetaldeído com etanol gerando o 1,3-butadieno. O processo é composto por 5 áreas, que serão brevemente descritas a seguir. 2.1.1. Área 100: Área de Armazenamento Etanol é armazenado em tanques de teto flutuante. A partir do tanque a matéria prima é enviada para dois pontos do processo. O primeiro ponto de entrega é na Área 200,o etanol é pressurizado para reação 1, passando por um controle de vazão na descarga da bomba. O segundo ponto de entrega é no em vaso acumulador de etanol e acetaldeído, também na área 200, e é pressurizado por uma bomba e o controle de vazão desta corrente é realizado a partir da análise da composição do efluente por um cromatógrafo de linha com o objetivo de manter uma razão de etanol/acetaldeído desejada para segunda reação. Também na área 100, é armazenado o DMF (a N-N-Dimetilformamida) que é o solvente de extração, em tanque de teto fixo. É pressurizada e entregue na Torre de separação de Buteno/Butadieno da área 400. A corrente possui um controle de vazão. O Terc-Butil-Catecol (TBC) também é enviado para um tanque de armazenamento na área 100. A partir do tanque pouca quantidade do antipolimerizante (TBC) é adicionado a linha de solvente. E também é adicionado em linha à corrente de 1,3-butadieno obtido como produto ao final do processo antes deste seguir para o armazenamento. 2.1.2. Área 200: Área de Desidrogenação do Etanol (Reação 1) e a separação do hidrogênio Com o objetivo de atingir a temperatura desejada para a reação de desidrogenação, 315ºC, o etanol passa por uma série de trocadores de calor, sendo estes um pré-aquecedor, um vaporizador e um superaquecedor. Após integrações energéticas, a corrente segue para o primeiro reator, onde ocorre a desidrogenação do etanol para a formação do acetaldeído. A reação é endotérmica e para manter a temperatura ótima da reação o Dowtherm A é utilizado para ceder calor à reação. O reator consistes de em um reator multitubular de leito fixo, tipo casco e tubo, onde os tubos são recheados por um catalisador composto de 60% de cobre e 40% de cromo, suportado em sílica. O tempo de residência do vapor de etanol neste reator é de 5 segundos. Utiliza-se um controlador de temperatura que verifica a corrente de saída deste reator, e a partir do resultado, regula a vazão de Dowtherm A, a ser empregada. A pressão do reator é controlada pela saída de vapor do vaso a jusante, um vaso separador de Acetaldeído e Hidrogênio. Utiliza-se um indicador de pressão diferencial na entrada e na saída do reator para verificar a situação do depósito de coque sobre o catalisador. A cada cinco dias, faz-se a parada do reator para que a operação de descoqueamento ocorra. Após a passagem por um trocador (integração com um dos refervedores da Torre de Separação) a corrente é resfriada até 40ºC no resfriador de carga de processo com água de resfriamento e segue para o vaso de separação. Como descrito anteriormente, esta reação tem como produtos principais o acetaldeído e o hidrogênio conforme a equação a seguir: O hidrogênio gerado é enviado para anel de combustível para servir como uma corrente de geração de energia para o processo. A corrente de fundo do vaso de separação segue para o vaso Acumulador de Acetaldeído, seu nível e sua pressão são garantidos por controles de nível e de pressão, respectivamente, sendo este último o mesmo controle de pressão responsável pela manutenção da pressão no reator a montante. Para uma melhor recuperação de acetaldeído presente na corrente de todo deste vaso, utiliza-se um sistema de compressão composto por dois estágios de razão de compressão igual a 4, cada. Após a passagem pelo segundo estágio de compressão, a e é resfriada a 40ºC, seguindo, posteriormente para o vaso separador de acetaldeído e hidrogênio. A corrente de topo deste separador é hidrogênio e demais incondensáveis e segue para o anel de combustível. O topo deste vaso tem uma válvula de controle que quebra a pressão da corrente e entrega a 4 bar. Enquanto a corrente de fundo possui um sistema de controle de nível e é mandado para outro vaso. Este último vaso alimenta o segundo reator Área 300, área de produção de Butadieno. Além das correntes de fundo dos vasos de separação, o vaso é alimentado pela a corrente de reciclo de etanol, proveniente da Torre de separação Etanol/Acetaldéido/Água e por Etanol fresco, da área de armazenamento. Uma razão de etanol/acetaldeído de 2,5 deve ser mantida na alimentação do reator e para isso, há um cromatógrafo em linha na saída do vaso, que analisa a concentração associado a um controlador de composição que manipula a vazão de etanol fresco. O vaso também é empregado para garantir uma vazão de corrente adequada para que o tempo de residência de 5 segundos seja respeitado. Este por sua vez é assegurado por um controle override de sinal menor, onde normalmente o que atua é o controle de vazão. Porém em caso de nível muito baixo, o controle de nível passa a ser dominante. 2.1.3. Área 300: Área de Produção de Butadieno (Reação 2) Para alcançar a temperatura de ração 350ºC, a corrente passa por dois pré aquecedores, um vaporizador e um superaquecedor. O controle da temperatura da corrente a montante do reator será feito nos dois últimos trocadores que empregam utilidades quentes como corrente de aquecimento. Assim como a primeira reação, esta é conduzida a em um reator multitubular de leito fixo, com o tempo de residência de 5 segundos, e o catalisador empregado é o óxido de tântalo (2%) suportado em sílica. A reação de produção de butadieno se dá como ilustrado na equação a seguir: É necessário que a corrente de efluente do reator seja encaminhada para a Área 400 para separar os subprodutos como o monóxido de carbono, água, ácido acético, dietil-éter, butanol, butenos e etilenos e reagentes não convertidos, e se obter 1,3-butadieno com a pureza de 99,5 necessária à sua comercialização. A corrente sai a alta temperatura e é utilizada como fluido de aquecimento e então é resfriada. Este reator possui o mesmo problema de coqueamento do catalisador e submete-se à operação de descoqueaemento de maneira análoga ao primeiro reator. 2.1.4. Área 400: Área de purificação/ Recuperação do Butadieno Esta área é composta de 4 torres de destilação e um sistema de compressão. E será descrita com mais detalhes no tópico “Descrição detalhada da área selecionada”. A corrente efluente do reator da área 300 é resfriada até 70ºC e segue para a primeira etapa de purificação, onde a recuperação é de 95% de butadieno no topo da torre. A corrente que sai pelo topo passa por um condensador parcial e vai para um vaso, onde são obtidos dois produtos. Um vapor composto basicamente de incondensáveis que segue vai para o anel de combustível e um produto líquido composto de butadieno acetaldeído e subprodutos que será enviado para outra torre de destilação. A corrente de fundo, com os compostos mais pesados, como o etanol, acetaldeído e água também são enviados a outra coluna de destilação, com o objetivo de recuperar etanol e acetaldeído e recircular os mesmos para a etapa de reação 2. Na torre de destilação de recuperação da matéria prima, o produto de topo (condensador total) tem dois destinos, o último vaso da área 200 (que alimenta o reator catalítico de acetaldeído e etanol na área 300.) e a purga, que segue para EDTI. A corrente de fundo desta destilação consiste em uma água oleosa que é resfriada e encaminhada para a ETDI. O destilado líquido da primeira coluna, conforme dito anteriormente, segue para a Torre de Separação Buteno-Butadieno. A recuperação estipulada para esta coluna foi de 97% de butadieno. Por se tratar de uma separação difícil, é empregado o solvente N-Ndimetil formamida (DMF) oriundo da Área 100. No condensador desta torre a utilidade fria não é a água, como nas outras torres, ao invés disso é usado propano líquido como utilidade porque o produto se encontra a temperaturas muito baixas. A corrente condensada volta toda como refluxo para a torre enquanto a corrente vapor composta basicamente por butenos que é encaminhada através de um compressor ao anel de combustível. Este condensador utiliza propano líquido como fluido refrigerante. O butadieno, juntamente com o solvente, é retirado pelo fundo e encaminhado para a Torre de Recuperação de solvente. Que é a última torre desta área. As recuperações estipuladas desta torre foram de 99% debutadieno no topo e 98% de solvente no fundo. Esta coluna tem uma saída lateral no prato 10 para retirada de contaminantes arrastados das outras torres e a recuperação estipulada nessa corrente foi de 95% de acetaldeído. Novamente no condensador é utilizado propano líquido como utilidade fria, e no topo obtém-se butadieno com a pureza desejada de 99,6%, que é totalmente condensado, e é encaminhado a área de armazenamento após ser aquecido até a temperatura ambiente. O solvente recuperado é recirculado para a Torre de separação de buteno-butadieno. No reciclo do solvente há uma descarte de parte da corrente para evitar o acúmulo de contaminantes na corrente de solvente. 