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Conhecimentos psicológicos no Brasil Colonial

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CONHECIMENTOS PSICOLÓGICOS NO BRASIL COLONIAL
	O conhecimento psicológico relatado no Brasil colonial é proveniente de materiais focados em medicina, moral, teologia, pedagogia e outros temas convenientes da época, mas não refinados no assunto psicologia.
	Mesmo não sendo destaque, a psicologia é presente e notável a influência do saber europeu já que eles eram os colonizadores do país.
	A seguir citarei em tópicos o conhecimento psicológico desta época e explanarei sobre cada um dos mesmos:
· Na sociedade indígena:
· Hábito da amamentação entre as mulheres e bebes indígenas sendo que os europeus não costumavam fazer isso, a amamentação é o primeiro vínculo da criança com a mãe após o nascimento.
· Rotinas de higiene, onde pais e filhos iam tomar banho em rios promovendo o asseio pessoal, autoestima, disciplina e orientação ao seguir o que os pais ensinavam.
· Ritos de passagem como festas, danças em que as crianças eram incluídas desde cedo indicando o pertencimento ao grupo e ao todo e as comemorações.
· A fantasia das histórias servindo como psicologia infantil para as crianças aprenderem a lidar com a realidade e emoções.
· Convivência próxima com pais e filhos que fornece segurança para as crianças crescerem sabendo lidar com frustrações, adversidades e recebendo afeto o que cria adultos seguros de si mesmo.
· A valorização do papel da mulher como ser humano e como parte importante do grupo, mesma era incluída e não se nota nas escritas a submissão, mas sim maior equalidade entre homens e mulheres,
· Na cultura católica:
· Criação de escolas onde as crianças podem se desenvolver intelectualmente ao se relacionar com outros da mesma faixa etária, desenvolvimento motor nas brincadeiras e conhecimento do corpo.
· Integração entre indígenas e europeus, experiencias culturais e sociais.
· Diferenciação entre criança e adulto, para que cada qual fosse tratado adequadamente.
· Fortalecimento da aprendizagem como sendo único caminho para o desenvolvimento da personalidade já que consideravam que a criança nasce ‘vazia’ de conhecimentos.
· A valorização do professor no papel de educador da criança, tanto quanto os pais.
· Ao invés de punição corporal, utilizar os atos errôneos como exemplos de lição e aprendizado fortalecendo que fazer o correto é o melhor.
· Recreação infantil através de jogos, estimulando a interação social, memória, aprendizado, raciocínio, preencher o tempo ocioso.
· Também a educação para mulheres, gerando inclusão e as valorizando como pessoas.
· O autoconhecimento para lidar com as experiencias emocionais, porém considerado se fosse feito através de palavras pois qualquer expressão emocional como choro era descartado por ser ‘instintivo’.
· Através das palavras o diálogo e comunicação, e troca de experiencias.
· Definição do homem como matéria e o espirito sendo que um é o oposto do outro.
· Tratando as emoções e sentimentos como humores e os atribuindo aos órgãos do corpo humano, e quantificando os humores.
· E os órgãos com seus humores definem o espirito do homem, hoje em dia pode-se correlacionar com a psicossomática. 
· E finalizado com o surgimento da medicina que é a formalização dos conhecimentos e a presença do método científico para validação.
REFERÊNCIAS
MASSIMI, Marina. Conhecimentos psicológicos no Brasil colonial. In: História da Psicologia brasileira: da época colonial até 1934. São Paulo: EPU, 1990.

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