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Disciplina: Assistência de Enfermagem ao adulto e idoso Prof. Vanessa Engelage Acadêmica: Thayna Leticia Siqueira Plano de cuidados para o paciente portador de hipotireoidismo e hipertireoidismo. HIPOTIREOIDISMO: Causado por qualquer alteração estrutural ou funcional que ocasionam a diminuição dos níveis adequados dos hormônios tireoidianos. Essa deficiência pode resultar de um defeito em qualquer parte do eixo hipotalâmico-hipofisário-tireoidiano. · Primário: disfunção da própria glândula tireoide; · Secundário: se a causa consistir exclusivamente em um distúrbio hipofisário; · Terciário: distúrbio do hipotálamo resultando em secreção inadequada de TSH; · Central: falência da hipófise, do hipotálamo ou de ambos. · Tireoprivo, bociogênico ou neonatal. · Tireoprivo: ausência ou perda do parênquima tireoidiano; · Bociogênico: aumento do tamanho da tireoide sob a influência do TSH; · Neonatal: deficiência da tireoide ao nascimento. PLANO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PACIENTE COM HIPOTIREOIDISMO: · Intolerância a atividade relacionada com a fadiga e a depressão: · Promover a independência nas atividades e no autocuidado. · Risco de alteração da temperatura corporal: · Adicional de roupas e cobertas; · Monitorar temperatura corporal; · Proteger contra exposição ao frio e correntes de ar. · Constipação intestinal relacionada com a função gastrointestinal: · consumo de líquido dentro dos limites da restrição hídrica; · Fornecer alimentos ricos em fibras; · Incentivar o aumento da mobilidade; · Incentivar o uso de laxativos e enemas de modo pacimonioso. · Conhec. deficiente sobre a terapia de reposição hormonal: · Explicar a justificativa para a reposição de hormônios da tireoide; · Ajudar a desenvolver horários; · Descrever sinais e sintomas, uso excessivo ou deficiente do medicamento. · Padrão respiratório ineficaz: · Monitorar a frequência, profundidade e o padrão respiratório; · Supervisionar a respiração profunda, tosse ou uso de espirometria de incentivo; · Manter a via respiratória pérvia. · Confusão aguda e a alteração do estado cardiorrespiratório: · Orientar o paciente sobre tempo, lugar, data e eventos em torno dele; · Estimular conversas; · Explicar e monitorar o paciente e família sobre a função cognitiva. · Mixedema ou coma mixedematoso: · Monitorar o paciente quanto aos sinais e sintomas; · Colocar no suporte ventilatório; · Administrar medicamentos com cautela; · Evitar o uso de agentes hipnóticos, sedativos e analgésicos. PROMOÇÃO DO CUIDADO DOMICILIAR E COMUNITÁRIO: · Ações desejadas e efeitos colaterais dos medicamentos; · Administração correta dos medicamentos; · Razão para tomar o medicamento; · Momento de procurar o médico; · Razão da nutrição e dieta; · Importância dos exames periódicos de acompanhamento. A enfermeira é responsável pelos cuidados contínuos: · Monitorar recuperação; · Avalia o estado físico e cognitivo; · Relatar ao médico a presença de hormônio tireoidiano inadequado ou excessivo. CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS: · Hipotireoidismo leve a moderado: Os sintomas sutis: fadiga, mialgias e confusão mental; · Hipotireoidismo grave: Idosos com hipotireoidismo grave e aterosclerose podem ficar confusos e agitados se a taxa metabólica for aumentada com muita rapidez; HIPERTIREOIDISMO: Distúrbio endócrino que ocasiona uma hiperfunção da glândula tireóide, aumentando a produção e secreção dos hormônios tireoidianos: T3(tri-iodotironina) T4(tiroxina) TSH (Tireoestimulante) EPIDEMIOLOGIA: · Assim como no hipotireoidismo o sexo feminino também é mais atingido por esse distúrbio; · Cerca de 2 à 3% das mulheres são acometidas, enquanto o público masculino é afetado em cerca de 0,2%; · A faixa etária mais atingida para o público feminino está entre 20 à 40 anos. · As causas mais comuns