2.1.5. Área 500: Área de armazenamento do produto O butadieno é armazenado como líquido saturado a 30ºC. É feita uma nova injeção de Terc-Butil-Catecol, em linha, antes do produto chegar as esferas de armazenamento para garantir a integridade do mesmo. Á área de armazenamento é formada por duas esferas de armazenamento e um terceiro tanque. As esferas trabalham em paralelo. Quando uma esfera estiver cheia, faz-se o alinhamento para a outra, de forma que a primeira possa ser lacrada e o seu conteúdo possa ser analisado por procedimento do controle de qualidade para certificar o produto final para a venda e descarga. O terceiro tanque servirá para acondicionar o butadieno que não seja especificado. Ou seja, que não se enquadra nas especificações da seguinte tabela. Tabela 2 - Especificações do 1,3- Butadieno Para enviar o produto final para a plataforma de carregamento de produto uma bomba de envio de produto pressuriza o butadieno à pressão de 38 bar. Este passa por uma válvula de controle de vazão, para que a esfera tenha um tempo de esvaziamento adequado. 2.2. DIAGRAMA DE BLOCOS Figura 2 - Diagrama de blocos do processo 2.3. Fluxograma de processo 2.3.1. Codificação dos equipamentos Para identificação dos equipamentos no Diagrama de Fluxo de Processos (PFD) foram utilizadas tags composta pela união de 3 grupos de identificadores conforme Figura 3. Figura 3 - Formação das tags dos equipamentos Os códigos referentes a cada tipo de equipamento são mostrados na Tabela 2. Tabela 3 - Codificação dos equipamentos Código Equipamento B Bomba P Trocador de calor C Compressores EF Esfera FT Filtro R Reator T Torre TQ Tanque de armazenamento V Vaso 2.3.2. Codificação dos instrumentos Para identificação dos instrumentos no Diagrama de Fluxo de Processos (PFD) foram utilizados códigos que identificam a função de cada equipamento, conforme descrito na Tabela 3, e um número composto com 3 dígitos. O número utilizado foi inserido de modo sequencial iniciando no valor correspondente ao número da área adicionado de uma unidade, por exemplo, para a área 100 os instrumentos têm seus números de identificação iniciados em 101. Tabela 4 - Codificação e descrição dos instrumentos Código Instrumento PDIC Controlador e indicador de diferencial de pressão FIC Controlador e indicador de vazão FCV Válvula controladora de vazão LIC Controlador e indicador de nível PI Indicador de pressão PIC Controlador e indicador de pressão PCV Válvula controladora de vazão para controle de pressão TC Controlador de temperatura TIC Controlador e indicador de temperatura TCV Válvula controladora de vazão para controle de temperatura 2.3.3. Diagrama de fluxo de processos (PFD) Para melhor visualização o PFD foi gerado por área, algumas áreas, devido ao seu tamanho podem ter mais de um PFD. Todos se encontram no Anexo I. 3. DETALHAMENTO E CONTROLE DE UMA ÁREA SELECIONADA 3.1. Área selecionada para detalhamento A área selecionada para detalhamento foi a 400, mais especificamente o pfd 02, onde estão as torres de separação de buteno/butadieno e a torre de recuperação de solvente. 3.2. Descrição detalhada da área selecionada A corrente de entrada da Torre de Separação Buteno-Butadieno (T-40003) é o destilado líquido da Torre de purificação (T-40001) que está com 5ºC de subresfriamento e pressão de 8 bar. Trata-se de uma torre recheada composta por recheios randômicos de alta eficiência, possuindo 50 pratos teóricos e um HETP de 0,388m, totalizando 70 “pratos” reais. Opera com razão de refluxo de 17,06 e a recuperação estipulada de 97% de butadieno. Sua pressão de operação é de 1 bar. Devido à dificuldade de separação dos compostos presentes (butadieno,butenos e etileno) na T-40003 é utilizado como solvente de extração o N-Ndimetil formamida (DMF) que entra no prato 2 para alterar os coeficientes de atividade do meio, e favorecer a retirada dos compostos indesejados. A corrente de solvente é composta pela mistura de outras duas correntes. Uma de DMF novo, vindo do seu respectivo tanque de armazenamento (TQ-10002) da Área 100 pela bomba de transporte (B-10003 A/B). E a outra é a da corrente de fundo da Torre de recuperação de Solvente (T-40004), no ciclo de recuperação de solvente. Ainda na área 100, na linha de solvente é adicionada uma pequena quantidade de Terc-Butil-Catecol (TBC), a 60°C, para evitar a auto-polimerização do 1,3-butadineo no refervedor da torre (P-40010). A corrente de topo passa pelo condensador de topo (P-40009) que utiliza propano líquido como refrigerante, indo a uma temperatura de -22,56°C, seguindo para o vaso V-40003 onde ocorre uma condensação parcial. O condensado é todo encaminhado de volta como refluxo da torre pela bomba de refluxo (B-40003), e o vapor, composta basicamente por butenos na forma gasosa, é encaminhada ao anel de combustível após passar pelo compressor de topo da T-40003 (C-40001), usado para vencer a distância, pois a coluna opera à pressão atmosférica. Vale destacar que como eleva-se pressão e consequentemente a temperatura, se faz necessário a passagem dessa corrente de descarga do compressor por um air cooler (P-C-40001-01) para resfriar antes de seu destino final, o anel de combustíveis, como já mencionado. O refervedor dessa coluna (P-40010) emprega como fluido de aquecimento a corrente de saída do reator catalítico de acetaldeído (R-30001). Essa corrente de integração energética só chega ao P-40010 após passar pelo Vaporizador (P-30003), pelo refervedor de integração (P-40007) onde é subdividida e segue para o pré-aquecedor de etanol (P-20001), onde deste vai para o refervedor. O refervedor mantem uma temperatura de 36,27°C no fundo da torre. O controle da T-40003 de temperatura é feito através de um controle em cascata com a vazão de refluxo. O butadieno, juntamente com o solvente, é retirado pelo fundo pela bomba de fundo (B-40007) e encaminhado para a Torre de Recuperação de Solvente (T-40004). Esta torre também é composta de recheios randômicos de alta eficiência, operando com 18 pratos teóricos, razão de refluxo 4,05 e HETP de 0,433m, totalizando 24 “pratos” reais. As recuperações estipuladas foram de 99% de butadieno no topo e 98% de solvente no fundo. Sua pressão de operação é de 1,1 bar e o seu controle de temperatura também é feito através de uma cascata do controlador de temperatura no controle de vazão de refluxo. Esta coluna possui uma retirada lateral no prato 10, além das retiradas pelo topo e fundo, para retirada de possíveis contaminantes. Isto ocorre porque, como é a última coluna da área de separação, esta recebe toda a carga de contaminantes pesados que possam ter sido arrastados nas etapas anteriores de separação de forma que não retornem ao processo pelo reciclo de solvente. O principal componente a ser eliminado por essa retirada lateral é o acetaldeído, com uma recuperação para a corrente de 95%. Como sua vazão é baixa, seu reciclo não é feito e ela segue para Estação de Tratamento de Dejetos Industriais (ETDI) pela bomba de contaminantes (B-40006). A corrente de topo consiste basicamente de 1,3-butadieno e topo se encontra a -2,42°C. Esta segue para o Condensador de Topo (P-40011) que utiliza propano líquido como utilidade fria, condensando totalmente e saindo a uma temperatura de -6°C. O condensado é encaminhado para o vasode topo (V-40004) e consiste de butadieno com pureza de 99,6%. O condensado é transferido pela bomba de refluxo onde parte volta para torre e parte é aquecido até a temperatura ambiente pelo aquecedor de butadieno (P-40012), seguindo para armazenamento na Área 500. Pelo fundo da torre sai uma corrente contendo o solvente, o DMF adicionado na torre anterior e alguns contaminantes. No fundo da torre também está o refervedor de fundo (P-40013) que utiliza como utilidade quente vapor de baixa, mantendo o fundo com uma temperatura de 163,81°C. Por conter contaminantes e DMF, parte da corrente reciclada para a T-40003 pela bomba de fundo (B-40005) deve ser descartada para ETDI, evitando o acúmulo destes no processo. 