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E-book definitivo para aprovação no Exame do CFC

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Prévia do material em texto

Ebook Definitivo 
Para Aprovação no 
Exame do CFC
Orientado nas Principais Matérias que Reprovam com 
Dicas, Macetes e Dezenas de Questões Resolvidas 
1
Este ebook foi produzido por MÁRIO JORGE CAMEAN COELHO (Prof. 
Mário Jorge) para uso exclusivo de quem o baixou, apenas para estudo.
Fica proibida a comercialização deste material. 
Este guia está protegido por leis de direitos autorais. Todos os direitos 
sobre o guia são reservados. 
Você não tem permissão para vender este guia nem para copiar/repro-
duzir o conteúdo do guia em sites, blogs, jornais ou quaisquer outros 
veículos de distribuição e mídia.
Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará sujeita a ações 
legais.
Está liberada a sua distribuição gratuita, pelas pessoas que foram ex-
pressamente autorizadas para isso.
Copyright © 2013-2018 por MÁRIO JORGE CAMEAN COELHO
Todos os direitos reservados.
I NTRODUÇÃO !
2
Este ebook tem por finalidade ser um instrumento complementar nos 
estudos relacionados a preparação para o EXAME DE SUFICIÊNCIA 
– CFC, como tal ele não aborda todos os temas requeridos no edital 
daquele EXAME .
Nosso objetivo com este material é auxiliar o estudante com os as-
suntos, que a nosso ver, são os mais complexos e mais requisitados 
no EXAME DE SUFICIÊNCIA – CFC, sem desmerecer de forma algu-
ma os demais assuntos requeridos no edital do referido Exame.
Neste ebook estão 10 questões resolvidas e várias dicas e macetes 
das disciplinas que nós abordamos em um outro material mais com-
pleto, disponibilizado em nosso blog www.profmariojorge.com.br
Recomendamos que o estudo para o referido exame não se limite ao 
conteúdo deste ebook em função do conteúdo estar resumido, e por 
este motivo sugerimos a complementação dos estudos através da 
apostila completa ou do curso preparatório que oferecemos, além de 
outros materiais relacionados a outros temas requeridos no edital do 
referido EXAME.
Prof. Mário Jorge Camean Coelho
http://www.profmariojorge.com.br
U M POUCO MAIS SOB R E 
O M E U TRABALHO
Vamos nos conhecer melhor? Então vamos bater um papo.
Segue abaixo os meus principais contatos. Espero por você!
Meu Treinamento Oficial:
Domine Os 12 Assuntos Que Mais Reprovam No Exame Do CFC E Seja Aprovado >>
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MÉTODO ÚNICO E EXCLUSIVO 
”CURSO + APOSTILA PARA APROVAÇÃO”
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ÍN DICE
QUESTÕES RESOLVIDAS
 
CONTABILIDADE GERAL 
Questão 01 exame 01/18........................................................ 04
Questão 03 exame 01/18........................................................ 05
Questão 04 exame 01/18........................................................ 10
Questão 06 exame 01/18........................................................ 13
Questão 09 exame 01/18........................................................ 14
Questão 15 exame 01/18........................................................ 15
TEORIA 
Questão 13 exame 01/18....................................................... 17
Questão 20 exame 01/18....................................................... 19
Questão 21 exame 01/18....................................................... 22
Questão 32 exame 01/18....................................................... 24
Questão 36 exame 01/18....................................................... 26
Questão 37 exame 01/18....................................................... 28
Questão 38 exame 01/18....................................................... 30
Questão 39 exame 01/18....................................................... 31
Questão 20 exame 01/18....................................................... 32
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
Questão 02 exame 01/18....................................................... 36
Questão 05 exame 01/18....................................................... 38
Questão 08 exame 01/18....................................................... 40
Questão 10 exame 01/18....................................................... 43
Questão 11 exame 01/18....................................................... 45
Questão 12 exame 01/18....................................................... 46
Questão 16 exame 01/18....................................................... 47
Questão 17 exame 01/18....................................................... 48
Questão 18 exame 01/18....................................................... 50
Questão 43 exame 01/18....................................................... 52
ÍN DICE
4
IMOBILIZADO 
Questão 19 exame 01/18...................................................... 60
CUSTOS 
Questão 22 exame 01/18...................................................... 61
Questão 23 exame 01/18...................................................... 62
Questão 24 exame 01/18...................................................... 63
Questão 28 exame 01/18...................................................... 64
Questão 29 exame 01/18...................................................... 67
 
PONTOS IMPORTANTES, DICAS E MACETES....... 69
COMO ESTUDAR....................................................... 90
5 DICAS PARA ESTUDAR COM EFICIÊNCIA............ 96
ÍN DICE
 
 
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CONTABILIDADE	GERAL	
	
(Q.01 - 01/18) BRANCA 
 
Em 31/03/2018, uma Sociedade Empresária contratou um seguro para veículos utilizados em 
atividades administrativas pelo valor total de R$12.000,00 para vigência de 12 meses a partir 
da mesma data. O contrato determinava que 25% do premio deveria ser pago à vista e o 
restante em três parcelas iguais, mensais e consecutivas. Conforme o contrato, a Sociedade 
Empresária pagou os 25% do premio na mesma data de contração. 
 
Considerando-se apenas as informações apresentadas, assinale, entre as opções a seguir , 
o lançamento contábil a ser feito pela Sociedade Empresária que reflete o registro dos 
fatos ocorridos 31/03/2018. 
 
A) Débito: DESPESAS COM SEGUROS - RESULTADO R$ 9.000,00 
 Débito: CAIXA - ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00 
 Crédito: SEGURO A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 12.000,00 
 
B) Débito: PREMIOS DE SEGURO A APROPRIAR – ATIVO 
CIRCULANTE 
R$ 9.000,00 
 Débito: CAIXA - ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00 
 Crédito: SEGURO A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 12.000,00 
 
C) Débito: PREMIOS DE SEGURO A APROPRIAR – ATIVO 
CIRCULANTE 
R$ 12.000,00 
 Débito: CAIXA - ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00 
 Crédito: SEGURO A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 9.000,00 
 
D) Débito: DESPESAS COM SEGUROS - RESULTADO R$ 12.000,00 
 Crédito: CAIXA - ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00 
 Crédito: SEGURO A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 9.000,00 
 
RESOLUÇÃO: 
 
 
A contratação de um Seguro de 1 ano, não pode ser contabilizado como despesa integralmente 
na data da contratação, porque o contrato irá beneficiar a empresa durante 12 meses, então a 
despesa deve ser apropriada durante o prazo do contrato, ou seja, da apólice de seguro. Dessa 
maneira, ao invés de contabilizarmos o valortodo diretamente na despesa, vamos contabilizar 
inicialmente no Ativo, e posteriormente a cada mês completado, devemos fazer a apropriação 
proporcional da despesa creditando o Ativo e debitando a conta respectiva de Despesa. 
Como a contratação foi feita com parte do pagamento sendo a vista e parte a prazo, a 
contabilização deverá ser feita a crédito do Disponível (caixa ou banco) e Fornecedores. 
 
 
 
 
 
 
Prof. Mário Jorge 
 
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CONTABILIDADE GERAL
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RESPOSTA CORRETA 
 
C) Débito: PREMIOS DE SEGURO A APROPRIAR – ATIVO 
CIRCULANTE 
R$ 12.000,00 
 Débito: CAIXA - ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00 
 Crédito: SEGURO A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 9.000,00 
 
 
 
 
 (Q.03 - 01/18) BRANCA 
 
Em 06/11/2017, uma Sociedade Empresária vendeu mercadorias para revenda com as 
seguintes condições de pagamento: 
 
• 60% do valor da venda foi recebido à vista, em dinheiro 
• o restante do valor da venda foi a prazo, com parcelamento em três prestações mensais, 
iguais e consecutivas de R$ 300,00 com a primeira prestação devendo ser quitada um mês 
após a venda. 
 
