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Kátia Luizari
K
átia Luizari
Comunicação
empresarial
eficaz
Como falar e escrever bem
Com
unicação em
presarial eficaz
Seja pela falta de conhecimento adequado, seja pela desatenção, seja 
pelo número excessivo de normas e regras que compõem o nosso idioma, 
nem sempre conseguimos atingir nossos objetivos quando precisamos 
nos comunicar. Por que isso acontece?
Este é o ponto central deste livro, que visa oferecer, por meio de uma 
linguagem clara e acessível (e sem fugir da norma padrão), orienta-
ções e técnicas para quem deseja tornar seus processos de comunica-
ção mais eficazes, quer em situações informais, quer em ambientes 
organizacionais.
Aqui o leitor encontrará um apanhado geral de temáticas que 
abordam:
 » a relação existente entre a comunicação e o poder; 
 » sugestões para quem deseja ser um bom comunicador, com técnicas 
de oratória; 
 » a importância da comunicação, da interação e do feedback; 
 » dicas para quem deseja evitar “falar… falar… e não chegar ao 
assunto”;
 » a comprovação de que escrever e falar bem é imprescindível para 
o sucesso; 
 » as características e as funções da comunicação no ambiente 
profissional. 
Incluso 
apêndice com 
técnicas de 
oratória
COMUNICACAO EMPRESARIAL EFICAZ – CAPA CMYK.indd 1 25/7/2011 16:56:14
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Kátia Luizari
Comunicação 
empresarial eficaz:
como falar e escrever bem
(Incluso apêndice com técnicas de oratória)
O selo DIALÓGICA da Editora Ibpex faz referência às publica-
ções que privilegiam uma linguagem na qual o autor dialoga 
com o leitor por meio de recursos textuais e visuais, o que 
torna o conteúdo muito mais dinâmico. São livros que criam 
um ambiente de interação com o leitor — seu universo cultural, 
social e de elaboração de conhecimentos —, possibilitando um 
real processo de interlocução para que a comunicação se efetive.
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Conselho editorial Dr. Ivo José Both (presidente); Drª. Elena Godoy; 
Dr. Nelson Luís Dias; Dr. Ulf Gregor Baranow * Editor-chefe Lindsay 
Azambuja * Editor-assistente Ariadne Nunes Wenger * Editor de arte Raphael 
Bernadelli * Análise de informação Silvia Kasprzak * Revisão de texto Keila 
Nunes Moreira * Design de capa e miolo Sílvio Gabriel Spannenberg * 
Iconografia Danielle Scholtz
Foi feito o depósito legal.
Informamos que é de inteira responsabilidade da autora a emissão de conceitos.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem 
a prévia autorização da Editora Ibpex.
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei nº 9.610/1998 e punido pelo 
art. 184 do Código Penal.
Esta obra é utilizada como material didático nos cursos oferecidos pelo Grupo Uninter.
Avenida Vicente Machado, 317, 14º andar
Centro . CEP 80420-010 . Curitiba . PR . Brasil
Fone: (41) 2103-7306
www.editoraibpex.com.br
editora@editoraibpex.com.br
1ª edição, 2010 (11.460 exemplares).
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Luizari, Kátia
Comunicação empresarial eficaz: como falar e escrever bem 
[livro eletrônico] / Kátia Luizari. — Curitiba: Ibpex, 2012.
2 MB ; PDF
“Incluso apêndice com técnicas de oratória”
ISBN 978-85-7838-941-3
1. Comunicação na administração 2. Comunicacão na em-
presa 3. Planejamento estratégico I. Título.
12-06227 CDD-658.45
Índices para catálogo sistemático:
1. Comunicação empresarial: Administração de empresas 658.45
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Sumário
Dedicatória
Agradecimentos
Apresentação
Como aproveitar ao máximo este livro
1 Tópicos essenciais da comunicação escrita
1.1 Comunicação, poder e sucesso
1.2 Comunicação e interação
1.3 Feedback
1.4 Características e funções da linguagem
1.5 Estruturação do idioma escrito: sinais de pontuação
2 A qualidade do texto escrito
2.1 Qualidades da comunicação: “Con – Cor – Cla – Efi”
2.2 Parágrafo
2.3 Estruturação do idioma escrito: ortografia
3 Tipologia textual
3.1 Defeitos da comunicação escrita
3.2 Tipologiatextual
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3.3 Estruturação do idioma escrito: gerúndio e particípio
4 Correspondência comercial 
4.1 Carta comercial
4.2 Memorando
4.3 Circular
4.4 Ordem de serviço
4.5 E-mail
4.6 Cartas de cobrança
4.7 Estruturação do idioma escrito: tautologia
5 Comunicação escrita dos setores públicos
5.1 Redação oficial
5.2 Projeto
5.3 Contrato de prestação de serviços
5.4 Estruturação do idioma escrito
Para concluir…
Referências
Apêndice
Respostas
Sobre a autora
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Dedicatória
Ao Senhor, Todo Poderoso, que me capacitou a escrever esta obra.
Aos meus filhos, Rogério e Raphael, pelo apoio e incentivo nas 
incontáveis horas de trabalho e pesquisa.
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Agradecimentos
Aos meus pais, Abel e Idelma, que com a força de seu amor me 
ensinaram a encarar o mundo com coragem e dignidade.
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Apresentação
Comunicação: ato básico dos seres humanos. Originário do latim 
comunicatio, o termo significa “trocar opiniões”, “associar”, “repartir”.
Porém, seja pela falta de conhecimento adequado, pela desatenção; 
seja pela complexidade de processos que as pessoas se impõem ou pelo 
número excessivo de normas e regras que compõem o nosso idioma, 
a comunicação, mesmo sendo, depois do alimento, a necessidade 
mais premente do ser humano, nem sempre consegue atingir seus 
objetivos.
Levando-se em conta que a maioria das pessoas são usuárias e não 
estudiosas do idioma, e sem ter a pretensão de sanar todos os pro-
blemas da comunicação empresarial, o principal objetivo deste livro 
é oferecer, por meio de uma linguagem clara e acessível, porém sem 
fugir da norma padrão, orientações e técnicas para que os processos 
de comunicação tornem-se descomplicados e eficazes.
Para tanto, são necessários apenas alguns pré-requisitos, os quais 
sabemos que você, caro leitor, possui e já os utiliza: a vontade, o in-
teresse e o dinamismo como alavancas para o crescimento pessoal e 
profissional.
Usando o princípio da dialogicidade, Comunicação empresarial eficaz: 
como falar e escrever bem foi estruturado de maneira a promover um 
diálogo constante com o leitor. Os temas são interligados e vão se 
completando ao longo da obra, cujo critério para a escolha dos con-
teúdos foram as necessidades detectadas na docência acadêmica e nas 
atividades de consultoria e treinamentos empresariais; sendo suas 
conclusões embasadas na prática diária dos últimos dezesseis anos.
A montagem dos capítulos contempla: embasamento e orientações 
teóricas, estruturação do idioma escrito, síntese dos assuntos tratados 
e exercícios contextualizados.
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Para o máximo aproveitamento dos conteúdos, todos os exemplos 
utilizados são verídicos, respeitando a ética no que se refere à identi-
ficação de emissores e de receptores.
Tal estrutura permite ao leitor adquirir conhecimentos específicos, 
relembrar conceitos, fazer associações de ideias e analogia com seu 
cotidiano; e com isso aprimorar habilidades e desenvolver competên-
cias fundamentais para a vida profissional e pessoal.
O primeiro capítulo inicia mostrando como a eficácia pode estar 
ao alcance de todos; fala da relação entre comunicação, poder e su-
cesso; oferece 10 sugestões para ser um bom comunicador; trata da 
comunicação e da interação, da importância do feedback e das caracte-
rísticas e funções da linguagem para o ambiente profissional. E no 
item estruturação do idioma escrito há os sinais de pontuação.
Na sequência, o capítulo dois aborda as qualidades da escrita: como 
estruturar parágrafos; apresenta ótimas dicas e macetes de ortografia; 
trata sobre a reforma ortográfica; e, para ampliação de vocabulário, 
oferece uma vasta relação de homônimos e parônimos.
O terceiro capítulo discorre sobre a tergiversação — aquele hábito de 
ficar “falando… falando… sem ir direto ao assunto”. Após isso, trata 
de outros defeitos da comunicação, além da tipologia textual como 
pré-requisito para a elaboração de relatórios e outras modalidades do 
texto, bem como fornece orientações e modelos para ata, convocação 
e procuração. Orienta também como evitar o gerundismo e quais as 
formas corretas dos verbos abundantes, como, por exemplo: “chego 
ou chegado”, “aceso ou acendido” etc.
A correspondência comercial e suas características iniciam o quar-
to capítulo. O memorando, a circular ou comunicado e a ordem de 
serviço aparecem na sequência. O e-mail é tratado de forma especial, 
incluindo-se a “net etiqueta”, imprescindível nesse ambiente de co-
municação virtual, assim como as cartas de cobrança, que merecem 
atenção redobrada.
Na estruturação do idioma, é possível aprender a evitar os absurdos 
da tautologia — “subir prá cima… descer lá embaixo… ganhar inteira-
mente grátis” — e tantos outros que existem. E também, compreender 
como é fácil o plural dos substantivos e adjetivos ligados por hífen.
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13
O quinto capítulo apresenta os detalhes e as principais características 
para a qualidade e a agilidade nos processos de comunicação escrita 
nos setores públicos, com ênfase em ofícios, portarias e requerimen-
tos, bem como as orientações gerais para a elaboração de projetos e 
contratos de prestação de serviços. Tudo isso completado com o uso 
mais adequado dos pronomes de tratamento e as dicas para o melhor 
emprego das concordâncias verbal e nominal. 
Para finalizar, e entendendo que o tema “Comunicação Empresarial” 
não estaria completo sem uma abordagem a respeito da importância 
de se falar bem em público, Comunicação empresarial eficaz: como falar e 
escrever bem traz, também, um Apêndice, no qual consta o tópico “Como 
falar e convencer”, que apresenta as técnicas básicas de oratória.
Bom aprendizado!
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15
Como aproveitar 
ao máximo este livro
Este livro traz alguns recursos que visam enriquecer o seu aprendizado, 
facilitar a compreensão dos conteúdos e tornar a leitura mais dinâmi-
ca. São ferramentas projetadas de acordo com a natureza dos temas 
que vamos examinar. Veja a seguir como esses recursos se encontram 
distribuídos no projeto gráfico da obra.
Exemplos
Ao longo de todo o texto, você encontrará, destacados em box, exemplos 
que irão aproximar de sua prática, os conteúdos estudados.
141
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Embora, a amplitude do tema Comunicação Empresarial envolva assessoria de imprensa, comunicação mercadológica, endocomunicação, relações públicas, marketing institucional, imagem corporativa, etc; 
destacaremos a base de tudo. Ou seja, a comunicação escrita, interna e externa; uma vez que nenhum processo de comunicação deixa de passar, necessariamente, por esse caminho. Contudo, para que você fique 
inteirado da terminologia e suas principais atribuições, observe: Assessoria de Imprensa: canal de comunicação entre a empresa e a mídia. Comunicação Mercadológica: reforça a imagem das marcas, dos pro-
dutos e serviços da empresa. Endocomunicação ou Comunicação Interna: mecanismos e ferramentas usados para promover a interação e a comunicação entre os parceiros. Relações Públicas: ações que estabe-
lecem comunicação entre uma organização e todos os grupos aos quais ela está ligada. Marketing Institucional: estratégias, processos e ações, para reforçar a imagem da empresa junto à opinião pública. Imagem 
Corporativa: define quem é a empresa, como ela é percebida; o que faz e o que diz. Independentemente da área empresarial, pública ou privada, nacional ou internacional; da logística de transportes ao plane-
jamento financeiro, a eficácia nos processos de comunicaçãoescrita e oral são imprescindíveis. Por isso é que em ao longo dos capítulos ela será tratada com a relevância que merece. 1.1 COMUNICAÇÃO, PODER 
E SUCESSO “Se a linguagem não está em consonância com a verdade das coisas os negócios não podem ser conduzidos com sucesso” (atribuída a Confúcio séc. VI a.C.). Isso dizia Confúcio lá no século VI antes 
de Cristo. De acordo com Matos (2004) Comunicação Empresarial é o conjunto de procedimentos e técnicas destinados à troca de informações, difusão de idéias e orientações sobre as situações, objetivos, metas 
e procedimentos entre o público interno e externo de uma organização. Segundo Bueno (2007) sucesso significa bom êxito / resultado feliz, resultado próspero. E conceituando-se o termo poder temos: habili-
dade para convencer, influenciar, induzir, ou direcionar (Ferreira, 1990). Se sucesso é alcançar grande êxito, se poder é habilidade para convencer e direcionar, se a função primeira da comunicação empresarial 
é a troca de informações e difusão de idéias para o atingimento de objetivos e metas; então é necessário persuadir e direcionar outras pessoas a agirem de tal forma que se alcance resultados satisfatórios. Ou 
seja, comunicação poder e sucesso estão intimamente ligados. Pois quem consegue influenciar outras pessoas a ponto de fazê-las seguir suas idéias e apoiar suas diretrizes, torna-se líder; e líderes conseguem 
posições hierárquicas elevadas. Assim sendo, podemos afirmar que Comunicação é Poder! Poder é Sucesso! E qual é a ferramenta mais utilizada por esse habilidoso que convence, influencia e direciona? A co-
municação eficaz, que é o nosso próximo assunto. 1.1.1 A comunicação eficaz Iniciamos essa seção, apresentando alguns exemplos que fazem parte da “coleção de pérolas de comunicação empresarial” coletadas 
ao longo de nossa “caminhada” pelas Organizações. LIQUIDAÇÃO DE VERÃO! SÓ HOJE! SANDÁLIA PRÁ MULHER ABERTA ATRÁS A liquidação é de verão, mas é só hoje? O verão só tem um dia? E existe 
sandália que não seja aberta? Parece brincadeira, mas é sério. Estava na porta de uma loja de calçados. MACARRÃO COM OVOS (longos e curtos) Você conhece algum ovo longo? Algum ovo curto? Ovo tem 
formato de ovo, não é???!!! A indústria de massas disse que a culpa não era das galinhas e sim da empresa que criou a embalagem. Também acho que a culpa não foi das galináceas. E agora veja este comunicado 
para o Setor de Recursos Humanos: “Após as boas relações mantidas com o Gerente x, o Funcionário y deverá ter abonada a sua falta do último dia 12.”Imaginem a repercussão de uma mensagem desse tipo 
em uma Organização que preza a ética e “os bons costumes”. E o encarregado do setor apenas desejava comunicar que, apesar da ausência do colaborador, suas explicações foram justificáveis o suficiente para 
o abono da falta.Para que situações assim não façam parte de sua comunicação observe:Dez lembretes importantes para o bom comunicador1) Não existem trabalhos menores. Todos são importantes.2) Antes 
de escrever, reúna o maior número possível de dados sobre o assunto.3) Evite o nervosismo e a preocupação excessiva; sem serenidade é difícilreunir idéias apropriadas.4) Seja original, evite cópias. Não use gírias, 
tampoucoempregue, desnecessariamente, termos técnicos.5) Consulte, com freqüência, o dicionário para certificar-se de que as palavrastêm, realmente, o significado que lhes foi atribuído.6) Gramaticalmente, 
prefira a voz ativa: é mais direta, mais eficaz.7) Antes de censurar, peça explicações.8) Se precisar apresentar queixas, evite o tom ofensivo.9) Escreva para expressar-se, não para impressionar.10) Não se julgue 
o dono da verdade: você também pode equivocar-se.Tendo sempre em mente estes lembretes, passemos agora ao próximo tópico.1.2 COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO“O mais importante na comunicação é ouvir 
o que não foi dito.”(Peter Drucker, citado por Matos, 2001, p. 46)A comunicação foi o que propiciou a interatividade entre os primeiros grupos humanos e encaminhou-os, gradativamente, para o progresso 
pela transmissão do conhecimento.No entanto, para que tal acontecesse e continue acontecendo os processos de comunicação interligam-se por três pontos:a) Os elementos essenciais, segundo Mesquita (2004): 
Emissor: o que envia a mensagem; Receptor: quem recebe a mensagem; Mensagem: conteúdo das informações transmitidas; Código: linguagem utilizada; Canal: meio de transmissão da mensagem; Retorno: 
resposta do receptor.b) Os tipos de comunicação, segundo Maciel e Valese (2003): Verbal: os seres humanos estabeleceram um código denominado linguagem escrita ou falada. No entanto, a comunicação 
verbal não se resume apenas a essas duas formas; nosso corpo também “fala”. Não-verbal: gestos, olhares, expressões corporais e faciais, movimentos; imagens sonoras, olfativas e visuais, também compõem 
mensagens que desejamos ou não transmitir.c) Os tipos de linguagem: A linguagem é o “código” dos processos comunicacionais. Ou seja, os recursos que utilizamos para expressar nossas idéias, intenções e 
mensagens. Vejamos alguns desses códigos ou tipos de linguagem: sonora: escalas musicais, sirenes; apitos de fábricas visual: placas de sinalização, esculturas pictórica: painéis artísticos, imagens, pinturas 
gestual: danças, mímicas, a Libras (linguagem brasileira de sinais — alfabeto para surdos) etc. Assim sendo, cada sinal luminoso, cada música, cada gesto, cada figura, traz em si um discurso compreensível, 
mesmo que sem palavras. Basta que o emissor faça a devida adequação ao público-alvo e ao contexto. Exemplo disso é a situação em que na falta temporária de energia elétrica, um policial assume o controle 
do tráfego em um cruzamento movimentado. Com gestos e sinais sonoros ele pode, perfeitamente, orientar o trânsito. A princípio, pode ter sido estranho para você iniciarmos um tema — Comunicação e 
Interação — com a frase de Peter Drucker, citado por Matos (2001). Mas, para compreender seu real significado faremos duas interações: a leitura de um texto e a aplicação de um questionário. Artur da Távola 
(2003), muito apropriadamente, disse que pode haver diálogo sem que, no entanto, haja comunicação. Isso acontece porque, ao ouvir, é bastante característico do ser humano priorizar o que melhor se adapte 
às suas idéias; e também aquilo que mais confirme seus pontos de vista. Consequentemente, o binômio Comunicação e Interação — só se efetiva, realmente, quando as pessoas se predispõem a ouvir a outra 
parte com atenção e levar em consideração as opiniões e sugestões de seu interlocutor. E você, em seu ambiente profissional, é um bom ouvinte? Teste: Você é um bom ouvinte?* Orientações: a) Não se preocupe 
em “acertar ou errar”. Em suas respostas seja, absolutamente sincero, pois o resultado irá auxiliá-lo a melhorar ou confirmar a qualidade de sua comunicação. b) Considere: 02 pontos para frequentemente; 01 
ponto para às vezes; 00 ponto para raramente. 1) Se julga que a conversa será demorada, oferece um suco, chá ou café para a outra pessoa. ( ) frequentemente ( ) às vezes ( ) raramente 2) Senta-se bem pró-
ximo do outro olhando-o nos olhos durante a conversa. ( ) frequentemente ( ) às vezes ( ) raramente 3) Não emite opiniões nem faz pré-julgamentos, aguardando mais o avançar da conversa. ( ) frequentemente 
( ) às vezes ( ) raramente 4) Antes de iniciar um assunto delicado, faz pelo menos um gesto ou expressão facial para demonstrar sua atenção pelo tema ou interlocutor. Por exemplo: pede para não se interrom-
pido, guarda os papéis onde esta trabalhando, desliga o celular. ( ) frequentemente ( ) às vezes ( ) raramente 5) Se o outro faz uma pergunta, responde de maneira simples, direta, mas sem “agressividade”. ( ) 
frequentemente ( ) às vezes ( ) raramente 6) Procura detectar sinais emocionais na voz do interlocutor. ( ) frequentemente ( ) às vezes ( ) raramente 7) Faz perguntas para esclarecer os fatos e entender os 
sentimentos do outro. Evitando demonstrar impaciência diante de possíveis hesitações da pessoa. ( ) frequentemente ( ) às vezes( ) raramente 8) Chama a outra pessoa pelo nome. ( ) frequentemente ( ) às 
16
Sintetizando…
Esta seção traz, ao término do capítulo, uma síntese dos principais 
conceitos nele abordados.
Atividades
Por meio das atividades, você tem a possibilidade de rever os principais 
conceitos analisados. Ao término do livro, a autora disponibiliza as 
respostas das questões, a fim de que você possa verificar como está 
sua aprendizagem.
41
Atividad
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tanto ap
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 movim
ento. Vá
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 de jorn
ais mais
 
próxima
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ivro. Lei
a “Sopão
 na Nigh
t” e ench
a seu fim
 
de sema
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Serviços
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Atenção
! De hoj
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nte, que
m estive
r brincan
do 
c) 
com o c
orreio el
etrônico
, receber
á uma c
hamada
 geral. E
m caso 
de 
repetiçã
o, levará
 cartão v
ermelho
.”
Assinale
 a funçã
o de ling
uagem d
o texto a
 seguir.
2. 
Etimolo
gia sf. [d
o grego 
etymolog
ía] signi
fica part
e da gra
mática q
ue 
trata da
 origem 
das pala
vras.
Referenc
ial ou in
formativ
a.
a) 
Fática.b) 
Metalin
guística.
c) 
Emotiva
.
d) 
Em rela
ção à C
omunic
ação Em
presaria
l, assina
le a alte
rnativa 
3. 
correta.
Poder é i
nduzir p
equenas
 empresa
s a segui
rem ou a
 apoiarem
 ideias 
a) 
e diretri
zes suge
ridas.
Em toda
 comun
icação e
fetiva h
á: emiss
or, recep
tor, men
sagem, 
b) 
código, c
anal e re
torno.
A comu
nicação
 não ve
rbal é c
ompost
a somen
te de ge
stos e 
c) 
olhares.
71
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vidas so
bre o sig
nificado
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go dessa
s palavra
s.
Vamos, 
agora, re
sumir a 
abordag
em teóri
ca do ca
pítulo.
Sintetiza
ndo…
Priorida
des da C
omunica
ção Emp
resarial:
 concisã
o/correç
ão/
 »
clareza. 
O uso ad
equado d
esses qu
atro prin
cípios, in
variavelm
ente, 
promove
rá a efic
ácia nos
 process
os comu
nicacion
ais.
Parágraf
o: unida
de redac
ional bá
sica: tóp
ico frasa
l/desenv
olvimen
to/
 »
conclusã
o. Indep
endente
mente d
o assunt
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os de re
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vem a a
rticulaçã
o entre 
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ideias do
 parágra
fo, dand
o ao tex
to coesã
o e coerê
ncia.
Ortogra
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a corret
a das pa
lavras. O
 domíni
o ortogr
áfico da
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normas 
padrão e
 culta re
flete a q
ualidade
 e o prep
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edator.
Homôni
mos e p
arônimo
s: palavr
as muito
 parecid
as na es
crita e/o
u 
 »
pronúnc
ia, porém
, com si
gnificad
os distin
tos. Em 
função 
disso, se
 
usados in
corretam
ente pod
em comp
rometer 
ou muda
r comple
tamente
 
o signifi
cado da 
mensage
m.
(Quadro
 5 – conc
lusão)
71
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feito
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 ilegal
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 atravessa
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= inchad
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Evidente
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lavras, p
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ladas ela
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seu real
 sentido
. A inten
ção dess
a lista é
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 como g
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irem dú
vidas so
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 e 
o empre
go dessa
s palavra
s.
Vamos, 
agora, re
sumir a 
abordag
em teóri
ca do ca
pítulo.
Sintetiza
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Priorida
des da C
omunica
ção Emp
resarial:
 concisã
o/correç
ão/
 »
clareza. 
O uso ad
equado d
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cípios, in
variavelm
ente, 
promove
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 process
os comu
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Parágraf
o: unida
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sica: tóp
ico frasa
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 »
conclusã
o. Indep
endente
mente d
o assunt
o a ser t
ratado o
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o 
de texto
, a sequ
ência de
ve ser m
antida, 
uma vez
 que agi
liza a co
m-
preensão
 da men
sagem.
Conexõe
s e term
os de re
ferência
: promo
vem a a
rticulaçã
o entre 
as 
 »
ideias do
 parágra
fo, dand
o ao tex
to coesã
o e coerê
ncia.
Ortogra
fia: grafi
a corret
a das pa
lavras. O
 domíni
o ortogr
áfico da
s 
 »
normas 
padrão e
 culta re
flete a q
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 e o prep
aro do r
edator.
Homôni
mos e p
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ia, porém
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tos. Em 
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disso, se
 
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ente pod
em comp
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ou muda
r comple
tamente
 
o signifi
cado da 
mensage
m.
(Quadro
 5 – conc
lusão)
71
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feito
tráfego =
 trânsito
tráfico =
 comércio
 ilegal
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 5 – conc
lusão)
41
Atividad
es
Identifiq
ue a fun
ção de l
inguage
m predo
minante
 e a cara
cterístic
a 
1. 
de lingu
agem.
O hábit
o de cam
inhadas
 é saudá
vel e nã
o tem c
ontrain
dicações
. 
a) 
Recomen
dado pe
la medic
ina com
o um do
s melho
res exerc
ícios, nã
o 
custa di
nheiro n
em requ
er aulas
 em aca
demias.
 Basta a
penas u
m 
pouco d
e discipl
ina para
 se cons
eguir ót
imos res
ultados.
Quais su
rpresas 
você pod
erá ter s
e resolve
r se eng
ajar num
 serviço
 
b) 
voluntár
io para a
uxiliar m
oradores
 de rua?
 Leia “So
pão na N
ight” e 
você viv
erá as em
oções e p
erigos po
r que pa
ssaram o
s jovens 
da Igreja
 
Presbite
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 Boa Vis
ta. Nun
ca as pá
ginas de
 um livr
o tiveram
 
tanto ap
etite, su
spense e
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ento. Vá
 à banca
 de jorn
ais mais
 
próximae garant
a o seu l
ivro. Lei
a “Sopão
 na Nigh
t” e ench
a seu fim
 
de sema
na de so
lidarieda
de!
Serviços
 gerais: “
Atenção
! De hoj
e em dia
nte, que
m estive
r brincan
do 
c) 
com o c
orreio el
etrônico
, receber
á uma c
hamada
 geral. E
m caso 
de 
repetiçã
o, levará
 cartão v
ermelho
.”
Assinale
 a funçã
o de ling
uagem d
o texto a
 seguir.
2. 
Etimolo
gia sf. [d
o grego 
etymolog
ía] signi
fica part
e da gra
mática q
ue 
trata da
 origem 
das pala
vras.
Referenc
ial ou in
formativ
a.
a) 
Fática.b) 
Metalin
guística.
c) 
Emotiva
.
d) 
Em rela
ção à C
omunic
ação Em
presaria
l, assina
le a alte
rnativa 
3. 
correta.
Poder é i
nduzir p
equenas
 empresa
s a segui
rem ou a
 apoiarem
 ideias 
a) 
e diretri
zes suge
ridas.
Em toda
 comun
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á: emiss
or, recep
tor, men
sagem, 
b) 
código, c
anal e re
torno.
A comu
nicação
 não ve
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a) 
Recomen
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Serviços
 gerais: “
Atenção
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m caso 
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.”
Assinale
 a funçã
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uagem d
o texto a
 seguir.
2. 
Etimolo
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o grego 
etymolog
ía] signi
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trata da
 origem 
das pala
vras.
Referenc
ial ou in
formativ
a.
a) 
Fática.b) 
Metalin
guística.
c) 
Emotiva
.
d) 
Em rela
ção à C
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rnativa 
3. 
correta.
Poder é i
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 ideias 
a) 
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ridas.