3.3. Codificação dos equipamentos e instrumentos no P&ID Para identificação dos equipamentos e instrumentos no P&ID foram utilizadas o mesmo padrão de tags aplicado para o PFD, com a adição de alguns novos códigos de instrumentos mostrados na Tabela 4. Tabela 5 - Codificação dos instrumentos - P&ID Código Instrumento FT Transdutor de vazão FY Conversor de sinal elétrico em pneumático controlado por FC INT Intertravamento – Bloqueio de fluxo LT Transdutor de nível LY Conversor de sinal elétrico em pneumático controlado por LC PSV Válvula de segurança e alívio PT Transdutor de pressão PY Conversor de sinal elétrico em pneumático controlado por PC TSP Seletor de temperatura e pressão TSH Seletor de alta temperatura TT Transdutor de temperatura TY Conversor de sinal elétrico em pneumático controlado por TC Para identificação dos sinais dos sinais transmitidos entre os instrumentos foi utilizado a simbologia descrita na Figura 4. Figura 4 - Símbolos de sinais no P&ID 3.4. Fluxograma de tubulação e instrumentação (P&ID) – Área selecionada Para melhor visualização, os P&ID se encontram no anexo II. 3.5. Estratégia de controle Para o controle efetivo da área de reação de recuperação/purificação (Área 400) diferentes malhas de controle foram instaladas. O escopo desse item se resume aos equipamentos encontrados no DE-PID-400-03, DE-PID-40004 e DE-PID-400-05, onde se encontram a torre de separação buteno-butadieno (T-40003), a torre de recuperação de solvente(T-40004) e a unidade de compressão (UC-40001) para elevar a pressão do produto gasoso de topo da T-40003 enviando-o para o anel de combustíveis, respectivamente. Para o controle da torre T-40003 foi estabelecida uma malha de controle com o controle da sua pressão, temperatura de topo, refluxo e nível. Vale destacar que a corrente de entrada é controlada pelo nível da T-40001 (Torre de Purificação) que se encontra em outro P&ID e não será apresentado detalhadamente nesse tópico. O controle da pressão da torre foi estipulado uma estratégia split-range afim, além de proteger a torre de sobre pressão, também proteger o vaso de sucção do compressor de variações significativas na pressão da linha. Desta forma, foi instalado um transmissor de pressão no topo da torre e o controlador atua na PCV-40003A para aliviar a pressão para o sistema seguinte ou então para flare através da PCV-40003B numa estratégia split-range como já explicado anteriormente. Para o controle de temperatura, foi aplicado uma cascata entre a temperatura de topo do equipamento e a vazão da descarga da bomba de refluxo B-40003A/B. Apesar do produto de interesse estar no fundo, o refervedor dessa torre tem como fluido quente uma corrente de processo se caracterizando como um trocador de calor de integração energética, e sabe-se que nunca é feito controle nesse tipo de corrente, uma vez que, ao controlar esse fluxo, alteraríamos todo o processo a montante. Já o controle de nível desta torre é feito através de uma estratégia simples do tipo feedback e sua variável manipulada é a vazão do produto de fundo que é carga da torre que discutiremos a seguir. A malha de controle da torre de recuperação do solvente T-40004 é estabelecida de maneira similar à da torre anterior com apenas algumas ressalvas. Em primeiro lugar, o controle de temperatura no topo se deve ao fato do produto de interesse da nossa planta de processamento, o butadieno, sair na corrente de topo. Além disso, existe uma retirada lateral no prato 10, então para isso é feito um controle de nível nesse prato e quando o controlador atingir seu set-point é aberto o elemento final de controle, a válvula LCV-40011, para o vaso de acúmulo V-40007. Por sua vez, nesse vaso é feito um novo controle de nível com estratégia feedback que será responsável pelo controle do descarte do acetaldeído da torre de recuperação para a Estação de Tratamento de Despejos Industriais (ETDI). Por fim, o último controle diferente da torre anterior é uma purga da corrente de solvente que retorna a torre T-40003. Isto se deve ao fato do solvente ser corrente de fundo das duas torres anteriormente discutidas, e assim arrasta todos os outros resíduos de processo fazendo-se necessária uma reciclagem desse produto químico de tempos em tempos, além de evitar acúmulo no processo. A última malha de controle discutida no presente trabalho é a da unidade de compressão UC-40001. Essa malha é formada pelos vasos de sucção e descarga do compressor, o air-cooler de resfriamento da descarga do compressor e o próprio equipamento mecânico, formando a unidade de compressão UC-40001. Basicamente, o controle de pressão dessa unidade é feito no vaso de sucção através de um controle override com a vazão da corrente de entrada do compressor. Essa estratégia de controle é utilizada no intuito da máquina enxergar o menor sinal que chegar em seu transdutor seletor de menor sinal e ser capaz de variar sua rotação para mais ou menos conforme for a solicitação da planta no momento. Nos vasos de sucção e descarga é necessário um controle de nível feedback para evitar qualquer tipo de líquido no compressor, evitando danos em sua estrutura mecânica, como falhas em suas pás, por exemplo, e outros. Assim através das LCV-40007 e LCV-40008 todo líquido é eliminado dos vasos para a ETDI. Por último, deve-se destacar o controle antisurge do compressor. Este fenômeno acontece exatamente, quando a pressão que o gás adquire na saída do difusor não é o suficiente para vencer aquela existente no meio seguinte, ou seja, na descarga da máquina, e é nesse momento que há a frenagem da corrente de gás mesmo com o compressor rodando. Instantaneamente ocorre problemas de turbilhonamento do gás dentro do compressor e inicia-se o seu refluxo para a sucção. A pressão na descarga cai, restabelecendo a corrente de fluxo até entrar novamente em surge, formando um ciclo perigoso. Portanto, esse fenômeno é bastante prejudicial e necessita ser evitado a qualquer custo porque quando o compressor entra em surge, as pressões e vazões do gás pulsam, os rotores entram em vibração anormal e a intensidade do ruído pode atingir níveis anormais e pode ocorrer danos por contato entre as partes fixas e moveis da máquina. Para isso há um controle feedback de vazão que enxerga essa variação na descarga e corrige abrindo a válvula de controle, FCV-40014, que desvia parte desse fluxo para a corrente a montante do vaso de sucção evitando a formação do fenômeno do surge no compressor. 4. FOLHA DE EQUIPAMENTOS Na Tabela 5 pode ser observada a lista de todos equipamentos da planta. Alguns equipamentos têm suas folhas de especificações disponíveis no Anexo III. Tabela 6 - Lista de equipamentos Código Descrição do Equipamento Código Descrição do Equipamento B-10001 A/B Bomba Centrífuga de etanol para reação 1 P-40003 Refervedor da T-40001 B-10002 A/B Bomba Centrífuga de etanol fresco para reação 2 P-40004 Refervedor de integração da T-40002 B-10003 A/B Bomba Centrífuga de envio de solvente P-40005 Resfriador de resíduo da T-40002 B-10004 Bomba Centrífuga de envio de anti-polimerizante P-40006 Refervedor de integração da T-40002 B-10005 Bomba Centrífuga de envio de anti-polimerizante P-40007 Refervedor de integração da T-40002 B-40001 Bomba centrífuga derefluxo da T-40001 P-40008 Condensador de topo da T-40002 B-40002 Bomba centrífuga de refluxo da T-40002 P-40009 Condensador de topo da T-40003 B-40003 Bomba centrífuga de refluxo da T-40003 P-40010 Refervedor da T-40003 B-40004 Bomba centrífuga de refluxo da T-40004 P-40011 Condensador de topo da T-40004 B-40005 Bomba de recuperação do solvente P-40012 Aquecedor de butadieno B-40006 Bomba de contaminantes para ETDI R-20001A/B Reator de desidrogenação de etanol B-40007 Bomba centrífuga de fundo da T-40003 R-30001A/B Reator catalítico de acetaldeído e etanol B-50001 Bomba centrífuga de envio de produto T-40001 Torre de purificação B-50002 Bomba de envio de produto para reprocessamento T-40001 Torre de separação Buteno-Butadieno C-20001-01 Compressor de 1° Estágio T-40002 Torre de recuperação de solvente C-20001-02 Compressor de 2° Estágio T-40002 Torre de separação Acetaldeído-Etanol/Água