Informações adicionais: 
• a Sociedade Empresária exigiu o pagamento de 1,2% ao mês de taxa de juros compostosna 
fatia que representa a venda parcelada. 
• O Custo das Mercadorias Vendidas na transação de venda foi R$878,82. 
 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: POR QUE CONTABILIZAR NO ATIVO? 
 
Vamos entender o que diz a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura 
Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. 
 
Posição patrimonial e financeira 
 
4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial 
e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos 
como segue: 
(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos 
passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a 
entidade; 
(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, 
cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes 
de gerar benefícios econômicos; 
(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de 
deduzidos todos os seus passivos. 
 
Pela definição dada pela NBC TG quando tivermos um recurso que nos permita esperar 
benefícios futuros, deveremos contabilizar no ATIVO, por esse motivo a apólice de 
seguro, quando contratada deve, naquele momento, ser registrada como ATIVO 
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Com base nas informações apresentadas e desconsiderando-se a incidência de impostos, 
assinale os lançamentos contábeis que refletem corretamente o registro da venda 
realizada pela Sociedade Empresária em 06/11/2017. Admita que os lançamentos 
contábeis foram efetuados com valores aproximados e que a Sociedade Empresária 
adota o mês comercial de 30 dias em suas vendas parceladas. 
 
A) Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 1.318,23 
 Débito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE R$ 900,00 
 Crédito: RECEITA DE VENDAS – RESULTADO R$ 2.197,05 
 Crédito: JUROS A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE 
 
R$ 21,18 
 Débito: CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS R$ 878,82 
 Crédito: MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO 
CIRCULANTE 
R$ 878,82 
 
B) Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 1.318,23 
 Débito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE R$ 900,00 
 Crédito: RECITA DE VENDAS – RESULTADO 
 
R$ 2.218,23 
 Débito: CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS R$ 878,82 
 Crédito: MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO 
CIRCULANTE 
R$878,82 
 
C) Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 1.350,00 
 Débito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE R$ 900,00 
 Crédito: RECEITA DE VENDAS – RESULTADO 
 
R$ 2.250,05 
 Débito: CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS R$ 878,82 
 Crédito: MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO 
CIRCULANTE 
R$878,82 
 
D) Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 1.318,23 
 Débito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE R$ 900,00 
 Crédito: RECEITA DE VENDAS – RESULTADO R$ 2.197,05 
 Crédito: JUROS RECEBIDOS DE CLIENTES – RESULTADO 
 
R$ 21,18 
 Débito: CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS R$ 878,82 
 Crédito: MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO 
CIRCULANTE 
R$ 878,82 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESOLUÇÃO: 
 
A primeira coisa a fazer é entender o que diz a NBC TG 12 – Ajuste a Valor Presente, a 
saber: 
 
(...) 
 
Mensuração 
 
 Diretrizes gerais 
 
7. A questão mais relevante para a aplicação do conceito de valor presente, nos moldes de 
norma baseada em princípios como esta, não é a enumeração minuciosa de quais ativos ou 
passivos são abarcados pela norma, mas o estabelecimento de diretrizes gerais e de metas a 
serem alcançadas. Nesse sentido, como diretriz geral a ser observada, ativos, passivos e 
situações que apresentarem uma ou mais das características abaixo devem estar sujeitos 
aos procedimentos de mensuração tratados nesta Norma: 
 
(a) transação que dá origem a um ativo, a um passivo, a uma receita ou a uma despesa 
(conforme definidos na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual 
para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis deste CFC) ou outra 
mutação do patrimônio líquido cuja contrapartida é um ativo ou um passivo com 
liquidação financeira (recebimento ou pagamento) em data diferente da data do 
reconhecimento desses elementos; 
(b) reconhecimento periódico de mudanças de valor, utilidade ou substância de ativos ou 
passivos similares emprega método de alocação de descontos; 
(c) conjunto particular de fluxos de caixa estimados claramente associado a um ativo ou a 
um passivo; 
 
8. Em termos de meta a ser alcançada, ao se aplicar o conceito de valor presente deve-se 
associar tal procedimento à mensuração de ativos e passivos levando-se em consideração o 
valor do dinheiro no tempo e as incertezas a eles associados. Desse modo, as informações 
prestadas possibilitam a análise e a tomada de decisões econômicas que resultam na 
melhor avaliação e alocação de recursos escassos. Para tanto, diferenças econômicas entre 
ativos e passivos precisam ser refletidas adequadamente pela Contabilidade a fim de que os 
agentes econômicos possam definir com menor margem de erro os prêmios requeridos em 
contrapartida aos riscos assumidos. 
 
 
Conforme está na Norma, devemos contabilizar o Ajuste a Valor Presente desta operação, 
uma vez que atende a todos os requisitos da Norma. 
 
Para contabilizar é preciso também entender o que está acontecendo e calcular os valores dos 
juros corretamente 
 
Nesta venda, o valor a prazo (R$900,00) já está considerado com os juros embutidos, 
conforme consta no enunciado, a saber: 
 
* o restante do valor da venda foi a prazo, com parcelamento em três prestações mensais, 
iguais e consecutivas de R$ 300,00 com a primeira prestação devendo ser quitada um mês 
após a venda. 
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* a Sociedade Empresária exigiu o pagamento de 1,2% ao mês de taxade juros compostos na 
fatia que representa a venda parcelada. 
 
 
Veja abaixo a representação gráfica da operação a prazo 
 
 
 
 
Essa questão apresenta um problema nas respostas apresentadas e deveria ser anulada. 
Vejamos: 
 
OBSERVAÇÃO SOBRE O CÁLCULO DO VALOR PRESENTE 
Calculando na HP 12c 
Para encontrar o Valor Presente da terceira parcela: 
 
300,00 
 
 
1,2 
 
 
3 
 
 
 = 289,45 
 
 
Para encontrar o Valor Presente das demais parcelas, basta repetir a operação e 
substituir o número 3 pelo 2 para a segunda parcela e pelo 1 para a primeira parcela 
 
FV 
i 
LEGENDA: 
FV = Valor Futuro 
i = taxa 
n = tempo 
PV = Valor Presente 
n 
PV 
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No enunciado está dito que 60% do valor de venda foi recebido a vista e os 40% restantes 
foram pagos em 3 parcelas iguais e consecutivas no valor de R$300,00 cada uma, isso 
significa então que o valor a prazo é R$900,00 e representa 40% do valor de venda. Fazendo o 
cálculo (R$900,00 ÷ 0,40), encontraremos o valor de R$2.250,00 como sendo o valor de 
venda, porém a alternativa considerada como correta para a banca, apresenta o valor de venda 
como sendo R$2.197,05, porque eles devem ter calculado com base no valor presente das 
prestações (R$878,82 ÷ 0,40), mas está errado porque o cliente irá pagar R$900,00, os juros 
estão embutidos. 
 
Desconsiderando esse erro de cálculo, o lançamento feito na alternativa considerada correta, 
está correto. 
 
A) Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 1.350,00 
 Débito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE R$ 900,00 
 Crédito: RECEITA DE VENDAS – RESULTADO R$ 2.228,82 
 Crédito: JUROS A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE 
 
R$ 21,18 
 Débito: CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS R$ 878,82 
 Crédito: MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO 
CIRCULANTE 
R$ 878,82 
 
 
OBSERVAÇÕES SOBRE O LANÇAMENTO 
 
Quando consideramos o Valor Presente de uma transação, o objetivo é separar o valor 
nominal da operação do valor dos juros embutidos na operação, dessa forma, não podemos 
contabilizar os juros como receita com vendas, pois trata-se de uma Receita Financeira. Veja 
que no lançamento a Receita com Vendas fica registrada pelo valor presente, ou seja, sem os 
juros, e os Juros a Apropriar, que neste lançamento, está no Ativo (a crédito), será apropriado 
para RECEITA FINANCEIRA nos próximos três meses, conforme demonstrado abaixo 
 
Apropriação mensal dos juros transcorridos 
 
Em dezembro/2017 
Débito: RECEITAS FINANCEIRAS - JUROS - RESULTADO R$ 3,56 
Crédito: JUROS A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE R$ 3,56 
 
Em janeiro/18 
Débito: RECEITAS FINANCEIRAS - JUROS - RESULTADO R$ 7,07 
Crédito: JUROS A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE R$ 7,07 
 
Em fevereiro/18 
Débito: RECEITAS FINANCEIRAS - JUROS - RESULTADO R$ 10,55 
Crédito: JUROS A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE R$ 10,55 
 
 
 
 
 
 
 
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RESPOSTA CORRETA (pelo gabarito) 
 
A) Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 1.318,23 
 Débito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE R$ 900,00 
 Crédito: RECEITA DE VENDAS – RESULTADO R$ 2.197,05 
 Crédito: JUROS A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE 
 
R$ 21,18 
 Débito: CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS R$ 878,82 
 Crédito: MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO 
CIRCULANTE 
R$ 878,82 
 
Entendemos que deve ser anulada por conta do erro nos valores 
 
 
(Q.04 - 01/18) BRANCA 
 
Analise as informações a seguir. 
 
• A Companhia B, em 29/12/2017, vendeu mercadorias para a Companhia A ao valor de 
R$200.000,00. Essa transação gerou um lucro de R$ 80.000,00 para a Companhia B. 
• A Companhia A, na apuração do Balanço Patrimonial do exercício social de 2017, constatou 
que permaneciam em seus Estoques todas aquelas mercadorias que foram adquiridas da 
Companhia B no dia 29/12/2017. 
• A única mutação no Patrimônio Liquido da Companhia B, no exercício social de 2017, foi o 
valor do Lucro Líquido de R$120.000,00. 
• A Companhia A tem influência significativa sobre a Companhia B, mesmo sem controla-la. 
O percentual de participação da Companhia A na Companhia B é de 40%. 
Com base nas informações apresentadas e desconsiderando-se os aspectos tributários, 
assinale o Resultado da Equivalência Patrimonial relativo à participação da Companhia 
B. 
 
A) R$ 16.000,00. 
B) R$ 32.000,00. 
C) R$ 40.000,00. 
D) R$ 80.000,00. 
 
 
RESOLUÇÃO: 
 
Sobre a Equivalência Patrimonial temos dois documentos que precisam ser consultados: A 
NBC TG 18 e a ITG 09 
 
NBC TG 18 (R3) – INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM CONTROLADA E EM 
EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO 
 
(...) 
Procedimentos para o método daequivalência patrimonial 
 
 
Domine Os 12 Assuntos Que Mais Reprovam No Exame Do CFC E Seja Aprovado >>
10
http://profmariojorge.com.br/passe-no-exame
 
 
profmariojorge.com.br 11 
	
(...) 
28. Os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) e descendentes 
(downstream), envolvendo ativos que não constituam um negócio, conforme definido 
pela NBC TG 15, entre o investidor (incluindo suas controladas consolidadas) e a 
coligada ou o empreendimento controlado em conjunto devem ser reconhecidos nas 
demonstrações contábeis do investidor somente na extensão da participação de outros 
investidores sobre essa coligada ou empreendimento controlado em conjunto, desde que 
esses outros investidores sejam partes independentes do grupo econômico ao qual 
pertence a investidora. As transações ascendentes são, por exemplo, vendas de ativos da 
coligada ou do empreendimento controlado em conjunto para o investidor. A 
participação da entidade no resultado de coligada ou empreendimento controlado em 
conjunto resultante dessas transações deve ser eliminada. As transações descendentes 
são, por exemplo, vendas de ativos do investidor para a coligada ou para o 
empreendimento controlado em conjunto.(Alterado pela NBC TG 18 (R2)) 
 
28A. Os resultados decorrentes de transações descendentes (downstream) entre a 
controladora e a controlada não devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis 
individuais da controladora enquanto os ativos transacionados estiverem no balanço de 
adquirente pertencente ao mesmo grupo econômico. O disposto neste item deve ser 
aplicado inclusive quando a controladora for, por sua vez, controlada de outra entidade 
do mesmo grupo econômico. 
 
28B. Os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) entre a controlada e a 
controladora e de transações entre as controladas do mesmo grupo econômico devem 
ser reconhecidos nas demonstrações contábeis da vendedora, mas não devem ser 
reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais da controladora enquanto os 
ativos transacionados estiverem no balanço de adquirente pertencente ao grupo 
econômico. 
 
 
 
28C. O disposto nos itens 28A e 28B deve produzir o mesmo resultado líquido e o mesmo 
patrimônio líquido para a controladora que são obtidos a partir das demonstrações 
consolidadas dessa controladora e suas controladas. Devem também, para esses 
mesmos itens, ser observadas as disposições contidas na Interpretação Técnica ITG 09 
– Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações 
Consolidadas e Aplicação do Método da Equivalência Patrimonial. 
 
 
ITG 09 (R1) – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS, 
DEMONSTRAÇÕES SEPARADAS, DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS E 
APLICAÇÃO DO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 
(...) 
Lucros não realizados em operações entrecontroladora e controlada e entre 
controladas 
 
(...) 
56. Nas operações de venda da controlada para a controladora (upstream) ou para outras 
controladas do mesmo grupo econômico, o lucro deve ser reconhecido na vendedora 
normalmente. No caso de coligada e de empreendimento controlado em conjunto, 
adota-se o mesmo procedimento. 
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56A. Nas demonstrações individuais da controladora, quando de operações de venda de ativos 
da controlada para a controladora ou entre controladas, o cálculo da equivalência 
patrimonial deve ser feito deduzindo-se, do patrimônio líquido da controlada, cem por 
cento do lucro contido no ativo ainda em poder do grupo econômico. Com isso, a 
controladora deve registrar como resultado valor nulo, não tendo, por isso, afetação no 
seu resultado e no seu patrimônio líquido como decorrência do resultado reconhecido 
pela controlada. 
 
56B. No balanço consolidado, a parte do resultado da controlada que for atribuível aos sócios 
não controladores deve ser ajustada em decorrência da eliminação dos lucros não 
realizados. 
 
Vimos através desses dois documentos que a questão trata de uma operaçãoascendente 
(upstream), ou seja, a controlada vendendo para a controladora. Sendo assim o cálculo da 
equivalência patrimonial deve ser feito deduzindo-se, do patrimônio líquido da controlada, 
cem por cento do lucro contido no ativo ainda em poder do grupo econômico. 
 
Vamos aos cálculos 
 
A controlada “B” vendeu para a controladora “A” e registrou em seu Patrimônio Líquido um 
Lucro de R$80.000,00 relativos a essa venda. 
 