Em toda
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b) 
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Embora, a amplitude do tema Comunicação Empresarial envolva assessoria de imprensa, comunicação mercadológica, endocomunicação, relações públicas, marketing institucional, imagem corporativa, etc; 
destacaremos a base de tudo. Ou seja, a comunicação escrita, interna e externa; uma vez que nenhum processo de comunicação deixa de passar, necessariamente, por esse caminho. Contudo, para que você fique 
inteirado da terminologia e suas principais atribuições, observe: Assessoria de Imprensa: canal de comunicação entre a empresa e a mídia. Comunicação Mercadológica: reforça a imagem das marcas, dos pro-
dutos e serviços da empresa. Endocomunicação ou Comunicação Interna: mecanismos e ferramentas usados para promover a interação e a comunicação entre os parceiros. Relações Públicas: ações que estabe-
lecem comunicação entre uma organização e todos os grupos aos quais ela está ligada. Marketing Institucional: estratégias, processos e ações, para reforçar a imagem da empresa junto à opinião pública. Imagem 
Corporativa: define quem é a empresa, como ela é percebida; o que faz e o que diz. Independentemente da área empresarial, pública ou privada, nacional ou internacional; da logística de transportes ao plane-
jamento financeiro, a eficácia nos processos de comunicação escrita e oral são imprescindíveis. Por isso é que em ao longo dos capítulos ela será tratada com a relevância que merece. 1.1 COMUNICAÇÃO, PODER 
E SUCESSO “Se a linguagem não está em consonância com a verdade das coisas os negócios não podem ser conduzidos com sucesso” (atribuída a Confúcio séc. VI a.C.). Isso dizia Confúcio lá no século VI antes 
de Cristo. De acordo com Matos (2004) Comunicação Empresarial é o conjunto de procedimentos e técnicas destinados à troca de informações, difusão de idéias e orientações sobre as situações, objetivos, metas 
e procedimentos entre o público interno e externo de uma organização. Segundo Bueno (2007) sucesso significa bom êxito / resultado feliz, resultado próspero. E conceituando-se o termo poder temos: habili-
dade para convencer, influenciar, induzir, ou direcionar (Ferreira, 1990). Se sucesso é alcançar grande êxito, se poder é habilidade para convencer e direcionar, se a função primeira da comunicação empresarial 
é a troca de informações e difusão de idéias para o atingimento de objetivos e metas; então é necessário persuadir e direcionar outras pessoas a agirem de tal forma que se alcance resultados satisfatórios. Ou 
seja, comunicação poder e sucesso estão intimamente ligados. Pois quem consegue influenciar outras pessoas a ponto de fazê-las seguir suas idéias e apoiar suas diretrizes, torna-se líder; e líderes conseguem 
posições hierárquicas elevadas. Assim sendo, podemos afirmar que Comunicação é Poder! Poder é Sucesso! E qual é a ferramenta mais utilizada por esse habilidoso que convence, influencia e direciona? A co-
municação eficaz, que é o nosso próximo assunto. 1.1.1 A comunicação eficaz Iniciamos essa seção, apresentando alguns exemplos que fazem parte da “coleção de pérolas de comunicação empresarial” coletadas 
ao longo de nossa “caminhada” pelas Organizações. LIQUIDAÇÃO DE VERÃO! SÓ HOJE! SANDÁLIA PRÁ MULHER ABERTA ATRÁS A liquidação é de verão, mas é só hoje? O verão só tem um dia? E existe 
sandália que não seja aberta? Parece brincadeira, mas é sério. Estava na porta de uma loja de calçados. MACARRÃO COM OVOS (longos e curtos) Você conhece algum ovo longo? Algum ovo curto? Ovo tem 
formato de ovo, não é???!!! A indústria de massas disse que a culpa não era das galinhas e sim da empresa que criou a embalagem. Também acho que a culpa não foi das galináceas. E agora veja este comunicado 
para o Setor de Recursos Humanos: “Após as boas relações mantidas com o Gerente x, o Funcionário y deverá ter abonada a sua falta do último dia 12.”Imaginem a repercussão de uma mensagem desse tipo 
em uma Organização que preza a ética e “os bons costumes”. E o encarregado do setor apenas desejava comunicar que, apesar da ausência do colaborador, suas explicações foram justificáveis o suficiente para 
o abono da falta.Para que situações assim não façam parte de sua comunicação observe:Dez lembretes importantes para o bom comunicador1) Não existem trabalhos menores. Todos são importantes.2) Antes 
de escrever, reúna o maior número possível de dados sobre o assunto.3) Evite o nervosismo e a preocupação excessiva; sem serenidade é difícilreunir idéias apropriadas.4) Seja original, evite cópias. Não use gírias, 
tampoucoempregue, desnecessariamente, termos técnicos.5) Consulte, com freqüência, o dicionário para certificar-se de que as palavrastêm, realmente, o significado que lhes foi atribuído.6) Gramaticalmente, 
prefira a voz ativa: é mais direta, mais eficaz.7) Antes de censurar, peça explicações.8) Se precisar apresentar queixas, evite o tom ofensivo.9) Escreva para expressar-se, não paraimpressionar.10) Não se julgue 
o dono da verdade: você também pode equivocar-se.Tendo sempre em mente estes lembretes, passemos agora ao próximo tópico.1.2 COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO“O mais importante na comunicação é ouvir 
o que não foi dito.”(Peter Drucker, citado por Matos, 2001, p. 46)A comunicação foi o que propiciou a interatividade entre os primeiros grupos humanos e encaminhou-os, gradativamente, para o progresso 
pela transmissão do conhecimento.No entanto, para que tal acontecesse e continue acontecendo os processos de comunicação interligam-se por três pontos:a) Os elementos essenciais, segundo Mesquita (2004): 
Emissor: o que envia a mensagem; Receptor: quem recebe a mensagem; Mensagem: conteúdo das informações transmitidas; Código: linguagem utilizada; Canal: meio de transmissão da mensagem; Retorno: 
resposta do receptor.b) Os tipos de comunicação, segundo Maciel e Valese (2003): Verbal: os seres humanos estabeleceram um código denominado linguagem escrita ou falada. No entanto, a comunicação 
verbal não se resume apenas a essas duas formas; nosso corpo também “fala”. Não-verbal: gestos, olhares, expressões corporais e faciais, movimentos; imagens sonoras, olfativas e visuais, também compõem 
mensagens que desejamos ou não transmitir.c) Os tipos de linguagem: A linguagem é o “código” dos processos comunicacionais. Ou seja, os recursos que utilizamos para expressar nossas idéias, intenções e 
mensagens. Vejamos alguns desses códigos ou tipos de linguagem: sonora: escalas musicais, sirenes; apitos de fábricas visual: placas de sinalização, esculturas pictórica: painéis artísticos, imagens, pinturas 
gestual: danças, mímicas, a Libras (linguagem brasileira de sinais — alfabeto para surdos) etc. Assim sendo, cada sinal luminoso, cada música, cada gesto, cada figura, traz em si um discurso compreensível, 
mesmo que sem palavras. Basta que o emissor faça a devida adequação ao público-alvo e ao contexto. Exemplo disso é a situação em que na falta temporária de energia elétrica, um policial assume o controle 
do tráfego em um cruzamento movimentado. Com gestos e sinais sonoros ele pode, perfeitamente, orientar o trânsito. A princípio, pode ter sido estranho para você iniciarmos um tema — Comunicação e 
Interação — com a frase de Peter Drucker, citado por Matos (2001). Mas, para compreender seu real significado faremos duas interações: a leitura de um texto e a aplicação de um questionário. Artur da Távola 
(2003), muito apropriadamente, disse que pode haver diálogo sem que, no entanto, haja comunicação. Isso acontece porque, ao ouvir, é bastante característico do ser humano priorizar o que melhor se adapte 
às suas idéias; e também aquilo que mais confirme seus pontos de vista. Consequentemente, o binômio Comunicação e Interação — só se efetiva, realmente, quando as pessoas se predispõem a ouvir a outra 
parte com atenção e levar em consideração as opiniões e sugestões de seu interlocutor. E você, em seu ambiente profissional, é um bom ouvinte? Teste: Você é um bom ouvinte?* Orientações: a) Não se preocupe 
em “acertar ou errar”. Em suas respostas seja, absolutamente sincero, pois o resultado irá auxiliá-lo a melhorar ou confirmar a qualidade de sua comunicação. b) Considere: 02 pontos para frequentemente; 01 
ponto para às vezes; 00 ponto para raramente. 1) Se julga que a conversa será demorada, oferece um suco, chá ou café para a outra pessoa. ( ) frequentemente ( ) às vezes ( ) raramente 2) Senta-se bem pró-
ximo do outro olhando-o nos olhos durante a conversa. ( ) frequentemente ( ) às vezes ( ) raramente 3) Não emite opiniões nem faz pré-julgamentos, aguardando mais o avançar da conversa. ( ) frequentemente 
( ) às vezes ( ) raramente 4) Antes de iniciar um assunto delicado, faz pelo menos um gesto ou expressão facial para demonstrar sua atenção pelo tema ou interlocutor. Por exemplo: pede para não se interrom-
pido, guarda os papéis onde esta trabalhando, desliga o celular. ( ) frequentemente ( ) às vezes ( ) raramente 5) Se o outro faz uma pergunta, responde de maneira simples, direta, mas sem “agressividade”. ( ) 
frequentemente ( ) às vezes ( ) raramente 6) Procura detectar sinais emocionais na voz do interlocutor. ( ) frequentemente ( ) às vezes ( ) raramente 7) Faz perguntas para esclarecer os fatos e entender os 
sentimentos do outro. Evitando demonstrar impaciência diante de possíveis hesitações da pessoa. ( ) frequentemente ( ) às vezes ( ) raramente 8) Chama a outra pessoa pelo nome. ( ) frequentemente ( ) às 
1 Tópicos 
essenciais 
da comunicação 
escrita
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18
Embora, a amplitude do tema “Comunicação Empresarial” envolva 
 assessoria de imprensa, comunicação mercadológica, endocomunicação, 
relações públicas, marketing institucional, imagem corporativa etc., 
destacaremos a base de tudo. Ou seja, a comunicação escrita, interna 
e externa, uma vez que nenhum processo de comunicação deixa de 
passar, necessariamente, por esse caminho.
Contudo, para que você fique inteirado da terminologia e de suas 
principais atribuições, observe:
 » assessoria de imprensa: canal de comunicação entre a empresa e a 
mídia.
 » comunicação mercadológica: reforça a imagem das marcas, dos 
produtos e serviços da empresa.
 » endocomunicação ou comunicação interna: mecanismos e 
ferramentas usados para promover a interação e a comunicação 
entre os parceiros.
 » relações públicas: ações que estabelecem comunicação entre uma 
organização e todos os grupos aos quais ela está ligada.
 » marketing institucional: estratégias, processos e ações para reforçar 
a imagem da empresa diante da opinião pública.
 » imagem corporativa: define quem é a empresa, como ela é 
percebida; o que faz e o que diz.
Independentemente da área empresarial, pública ou privada, na-
cional ou internacional — da logística de transportes ao planejamento 
financeiro —, a eficácia nos processos de comunicação escrita e oral 
são imprescindíveis. Por isso é que, ao longo dos capítulos, ela será 
tratada com a relevância que merece.
1.1 Comunicação, poder e sucesso
“Se a linguagem não está em consonância com a verdade das 
 coisas os negócios não podem ser conduzidos com sucesso.”
 » (sentença atribuída a Confúcio, século VI a.C.) 
De acordo com Matos (2004), Comunicação Empresarial é o con-
junto de procedimentos e técnicas destinados à troca de informações, 
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difusão de ideias e orientações sobre situações, objetivos, metas e pro-
cedimentos entre o público interno e externo de uma organização. 
Segundo Bueno (2007), sucesso significa “bom êxito/resultado feliz, 
resultado próspero”, e conceituando-se o termo poder, temos: habilidade 
para convencer, influenciar, induzir ou direcionar (Ferreira, 1990). 
Se sucesso é alcançar grande êxito, se poder é habilidade para conven-
cer e direcionar, se a função primeira da Comunicação Empresarial é a 
troca de informações e a difusão de ideias para o atingimento de obje-
tivos e metas, então é necessário persuadir e direcionar outras pessoas 
a agirem de tal forma que se alcance resultados satisfatórios.
Ou seja, comunicação, poder e sucesso estão intimamente ligados, 
pois quem consegue influenciar outras pessoas a ponto de fazê-las seguir 
suas ideias e apoiar suas diretrizes torna-se líder, e líderes conseguem 
posiçõeshierárquicas elevadas. 
Assim sendo, podemos afirmar que comunicação é poder! Poder 
é sucesso!
E qual é a ferramenta mais utilizada pelo habilidoso que convence, 
influencia e direciona? A comunicação eficaz, que é o nosso próximo 
assunto.
1.1.1 A comunicação eficaz
Iniciamos esta seção apresentando alguns exemplos que fazem parte 
da “coleção de pérolas de comunicação empresarial”, coletadas ao 
longo de nossa “caminhada” pelas organizações.
LIQUIDAÇÃO DE VERÃO!
SÓ HOJE!
SANDÁLIA PRÁ MULHER
ABERTA ATRÁS
A liquidação é de verão, mas é só hoje? O verão tem apenas um 
dia? E existe sandália que não seja aberta? Parece brincadeira, mas é 
sério. Estava na porta de uma loja de calçados.
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20
MACARRÃO COM OVOS
(longos e curtos)
Você conhece algum ovo longo? Algum ovo curto? Ovo tem for-
mato de ovo, não é???!!!
A indústria de massas disse que a culpa não era das galinhas, e sim 
da empresa que criou a embalagem. Também achamos que a culpa 
não foi das galináceas.
Agora, veja este comunicado para o setor de Recursos Humanos:
“Após as boas relações mantidas com 
o Gerente X, o Funcionário Y deverá ter 
abonada a sua falta do último dia 12.”
Imaginem a repercussão de uma mensagem desse tipo em uma 
organização que preza a ética e os “bons costumes”. E o encarregado 
do setor apenas desejava comunicar que, apesar da ausência do co-
laborador, suas explicações foram justificáveis o suficiente para o 
abono da falta!
Para que situações assim não façam parte de sua comunicação, 
observe:
10 lembretes importantes para o bom comunicador
1. Não existem trabalhos menores, todos são importantes.
2. Antes de escrever, reúna o maior número possível de dados sobre o 
assunto.
3. Evite o nervosismo e a preocupação excessiva; sem serenidade é 
difícil reunir ideias apropriadas.
4. Seja original, evite cópias. Não use gírias, tampouco empregue, 
desnecessariamente, termos técnicos.
5. Consulte com frequência o dicionário para certificar-se de que as 
palavras têm, realmente, o significado que lhes foi atribuído.
6. Gramaticalmente, prefira a voz ativa: é mais direta, mais eficaz.
7. Antes de censurar, peça explicações.
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8. Se precisar apresentar queixas, evite o tom ofensivo.
9. Escreva para se expressar, não para impressionar.
10. Não se julgue o dono da verdade: você também pode equivocar-se.
Tendo sempre em mente esses lembretes, passemos agora ao pró-
ximo tópico.
1.2 Comunicação e interação
“O mais importante na comunicação é ouvir o que não foi dito.”
 » (Peter Drucker, citado por Matos, 2004, p. 46)
A comunicação foi o que propiciou a interatividade entre os primei-
ros grupos humanos e o que os encaminhou, gradativamente, para o 
progresso pela transmissão do conhecimento.
No entanto, para que tal acontecesse, e continue acontecendo, os 
processos de comunicação interligam-se por três pontos:
a) Os elementos essenciais, segundo Mesquita (2004):
 › emissor: o que envia a mensagem;
 › receptor: quem recebe a mensagem;
 › mensagem: conteúdo das informações transmitidas;
 › código: linguagem utilizada;
 › canal: meio de transmissão da mensagem;
 › retorno: resposta do receptor.
b) Os tipos de comunicação, segundo Maciel e Valese (2003):
 › verbal: os seres humanos estabeleceram um código denominado 
linguagem escrita ou falada. No entanto, a comunicação verbal não se 
resume apenas a essas duas formas; nosso corpo também “fala”;
 › não verbal: gestos, olhares, expressões corporais e faciais, movi-
mentos, imagens sonoras, olfativas e visuais também compõem 
mensagens que desejamos ou não transmitir.
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c) Os tipos de linguagem: a linguagem é o “código” dos processos co-
municacionais, ou seja, os recursos que utilizamos para expressar 
nossas ideias, intenções e mensagens. Vejamos alguns desses códigos 
ou tipos de linguagem:
 › sonora: escalas musicais, sirenes; apitos de fábricas;
 › visual: placas de sinalização, esculturas;
 › pictórica: painéis artísticos, imagens, pinturas;
 › gestual: danças, mímicas, a Libras (linguagem brasileira de 
sinais — alfabeto para surdos) etc.
Assim sendo, cada sinal luminoso, cada música, cada gesto, cada 
figura, traz em si um discurso compreensível, mesmo que sem pala-
vras. Basta que o emissor faça a devida adequação ao público-alvo e 
ao contexto.
Exemplo disso é a situação em que, na falta temporária de energia 
elétrica, um policial assume o controle do tráfego em um cruzamento 
movimentado. Com gestos e sinais sonoros ele pode, perfeitamente, 
orientar o trânsito.
A princípio, pode ter sido estranho para você iniciarmos um tema — 
Comunicação e Interação — com a frase de Peter Drucker, citado 
por Matos (2004). Mas, para compreendermos seu real significado, 
faremos duas interações: a leitura de um texto e a aplicação de um 
questionário.
Artur da Távola (2003) disse, muito apropriadamente, que pode 
haver diálogo sem que, no entanto, haja comunicação. Isso acontece 
porque, ao ouvir, é bastante característico do ser humano priorizar o 
que melhor se adapte às suas ideias e também àquilo que mais confirme 
seus pontos de vista. Consequentemente, o binômio comunicação-
interação só se efetiva, realmente, quando as pessoas se predispõem a 
ouvir a outra parte com atenção e a levar em consideração as opiniões 
e sugestões de seu interlocutor.
 E você, em seu ambiente profissional, é um bom ouvinte? 
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Teste: Você é um bom ouvinte?*
Orientações
a) Não se preocupe em “acertar ou errar”. Em suas respostas, seja 
absolutamente sincero, pois o resultado irá auxiliá-lo a melhorar ou 
confirmar a qualidade de sua comunicação.
b) Considere:
 › 02 pontos para frequentemente ;
 › 01 ponto para às vezes ;
 › 00 ponto para raramente . 
1. Se julga que a conversa será demorada, oferece um suco, chá ou café 
para a outra pessoa.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
2. Senta-se bem próximo do outro, olhando-o nos olhos durante a 
conversa.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
3. Não emite opiniões nem faz pré-julgamentos, aguardando o avançar 
da conversa.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
4. Antes de iniciar um assunto delicado, faz pelo menos um gesto ou ex-
pressão facial para demonstrar sua atenção pelo tema ou interlocutor. 
Por exemplo: pede para não ser interrompido, guarda os papéis onde 
está trabalhando, desliga o celular.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
* Para auxiliá-lo nessa reflexão, apresentamos um teste sobre essa habilidade. As respostas 
encontram-se no final da obra, junto às Respostas dasatividades.
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5. Se o outro faz uma pergunta, responde de maneira simples, direta, 
mas sem “agressividade”.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
6. Procura detectar sinais emocionais na voz do interlocutor.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
7. Faz perguntas para esclarecer os fatos e entender os sentimentos do 
outro, evitando demonstrar impaciência diante de possíveis hesitações 
da pessoa.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
8. Chama a outra pessoa pelo nome.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
9. Olha diretamente para o outro durante a conversa, evitando, contudo, 
expressões frias ou impessoais.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
10. Não se distrai com telefones tocando ou conversas paralelas no 
ambiente.
 )( frequentemente
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 )( raramente
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11. Consegue dizer “não sei” caso não tenha a resposta para uma questão 
ou um problema apresentados.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
12. Procura manter gestos e postura solidários se percebe que seu inter-
locutor não está bem.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
13. Durante a conversa, se concorda com os pensamentos do outro, rea-
firma com suas próprias palavras.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
14. Para demonstrar atenção, evita escrever durante a conversa, embora 
de vez em quando anote alguma frase ou palavras-chave.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
15. Procura demonstrar serenidade falando devagar e com calma.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
16. Evita ficar olhando o relógio ou para os papéis em cima da mesa.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
17. Mesmo discordando do assunto, procura manter uma postura 
acessível.
 )( frequentemente
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 )( raramente
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18. Tem paciência o suficiente para não completar as frases ou conclusões 
do outro.
 )( frequentemente
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 )( raramente
19. Se perceber que a pessoa está sentindo-se em uma situação delicada, 
procura deixá-la à vontade.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
20. Tenta compreender os sentimentos do outro e agradece pela confiança 
partilhada.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
21. Quando o interlocutor enfatiza alguns pontos que parecem ser im-
portantes para ele, usa gestos para demonstrar sua compreensão.
 )( frequentemente
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 )( raramente
22. Presta atenção no tom de voz e inflexões do outro para tentar entender 
melhor os sentimentos que permeiam a conversa.
 )( frequentemente
 )( às vezes
 )( raramente
 » Fonte: Adaptado de Luizari, 2007.
Nos processos comunicacionais efetivos, é necessário que emissor 
e receptor sejam bons ouvintes. Ser bom ouvinte consiste em:
 » deixar o foco da conversação para o seu interlocutor;
 » manter sua atenção concentrada no outro, demonstrando assim 
seu respeito e interesse pela pessoa;
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 » usar todas as suas habilidades sensoriais — comunicação não verbal, 
corporal e facial, visão e audição — para intensificar o processo de 
comunicação;
 » colocar-se mais no papel de receptor, permitindo que, na maior 
parte do tempo, a outra pessoa seja o emissor.
Ao colocar em prática essas técnicas, você ficará surpreso com a 
melhoria de qualidade em seus processos de comunicação.
Mais ainda, quando aprendemos a ouvir, conseguimos falar na 
hora certa e com propriedade, o que gera um importante fator para 
nosso marketing pessoal: a credibilidade.
Código… mensagem… canal… receptor… saber ouvir… falar bem… 
emissor…celular… e-mail… intranet… Tudo muito “bonito e interessan-
te”, teorias e tecnologias, porém, e o retorno? O tal feedback?
1.3 Feedback
Thomas Edison, inventor e físico norte-americano, citado por Matos 
(2004, p. 55), disse que:
Em muitas de minhas pesquisas e experiências, que se revelaram 
um verdadeiro sucesso, tive de esperar em vão qualquer tipo de 
retorno que pudesse ajudar o processo de rapidez do meu trabalho. 
É impressionante como o ser humano não se importa em responder 
às suas cartas e questionamentos enquanto você não é uma pessoa 
reconhecida e famosa.
Pois é, sem retorno, sem feedback, não há comunicação! E, em termos 
de comunicação e seus componentes, o retorno ou feedback merece 
atenção especial. Observe a primeira parte da frase de Thomas Edison, 
citado por Matos (2004, p. 55, grifo nosso): “Em muitas de minhas 
pesquisas e experiências, que se revelaram um verdadeiro sucesso, tive 
de esperar em vão qualquer tipo de retorno que pudesse ajudar o 
processo de rapidez do meu trabalho.”
A comunicação é como uma via de mão dupla: para ser eficaz, para 
ser considerada completa, precisa acontecer nos dois sentidos.
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De que adianta você se esmerar para ser claro, objetivo e conciso 
se o seu receptor não lhe der uma resposta? Como você poderá saber 
se ele compreendeu sua mensagem?
Por isso, segundo Matos (2004, p. 59), o retorno ou feedback serve 
para:
 » aprovar ou reprovar a mensagem recebida;
 » revelar entendimento e compreensão da mensagem enviada;
 » demonstrar inteligência e habilidade;
 » expressar consideração e respeito;
 » repreender ou elogiar o interlocutor;
 » desabafar e sentir-se aliviado;
 » ajudar outra pessoa a alcançar seus objetivos de maneira mais eficaz. 
EMISSOR + MENSAGEM + RECEPTO
R + FEEDBACK = 
COMUNICAÇÃO
Pelo feedback conseguimos identificar as necessidades e as ideias de 
nossos receptores. Com isso, torna-se muito mais fácil estabelecermos 
um processo comunicacional com qualidade.
Assim sendo, podemos concluir que o retorno ou feedback é a ferra- 
menta que promove as mudanças de atitudes, comportamentos e pen-
samentos necessários para auxiliar individualmente ou a um grupo 
a melhorar os processos de comunicação interna e externa e, conse-
quentemente, a alcançarem seus objetivos e atingirem suas metas. 
Falando em alcançar objetivos e atingir metas*, que tal passarmos 
para o nosso próximo assunto?
* Quem está estudando, adquirindo conhecimento, tem metas a atingir, como, por exemplo, 
a graduação, uma promoção, terminar um livro etc.
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1.4 Características e funções da linguagem
As características da linguagem determinam três classes: vital, inte-
lectiva e literária. Embora sejam, fundamentalmente, diversas, em todas 
persiste o objetivo máximo, que é o da comunicação. Então, para evitar 
inadequações, é importante conhecermos essas características.
a) Linguagem vital: representa a prática diária da vida em comunida-
de, completamente despreocupada com a gramática. É a fala popular, 
aquela que todos dominamos.
Exemplo:
“Ô seu Dirceu, não vê que estou em confabulância secretíssima com a senhora 
delegada?” (trecho da fala de Paulo Gracindo em O bem amado — Dias Gomes, 
1982).
b) Linguagem intelectiva: representa a norma padrão para transmissão 
dos conhecimentos e sua crítica. Uma vez que a linguagem intelectiva 
é a mais adequada para transmitir conhecimentos, usaremos como 
exemplo a própria definição do vocábulo linguagem.
Exemplo:
“Linguagem é o uso da palavra articulada ou escrita como meio de expressão e de 
comunicação entre pessoas. Tudo quanto serve para expressar ideias, sentimentos 
e modos de comportamento entre indivíduos” (Ferreira, 1990).
c) Linguagem literária: composta por figuras e metáforas, é a expressão 
do belo, do prazer estético e sonoro.
Exemplo:
Que formosos são os teus passos dados de sandálias, ó filha do príncipe!
[…] Põe-me como selo sobre o teu coração,
Como selo sobre o teu braço,
Porque o amor é forte como a morte,
[…] As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios afogá-lo.
Ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor,
seria de todo desprezado (Bíblia. Cânticos, 1969, 7-8).
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Em se tratando de ambiente profissional, que é o nosso caso, a 
linguagem intelectiva deverá ter a predominância; mesmo porque a 
norma padrão é o mínimo aceitável que se espera de todo profissional 
bem preparado.
A linguagem tem várias funções ou finalidades, conforme as in-
tenções ou pontos de vista do emissor. Basicamente, essas funções 
classificam-se, segundo Campedelli e Souza (1999), em:
 » emotiva;
 » apelativa;
 » metalinguística;
 » fática;
 » informativa ou referencial.
Vejamos, então, cada uma dessas funções.
a) Função emotiva: predominantemente subjetiva, centra-se na 1ª 
pessoa do singular, pois procura transmitir a mensagem sob a ótica 
do emissor, ou seja, expressando seu estado de espírito, sentimentos 
e opiniões. Graficamente, são comuns nesse tipo de função as reti-
cências, os pontos de exclamação e o uso de interjeições.
Observe o exemplo:
Que eu… 
Que eu mais ouça do que fale
Que eu mais observe que critique
Que eu mais construa que denigra
Que eu seja doce sem ser boba…
Firme sem ser agressiva… alegre sem ser tola.
Que eu Te enxergue em todo “próximo” que de mim se aproximar!
b) Função apelativa: é aquela em que o emissor procura, por meio de 
apelos (vocativos, imperativos), influenciar o comportamento de quem 
recebe a mensagem.
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Exemplo:
Assembleia Sindicato dos Metalúrgicos de Marabá
“A união faz a força! Não falte!!!
Decisões radicais não estão fora de questão.
Tudo em benefício de sua família e progresso financeiro.
Não vale a pena?”
c) Função metalinguística: serve para definir ou explicar o próprio 
código. Essa função, também chamada de metalinguagem, é uma lin-
guagem que fala do próprio idioma. Como principais características 
dessa função, temos: fornecer informações conceituais e esclarecer 
definições. Aplica-se aos textos didáticos, à linguagem científica, aos 
comentários explicativos ou descritivos de fotografia (imagem) e às 
análises. Os melhores exemplos da função metalinguística são as 
aulas, os dicionários e as gramáticas.
Exemplo:
Poligamia s.f. ‘matrimônio de um com muitos’. Do francês polygame, derivado 
do grego polygamos (Cunha, 1998).
O que torna o texto verdadeiro para quem o lê é a verossimilhança, 
ou seja, a coerência lógica interna do texto. Em outras palavras, o texto 
deve ser semelhante à verdade [vero = verdadeiro; simil = semelhante] 
(Gancho, 1998).
d) Função fática: também chamada de função de contato, uma vez que 
visa estabelecer comunicação rápida ou prolongar a já iniciada.
Exemplos típicos:
“Conversa de elevador”: — Nossa! Está quente hoje, né?
— É… pode ser que chova mais tarde.
“Durante uma reunião prolongada”: — Atenção pessoal! Não vamos desviar o 
assunto.
“Nos cumprimentos diários”: — Oi! Tudo bem?
— Tudo. E você?
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e) Função informativa ou referencial: procura transmitir a mensagem 
de maneira clara e objetiva, não dando margem à dupla interpretação. 
A função informativa, por sua clareza e objetividade, é a mais indicada 
para os processos de comunicação interna e externa nas empresas. 