C-40001 Compressor de topo da T-40003 TQ-10001 A/B/C Tanque de armazenamento de etanol EF-50001A/B Esferas de armazenamento de butadieno TQ-10002 A/B Tanque de armazenamento de N-N-Dimetilformamida (DMF) EF-50002 Esfera de armazenamento de butadieno não-especificado TQ-10003 A/B Tanque de armazenamento de Terc-Butil-Catecol (TBC); P-20001 Pré-aquecedor de etanol V-20001 Vaso separador de acetaldeído e hidrogênio P-20002 Vaporizador de etanol; V-20002 Vaso nocaute 1º estágio P-20003 Superaquecedor de etanol V-20003 Vaso separador de acetaldeído e hidrogênio P-20004 Resfriador de carga do processo V-20004 Vaso nocaute 2º estágio P-20005 Resfriador 1º estágio V-20005 Vaso separador de acetaldeído e hidrogênio P-20006 Resfriador 2º estágio V-20006 Vaso acumulador de Acetaldeído/Etanol P-30001 Pré-aquecedor de acetaldeído/etanol V-40001 Vaso de topo da torre T-40001 P-30002 Pré-aquecedor de acetaldeído/etanol V-40002 Vaso de topo da torre T-40002 P-30003 Vaporizador de acetaldeído/etanol V-40003 Vaso de topo da torre T-40003 P-30004 Superaquecedor de acetaldeído/etanol V-40004 Vaso de topo da torre T-40004 P-40001 Resfriador de topo da T-40001 V-40005 Vaso nocaute do C-40001 P-40002 Condensador de topo da T-40001 V-40006 Vaso de descarga do C-40001 5. BALANÇO DE MASSA 5.1. Considerações Para dimensionar as válvulas de controle e de segurança, é necessário um balanço preliminar na planta. Como as duas válvulas escolhidas para serem calculadas se encontram na área 200, o balanço será feito até o vaso V-20001. Para tal, será utilizado como base de cálculo uma corrente de etanol na entrada do trocador P-20001 de vazão de 10000 kg/h de etanol anidro. O etanol anidro utilizado como reagente foi o Etanol Anidro Combustível EAC, vendido pela BR distribuidora, com especificação de 99,3 % p/p. Desta forma, a corrente de entrada do reator R-20001 tem a seguinte composição. Tabela 7 – Composição da corrente de entrada do reator R-20001 Componente Vazão mássica (kg/h) C2H5OH 9930 H2O 70 As massas molares utilizadas para cada componente nos cálculos de balanço de massa se encontram representadas abaixo. Tabela 8 - Massa molar dos componentes Componente Massa molar (kg/kmol) C2H5OH 46,07 H2O 18,02 CH3CHO 44,05 H2 2,02 5.2. Balanço da área 200-01 Para facilitar os cálculos, as correntes foram numeradas. A corrente de entrada do reator se encontra a 315°C e a 2,2 bar, com a composição da tabela 5. Figura 5 - Esquemático do reator R-20001 A reação que ocorre nesse reator é a desidrogenação do etanol, produzindo acetaldeído e hidrogênio, com rendimento de 50%. Logo, a composição da corrente 2 de saída é: Tabela 9 - Composição da corrente 2 Componente Vazão mássica (kg/h) C2H5OH 4965 H2O 70 CH3CHO 4747,3 H2 217,7 Após sair do reato, a corrente 2 percorre pelos trocadores de integração, passando por último pelo trocador P-20004, aonde é resfriada até 40°C, seguindo para o vaso V-20001. Foi considerado que a perda de carga no sistema é insignificante, logo, a pressão é de 7,64 bar. Como na descrição de processo nenhuma informação foi dada sobre este vaso, o mesmo foi simulado no software Aspen Plus, nas condições de temperatura e pressão citadas, para descobrir como seria a vazão e composição das correntes de topo e fundo do vaso. Figura 6 - Esquemático do vaso V-20001 Os valores obtidos no simulador para as correntes 3, 4 e 5 estão na tabela abaixo. Tabela 10 - Composição das correntes do vaso V-20001 Vazão mássica da corrente (kg/h) Componente 3 4 5 C2H5OH 4965 477,5 4487,5 H2O 70 17,0 53,0 CH3CHO 4747,3 2469,8 2277,5 H2 217,7 217,6 0,1 Admitiu-se que na etapa de compressão todo o hidrogênio é retirado e perde-se 5% de etanol e acetaldeído. Dando continuidade no balanço de massa. Alimentam o vaso V-20006 a corrente de fundo da do vaso V – 20001, a saída do sistema de compressores, uma corrente de refluxo vinda da torre T- 40002 e etanol da área de armazenamento, que garante a razão entre etanol e acetaldeído necessária para a melhor conversão da segunda reação, esta razão é de 2,5. Somando estas correntes obtemos a corrente de saída do vaso V-20006 que corresponde a alimentação do reator R-30001. Tabela 11 - Corrente de entrada no segundo reator R-30001 Componente Vazão mássica (kg/h) C2H5OH 11559,5 H2O 115,80 CH3CHO 4623,81 Sabendo que a conversão da reação é de 44,5% e que o reagente limitante é o Acetaldeído. Obtemos no reator 2525,23kg/h de butadieno. Este passa por duas torres de destilação a T-400001 onde sua recuperação é de 95%, e na segunda onde a sua recuperação é de 99%, como representado na tabela: Tabela 12- Balanço de butadieno nas torres de destilação Torres Entra (kg/h) Recuperação Sai (kg/h) T-40001 2525,23 95% 2398,97 T-40003 2398,97 99% 2374,98 Após as duas etapas de purificação, temos 2374,98 kg/h de butadieno. Então considerando a base de cálculo admitida no início do balanço, a produção de 1,3 Butadieno com 99,6% é de 2384,5kg/h. Considerando que a capacidade da planta é de 180,58 ton/dia, podemos calcular assim, a quantidade real aproximada de etanol que entra como reagente no primeiro reator e outras vazões de interesse. Possibilitando o dimensionamento de equipamentos e instrumentos da planta. Tabela 13 - Produção de 1,3 - Butadieno da Planta Produção de Butadieno Ton/dia 180,58 kg/h 7524,17 Tabela 14- Valores de vazão da matéria prima final Matéria prima (kg/h) Butadieno (kg/h) Base de cálculo 10000 2384,5 Produção da Planta 31554,48 7524,17 6. FOLHA DE INSTRUMENTOS 6.1. Instrumentos As folhas de dados dos instrumentos de medição de pressão e temperatura da área 400-02 encontram-se no Anexo IV. Os instrumentos escolhidos foram os das torres T-40003 e T-40002. Os medidores de vazão e nível não foram feitos devido a complexibilidade dos cálculos envolvidos. 6.2. Controladores Para a área que foi elaborado o P&ID (Área 400-02) foi gerada a lista de controladores mostrada na Tabela 14. Tabela 15 - Controladores da Área 400-02 Identificação Variável Controlada Variável Manipulada PIC-40003 Pressão da T-40003 Vazão de vapor para V-40005 FIC-40009 Vazão de refluxo da T-40003 Vazão de refluxo da T-40003 TIC-40007 Temperatura de topo da T-40003 Vazão de refluxo da T-40003 LIC-40005 Nível do V-40003 Vazão de refluxo da T-40003 LIC-40006 Nível da T-40003 Vazão de produto de fundo da T-40003 LIC-40009 Nível da T-40004 Vazão de produto de fundo da T-40004 FIC-40013 Vazão de descarte de TBC Vazão de descarte de TBC para ETDI FIC-40012 Vazão de utilidade quente do refervedor da T-40004 Vazão de vapor de baixa pressão LIC-40012 Nível do V-40007 Vazão de descarte de acetaldeído para ETDI TIC-40008 Temperatura de Butadieno para armazenamento Vazão de vapor de baixa pressão PIC-40005 Pressão do V-40004 Vazão de vapor para ETG PIC-40004 Pressão do V-40005 Velocidade de rotação do C-40001 FIC-40010 Vazão a montantedo compressor Velocidade de rotação do C-40001 LIC-40007 Nível do V-40005 Vazão de descarte de líquido para ETDI FIC-40014 Vazão na descarga do compressor Vazão de descarga no compressor LIC-40008 Nível do V-40006 Vazão de descarte de líquido para ETDI 6.3. Válvulas de controle (especificação do Cv) Para a especificação de uma válvula de controle, foi necessário fazer algumas considerações. Sabe-se que para a correta especificação do diâmetro nominal de uma válvula de controle, requer inicialmente o cálculo do coeficiente de vazão Cv. Este está relacionado diretamente ao tipo de válvula e a sua área de passagem e basicamente exprime a capacidade de vazão. É definido como o número de galões por minuto de água à temperatura de 60 °F que passa através da válvula, considerando-se uma queda de pressão de 1 psi. Para o cálculo de Cv, deve-se fazer um levantamento das variáveis de processo o mais próximo possível da operação. Para o cálculo de Cv, devem-se ter as seguintes informações: I. Dados do fluxo a. Vazão máxima, normal e mínima b. Pressão à montante e à jusante para a vazão máxima, normal e mínima c. Temperatura do fluxo II. Propriedades do fluido a. Identificação do fluido b. Estado do fluido (gasoso ou líquido); densidade, peso específico c. Viscosidade d. Pressão de vaporização III. Dados da tubulação a. Diâmetro da entrada e da saída A válvula dimensionada foi escolhida em um ponto do onde não teríamos dificuldade de encontrar dados das propriedades físico-químicas das correntes. Logo foi escolhido na área 100 a válvula FCV-10001 que