No momento de fazer a Equivalência Patrimonial, a Controladora “A”, deve subtrair do 
Lucrop Total gerado na controlada “B” o valor desse Lucro de R$80.000,00, pois a 
mercadoria comprada pela controladora “A”, que gerou esse lucro, ainda permanece 100% em 
estoque, a saber 
 Lucro Total do período em “B” = R$120.000,00 
(-) Lucro gerado pela venda de mercadorias para a controladora “A” = R$80.000,00 
 
= Lucro Total Ajustado de “B” (base para o cálculo da Equivalência) = R$40.000,00 
 
Cálculo da Equivalência Patrimonial 
 
Lucro Ajustado de “B” (base para o cálculo da Equivalência) = R$40.000,00 multiplicado 
pelo % de participação de “A” em “B” 
 
R$40.000,00 x 40% = R$16.000,00 
 
 
RESPOSTA CORRETA 
A) R$ 16.000,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(Q.06 - 01/18) BRANCA 
 
Uma academia da ginastica incorreu em gastos internos para o funcionamento de seu 
website, criado, somente e basicamente, para promoção e publicidade dos serviços que 
ela tem a oferecer. Estes gastos englobaram: 
 
• Pagamento de profissionais para fazerem toda a atualização de gráficos e revisão do 
conteúdo do website è R$ 10.000,00 que saíram do caixa. 
 
Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 04 (R4) – ATIVO 
INTANGÍVEL, assinale o lançamento contábil a ser feito pela academia de ginástica o 
fato ocorrido. 
 
 
A) Débito: INTANGÍVEL WEBSITE (ATIVO NÃO CIRCULANTE) R$ 10.000,00 
 Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00 
 
B) Débito: INTANGÍVEL WEBSITE EM DESENVOLVIMENTO 
(ATIVO NÃO CIRCULANTE) 
R$ 10.000,00 
 Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00 
 
C) Débito: INVESTIMENTO WEBSITE (ATIVO NÃO 
CIRCULANTE) 
R$ 10.000,00 
 Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00 
 
D) Débito: PROPAGANDA E PUBLICIDADE (OUTRAS DESPESAS 
COMERCIAIS) 
R$ 10.000,00 
 Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00 
 
RESOLUÇÃO: 
 
Vamos olhar primeiro o que dia a NBC TG 04 (R4) – ATIVO INTANGÍVEL 
 
Ativo intangível gerado internamente 
 
 Fase de pesquisa 
 
54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto 
interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de 
projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos. 
 
RESPOSTA CORRETA 
D) Débito: PROPAGANDA E PUBLICIDADE (OUTRAS 
DESPESAS COMERCIAIS) 
R$ 10.000,00 
 Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00 
 
 
 
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(Q.09 - 01/18) BRANCA 
 
Os seguintes saldos em Duplicatas a Receber e Perdas Estimadas com Créditos de 
Liquidação Duvidosa (PECLD) constavam no Ativo Circulante do Balanço Patrimonial 
de uma Sociedade Anônima. 
 
 Duplicatas a Receber R$ PECLD R$ 
Cliente A 10.000,00 (200,00) 
Cliente B 30.000,00 (1.500,00) 
 
Sabe-se que, após esgotados diversas tentativas de cobrança sem sucesso, inclusive 
utilizando-se de meios judiciais, o departamento jurídico informou ao departamento 
contábil que havia evidências significativas e objetivas de que o Cliente B não pagaria a 
dívida de R$ 30.000,00. Considerando-se somente as informações apresentadas, e que os 
relatórios contábil-financeiros devem representar fidedignamente a realidade econômica 
da entidade, assinale o valor da perda incorrida com o Cliente B que a Sociedade 
Anônima deveria reconhecer no resultado do exercício. 
 
A) R$ 1.500,00. 
B) R$ 1.700,00. 
C) R$ 28.500,00. 
D) R$ 30,000,00. 
 
 
RESOLUÇÃO: 
 
A PECLD, Perda Estimada com Crédito de Liquidação Duvidosa, é constituída para 
reconhecer uma possível perda com clientes não pagadores, baseada em estatísticas de pelo 
menos três exercícios. 
 
No enunciado da questão é mencionado que já havia sido feita a Estimativa para Perdas 
relativas a empresa “B”, pelo valor de R$.1.500,00, isso significa que no momento da 
contabilização da PECLD da empresa “B” já foi reconhecido esse valor no resultado, 
conforme lançamento a saber: 
 
Débito: PERDAS COM CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA - 
RESULTADO 
R$ 1.500,00 
Crédito: PERDAS ESTIMADAS COM CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO 
DUVIDOSA – ATIVO CIRCULANTE 
R$ 1.500,00 
Agora que está confirmada a perda de R$30.000,00 da empresa “B”, é necessário baixar esse 
valor do contas a receber, porém a contra partida será em duas contas, a saber: 
R$1.500,00 será baixado da conta PECLD, porque já havia sido feito o lançamento dessa 
estimativa, e R$28.500,00 será baixado diretamente em resultado, pois é a perda efetiva nesse 
momento. 
 
Débito: PERDAS COM CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA – 
RESULTADO 
R$ 28.500,00 
Débito: PERDAS ESTIMADAS COM CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO 
DUVIDOSA – ATIVO CIRCULANTE 
 
R$ 1.500,00 
Crédito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE R$ 30.000,00 
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RESPOSTA CORRETA 
C) R$28.500,00 
 
(Q.15 - 01/18) BRANCA 
 
 
A Companhia Alfa realizou a venda de produtos para sua controladora por R$ 
600.000,00, gerando um custo de venda de R$ 530.000,00. No final do exercício, 
remanescia no estoque da controladora 50% das mercadorias adquiridas da 
controladora. O valor do ajuste referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da 
equivalência patrimonial, é de: 
 
A) R$ 17.500,00. 
B) R$ 32.500,00. 
C) R$ 35.000,00. 
D) R$ 265.000,00. 
 
 
RESOLUÇÃO: 
 
O ajuste de Lucro não realizado é feito em função do procedimento de equivalência 
patrimonial e Consolidação de Balanços, entãopara entendermos bem o cálculo, vamos 
primeiro dar uma lida na ITG 09 (R1) – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
INDIVIDUAIS, DEMONSTRAÇÕES SEPARADAS, DEMONSTRAÇÕES 
CONSOLIDADAS E APLICAÇÃO DO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA 
PATRIMONIAL 
 
(...) 
Lucros não realizados em operações entre controladora e controlada e entre 
controladas 
 
(...) 
56. Nas operações de venda da controlada para a controladora (upstream) ou para outras 
controladas do mesmo grupo econômico, o lucro deve ser reconhecido na vendedora 
normalmente. No caso de coligada e de empreendimento controlado em conjunto, 
adota-se o mesmo procedimento. 
 
56A. Nas demonstrações individuais da controladora, quando de operações de venda de ativos 
da controlada para a controladora ou entre controladas, o cálculo da equivalência 
patrimonial deve ser feito deduzindo-se, do patrimônio líquido da controlada, cem por 
cento do lucro contido no ativo ainda em poder do grupo econômico. Com isso, a 
controladora deve registrar como resultado valor nulo, não tendo, por isso, afetação no 
seu resultado e no seu patrimônio líquido como decorrência do resultado reconhecido 
pela controlada. 
 
56B. No balanço consolidado, a parte do resultado da controlada que for atribuível aos sócios 
não controladores deve ser ajustada em decorrência da eliminação dos lucros não 
realizados. 
 
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Vimos através desses dois documentos que a questão trata de uma operaçãoascendente 
(upstream), ou seja, a controlada vendendo para a controladora. Sendo assim o cálculo da 
equivalência patrimonial deve ser feito deduzindo-se, do patrimônio líquido da controlada, 
cem por cento do lucro contido no ativo ainda em poder do grupo econômico. 
 
Vamos aos cálculos 
 
A controlada “Alfa” vendeu para a sua controladora produtos no valor de R$600.000,00, cujo 
custo foi de R$530.000,00, sendo assim “Alfa” contabilizou um lucro de R$70.000,00 em seu 
Patrimônio Líquido. 
 