Observe o exemplo a seguir, retirado de um periódico.
Globalização
Sadia vai contratar 700 pessoas na Rússia
A Sadia inaugurou a sua primeira fábrica fora do Brasil. A unidade começou 
a funcionar em dezembro em Kaliningrado, na Rússia, por meio de uma joint 
venture com a Miratorg Holding, empresa local de processamento de carne. A 
nova fábrica teve um investimento de 90 milhões de dólares e vai gerar cerca de 
700 empregos diretos. A Sadia quer produzir presuntos, embutidos e empanados. 
A prioridade será contratar os russos e profissionais do Leste Europeu. (Revista 
Você S/A, 2008, p. 14)
1.5 Estruturação do idioma escrito: 
sinais de pontuação
“Quando as pessoas não sabem falar ou escrever adequadamente 
seu idioma, sempre surgem homens decididos a falar e escrever 
por elas e não para elas.”
 » (Wendell Johnson, citado por Faraco e Moura, 2001)
Quando falamos, utilizamos recursos como a entonação, o jogo 
de elevação e descida da voz, o prolongamento do silêncio, as pausas, 
além dos gestos, da mímica, enfim, de vários outros meios que nos 
possibilitem transmitir, da maneira mais clara possível, os nossos 
pensamentos, emoções e intenções.
Porém, todos esses recursos são exclusivos da linguagem oral, a 
linguagem escrita não os possui. Sendo assim, para que a ordem, a 
clareza e a precisão do que queremos comunicar por escrito realmente 
aconteçam, utilizamo-nos dos 
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Sinais de 
pontuação*
Há um texto que circula pela internet** em várias versões, mas cuja 
essência é a esperteza de uma vidente, a qual, ao prevera sorte dos que 
iam para guerra, sempre entregava o resultado das previsões em um papel 
escrito com apenas quatro palavras, porém sem nenhuma pontuação.
É claro que sem a devida pontuação ela poderia se safar sempre. 
Aos que sobreviviam e voltavam para agradecer a vidente respondia 
que a bola de cristal era infalível, pois dera a resposta: Irás. Voltarás. 
Nunca Perecerás.
E para as viúvas e mães chorosas ela dizia não ter nenhuma culpa, 
afinal, desde o princípio seus parentes tinham sido alertados pela 
resposta da bola de cristal: Irás. Voltarás Nunca. Perecerás.
Moral da história: espertamente ela entregava a resposta sem 
nenhuma pontuação. Assim, cada um interpretava o texto de uma 
forma diferente. E a vidente, é claro, safava-se sempre. 
Essa história, mesmo fictícia e com muitas versões, é um exemplo 
claro de que pontuação é um assunto muito importante, pois a sua 
ausência, ou o seu mau emprego, pode tornar a frase sem sentido ou 
dar-lhe sentido diferente do pretendido.
Vejamos, então, o emprego correto dos sinais de pontuação que 
apresentam o maior número de dúvidas.
a) Vírgula: marca uma pausa de curta duração, sendo usada mais 
frequentemente:
 › nas datas e endereços: 
Belo Horizonte, 12 de dezembro de 2009.
Av. Floriano Peixoto, 1.525, 6º andar, ap. 601.
* Este subitem foi elaborado com base em Cereja e Magalhães (1999); Paschoalin e Spadoto 
(2005) e Mesquita (2004).
** Para consultar a história citada na íntegra, acesse o site: <http://www.exatec.unisinos.br/_
professores/gerador.php?professor=portugues&id_menu=1033&id_submenu=992>.
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 › na separação dos elementos de uma enumeração:
Robert Wong (2010) desenvolve trabalhos sobre autoconhecimento, liderança, 
intuição, equilíbrio entre teoria e prática profissional. Como fatores microam-
bientais temos produto, preço, distribuição, comunicação, concorrente, inter-
mediário e fornecedor (Sertek; Guindani; Martins, 2009).
 › no aposto*, para separá-lo da frase: 
“Carlos Alberto Carvalho Filho, […] vendedor de sucesso, consultor de empresas 
e palestrante na área de vendas” (Revista Venda Mais, 2008).
A Infraero, presente em todas as capitais brasileiras, oferece qualidade e segu-
rança nos aeroportos.
 › no vocativo**, para separá-lo da frase: 
Senhores, solicitamos atenção para o cumprimento da pauta de nossas reuniões 
semanais.
Gerentes de marketing, precisamos do novo projeto até amanhã!
 › separando expressões de caráter explicativo: isto é, por exemplo, 
ou seja, ou melhor, quer dizer etc.
O novo supervisor cumpriu o prometido, ou seja, aumentou a produção em 
12%.
Em COMEX, isto é, no curso de Comércio Exterior, as atividades práticas são 
contextualizadas.
 › separando adjuntos adverbiais antecipados:
Semanalmente, há treinamentos em nosso setor de Logística. No inverno, o frio 
era terrível no Monte das Oliveiras (Mandino, 1968).
* Aposto: palavra ou expressão que explica ou acrescenta algo a um termo da oração.
** Vocativo: termo utilizado para chamar ou interpelar uma pessoa a quem o emissor se 
dirige.
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 › com o conectivo “e”: como na comunicação oral há maior liberdade 
de expressão e na linguagem escrita, maior rigor estrutural, usa-se 
o conectivo “e” para unir oração de sujeitos diferentes ou quando 
houver repetição excessiva.
Estuda, e trabalha, e ainda se dedica ao voluntariado.
Não se usa vírgula:
 › entre o sujeito e o predicado. Exemplo:
 João Maciel vai responder por formação de quadrilha.
 sujeito predicado 
 › entre o verbo e seus complementos. Exemplo:
As pessoas aplaudiam a passeata dos funcionários públicos .
 verbo complemento (objeto direto)
 › entre dois termos ligados por nem/ou. Exemplo:
Com a crise financeira não comprou o carro nem a casa .
Nosso diretor financeiro viajou ontem ou hoje ?
 › com o conectivo e quando separa termos da oração ou quando une 
orações de mesmo sujeito. Exemplos:
Liderança técnica e liderança moral são conceitos de Chester L. Barnard 
(Baccaro, 2009).
Cheguei tarde e saí cedo.
b) Ponto: empregado, basicamente, para indicar o final de uma frase de-
clarativa, que pode ser um período simples ou composto. Exemplos:
Anoitecia.
Eu sou acadêmico de Gestão da Produção Industrial.
Refiz o planejamento estratégico e descobri onde erramos.
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Emprega-se o ponto também nas abreviaturas:
Sr. (senhor); ex. (exemplo); d.C. (depois de Cristo).
c) Reticências: indicam que a frase, o pensamento, foram interrompidos 
ou truncados. Exemplo:
E eu trabalhei tanto pensando que…
São usadas também para:
 › realçar uma palavra ou expressão: 
Não há motivo para tanta… reclamação.
 › representar, na escrita, hesitações comuns na língua falada: 
Não quero sair porque… porque… não estou com vontade.
d) Aspas: são usadas:
 › nas citações ou transcrições:
“O esporte ensina que, para atingir o máximo desempenhado, você terá de fazer 
coisas que não gosta, como acordar às 5 da manhã” (Ricardo Nakai, ex-vice 
campeão mundial de Kung Fu).
 › para evidenciar palavras ou expressões: 
O rapaz “caiu das nuvens” ao saber do que aconteceu.
 › para destacar palavras que representem estrangeirismo, vulgarismo, 
ironia:
 • Necessitamos de um “feedback” após cada dinâmica de grupo.
 • É um “carinha” inconveniente.
 • Mas que “bom”, chegou atrasado novamente!
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e) Travessão: é usado, basicamente, em três situações:
 › para indicar a fala ou a mudança de interlocutor num diálogo:
— Como vai, Ana Paula?
— Bem. E o senhor Secretário?
— Assim, assim…
 › para destacar expressões explicativas:
Um número pequeno — embora estimulante — de prefeituras vêm assumindo, 
com sucesso, a tarefa de melhorar a saúde de seus cidadãos.
 › para ligar grupos de palavras que indicam itinerário: 
Este ônibus é da linha Brasil — Paraguai.
f) Parênteses: servem para isolar explicações, indicações ou comentá-
rios acessórios em um enunciado, podendo substituir a vírgula ou o 
travessão.
Dizem (não se confirma) que quase todos os dias morre um operário em aci-
dente de trabalho.
Ela (a mais inteligente) é sempre atenciosa com todos.
g) Dois-pontos: devem ser usados no:
 › vocativo de correspondências (cartas/ofícios/e-mails):
 • Prezados Senhores:
 • Senhor Diretor:
 › início de uma enumeração. Exemplo:
Empresas socialmente responsáveis apresentam transparência organizacional 
e no trato com seus stakeholders: constroem relações de confiança, incentivam 
e adotam parcerias que agreguem valor mutuamente, regem suas relações por 
normas de conduta (Ashley, 2005).Ne
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 › início de uma sequência que exemplifique, identifique, desenvolva 
ou discrimine uma ideia anterior. Exemplo:
Há quatro fatores que irão ajudá-lo a ficar melhor preparado para vender: co-
nhecer os produtos e serviços, memorizar os preços, conhecer a concorrência, 
preparar o ambiente de trabalho (Programa de excelência no atendimento 
Springer Carrier, 2000, p. 39).
 › depois de verbos que introduzam a fala de algum personagem. 
Exemplo:
Em seus treinamentos Dale Carnegie afirmava: se você é um trabalhador inte-
lectual, não é a quantidade de trabalho que você realiza que o cansa. Você pode 
sentir-se cansado pela quantidade de trabalho que não realiza (Carnegie, 1987; 
Luizari, 2007, p. 181-185). 
Sintetizando…
 » Comunicação e interação = emissor/receptor/mensagem/código/
canal/retorno.
 » Tipos de linguagem = sonora/visual/pictórica/gestual.
 » Características da linguagem = vital/intelectiva/literária.
 » Funções da linguagem = emotiva/apelativa/metalinguística/fática/
informativa ou referencial.
 » Público-alvo = o redator deve sempre estar atento à capacidade de 
entendimento do receptor.
 » Definição de propósitos = informar, persuadir, solicitar, convidar…
 » Para que o leitor realmente compreenda sua mensagem de imediato, 
tenha muito claro o que deseja.
 » Escolha da função da linguagem = intenções ou pontos de vista do 
emissor. Em ambiente profissional, preferencialmente, usar as funções 
informativa e/ou apelativa.
 » Estruturação do idioma escrito = sinais de pontuação. Propiciam a 
ordem, a clareza e a precisão das mensagens escritas. 
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Atividades
1. Identifique a função de linguagem predominante e a característica 
de linguagem.
a) O hábito de caminhadas é saudável e não tem contraindicações. 
Recomendado pela medicina como um dos melhores exercícios, não 
custa dinheiro nem requer aulas em academias. Basta apenas um 
pouco de disciplina para se conseguir ótimos resultados.
b) Quais surpresas você poderá ter se resolver se engajar num serviço 
voluntário para auxiliar moradores de rua? Leia “Sopão na Night” e 
você viverá as emoções e perigos por que passaram os jovens da Igreja 
Presbiteriana do Boa Vista. Nunca as páginas de um livro tiveram 
tanto apetite, suspense e movimento. Vá à banca de jornais mais 
próxima e garanta o seu livro. Leia “Sopão na Night” e encha seu fim 
de semana de solidariedade!
c) Serviços gerais: “Atenção! De hoje em diante, quem estiver brincando 
com o correio eletrônico, receberá uma chamada geral. Em caso de 
repetição, levará cartão vermelho.”
2. Assinale a função de linguagem do texto a seguir.
Etimologia sf. [do grego etymología] significa parte da gramática que 
trata da origem das palavras.
a) Referencial ou informativa.
b) Fática.
c) Metalinguística.
d) Emotiva.
3. Em relação à Comunicação Empresarial, assinale a alternativa 
correta.
a) Poder é induzir pequenas empresas a seguirem ou a apoiarem ideias 
e diretrizes sugeridas.
b) Em toda comunicação efetiva há: emissor, receptor, mensagem, 
código, canal e retorno.
c) A comunicação não verbal é composta somente de gestos e 
olhares.
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d) Os códigos verbal e não verbal não são associativos ou complemen-
tares. Um pode existir sem o outro, sem que haja prejuízo para a 
comunicação de qualidade.
4. Relacione as afirmações com as expressões e assinale a alternativa que 
apresenta a sequência correta.
(1) Tem como objetivo reforçar a imagem das marcas, dos serviços e 
dos produtos da empresa.
(2) Ações que estabelecem comunicação entre uma organização e todos 
os grupos aos quais ela está ligada.
(3) Canal de comunicação entre a empresa e a mídia.
(4) Define quem é a empresa, como ela é percebida, o que faz e o que 
diz.
(5) Processos, estratégias e ações para reforçar a imagem da empresa 
diante da opinião pública.
(a) Marketing institucional
(b) Assessoria de imprensa
(c) Relações públicas
(d) Imagem corporativa
(e) Comunicação mercadológica
a) 1a/2b/3e/4d/5c
b) 1e/2d/3e/4d/5a
c) 1a/2c/3b/4e/5d
d) 1e/2c/3b/4d/5a
5. Numere os enunciados de acordo com as explicações dadas sobre o 
emprego dos sinais de pontuação e assinale a alternativa que indica 
a associação correta.
 )( Será um exagero? Não o creio.
 )( Será um exagero? Não o creio!
 )( Será um exagero? Não o creio…
 )( Será um exagero? Não o creio!…
I. Sinal indicativo de que a frase foi concluída sob emoção, em tom 
veemente.
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II. Sinal indicativo de que a frase foi concluída sem qualquer inflexão 
emotiva.
III. Sinal indicativo de que a frase foi concluída com prolongamento 
da inflexão emotiva.
IV. Sinal indicativo de que a frase foi concluída em tom de hesitação.
a) III — I — IV — II.
b) IV — III — I — II.
c) II — I — IV — III.
d) IV — II — I — III.
6. Contextualização:
Atualmente, é inegável a importância dos cursos tecnológicos. Porém, 
mesmo sendo altamente relevantes para mercado de trabalho, muitas 
pessoas ainda não conhecem seus reais benefícios. Por consequência, 
muitos ficam em dúvida se devem ou não optar por eles; e com isso 
deixam de aproveitar excelentes oportunidades.
Assim sendo, imagine-se como um gestor que deseja oferecer o 
melhor para seus liderados.
Pesquise a respeito do tema “cursos tecnológicos” e produza dois 
textos com até 10 linhas cada um. 
Para o primeiro, redija com o predomínio da função informativa 
ou referencial. Para o segundo, da função apelativa.
7. Reescreva o parágrafo empregando os sinais de pontuação 
adequados.
A gestão tem a função de construir organizações que funcionem 
e para funcionar todos os setores devem manter uma sinergia para 
que como em uma engrenagem em uma ação isolada faça movimen-
tar um todo essa aliás é uma receita de sucesso ausente no plano de 
gerenciamento de muitas empresas (Proteção, 2009, p. 86).
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2 A QUALIDADE DO TEXTO ESCRITO A comunicação eficaz facilita o entendimento, aproxima as pessoas, assegura bons resultados. Há muitas históriassobre o brasileiro Ruy Barbosa. Apesar de toda sua 
cultura e conhecimentos a sua maneira empolada e formal de expressar-se fez com que se criassem muitas situações cômicas a esse respeito. Tanto que até hoje quando uma pessoa fala ou escreve “muito difícil” 
é comum dizer-se: fulano está com complexo de Ruy Barbosa. Iniciamos o assunto do nosso capítulo com uma dessas tantas histórias. Conta o imaginário popular que Ruy Barbosa criava patos. Um dia chegando 
em sua residência encontrou um sujeito que tentava roubar duas de suas aves de estimação. Então, do alto de sua empolada linguagem interpelou o homem dizendo: — “Ô rapaz, não é pelo valor intrínseco dos 
bípedes palmíferes, e sim pelo ato vil e sorrateiro de galgares os profanos de minha residência. Se o fazes por necessidade, transijo; mas se é para zombares de minha alta prosopopéia de cidadão digno e honrado, 
dar-te-ei com minha bengala no alto de tua sinagoga, o que reduzir-te-á à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.” O coitado do sujeito sem entender uma única palavra e ainda com uma ave 
embaixo de cada braço, olhou para Ruy Barbosa e disse: “Moço, e eu, levo ô dexo os pato?” Fonte: Adaptado de Almeida (2010). Bem, se isso realmente aconteceu já faz muito tempo. Ruy Barbosa formou-se em 
1870. E nós estamos no início do século XXI, na era da TI, tudo é muito rápido, ágil, direto… Mas, nem tanto! Observem este e-mail: De: Diretoria de Comunicação Para: Todos os Departamentos SENHORES: 
Tenho recebido muitos e-mails em resposta por um novo e-mail, quando já tem um e-mail tratando do assunto. Para otimizar os assuntos e promover a eficiência no trato dos mesmos, solicito encarecidamente 
que quando forem responder uma solicitação realizada pela internet, seja a mesma efetuada no mesmo e-mail que o solicitou, pois desta forma economizaremos tempo e papel e tinta para montarmos o dossiê 
de cada assunto, mostrando a eficiência que todos nós temos no trato dos assuntos que a nós chegam ao conhecimento. Aqui temos um caso de ferramenta de última geração (internet), contudo a linguagem 
é do “tempo dos dinossauros”. Você entendeu o que o diretor de comunicação desejava? Ao que parece ele pretendia que todos economizassem tempo, papel e tinta; além de mostrar eficiência com respostas 
ágeis no e-mail original; ou seja, naquele que enviou a primeira mensagem. Será que pessoas assim asseguram bons negócios, facilitam o entendimento, aproximam os colaboradores de sua equipe? Diante de 
situações assim (que infelizmente são verídicas) fica a pergunta que é a base desse capítulo: Por que tanto as pessoas como as organizações devem aprimorar, constantemente, seu estilo de comunicação e sua 
linguagem? Porque no contexto globalizado, todos buscam a qualidade total. Com isso, a linguagem transformou-se, mais do que nunca, em uma ferramenta indispensável para aqueles que desejam conquistar 
e manter seu sucesso no mercado e também a excelência de sua imagem pessoal. Então, já que estamos falando em excelência, vejamos uma das possibilidades de redação correta para o e-mail apresentado há 
pouco. Senhores: Visando a otimização de assuntos tratados por correio eletrônico, solicito que as respostas ocorram no e-mail de origem. Desta forma, economizaremos tempo e recursos. Agindo assim, mos-
traremos eficiência no trato e montagem dos dossiês de cada assunto. 2.1 QUALIDADES DA COMUNICAÇÃO: “CON- COR- CLA- EFI” Apresentamos estas siglas para facilitar a memorização das qualidades 
indispensáveis na comunicação, principalmente no ambiente empresarial. • Concisão = objetividade; • Correção = norma padrão; • Clareza = exatidão; • Eficácia = compreensão imediata. 2.1.1Concisão Vá 
direto ao ponto, ao cerne da questão: Vimos por meio deste, respondendo sua solicitação, de memorando, enviado na última terça-feira, 20 de julho de 2010, informar que o presente autoriza o funcionário X 
a … Vejamos os principais defeitos desse e-mail: • Qual o veículo, o meio utilizado para a comunicação, não é o e-mail? Então, por que iniciar dizendo venho por meio deste? • Você responde algo que não lhe 
é perguntado? Então, por que avisar que está respondendo? • É preciso mencionar qual a via de solicitação, se memorando, e-mail, carta ou outro qualquer? • Se foi enviado na última terça-feira é necessário 
repetir dia, mês e ano? Será que o receptor não sabe que dia foi a última terça-feira? • Se o emissor está informando a autorização é preciso dizer que está informando? Basta uma única linha para responder a 
solicitação! “O funcionário X está autorizado a frequentar o curso de Elaboração de Relatórios.” ou “O funcionário X tem autorização para …”. ou “Autorizamos o funcionário X a …”. 2.1.2 Correção Neste as-
sunto, entre os principais pontos de equívocos e dificuldades temos: a grafia das palavras, os casos de concordância verbal, o uso inadequado do gerúndio ou “gerundismo”, a flexão das palavras compostas ligadas 
por hífen, os sinais de pontuação e o emprego dos homônimos e parônimos. a) Ortografia: Vamos oficialisar nosso pedido de… mas, oficialisar não é com Z? Na página X você encontrará a resposta. b) 
Concordâncias: O verbo sempre concorda com o sujeito; adjetivos e substantivos concordam entre si. A esta “sintonia” entre os termos de uma oração dá-se o nome de concordância nominal ou concordância 
verbal. Observe o exemplo retirado de uma notícia de jornal: Curvas traiçoeiras transformam os motoristas em pilotos de rali. Obras que não terminam nunca criam armadilhas no trânsito, para os moradores 
do centro histórico. O adjetivo traiçoeiras e a forma verbal criam estão flexionados e concordam com os termos a que se referem: curvas e obras respectivamente. Concordância é, portanto, a harmonia, a sin-
tonia entre as palavras de uma frase. c) Gerundismo: Estaremos discutindo este assunto em… Estaremos discutindo não, discutiremos, estudaremos e você aprenderá a usar corretamente essa forma verbal. d) 
Flexão das palavras: Trata da variação de número, ou seja, do singular e plural. Nesse caso, a atenção especial é para os vocábulos compostos ligados por hífen. Por exemplo: vice-diretor, sócio-econômico, olho 
verde-claro etc. Estudaremos na Estruturação do Idioma Escrito. e) Sinais de Pontuação: Além de nos auxiliar a dar clareza e objetividade à mensagem são os recursos que podemos utilizar para representar na 
escrita o ritmo e a entonação da língua falada: • — Adoro hambúrguer com batata frita!Vou pedir um duplo. • — E você, não quer um também? e) Flexão das palavras: Trata da variação de número, ou seja, do 
singular e plural. Nesse caso a atenção especial é para os vocábulos compostos ligados por hífen. Por exemplo: vice-diretor, sócio-econômico, olho verde-claro etc., que estudaremos na Estruturação do Idioma 
Escrito. f) Homônimos e Parônimos: Trabalho com bastante afinco, pois desejo acender na empresa. “Falta de conhecimento faz mal à saúde. Dá até cadeia!!!” Vai botar fogo em quem? Eu não tenho culpa, foi 
o sujeito que disse que deseja acender na empresa. Acender = atear fogo/ inflamar/ ligar Ascender = subir/ galgar postos ou posições/ elevar 2.1.3 Clareza Exatidão nas informações. Veja esta notícia: Lixeiro é 
morto por pegar doce com a mão “O lixeiro foi morto com dois tiros nas costas, anteontem, por ter posto a mão em um doce João da Silva em uma lanchonete que não ia comprar. O assassino seria Esquentado 
de Souza, o dono da lanchonete, que segundo a polícia está foragido.” A falta de clareza na redação dessa notícia nos leva a perguntar: João da Silva foi morto por que não pretendia comprar a lanchonete ou por 
ter posto a mão no doce que não iria comprar? Veja como o texto deveria ter sido redigido: “O lixeiro João da Silva foi morto anteontem, com dois tiros nas costas, em uma lanchonete; por ter posto a mão um 
doce que não ia comprar. O assassino seria Esquentado de Souza, o dono da lanchonete, que segundo a polícia está foragido.” 2.1.4 Eficácia “Efeito bumerangue”, ou seja, o receptor deve ler e compreender de 
imediato a mensagem.Protesta, assim, o reconvinte pela produção de todos os meios de prova permitidos em Direito, sem exceção, especialmente, depoimentos pessoais, por parte da reconvinda, por parte dos 
funcionários, por parte da autoridade policial e investigadores, de vizinhos, de testemunhas outras, da juntada de novos documentos, prova circunstancial, expedição de ofícios e tantas quantas necessárias no 
decorrer da instrução processual (Qualidades…, 2006). Compreendeu? Difícil, não é? Na verdade, o texto poderia ser: Protesta, assim, o reconvinte* pela produção de todos os meios de prova permitidos em 
Direito, incluindo depoimentos pessoais, a juntada de novos documentos, provas periciais e outras que se fizerem necessárias (Qualidades…, 2006). Vejamos outro exemplo, este, agora, retirado de uma empresa. 
Por unânime decisão de todos os integrantes da CIPA, solicitamos aos usuários dos banheiros do pátio de manobras, nos dias de expediente, que após usarem os mesmos, limpem não só a parte interna, mas 
também a parte externa da pia, bem como o espelho, enxuguem o chão caso haja respingos nele, de água, pasta dental, sabonete ou outro produto; para o bem estar e a saúde de todos. Que tal: Conserve o 
banheiro limpo. ou Limpe o banheiro após o uso. Não seria muito mais fácil e rápido para compreender? Falando em fácil e rápido, responda: parágrafo é… é… “o que a professora dizia“ dois pontos, na outra 
42
8. Empregue o sinal ponto-e-vírgula.
a) Num país subdesenvolvido, poucos ordenam e muitos obede-
cem a igno rância faz a população transformar-se em massa de 
manobra.
b) Em meu bairro, poucos estudam, trabalham e se esforçam a maioria 
só quer saber de se divertir.
9. (Enade, 2007) Formação geral.
1) Coleta de plantas nativas, animais silvestres, micro-organismos e 
fungos da Floresta Amazônica.
2) Saída da mercadoria do país, por portos e aeroportos, camuflada 
na bagagem de pessoas que se disfarçam de turistas, pesquisadores 
ou religiosos.
3) Venda dos produtos para laboratórios ou colecionadores que pa-
tenteiam as substâncias provenientes das plantas e dos animais.
4) Ausência de patente sobre esses recursos, o que deixa as comuni-
dades indígenas e as populações tradicionais sem os benefícios dos 
royalties.
5) Prejuízo para o Brasil!
Com base na análise das informações anteriores, uma campanha 
publicitária contra a prática do conjunto de ações apresentadas no 
esquema poderia utilizar a seguinte chamada:
(a) Indústria farmacêutica internacional, fora!
(b) Mais respeito às comunidades indígenas!
(c) Pagamento de royalties é suficiente!
(d) Diga não à biopirataria, já!
(e) Biodiversidade, um mau negócio?