controla a vazão de etanol que entra no reator R-20001. Pelo balanço de massa realizado temos a vazão de etanol de 10000 Kg/h. Figura 7 - Esquemático da válvula de controle A pressão de saída da bomba é de 7,62 bar e pode-se considerar que ela se encontra a temperatura ambiente de 25°C. A composição da corrente é a mesma da citada na tabela 13, pois trata-se de etanol anidro. Tabela 16 – Condições da corrente de etanol Entrada de etanol no R-20001 Temperatura (°C) 25 Pressão (kPa) 7,62 Vazão mássica (kg/h) 31554,48 Dessa maneira, procede-se o cálculo do Cv da válvula; adotando-se para a vazão máxima, segundo recomendações de segurança de projeto, colocou-se 20% a mais da vazão normal e para a vazão mínimo ficou como 50% da vazão normal. Com isso, utilizando o software ValSpeq calculou-se o valor do Cv da válvula de controle. Foi considerado uma queda de pressão de 1 Kgf/cm2, visto que para estes sistemas a queda de pressão recomendada pela literatura é pequena. Os dados de viscosidade também foram retirados da FISPQ. Na figura abaixo é mostrado os cálculos do software. Figura 8 - Resultado do simulador Após o cálculo de Cv, que ficou em torno de 40,87 para uma vazão normal, buscou-se uma válvula de controle que atendesse o serviço. De acordo com o fornecedor Spirax Sarco, tem-se a seguinte tabela que é apresentada a seguir. Para esses sistemas de medida de vazão, deseja-se uma válvula abertura de igual percentagem, para resposta rápida para qualquer variação no processo. Além disso, recomenda-se escolher um Cv nominal sempre maior que o calculado. Com essas premissas estabelecidas, na Figura grifado o diâmetro da válvula escolhida, que foi de 2 polegadas para um Cv de 45. Figura 9 - Tabela de Cv e diâmetro do fornecedor Na figura 10 são apresentados os critérios para a seleção da válvula de controle pelofornecedor Spirax Sarco. Após estes critérios são apresentadas algumas características da válvula e finalmente a folha de especificação da válvula escolhida de acordo com os critérios do fornecedor. Figura 10 - Critério de seleção do Fornecedor Figura 11 – Folha de dados do fornecedor UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Folha 38 de 70 CURSO ENGENHARIA QUÍMICA Disciplina INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS PROGRAMA IMPLANTAÇÃO DE UMA PLANTA DE PRODUÇÃO Depart. OPERAÇÕES E PROCESSOS INDUSTRIAIS Unidade PLANTA DE 1,3-BUTADIENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA UERJ, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA LOCALIDADE. Figura 12 - Folha de especificação da válvula de controle 6.4. Válvula de segurança (especificação do Cv) Para o cálculo da PSV, escolheu-se o vaso V-20001 da área 200. A principio, resgatamos a tabela do balanço de massa que a presenta as correntes 3, 4 e 5 que entram e saem do Vaso V-20001. Consideramos a vazão de produção da planta, 180,58 ton/ano para calcular as vazões reais deste vaso. Tabela 17 -Dados de vazão mássica do V-20001 Vazão mássica das correntes (kg/h) Componente 3 4 5 C2H5OH 15777,24 1517,35 14259,89 H2O 222,44 54,02 168,42 CH3CHO 15085,46 7848,26 7237,19 H2 691,78 691,47 0,32 Com os valores de massa específica calculou-se a vazão volumétrica: Tabela 18 - Dados de Vazão volumétrica do V-20001 Componente Vazão de Líquidos (kg/h) Massa específica (kg/m³) Vazão volumétrica (m³/h) C2H5OH 14259,89215 789 18,07337407 H2O 168,4176677 1000 0,168417668 CH3CHO 7237,193172 788 9,184255295 Para o dimensionamento do vaso, pegou-se a massa dos componentes líquidos. Considerando que o tempo de residência no vaso é de 15 minutos e que o volume útil do vaso é de 30%. Tabela 19 -Volume e tempo de residência do V-20001 Componentes Vazão volumétrica (m³/min) Tempo de residência (min) Volume (m³) C2H5OH 0,3012 15 4,518 H2O 0,0028 15 0,042 CH3CHO 0,1531 15 2,296 Total 6,857 Sendo o valor de volume encontrado correspondente a 30% do vaso, tem-se que: Admitiu-se que o tampo do vaso é elíptico do tipo 2:1. Admitiu-se também que a relação L/D=1,5. Sendo assim, foram calculados o volume total e o diâmetro do vaso. Toda a área do vaso será considerada área molhada. Para o cálculo da área molhada sabe-se que a altura do tampo elíptico 2:1 é obtida por h=D/4. Com o valor de área molhada podemos calcular a vazão requerida de alívio. Pela fórmula: onde A é a área molhada em ft². A Área molhada é 266,945ft² As dimensões da válvula podem sem conferidas no relatório a seguir que foi obtido através do programa PRV²SIZE utilizando o valor de CFH encontrado. Foi estimado o valor de sobrepressão sendo 10% do set de pressão. Figura 13-Folha de especificação da válvula de segurança 7. HAZOP O objetivo da HAZOP –Análise de Perigos e Operabilidade – está na identificação dos perigos e dos problemas de operabilidade de uma instalação de processo. A metodologia está baseada em um procedimento que gera perguntas de maneira estruturada e sistemática através do uso apropriado de um conjunto de palavras guias. Dessa forma, a HAZOP busca investigar de forma minuciosa e metódica cada segmento de um processo, buscando descobrir todos os possíveis desvios das condições normais de operação, identificando as causas responsáveis e possíveis consequências. Uma vez identificadas as causas e consequências, busca-se estabelecer medidas para eliminar ou controlar o perigo. Sendo assim, percebe-se a importância da técnica HAZOP, que identifica os perigos que possam colocar em risco os operadores e os equipamentos da instalação, como também os problemas de operabilidade, que embora não sejam perigosos, podem causar perda de produção. 7.1. Principais Palavras Guias Tabela 20 - Palavras Guias Palavras Guias Desvio Nenhum Negação das intenções de projeto Menos Redução quantitativa de uma variável ou propriedade física importante Mais Aumento quantitativo de uma variável ou propriedade física importante 7.2. Seleção do Nó Um nó pode ser um subsistema, assim como partes de um equipamento ou acessórios. Logo, a seleção dos pontos do processo onde os desvios serão analisados é de extrema importância. A boa escolha dos nós permitirá a realização de um estudo completo, mas com a otimizaçãodos recursos. Para o trabalho em questão, buscou-se um equipamento da área onde foi feito o P&ID para a realização da HAZOP. Dessa forma, escolheu-se a torre de separação buteno-butadieno. A Figura 14 é destacado o nó escolhido para a realização da HAZOP. Figura 14 - Nó escolhido 7.3. Planilha de HAZOP A planilha da HAZOP pode ser conferida no Anexo V deste trabalho. Para a avaliação do risco, admitiu-se a classificação mostrada na Tabela 20. Tabela 21 - Categorias de frequência 8. BIBLIOGRAFIA [1] 1,3-Butadieno - ToxFAQs™ . (s.d.). Acesso em 20 de novembro de 2018, disponível em https://www.atsdr.cdc.gov/toxfaqs/ToxFAQS_Foreign_Language_PDFs/tfacts28_portuguese.pdf [2] FIT Butadieno. (s.d.). Acesso em 20 de novembro de 2018, disponível em cetesb sp: https://cetesb.sp.gov.br/laboratorios/wp-content/uploads/sites/24/2013/11/Butadieno.pdf [3] FISPQ Etanol Anidro USP. Acesado em 10 de dezembro de 2018, disponível em http://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Etanol.pdf [4] FISPQ Etanol Anidro Combustível EAC da BR Distribuidora. Acessado em 10 de dezembro de 2018, disponível em http://www.br.com.br/wcm/connect/0b7e2011-1025-4785-bfd9-d3b78f1e44cf/fispq-comb-etanol-etanol-anidro-combustivel-eac.pdf?MOD=AJPERES&CVID=mbuZhJI&CVID=lZfF75. ANEXO I Diagrama de Fluxo de Processo UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Folha 46 de 70 CURSO ENGENHARIA QUÍMICA Disciplina INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS PROGRAMA IMPLANTAÇÃO DE UMA PLANTA DE PRODUÇÃO Depart. OPERAÇÕES E PROCESSOS INDUSTRIAIS Unidade PLANTA DE 1,3-BUTADIENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA UERJ, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA LOCALIDADE. ANEXO II Diagrama de Tubulação e Instrumentação UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Folha 57 de 69 CURSO ENGENHARIA QUÍMICA Disciplina INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS PROGRAMA IMPLANTAÇÃO DE UMA PLANTA DE PRODUÇÃO Depart. OPERAÇÕES E PROCESSOS INDUSTRIAIS Unidade PLANTA DE 1,3-BUTADIENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA UERJ, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA LOCALIDADE. ANEXO III Folha de Dados de Equipamentos UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Folha 