No final do exercício a controladora tinha em seus estoques o equivalente a 50% desses 
produtos comprados, pois os outros 50% já haviam sido vendidos a terceiros. 
 
Como Lucro não realizado, entende-se o lucro da parcela de estoques que ainda permanece na 
controladora. Vamos então fazer os cálculos 
 
100% dos produtos vendidos por “Alfa” para a controladora gerou R$70.000,00, mas 50% 
desses produtos ainda permanecem em estoque, então 50% do lucro de R$70.000,00 ainda 
não foram realizados, ou seja, R$70.000,00 x 50% = R$35.000,00 
RESPOSTA CORRETA 
C) R$ 35.000,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TEORIA	
 
 
(Q.13 - 01/18) BRANCA 
 
De acordo com a Estrutura Conceitual Básica da contabilidade brasileira, um ativo pode 
ser considerado como circulante em determinadas ocasiões. Das situações a seguir, qual 
NÃO condiz com a classificação de ativo circulante? 
 
A) Quando o ativo está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado. 
B) Quando espera-se que o ativo seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou 
consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade. 
C) Quando o ativo é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para 
liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do 
balanço. 
D) Quando o ativo representar direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e 
controle desses bens. 
 
 
 
RESOLUÇÃO: 
 
Vamos fazer uma correção nesta questão 
A definição de Ativo Circulante, não está na Estrutura Conceitual Básica e sim na NBC TG 
26 (R5) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
Vejamos o que diz a norma 
 
(...) 
Ativo circulante 
 
66. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes 
critérios: 
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no 
decurso normal do ciclo operacional da entidade; 
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; 
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou 
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido na NBC TG 03), a menos que 
sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos 
doze meses após a data do balanço. 
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulante. 
 
 
 
 
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TEORIA
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67. Esta Norma utiliza o termo “não circulante” para incluir ativos tangíveis, intangíveis e 
ativos financeiros de natureza associada a longo prazo. Não se proíbe o uso de 
descrições alternativas desde que seu sentido seja claro. 
 
Após termos lido a norma, vamos analisar cada alternativa 
 
A) Quando o ativo está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado. 
 
Item 66 “b” 
 
Afirmativa CORRETA 
 
B) Quando espera-se que o ativo seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou 
consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade. 
 
Item 66 “a” 
 
Afirmativa CORRETA 
 
C) Quando o ativo é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para 
liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data 
do balanço. 
 
Item 66 “d” 
 
Afirmativa CORRETA 
 
 
D) Quando o ativo representar direitos que tenham por objeto bens corpóreos 
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos 
com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à 
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. 
 
Essa definição é para Imobilizado. 
 
Afirmativa INCORRETA 
 
 
RESPOSTA CORRETA 
D) Quando o ativo representar direitos que tenham por objeto bens corpóreos 
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos 
com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à 
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. 
 
 
 
 
 
 
 
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(Q.20 - 01/18) BRANCA 
 
A definição de moeda é detalhada no Pronunciamento Técnico CPC (02). A entidade 
deve considerar seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional, EXCETO: 
 
A) O ambiente econômico principal no qual a entidade opera. 
B) Se é a que mais influencia os custos para o fornecimento de produtos ou serviços. 
C) Que esta determinação pode ser livremente alterada pela Administração da Sociedade. 
D) Se é aquela por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento da 
Sociedade. 
RESOLUÇÃO: 
Aqui precisamos recorrer ao texto da NBC TG 02(R3) – EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE 
CÂMBIO E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
=================================================================== 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: 
 
O enunciado daquestão menciona o CPC 02, porém todo CPC é base para a emissão das 
Normas Contábeis, de acordo com o processo de convergência das Normas Contábeis 
Brasileiras às Normas Contábeis Internacionais. Na maioria dos casos, a NBC TG assume o 
mesmo número do CPC, como é o caso desta Norma. 
=================================================================== 
 
Segundo a NBC TG 02 (R3) 
 
Definições 
(...) 
8. Os seguintes termos são usados nesta Norma com os significados abaixo descritos: 
 Taxa de fechamento é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do período de 
reporte. 
 Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um número específico de 
unidades em uma moeda para outra moeda, a diferentes taxas cambiais. 
 Taxa de câmbio é a relação de troca entre duas moedas. 
 Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, 
entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a 
ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem 
uma transação compulsória. 
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela 
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do 
mercado na data de mensuração (ver NBC TG 46). (Alterada pela NBC TG 02 (R1)) 
 
 Moeda estrangeira é qualquer moeda diferente da moeda funcional da entidade. 
 Entidade no exterior é uma entidade que pode ser controlada, coligada, 
empreendimento controlado em conjunto ou filial, sucursal ou agência de uma entidade 
que reporta informação, por meio da qual são desenvolvidas atividades que estão 
baseadas ou são conduzidas em um país ou em moeda diferente daquelas da entidade 
que reporta a informação. 
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 Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera. 
 Grupo econômico é uma entidade controladora e todas as suas controladas. 
 Itens monetários são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e passivos a serem 
recebidos ou pagos em um número fixo ou determinado de unidades de moeda. 
 Investimento líquido em entidade no exterior é o montante que representa o interesse 
(participação na maior parte das vezes) da entidade que reporta a informação nos ativos 
líquidos dessa entidade. 
 Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis são 
apresentadas. 
 Taxa de câmbio à vista é a taxa de câmbio normalmente utilizada para liquidação 
imediata das operações de câmbio; no Brasil, a taxa a ser utilizada é a divulgada pelo 
Banco Central do Brasil. 
Taxa de câmbio à vista é a taxa de câmbio normalmente utilizada para liquidação imediata das 
operações de câmbio. (Alterada pela NBC TG 02 (R2)) 
(...) 
 
Detalhamento das definições 
Moeda funcional 
 
9. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele em 
que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve considerar os seguintes 
fatores na determinação de sua moeda funcional: 
(a) a moeda: 
(i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a moeda 
na qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos e são 
liquidados); e 
(ii) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação 
dos preços de venda para seus bens e serviços; 
(b) a moeda que mais influencia fatores como mãodeobra, matéria-prima e outros custos 
para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos estão 
expressos e são liquidados). 
 
10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar a moeda 
funcional da entidade: 
(a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento 
(exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações). 
(b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são 
usualmente acumulados. 
(...) 
 
13. A moeda funcional da entidade reflete as transações, os eventos e as condições 
subjacentes que são relevantes para ela. Assim, uma vez determinada, a moeda 
funcional não deve ser alterada a menos que tenha ocorrido mudança nas transações, 
nos eventos e nas condições subjacentes. 
 
 
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Analisando as alternativas 
 
 
A) O ambiente econômico principal no qual a entidade opera. 
 
Item 8 da Norma 
(...) 
 Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera. 
Afirmativa CORRETA 
 
 
B) Se é a que mais influencia os custos para o fornecimento de produtos ou serviços. 
 
Item 9 da Norma 
(...) 
(b) a moeda que mais influencia fatores como mãodeobra, matéria-prima e outros custos 
para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos 
estão expressos e são liquidados). 
 
Afirmativa CORRETA 
 
 
C) Que esta determinação pode ser livremente alterada pela Administração da Sociedade. 
 
Item 13 da Norma 
(...) 
13. A moeda funcional da entidade reflete as transações, os eventos e as condições 
subjacentes que são relevantes para ela. Assim, uma vez determinada, a moeda 
funcional não deve ser alterada a menos que tenha ocorrido mudança nas transações, 
nos eventos e nas condições subjacentes. 
 