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2 A QUALIDADE DO TEXTO ESCRITO A comunicação eficaz facilita o entendimento, aproxima as pessoas, assegura bons resultados. Há muitas histórias sobre o brasileiro Ruy Barbosa. Apesar de toda sua 
cultura e conhecimentos a sua maneira empolada e formal de expressar-se fez com que se criassem muitas situações cômicas a esse respeito. Tanto que até hoje quando uma pessoa fala ou escreve “muito difícil” 
é comum dizer-se: fulano está com complexo de Ruy Barbosa. Iniciamos o assunto do nosso capítulo com uma dessas tantas histórias. Conta o imaginário popular que Ruy Barbosa criava patos. Um dia chegando 
em sua residência encontrou um sujeito que tentava roubar duas de suas aves de estimação. Então, do alto de sua empolada linguagem interpelou o homem dizendo: — “Ô rapaz, não é pelo valor intrínseco dos 
bípedes palmíferes, e sim pelo ato vil e sorrateiro de galgares os profanos de minha residência. Se o fazes por necessidade, transijo; mas se é para zombares de minha alta prosopopéia de cidadão digno e honrado, 
dar-te-ei com minha bengala no alto de tua sinagoga, o que reduzir-te-á à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.” O coitado do sujeito sem entender uma única palavra e ainda com uma ave 
embaixo de cada braço, olhou para Ruy Barbosa e disse: “Moço, e eu, levo ô dexo os pato?” Fonte: Adaptado de Almeida (2010). Bem, se isso realmente aconteceu já faz muito tempo. Ruy Barbosa formou-se em 
1870. E nós estamos no início do século XXI, na era da TI, tudo é muito rápido, ágil, direto… Mas, nem tanto! Observem este e-mail: De: Diretoria de Comunicação Para: Todos os Departamentos SENHORES: 
Tenho recebido muitos e-mails em resposta por um novo e-mail, quando já tem um e-mail tratando do assunto. Para otimizar os assuntos e promover a eficiência no trato dos mesmos, solicito encarecidamente 
que quando forem responder uma solicitação realizada pela internet, seja a mesma efetuada no mesmo e-mail que o solicitou, pois desta forma economizaremos tempo e papel e tinta para montarmos o dossiê 
de cada assunto, mostrando a eficiência que todos nós temos no trato dos assuntos que a nós chegam ao conhecimento. Aqui temos um caso de ferramenta de última geração (internet), contudo a linguagem 
é do “tempo dos dinossauros”. Você entendeu o que o diretor de comunicação desejava? Ao que parece ele pretendia que todos economizassem tempo, papel e tinta; além de mostrar eficiência com respostas 
ágeis no e-mail original; ou seja, naquele que enviou a primeira mensagem. Será que pessoas assim asseguram bons negócios, facilitam o entendimento, aproximam os colaboradores de sua equipe? Diante de 
situações assim (que infelizmente são verídicas) fica a pergunta que é a base desse capítulo: Por que tanto as pessoas como as organizações devem aprimorar, constantemente, seu estilo de comunicação e sua 
linguagem? Porque no contexto globalizado, todos buscam a qualidade total. Com isso, a linguagem transformou-se, mais do que nunca, em uma ferramenta indispensável para aqueles que desejam conquistar 
e manter seu sucesso no mercado e também a excelência de sua imagem pessoal. Então, já que estamos falando em excelência, vejamos uma das possibilidades de redação correta para o e-mail apresentado há 
pouco. Senhores: Visando a otimização de assuntos tratados por correio eletrônico, solicito que as respostas ocorram no e-mail de origem. Desta forma, economizaremos tempo e recursos. Agindo assim, mos-
traremos eficiência no trato e montagem dos dossiês de cada assunto. 2.1 QUALIDADES DA COMUNICAÇÃO: “CON- COR- CLA- EFI” Apresentamos estas siglas para facilitar a memorização das qualidades 
indispensáveis na comunicação, principalmente no ambiente empresarial. • Concisão = objetividade; • Correção = norma padrão; • Clareza = exatidão; • Eficácia = compreensão imediata. 2.1.1Concisão Vá 
direto ao ponto, ao cerne da questão: Vimos por meio deste, respondendo sua solicitação, de memorando, enviado na última terça-feira, 20 de julho de 2010, informar que o presente autoriza o funcionário X 
a … Vejamos os principais defeitos desse e-mail: • Qual o veículo, o meio utilizado para a comunicação, não é o e-mail? Então, por que iniciar dizendo venho por meio deste? • Você responde algo que não lhe 
é perguntado? Então, por que avisar que está respondendo? • É preciso mencionar qual a via de solicitação, se memorando, e-mail, carta ou outro qualquer? • Se foi enviado na última terça-feira é necessário 
repetir dia, mês e ano? Será que o receptor não sabe que dia foi a última terça-feira? • Se o emissor está informando a autorização é preciso dizer que está informando? Basta uma única linha para responder a 
solicitação! “O funcionário X está autorizado a frequentar o curso de Elaboração de Relatórios.” ou “O funcionário X tem autorização para …”. ou “Autorizamos o funcionário X a …”. 2.1.2 Correção Neste as-
sunto, entre os principais pontos de equívocos e dificuldades temos: a grafia das palavras, os casos de concordância verbal, o uso inadequadodo gerúndio ou “gerundismo”, a flexão das palavras compostas ligadas 
por hífen, os sinais de pontuação e o emprego dos homônimos e parônimos. a) Ortografia: Vamos oficialisar nosso pedido de… mas, oficialisar não é com Z? Na página X você encontrará a resposta. b) 
Concordâncias: O verbo sempre concorda com o sujeito; adjetivos e substantivos concordam entre si. A esta “sintonia” entre os termos de uma oração dá-se o nome de concordância nominal ou concordância 
verbal. Observe o exemplo retirado de uma notícia de jornal: Curvas traiçoeiras transformam os motoristas em pilotos de rali. Obras que não terminam nunca criam armadilhas no trânsito, para os moradores 
do centro histórico. O adjetivo traiçoeiras e a forma verbal criam estão flexionados e concordam com os termos a que se referem: curvas e obras respectivamente. Concordância é, portanto, a harmonia, a sin-
tonia entre as palavras de uma frase. c) Gerundismo: Estaremos discutindo este assunto em… Estaremos discutindo não, discutiremos, estudaremos e você aprenderá a usar corretamente essa forma verbal. d) 
Flexão das palavras: Trata da variação de número, ou seja, do singular e plural. Nesse caso, a atenção especial é para os vocábulos compostos ligados por hífen. Por exemplo: vice-diretor, sócio-econômico, olho 
verde-claro etc. Estudaremos na Estruturação do Idioma Escrito. e) Sinais de Pontuação: Além de nos auxiliar a dar clareza e objetividade à mensagem são os recursos que podemos utilizar para representar na 
escrita o ritmo e a entonação da língua falada: • — Adoro hambúrguer com batata frita!Vou pedir um duplo. • — E você, não quer um também? e) Flexão das palavras: Trata da variação de número, ou seja, do 
singular e plural. Nesse caso a atenção especial é para os vocábulos compostos ligados por hífen. Por exemplo: vice-diretor, sócio-econômico, olho verde-claro etc., que estudaremos na Estruturação do Idioma 
Escrito. f) Homônimos e Parônimos: Trabalho com bastante afinco, pois desejo acender na empresa. “Falta de conhecimento faz mal à saúde. Dá até cadeia!!!” Vai botar fogo em quem? Eu não tenho culpa, foi 
o sujeito que disse que deseja acender na empresa. Acender = atear fogo/ inflamar/ ligar Ascender = subir/ galgar postos ou posições/ elevar 2.1.3 Clareza Exatidão nas informações. Veja esta notícia: Lixeiro é 
morto por pegar doce com a mão “O lixeiro foi morto com dois tiros nas costas, anteontem, por ter posto a mão em um doce João da Silva em uma lanchonete que não ia comprar. O assassino seria Esquentado 
de Souza, o dono da lanchonete, que segundo a polícia está foragido.” A falta de clareza na redação dessa notícia nos leva a perguntar: João da Silva foi morto por que não pretendia comprar a lanchonete ou por 
ter posto a mão no doce que não iria comprar? Veja como o texto deveria ter sido redigido: “O lixeiro João da Silva foi morto anteontem, com dois tiros nas costas, em uma lanchonete; por ter posto a mão um 
doce que não ia comprar. O assassino seria Esquentado de Souza, o dono da lanchonete, que segundo a polícia está foragido.” 2.1.4 Eficácia “Efeito bumerangue”, ou seja, o receptor deve ler e compreender de 
imediato a mensagem. Protesta, assim, o reconvinte pela produção de todos os meios de prova permitidos em Direito, sem exceção, especialmente, depoimentos pessoais, por parte da reconvinda, por parte dos 
funcionários, por parte da autoridade policial e investigadores, de vizinhos, de testemunhas outras, da juntada de novos documentos, prova circunstancial, expedição de ofícios e tantas quantas necessárias no 
decorrer da instrução processual (Qualidades…, 2006). Compreendeu? Difícil, não é? Na verdade, o texto poderia ser: Protesta, assim, o reconvinte* pela produção de todos os meios de prova permitidos em 
Direito, incluindo depoimentos pessoais, a juntada de novos documentos, provas periciais e outras que se fizerem necessárias (Qualidades…, 2006). Vejamos outro exemplo, este, agora, retirado de uma empresa. 
Por unânime decisão de todos os integrantes da CIPA, solicitamos aos usuários dos banheiros do pátio de manobras, nos dias de expediente, que após usarem os mesmos, limpem não só a parte interna, mas 
também a parte externa da pia, bem como o espelho, enxuguem o chão caso haja respingos nele, de água, pasta dental, sabonete ou outro produto; para o bem estar e a saúde de todos. Que tal: Conserve o 
banheiro limpo. ou Limpe o banheiro após o uso. Não seria muito mais fácil e rápido para compreender? Falando em fácil e rápido, responda: parágrafo é… é… “o que a professora dizia“ dois pontos, na outra 
2 A qualidade 
do texto escrito
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 A comunicação eficaz facilita o entendimento, aproxima as pessoas, 
 assegura bons resultados. 
Há muitas histórias sobre o brasileiro Ruy Barbosa. Apesar de toda 
a sua cultura e conhecimentos, a sua maneira empolada e formal 
de se expressar fez com que se criassem muitas situações cômicas a 
esse respeito. Tanto que, até hoje, quando uma pessoa fala ou escreve 
“muito difícil”, é comum dizer-se: “Fulano está com complexo de Ruy 
Barbosa”.
Iniciamos o assunto do nosso capítulo com uma dessas tantas 
histórias.
Conta o imaginário popular que Ruy Barbosa criava patos.
Um dia, chegando em sua residência, encontrou um sujeito que tentava roubar 
duas de suas aves de estimação. Então, do alto de sua empolada linguagem, 
 interpelou o homem dizendo:
— “Ô rapaz, não é pelo valor intrínseco dos bípedes palmíferes, e sim pelo 
ato vil e sorrateiro de galgares os profanos de minha residência. Se o fazes por 
necessidade, transijo; mas se é para zombares de minha alta prosopopeia de 
cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala no alto de tua sinagoga, 
o que reduzir-te-á à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.”
O coitado do sujeito sem entender uma única palavra e ainda com uma ave 
embaixo de cada braço, olhou para Ruy Barbosa e disse: “Moço, e eu, levo ô 
dexo os pato?”
 » Fonte: Adaptado de Almeida, 2010.
Bem, se isso realmente aconteceu, já faz muito tempo. Ruy Barbosa 
formou-se em 1870, e nós estamos no início do século XXI, na era da 
Tecnologia da Informação (TI), onde tudo é muito rápido, ágil, direto.
Mas nem tanto! Observem este e-mail:
De: Diretoria de Comunicação 
Para: Todos os departamentos
SENHORES: Tenho recebido muitos e-mails em resposta por um novo e-mail, 
quando já tem um e-mail tratando do assunto. Para otimizar os assuntos e pro-
mover a eficiência no trato dos mesmos, solicito encarecidamente que quando
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forem responder uma solicitação realizada pela internet, seja a mesma efetuada 
no mesmo e-mail que o solicitou, pois dessa forma economizaremos tempo e papel 
e tinta para montarmos o dossiê de cada assunto, mostrando a eficiência que 
todos nós temos no trato dos assuntos que a nós chegam ao conhecimento. 
Aqui temos um caso de ferramenta de última geração (internet), 
contudo, a linguagem é do “tempo dos dinossauros”.
Você entendeu o que o diretor de comunicação desejava? Ao que 
parece ele pretendia que todos economizassem tempo, papel e tinta; 
além de mostrar eficiência com respostas ágeis no e-mail original; ou 
seja, naquele que enviou a primeira mensagem.
Será que pessoas assim asseguram bons negócios, facilitam o en-
tendimento, aproximam os colaboradoresde sua equipe?
Diante de situações assim (que infelizmente são verídicas), fica a 
pergunta que é a base deste capítulo:
Por que tanto as pessoas como as organizações devem aprimorar, constantemente, 
seu estilo de comunicação e sua linguagem?
Porque, no contexto globalizado, todos buscam a qualidade total. 
Com isso, a linguagem transformou-se, mais do que nunca, em uma 
ferramenta indispensável para aqueles que desejam conquistar e 
manter seu sucesso no mercado e também a excelência de sua ima-
gem pessoal.
Então, já que estamos falando em excelência, vejamos uma 
das possibilidades de redação correta para o e-mail apresentado há 
pouco.
Senhores:
Visando à otimização de assuntos tratados por correio eletrônico, solicito
 que as respostas ocorram no e-mail de origem. Dessa forma, economizaremos 
tempo e recursos. Agindo assim, mostraremos eficiência no trato e na montagem 
dos dossiês de cada assunto.
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2.1 Qualidades da comunicação: 
“Con – Cor – Cla – Efi”
Apresentamos essas siglas para facilitar a memorização das quali-
dades indispensáveis na comunicação, principalmente no ambiente 
empresarial.
 » Concisão = objetividade.
 » Correção = norma padrão.
 » Clareza = exatidão.
 » Eficácia = compreensão imediata.
2.1.1 Concisão
Vá direto ao ponto, ao cerne da questão.
Vimos por meio deste, respondendo sua solicitação, de memorando, enviado 
na última terça-feira, 20 de julho de 2010, informar que o presente autoriza o 
funcionário X a …
Vejamos os principais defeitos desse e-mail.
 » Qual o veículo, o meio utilizado para a comunicação, não é o e-mail? 
Então, por que iniciar dizendo “Venho por meio deste”?
 » Você responde algo que não lhe é perguntado? Então, por que avisar 
que está respondendo?
 » É preciso mencionar qual a via de solicitação, se memorando, e-mail, 
carta ou outro qualquer?
 » Se foi enviado na última terça-feira é necessário repetir dia, mês e ano? 
Será que o receptor não sabe que dia foi a última terça-feira?
 » Se o emissor está informando a autorização, é preciso dizer que está 
informando?
Basta uma única linha para responder à solicitação!
“O funcionário X está autorizado a frequentar o curso de Elaboração de Relatórios.” 
ou
“O funcionário X tem autorização para …”.
ou
“Autorizamos o funcionário X a …”.
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2.1.2 Correção
Neste assunto, entre os principais pontos de equívocos e dificulda-
des, temos: a grafia das palavras, os casos de concordância verbal, o 
uso inadequado do gerúndio, ou “gerundismo”, a flexão das palavras 
compostas ligadas por hífen, os sinais de pontuação e o emprego dos 
homônimos e parônimos.
a) Ortografia: vamos oficialisar nosso pedido de… mas, oficialisar não 
é com Z?
Na página 57 você encontrará a resposta.
b) Concordâncias: o verbo sempre concorda com o sujeito; adjetivos e 
substantivos concordam entre si. A essa “sintonia” entre os termos 
de uma oração dá-se o nome de concordância nominal ou concordância 
verbal. Observe o exemplo retirado de uma notícia de jornal:
Curvas traiçoeiras transformam os motoristas em pilotos de rali.
Obras que não terminam nunca criam armadilhas no trânsito para os mora-
dores do centro histórico.
O adjetivo traiçoeiras e a forma verbal criam estão flexionados e 
concordam com os termos a que se referem: curvas e obras, respecti-
vamente. Concordância é, portanto, a harmonia, a sintonia entre as 
palavras de uma frase.
c) Gerundismo: estaremos discutindo este assunto em…
Estaremos discutindo não, discutiremos, estudaremos e você 
aprenderá a usar corretamente essa forma verbal.
d) Flexão das palavras: trata da variação de número, ou seja, de singular 
e plural. Nesse caso, a atenção especial é para os vocábulos compostos 
ligados por hífen. Por exemplo: vice-diretor, olho verde-claro etc.
e) Sinais de pontuação: além de nos auxiliar a dar clareza e objetividade 
à mensagem, são recursos que podemos utilizar para representar na 
escrita o ritmo e a entonação da língua falada:
— Adoro hambúrguer com batata frita! Vou pedir um duplo.
— E você, não quer um também?
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f) Homônimos e parônimos: Trabalho com bastante afinco, pois desejo 
acender na empresa.
“Falta de conhecimento faz mal à saúde. Dá até cadeia!!!”
Vai botar fogo em quem?
Eu não tenho culpa, foi o sujeito que disse que deseja acender na empresa.
Acender = atear fogo/inflamar/ligar 
Ascender = subir/galgar postos ou posições/elevar
2.1.3 Clareza
Exatidão nas informações. Veja esta notícia:
Lixeiro é morto por pegar doce com a mão
“O lixeiro foi morto com dois tiros nas costas, anteontem, por ter posto a mão em 
um doce João da Silva em uma lanchonete que não ia comprar. O assassino seria 
Marcelino de Souza, o dono da lanchonete, que segundo a polícia está foragido.”
A falta de clareza na redação dessa notícia nos leva a perguntar: 
João da Silva foi morto por que não pretendia comprar a lanchonete 
ou por ter posto a mão no doce que não iria comprar?
Veja como o texto deveria ter sido redigido:
“O lixeiro João da Silva foi morto anteontem, com dois tiros nas costas, em 
uma lanchonete, por ter posto a mão um doce que não ia comprar. O assassino 
seria Marcelino de Souza, o dono da lanchonete, que, segundo a polícia, está 
foragido.”
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2.1.4 Eficácia
“Efeito bumerangue”, ou seja, o receptor deve ler e compreender de 
imediato a mensagem.
Protesta, assim, o reconvinte pela produção de todos os meios de prova permi-
tidos em Direito, sem exceção, especialmente, depoimentos pessoais, por parte 
da reconvinda, por parte dos funcionários, por parte da autoridade policial e 
investigadores, de vizinhos, de testemunhas outras, da juntada de novos docu-
mentos, prova circunstancial, expedição de ofícios e tantas quantas necessárias 
no decorrer da instrução processual (Sabbag, 2006).
Compreendeu? Difícil, não é? Na verdade, o texto poderia ser:
Protesta, assim, o reconvinte* pela produção de todos os meios de prova permitidos 
em Direito, incluindo depoimentos pessoais, a juntada de novos documentos, 
provas periciais e outras que se fizerem necessárias (Sabbag, 2006).
Vejamos outro exemplo. Este, agora, retirado de uma empresa.
Por unânime decisão de todos os integrantes da Cipa, solicitamos aos usuários 
dos banheiros do pátio de manobras, nos dias de expediente, que após usarem 
os mesmos, limpem não só a parte interna, mas também a parte externa da pia, 
bem como o espelho, enxuguem o chão caso haja respingos nele, de água, pasta 
dental, sabonete ou outro produto; para o bem-estar e a saúde de todos.
Que tal…
Conserveo banheiro limpo.
ou
Limpe o banheiro após o uso.
Não seria muito mais fácil e rápido para compreender? Falando em 
fácil e rápido, responda: parágrafo é… é… “o que a professora dizia” 
dois-pontos, na outra linha… travessão… parágrafo?!?!
* Reconvinte: aquele que solicitou reconvenção, que, por sua vez, significa “ato ou efeito de 
recriminar, de reconvir” (Ferreira, 1990).
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Está rindo, não é? Porque é isso que você lembra do assunto 
parágrafo. Ah! E tem mais um detalhe: só mude de parágrafo quan-
do mudar de assunto.
Se tudo isso está passando pela sua cabeça agora, não se preocupe, 
você é como a maioria das pessoas que tem mesmo essas definições 
sobre parágrafo e ainda pensam que é o recuo que se deixa no início 
da linha. Porém, não é bem assim. Vejamos a seguir o que realmente 
é esse tal de parágrafo.
2.2 Parágrafo
Segundo Garcia (2007, p. 203), parágrafo é a “Unidade de composição, 
constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve ou 
se explana determinada ideia central a que, geralmente, se agregam 
outras secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e, logica-
mente, decorrentes dela.”
Entendeu? Calma, é fácil! 
Vejamos: parágrafo não é matemática, mas vamos tentar compreen- 
dê-lo com o auxílio de uma pequena “fórmula”.
Observe o esquema a seguir:
Parágrafo =
Tópico frasal
(ideia-núcleo)
+
Ideias secundárias
(desenvolvimento)
+
Fecho
(conclusão)
a) Tópico frasal ou ideia-núcleo: é a ideia central, expressa de maneira 
clara e concisa, geralmente no início do parágrafo.
b) Ideias secundárias (ou desenvolvimento): por meio delas, o tópico frasal 
recebe uma carga informativa; elas também delimitam o assunto.
c) Fecho ou conclusão: serve para resumir o conteúdo do parágrafo 
podendo ser uma síntese, uma reafirmação das ideias expostas ou, 
ainda, uma colocação que possa ser desenvolvida no próximo parágrafo, 
estabelecendo uma relação entre eles.
Mais uma dica: para saber se nosso parágrafo está bem feito, após 
redigi-lo devemos perguntar ao tópico frasal: Por quê?
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Se a nossa “resposta”, se o que escrevemos na sequência tiver lógica, 
coerência, então nosso parágrafo estará correto.
Para compreendermos melhor, analisemos o segundo parágrafo de 
um e-mail trocado entre duas colegas de trabalho:
Oi Marcela!
Onde você estava na sexta-feira? Perdeu o maior agito.
A festa estava ótima. Comida excelente, música ao vivo, todo mundo conver-
sando, dançando e rindo muito. Pena que eu não pude ficar até o fim, tinha de 
ir trabalhar no sábado de manhã.
a) Tópico frasal (frase inicial): A festa estava ótima.
Por que a festa estava ótima? O que havia nela? Como foi? etc.
b) Ideias secundárias (desenvolvimento, resposta dos porquês):
Comida excelente, música ao vivo, todo mundo conversando dançando e 
rindo muito.
Podemos dizer que uma festa em que a comida é excelente é cha-
ta? Onde todos estão rindo e dançando é uma festa ruim ou sem 
graça?
c) Fecho (conclusão): Pena que eu não pude ficar até o fim, tinha de ir 
trabalhar no sábado de manhã. Ou seja, encerrou-se o assunto com a 
justificativa de precisar trabalhar no dia seguinte pela manhã.
Assim sendo, podemos concluir que um parágrafo é um enunciado 
que precisa ter início, meio e fim bem sincronizados, a fim de que 
o leitor passe de uma frase à outra sem problemas de compreensão 
imediata. Para que isso ocorra, é necessário dar especial atenção às 
conexões e aos termos de referências que articulam as partes que 
compõem a unidade redacional (Luizari, 2007, p. 20-21).
Para auxiliá-lo a redigir cada vez melhor seus parágrafos, apresen-
tamos uma lista com as principais
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Conexões e termos 
de referências*
Um texto bem construído é aquele que apresenta uma sequência 
lógica, em que as ideias fluem com naturalidade, levando o leitor a 
compreender de imediato a mensagem.
Para que tal aconteça, é necessário que haja uma perfeita conexão 
entre os vários seguimentos do enunciado. É para isso que existem 
os elementos de coesão.
Vale lembrar que cada termo estabelece um tipo de relação (causa, 
consequência, adição, finalidade etc.). O mau emprego desses elemen-
tos, fatalmente resultará em textos confusos e de difícil interpretação. 
Para que isso não aconteça com você, eis a relação dos conectivos 
mais usados.
a) Para estabelecer uma relação de soma: e/nem/mas ainda/senão/
também/como também.
Exemplo: Não só é competente, como também um grande líder.
b) Contraste, oposição entre si: mas/porém/todavia/no entanto/
entretanto/contudo/etc.
Exemplo: Procurava controlar-se, contudo , seus olhos denunciavam 
a ansiedade que sentia.
c) Alternância ou exclusão: ou… ou / ora… ora / quer… quer / seja… 
seja/etc.
Exemplo: De qualquer forma, seja no início, seja no fim da reunião, 
acabamos nos entendendo.
d) Conclusão: logo/portanto/assim/por isso/por conseguinte/etc.
Exemplo: É um acadêmico, logo , merece nosso respeito.
e) O motivo, a razão: porque/porquanto/que (= porque)/etc.
Exemplo: Não demorem que o chefe já volta.
* Este item foi elaborado com base em Luizari (2007, p. 37-39).
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f) Condição, hipótese: se/caso/contanto que/desde que/salvo se/a 
menos que/etc.
Exemplo: Desde que todos se empenhem realmente, atingiremos a 
meta proposta.
g) Circunstância de conformidade ou acordo: conforme/segundo/
como/etc.
Exemplo: Segundo o acordo coletivo, a partir de hoje será implantado 
o banco de horas.
h) Concomitância, simultaneidade: à proporção que/na proporção 
em que/à medida que/na medida em que/etc.
Exemplo: À medida que aumenta nossa produção, aumenta nosso 
entusiasmo.
i) Circunstância de tempo: logo que/tal… que/tanto… que/tão… que/
de modo que/de forma que/etc.
Exemplo: Logo que chegou à empresa já se propôs a colaborar com 
o sindicato.
2.3 Estruturação do idioma escrito: 
ortografia
É a parte da gramática que orienta a escrita correta das palavras.
Embora a linguagem seja um “organismo vivo”, adaptável aos diver-
sos contextos, todo idioma escrito possui um sistema ortográfico que 
serve para padronizá-lo. Assim sendo, independentemente de como 
se pronunciam as palavras, elas devem ser escritas como aparecem 
nos dicionários. Tomemos como exemplo a palavra noite. Ela pode ser 
pronunciada como noite, noiti ou noitche, dependendo da região. 
Porém, sempre deverá ser grafada como noite.
Dificuldades mais frequentes:
a) Emprego das vogais e e i
Vogal e: verbos terminados em uar e oar são grafados com e na 3ª 
pessoa do singular do presente do subjuntivo*.
Observe o exemplo:Ainda que a equipe pontue neste jogo, dificil-
mente se classificará para a final do campeonato. 
* Subjuntivo: modo verbal que expressa hipótese, dúvida.
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Quadro 1 — Verbos grafados com vogal e
Verbo infinitivo Verbo 3ª pessoa singular, presente do subjuntivo
Atuar que ele atue
Atenuar que ele atenue
Averiguar que ele averigue
Continuar que ele continue
Habituar que ele habitue
Perdoar que ele perdoe
Recuar que ele recue
Tumultuar que ele tumultue
Abençoar que ele abençoe
Coar que ele coe
Destoar que ele destoe
Doar que ele doe
Magoar que ele magoe
Ressoar que ele ressoe
Soar que ele soe
b) Vogal i: verbos terminados em uir são escritos com i na 3ª pessoa do 
singular do presente do indicativo*.
Exemplificando: Em tempos de preservação ambiental, a indústria 
que não polui tem melhor reputação no mercado.
Quadro 2 — Verbos grafados com vogal i
Verbo Infinitivo Verbo 3ª pessoa singular, presente do indicativo
Constituir ele constitui
Construir ele constrói
Contribuir ele contribui
Destituir ele destitui
Destruir ele destrói
Diluir ele dilui
Evoluir ele evolui
Instruir ele instrui
Restituir ele restitui
* Indicativo: modo verbal que expressa o fato ou a ação como certos, definitivos.
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c) Prefixos ante e anti:
 › ante = antes de/anterioridade;
 › anti = posição contrária/confronto.
Exemplos:
antebraço/anteontem/antepasto/antever;
antídoto/antialcoólico/anticonjugal/anticoncepcional.
d) Emprego do g:
Você sabe por que se escreve geleia com g e não com j?
Geleia é com g e não com j porque em nosso idioma as palavras 
obedecem à grafia daquela que lhes deu origem. E geleia vem do italiano 
gelatina, que por sua vez é derivado do latim gelãre (Cunha, 1998).
 › Escrevem-se com g: 
 • Palavras terminadas em: –agem; –igem; –ugem. 
Exemplo: malandragem/vertigem/ferrugem/selvagem.
 • Palavras terminadas em: –ágio; –égio; –ígio; –ógio; -úgio. 
Exemplo: estágio/egrégio/prodígio/relógio/refúgio.
Que tal memorizar este item como:
g = a…é…i…ó…úgio
plágio — colégio — prestígio — necrológio — subterfúgio
 • Palavras derivadas de outras já grafadas com g:
 • massagista (massagem);
 • homenageado (homenagem);
 • vertiginoso (vertigem);
 • engessar (gesso);
 • ferruginoso (ferrugem);
 • laringite (laringe).
 › Escrevem-se com j:
 • Palavras de origem tupi-guarani, árabe e africana. 
Exemplo: jiboia/jenipapo/alforje/canjica.
 • As flexões (conjugações) dos verbos terminados em jar ou 
jear. 
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Exemplo: suje (sujar)/esbanje (esbanjar)/lisonjeie 
(lisonjear)/gorjeio (gorjear).
e) Emprego de c e ç: depois de ditongo*.
Exemplos: refeição/beiço/foice/coice/toucinho/calabouço. Outro 
detalhe a se observar: 
 › c + e = ce (cesta/concerto/acento/piracema);
 › c + i = ci (bicicleta/cimento/focinho/docinho);
Então, se c+e = cebolinha; c+i = cimento e c+u = acupuntura, podemos 
memorizar que, na maioria das vezes:
ç = com as vogais a, o, u
açúcar — paçoca — cabeça — cachaça — pescoço — caçula
f) Emprego s e ss:
Observe as palavras:
 › pressão/passagem/pessoa;
 › prensar/personagem/pensamento.
O que elas têm em comum além da letra p? Claro! O som de /s/. 
Mas, por que as três primeiras palavras têm duas letras s e as outras 
apenas uma?
Muito simples! Se você observar com atenção, perceberá que as 
três primeiras palavras — pressão/passagem/pessoa — têm as letras s 
entre duas vogais. Já nas palavras prensar/personagem/pensamento, 
a letra s aparece entre uma consoante e uma vogal. Então, na maioria 
dos casos, podemos memorizar que:
/ss/ entre duas vogais
aterrissar — passarela — regresso — agressão
/s/ entre consoante e vogal
imersão — cansado — prensar — excelso
* Ditongo: encontro de duas vogais na mesma sílaba.
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Porém, para não dizer que estamos fugindo da gramática conven-
cional, observe:
 › Grafam-se com s os substantivos derivados (formados) a partir de 
verbos terminados em nder ou ndir :
pretensão (pretender )/compreensão (compreender )
expansão (expandir ) escansão (escandir )
Escrevem-se com ss os substantivos que derivem de verbos termi-
nados em eder e edir:
processo (proceder )/sucessão (suceder )
agressão (agredir )/regressão (regredir )
g) Formas de grafar o som /z/:
O som /z/ pode ser escrito de três maneiras.