do hipertireoidismo consistem em: · Doença de Basedow-Graves; · Bócio multi e uni nodular tóxico; · Adenoma Tóxico; · DOENÇA DE BASEDOW-GRAVES: · Forma mais comum do hipertireoidismo; · Ocasiona cerca de 60 à 80% dos casos do hipertireoidismo; · Distúrbio autoimune; · Bócio, hipertireoidismo e exoftalmia; · MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: · Nervosismo; · Hiperatividade; · Sudorese exarcebada; · Exoftalmia; · Bócio; · Aumento do apetite; · Perda de peso; · Amenorreia; · Distúrbios intestinais alterados; · Pele seca; · Fadiga; · Fraqueza; · Tremores nas extremidades; · Efeitos cardíacos: · Taquicardia sinusal; · Arritmias; · Aumento do nível pressórico. · DIAGNÓSTICO: O diagnóstico é realizado primeiramente pela avaliação do paciente no exame físico onde pode-se observar: · A presença da glândula tireóide aumentada; · Ausculta de frêmitos nos bócios maiores; · Exoftalmia; · Para confirmação diagnóstica a avaliação das dosagens dos níveis de TSH e HT é de extrema importância; · Tratamentos: Medicamentos antitirreóideos, Tireoidectomia, Terapia com iodo radioativo. · TERAPIA COM IODO RADIOATIVO: · O isótopo de iodo é concentrado na glândula tireóide, destruindo as células tireóideas; · É administrada em uma única porção de radiação; · Não produz risco para outros tecidos radiossensíveis; · Pode desencadear um estado de hipotireoidismo; · INDICAÇÕES: · Tratamento de Adenoma tóxico; · Bócio multinodular; · Tireotoxicose; · CONTRA-INDICAÇÕES: · Gestantes não podem fazer uso desse tratamento. · MEDICAMENTOS ANTITIREÓIDEOS · Responsáveis por inibir um ou mais estágios da síntese e liberação dos HT; · Bloqueiam a utilização do iodo; · A administração deve ser realizada pela manhã, 30 minutos antes da alimentação; · MEDICAMENTOS ANTITIREÓIDEOS · Propiltiouracila: (PTU), Bloqueia a síntese dos hormônios; · Metimazol: Inibe a síntese do hormônio tireoidiano; · Iodeto de sódio: Suprime a liberação de hormônio tireoidiano; · Iodeto de Potássio: Suprime a liberação de hormônio tireoidiano; · Solução saturada de iodeto de postássio (SSKI): Suprime a liberação de hormônio tireoidiano · Dexametasona: Suprime a liberação de hormônio tireoidiano; · Betabloqueador (ex: propanolol): Agente bloqueador adrenérgico · TIREOIDECTÓMIA: · Remoção do tecido tireóideo; · Mais utilizada nos casos: pacientes com bócios volumosos; Gestantes no segundo trimestre; Baixo nível de recidiva 0% em tireoidectomia total 8% em tireoidectomia subtotal em até 5 anos PLANO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PACIENTE COM HIPERTIREOIDISMO: · Nutrição desiquilibrada: · Alimentos ricos em liquidos; · Aumento do apetite; · Alimentos ricos em calorias e proteinas; · Irritabilidade e instabilidade emocional: · Ambiente tranquilo; · Alividades/repouso; · Instruções por escrito do uso dos mrdicamentos; · O peso é registrado para monitorar o estado nutricional. · Risco de temperatura corporal alterada: · Ambiente frio. CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS · Avaliação do TSH; · Iodo radioativo no tratamento; · Pré-operatório: sem iodo; · Medicamentos com cautela. PROMOÇÃO DO CUIDADO DOMICILIAR E COMUNITÁRIO: · Orientação sobre o auto cuidado; · Ações desejadas e efeitos colaterais dos medicamentos; · Administração correta dos medicamentos; · Razão para tomar o medicamento; · Momento de procurar o médico; · Razão da nutrição e dieta; · Importância dos exames periódicos de acompanhamento. Referência: HIPOTIREOIDISMO e Hipertireoidismo. Slideshare, Fevereiro 2017. Disponível em: https://pt.slideshare.net/taillanycaroline/hipotireoidismo-e-hipertireoidismo-72638399#:~:text=PLANO%20DE%20CUIDADOS%20DE%20ENFERMAGEM%20NO%20PACIENTE%20COM%20HIPOTIREOIDISMO%20Mixedema,agentes%20hipn%C3%B3ticos%2C%20sedativos%20e%20analg%C3%A9sicos. Acesso em: 4 nov. 2020.
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