61 de 69 CURSO ENGENHARIA QUÍMICA Disciplina INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS PROGRAMA IMPLANTAÇÃO DE UMA PLANTA DE PRODUÇÃO Depart. OPERAÇÕES E PROCESSOS INDUSTRIAIS Unidade PLANTA DE 1,3-BUTADIENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA UERJ, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA LOCALIDADE. FOLHA DE DADOS DE PROCESSO Nº: REV.: 00 EMPREENDIMENTO: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FOLHA: 01/01 PROGRAMA: IMPLANTAÇÃO DE UMA PLANTA DE PRODUÇÃO DISCIPLINA: INSTRUMENTAÇÃO CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA UNIDADE: PLANTA DE 1,3 BUTADIENO VASO V-20001 USUÁRIO: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIDADE: PLANTA DE PRODUÇÃO DE 1,3-BUTADIENO ÁREA: 200 ITEM Nº V-20001 QUANTIDADE: 01 SERVIÇO: SEPARAÇÃO DE H2 DE ETANOL E ACETALDEÍDO OPERAÇÃO PRESSÃO (BAR) TEMP. (ºC) NORMAL: 7,54 MÁX: 9,05 NORMAL: 40 MÁX: 48 DESENHO ESQUEMÁTICO PROJETO TEMP. 48ºC PRESSÃO: 9,05 RADIOGRAFIA: TRATAMENTO TÉRMICO: EFIC. SOLDAS MATERIAIS CASCO ESP.MIN. CÓDIGO SOBRESP. CORROSÃO METÁLICO 14mm TAMPOS ESP.MIN. CÓDIGO SOBRESP. CORROSÃO METÁLICO 14mm METÁLICO 14mm TIPO DE TAMPOS SUPERIOR – Elíptico 2:1 INFERIOR – Elíptico 2:1 ISOLAMENTO TÉRMICO SIM: NÃO: X QUENTE: FRIO: MOTIVO: UTILIDADES AQUECIMENTO SIM: NÃO: X RESFRIAMENTO SIM: NÃO: X ENCAMISAMENTO SIM: NÃO: X FLUIDO - PRESSÃO: TEMPERATURA: NORMAL - - MÁXIMA - - BOCAIS ITEM QUANT DIAMÊTRO SERVIÇO 1 1 *NOTA 1 ALIMENTAÇÃO 2 1 *NOTA 1 SAÍDA DE LÍQUIDO 3 1 *NOTA 1 SAÍDA DE GÁS 4 1 *NOTA 1 TRANSMISSOR / VISOR DE NÍVEL 5 1 *NOTA 1 PSV 6 1 *NOTA 1 VENT 7 1 *NOTA 1 DRENO 8 1 *NOTA 1 STEAM OUT 9 1 *NOTA 1 TRANSMISSOR DE PRESSÃO NOTA 1: ITEM DIMENSIONADO APENAS NA FASE DE DETALHAMENTO DE PROJETO. REVISÃO No 1 2 3 4 5 DATA EXECUÇÃO APROVAÇÃO ‘ ANEXO IV Folha de Dados de Instrumentos UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Folha 63 de 69 CURSO ENGENHARIA QUÍMICA Disciplina INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS PROGRAMA IMPLANTAÇÃO DE UMA PLANTA DE PRODUÇÃO Depart. OPERAÇÕES E PROCESSOS INDUSTRIAIS Unidade PLANTA DE 1,3-BUTADIENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA UERJ, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA LOCALIDADE. FOLHA DE DADOS DE INSTRUMENTOS REV.: 0 CLIENTE OU USUÁRIO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FOLHA 1 de 2 PROGRAMA OU PROJETO INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS ÁREA OU UNIDADE PLANTA DE PRODUÇÃO DE 1,3-BUTADIENO UERJ TÍTULO FOLHA DE DADOS DE PROCESSO PARA INSTRUMENTOS TEMPERATURA 01 IDENTIFICAÇÃO TE-407 TE-406 02 GERAL FLUIDO PRODUTO DE TOPO DA T-40003 PRODUTO DE TOPO DA T-40004 03 ESTADO FÍSICO VAPOR VAPOR 04 EQUIP. OU DIÂM. NOM. DA LINHA, IN T-40003 T-40004 05 TEMPERATURA OPERAÇÃO, °C -22,56 -2,42 06 MÁXIMA, °C -18,05 -1,94 07 MÍNIMA, °C -27,07 -2,9 08 PROJETO, °C -35 -10 09 ALARME - - - 10 - - - 11 PARADA - - - 12 PRESSÃO DE PROJETO (bar) 5 5 13 FLUXOGRAMA DE-400-PID-003 DE-400-PID-004 14 NOTAS APLICÁVEIS ORIGINAL REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E DATA PROJETO EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO FOLHA DE DADOS DE INSTRUMENTOS REV.: 0 CLIENTE OU USUÁRIO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FOLHA 2 de 2 PROGRAMA OU PROJETO INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS ÁREA OU UNIDADE PLANTA DE PRODUÇÃO DE 1,3-BUTADIENO UERJ TÍTULO FOLHA DE DADOS DE PROCESSO PARA INSTRUMENTOS PRESSÃO 01 IDENTIFICAÇÃO PT-403 PT-405 02 GERAL FLUIDO PRODUTO TOPO DA T-40003 VAPOR DE TOPO DO V-40004 03 ESTADO FÍSICO VAPOR VAPOR 04 EQUIP. OU DIÂM. NOM. DA LINHA, IN T-40003 V-40004 05 PRESSÃO MANOMÉTRICA OPERAÇÃO, bar 1 1,1 06 MÁXIMA, bar 1,2 1,32 07 MÍNIMA, bar 0,5 0,88 08 09 ALARME BAIXA / MUITO BAIXA bar - - 10 ALTA / MUITO ALTA bar - - 11 PARADA - - 12 PRESSÃO DE PROJETO, bar 2 2 13 TEMP. OPERAÇÃO, °C -22,56 -6 14 PROJETO, °C -35 -10 15 FLUIDO DENSIDADE DO LÍQUIDO A TEMP. OP. - - 16 DENSIDADE DO LÍQUIDO A 20°C / 4°C - 615 kg/m3 17 VISCOSIDADE DO LÍQ. A TEMP. OP., (cP) - - 19 VISCOSIDADE DO LÍQ. A 20°C, (cP) - 0.25 cP 20 PESO MOLECULAR - 54,0916 kg/kmol 21PT. FLUIDEZ SUP. A TEMP. AMB.? (S / N) N N 22 POLIMERIZA A TEMP. AMB.? (S / N) N S 23 CONTÉM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO? (S / N) N N 24 FLUXOGRAMA DE-400-PID-003 25 NOTAS APLICÁVEIS ORIGINAL REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E DATA PROJETO EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO ANEXO V HAZOP UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Folha 66 de 69 CURSO ENGENHARIA QUÍMICA Disciplina INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS PROGRAMA IMPLANTAÇÃO DE UMA PLANTA DE PRODUÇÃO Depart. OPERAÇÕES E PROCESSOS INDUSTRIAIS Unidade PLANTA DE 1,3-BUTADIENO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA UERJ, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA LOCALIDADE. Estudos de Perigo e Operabilidade (HAZOP) Universidade do Estado do Rio de Janeiro Departamento de Operações e Projetos Industriais Equipamento: T-40003 Referência: DE-400-PID-003 Data: 17/12/2018 Engenheiros Responsáveis: Guilherme Capistrano, Laís Gracio e Raquel Galvão Identificação: Área 400 – Área de Recuperação/Purificação Descrição: Torre de Separação Buteno-Butadieno Nó 1 PARÂMETRO PALAVRA-GUIA DESVIO CAUSAS CONSEQUENCIA SEV. FREQ. RISCO OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES Pressão Mais Pressão Alta Válvula da saída do produto de topo e/ou do resíduo fechadas ou entupimento de suas respectivas tubulações; Falha no controlador de pressão; Falha no controlador de fluxo do condensado e/ou destilado; Falha no controle de fluxo e respectivo aumento excessivo da vazão de alimentação; Ausência/Dosagem baixa de anti-polimerizante (popcorn). Baixo refluxo de destilado para a coluna e nível de líquido nos pratos torna-se baixo, ambos prejudicando a eficiência; II C T Indicação e alarme de alta pressão; Abertura da válvula de controle de fluxo da corrente direcionada a ejeção na saída do vaso pós condesador de topo; Abertura da Válvula de Segurança localizada no vaso de condensado; Abertura parcial e manual da válvula da corrente de ejeção Possível ruptura ou deformação da torre. V A M Menos Pressão baixa Falha no controlador de pressão; Falha nos controladores de fluxo da parte superior da torre; Sinal indevido e/ou erro no transdutor no controlador de fluxo de butadieno (destilado) ou solvente contaminado (resíduo); Falha no controle de fluxo e respectiva diminuição da vazão de alimentação Alteração das relações líquido vapor no interior da torre promovendo a alteração das composições e da eficiência do processo de separação II D M Injeção de ar comprimido na torre; Fechamento parcial e manual da válvula da corrente de ejeção Nível Mais Nível Alto Obstrução da saída de resíduo ou falha no controle de fluxo da mesma; Obstrução no refluxo do refervedor; Entrada da torre numa vazão maior que o normal Observação do fenômeno de afogamento na torre. II C T Indicação e alarme de alto nível; Abertura da válvula de controle do fluxo de resíduo Abertura manual da válvula da corrente de resíduo no fundo da torre Menos Nível Baixo Falha no controle de fluxo do resíduo e/ou no refluxo do refervedor; Entrada da torre numa vazão menor que o normal Cavitação das bombas posteriores a torre de separação buteno-butadieno. III C M Indicação e alarme de baixo nível; Retenção da vazão do resíduo no fundo da torre Paradas das bombas e shutdown da planta Temperatura Mais Temperatura Alta Falha no controle de vazão de utilidade no condensador de topo da torre; Falha no controle de fluxo no topo da torre ocasionando ausência de refluxo Falha Mecânica V B M Indicação e alarme de alta temperatura Interromper o refervedor Estresse térmico da tubulação e do equipamento como um todo promovendo possíveis rupturas ou deformação V C NT Temperatura Menos Temperatura Baixa Falha no controle de vazão de utilidade no condensador de topo da torre; Falha no controle das correntes de integração energética do refervedor; Falha no controle de fluxo no topo da torre promovendo aumento da vazão de refluxo Diminuição/Ausência da vazão de destilado no topo da torre II C T Indicação e alarme de baixa temperatura Interromper o condensador Alteração da composição das correntes e da eficiência do processo II D M Fluxo Mais Mais fluxo Falha no controlador de fluxo da alimentação promovendo