 › s/z/
pesado/casa/música
(s entre duas vogais, tem som de z)
 › x/z/
exato/existir/exemplo
Um detalhe importante que observamos: na maioria dos vocábulos 
onde o s tem som /z/, a palavra começa pela vogal e.
Veja: exumar — existência — exame — exorbitar — exortação.
Então, mais um macete:
x/z/ = e + x + vogal
exotérico — exotérmico — exótico
 › z/z/: substantivos derivados de adjetivos.
* Escandir: destacar as sílabas de uma palavra/contar os versos de um poema.
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maciez (macio)/altivez (altivo)/limpeza (limpo)
 › verbos derivados de palavras que não apresentam s:
canalizar (canal)/finalizar (final)/memorizar (memória)
Para não esquecer:
z /z/ = não há s na palavra original, escreva com z
nitidez (nítido) — placidez (plácido) — rigidez (rígido)
oficializar (oficial) — neutralizar (neutro) — agonizar (agonia)
h) Emprego de x e ch: em nosso idioma, além da questão etimológica 
(origem da língua), só existem três situações em que o som /ch/ é 
grafado com a letra x. Vejamos:
 › usa-se o x após ditongo:
ameixa/paixão/caixa
 › com sílaba inicial en:
enxada/enxofre/enxoval
 › com sílaba inicial me:
mexicano/mexer/mexerica
Se, ao escrever, você ficar em dúvida, “vá” por exclusão. Se a sua 
palavra não se enquadrar em nenhuma das três hipóteses abaixo 
(abaixo com x, não é?), escreva com ch, e estará correto.
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X com som /ch/
depois de ditongo:
deixar— baixo — caixote
sílaba inicial en:
enxame — enxaqueca — enxugar
sílaba inicial me:
mexilhão — mexeriqueiro — mexido
Preste atenção emum detalhe: enchente e encharcado são escritos 
com ch porque derivam de cheio e charco, respectivamente (Luizari, 
2007, p. 54-57).
Como foi dito anteriormente, em termos ortográficos vale também 
a questão da origem da língua, ou seja, de onde veio a palavra, de qual 
forma ela derivou. Assim sendo, para facilitar a sua redação e ajudá-lo 
a eliminar outras dúvidas, segue uma pequena lista de palavras que 
devem ser escritas com x e com ch.
Quadro 3 — Vocábulos grafados com x e com ch
Escreve-se com x Escreve-se com ch
Almoxarifado Orixá/Oxalá Acolchoado Chute/Chuchu
Bexiga Praxe Apetrecho Colcha
Broxa Puxador Archote/Bolacha Cochicho
Capixaba Relaxante Boliche Colchão
Coaxar Taxar Broche Coqueluche
Caxumba Vexatório Cachaceiro Cachimbo Fachada
Elixir Xampu Cartucho Fichado
Engraxar Xale Cocho Flechada
Faxina Xaréu Chafariz Inchado
Lagartixa Xarope Encharcado Machucar
Laxativo Xavante Enchente Mochileiro
Lixadeira Xeretice Chimarrão Pechincha
Luxuoso Xícara Chumaço Rachado
Maxixe Xingar Chucrute Tocha
 » Fonte: Luizari, 2007, p. 54-57.
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Você prestou atenção no que acabou de ler? Acha que se tiver 
de explicar esse assunto aos seus colegas eles entenderam? Ops! 
Entenderam ou entenderão?
Quando devemos usar am e ão, quando?
i) “am” para verbos no passado e “ão” com verbos no tempo futuro
Veja: “se tiver de explicar esse assunto”, ainda não explicou: tempo 
futuro, ou seja, “eles entenderão”. Depois da explicação (fato acontecido, 
tempo passado) eles entederam. Assim sendo, basta memorizar:
 am ou ão?
 am = passado
 ão = futuro
Exemplo: Na última semana todos participaram da palestra sobre a doença 
do alcoolismo. Com as novas as orientações, todos participarão das próximas 
campanhas.
 » Fonte: Luizari, 2007, p. 54-57.
2.3.1 Reforma ortográfica*
A linguagem é um organismo vivo e como tal sofre mudanças e adapta- 
ções, tanto em sua forma oral como escrita.
O idioma português brasileiro passou recentemente por uma re-
forma ortográfica: trata-se do Acordo Ortográfico entre os países de 
língua portuguesa.
Essa reforma foi estabelecida pelo Decreto nº 6.583/2008** e entrou 
em vigor em 1º de janeiro de 2009. Com ela, espera-se atingir o obje-
tivo maior: a unificação da linguagem oficial dos países lusófonos.
Como nosso principal intuito nesta obra é facilitar a aquisição do 
conhecimento de forma simples e objetiva, daremos a seguir várias 
dicas e macetes sobre os pontos da reforma que apresentam mais 
dúvidas: a acentuação e o emprego do hífen.
* A seção sobre a reforma ortográfica foi construída com base no Decreto nº 6.583, de 29 
de setembro de 2008, e no documento construído pela Telegramática (Curitiba, 2009).
** Para consultar o Decreto nº 6.583/2008 na íntegra, acesse o site: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6583.htm>.
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a) Acentuação
 › Não se acentuam os ditongos abertos –ei e –oi nas palavras 
paroxítonas:
 heróico  heroico
 paranóico  paranoico
 assembléia  assembleia
 platéia  plateia
 idéia  ideia
 boléia  boleia
 panacéia  panaceia
 bóia  boia
 apóio (forma verbal)  apoio
 › Não se acentuam os hiatos oo/ee:
 enjôo  enjoo
 vôo  voo
 perdôo  perdoo
 abençôo  abençoo
 crêem  creem
 lêem  leem
 vêem  veem
 dêem  deem
 descrêem  descreem
 relêem  releem
 revêem  reveem
 › Não se acentuam as palavras paroxítonas que são homógrafas:
 pára (verbo)  para
 péla (verbo)  pela
 pêlo (subst.)  pelo
 pêra (subst.)  pera
 pólo (subst.)  polo
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Obs.: O acento diferencial permanece nos homógrafos:
pode (3ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo poder)
pôde (3ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo do verbo poder)
 › Não se acentua –u tônico nas formas verbais rizotônicas (acento 
na raiz), quando parte dos grupos que /qui — gue /gui:
 argúi  argui
 apazigúe  apazigue
 averigúe  averigue
 obliqúe  oblique
 baiúca  baiuca
 › Não se acentuam i e u tônicos das palavras paroxítonas quando 
precedidas de ditongo:
 feiúra  feiura
 feiúme  feiume
b) Hífen
 › Não se usa o hífen nas composições em que o primeiro vocábulo 
termina em vogal e o segundo começa por r ou s. Nesses casos, 
dobram-se as consoantes:
 ante-sala  antessala
 auto-retrato  autorretrato
 anti-social  antissocial
 auto-sugestão  autossugestão
 contra-regra  contrarregra
 extra-sístole  extrassístole
 semi-sintético  semissintético
termina em vogal e o outro começa com r ou s 
junte e dobre a consoante
 supra-renal  suprarrenal
 ultra-sonografia  ultrassonografia
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 › Não se usa o hífen nas composições em que o primeiro vocá-
bulo termina em vogal e o segundo começa com uma vogal 
diferente:
 auto-ajuda  autoajuda
 auto-escola  autoescola
 contra-indicação  contraindicação
 extra-oficial  extraoficial
 infra-estrutura  infraestrutura
 semi-árido  semiárido
 “vogais diferentes”… junte
 semi aberto  semiaberto
 intra-uterino  intrauterino
 › Não se emprega o hífen nos vocábulos:
 manda-chuva  mandachuva
 para-quedas  paraquedas
Os seus derivados também não levam hífen. Exemplos: paraquedismo/
paraquedista.
 › Emprega-se o hífen nos compostos em que o prefixo termina em 
vogal e o segundo elemento começa por vogal igual:
 microondas  micro-ondas
 arquiinimigo  arqui-inimigo
 “vogais iguais”… separe
 antiinflamatório  anti-inflamatório
 microônibus  micro-ônibus
Obs.: “Vogais iguais”: no caso do prefixo co, não se usa o hífen, 
 mesmo que o segundo elemento comece pela vogal o. Exemplos:
cooperação, coordena, coobrigação, coocupante, coautor, coedição, coeducação
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2.3.2 Homônimos e parônimos
Sei, sei… já ouviu falar, mas não lembra direito o que é.
Que tal reavivarmos a memória lendo a bem-humorada monta-
gem dos textos a seguir? Equívocos de quem pergunta ou de quem 
responde:
— Eu pedi que você cozesse minhas meias. Por que você as colocou 
na panela?
— É que no seu bilhete estava cosesse com z.
coser — cozer
— O prisioneiro precisa de uma sela bem reforçada.
— Por quê? Alguém vai montar nele?
cela — sela
— Sabe — dizia a recém-casadaà vizinha — meu marido vai parti-
cipar de um conserto no Teatro Municipal.
— Que instrumento ele toca?
— Serrote e martelo. Ele é carpinteiro.
concerto — conserto
— Moço, ônibus tem assento?
— O nosso tem 64, fora o do motorista.
acento — assento
— Um português pode ser russo?
— Pode, mas só se for com ç.
russo — ruço
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— No natal compramos um sírio todo enfeitado e o acendemos à 
meia-noite.
— Nossa! E ele não se queixou?
sírio — círio
Agora lembrou, não é?
Dada a “vastidão” de nosso idioma, temos os homônimos e os 
parônimos. Mas para que eles servem em Comunicação Empresarial? 
Homônimos e parônimos servem para a ampliação de vocabulário, 
além de contribuir para o aprimoramento da qualidade, uma vez que 
propiciam maior clareza e exatidão nos processos de comunicação.
a) Homônimos: são palavras com escrita ou pronúncia iguais, porém 
com significados diferentes.
 esperto = inteligente/perspicaz
 experto = experiente/perito
 colher = verbo colher
 colher = utensílio para alimentação
b) Parônimos: são vocábulos semelhantes na grafia ou pronúncia, con-
tudo, diferentes no significado.
 acidente = choque/colisão
 incidente = desavença/irregularidade
 censo = levantamento estatístico/recenseamento
 senso = juízo/razão
Para auxiliá-lo na ampliação de seu vocabulário, apresentamos 
uma relação dos homônimos e parônimos mais utilizados, conforme 
os quadros a seguir. N
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Quadro 4 — Homônimos
Acento = sinal gráfico Assento = lugar para sentar
Apreçar = ajustar o valor/colocar preço Apressar = tornar rápido
Bucho = estômago Buxo = arbusto
Caçar = perseguir animais Cassar = tornar sem efeito
Cela = quarto pequeno Sela = arreio
Cerrar = fechar Serrar = cortar
Chá = infusão/bebida Xá = antigo soberano do irã
Cheque = ordem de pagamento Xeque = lance do jogo de xadrez
Coser = costurar Cozer = cozinhar
Estrato = camada da atmosfera Extrato = o que se extrai de algo
Incerto = impreciso/duvidoso Inserto = inserido/introduzido
Incipiente = principiante Insipiente = ignorante
Ruço = grisalho Russo = natural da Rússia
Sinto = verbo sentir Cinto = peça de vestuário
Tachar = criticar/atribuir defeito Taxar = fixar valor
Quadro 5 — Parônimos
absolver = perdoar/inocentar absorver = aspirar/sorver/enxugar
arrear = pôr arreios/selar o animal arriar = cair/descer
cavaleiro = aquele que cavalga cavalheiro = homem muito gentil
comprimento = distância/extensão cumprimento = saudação/elogio
descrição = ato de descrever discrição = reserva/prudência
descriminar = inocentar/tirar a culpa discriminar = separar/distinguir
despensa = depósito de mantimentos dispensa = ato de dispensar
emigra = deixar um país ou região imigrar = entrar em um país ou região 
eminente = importante/elevado iminente = imediato/prestes a acontecer
esbaforido = apressado/ofegante espavorido = apavorado
estada = permanência de pessoas estadia = permanência de veículos
flagrante = evidente/que não deixa dúvida fragante = perfumado/aromático
imergir = afundar emergir = vir à tona
inflação = alta de preços/majoração infração = violação/desrespeito à lei
mandado = ordem judicial mandato = tempo de legislatura
ratificar = confirmar retificar = corrigir/arrumar
(continua)
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sortir = abastecer surtir = produzir efeito
tráfego = trânsito tráfico = comércio ilegal
vadear = atravessar a vau vadiar = andar ociosamente
vultoso = volumoso vultuoso = inchado
Evidentemente, você não deverá decorar essas palavras, pois iso-
ladas elas não adquirem seu real sentido. A intenção dessa lista é a 
de servir como guia, quando surgirem dúvidas sobre o significado e 
o emprego dessas palavras.
Vamos, agora, resumir a abordagem teórica do capítulo.
Sintetizando…
 » Prioridades da Comunicação Empresarial: concisão/correção/
clareza/eficácia. O uso adequado desses quatro princípios, 
invariavelmente, promoverá a eficácia nos processos 
comunicacionais.
 » Parágrafo: unidade redacional básica: tópico frasal/desenvolvimento/
conclusão. Independentemente do assunto a ser tratado ou do tipo 
de texto, a sequência deve ser mantida, uma vez que agiliza a com-
preensão da mensagem.
 » Conexões e termos de referência: promovem a articulação entre as 
ideias do parágrafo, dando ao texto coesão e coerência.
 » Ortografia: grafia correta das palavras. O domínio ortográfico das 
normas padrão e culta reflete a qualidade e o preparo do redator.
 » Homônimos e parônimos: palavras muito parecidas na escrita e/ou 
pronúncia, porém, com significados distintos. Em função disso, se 
usados incorretamente podem comprometer ou mudar completamente 
o significado da mensagem.
(Quadro 5 – conclusão)
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Atividades
1. Identifique as ideias-núcleo nos parágrafos a seguir. Na sequência, 
analise sua estruturação, destacando as partes que os compõem. 
Reescreva os que estiverem incorretos ou incompletos.
a) A maioria das pessoas que defendem a pena de morte no Brasil 
acreditam que tal atitude seria o principal fator de inibição para 
os crimes hediondos. Dizem também que essa medida diminuiria 
a superlotação das cadeias e, consequentemente, a “escolarização” 
para a criminalidade. Isso para não mencionar que os defensores 
da pena capital colocam-se no lugar de Deus, julgando-se com o 
direito de decisão sobre a vida ou a morte.
b) As novelas transmitidas na televisão brasileira são muito mais 
atraentes do que nossos filmes. Embora a qualidade do cinema na-
cional tenha melhorado bastante, as telenovelas ainda continuam 
na dianteira das preferências para o grande público. Muito mais 
dinâmicas, misturando sonho com realidade, a “tevê” transporta 
todo dia, gratuitamente, para dentro das casas a possibilidade, 
mesmo que por pouco tempo, de se esquecer a rotina e mergulhar 
na fantasia.
c) Há três razões pelas quais José de Souza não vai se especializar no 
exterior. Em primeiro lugar, é órfão de pai e sua mãe ficaria sozinha 
em casa. Ela tem alguns amigos, mas eles não moram próximos e, 
assim, ficaria isolada na maioria do tempo. Apesar de José de Souza 
desejar muito fazer seu MBA, na Inglaterra, preferiu continuar 
trabalhando perto de sua mãe.
d) A falta de respeito aos direitos humanos, em quase todas as partes 
do globo, tira o homem de sua posição privilegiada no topo da 
cadeia animal, e coloca-o numa condição de irracionalidade.
2. “Se o Setor de Manutenção não arrumar a caldeira 3, além da diminuição 
de produtividade, ainda há o risco próximo de um grave problema .”
As palavras grifadas podem ser substituídas por:
a) concertar,iminente, incidente.
b) consertar, eminente, acidente.
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c) consertar, iminente, acidente.
d) concertar, eminente, incidente.
3. Assinale as alternativas em que cada vocábulo é seguido de termo 
sinônimo.
a) Ratificar — corrigir/Tráfego — trânsito/Prescrever — receitar.
b) Infringir — transgredir/Servo — escravo/Deferir — adiar.
c) Tacha — imposto/Experto — perito/Seção — divisão.
d) Delatar — denunciar/Estático — imóvel/Fruir — desfrutar.
4. Identifique a alternativa em que todas as palavras sejam escritas com z:
a) pusesse/amenizar/deslizar.
b) idealizar/improvizar/amenizar.
c) preconizar/batizado/artificialização.
d) fizesse/quisesse/pusesse.
5. Marque a alternativa em que todas as palavras estão corretamente 
grafadas.
a) privilégio — aterrizar — malcriado.
b) obsessão — exceção — desinteria.
c) beneficente — beringela — sarjeta.
d) cachumba — rixa — misto.
6. (Enade — 2008)
Cidadãs de segunda classe?
As melhores leis a favor das mulheres de cada país-membro da União Europeia 
estão sendo reunidas por especialistas. O objetivo é compor uma legislação 
continental capaz de contemplar temas que vão da contracepção à equidade 
salarial, da prostituição à aposentadoria. Contudo, uma legislação que assegure 
a inclusão social das cidadãs deve contemplar outros temas, além dos citados.
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São dois os temas mais específicos para essa legislação:
a) aborto e violência doméstica.
b) cotas raciais e assédio moral.
c) educação moral e trabalho.
d) estupro e imigração clandestina.
e) liberdade de expressão e divórcio.
7. Contextualização:
Os textos a seguir são reais e foram transcritos na íntegra. O primeiro 
é oriundo de uma indústria metalúrgica e o segundo, de uma empresa 
de recrutamento e seleção. Observando as prioridades da qualidade 
em Comunicação Empresarial, reescreva-os, mantendo a ideia central 
respectiva.
a) Texto I
Ubaldina — 02/05/2009
Tendo em vista ser do conhecimento deste departamento, através dos 
relatórios estatísticos, que a quantidade de peças refugadas chegou a 
7,14% do total produzido, nível este que sabemos estar muito acima 
dos padrões desejados. Portando, medidas deverão ser tomadas para 
solusionarmos o problema.
Na produção algumas providênsias que julgávamos necessárias foram 
tomados, como ajustes nas máquinas, orientações aos operadores e 
verificações dos processos. Sugerimos, portanto, que o departamento 
de qualidade verifique, em laboratório, se a matéria-prima se encontra 
com as especificações desejadas. Solicitamos, no máximo de três dias 
a urgência neste procedimento.
Januário da Silva
Gerente da Produção
b) Para todos os funcionários
Nossa Empresa, que atua no seguimento de recrutamento e seleção, 
depois de analisar e promover alguns ajustes nos procedimentos de 
suas linhas de ação, conseguiu uma redução significativa de tempos de 
3 horas para 2 horas. Com esta medida conseguimos reduzir o tempo 
total para cada processo seletivo e consequentemente uma expressiva 
diminuição nos custos totais por candidato que se apresenta a nós.
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Novos estudos e experiências estão sendo realizados por nossos 
técnicos no sentido de baixarmos ainda mais estes tempos para in-
crementar os processos de melhoria. Por isso estamos trabalhando 
para melhorar, ainda mais nosso sistema de ação, objetivando tornar 
nossa Empresa mais eficiente e competitiva.
Josenildo de Souza
Diretor de RH
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3 TIPOLOGIA TEXTUAL Você tem o hábito de tergiversar? Conhece algum tergiversador? Conhece sim! Por exemplo, quem já consultou um advogado ou um médico pode saber bem do que estamos falando. 
Ipses literis… condição sine qua non… O professor doutor enfatiza: “a linguagem escorreita e técnica é pressuposto ínsito às carreiras jurídicas e influencia decisivamente nos processos. A linguagem hermética 
e centrípeta só agrada o emissor e nunca o receptor, por isso, geralmente, protesta o reconvinte.” Isso para não mencionar que aquele “processo de intumescência na região glútea com lesão inflamatória e con-
seqüente necrose subcutânea”, é só um furúnculo na nádega. Mas, ao ouvir o médico você levou susto, não foi? O tergiversador gosta de impressionar, seja para demonstrar muito conhecimento ou “atualização 
com as últimas tendências”. E usa e abusa da forma; esquecendo-se da objetividade do conteúdo. No ambiente de trabalho são muito comuns os “furúnculos vernáculos” ou a chamada “hemorragia verbal”, 
onde cada nicho corporativo resolve criar um vocabulário próprio, só decifrável e compreensível pelos membros daquela tribo. Cada uma delas se isolando e assumindo ares de grande importância perante os 
demais setores da corporação, como se a comunicação clara e de entendimento imediato não fosse necessidade comum a todos. A mania de tergiversar remete, muitas vezes, a situações, onde todos falam e quase 
ninguém se entende. Há algum tempo, uma certa empresa descontente com o abuso no uso de e-mails para assuntos pessoais resolveu que era hora de dar um basta na situação. Contudo, para manter a política 
“liberal” orientou a cada gestor de área que fizesse seu próprio comunicado. O resultado: uma profusão de mensagens de alto nível técnico. O setor de engenharia alertou que havia “desvios na produtividade 
sistêmica, fatores inerciais e que o melhor seria uma nova parametrização na utilização de nossos meios eletrônicos de comunicação interna através de um projeto de colaboração coletivo de rightsizing”. O setor 
de Marketing optou por um “brainstorming e concluiu que a endocomunicação poderia continuar, desde que se evitasse a transmissão de spams.” No RH, houve mensagens falando da “vivência de parâmetros 
holísticos, otimização comunicacional e alavancagem de feedback, apesar de a abertura ter sido ora substituída, em caráter emergencial, por medidas restritivas de curto prazo.” Já o setor de Serviços Gerais, 
simples e objetivo, endereçou: “A partir de hoje, quem for apanhado brincando com o correio eletrônico, receberá uma advertência. Em caso de reincidência, será demitido.” Tens idéia de qual o único setor onde 
a ordem foi cumprida? Isso mesmo, o de Serviços Gerais! Apenas com um “pequeno” detalhe: foi o único a receber críticas unânimes porque a simplicidade de seu e-mail fugia à “congruência do sistema cultural 
estilisticamente correto” da empresa. O pequeno texto anteriormente exposto nos faz lembrar o que dizia Padre Antonio Vieira* a respeito do estilo de comunicação. Padre Antonio Vieira viveu há tanto tempo 
e, contudo, nos dá uma grande lição de sabedoria em termos de comunicação,pois via de regra, ao nos apegarmos a modismos ou quando queremos demonstrar erudição descontextualizada, corremos um sério 
risco de desembocar nos defeitos da comunicação escrita. 3.1 DEFEITOS DA COMUNICAÇÃO ESCRITA Ambigüidade; obscuridade; eco; redundância; cacofonia; prolixidade Embora pareçam palavrões (pala-
vrão não é um nome “feio”, é uma palavra grande), esses termos, apenas, identificam os principais defeitos a serem evitados. a) Ambigüidade = Duplo sentido. “Sneddon também foi o promotor do primeiro 
caso de abuso sexual contra Michael Jackson…” (Entenda…, 2005). Michael Jackson foi vítima de abuso sexual?!?! Quando o cantor foi acusado de pedofilia, a mídia exaustivamente falou sobre as “denúncias 
de abuso sexual contra Michael Jackson”. Noticiado dessa maneira o cantor parecia ser a vítima e não o agressor. Para evitar essa ambigüidade o correto seria: Denúncias de abuso sexual praticado por Michael 
Jackson ou as denúncias de abuso sexual feitas contra Michael Jackson. b) Obscuridade = Falta de clareza. O executivo ao enfrentar dificuldades políticas, ainda de forma a provocar dissidências, entre as altas 
patentes das Forças Armadas, que perduram há alguma semanas, aliam-se com um quadro econômico recessivo e criaram um clima de conspiração não visto em nosso país há décadas. Entendeu?! Confuso, 
não é? Ao que parece o autor dessa notícia é alguém que ainda não sabe que a obscuridade pode ser evitada se o redator ligar adequadamente as partes da informação, dando-lhes uma sequência de raciocínio. 
Veja como ficaria a mesma notícia se redigida corretamente: O Executivo ao enfrentar dificuldades políticas, de forma equivocada, criou um clima de conspiração não visto em nosso país há décadas; provocando 
dissidências, já há semanas, entre as altas patentes das Forças Armadas. c) Eco = Repetição do mesmo som. Ocorre, na maioria dos casos, com as terminações “mente” e “ão”. Observe os dois exemplos retirados 
de jornais: A falta de atenção provocou a indignação da população. Confirmando as pesquisas, no trânsito, geralmente, é o imprudente que provoca o acidente. Uma das formas para se evitar esse tipo de defeito 
é ter-se um vocabulário amplo, o que permite a variação de termos ou a troca por sinônimos. d) Redundância ou pleonasmo: Repetição desnecessária de um termo ou de sentido da informação. Pergunta básica: 
dá para entrar em um elevador se ele não estiver parado? e) Cacofonia: Som desagradável produzido pela união de sílabas. É mais comum na oralidade, embora também possa acontecer na escrita como é o caso 
do primeiro exemplo, encontrado na parede de uma empresa. Seja inteligente. Nunca gaste dinheiro à toa. Na vez passada, já discutimos este assunto. Vespa assada? Que tal… “anteriormente” ou… “na outra 
vez” ou ainda ”em outro momento”… “outra oportunidade”… “na última vez que”. f) Prolixidade= Excesso de palavras. O Sr. Prolixo Complicado, da Empresa Lucro Certo, com sede à Rua dos Bons Negócios, 
nesta cidade, procurou-o hoje no decorrer da manhã, via telefone, por volta das 9 horas. Solicitou gentilmente, se possível, uma resposta para a proposta comercial que fez, na ocasião, por carta, cuja xerox anexa, 
agora, passo-lhe às mãos. Nossa! Cansa só de fazer a leitura. Imagine a “satisfação” de quem recebe um recado assim. O Sr. Antonino de Souza da Empresa Lucro Certo, procurou-o, hoje por telefone, às 9h. 