Afirmativa INCORRETA 
 
 
D) Se é aquela por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento da 
Sociedade. 
 
Item 10 da Norma 
(...) 
(a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento 
(exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações). 
Afirmativa CORRETA 
 
 
RESPOSTA CORRETA 
B) Que esta determinação pode ser livremente alterada pela Administração da 
Sociedade. 
 
 
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(Q.21 - 01/18) BRANCA 
 
De acordo com as normas vigentes no Brasil, a relevância é uma das características 
qualitativas obrigatoriamente presente nas Demonstrações Contábeis. Dentre os seus 
requisitos, tem-se que a relevância auxilia o usuário da informação contábil em todos os 
itens a seguir, EXCETO: 
 
A) Auxiliar na previsão de eventos futuros. 
B) Fazer a diferença na tomada de decisões. 
C) Ajudar na avaliação de ventos passados. 
D) Demonstrar que tanto itens materiais quanto imateriais devem ser considerados. 
 
 
RESOLUÇÃO: 
 
Vamos iniciar a resolução olhando para a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – 
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. 
 
(...) 
Relevância 
 
QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas 
decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de 
fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a 
levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes. 
 
QC7. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver 
valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. 
 
QC8. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como 
dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros 
resultados. A informação contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma 
projeção para que possua valor preditivo. A informação contábil-financeira com valor 
preditivo é empregadapelos usuários ao fazerem suas próprias predições. 
 
QC9. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar – servir 
de feedback –avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las). 
 
QC10. O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão 
inter-relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem 
valor confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a 
qual pode ser utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também 
pode ser comparada com predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos 
anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem auxiliar os usuários a 
corrigirem e a melhorarem os processos que foram utilizados para fazer tais 
predições. 
 
 
 
 
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Materialidade 
 
QC11. A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) 
puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-
financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, 
a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza 
ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada 
no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular. 
Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para 
materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma situação 
particular. 
 
Vamos agora analisar as alternativas 
 
A) Auxiliar na previsão de eventos futuros. 
 
Segundo a Norma... 
(...) 
QC8. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como 
dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros 
resultados. A informação contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma 
projeção para que possua valor preditivo. A informação contábil-financeira com valor 
preditivo é empregada pelos usuários ao fazerem suas próprias predições. 
 
Afirmativa CORRETA 
 
B) Fazer a diferença na tomada de decisões. 
 
Segundo a Norma... 
(...) 
QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas 
decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de 
fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a 
levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes. 
 
Afirmativa CORRETA 
 
C) Ajudar na avaliação de eventos passados. 
 
Segundo a Norma... 
(...) 
QC10. O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão 
inter-relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem 
valor confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a 
qual pode ser utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também 
pode ser comparada com predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos 
anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem auxiliar os usuários a 
corrigirem e a melhorarem os processos que foram utilizados para fazer tais 
predições. 
 
Essa afirmativa não está muito bem elaborada. Na verdade o item QC10 fala sobre analisar 
eventos presentes baseado em predições passadas 
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Por esta alternativa a questão é passível de ANULAÇÃO 
 
Afirmativa INCORRETA 
 
 
D) Demonstrar que tanto itens materiais quanto imateriais devem ser considerados. 
 
Segundo a Norma... 
(...) 
QC11. A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) 
puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-
financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, 
a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza 
ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada 
no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular. 
Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para 
materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma situação 
particular. 
 
Afirmativa INCORRETA 
 
RESPOSTA CORRETA 
C) Demonstrar que tanto itens materiais quanto imateriais devem ser considerados. 
 
(Q.32 - 01/18) BRANCA 
 
A reorganização societária é uma realidade presente no mundo empresarial por diversos 
motivos, dentre os quais podem ser citados: a otimização de recursos, a redução legal de 
carga tributária e a busca de sinergias. A operação pela qual uma ou mais sociedades 
são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações é 
denominada: 
 
A) Cisão. 
B) Fusão. 
C) Reconversão. 
D) Incorporação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESOLUÇÃO: 
 
Para responder a questão é preciso entender a diferença entre Fusão, Cisão e Incorporação, e 
para isso vamos dar uma olhada na Lei 6.404/76, a saber: 
 
(...) 
Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão 
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
 
 Art. 226. As operações de incorporação, fusão e cisão somente poderão ser efetivadas 
nas condições aprovadas se os peritos nomeados determinarem que o valor do patrimônio ou 
patrimônios líquidos a serem vertidos para a formação de capital social é, ao menos, igual ao 
montante do capital a realizar. 
 § 1º As ações ou quotas do capital da sociedade a ser incorporada que forem de 
propriedade da companhia incorporadora poderão, conforme dispuser o protocolo de 
incorporação, ser extintas, ou substituídas por ações em tesouraria da incorporadora, até o 
limite dos lucros acumulados e reservas, exceto a legal. 
 § 2º O disposto no § 1º aplicar-se-á aos casos de fusão, quando uma das sociedades 
fundidas for proprietária de ações ou quotas de outra, e de cisão com incorporação, quando a 
companhia que incorporar parcela do patrimônio da cindida for proprietária de ações ou 
quotas do capital desta. 
 § 3o A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá normas especiais de avaliação e 
contabilização aplicáveis às operações de fusão, incorporação e cisão que envolvam 
companhia aberta. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) 
 
Incorporação 
 Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas 
por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. 
 § 1º A assembléia-geral da companhia incorporadora, se aprovar o protocolo da 
operação, deverá autorizar o aumento de capital a ser subscrito e realizado pela incorporada 
mediante versão do seu patrimônio líquido, e nomear os peritos que o avaliarão. 
 § 2º A sociedade que houver de ser incorporada, se aprovar o protocolo da operação, 
autorizará seus administradores a praticarem os atos necessários à incorporação, inclusive a 
subscrição do aumento de capital da incorporadora. 
 § 3º Aprovados pela assembléia-geral da incorporadora o laudo de avaliação e a 
incorporação, extingue-se a incorporada, competindo à primeira promover o arquivamento e a 
publicação dos atos da incorporação. 
 
Fusão 
 Art. 228.A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar 
sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. 
 § 1º A assembléia-geral de cada companhia, se aprovar o protocolo de fusão, deverá 
nomear os peritos que avaliarão os patrimônios líquidos das demais sociedades. 
 § 2º Apresentados os laudos, os administradores convocarão os sócios ou acionistas das 
sociedades para uma assembléia-geral, que deles tomará conhecimento e resolverá sobre a 
constituição definitiva da nova sociedade, vedado aos sócios ou acionistas votar o laudo de 
avaliação do patrimônio líquido da sociedade de que fazem parte. 
 § 3º Constituída a nova companhia, incumbirá aos primeiros administradores promover o 
arquivamento e a publicação dos atos da fusão. 
 