uma maior vazão de entrada; Falha no controle de fluxo no topo da torre promovendo aumento da vazão de refluxo Exige um nível de líquido alto na coluna II C T Indicação de vazão; Retenção da vazão do resíduo no fundo da torre Fechamento manual da válvula Promove baixa pressão na torre I C T Menos Menos fluxo Falha no controlador de fluxo da alimentação promovendo uma menor vazão de entrada; Falha no controle de fluxo no topo da torre promovendo diminuição da vazão de refluxo Exige um nível de líquido baixo na coluna II B T Indicação de vazão; Abertura da válvula de controle do fluxo de resíduo no fundo da torre Abertura manual da válvula Promove alta pressão na torre; IV D NT Não atingir o fluxo mínimo necessário à alimentação da próxima torre III C M Nenhum Nenhum Fluxo Válvula totalmente fechada da válvula da área 400 LCV-40001 e possível vazamento na tubulação. Não ocorrerá a separação na torre T-40003 Além disso, a utilidade não será condensada. III B T By- Pass na válvula de controle LCV-40001 e material mais resistente da tubulação com maior espessura. RevisãoIdentificaçãoFluido(Estado)Densidade Ação em casa de falha Classe de vedação ORIGINALREV. AREV. BREV. CREV. DREV. E DATA PROJETO EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 0,8FF- Falha FechaGaxetas em grafite Vazão(Kg/s) Normal 8,76 Máxima 10,52 Mínima 4,38 UERJ FOLHA DE ESPECIFICAÇÃO DA VÁLVULA CLIENTE OU USUÁRIO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA OU PROJETO INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS ÁREA OU UNIDADE PLANTA DE PRODUÇÃO DE 1,3-BUTADIENO Pressão a montante(bar)Temperatura(°C) Normal 25 Máxima 50 Pressão a jusnante(kgf/cm2) Nº FOLHA SEM ESCALA TÍTULO VÁLVULA DE CONTROLE KEA FCV-10001 Etanol Anidro Mínima 20 Normal 6.64 Máxima 8,17 Mínima 5,11 Normal 7,64 Máxima 9,17 Mínima 6,11 Material: 4 = Aço carbono ESPECIFICAÇÃO Diâmetro da válvula: 2'' Série: K Caracteristica : E = Igual % Código do projeto: A = ANSI Vedação da haste: C= Fole de selagem Sede: T=Aço inox 431 Tipo de interno:P=Gaiola de baixo ruido Castelo:U=Padrão Parafusos: P= Padrão ‘ Nº DO DOCUMENTO NOTAS GERAIS LEGENDA CONTROLE DE REVISÃO REV EXEC VERIF DATA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA CLIENTE: PROJETO: UNIDADE: ENGENHEIROS QUÍMICOS RESPONSÁVEIS: GUILHERME TEIXEIRA MACIEL CAPISTRANO LAÍS GRACIO LOPES RAQUEL GALVÃO SOARES TQ-10001A/B/C TQ-10002 TQ-10003 1 DE-18.001-200-001 2 DE-18.001-200-002 3 DE-18.001-400-001 4 DE-18.001-500-001 B-10001A/B B-10002A/B B-10004 B-10003A/B B-10005 101 FIC 9DE-18.001-200-002 102 FIC 103 FIC 104 FIC ETANOL DMF TBC PARA V-20006 PARA R-20001 DE AIC-201 PARA T-40003 PARA EF-50001 DE-18.001-100-001 TQ-10001A/B/C – Tanque de armazenamento de etanol; TQ-10002A/B – Tanque de armazenamento de N-N-Dimetilformamida (DMF); TQ-10003A/B – Tanque de armazenamento de Terc-Butil-Catecol (TBC); B-10001 – Bomba Centrífuga de etanol para reação1; B-10002 – Bomba Centrífuga de etanol fresco para reação 2; B-10003 – Bomba Centrífuga de envio de solvente; B-10004 – Bomba Centrífuga de envio de antipolimerizante; B-10005 – Bomba Centrífuga de envio de antipolimerizante. DESCRIÇÃO UERJ PROFESSOR MARCO GAYA INSTRUMENTAÇÃO TRABALHO FINAL DE INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS ÁREA 100 - Área de Armazenamento de matérias-primas FCV-10001 FCV-10002 FCV-10003 FCV-10004 ACV-10001 I-124 I-125 I-126 I-127 ‘ Nº DO DOCUMENTO NOTAS GERAIS LEGENDA CONTROLE DE REVISÃO REV DESCRIÇÃO EXEC VERIF DATA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA DEP. DE OPERAÇÕES E PROJETOS INDUSTRIAIS CLIENTE: PROJETO: UNIDADE: ENGENHEIROS QUÍMICOS RESPONSÁVEIS: GUILHERME TEIXEIRA MACIEL CAPISTRANO LAÍS GRACIO LOPES RAQUEL GALVÃO SOARES 1 DE-18.001-100-001 16 DE-18.001-400-001 1 7 DE-18.001-400-0015 5 6 DE-18.001-200-002 201 PIC R-20001 A/B P-20001 P-20002 P-20003 5 DE-18.001-400-001 201 202 TIC TIC 2 6 6 103 TIC PARA P-40006 DE P-40007 DE B-10001 PARA PCV-20001 PARA P-40010 DE-18.001-200-001 R-20001A/B – Reator de desidrogenação de etanol; P-20001 – Pré-aquecedor de etanol; P-20002 – Vaporizador de etanol; P-20003 – Superaquecedor de etanol. Vapor de baixa pressão Retorno de condensado de vapor de baixa pressão Dowtherm A Retorno de Dowtherm A 1 2 5 6 UERJ PROFESSOR MARCO GAYA INSTRUMENTAÇÃO TRABALHO FINAL DE INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS ÁREA 200 - Área de Desidrogenação do Etanol e Separação do Hidrogênio TCV-20001 TCV-20002 TC V- 20 00 3 ‘ Nº DO DOCUMENTO NOTAS GERAIS LEGENDA CONTROLE DE REVISÃO REV EXEC VERIF DATA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA CLIENTE: PROJETO: UNIDADE: ENGENHEIROS QUÍMICOS RESPONSÁVEIS: GUILHERME TEIXEIRA MACIEL CAPISTRANO LAÍS GRACIO LOPES RAQUEL GALVÃO SOARES 17 DE-18.001-400-001 10 DE-18.001-200-001 2 DE-18.001-100-001 14 DE-18.001-400-001 8 DE-18.001-200-002 6 DE-18.001-200-001 8DE-18.001-200-001 202 PIC V-20001205LIC V-20006 204 LIC 203 LIC V-20002 UC-20001 V-20005 V-20004 V-20003 ETDI P-20004 253 FIC 201 LIC C-20001-02 C-20001-01 202 LIC DE P-40006 DE B-10001 DE V-20005 ANEL DE COMBUSTÍVEIS 8 204 TIC 7 DE T-40002 9 DE-18.001-100-001 PARA DESCARGA DA B-10001 AIC 201 203206 LIC < FIC B-20002 B-20001 PARA P-30001 7 205 TIC 8 P-20005 7 8 206 TIT P-20006 DE-18.001-200-002 TRABALHO FINAL DE INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS UERJ PROFESSOR MARCO GAYA INSTRUMENTAÇÃO ÁREA 200 - Área de Desidrogenação do Etanol e Separação do Hidrogênio UC-20001A/B – Unidade de compressão de gás; V-20001 – Vaso separador de acetaldeído e hidrogênio; V-20002 – Vaso nocaute 1º estágio; V-20003 – Vaso separador de acetaldeído e hidrogênio; V-20004 – Vaso nocaute 2º estágio; V-20005 – Vaso separador de acetaldeído e hidrogênio; V-20006 – Vaso acumulador de Acetaldeído/Etanol; P-20004 – Resfriador de carga do processo; P-20005 – Resfriador 1º estágio; P-20006 – Resfriador 2º estágio. Água de Resfriamento Retorno de água de resfriamento8 7 DESCRIÇÃO PC V- 20 00 1 TCV-20004 LCV-20005 LCV-20004 LCV-2001 TC V- 20 00 6 TCV-20005 LCV-20002 LCV-20003 FCV-20003 PCV-20002 PARA V-20001 M HC 202 PIC 250 FIC < 252 FIC MHC < 203 PIC 251 FIC FCV-20052 FCV-20053 Unidade de Compressão ‘ Nº DO DOCUMENTO NOTAS GERAIS LEGENDA CONTROLE DE REVISÃO REV DESCRIÇÃO EXEC VERIF DATA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA DEP. DE OPERAÇÕES E PROJETOS INDUSTRIAIS CLIENTE: PROJETO: UNIDADE: ENGENHEIROS QUÍMICOS RESPONSÁVEIS: GUILHERME TEIXEIRA MACIEL CAPISTRANO LAÍS GRACIO LOPES RAQUEL GALVÃO SOARES 10 DE-18.001-200-002 12 DE-18.001-400-001 15 DE-18.001-400-001 11 DE-18.001-200-001 3 5 DE B-20002 P-30001 P-30002 P-30003 P-30004 301 302 4 6 TIC TIC 5 6 303 TIC 301 PIC PARA P-40007 DE P-40007 PARA P-40001 DE-18.001-300-001 TRABALHO FINAL DE INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS UERJ PROFESSOR MARCO GAYA INSTRUMENTAÇÃO ÁREA 300 - Área de produção de butadieno R-30001A/B – Reator catalítico de acetaldeído e etanol; P-30001 – Pré-aquecedor de acetaldeído/ etanol; P-30002 – Pré-aquecedor de acetaldeído/ etanol; P-30003 – Vaporizador de acetaldeído/ etanol; P-30004 – Superaquecedor de acetaldeído/ etanol. Vapor de média pressão Retorno de condensado de vapor de média pressão Dowtherm A Retorno de Dowtherm A 5 6 3 4 TCV-30001 TCV-30002 PCV-30001 TCV-30003 P-506 R-30001 A/B 404 ‘ Nº DO DOCUMENTO NOTAS GERAIS LEGENDA CONTROLE DE REVISÃO REV EXEC VERIF DATA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA CLIENTE: PROJETO: UNIDADE: ENGENHEIROS QUÍMICOS RESPONSÁVEIS: GUILHERME TEIXEIRA MACIEL CAPISTRANO LAÍS GRACIO LOPES RAQUEL GALVÃO SOARES 19 DE-18.001-400-002 11 DE-18.001-300-001 DE P-30001 7 401 TIC 8 7 8 401 P-40001 P-40003 P-40002 V-40001 PIC 401 LIC 13 DE-18.001-400-002 PARA T-40003 ANEL DE COMBUSTÍVEIS 401 B-40001 FIC 1 2 402 TIC 402 T-40002 P-40008 V-40002 PIC 403 LIC 403 B-40002 FIC 402 14 DE-18.001-200-002 PARA V-20006 ETG LIC ETDI 7 8 P-40004 1 2 405 FIC 7 404 TIC 8 P-40005 P-40006 P-40007 15 DE-18.001-300-001 PARA P-30001 17 DE-18.001-200-002 PARA P-20004 7DE-18.001-200-001 DE R-20001 12DE-18.001-300-001 DE P-30003 DE P-40010 16 DE-18.001-200-001 PARA P-20001 408 FIC DE-18.001-400-001 TRABALHO FINAL DE INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS UERJ PROFESSOR MARCO GAYA INSTRUMENTAÇÃO ÁREA 400 - Área de Purificação/Recuperação DESCRIÇÃO T-40001 – Torre de purificação; T-40002 – Torre de separação Acetaldeído-Etanol/ Água; V-40001 – Vaso