Queria uma resposta da proposição feita por carta (anexa cópia do documento). Que tal? Não ficou muito mais ágil e fácil de entender? Em Matemática, você aprendeu que a menor distância entre dois pontos 
é uma reta. Então, agora, aprenda que em termos de eficácia comunicacional a melhor opção é a palavra mais curta, a expressão mais “enxuta”. Falando em “expressão mais enxuta”, por acaso, você passou por 
aquela experiência maravilhosa de produzir uma redação intitulada… Minhas Férias? Era infalível, primeiro dia de aula lá vinha a tal de “Minhas Férias”. Ah! Ainda havia uma outra… a “Quem sou eu”. E com 
um detalhe, quase sempre com a observação: mínimo de 15 e máximo de 25 linhas. Então, quem tinha letra grande “encolhia”; quem escrevia “miudinho” esticava a caligrafia. Está rindo, não é? Quem de nós 
já não passou por isso? E lá íamos produzir a tal redação, sem saber que estávamos sendo preparados para conhecer e desenvolver a Tipologia Textual De forma geral, tudo o que é escrito recebe o nome de redação 
ou composição textual. Daí a expressão escolar tão comum: “vamos fazer uma redação”! Basicamente, a redação é nominada como: narração, descrição e dissertação; uma vez que tanto no ambiente acadêmico 
como no empresarial essas modalidades se fazem presentes. Por exemplo, na elaboração de um relatório usa-se a narrativa, em um parecer técnico, muitas vezes são necessários trechos descritivos e também a 
argumentação, que é a base da dissertação. Veremos, na sequência, as características de cada um desses itens. a) Narração: Baseia-se em fatos reais ou fictícios. O arco-elétrico dura, em média, um segundo, mas 
a energia dissipada é muito grande […] Nos Estados Unidos, há alta freqüência de lesões por queimaduras devido ao arco-elétrico. Se o trabalhador usar uma vestimenta incorreta, o risco pode aumentar ainda 
mais… (Proteção, 2009, p. 8). b) Descrição: Usada para caracterizar objetos, pessoas, ambientes ou situações. O motor está montado na traseira do carro, fixado por quatro parafusos à caixa de câmbio, a qual, 
por sua vez, está fixada por coxins de borracha na extremidade bifurcada do chassi. Os cilindros estão dispostos horizontalmente e opostos. Cada par de cilindros tem um cabeçote comum de metal leve. As 
válvulas, situadas nos cabeçotes, são comandadas por meio de tuchos e balancis. O virabrequim, livre de vibrações, de comprimento reduzido, com têmpera especial nos colos, gira em quatro pontos e aciona o 
eixo concêntrico por meio de engrenagens oblíquas. As bielas contam com mancais de chumbo-bronze e os pistões são fundidos de uma liga de metal leve (Garcia, 2010). c) Dissertação: Exposição de idéias ou 
de uma tese, seguidas dos argumentos que as comprovem. Atualmente, vários seguimentos da sociedade vem tentando encontrar meios para coibir e combater a violência praticada por menores infratores, nas 
grandes cidades. Embora sejam grandes as divergências, há dois pontos para onde convergem a maioria das opiniões. Primeiro, o Estatuto do Adolescente, como está hoje, só provoca efeito inverso, ou seja, é 
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Ipses literis… condição sine qua non… O professor doutor enfatiza: “a linguagem escorreita e técnica é pressuposto ínsito às carreiras jurídicas e influencia decisivamente nos processos. A linguagem hermética 
e centrípeta só agrada o emissor e nunca o receptor, por isso, geralmente, protesta o reconvinte.” Isso para não mencionar que aquele “processo de intumescência na região glútea com lesão inflamatória e con-
seqüente necrose subcutânea”, é só um furúnculo na nádega. Mas, ao ouvir o médico você levou susto, não foi? O tergiversador gosta de impressionar, seja para demonstrar muito conhecimento ou “atualização 
com as últimas tendências”. E usa e abusa da forma; esquecendo-se da objetividade do conteúdo. No ambiente de trabalho são muito comuns os “furúnculos vernáculos” ou a chamada “hemorragia verbal”, 
onde cada nicho corporativo resolve criar um vocabulário próprio, só decifrável e compreensível pelos membros daquela tribo. Cada uma delas se isolando e assumindo aresde grande importância perante os 
demais setores da corporação, como se a comunicação clara e de entendimento imediato não fosse necessidade comum a todos. A mania de tergiversar remete, muitas vezes, a situações, onde todos falam e quase 
ninguém se entende. Há algum tempo, uma certa empresa descontente com o abuso no uso de e-mails para assuntos pessoais resolveu que era hora de dar um basta na situação. Contudo, para manter a política 
“liberal” orientou a cada gestor de área que fizesse seu próprio comunicado. O resultado: uma profusão de mensagens de alto nível técnico. O setor de engenharia alertou que havia “desvios na produtividade 
sistêmica, fatores inerciais e que o melhor seria uma nova parametrização na utilização de nossos meios eletrônicos de comunicação interna através de um projeto de colaboração coletivo de rightsizing”. O setor 
de Marketing optou por um “brainstorming e concluiu que a endocomunicação poderia continuar, desde que se evitasse a transmissão de spams.” No RH, houve mensagens falando da “vivência de parâmetros 
holísticos, otimização comunicacional e alavancagem de feedback, apesar de a abertura ter sido ora substituída, em caráter emergencial, por medidas restritivas de curto prazo.” Já o setor de Serviços Gerais, 
simples e objetivo, endereçou: “A partir de hoje, quem for apanhado brincando com o correio eletrônico, receberá uma advertência. Em caso de reincidência, será demitido.” Tens idéia de qual o único setor onde 
a ordem foi cumprida? Isso mesmo, o de Serviços Gerais! Apenas com um “pequeno” detalhe: foi o único a receber críticas unânimes porque a simplicidade de seu e-mail fugia à “congruência do sistema cultural 
estilisticamente correto” da empresa. O pequeno texto anteriormente exposto nos faz lembrar o que dizia Padre Antonio Vieira* a respeito do estilo de comunicação. Padre Antonio Vieira viveu há tanto tempo 
e, contudo, nos dá uma grande lição de sabedoria em termos de comunicação, pois via de regra, ao nos apegarmos a modismos ou quando queremos demonstrar erudição descontextualizada, corremos um sério 
risco de desembocar nos defeitos da comunicação escrita. 3.1 DEFEITOS DA COMUNICAÇÃO ESCRITA Ambigüidade; obscuridade; eco; redundância; cacofonia; prolixidade Embora pareçam palavrões (pala-
vrão não é um nome “feio”, é uma palavra grande), esses termos, apenas, identificam os principais defeitos a serem evitados. a) Ambigüidade = Duplo sentido. “Sneddon também foi o promotor do primeiro 
caso de abuso sexual contra Michael Jackson…” (Entenda…, 2005). Michael Jackson foi vítima de abuso sexual?!?! Quando o cantor foi acusado de pedofilia, a mídia exaustivamente falou sobre as “denúncias 
de abuso sexual contra Michael Jackson”. Noticiado dessa maneira o cantor parecia ser a vítima e não o agressor. Para evitar essa ambigüidade o correto seria: Denúncias de abuso sexual praticado por Michael 
Jackson ou as denúncias de abuso sexual feitas contra Michael Jackson. b) Obscuridade = Falta de clareza. O executivo ao enfrentar dificuldades políticas, ainda de forma a provocar dissidências, entre as altas 
patentes das Forças Armadas, que perduram há alguma semanas, aliam-se com um quadro econômico recessivo e criaram um clima de conspiração não visto em nosso país há décadas. Entendeu?! Confuso, 
não é? Ao que parece o autor dessa notícia é alguém que ainda não sabe que a obscuridade pode ser evitada se o redator ligar adequadamente as partes da informação, dando-lhes uma sequência de raciocínio. 
Veja como ficaria a mesma notícia se redigida corretamente: O Executivo ao enfrentar dificuldades políticas, de forma equivocada, criou um clima de conspiração não visto em nosso país há décadas; provocando 
dissidências, já há semanas, entre as altas patentes das Forças Armadas. c) Eco = Repetição do mesmo som. Ocorre, na maioria dos casos, com as terminações “mente” e “ão”. Observe os dois exemplos retirados 
de jornais: A falta de atenção provocou a indignação da população. Confirmando as pesquisas, no trânsito, geralmente, é o imprudente que provoca o acidente. Uma das formas para se evitar esse tipo de defeito 
é ter-se um vocabulário amplo, o que permite a variação de termos ou a troca por sinônimos. d) Redundância ou pleonasmo: Repetição desnecessária de um termo ou de sentido da informação. Pergunta básica: 
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do primeiro exemplo, encontrado na parede de uma empresa. Seja inteligente. Nunca gaste dinheiro à toa. Na vez passada, já discutimos este assunto. Vespa assada? Que tal… “anteriormente” ou… “na outra 
vez” ou ainda ”em outro momento”… “outra oportunidade”… “na última vez que”. f) Prolixidade= Excesso de palavras. O Sr. Prolixo Complicado, da Empresa Lucro Certo, com sede à Rua dos Bons Negócios, 
nesta cidade, procurou-o hoje no decorrer da manhã, via telefone, por volta das 9 horas. Solicitou gentilmente, se possível, uma resposta para a proposta comercial que fez, na ocasião, por carta, cuja xerox anexa, 
agora, passo-lhe às mãos. Nossa! Cansa só de fazer a leitura. Imagine a “satisfação” de quem recebe um recado assim. O Sr. Antonino de Souza da Empresa Lucro Certo, procurou-o, hoje por telefone, às 9h. 
Queria uma resposta da proposição feita por carta (anexa cópia do documento). Que tal? Não ficou muito mais ágil e fácil de entender? Em Matemática, você aprendeu que a menor distância entre dois pontos 
é uma reta. Então, agora, aprenda que em termos de eficácia comunicacional a melhor opção é a palavra mais curta, a expressão mais “enxuta”. Falando em “expressão mais enxuta”, por acaso, você passou por 
aquela experiência maravilhosa de produzir uma redação intitulada… Minhas Férias? Era infalível, primeiro dia de aula lá vinha a tal de “Minhas Férias”. Ah! Ainda havia uma outra… a “Quem sou eu”. E com 
um detalhe, quase sempre com a observação: mínimo de 15 e máximo de 25 linhas. Então, quem tinha letra grande “encolhia”; quem escrevia “miudinho” esticava a caligrafia. Está rindo, não é? Quem de nós 
já não passou por isso? E lá íamos produzir a tal redação, sem saber que estávamos sendo preparados para conhecer e desenvolver a Tipologia Textual De forma geral, tudo o que é escrito recebe o nome de redação 
ou composição textual. Daí a expressão escolar tão comum: “vamos fazer uma redação”! Basicamente, a redação é nominada como: narração, descrição e dissertação; uma vez que tanto no ambiente acadêmico 
como no empresarial essas modalidades se fazem presentes. Por exemplo, na elaboração de um relatório usa-se a narrativa, em um parecer técnico, muitas vezes são necessários trechos descritivos e também a 
argumentação, que é a base da dissertação. Veremos, na sequência, as características de cada um desses itens. a) Narração: Baseia-se em fatos reais ou fictícios. O arco-elétrico dura, em média, um segundo, mas 
a energia dissipada é muito grande […] Nos Estados Unidos, há alta freqüência de lesões por queimaduras devido ao arco-elétrico. Se o trabalhador usar uma vestimenta incorreta, o risco pode aumentar ainda 
mais… (Proteção, 2009, p. 8). b) Descrição: Usada para caracterizar objetos, pessoas, ambientes ou situações. O motor está montado na traseira do carro, fixado por quatro parafusos à caixa de câmbio, a qual, 
por sua vez, está fixada por coxins de borracha na extremidade bifurcada do chassi. Os cilindros estão dispostos horizontalmente e opostos. Cada par de cilindros tem um cabeçote comum de metal leve. As 
válvulas, situadas nos cabeçotes, são comandadas por meio de tuchos e balancis. O virabrequim, livre de vibrações, de comprimento reduzido, com têmpera especial nos colos, gira em quatro pontos e aciona o 
eixo concêntrico por meio de engrenagens oblíquas. As bielas contam com mancais de chumbo-bronze e os pistões são fundidos de uma liga de metal leve (Garcia, 2010). c) Dissertação: Exposição de idéias oude uma tese, seguidas dos argumentos que as comprovem. Atualmente, vários seguimentos da sociedade vem tentando encontrar meios para coibir e combater a violência praticada por menores infratores, nas 
grandes cidades. Embora sejam grandes as divergências, há dois pontos para onde convergem a maioria das opiniões. Primeiro, o Estatuto do Adolescente, como está hoje, só provoca efeito inverso, ou seja, é 
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“a linguagem escorreita e técnica é pressuposto ínsito às carreiras 
jurídicas e influencia decisivamente nos processos. A linguagem her-
mética e centrípeta só agrada o emissor e nunca o receptor, por isso, 
geralmente, protesta o reconvinte.”
Isso para não mencionar que aquele “processo de intumescência 
na região glútea com lesão inflamatória e consequente necrose sub-
cutânea” é apenas um furúnculo na nádega. Mas, ao ouvir o médico, 
você levou susto, não foi?
O tergiversador gosta de impressionar, seja para demonstrar muito 
conhecimento, seja para mostrar sua “atualização com as últimas 
tendências”. E usa e abusa da forma, esquecendo-se da objetividade 
do conteúdo.
No ambiente de trabalho são muito comuns os “furúnculos ver-
náculos” ou a chamada “hemorragia verbal”, em que cada nicho 
corporativo resolve criar um vocabulário próprio, só decifrável e 
compreensível pelos membros daquela tribo. Cada uma delas se isola 
e assume ares de grande importância perante os demais setores da 
corporação, como se a comunicação clara e de entendimento imediato 
não fosse necessidade comum a todos.
A mania de tergiversar remete, muitas vezes, a situações em que 
todos falam e quase ninguém se entende.
Há algum tempo, uma certa empresa, descontente com o abuso no 
uso de e-mails para assuntos pessoais, resolveu que era hora de dar um 
basta na situação. Contudo, para manter a política “liberal”, orientou 
a cada gestor de área que fizesse seu próprio comunicado.
O resultado: uma profusão de mensagens de alto nível técnico. O 
setor de engenharia alertou que havia “desvios na produtividade sistê-
mica, fatores inerciais e que o melhor seria uma nova parametrização 
na utilização de nossos meios eletrônicos de comunicação interna 
através de um projeto de colaboração coletivo de rightsizing”.
O Setor de Marketing optou por um “brainstorming e concluiu que 
a endocomunicação poderia continuar, desde que se evitasse a trans-
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No RH, houve mensagens falando da “vivência de parâmetros 
holísticos, otimização comunicacional e alavancagem de feedback, 
apesar de a abertura ter sido ora substituída, em caráter emergencial, 
por medidas restritivas de curto prazo.”
Já o setor de Serviços Gerais, simples e objetivo, endereçou: “A 
partir de hoje, quem for apanhado brincando com o correio eletrônico, 
receberá uma advertência. Em caso de reincidência, será demitido.”
Você tem ideia de qual o único setor onde a ordem foi cumprida?
Isso mesmo, o de Serviços Gerais! Apenas por um “pequeno” deta-
lhe: foi o único a receber críticas unânimes porque a simplicidade de 
seu e-mail fugia à “congruência do sistema cultural estilisticamente 
correto” da empresa. 
O pequeno texto anteriormente exposto nos faz 
lembrar o que dizia Padre Antonio Vieira a respeito 
do estilo de comunicação: “Aprendemos no céu o 
estilo da disposição, e também o das palavras. […] 
as estrelas são muito distintas e muito claras, e al-
tíssimas. O estilo pode ser muito claro e muito alto: 
tão claro que o entendam os que não sabem e tão alto 
que tenham muito que entender os que sabem.” (Sousa 
e Silva, citado por Serejo, 2009).
Padre Antonio Vieira viveu há tanto tempo (1608-
1697) e, contudo, dá-nos uma grande lição de sabedoria 
em termos de comunicação, pois, via de regra, ao nos apegarmos a 
modismos ou quando queremos demonstrar erudição descontex-
tualizada, corremos um sério risco de desembocar nos defeitos da 
comunicação escrita.
3.1 Defeitos da comunicação escrita
Ambiguidade – Obscuridade – Eco – Redundância – Cacofonia – Prolixidade
Embora pareçam palavrões (palavrão não é um nome “feio”, é uma 
palavra grande), esses termos apenas identificam os principais defeitos 
a serem evitados.
Obra: Pad
re Antonio
 Vieira — 
José Rodri
gues Nun
es, Ca. 18
71. 
Óleo sobr
e tela, 95×
74,5 cm. 
Museu de
 arte da B
ahia.
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a) Ambiguidade: duplo sentido.
“Sneddon também foi o promotor do primeiro caso de abuso sexual contra Michael 
Jackson…” (Entenda…, 2005).
Michael Jackson foi vítima de abuso sexual?!?!
Quando o cantor foi acusado de pedofilia, a mídia exaustiva-
mente falou sobre as “denúncias de abuso sexual contra Michael 
Jackson”. Noticiado dessa maneira, o cantor parecia ser a vítima e 
não o agressor.
Para evitar esse tipo de ambiguidade, o correto seria: “Denúncias 
de abuso sexual praticado por Michael Jackson” ou “Denúncias de 
abuso sexual feitas contra Michael Jackson”.
b) Obscuridade: falta de clareza.
O executivo ao enfrentar dificuldades políticas, ainda de forma a provocar dissi- 
dências, entre as altas patentes das Forças Armadas, que perduram há alguma 
semanas, aliam-se com um quadro econômico recessivo e criaram um clima de 
conspiração não visto em nosso país há décadas.
Entendeu?! Confuso, não é? Ao que parece, o autor dessa notícia 
é alguém que ainda não sabe que a obscuridade pode ser evitada se 
o redator ligar adequadamente as partes da informação, dando-lhes 
uma sequência de raciocínio.
Veja como ficaria a mesma notícia se redigida corretamente:
O Executivo, ao enfrentar dificuldades políticas, de forma equivocada criou um 
clima de conspiração não visto em nosso país há décadas; provocando dissidên-
cias, já há semanas, entre as altas patentes das Forças Armadas.
c) Eco: repetição do mesmo som. Ocorre, na maioria dos casos, com 
as terminações mente e ão. Observe os dois exemplos retirados de 
jornais:
A falta de atenção provocou a indignação da população.
Confirmando as pesquisas, no trânsito, geralmente, é o imprudente que provoca 
o acidente.
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Uma das formas para se evitar esse tipo de defeito é ter-se um 
vocabulário amplo, que permita a variação de termos ou a troca por 
sinônimos.
d) Redundância ou pleonasmo: repetição desnecessária de um termo 
ou do sentido da informação.
AVISO AOS PASSAGEIROS
ANTESDE ENTRAR NO ELEVA
DOR, 
VERIFIQUE SE O MESMO ENC
ONTRA-SE 
PARADO NESTE ANDAR.
LEI ESTADUAL Nº 9502/
97
Pergunta básica: dá para entrar em um elevador se ele não estiver 
parado?
e) Cacofonia: som desagradável produzido pela união de sílabas. É mais 
comum na oralidade, embora também possa acontecer na escrita, como é 
o caso do primeiro exemplo, encontrado na parede de uma empresa.
Seja inteligente. Nunca gaste dinheiro à toa.
Na vez passada , já discutimos este assunto.
 Vespa assada? 
Que tal substituirmos por “anteriormente” ou “na outra vez”, ou ainda 
“em outro momento”, “outra oportunidade”, “na última vez que”?
f) Prolixidade: excesso de palavras.
O Sr. Prolixo Souza, da Empresa Lucro Certo, com sede à Rua dos Bons Negócios, 
nesta cidade, procurou-o hoje no decorrer da manhã, via telefone, por volta das 9 
horas. Solicitou gentilmente, se possível, uma resposta para a proposta comercial 
que fez, na ocasião, por carta, cuja xerox anexa, agora, passo-lhe às mãos.
Nossa! Cansa só de fazer a leitura. Imagine a “satisfação” de quem 
recebe um recado assim.
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O Sr. Antonino de Souza da Empresa Lucro Certo, procurou-o hoje, por telefo-
ne, às 9h. Queria uma resposta da proposição feita por carta (anexa cópia do 
documento).
Que tal? Não ficou muito mais ágil e fácil de entender?
Em matemática, você aprendeu que a menor distância entre dois 
pontos é uma reta. Agora, aprenda que, em termos de eficácia comu-
nicacional, a melhor opção é a palavra mais curta, a expressão mais 
“enxuta”.
Falando em “expressão mais enxuta”, por acaso você passou por 
aquela experiência maravilhosa de produzir uma redação intitulada 
“Minhas férias”?
Era infalível. Primeiro dia de aula, lá vinha a tal de “Minhas férias”. 
Ah! Ainda havia uma outra: “Quem sou eu”.
E com um detalhe, quase sempre com a observação: mínimo de 15 
e máximo de 25 linhas. Então, quem tinha letra grande “encolhia”; 
quem escrevia “miudinho”, esticava a caligrafia.
Está rindo, não é? Quem de nós já não passou por isso? E lá íamos 
produzir a tal redação, sem saber que estávamos sendo preparados 
para conhecer e desenvolver a tipologia textual.
3.2 Tipologia textual
De forma geral, tudo o que é escrito recebe o nome de redação ou 
composição textual. Daí a expressão escolar tão comum: “Vamos fazer 
uma redação”! Basicamente, a redação é nominada como: narração, 
descrição e dissertação, uma vez que tanto no ambiente acadêmico como 
no empresarial essas modalidades se fazem presentes. Por exemplo, 
na elaboração de um relatório, usa-se a narrativa; em um parecer 
técnico, muitas vezes são necessários trechos descritivos e também 
a argumentação, que é a base da dissertação. Veremos, na sequência, 
as características de cada um desses itens.
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a) Narração: baseia-se em fatos reais ou fictícios.
O arco-elétrico dura, em média, um segundo, mas a energia dissipada é muito 
grande […] Nos Estados Unidos, há alta frequência de lesões por queimaduras 
devido ao arco-elétrico. Se o trabalhador usar uma vestimenta incorreta, o risco 
pode aumentar ainda mais… (Proteção, 2009, p. 8).
b) Descrição: usada para caracterizar objetos, pessoas, ambientes ou 
situações.
O motor está montado na traseira do carro, fixado por quatro parafusos à caixa 
de câmbio, a qual, por sua vez, está fixada por coxins de borracha na extremidade 
bifurcada do chassi. Os cilindros estão dispostos horizontalmente e opostos. Cada 
par de cilindros tem um cabeçote comum de metal leve. As válvulas, situadas 
nos cabeçotes, são comandadas por meio de tuchos e balancis. O virabrequim, 
livre de vibrações, de comprimento reduzido, com têmpera especial nos colos, 
gira em quatro pontos e aciona o eixo concêntrico por meio de engrenagens 
oblíquas. As bielas contam com mancais de chumbo-bronze e os pistões são 
fundidos de uma liga de metal leve (Garcia, 2010).
c) Dissertação: exposição de ideias ou de uma tese, seguidas dos argu-
mentos que as comprovem.
Atualmente, vários seguimentos da sociedade vêm tentando encontrar meios 
para coibir e combater a violência praticada por menores infratores nas gran-
des cidades. Embora sejam grandes as divergências, há dois pontos para onde 
converge a maioria das opiniões. Primeiro, o Estatuto do Adolescente, como 
está hoje, só provoca efeito inverso, ou seja, é uma lei de proteção aos infra-
tores; segundo — é fundamental um combate eficaz às causas estruturais que 
alimentam a violência. 
Com vistas a essa realidade e por acreditar que sem e a união de esforços dos 
setores públicos e privados dificilmente evoluiremos para a solução ou minimiza-
ção de tão grave problema, o Setor de Responsabilidade Social de nossa Empresa 
criou o Projeto “Meu Vizinho, Meu Amigo”, o qual submete à apreciação da 
Direção Administrativa (Luizari, 2007). 
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Uma vez que o texto dissertativo visa não só informar, mas, principal-
mente, convencer; e também por ser esta considerada a modalidade mais 
complexa, a dissertação merece que estendamos um pouco mais esse tópico. 
A composição dissertativa demanda conhecimento e exame crítico 
a respeito do assunto que vai ser abordado. Para tanto, é preciso traçar 
um plano antes de começar a escrever. O ideal é iniciar coletando 
dados, informações e ideias acerca do que se vai dissertar.
Reunidos todos os dados possíveis, é só, então, começar a montar 
o seu texto.
Observe a seguir quais são os componentes do texto dissertativo 
e também o Esquema Básico da Argumentação que irá auxiliá-lo a 
redigir suas dissertações.
Comecemos pelos componentes do texto dissertativo:
 › tema: assunto proposto;
 › tese: ideia ou ponto de vista que se pretende comprovar;
 › argumentos: os “porquês” da tese;
 › expressão inicial: ligação entre a conclusão e o que foi escrito 
anteriormente;
 › título: expressão curta que se refere ao assunto tratado; na 
maioria das vezes não contém verbo.
Esquema Básico da Dissertação: o esquema a seguir irá auxiliá-
lo a redigir com clareza e objetividade, como é necessário para a 
Comunicação Empresarial.
 › Introdução: 1º parágrafo: tese + argumentos.
 › Desenvolvimento: 2º parágrafo: argumento 1; 
3º parágrafo: argumento 2; 
4º parágrafo: argumento 3.
 › Conclusão: 5º parágrafo: expressão inicial + reafirmação do 
tema + observação final.
Esse esquema ou roteiro de dissertação pode ser usado para a cons-
trução de qualquer texto dissertativo, pois a estrutura apresentada, 
além de ordenar os argumentos, coloca-os em uma sequência que 
encadeia a linha de raciocínio, o que facilita, também, o fechamento 
ou a conclusão do texto.
Desenvolvimento do texto argumentativo: dado o tema, reflita 
sobre ele e formule sua tese (o que você quer demonstrar, provar). A 
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partir daí, rascunhe vários argumentos que possam fundamentar sua 
ideia. Escolha os dois ou três mais “fortes”, o que será suficiente para 
explorar bem o assunto. Exemplificando:
Tema: A tecnologia e a cultura elevam a qualidade de vida nas capitais, princi-
palmente na região Sul do país.
Tese: delimitando nosso tema, ou seja, escolhendo uma ideia para defender, 
vamos falar sobre a qualidade de vida na cidade de Curitiba, que possui fama 
internacional de cidade modelo; porém, a realidade de seu cotidiano é bem 
diferente do que a propaganda política apregoa.
Baseando-se nisso, nossa tese será:
“Apesar do seu afamado nível cultural e de seus avançados recursos 
tecnológicos, Curitiba já faz seus habitantes passarem diariamente por 
dificuldades comuns às outras grandes metrópoles brasileiras.”
Argumentos: “Por quê?”. Quais são os grandes problemas que 
Curitiba enfrenta?
Entre os maiores problemas temos, por exemplo:
 › trânsito cada vez mais problemático;
 › assaltos, violências ocorrendo a todo instante;
 › aumento acelerado dos níveis de poluição.
Montagem do texto
1º parágrafo — introdução = tese + argumentos
Apesar de seu afamado nível cultural e de seus avançados recursos tecnológicos, 
Curitiba já faz seus habitantes passarem, diariamente, por dificuldades comuns 
às outras grandes metrópoles brasileiras. O trânsito apresenta-se cada vez mais 
problemático, assaltos e violências ocorrem a todo instante, além de um aumento 
acelerado dos níveis de poluição.
2º parágrafo — desenvolvimento do argumento 1
Com a considerável elevação do número de veículos, o trânsito tornou-se lento e 
complicado, contribuindo para um clima de nervosismo e ansiedade dos moto-
ristas, que acabam perdendo o senso de respeito à sinalização e às mais simples 
normas de urbanidade e educação.
3º parágrafo — desenvolvimento do argumento 2
Outro problema que vem afligindo a população da capital é a violência urbana
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crescente. Exemplos disso são os atos de vandalismo das torcidas organizadas, 
as fugas de presídios ocasionadas pela superlotação e as gangues de rua que se 
sentem cada vez mais poderosas em consequência da impunidade por parte de 
uma polícia despreparada.
4º parágrafo — desenvolvimento do argumento 3
Além disso, agravam-se as questões relacionadas ao meio ambiente, que sofre 
agressões constantes. A poluição do ar causada pelos automóveis, pelos gases 
e resíduos industriais, bem como a transformação de aterros em lixões, têm 
ocasionado frequentes problemas de saúde em adultos e crianças.
5º parágrafo — conclusão
Todos esses fatores mostram que a imagem de Curitiba divulgada pelos meios de 
comunicação e pelos próprios governantes é contestável, uma vez que dissimula a 
realidade do dia a dia curitibano. Só nos resta esperar que esses problemas sejam 
solucionados para que a população realmente viva em uma cidade de primeiro 
mundo e que, com isso, faça-se jus ao seu codinome.
Agora, reunindo todos os parágrafos escritos, temos a dissertação 
completa, acrescida de um título.
As cáries da Cidade Sorriso
Apesar de seu afamado nível cultural e de seus avançados recursos tecnológicos, 
Curitiba já faz seus habitantes passarem, diariamente, por dificuldades comuns 
às outras grandes metrópoles brasileiras. O trânsito apresenta-se cada vez mais 
problemático, assaltos e violências ocorrem a todo instante, além de um aumento 
acelerado dos níveis de poluição.
Com a considerável elevação do número de veículos, o trânsito tornou-se 
lento e complicado, contribuindo para um clima de nervosismo e ansiedade dos 
motoristas, que acabam perdendo o senso de respeito à sinalização e às mais 
simples normas de urbanidade e educação.
Outro problema que vem afligindo a população da capital é a violência urbana 
crescente. Exemplos disso são os atos de vandalismo das torcidas organizadas, 
fugas de presídios ocasionadas pela superlotação e as gangues de rua que se 
sentem cada vez mais poderosas em consequência da impunidade por parte de 
uma polícia despreparada.
Além disso, agravam-se as questões relacionadas ao meio ambiente, que sofre 
agressões constantes. A poluição do ar causada pelos automóveis, pelos gases e
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resíduos industriais, bem como a transformação de aterros em lixões, têm oca-
sionado frequentes problemas de saúde em adultos e crianças.
Todos esses fatores mostram que a imagem de Curitiba, divulgada pelos 
meios de comunicação e pelos próprios governantes, é contestável, uma vez 
que dissimula a realidade do dia a dia curitibano. Só nos resta esperar que esses 
problemas sejam solucionados para que a população realmente viva em uma 
cidade de primeiro mundo, e que, com isso, faça-se jus ao seu codinome.
Importante:
Nada o impede de fazer um texto menor. Basta usar dois argumentos 
em vez de três, desde que bem fundamentados.
A seguir, algumas sugestões para a “expressão inicial” (início do 
parágrafo conclusivo), segundo Luizari (2007, p. 195-200):
 › baseando-se nos fatos apresentados;
 › sendo assim;
 › pelo exposto;
 › com base nos argumentos escolhidos;
 › em razão do que foi mencionado;
 › com base na evidência dos fatos;
 › por tudo isso;
 › dado o exposto;
 › com base na veracidade dos fatos;
 › por todas essas evidências.
Talvez você esteja se perguntando: Mas, e o que isso tem a ver com 
a minha realidade profissional? O que narração, descrição, dissertação 
e expressão inicial têm a ver com a Comunicação Empresarial?