 
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Cisão 
 
 Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu 
patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, 
extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou 
dividindo-se o seu capital, se parcial a versão. 
 § 1º Sem prejuízo do disposto no artigo 233, a sociedade que absorver parcela do 
patrimônio da companhia cindida sucede a esta nos direitos e obrigações relacionados no ato 
da cisão; no caso de cisão com extinção, as sociedades que absorverem parcelas do 
patrimônio da companhia cindida sucederão a esta, na proporção dos patrimônios líquidos 
transferidos, nos direitos e obrigações não relacionados. 
 § 2º Na cisão com versão de parcela do patrimônio em sociedade nova, a operação será 
deliberada pela assembléia-geral da companhia à vista de justificação que incluirá as 
informações de que tratam os números do artigo 224; a assembléia, se a aprovar, nomeará os 
peritos que avaliarão a parcela do patrimônio a ser transferida, e funcionará como assembléia 
de constituição da nova companhia. 
 § 3º A cisão com versão de parcela de patrimônio em sociedade já existente obedecerá às 
disposições sobre incorporação (artigo 227). 
 § 4º Efetivada a cisão com extinção da companhia cindida, caberá aos administradores 
das sociedades que tiverem absorvido parcelas do seu patrimônio promover o arquivamento e 
publicação dos atos da operação; na cisão com versão parcial do patrimônio, esse dever 
caberá aos administradores da companhia cindida e da que absorver parcela do seu 
patrimônio. 
 § 5º As ações integralizadas com parcelas de patrimônio da companhia cindida serão 
atribuídas a seus titulares, em substituição às extintas, na proporção das que possuíam; a 
atribuição em proporção diferente requer aprovação de todos os titulares, inclusive das ações 
sem direito a voto. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997) 
 
RESPOSTA CORRETA 
C) Incorporação. 
 
(Q.36 - 01/18) BRANCA 
As características qualitativas da informação contábil-financeira útil traduzem os tipos 
de informação requeridas e consideradas mais úteis pelos usuários (investidores, 
credores por empréstimos, governo, funcionários, entre outros), existentes ou em 
potencial, para tomada de decisões acerca da entidade analisada. Nesse contexto, para 
ser útil a informação contábil-financeira necessita ser relevante e representar 
fidedignamente o que se propõe a representar e a utilidade da informação contábil-
financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível. 
De acordo com essa breve contextualização, analise as afirmativas, referentes às 
características qualitativas da informação contábil útil, marque V para as verdadeiras e 
F para as falsas. 
 
( ) Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade contábil-financeira retratada 
precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. 
( )Tempestividade é característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e 
compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. 
( )A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem 
chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo. 
( )Os custos decorrentes da informação devem exceder os benefícios de produzi-la. 
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A sequência está correta em 
A) V, V, V, F. 
B) V, V, V, V. 
C) V, F, V, F. 
D) V, F, V, V. 
 
RESOLUÇÃO: 
Para responder a questão, precisamos recorrer à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – 
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. 
 
Vamos então fazer isso ao analisarmos cada afirmativa 
 
( ) Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade contábil-financeira 
retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. 
 
Conforme a Norma.... 
Representação fidedigna 
 
QC12. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras 
e números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar 
um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o 
fenômeno que se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, 
a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre 
de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar 
referidos atributos na extensão que seja possível. 
 
Afirmativa VERDADEIRA 
 
( ) Tempestividade é característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem 
e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. 
 
Segundo a Norma... 
Tempestividade 
 
QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a 
tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é 
a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo 
tempestividade prolongado após o encerramento do período contábil, em decorrência 
de alguns usuários, por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências. 
 
Afirmativa FALSA 
 
( ) A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, 
podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo 
acordo. 
 
PELA Norma... 
 
 
 
 
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Verificabilidade 
 
QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa 
fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilidade 
significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um 
consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao 
retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. 
Informação quantificável não necessita ser um único ponto estimado para ser 
verificável. Uma faixa de possíveis montantes com suas probabilidades respectivas 
pode também ser verificável. 
Afirmativa VERDADEIRA 
( ) Os custos decorrentes da informação devem exceder os benefícios de produzi-la. 
 
Conforme a Norma... 
Restrição de custo na elaboração e divulgação de relatório contábil-
financeiro útil 
 
QC35. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presentena entidade no 
processo de elaboração e divulgação de relatóriocontábil-financeiro. O processo de 
elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro impõe custos, sendo 
importante que ditos custos sejam justificados pelos benefícios gerados pela 
divulgação da informação. Existem variados tipos de custos e benefícios a considerar. 
 
Afirmativa FALSA 
 
RESPOSTA CORRETA 
C) V,F,V,F 
 
(Q.37 - 01/18) BRANCA 
 
Analise as asserções a seguir. 
I. “Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do 
qual se espera que fluem futuros benefícios econômicos para a entidade.” 
 
PORQUE 
 
II. “Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, deve-se atentar para a sua 
essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal.” 
 
 
 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
A) As assertivas I e II são falsas. 
B) As assertivas I e II são proposições excludentes. 
C) A assertiva II contraria a ideia expressa na assertiva I. 
D) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a 
primeira. 
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RESOLUÇÃO: 
 
Para responder a questão vamos ver o que diz a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – 
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. 
 
(...) 
 
Posição patrimonial e financeira 
 
4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e 
financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como 
segue: 
(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e 
do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade; 
(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja 
liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar 
benefícios econômicos; 
(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de 
deduzidos todos os seus passivos. 
 
4.5. As definições de ativo e de passivo identificam suas características essenciais, mas 
não procuram especificar os critérios que precisam ser observados para que eles 
possam ser reconhecidos no balanço patrimonial. Desse modo, as definições 
abrangem itens que não são reconhecidos como ativos ou como passivos no balanço 
patrimonial em função de não satisfazerem os critérios de reconhecimento discutidos 
nos itens 4.37 a 4.53. Especificamente, a expectativa de que futuros benefícios 
econômicos fluam para a entidade ou saiam da entidade deve ser suficientemente 
certa para que seja observado o critério de probabilidade do item 4.38, antes que um 
ativo ou um passivo seja reconhecido. 
 
4.6. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio 
líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não 
apenas para sua forma legal. Assim, por exemplo, no caso do arrendamento mercantil 
financeiro, a essência subjacente e a realidade econômica são a de que o arrendatário 
adquire os benefícios econômicos do uso do ativo arrendado pela maior parte da sua 
vida útil, em contraprestação de aceitar a obrigação de pagar por esse direito valor 
próximo do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro. Dessa forma, o 
arrendamento mercantil financeiro dá origem a itens que satisfazem à definição de 
ativo e de passivo e, portanto, devem ser reconhecidos como tais no balanço 
patrimonial do arrendatário. 
 
RESPOSTA CORRETA 
D) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a 
primeira. 
 
 
 
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(Q.38 - 01/18) BRANCA 
 
As características qualitativas de melhoria são atributos que melhoram a utilidade da 
informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. Ascaracterísticas 
qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas 
alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e 
fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno. Nesse 
sentido, pode-se afirmar que fora desse contexto conceitual encontra-se: 
 
A) Verificabiliade. 
B) Comparabilidade. 
C) Conservadorismo. 
D) Compreensibilidade. 
 
 
RESOLUÇÃO: 
 
Para responder a questão vamos ver o que diz a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – 
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. 
 
 (...) 
Divisão das características qualitativas da informação contábil-financeira em: 
(a) características qualitativas fundamentais (fundamental qualitativecharacteristics – 
relevância e representação fidedigna), as mais críticas; e 
(b) características qualitativas de melhoria (enhancingqualitativecharacteristics – 
comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade), menos 
críticas, mas ainda assim altamente desejáveis. 
 
A característica qualitativa confiabilidade foi redenominada de representação fidedigna; 
as justificativas constam das Bases para Conclusões. 
 
A característica essência sobre a forma foi formalmente retirada da condição de 
componente separado da representação fidedigna,por ser considerado isso uma 
redundância. A representação pela forma legal que difira da substância econômica não 
pode resultar emrepresentação fidedigna, conforme citam as Bases para Conclusões. 
Assim, essência sobre a forma continua, na realidade, bandeira insubstituível nas normas 
do IASB. 
 
A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada da condição de aspecto 
da representação fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade. Subavaliações de 
ativos e superavaliações de passivos, segundo os Boards mencionam nas Bases para 
Conclusões, com consequentes registros de desempenhos posteriores inflados, são 
incompatíveis com a informação que pretende ser neutra. 
 
