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RELATÓRIO DE PROCESSO CÍVIL, AÇÃO DE ALIMENTOS COM RECURSO DE APELAÇÃO

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CAMILA MOREIRA TABOSA
RELATÓRIO DE PROCESSO CÍVIL, AÇÃO DE ALIMENTOS COM RECURSO DE APELAÇÃO
Cuiabá
2020
O processo n°1003696-11.2018.8.11.0003 trata sobre uma Ação de Alimentos com Tutela Antecipada, foi distribuída a ação na data de 18 de maio de 2018, contendo também a procuração ad judicia, que autoriza a genitora do requerente Enzo Gabriel da Silva Pereira, menor impúbere, Erika da Silva Pinto a representá-lo. Juntamente com a petição foi juntado as cópias dos documentos pessoais dos genitores, a cópia da certidão de nascimento do outorgante e do holerite do genitor requerido. A ação foi ajuizada pela NUPRAJU.
 Em seguida, na mesma data, mas em horários diferentes foi prolatada a decisão do Juízo da Segunda Vara de Família e Sucessões da comarca de Rondonópolis, mediante a concessão do pedido de provimento de alimentos provisórios ao requerente demandado do requerido; concedido também ao outorgante os benefícios da Assistência Judiciária, ademais, foi determinado o fornecimento dos três últimos comprovantes de rendimento do requerido, e por fim foi designada a audiência de conciliação para o dia 08 de agosto de 2018, às 15h00min. Não obstante, o processo correu em segredo de justiça. 
O requerido, Cleiton Vieira	, na data de 14 de junho de 2018 apresentou a certidão de hipossuficiência alegando não possuir capacidade financeira para arcar com as despesas processuais; concedeu poderes através de uma procuração ao Advogado Claudinei Pereira Gonçalves a representá-lo. Em sequência, foi expedido o Mandado de intimação à Erica da Silva Pinto na data de: 21 de junho de 2018, com a finalidade de intimar a parte autora a comparecer na data da audiência de conciliação; foram notificados os advogados da parte requerente e da requerida. Na mesma data foi expedida a Citação e Intimação de Cleiton Vieira. 
No dia 09 de julho de 2018 a 5ª Promotoria de Justiça Cível de Rondonópolis deu ciência quanto a decisão do juízo e sobre a data da audiência de conciliação. A seguir, o requerido apresentou, por intermédio de seu advogado, um comprovante de depósito na conta bancária de Erica da Silva Pinto e três holerites dele, alegando dificuldades quanto ao pagamento de 49,26% do salário mínimo. 
O oficial de justiça não logrou êxito na intimação\citação de Cleiton Vieira na data de 16 de julho de 2018. Entretanto, no dia 20/07/2018 o requerido se manifestou mediante petição, representado por seu advogado, afirmando ter conhecimento da data da audiência e confirmando sua presença. Ademais, a audiência de conciliação ocorreu em 08 de agosto de 2018 onde as partes se apresentaram, mas não firmaram acordo, configurando a conciliação infrutífera. 	A seguir, o requerido apresentou petição de juntada de comprovante de pagamento de pensão, juntamente com o comprovante de transferência na conta da solicitante cumprindo a determinação do Juízo, isso tudo no dia 10/08/2018. E na data de 14 de agosto de 2018, o requerente, representado por sua genitora, peticionou ao juízo a habilitação de novo advogado e apresentou instrumento de substabelecimento e uma procuração concedendo poderes de representação. 
Em 26 de agosto de 2018, Cleiton Vieira, por intermédio de seu procurador, apresentou a contestação ao Juízo com justificativas para a diminuição do valor solicitado pela parte requerente, e ainda, para o gozo da gratuidade da justiça quanto aos custos processuais. Em sequência, na data de 26/09/2018 o requerido apresentou uma petição de juntada e o comprovante de pagamento de pensão referente ao salário do mês dez de 2018. 
Depois disso, foi aberto vistas ao MP com o intuito deste apresentar o parecer no prazo legal, no dia 04 de outubro de 2018. A seguir, na data de 19/11/2018 o advogado do requerido apresentou petição de juntada com o comprovante de pagamento de pensão do mês onze de 2018, correspondente a 52,41% do salário mínimo vigente na época. Ademais, o MP deu o parecer pugnando a parte requerente a se manifestar quanto a contestação do requerido, isso na data de 03 de dezembro de 2018.
Logo em seguida, Cleiton Vieira, por intermédio de seu advogado apresentou petição de juntada e os comprovantes de transferência na conta da genitora, correspondentes ao mês 10 e 12 de 2018, isso tudo no dia 19 de dezembro de 2018. Depois disso, o gestor da 2° Vara de família e sucessões impulsionou o solicitante a manifestar quanto as documentações. E mais uma vez o requerido apresentou o comprovante de pagamento da pensão e juntada de petição, desta vez, realizada no dia 02/02/2019 correspondente a do mês 01 de 2019. 
Passados isso tudo, o menor impúbere, representado por sua genitora, no dia 20 de fevereiro de 2019, solicitou a habilitação do advogado Sebastião Geraldo de Lima nos autos do processo, e apresentou procuração e substabelecimento lhe conferindo poderes de representação perante o juízo. Logo em seguida, este advogado impugnou a contestação do requerido apresentando as razões que justificavam o pagamento de 30% sobre os vencimentos do seu salário líquido mensal para provimento do solicitante e manutenção de 50% sobre o valor do salário mínimo pago provisoriamente para ele. Isso tudo na mesma data.