Tem e muito! Por exemplo, quando apresentamos um projeto 
com sugestões de melhoria, não temos de usar a argumentação para 
convencer os diretores ou gestores? E argumentar não é dissertar a 
respeito de uma tese ou ideia?
Quando temos de fazer uma visita técnica e depois apresentar um 
relatório, quais modalidades de texto utilizamos para contar e descrever 
os fatos, as situações encontradas?
Falando em visita técnica ... relatório ... como andam suas habili-
dades para redigir um?
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Seria melhor começarmos com um modelo, é isso?!
Então, primeiramente a definição de relatório.
3.2.1 Relatório*
Descrição de ocorrências, serviços, pesquisas ou fatos de um setor, de 
uma administração ou de uma empresa, com o objetivo de orientar o 
serviço interessado para determinada posição ou atitude.
Basicamente, devem constar num relatório: apresentação, texto, 
fecho, anexos.
a) Apresentação:
 › cabeçalho — local e data;
 › remetente — autor do relatório: nome, função, departamento etc.;
 › destinatário — nome, função etc.;
 › assunto — síntese do conteúdo.
b) Texto:
 › exposição do assunto — linguagem simples, correta, objetiva;
 › verbos na 1ª pessoa do plural (“fórmula de delicadeza”: percebemos, 
sugerimos, verificamos etc.).
c) Fecho:
 › parágrafoconclusivo;
 › assinatura.
d) Anexos: cópias, documentos, gráficos, tabelas e quaisquer outras 
informações complementares.
Para que nosso exemplo de relatório fique mais contextualizado, 
vejamos os textos a seguir.
* Este subitem foi elaborado com base em Luizari (2007).
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Genética a serviço da balança
Numa época de fast foods e comidas rápidas, as gorduras e açúcares impõem uma 
estrutura física, literalmente, de peso. Porém, como a moda gosta de privilegiar 
as magrinhas, as dietas proliferam e são quase tão numerosas quanto difíceis 
de seguir por muito tempo.
Contudo é preciso lembrar que o excesso de peso não é apenas uma questão 
estética e sim um grave problema de saúde. No Brasil, a obesidade atinge mais de 
35 milhões de adultos acima de 20 anos; e destes, 10 milhões são considerados 
obesos, segundo os padrões estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde 
(OMS) e pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Dois fatores contribuem para essa realidade. Primeiro: infelizmente, a maioria 
das pessoas desconhece que uma alimentação balanceada é saudável, barata e 
fácil de se ter num país tão rico em diversidade agrícola como o nosso. Segundo, 
a questão genética: de acordo com cientistas do Centro de Excelência para o 
Estudo Genético da Nutrição, na Universidade da Califórnia, campus de Davis, 
nos Estados Unidos, todos temos uma “assinatura metabólica genética”, o que 
ajuda a explicar por que motivo uma mesma dieta funciona bem para algumas 
pessoas e não resolve para outras: justamente por causa das particularidades 
metabólicas de cada indivíduo.
Esses mesmos cientistas já descobriram quais são os tipos de gene que tornam 
certas pessoas incapazes de absorver determinados nutrientes.
A partir dessas informações os pesquisadores poderão encontrar uma ma-
neira de identificar e desativar a cadeia de genes responsáveis, por exemplo, pela 
absorção das chamadas “gorduras danosas” para o organismo.
Na esteira dessas descobertas, outros estudos identificaram no grão de soja 
uma substância química chamada genestein. Em aplicações práticas com essa 
substância, constatou-se que os indivíduos reagem diferentemente ao genestein 
da soja. Isso explica por que duas pessoas, mesmo seguindo a mesma dieta, não 
obtêm os mesmos resultados na balança.
Apesar da “dieta genética” ainda pertencer ao futuro, isso está bem próxi-
mo. Esse grande avanço da ciência beneficiará, primeiramente, as pessoas com 
disfunção grave do metabolismo, que hoje são, aproximadamente, 20% da 
população mundial.
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É claro que em um contexto assim muitas empresas e indústrias 
estão se preparando para investir na produção de alimentos que 
contenham o genestein, como é o caso da Vida Melhor — Alimentos 
Saudáveis S/A.
Vejamos o relatório elaborado por um de seus técnicos.
Vida melhor — Alimentos saudáveis S/A
Goiânia, 16 de setembro de 2010.
De: João Paulo Silveira— Divisão de Produção e Pesquisa
Para: Antônio Sérgio Soares— Assessoria de Desenvolvimento de Produtos
Relatório: Visita Técnica ao Instituto Agronômico Brasileiro (IABRA)
Prezado Senhor:
Em cumprimento à sua solicitação, apresentamos o relatório de visita técnica 
ao IABRA, realizada no dia 10/09/10.
1 — Instalações
As instalações do IABRA são adequadas para o desenvolvimento do projeto 
“SND” (Soja Nota Dez), pois estão baseadas em área e equipamentos da mais 
alta tecnologia.
2 — Atendimento ao cliente
Excelente. Possui equipe de técnicos pós-graduados em melhoramento genético e 
produtividade, além de departamento de assistência técnica e laboratório móvel 
para exames e diagnósticos nos campos de cultivo e experimento, o que, para 
nossas necessidades, é altamente significativo.
3 — Laboratório de Pesquisa
Dispõem de toda tecnologia necessária para o cruzamento das cultivares, utili-
zando para isso técnicos especializados sob a supervisão do pesquisador Celestino 
Viana, PhD pela Universidade da Tanzânia, África. As casas de vegetação possuem 
equipamentos modernos e toda estrutura necessária. Para o desenvolvimento 
de campo, dispõem de máquinas para plantio, colheita e beneficiamento dos 
grãos.
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4 — Produção
O IABRA tem mais de 10 variedades de soja produzindo, sendo que seu objetivo 
atual concentra-se na produção do genestein, combinando produtividade com 
qualidade.
5 — Conclusão
Baseados no exposto anteriormente, concluímos que o Instituto Agronômico 
Brasileiro tem plenas condições para desenvolver o projeto “Soja Nota Dez”, para 
atender nossa linha de fabricação de pães especiais e biscoitos à base de genestein.
Atenciosamente,
João Paulo Silveira 
Divisão de Produção e Pesquisa
 » Fonte: Luizari, 2007, p. 423-425.
Relatório lembra reunião. E reunião lembra ata! Você sabe o que 
é esse documento? Sabe como redigir uma?
3.2.2 Convocação e ata
No contexto em que vivemos atualmente, cada vez mais as pessoas 
se agregam. Seja em condomínios residenciais, por questões de 
maior segurança, seja em associações de moradores de bairros, seja 
em cooperativas, seja em clubes de funcionários nas empresas etc. 
O fato é que cada dia mais as pessoas se agrupam em busca de me-
lhores condições para o seu cotidiano.
E esses agrupamentos, essas associações, para terem respaldo legal, 
precisam de documentos que comprovem e registrem suas reuniões, 
e é aí que entram os documentos convocação e ata.
A convocação, como o próprio nome diz, convoca. A ata registra.
Vejamos, a seguir, quais os itens mais relevantes desses dois 
documentos. Ne
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3.2.2.1 Convocação
São elementos da convocação: data, horário, local, finalidade. Na 
convocação deve-se utilizar vocabulário objetivo e frases curtas.
Associação dos Funcionários Felizes
Convocação
A Diretoria Executiva da AFF convoca todos os seus associados a participarem da 
Assembleia Geral Ordinária a ser realizada na Rua Bosque Florido nº 188, nesta 
cidade, no dia 24 de julho de 2010, às 19h30 em 1ª convocação; ou às 20h em 
segunda e última convocação, com qualquer número de associados presentes, a 
fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 
a) analisar o relatório das atividades da AFF do semestre que se finda;
b) apreciar as contas do respectivo exercício;
c) discutir e deliberar a programação para a semana de aniversário da AFF;
d) assuntos gerais.
Floresta do Norte, 09 de julho de 2010.
José Feliciano
Presidente
A convocação deverá ser afixada em local de visível acesso a todos 
os interessados ou publicada em jornais de circulação diária.
Normalmente, edita-se a convocaçãocom quinze dias de antece-
dência à data do evento.
3.2.2.2 Ata*
Documento que registra, de forma clara e concisa, os acontecimentos 
de uma reunião.
Por ter valor legal, a ata precisa ser registrada em cartório. Para 
tanto, é preciso que se tenha um livro de atas. Mas, o que é um livro 
de atas?
* Este subitem foi elaborado com base em Luizari (2007).
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É um volume onde se “arquivam” essas atas depois de devidamente 
registradas.
Atualmente, como as atas são digitadas, deve-se imprimi-las e 
colar as folhas no livro. Esse livro precisa ter um termo de abertura 
na primeira página e um termo de encerramento na última página, 
e também todas as suas páginas numeradas e rubricadas (geralmente 
no canto superior direito) pela mesma pessoa que redigiu o termo de 
abertura.
O livro de atas deverá ser levado a um Cartório Distribuidor de 
Documentos para as devidas tramitações de registro.
a) Componentes da ata:
 › número da ata e tipo de reunião (assembleia geral ordinária* ou 
extraordinária**);
 › data;
 › definição da mesa diretora (presidente/coordenador/secretário 
escolhidos por meio de votação ou aclamação);
 › pauta;
 › deliberações (discussões em pauta);
 › encerramento (finalização da reunião);
 › assinaturas (todos os participantes).
Importante: Independente das assinaturas, é necessária uma lista 
de presença, na qual os nomes serão grafados, preferencialmente, em 
letras de forma e seguidos da assinatura correspondente.
Vejamos um exemplo:
ATA Nº 34 — Assembleia Geral Ordinária
Data: 24/05/10
Mesa Diretora
Antonio Jules — presidente
Silvia Cortes — coordenadora
Heráclito de Souza— secretário
Forma de escolha — votação
* Assembleia Geral Ordinária: predeterminada pelo estatuto da organização (geralmente 
uma vez por ano ou por semestre).
** Assembleia Geral Extraordinária: assuntos urgentes e não previstos.
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Pauta
a) análise do relatório semestral da AFF;
b) apreciação das contas do respectivo exercício;
c) discussão e deliberação para o programa da semana de aniversário da AFF;
d) assuntos gerais.
Deliberações
Item a) Aprovado por unanimidade.
Item b) Aprovado com ressalvas para o grande número de faturas pagas com 
atraso.
As contas do exercício foram aprovadas por 18 (dezoito) votos a favor e 6 
(seis) contra.
Com relação ao número de faturas pagas em atraso, o Sr Prazo em Dia su-
geriu a criação de uma taxa extra como fundo de reserva; ideia aceita por todos 
os presentes.
Item c) Com relação à programação festiva para a semana de aniversário da AFF, 
aprovou-se por unanimidade:
1) festa junina para o dia 13/06;
2) III Festival AFF de música regional para o dia 14/06;
3) IV Concurso Miss AFF para o dia 15/06 e, para o encerramento da semana 
festiva, no dia 16/06, o já tradicional Churrascão AFF, com a participação 
de todos os funcionários e familiares. Todas as sugestões foram aprovadas 
por unanimidade.
Item d) Neste item, por sugestão da Lidia Porto, decidiu-se por 20 (vinte) 
votos a favor, 02 (dois) contra e 02 (duas) abstenções pela compra de uma nova 
máquina de lavagem a vapor.
Com a discussão e deliberação de todos os itens da pauta, encerrou-se a reunião 
na qual lavrou-se a presente ata, que é assinada por Manoel Silva, presidente; 
Silvia Cortes, coordenadora, Heráclito de Souza, secretário e demais presentes 
à assembleia.
Importante: Para que se efetue o registro de cada ata, é preciso 
apresentar ao cartório duas cópias digitadas, a lista de presença e seu 
respectivo edital de convocação.
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No caso de atas manuscritas, a redação deve ser compacta, ou 
seja, sem espaços entre os parágrafos para evitar-se a possibilidade 
de fraudes. No entanto, deve-se numerá-los para facilitar a divisão 
de assuntos. Também ficam proibidas as rasuras.
No caso de erros, usar-se-á a palavra digo entre vírgulas e, na se-
quência, o termo correto.
Por exemplo: indicou-se para diretor-geral, digo, diretor-financeiro, 
o Sr. Notário de Souza…
Contudo, se o erro só for percebido após a redação, far-se-á uso da 
expressão “em tempo”.
Por exemplo: Em tempo, na quarta linha, onde se lê demissão, 
leia-se compensação.
Ainda falando sobre ata, assembleia, reunião, há um tipo de docu-
mento bastante comum que é usado nessas circunstancias, a procuração.
3.2.3 Procuração
Documento em que uma pessoa ou empresa autoriza, formalmente, 
outra a agir em seu nome.
Procuração
BASTANTE QUE FAZ: — JAK BEOS. S-A-I-B-A-M, quantos este público instru-
mento de procuração, virem que aos vinte e um dias do mês de setembro do 
ano de dois mil e nove (21/09/09) nesta cidade de Curitiba, Capital do Estado 
do Paraná, compareceu como outorgante em Cartório: — JAK BEOS, holandês, 
casado, Diretor de Empresas, portador do Passaporte nº N9931802, residente e 
domiciliado na rua Tinlanden nº 8, na cidade de Foste, Orijssel, Holanda, ora 
de passagem por esta cidade; neste ato assistido pela sua Tradutora Juramentada, 
SOLANGE DRUID, brasileira, casada, Tradutora Pública Juramentada, matrícula 
001, na MM. Junta Comercial do Paraná, portadora da Cédula de Identidade 
nº 1.121212 PR, e inscrita no CPF/MF sob nº 500004-00, residente e domici-
liada na rua Pernambuco nº 0081, na cidade de Letrados, neste Estado, ora de 
passagem por esta cidade; sendo os presentes reconhecidos como os próprios de 
mim, Escrevente, do 17º Tabelião Dr. Molina de Souza, através dos documentos 
de identificação a mim apresentados, do que dou fé, então, aí pelo outorgante,
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através de sua Tradutora Juramentada, me foi dito que por este público instrumen-
to nomeia e constitui seu bastante procurador: — JOÃO PETRÔNIO, brasileiro, 
casado, contador de dinheiro, portador da Cédula de Identidade nº00009999-PR, 
e inscrito no CPF/MF sob nº 11111111-20, residente e domiciliado na rua Pereira 
da Silva nº 19, bairro do Pomar, na cidade e Comarca de Feira Livre, neste Estado; 
conferindo ao mesmo poderes amplos, gerais e ilimitados para o fim de receber 
citação e intimação judicial, assinar autorização para movimentação de contas 
vinculadas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço; representar o outor-
gante perante a Junta Comercial deste Estado do Paraná, assim como perante 
quaisquer repartições públicas federais, estaduais, municipais e autarquias, e, 
ainda perante o Ministério do Trabalho e Justiça do Trabalho, e aí assinar toda 
a documentação, correspondências e assuntos de ordem trabalhista; ficando no 
entanto, vedado o substabelecimento desta; respondendo o outorgante civil e 
criminalmente pela exatidão das declaraçõesque o outorgado fizer e pelos atos 
que praticar nos limites e por força do presente modelo, o qual terá validade pelo 
prazo de 2 (dois) anos .— (sob minuta). — Custas 394,62 VRC — R$ 28,80. — E, 
de como assim, o disseram, do que dou fé, lhes fiz este instrumento, que depois 
de lido e achado conforme, aceitam e assinam, perante mim, RINALDO DE 
OLIVEIRA, Escrevente do 17º Tabelião, que a datilografei e subscrevi. CURITIBA, 
21 de setembro de 2009 (aa). JAK BEOS. — SOLANGE DRUID — Traslada mesma 
data. Está conforme ao seu original ao qual me reporto e dou fé. E eu, escrevente 
do 17º Tabelião a conferi, subscrevo e assino em público e raso.
Entendeu alguma coisa? Nem eu.
Essa procuração que você acabou de ler é real. E apesar de ter sido 
redigida em um cartório, tem uma linguagem antiga e rebuscada. É 
um exemplo do que não deve ser feito, mas que, infelizmente, é muito, 
muito comum.
Mesmo com toda tecnologia da informática, as pessoas teimam 
em usar uma linguagem do século passado. Só não entendemos o 
porquê.
Foram 36 linhas para dizer que “a” (Jak Beos), autoriza “b” (João 
Petrônio) a retirar seu fundo de garantia, e que “c” (Solange Druid) 
é a tradutora de “a”.
Você deve estar se perguntando: Se não é para ser feito, por que 
está aqui? Justamente para orientar!
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Uma procuração redigida em cartório tem um custo alto, no entanto 
pode ser feita por qualquer pessoa. Apenas o registro da procuração 
é que é, obrigatoriamente, feito em cartório.
Assim sendo, vamos aprender a redigir uma procuração. 
Por ser um documento tão importante, a procuração precisa ser 
extremamente clara e objetiva. Vejamos, então, quais são os seus 
itens principais:
 » mandante ou outorgante: pessoa ou empresa que delega poderes;
 » mandatário, procurador ou outorgado: pessoa ou empresa que 
“recebe” os poderes.
Para ambos, outorgante e outorgado, devem constar os dados: 
nome completo, nacionalidade, naturalidade, estado civil, profissão, 
documento de identidade, CPF e endereço completo. No caso de pessoa 
jurídica, o número do CNPJ. 
A seguir, dois modelos básicos de procuração: o primeiro em estilo 
tradicional; o segundo em estilo mais moderno.
Modelo tradicional
Procuração
Generoso da Silva, brasileiro, natural de Americana–SP, casado, tecnólogo 
em Logística, RG nº 5.553.545, CPF nº 111.222.333-03, residente na Rua dos 
Guerreiros, 27, em Belo Horizonte, MG; pelo presente instrumento de procuração 
constitui e nomeia como seu procurador Rafaelo Moreira, brasileiro, natural de 
Vitória da Conquista — BA, tecnólogo em Comércio Exterior, RG nº 7.899.000, 
CPF nº 999.888.777-01, residente na Av. das Flores nº 455, nesta cidade, para 
representá-lo junto à Fale Fácil S/A Telefonia Móvel, com a finalidade específica de 
adquirir telefone pelo Plano de Expansão, podendo, para tanto, assinar contrato 
e respectivo carnê de pagamento, realizando todos os atos necessários a esse fim.
Belo Horizonte, 13 de abril de 2010.
___________________________
Assinatura com firma reconhecida
___________________________ (testemunha)
___________________________ (testemunha)
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Modelo atualizado
Procuração
Mandatário: Marcelo Souza, solteiro, psicólogo, brasileiro, natural de Goiânia — 
GO, CPF nº 008800917-04, RG 91704391, residente na Rua Granada, nº 28, 
em Tesourópolis, SP.
Outorgado: Faziel Silva, casado, gestor comercial, brasileiro, natural de 
Parauapebas — PA, CPF nº 001789030-02, RG 585859, residente na Rua Simone 
Sampaio, nº 324, em Tesourópolis, SP.
O mandatário acima especificado, constitui como seu procurador o Sr. Aurélio 
Santos, acima qualificado, para efetuar sua matrícula para o primeiro semes-
tre do curso de pós-graduação em Comunicação Total, no ITCom, na cidade 
de Curitiba — PR; podendo para tanto, o outorgado assinar ficha de inscrição, 
retirar carnê de pagamento das mensalidades e também selecionar as matérias 
opcionais do semestre.
Tesourópolis, 28 de fevereiro de 2010.
____________________________
Assinatura do outorgante
____________________________ Testemunha
____________________________ Testemunha
Obs.: Quando necessário, especifica-se o tempo de validade da 
procuração e se ela pode ser substabelecida. 
3.3 Estruturação do idioma escrito: 
gerúndio e particípio
INFORMAMOS QUE EST
AREMOS FECHANDO 
NO DOMINGO DE PÁSC
OA
Por acaso você já viu ou ouviu expressões como a anterior? Claro que 
sim!
Trata-se do famoso gerundismo, a “praga linguística” do momento.
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Estaremos fazendo… Estaremos entregando… Vamos estar mandan-
do… Espero que eu possa estar ganhando aquele aumento… Estaremos 
começando… Estaremos passando ”atestado de incompetência” se 
continuarmos a não saber usar corretamente o nosso idioma.
O gerundismo, originário das escolas de administração e marketing 
que se baseiam nos “expoentes” norte-americanos da área, provém 
das traduções malfeitas do inglês.
Estas mesclam os tempos futuros (I will be ou We’ll be) com o 
gerúndio de um verbo qualquer (talking, going, speaking, walking, 
sending…), ou fazem adaptações malfeitas de, por exemplo, “I am 
going to do something” (Estou indo fazer algo); ou, ainda, a tradução 
ao pé da letra de um futuro muito usado pelos americanos: “We will 
be sending you the catalog soon”, que se podemos traduzir por “Nós 
estaremos lhe enviando o catálogo em breve”.
Há mesmo quem diga que o gerundismo disfarça a incisividade, 
como, por exemplo, ao invés de dizer “vou fazer” ou “farei”, o falante 
torna-se “mais suave” dizendo “vou estar fazendo”.
Teorias à parte, a verdade é que as pessoas preocupam-se mais em 
seguir modismos do que em falar e escrever corretamente o próprio 
idioma. Mas não vamos, agora, entrar nessa discussão, e sim aprender 
a usar o gerúndio de maneira adequada.
Como e quando se usa o gerúndio?
Quando a ação for contínua e no tempo presente . Ou seja, para 
indicar a ação em curso, em desenvolvimento.
A gerência de RH está analisando nosso pedido de aumento 
salarial.
 Estamos aguardando a resposta com ansiedade.
Dessa maneira, percebemos que as construções com o gerúndio não 
servem para expressar ações futuras.
Os famosos “estaremos transferindo”, “estaremos anotando”, 
 “estaremos fazendo” etc. devem ser substituídos por: transferiremos, 
anotaremos, faremos etc.
Além do gerúndio, existe uma outra forma nominal dos verbos que 
causa bastante dúvida: o particípio. Essa forma verbal terminada em 
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ado/ada ou ido/ida é usada para explicitar a ideia de uma atitude 
concreta ou ação já concluída.
Osfuncionários já haviam aceitado a proposta, quando o líder sindical exigiu 
que a ela fosse anexada a reposição das perdas salariais de 2010.
O particípio é a base de formação dos chamados
Verbos abundantes
São aqueles que possuem duas possibilidades de uso correto, como, 
por exemplo: aceitado e aceito; entregado e entregue; pagado e pago.
Vejamos, agora, como se constroem essas formas.
Essas formas duplas classificam-se em regulares e irregulares. 
Ambas são corretas, porém devem ser construídas adequadamente.
As chamadas regulares (terminadas em ada ou ido) são formadas 
com os verbos ter ou haver.
 » Os seguranças haviam dispersado os manifestantes antes de a polícia chegar.
 » Preciso me exercitar e perder peso, por isso, ultimamente, tenho andado só de 
bicicleta.
As formas irregulares são usadas com os verbos auxiliares ser ou 
estar.
 » Todos os malotes das filiais de Goiânia foram entregues.
 » Estão surpresos com o resultado de nossas exportações?
Para facilitar o uso correto e ampliar seu vocabulário, veremos a 
seguir uma lista com as formas que apresentam mais dúvida. Antes, 
uma dica para memorização:
Irregular = ser/estar
“forma curta”
aceito — aceso— salvo
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Regular = ter/haver
“forma longa”
aceitado — acendido — salvado
Quadro 6 — Verbos abundantes
Infinitivo
Forma regular ou “longa” 
(ter / haver)
Forma irregular ou “curta”
(ser / estar)
Anexar Anexado Anexo
Benzer Benzido Bento
Corrigir Corrigido Correto
Dispersar Dispersado Disperso
Distinguir Distinguido Distinto
Eleger Elegido Eleito
Emergir Emergido Emerso
Encher Enchido Cheio
Entregar Entregado Entregue
Envolver Envolvido Envolto
Enxugar Enxugado Enxuto
Erigir Erigido Ereto
Expressar Expressado Expresso
Expulsar Expulsado Expulso
Extinguir Extinguido Extinto
Findar Findado Findo
Fixar Fixado Fixo
Fritar Fritado Frito
Imergir Imergido Imerso
Imprimir Imprimido Impresso
Incluir Incluído Incluso
Isentar Isentado Isento
Inserir Inserido Inserto
Limpar Limpado Limpo
Matar Matado Morto
Morrer Morrido Morto
Ocultar Ocultado Oculto
(continua)
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Infinitivo
Forma regular ou “longa” 
(ter / haver)
Forma irregular ou “curta”
(ser / estar)
Omitir Omitido Omisso
Pagar Pagado Pago
Pegar Pegado Pego
Prender Prendido Preso
Romper Rompido Roto
Secar Secado Seco
Segurar Segurado Seguro
Soltar Soltado Solto
Submergir Submergido Submerso
Suprimir Suprimido Supresso
Surpreender Surpreendido Surpreso
Suspender Suspendido Suspenso
Tingir Tingido Tinto
Vagar Vagado Vago
Importante: A linguagem é um organismo vivo e, como tal evolui, 
sofre modificações e adapta-se ao contexto onde está inserida.
É o caso dos verbos abrir , cobrir , escrever , ganhar , gastar , ver e 
seus derivados (reabrir, encobrir, reescrever, rever), que, mesmo acom-
panhados dos auxiliares ter e haver, são usados nas formas irregulares, 
segundo Luizari (2007, p. 166-168):
 » aberto/coberto/escrito/ganho/gasto/visto
 » reaberto/encoberto/reescrito/revisto
E por já termos “escrito” bastante, chegamos ao fim deste capítulo.
Sintetizando…
a) Defeitos da comunicação escrita:
 › Ambiguidade: palavras, frases ou expressões mal redigidas que 
dão margem à dupla interpretação.
 › Obscuridade: a mensagem é construída de tal forma que o 
sentido torna-se confuso e embaraçado.
 › Eco: sequência de sons idênticos ou muito próximos de palavras 
que têm a mesma terminação.
(Quadro 6 – conclusão)
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 › Redundância ou pleonasmo: repetição desnecessária de um 
termo ou informação em uma frase.
 › Cacofonia: som desagradável ou sentido ridículo ocasionado pela 
união de sílabas em uma expressão ou enunciado.
 › Prolixidade: excesso de palavras para exprimir poucas ideias.
b) Tipologia textual: principais modalidades da escrita:
 › Narração: relata fatos, ações, circunstâncias reais ou 
imaginários.
 › Descrição: “fotografa com palavras” pessoas, ambientes ou 
situações.
 › Dissertação: defesa bem fundamentada de ideias ou teses.
c) Relatório: texto de caráter informativo ou expositivo a respeito de fato 
ou circunstância, visando orientar para determinada ação.
d) Convocação: intimação que implica em comparecimento das partes 
envolvidas.
e) Ata: registro de ocorrências, resoluções e decisões em reuniões públicas 
ou privadas.
f) Procuração: autorização que uma pessoa dá a outra para tratar de 
negócios em seu nome.
g) Gerundismo: uso exagerado e inadequado da forma verbal gerúndio.
h) Verbos abundantes: duas formas verbais corretas para o particípio.
Atividades
1. Reestruture os textos a seguir. Se necessário, acrescente, suprima ou 
substitua palavras, porém mantenha a ideia central.
a) Comunicado da assessoria da presidência:
Estando próximo de suas férias, por motivos óbvios e para tomar 
conhecimento dos fatos e viajar sossegado, pois nos anos anteriores 
viajara e ficara preocupado, o Presidente recomendou que os relatórios 
lhe fossem enviados impreterivelmente até 27/11.
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b) Responsabilidade corporativa:
Sensibilizada com o crescente aumento de mulheres com filhos no 
mercado de trabalho, a Diretoria Geral do Sindicato orientou para a 
ampliação de seu universo de creches.
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c) De: Direção Geral:
Para: Setor de MKT
São Borja, 26/06/2010
Desenvolvimento de Mala Direta
Solicito aos Srs que estejam desenvolvendo uma mala direta con-
vidando os clientes para um Work talk que estaremos realizando no 
próximo dia 07 de julho. Destarte essa correspondência deverá ser 
realizada até o dia 01 do corrente mês.
Grato,
Camila Almeida
Diretora Geral
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d) Na orientação para o setor de logística e transporte da empresa 
Competência S/A:
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À todos os motoristas,
Use sua estratégia: avance seu veículo com cuidado para não 
tumultuar a frota. Siga o caminhão da frente com seu ajudante e 
defenda sua bandeira. 
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Identifique em quais trechos do exercício c aparece o uso inade-
quado do gerúndio.
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2. Uso das formas gerúndio e particípio
Reescreva as frases a e b eliminando o “gerundismo”.
a) Concomitantemente aos temas da reunião, temos que estar dis-
cutindo e reconstruindo o projeto de capacitação continuada para 
que venha a ser um instrumento de formação integral.