 
 
RESPOSTA CORRETA 
C) Conservadorismo. 
 
 
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(Q.39 - 01/18) BRANCA 
 
A Lei nº 6.404/76, art. 179, item IV, conceitua como contas a serem classificadas no 
Ativo Imobilizado: “os direitos quem tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os 
benefícios, riscos e controle desses bens”. Trata-se de qual pressuposto contábil? 
 
A) Entidade. 
B) Competência. 
C) Continuidade. 
D) Primazia da essência sobre a forma. 
 
 
RESOLUÇÃO: 
 
 
A resposta a esta questão se dá, por meio da análise de dois pontos básicos, primeiro é que 
“Entidade”, “Competência” e Continuidade” são princípios contábeis e não pressupostos, 
como pede a questão, segundo, quando se está falando: “...inclusive os decorrentes de 
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens”, está 
se retratando uma realidade econômica e não apenas uma formalidade legal, e isso é 
considerar a essência sobre a forma, conforme está detalhado na NBC TG ESTRUTURA 
CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório 
Contábil-Financeiro., a saber: 
 
(...) 
Posição patrimonial e financeira 
(...) 
4.6. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimôniolíquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não 
apenas para sua forma legal. Assim, por exemplo, no caso do arrendamento mercantil 
financeiro, a essência subjacente e a realidade econômica são a de que o arrendatário 
adquire os benefícios econômicos do uso do ativo arrendado pela maior parte da sua 
vida útil, em contraprestação de aceitar a obrigação de pagar por esse direito valor 
próximo do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro. Dessa forma, o 
arrendamento mercantil financeiro dá origem a itens que satisfazem à definição de 
ativo e de passivo e, portanto, devem ser reconhecidos como tais no balanço 
patrimonial do arrendatário. 
 
 
RESPOSTA CORRETA 
D) Primazia da essência sobre a forma. 
 
 
 
 
 
 
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(Q.42 - 01/18) BRANCA 
 
Em 02/04/2014, uma empresa adquiriu um computador para ser utilizado por sua 
secretaria por R$ 8.000. Na data, a empresa pagou R$ 100,00 de frete, R$ 300,00 para 
instalação dos programas necessários ao funcionamento do computador e R$ 200,00 
para contratar um antivírus anual. Além disso, o computador veio com garantia de um 
ano e a empresa adquiriu garantia estendida por mais um ano, por R$ 100,00. A vida 
útil econômica do computador no momento da compra era de oito anos. No entanto, a 
empresa esperava utilizá-lo por cinco anos e depois doá-lo. Em 31/12/2016, a 
administração da empresa realizou o teste de recuperabilidade de seu computador. 
Nesta avaliação, ela constatou que o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados 
pelo uso do computador era de R$ 2.970. Já o valor líquido de venda na data era de R$ 
3.240,00. Assinale a alternativa que indica o valor contábil do computador em 
31/12/2017 com base nas informações anteriores e de acordo com a NBC TG 27 (R4) – 
Ativo Imobilizado e a NBC TG 01 (R4) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. 
 
A) R$ 1.620,00. 
B) R$ 1.800,00. 
C) R$ 2.100,00. 
D) R$ 3.240,00. 
 
RESOLUÇÃO: 
 
Esta questão tem muitas informações e detalhes e por esse motivo vamos resolvê-la por 
etapas, com o máximo de detalhamento. 
 
Primeiro vamos definir o valor do Imobilizado e sua depreciação. 
 
Em relação ao valor, vamos olhar o que dia a NBC TG 27 (R4) – ATIVO IMOBILIZADO 
 
(...) 
Elementos do custo 
 
16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não 
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e 
abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela 
administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração 
do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em 
que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo 
durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque 
durante esse período. 
 
 
 
 
 
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17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 
(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos na NBC TG 33 – 
Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de 
item do ativo imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após 
dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido 
enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas 
quando se testa o equipamento); e 
(f) honorários profissionais. 
 
 
Dessa forma então vamos calcular o valor do imobilizado 
 
Valor do Computador R$8.000,00 
Frete R$100,00 
Programas necessários ao funcionamento do computador R$300,00 
Antivirus anual R$200,00 
Garantia estendida para mais um ano R$100,00 
Valor total do bem R$8.700,00 
 
 
Calculando a Depreciação 
 
No enunciado está informado que a vida útil econômica do bem no momento da compra era 
de 8 anos, mas a empresa definiu que utilizaria o mesmo apenas 5 anos e que ao final desse 
período iria doá-lo, sendo assim a depreciação deve ser feita pelo período de 5 anos e não 8 
 
Valor depreciável 
 
O valor depreciável sempre será o valor do bem menos o seu valor residual quando 
informado. No caso dessa questão não há valor residual informado, então o valor a ser 
depreciado será R$8.700,00 
 
 
 
 
Em função dessa diferença de valores, vamos efetuar o cálculo da depreciação em dois 
momentos, primeiro vamos depreciar até 31/12/2017 o valor de R$8.400,00, ou seja, sem o 
antivírus e sem a garantia estendida. 
OBSERVAÇÃO MUITO IMPORTANTE 
 
O Valor total do bem é R$8.700,00, porém no momento de calcularmos a depreciação, 
os valores relativos ao Antivirus (R$200,00) e a Garantia estendida (R$100,00) serão 
depreciados em prazo diferente do restante dos valores do bem porque esse dois itens 
foram gastos para serem válidos apenas por um ano, então serão depreciados apenas 
em um ano, enquanto que o restantes dos valores serão depreciados pelo total da vida 
útil do bem 
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R$8.400,00 ÷ 5 anos = R$1.680,00 – depreciação anual 
R$1.680,00 ÷ 12 = R$140,00 – depreciação mensal 
 
2014 = R$1.260,00 (R$140,00 x 9 meses – de abril a dezembro) 
2015 = R$1.680,00 
2016 = R$1.680,00 
2017 = R$1.680,00 
 
Total depreciado até 31/12/2017 = R$6.300,00 
 
Agora vamos depreciar os R$300,00 relativos ao antivírus e a garantia estendida 
 
R$300,00 ÷ 12 = R$25,00 depreciação mensal 
 
2014 = R$225,00 
2015 = R$75,00 
 
Calculando o total da depreciação até 31/12/2017 
 
PERÍODO Computador + 
frete + programas 
Antivirus + 
Garantia estendida 
Valor total 
do bem 
2014 R$1.260,00 R$225,00 R$1.485,00 
2015 R$1.680,00 R$75,00 R$1.755,00 
2016 R$1.680,00 R$1.680,00 
2017 R$1.680,00 R$1.680,00 
Total R$6.300,00 R$300,00 R$6.600,00 
 
Valor contábil Líquido em 31/12/2017 = R$8.700,00 (valor total do bem) - R$6.600,00 
(depreciação acumulada total do bem em 31/12/2017) = R$2.100,00 
 
 
Teste de recuperabilidade 
 
Primeiro vamos encontrar o Valor Recuperável 
 
O Cálculo do Valor Recuperável está definido na NBC TG 01 (R4) – REDUÇÃO AO 
VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS, conforme abaixo 
(...) 
“Valor recuperável e valor contábil de unidade geradora de caixa 
 
74. O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo 
líquido de despesas de venda e o valor em uso. Para o propósito de determinar o 
montante recuperável de uma unidade geradora de caixa, qualquer referência a “um 
ativo”, constante dos itens 19 a 57 deve ser lida como referência a “uma unidade 
geradora de caixa”.” 
 
 
Segundo o enunciado da questão.... 
 
Valor em uso = R$2.970,00 
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