Ademais, foi aberto, mais uma vez, vistas ao Ministério Público visando o seu parecer na data de 06/03/2019. Após isso, no dia 25/03/2019 o requerido apresentou petição de juntada, comprovante de pagamento da pensão do mês 02 de 2019 e um recibo assinado pela genitora comprovando o recebimento do valor. Posteriormente, Cleiton Vieira apresentou o comprovante de pagamento da pensão provisória do mês 03 de 2019 juntamente com uma petição de juntada e um recibo assinado pela genitora, na data de 15 de abril de 2019. 
Adiante, no dia 03/05/2019, o MP se manifestou opinando pela procedência do pedido inicial, condenando o requerido ao pagamento de 50% do salário mínimo vigente, o plano de saúde do menor e 50% das despesas extraordinárias ao filho. Seguidamente, na data de 16 de maio de 2019 foi juntado nos autos do processo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados com os dados empregatícios do requerido, fornecidos pelo Ministério do Trabalho.
	A sentença foi dada na data de 16 de maio de 2019, onde a magistrada determinou e condenou o requerido ao pagamento de 30% de seus vencimentos líquidos mensais debitados diretamente da folha de pagamento, bem como parte dos gastos extraordinários à parte autora, além disso, determinou que este arcasse com os custos processuais e honorários do procurador da parte autora. E também determinou que o MP fosse cientificado. No dia seguinte este foi notificado. 
	Após isso, o advogado da parte requerida, na data de 20/05/2019 apresentou uma petição de juntada e um recibo referente ao pagamento dos alimentos provisórios do mês 05 de 2019. Subsequentemente, na data de 04 de junho de 2019 o MP confirmou a ciência e não teve interesse recursal. Mas Cleiton Vieira decidiu recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça de MT, no dia 06 de junho de 2019, representado por seu advogado Dr. Claudinei Pereira Gonçalves. Ele alegou que sentença foi abusiva e não respeitou o princípio da parcialidade, bem como não possuía condições financeiras de arcar com 30% sobre o seu salário líquido, mas sim sobre o salário mínimo. Além disso, juntamente com a apelação, Cleiton Vieira apresentou três extratos detalhados comprovando o pagamento do plano de saúde de seu filho, três holerites do mês 03 ao 05 e mais quatro documentos que detalham o pagamento dos boletos do plano de saúde. 
Conseguinte, o apelante apresentou, na data de 28/06/2019, a petição de juntada juntamente com um comprovante de transferência do valor da pensão na conta da genitora, dois recibos correspondentes aos alimentos provisórios dos meses junho, julho e agosto e, por fim, apresentou um recibo correspondente a parcelas de roupas para o menor. 
Posteriormente, o Juízo da Segunda Vara de Família, por meio de um ofício, determinou a empresa onde o genitor trabalha a descontar o valor de 30% dos seus rendimentos líquidos diretamentena folha de pagamento. Isso tudo na data de 05 de agosto de 2019. Após isso, o juízo certificou que a apelação ocorreu dentro dos prazos processuais. E decorrido isso, a empresa alegou o recebimento do ofício no dia 23/08/2019 e o gestor da vara impulsionou os autos para anexar o comprovante de entrega do ofício. 
Ademais, na data de 11 de setembro de 2019 houve determinação do juízo para que fosse entregue à instância superior a remessa dos autos para que fosse apreciado, e foi determinado a cientificação do MP. Logo após isso, no dia 13 do 09 o gestor da vara impulsionou os autos ao TJMT. Posterior a isso, foi feita certidão de retificação de autuação na data de 16/10/2019 e aberto vistas ao MP. Entretanto o MP votou pelo desprovimento do recurso dando o parecer para que a sentença fosse mantida, no dia 26/11/2019.
Seguidamente, o TJMT, na data de 06/03/2020, designou o julgamento para 24 de março de 2020. Porém, os prazos processuais foram suspensos durante 30 dias, na data de 19/03/2020 em decorrência do COVID-19, e no dia 09/04/2020 foi juntada uma certidão apresentando o adiamento do julgamento, cumprindo a portaria 249/2020. Depois disso o julgamento foi redesignado para o dia 28 de abril de 2020, no dia 15/04/2020, mas foi expedida, na data de 17/04/2020, uma nova intimação de pauta descrevendo que o julgamento seria realizado por vídeo conferência no dia 28 de abril. E no dia seguinte foi expedida mais duas intimações de pauta. 
Por fim, a sentença foi dada no dia 28 de abril de 2020, onde a turma julgadora decidiram por unanimidade a negar o provimento do apelo, isto feito, o apelante teve que continuar a pagar os 30% sobre os faturamentos líquidos, o plano de saúde do filho e arcar com parte dos gastos extraordinários e o pedido de redução da verba alimentar não foi atendido. Outrossim, a Procuradoria Geral da Justiça também opinou pelo desprovimento do recurso de apelação e deu a sua ciência no dia 18/05/2020. Após isso, o processo transitou em julgado na data de 28/05/2020.

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