de topo da torre T-40001; V-40002 – Vaso de topo da torre T-40002; P-40001 – Resfriador de topo da T-40001; P-40002 – Condensador de topo da T-40001; P-40003 – Refervedor da T-40001; P-40004 – Refervedor de integração da T-40002; P-40005 – Resfriador de resíduo da T-40002; P-40006 – Refervedor de integração da T-40002; P-40007 – Refervedor de integração da T-40002; P-40008 – Condensador de topo da T-40002; B-40001 – Bomba centrífuga de refluxo da T-40001 B-40002 – Bomba centrífuga de refluxo da T-40002 Água de Resfriamento Retorno de água de resfriamento Vapor de baixa pressão Retorno de condensado de vapor de baixa 7 8 1 2 TCV-40004 TC V- 40 00 1 FVC-40001 LCV-40001 PCV-40001 LCV-40002 FCV-40002 PCV-40002 LCV-40003 FCV-40003 FCV-40005 FCV-40008 402 FIC 403 TIC 406 407 FICFIC FC V- 40 00 6 FC V- 40 00 7 LIC LCV-40004 T-40001 ‘ Nº DO DOCUMENTO NOTAS GERAIS LEGENDA CONTROLE DE REVISÃO REV EXEC VERIF DATA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA CLIENTE: PROJETO: UNIDADE: ENGENHEIROS QUÍMICOS RESPONSÁVEIS: GUILHERME TEIXEIRA MACIEL CAPISTRANO LAÍS GRACIO LOPES RAQUEL GALVÃO SOARES 403 PIC 10 409 FIC 10 411 FIC ANEL DE COMBUSTÍVEIS 1 2 18 DE-18.001-200-002 PARA EF-50001 405 PIC ETG 405 TIC 13 DE-18.001-400-001 DE T-40001 3 DE-18.001-100-001 DE B-10003 406 TIC ETDI T-40003 T-40004 B-40003 5DE-18.001-200-001 DE P-20001 P-40010 C-40001A/B P-40011 B-40007 B-40004 B-40005 V-40003 V-40004 P-40009 B-40006 19 DE-18.001-400-001 PARA P-40001 9 9 407 TIC P-40012 410 LIC 409 LIC 406 LIC 410 404 PIC 407 LIC 408 LIC ETDI FIC 405 LIC 1 2 DE-18.001-400-002 TRABALHO FINAL DE INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS UERJ PROFESSOR MARCO GAYA INSTRUMENTAÇÃO ÁREA 400 - Área de Purificação/Recuperação DESCRIÇÃO V-40006 V-40005 T-40003 – Torre de separação Buteno-Butadieno;; T-40004 – Torre de recuperação de solvente; V-40003 – Vaso de topo da torre T-40003; V-40004 – Vaso de topo da torre T-40004; V-40005 – Vaso nocaute do C-40001; V-40006 – Vaso de descarga do C-40001; P-40009 – Condensador de topo da T-40003; P-40010 – Refervedor da T-40003; P-40011 – Condensador de topo da T-40004; P-40012 – Aquecedor de butadieno; B-40003 – Bomba centrífugade refluxo da T-40003; B-40004 – Bomba centrífuga de refluxo da T-40004; B-40005 – Bomba de recuperação do solvente; B-40006 – Bomba de contaminantes para ETDI; B-40007 – Bomba centrífuga de fundo da T-40003; C-40001 – Compressor de topo da T-40003. P-C-40001A/B-01 – Resfriador da descarga 408 TIC PCV-40003 FCV-40009 FCV-40010 LCV-40007 LCV-40008 TCV-40005 PCV-40005 LCV-40006 FCV-40011 LCV-40010 TCV-40008 LCV-40009LCV-40009 412 FIC TCV-40007 FCV-40012 Propano líquido Retorno de propano vapor Vapor de baixa pressão Retorno de condensado de vapor de baixa ETDI FCV-40013 413 FIC 411 FIC < HC M P-C-40001A/B-01 408 LIC LCV-40008 409 LIC UC-400001 M Hydraulic Variable Speed Driver V-40007 P-40013 Unidade de Compressão 9 10 1 2 M Motor Elétrico Motor Elétrico Motor Elétrico ‘ Nº DO DOCUMENTO NOTAS GERAIS LEGENDA CONTROLE DE REVISÃO REV EXEC VERIF DATA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA CLIENTE: PROJETO: UNIDADE: ENGENHEIROS QUÍMICOS RESPONSÁVEIS: GUILHERME TEIXEIRA MACIEL CAPISTRANO LAÍS GRACIO LOPES RAQUEL GALVÃO SOARES 18 DE-18.001-400-002 20 DE-18.001-XXX-XXX EF-50001A/B 4 DE-18.001-200-001 DE B-10005 B-50001A/B/C BAIA DE CARREGAMENTO DE P-40012 501 AIC AIC-50001A B-50002A/B REPROCESSAMENTO DE 1,3-BUTADIENO FCV-50002 EF-50002 502 FCV-50001 501 FIC FIC ETG 501 PIC ETG 502 PIC PCV-50001 PCV-50002 DE-18.001-500-001 TRABALHO FINAL DE INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS UERJ PROFESSOR MARCO GAYA INSTRUMENTAÇÃO ÁREA 500 - Área de Armazenamento de produtos DESCRIÇÃO EF-50001A/B – Esferas de armazenamento de butadieno; EF-50002 – Esfera de armazenamento de butadieno não- especificado; B-50001 – Bomba centrífuga de envio de produto; B-50002 – Bomba de envio de produto para reprocessamento. AI C- 50 00 1B ‘ Nº DO DOCUMENTO NOTAS GERAIS LEGENDA CONTROLE DE REVISÃO REV DESCRIÇÃO EXEC VERIF DATA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA DEP. DE OPERAÇÕES E PROJETOS INDUSTRIAIS CLIENTE: PROJETO: UNIDADE: ENGENHEIROS QUÍMICOS RESPONSÁVEIS: GUILHERME TEIXEIRA MACIEL CAPISTRANO LAÍS GRACIO LOPES RAQUEL GALVÃO SOARES DE-18.001-400-001 DE T-40001 3 DE-18.001-100-001 DE B-10003 13 403 PT 403 PIC 403 PY I/P 409 FT 409409 I/P FY FIC 405 LIT 450A PI 451A 405 LIC 406 406 406 LY LIC LIT I/P PI T-40003 P-40009 V-40003 B-40003A P-40010 B-40007A 19 DE-18.001-100-001 PARA P-40001 FCV-40009 PCV-40003A PCV-40003B LCV-40006 DE-400-PID-003 T-40003 – Torre de separação Buteno- Butadieno; V-40003 – Vaso de topo da torre T-40003; P-40009 – Condensador de topo da T- 40003; P-40010 – Refervedor da T-40003; B-40003 – Bomba centrífuga de refluxo da T-40003; B-40007 – Bomba centrífuga de fundo da T-40003. Envio de propano refrigerante Retorno de propano refrigerante Flare UERJ PROFESSOR MARCO GAYA INSTRUMENTAÇÃO TRABALHO FINAL DE INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS ÁREA 400 - Área de Purificação/Recuperação 451BB-40007B PI 450B PI B-40003B DE-18.001-400-00123 22 DE-18.001-100-001 DE T-40004 5DE-18.001-200-001 DE P-20001 21 DE-18.001-100-001 PARA T-40004 403 403 PAHPAL 406 LAH 406 LAL PARA V-40005 M M M M 420 PSV 421 PSV 9 10 96 96 96 96 10 9 403 PAHH 403 PALL 405 405 LAHLAL 405405 LALL LAHH 407 TE 407 TIC ‘ Nº DO DOCUMENTO NOTAS GERAIS LEGENDA CONTROLE DE REVISÃO REV DESCRIÇÃO EXEC VERIF DATA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA DEP. DE OPERAÇÕES E PROJETOS INDUSTRIAIS CLIENTE: PROJETO: UNIDADE: ENGENHEIROS QUÍMICOS RESPONSÁVEIS: GUILHERME TEIXEIRA MACIEL CAPISTRANO LAÍS GRACIO LOPES RAQUEL GALVÃO SOARES ANEL DE COMBUSTÍVEIS VSD 414 FT 414 414 FIC FY I/P C-40001 ETDI 408 408 408 LIT LIC LY V-40005 V-40006 I/P 407 LIT 407 LIC 407 LY I/P FCV-40014 LC V- 40 00 7 LCV-40008 DE-400-PID-002 V-40005 – Vaso de sucção do C-40001; V-40006 – Vaso de descarga do C-40001; P-C-40001A/B-01 – Resfriador de gás de descarga do compressor C-40001; C-40001 – Compressor de topo da T-40003; UERJ PROFESSOR MARCO GAYA INSTRUMENTAÇÃO TRABALHO FINAL DE INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS ÁREA 400 - Área de Purificação/Recuperação DE-18.001-400-00113 M Eletric Variable Speed Driver - EVSD 410 FT 410 FIC 425 PSV 404 PT 404 PIC < 96 M P-C-40001A/B-01 96 450 450 451 451 TIT TIT TI TI 455 PIT 455 PI 407 407 LAHH LAH 404 PAH 404 PAHH 404 PAL 404 PALL 410 410 FALFAH 408 408 LAHH LAH 414 414 FALFAH Motor Elétrico UC-40001 426 PSV 1 2 96 Vapor de Baixa Pressão Retorno de condensado de Baixa Pressão Flare Motor Elétrico ‘ Nº DO DOCUMENTO NOTAS GERAIS LEGENDA CONTROLE DE REVISÃO REV DESCRIÇÃO EXEC VERIF DATA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA DEP. DE OPERAÇÕES E PROJETOS INDUSTRIAIS CLIENTE: PROJETO: UNIDADE: ENGENHEIROS QUÍMICOS RESPONSÁVEIS: GUILHERME TEIXEIRA MACIEL CAPISTRANO LAÍS GRACIO LOPES RAQUEL GALVÃO SOARES 409409 409 LY LIC LIT I/P 411 FT 411411 I/P FY FIC 452B PI 406 TE 406 TIC PARA EF-50001 410 LIT 410 410 LIC LY ETDI 405 405 405 454A PI 453A PI DE-18.001-500-00118 408 TIC 408 B-40005A B-40006A B-40004B P-40012 V-40004 I/P I/P P-40011 P-40013 PIC PY PT TE LCV-40009 FCV-40010 LCV-40010 LCV-40012 DE-400-PID-004 T-40004 – Torre de recuperação de solvente; V-40004 – Vaso de topo da torre T-40004; P-40011 – Condensador de topo da T-40004; P-40012 – Aquecedor de butadieno; B-40004 – Bomba centrífuga de refluxo da T-40004; B-40005 – Bomba de recuperação do solvente; B-40006 – Bomba de contaminantes para ETDI. Propano líquido Retorno de propano vapor Vapor de baixa pressão Retorno de condensado de vapor de baixa Flare UERJ PROFESSOR MARCO GAYA INSTRUMENTAÇÃO TRABALHO FINAL DE INSTRUMENTAÇÃO DE PROCESSOS ÁREA 400 - Área de Purificação/Recuperação 408 TY I/P TCV-40008 M 453B PI B-40005B M M 454B PIB-40006B M 422 PSV 452A PI B-40004A M M 423 PSV 22DE-18.001-200-001 PARA T-40003 9 10 1 2 96 1 2 9 10 96 ETG 410410 LALLAH 2 1 412 FT 412 FIC 412 FY I/P DE-18.001-400-001 DE T-40003 21 409 409 LAH 406 406 TAL TAH 408 TAL 408 TAH 405 405 PALPAH 411 LIT 411 LIC 411 LY I/P 412 LIT 412 LIC 412 LY A1 Amostrador AM-40001 96 FCV-40012 412412 LAHLAL T-40004 V-40007 96424 PSV FCV-40013 ETDI 413 FT 413 FIC 413 FY 409409 LALLAHH LALL 405 PALL 405 PAHH 412412 FALLFAL 412 FAHH 412 FAH LCV-40011 PCV-40005 I/P
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