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b) No fim de semana, os colaboradores do Setor 21 estarão traba-
lhando para compensar o banco de horas do próximo feriado 
prolongado.
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Nas frases c e d, use o particípio correto para preencher as lacunas 
com os verbos indicados entre parênteses.
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c) A nova supervisora dificilmente seria _____ pelos colegas de setor. 
Dizem que no emprego anterior ela teria _____ propinas em troca 
de promoções (aceitar).
d) Ele havia _____ o portão da fábrica. De lá, podia ver tudo o que 
acontecia sem ser _____. Assim, foi-lhe possível certificar-se de tudo 
o que havia sido _____ e _____ pelos ex-funcionários (entreabrir, 
ver, dizer, descrever).
3. (Enade — 2008) Questão discursiva:
Alunos dão nota 7,1 para ensino médio
Apesar das várias avaliações que mostram que o ensino médio está muito aquém 
do desejado, os alunos, ao analisarem a formação que receberam, têm outro 
diagnóstico. No questionário socioeconômico que responderam no Enem (Exame 
Nacional do Ensino Médio) do ano passado, eles deram para seus colégios nota 
média 7,1. Essa boa avaliação varia pouco conforme o desempenho do aluno. 
Entre os que foram mal no exame, a média é de 7,2; entre aqueles que foram 
bem, ela fica em 7,1. 
GOIS, Antonio. Folha de S. Paulo, 11 jun. 2008 (Fragmento).
Entre os piores também em matemática e leitura
O Brasil teve o quarto pior desempenho, entre 57 países e territórios, no maior 
teste mundial de matemática, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos 
(Pisa) de 2006. Os estudantes brasileiros de escolas públicas e particulares 
ficaram na 54ª posição, à frente apenas de Tunísia, Qatar e Quirguistão. Na 
prova de leitura, que mede compreensão de textos, o país foi o oitavo pior, entre 
56 nações.
Os resultados completos do Pisa 2006, que avalia jovens de 15 anos, foram 
anunciados ontem pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento 
(OCDE), entidade que reúne países adeptos da economia de mercado à maioria 
do mundo desenvolvido.
WEBER, Demétrio. Jornal O Globo, 5 dez. 2007, p. 14 (Fragmento).
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Ensino fundamental atinge meta de 2009
O aumento das médias dos alunos, especialmente em matemática, e a diminuição 
da reprovação com que, de 2005 para 2007, o país melhorasse os indicadores de 
qualidade da educação. O avanço foi mais visível no ensino fundamental. No 
ensino médio, praticamente não houve melhoria. Numa escala de zero a dez, 
o ensino fundamental em seus anos iniciais (da primeira à quarta série) teve 
nota 4,2 em 2007. Em 2005, a nota fora 3,8. Nos anos finais (quinta a oitava), 
a alta foi de 3,5 para 3,8. No ensino médio, de 3,4 para 3,5. Embora tenha co-
memorado o aumento da nota, ela ainda foi considerada “pior do que regular” 
pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. 
GOIS, Antonio; PINHO, Angela. Folha de S. Paulo, 12 jun. 2008 
(Fragmento).
A partir da leitura dos fragmentos motivadores reproduzidos, 
redija um texto dissertativo (fundamentado em, pelo menos, dois 
argumentos) sobre o seguinte tema:
A contradição entre os resultados de avaliações oficiais e a opinião emitida 
pelos professores, pais e alunos sobre a educação brasileira.
No desenvolvimento do tema proposto, utilize os conhecimentos 
adquiridos ao longo de sua formação.
Observações:
 › Seu texto deve ser de cunho dissertativo-argumentativo (não 
deve, portanto, ser escrito em forma de poema, narração etc.).
 › Seu ponto de vista deve estar apoiado em, pelo menos, dois 
argumentos.
 › O texto deve ter entre 8 e 10 linhas.
 › O texto deve ser redigido na modalidade padrão da língua 
portuguesa.
 › Seu texto não deve conter fragmentos dos textos motivadores.
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4 CORRESPONDÊNCIA COMERCIAL O mundo moderno exige comunicação rápida e eficaz. Sendo assim, clareza, concisão e coerência são os pontos fundamentais para quem deseja ter suas mensagens pron-
tamente assimiladas e suas reivindicações rapidamente atendidas. Aproveitando que há algumas páginas começamos a aprender sobre tipos de documentos, vamos agora conhecer mais a respeito da correspon-
dência comercial Como o próprio nome indica, correspondência comercial é aquela que acontece no âmbito empresarial. Dentre as principais destacam-se: a carta, o “e-mail”, a circular, o memorando e a ordem 
de serviço. Vejamos agora as orientações, exemplos e modelos para cada um dos tipos citados. 4.1 CARTA COMERCIAL a) Características atuais • supressão do A, AO e endereço do destinatário; • parágrafos 
curtos; • adoção do estilo bloco ou americano; • opção pela pontuação semi-aberta; • despreocupação com a margem direita; • ausência do traço para assinatura. b) Composição e orientações gerais Uma carta 
comercial é composta pelos seguintes itens: Numeração, local e data, destinatário, assunto ou referência, vocativo, mensagem ou texto, encerramento, assinatura. • Numeração = primeiro item que deve aparecer 
em uma carta comercial, pois trata-se do elemento que assegura o controle para envio e também para arquivo da correspondência. Deve ser digitado no alto, à esquerda, em fonte tamanho 8 ou 10. • Local e 
data= por extenso, abaixo da a numeração. Entretanto, se no timbre do papel usado já constar o endereço da empresa, torna-se desnecessário repetir o nome da cidade. Observe que os nomes dos meses devem 
ser escritos sempre com letras minúsculas, e na indicação do ano não se coloca ponto entre os números. • Destinatário = o nome do receptor (empresa/ setor/ pessoa) deve ser grafado após 02 espaçamentos, 
abaixo da data e com apenas as iniciais em letra maiúscula. o Não se utiliza A, As ou PARA; basta colocar o nome da empresa ou pessoa a quem a correspondência se destina. Se a carta for em atenção de alguém, 
estaindicação deve ser feita abaixo do nome da empresa ou setor. • Assunto ou referência = para agilizar o encaminhamento. Digita-se após 02 espaçamentos, abaixo do endereçamento. • Vocativo = forma de 
tratamento/início do diálogo com o receptor. o Senhor Fulano:/Senhor Gerente:/Prezado Senhor:/Senhores:/Prezados Senhores:/Caro Cliente: o Deve ser separado do assunto ou referência por 02 espaçamentos; 
o digitado sempre por extenso e seguido de : pontos. • Texto ou mensagem = objetividade; vá direto ao assunto. o Comunicamos que… Solicito… Informamos… Convidamos… Convocamos… o Evite expressões 
do tipo: “Venho por meio desta solicitar…” o “Tem a presente a finalidade de informar…” “É com muito prazer que… o Se você tem de comunicar, comunique; se tem que solicitar, solicite; se tem de informar, 
informe. • Encerramento = Atenciosamente/Cordialmente conforme o grau de proximidade com o receptor. E seguido de virgula, nunca de ponto final; pois o fim da correspondência é a assinatura (que é claro, 
não é pontuada) o Evite: “Sem mais para o momento… Sendo o que tínhamos a informar… Sendo só o que se destinava para o momento…” o Afinal, se houvesse algo mais a tratar você o faria, não é? Então, 
por que “avisar” que não há mais nada a informar? • Lembrando de usamos 02 espaçamentos para separar o fim dos parágrafos do Encerramento; e na sequência mais dois para separá-lo da assinatura. Evite: 
“Sem mais para o momento…” “Sendo o que tínhamos a informar…” “Sendo só o que se destinava para o momento…”. Afinal, se houvesse algo mais a tratar você o faria, não é? Então, por que “avisar” que não 
há mais nada a informar? Importante: o famoso e muito utilizado Att é uma abreviatura da Língua Inglesa para attentively (atenciosamente). Estamos no Brasil, portanto… Att para encerramento é “pecado 
mortal” em termos de idioma. Afinal, se temos o correlato em Português, por que usar outra língua? • Assinatura = apenas as iniciais maiúsculas, na mesma fonte e tamanho do restante do texto, sem negritar. 
O mesmo vale para o cargo ou função do emissor. • Com relação ao endereçamento no envelope observe: o não sublinhe o endereço ou a cidade; o não coloque o endereço e o número da caixa postal, escolha 
um deles (pela caixa postal a carta chega mais rapidamente); o não escreva a sigla CEP antes do número; o não coloque pontos para separar os números do CEP. Exemplificando: Indústrias Frutissol Sr. Marmelo 
de Souza Rua do Pomar, 370 02839-000 São Paulo, SP Indústrias Frutissol Sr. Marmelo de Souza Caixa Postal 9380 02839-000 São Paulo, SP • Tipo e tamanho fonte/entrelinhamento = Arial, Tahoma, Times 
New Roman, Verdana/10 ou 12/ entrelinhamento 1,5. o É claro que as pessoas são livres para usar o que desejarem, porém as citadas são as mais indicadas por sua legibilidade. • Tipos de pontuação: o tradi-
cional, com pontuação completa em todos os tópicos semi-aberta, pontuação apenas nos parágrafos. • Estilos: o tradicional = pontuação completa/recuo para marcar o início dos parágrafos justificação para 
margem direita. o bloco compacto ou americano = pontuação semi-aberta /alinhamento pela margem esquerda/parágrafos identificados e separados pela duplicação do espaçamento entre linhas. Por sua clareza, 
concisão e legibilidade o estilo bloco compacto ou americano é o mais usado atualmente. Vejamos, agora, dois exemplos e responda qual deles você acha mais legível, eficaz e rápido para compreensão da men-
sagem. Estilo Tradicional CONFIANÇA S/A — Produtos Médico-Hospitalares Itaiópolis, 26 de maio de 2010. Qualidade e Cia. Ltda. Rua Santa Saúde, 378, 10º andar Marilândia, SP A/C Sr Teodoro Cintra Ilmo. 
Srs: Ref. Pedido 17 Em resposta à carta que nos foi enviada no último dia 17 de abril, pedimos gentilmente o obséquio de nos despacharem, por via aérea, em breve prazo, o que se segue: a) 6.300 seringas des-
cartáveis; b) 700 pares de luvas; c) 242 termômetros digitais. Sem mais para o momento, reiteramos nosso apreço e agradecemos vossa atenção. Respeitosamente. Análio Manoel Almoxarife Central Estilo 
bloco americano CONFIANÇA S/A — Produtos Médico-Hospitalares C 027/ 10 Itaiópolis, 26 de maio de 2009 Qualidade e Cia. Ltda Sr. Teodoro Cintra Ref. Pedido 17 Prezado Senhor Favor enviar-nos, com 
urgência, 6.300 seringas descartáveis, 700 pares de luvas de procedimento e 242 termômetros digitais. Atenciosamente Análio Manoel Almoxarife Central E então, qual das duas? Façamos uma análise: a) O 
senhor Teodoro Cintra não sabe onde trabalha? É preciso digitar rua, número, cidade e estado no corpo da carta? b) Outro detalhe, não é o próprio que vai receber? Então, por que colocar A/C senhor Teodoro 
Cintra? Só é cabível A/C quando há mais de duas pessoas envolvidas no processo. Por exemplo, se Kátia Luizari enviar uma carta para Teodoro Cintra por intermédio de João Antonio, então o endereçamento 
deverá ser: • Qualidade e Cia. Ltda • Sr. Teodoro Cintra • A/C João Antonio c) Se é o João Antonio que irá fazer com que a carta chegue até Teodoro Cintra. Então, A/C só pode ser para o intermediário e nunca 
para o receptor. • Se o endereçamento é para Teodoro Cintra por que iniciar com Ilmos Srs? Quantos Teodoro Cintra existem na empresa? Isso sem mencionar que Ilmo também é um nome próprio; este é mais 
um dos motivos pelos quais não devemos começar uma correspondência com abreviaturas. • O vocativo é o inicio do “diálogo escrito” com nosso receptor; assim sendo, a referência ou assunto jamais pode ser 
grafada entre o vocativo e os parágrafos. • Quanto à mensagem: você responde algo que não lhe foi solicitado? Em termos comerciais “pedimos gentilmente o obséquio”? Despachar… “despachar com galinha 
preta e vela vermelha…” será que despachar é o verbo mais adequado? • “Sem mais para o momento”… se houvesse algo mais você não continuaria tratando? “vossa atenção”… seja sincero, você usa, habitual-
mente, o pronome vós? Claro que não! Então por que usá-lo na escrita? “Sua atenção” é o correto. • “Respeitosamente” é a forma adequada para a correspondência oficial e destinada a altas autoridades; não 
para o ambiente empresarial. Isso sem contar com o fato de que para ler a carta no estilo tradicional você tem de “passear pelo papel” para descobrir onde estão as informações; uma vez que está tudo misturado: 
data à direita, endereçamento à esquerda, vocativo no centro, parágrafo recuado e assinatura no centro. E, agora, você ainda tem dúvidas de que o estilo bloco americano é a melhor opção? Importante: Em se 
tratando de correspondência empresarial observe: Quadro 6 — As expressões mais adequadas Evite Substitua por Aproveitando o ensejo anexamos Anexamos Até o presente momento Até o momento Como 
dissemos acima Mencionamos Como referência ao Referente ao Conforme assunto em referência Conforme mencionado Conforme acordado De acordo com Conforme segue abaixo relacionado Relacionado a 
seguir Datada de Data __/__/__ Devido ao fato de que Por causa Durante o ano de 2010 Em 2010 Encaminhamos em anexo Encaminhamos / anexamos Estamos anexando Anexamos Estamos remetendo-lhe 
Remetemos-lhe Estou escrevendo-lhe Escrevo-lhe Levamos ao seu conhecimento Informamos No futuro próximo Iremos / faremos (diga de modo preciso quando…) No estado de Pernambuco Em Pernambuco 
Ocorrido no corrente mês Ocorrido neste mês Referência supracitada Mencionado Somos de opinião de que Acreditamos / consideramos que Temos a informar que Informamos que Segue anexo nosso
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4 CORRESPONDÊNCIA COMERCIAL O mundo moderno exige comunicação rápida e eficaz. Sendo assim, clareza, concisão e coerência são os pontos fundamentais para quem deseja ter suas mensagens pron-
tamente assimiladas esuas reivindicações rapidamente atendidas. Aproveitando que há algumas páginas começamos a aprender sobre tipos de documentos, vamos agora conhecer mais a respeito da correspon-
dência comercial Como o próprio nome indica, correspondência comercial é aquela que acontece no âmbito empresarial. Dentre as principais destacam-se: a carta, o “e-mail”, a circular, o memorando e a ordem 
de serviço. Vejamos agora as orientações, exemplos e modelos para cada um dos tipos citados. 4.1 CARTA COMERCIAL a) Características atuais • supressão do A, AO e endereço do destinatário; • parágrafos 
curtos; • adoção do estilo bloco ou americano; • opção pela pontuação semi-aberta; • despreocupação com a margem direita; • ausência do traço para assinatura. b) Composição e orientações gerais Uma carta 
comercial é composta pelos seguintes itens: Numeração, local e data, destinatário, assunto ou referência, vocativo, mensagem ou texto, encerramento, assinatura. • Numeração = primeiro item que deve aparecer 
em uma carta comercial, pois trata-se do elemento que assegura o controle para envio e também para arquivo da correspondência. Deve ser digitado no alto, à esquerda, em fonte tamanho 8 ou 10. • Local e 
data= por extenso, abaixo da a numeração. Entretanto, se no timbre do papel usado já constar o endereço da empresa, torna-se desnecessário repetir o nome da cidade. Observe que os nomes dos meses devem 
ser escritos sempre com letras minúsculas, e na indicação do ano não se coloca ponto entre os números. • Destinatário = o nome do receptor (empresa/ setor/ pessoa) deve ser grafado após 02 espaçamentos, 
abaixo da data e com apenas as iniciais em letra maiúscula. o Não se utiliza A, As ou PARA; basta colocar o nome da empresa ou pessoa a quem a correspondência se destina. Se a carta for em atenção de alguém, 
esta indicação deve ser feita abaixo do nome da empresa ou setor. • Assunto ou referência = para agilizar o encaminhamento. Digita-se após 02 espaçamentos, abaixo do endereçamento. • Vocativo = forma de 
tratamento/início do diálogo com o receptor. o Senhor Fulano:/Senhor Gerente:/Prezado Senhor:/Senhores:/Prezados Senhores:/Caro Cliente: o Deve ser separado do assunto ou referência por 02 espaçamentos; 
o digitado sempre por extenso e seguido de : pontos. • Texto ou mensagem = objetividade; vá direto ao assunto. o Comunicamos que… Solicito… Informamos… Convidamos… Convocamos… o Evite expressões 
do tipo: “Venho por meio desta solicitar…” o “Tem a presente a finalidade de informar…” “É com muito prazer que… o Se você tem de comunicar, comunique; se tem que solicitar, solicite; se tem de informar, 
informe. • Encerramento = Atenciosamente/Cordialmente conforme o grau de proximidade com o receptor. E seguido de virgula, nunca de ponto final; pois o fim da correspondência é a assinatura (que é claro, 
não é pontuada) o Evite: “Sem mais para o momento… Sendo o que tínhamos a informar… Sendo só o que se destinava para o momento…” o Afinal, se houvesse algo mais a tratar você o faria, não é? Então, 
por que “avisar” que não há mais nada a informar? • Lembrando de usamos 02 espaçamentos para separar o fim dos parágrafos do Encerramento; e na sequência mais dois para separá-lo da assinatura. Evite: 
“Sem mais para o momento…” “Sendo o que tínhamos a informar…” “Sendo só o que se destinava para o momento…”. Afinal, se houvesse algo mais a tratar você o faria, não é? Então, por que “avisar” que não 
há mais nada a informar? Importante: o famoso e muito utilizado Att é uma abreviatura da Língua Inglesa para attentively (atenciosamente). Estamos no Brasil, portanto… Att para encerramento é “pecado 
mortal” em termos de idioma. Afinal, se temos o correlato em Português, por que usar outra língua? • Assinatura = apenas as iniciais maiúsculas, na mesma fonte e tamanho do restante do texto, sem negritar. 
O mesmo vale para o cargo ou função do emissor. • Com relação ao endereçamento no envelope observe: o não sublinhe o endereço ou a cidade; o não coloque o endereço e o número da caixa postal, escolha 
um deles (pela caixa postal a carta chega mais rapidamente); o não escreva a sigla CEP antes do número; o não coloque pontos para separar os números do CEP. Exemplificando: Indústrias Frutissol Sr. Marmelo 
de Souza Rua do Pomar, 370 02839-000 São Paulo, SP Indústrias Frutissol Sr. Marmelo de Souza Caixa Postal 9380 02839-000 São Paulo, SP • Tipo e tamanho fonte/entrelinhamento = Arial, Tahoma, Times 
New Roman, Verdana/10 ou 12/ entrelinhamento 1,5. o É claro que as pessoas são livres para usar o que desejarem, porém as citadas são as mais indicadas por sua legibilidade. • Tipos de pontuação: o tradi-
cional, com pontuação completa em todos os tópicos semi-aberta, pontuação apenas nos parágrafos. • Estilos: o tradicional = pontuação completa/recuo para marcar o início dos parágrafos justificação para 
margem direita. o bloco compacto ou americano = pontuação semi-aberta /alinhamento pela margem esquerda/parágrafos identificados e separados pela duplicação do espaçamento entre linhas. Por sua clareza, 
concisão e legibilidade o estilo bloco compacto ou americano é o mais usado atualmente. Vejamos, agora, dois exemplos e responda qual deles você acha mais legível, eficaz e rápido para compreensão da men-
sagem. Estilo Tradicional CONFIANÇA S/A — Produtos Médico-Hospitalares Itaiópolis, 26 de maio de 2010. Qualidade e Cia. Ltda. Rua Santa Saúde, 378, 10º andar Marilândia, SP A/C Sr Teodoro Cintra Ilmo. 
Srs: Ref. Pedido 17 Em resposta à carta que nos foi enviada no último dia 17 de abril, pedimos gentilmente o obséquio de nos despacharem, por via aérea, em breve prazo, o que se segue: a) 6.300 seringas des-
cartáveis; b) 700 pares de luvas; c) 242 termômetros digitais. Sem mais para o momento, reiteramos nosso apreço e agradecemos vossa atenção. Respeitosamente. Análio Manoel Almoxarife Central Estilo 
bloco americano CONFIANÇA S/A — Produtos Médico-Hospitalares C 027/ 10 Itaiópolis, 26 de maio de 2009 Qualidade e Cia. Ltda Sr. Teodoro Cintra Ref. Pedido 17 Prezado Senhor Favor enviar-nos, com 
urgência, 6.300 seringas descartáveis, 700 pares de luvas de procedimento e 242 termômetros digitais. Atenciosamente Análio Manoel Almoxarife Central E então, qual das duas? Façamos uma análise: a) O 
senhor Teodoro Cintra não sabe onde trabalha? É preciso digitar rua, número, cidade e estado no corpo da carta? b) Outro detalhe, não é o próprio que vai receber? Então, por que colocar A/C senhor Teodoro 
Cintra? Só é cabível A/C quando há mais de duas pessoas envolvidas no processo. Por exemplo, se Kátia Luizari enviar uma carta para Teodoro Cintra por intermédio de João Antonio, então o endereçamento 
deverá ser: • Qualidade e Cia. Ltda • Sr. Teodoro Cintra • A/C João Antonio c) Se é o João Antonio que irá fazer com que a carta chegue até Teodoro Cintra. Então, A/C só pode ser para o intermediário e nunca 
para o receptor. • Se o endereçamento é para Teodoro Cintra por que iniciar com Ilmos Srs? Quantos Teodoro Cintra existem na empresa? Isso sem mencionar que Ilmo também é um nome próprio; este é mais 
um dos motivos pelos quais não devemos começar uma correspondência com abreviaturas. • O vocativo é o inicio do “diálogo escrito” com nosso receptor; assim sendo, a referência ou assunto jamais pode ser 
grafada entre o vocativo e os parágrafos. • Quanto à mensagem: você responde algo que não lhe foi solicitado? Em termos comerciais “pedimos gentilmente o obséquio”? Despachar… “despachar com galinha 
preta e vela vermelha…” será que despachar é o verbo mais adequado? • “Sem mais para o momento”… se houvesse algo mais você não continuaria tratando? “vossa atenção”… seja sincero, você usa, habitual-
mente, o pronome vós? Claro que não! Então por que usá-lo na escrita? “Sua atenção” é o correto. • “Respeitosamente” é a forma adequada para a correspondência oficial e destinada a altas autoridades; não 
para o ambiente empresarial. Isso sem contar com o fato de que para ler a carta no estilo tradicional você tem de “passear pelo papel”para descobrir onde estão as informações; uma vez que está tudo misturado: 
data à direita, endereçamento à esquerda, vocativo no centro, parágrafo recuado e assinatura no centro. E, agora, você ainda tem dúvidas de que o estilo bloco americano é a melhor opção? Importante: Em se 
tratando de correspondência empresarial observe: Quadro 6 — As expressões mais adequadas Evite Substitua por Aproveitando o ensejo anexamos Anexamos Até o presente momento Até o momento Como 
dissemos acima Mencionamos Como referência ao Referente ao Conforme assunto em referência Conforme mencionado Conforme acordado De acordo com Conforme segue abaixo relacionado Relacionado a 
seguir Datada de Data __/__/__ Devido ao fato de que Por causa Durante o ano de 2010 Em 2010 Encaminhamos em anexo Encaminhamos / anexamos Estamos anexando Anexamos Estamos remetendo-lhe 
Remetemos-lhe Estou escrevendo-lhe Escrevo-lhe Levamos ao seu conhecimento Informamos No futuro próximo Iremos / faremos (diga de modo preciso quando…) No estado de Pernambuco Em Pernambuco 
Ocorrido no corrente mês Ocorrido neste mês Referência supracitada Mencionado Somos de opinião de que Acreditamos / consideramos que Temos a informar que Informamos que Segue anexo nosso
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Correspondência 
comercial
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O mundo moderno exige comunicação rápida e eficaz. Sendo assim, 
clareza, concisão e coerência são os pontos fundamentais para quem 
deseja ter suas mensagens prontamente assimiladas e suas reivindi-
cações rapidamente atendidas.
Aproveitando que há algumas páginas começamos a aprender 
sobre tipos de documentos, vamos agora conhecer mais a respeito da 
correspondência comercial.
Como o próprio nome indica, correspondência comercial é aquela 
que acontece no âmbito empresarial. Dentre as principais destacam-se: 
a carta, o e-mail, a circular, o memorando e a ordem de serviço.
Vejamos, a seguir, orientações, exemplos e modelos para cada um 
dos tipos citados.
4.1 Carta comercial
a) Características atuais:
 › supressão do A, Ao e endereço do destinatário;
 › parágrafos curtos;
 › adoção do estilo bloco ou americano;
 › opção pela pontuação semiaberta;
 › despreocupação com a margem direita;
 › ausência do traço para assinatura.
b) Composição e orientações gerais: uma carta comercial é composta 
pelos seguintes itens: numeração, local e data, destinatário, assunto ou 
referência, vocativo, mensagem ou texto, encerramento, assinatura.
 › Numeração: primeiro item que deve aparecer em uma carta co-
mercial, pois trata-se do elemento que assegura o controle para o 
envio e também para arquivo da correspondência. Deve ser digitado 
no alto, à esquerda, em fonte tamanho 8 ou 10.
 › Local e data: por extenso, abaixo da numeração. Entretanto, se 
no timbre do papel usado já constar o endereço da empresa, torna-
se desnecessário repetir o nome da cidade. Observe que os nomes 
dos meses devem ser escritos sempre com letras minúsculas, e na 
indicação do ano não se coloca ponto entre os números.
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 › Destinatário: o nome do receptor (empresa/setor/pessoa) deve 
ser grafado após dois espaçamentos, abaixo da data e com apenas 
as iniciais em letra maiúscula. 
 • Não se utiliza A, As ou Para; basta colocar o nome da empresa 
ou pessoa a quem a correspondência se destina. Se a carta for 
em atenção a alguém, essa indicação deve ser feita abaixo do 
nome da empresa ou setor.
 › Assunto ou referência: para agilizar o encaminhamento. Digita-
se após dois espaçamentos, abaixo do endereçamento.
 › Vocativo: forma de tratamento/início do diálogo com o receptor.
 • Senhor Fulano:/Senhor Gerente:/Prezado Senhor:/Senhores:/
Prezados Senhores:/Caro Cliente:
 • Deve ser separado do assunto ou referência por dois 
espaçamentos;
 • digitado sempre por extenso e seguido de dois-pontos (:).
 › Texto ou mensagem: objetividade; vá direto ao assunto.
 • “Comunicamos que…”, “Solicito…”, “Informamos…”, 
“Convidamos…”, “Convocamos…” etc.
 • Evite expressões do tipo: “Venho por meio desta solicitar…”, 
“Tem a presente a finalidade de informar…”, “É com muito 
prazer que…”
 • Se você tem de comunicar, comunique; se tem que solicitar, 
solicite; se tem de informar, informe.
 › Encerramento: Atenciosamente/Cordialmente, conforme o grau 
de proximidade com o receptor, seguido de vírgula, nunca de ponto 
final; pois o fim da correspondência é a assinatura (que, é claro, 
não é pontuada).
 • Evite: “Sem mais para o momento… Sendo o que tínhamos a 
informar… Sendo só o que se destinava para o momento…”, 
afinal, se houvesse algo mais a tratar você o faria, não é? 
Então, por que “avisar” que não há mais nada a informar?
 • Lembrando que usamos dois espaçamentos para separar o fim 
dos parágrafos do encerramento e, na sequência, mais dois 
para separá-lo da assinatura. 
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Importante: o famoso e muito utilizado Att é uma abreviatura 
da língua inglesa para attentively (atenciosamente). Estamos no Brasil, 
portanto, Att para encerramento é “pecado mortal” em termos de 
idioma. Afinal, se temos o correlato em português, por que usar outra 
língua?
 › Assinatura: apenas as iniciais maiúsculas, na mesma fonte e 
tamanho do restante do texto, sem negritar. O mesmo vale para 
o cargo ou a função do emissor.
 › Com relação ao endereçamento no envelope observe: 
 • não sublinhe o endereço ou a cidade;
 • não coloque o endereço e o número da caixa postal, escolha 
um deles (pela caixa postal a carta chega mais rapidamente);
 • não escreva a sigla CEP antes do número;
 • não coloque pontos para separar os números do CEP.
Exemplificando:
Indústrias Frutissol
Sr. Marmelo de Souza
Rua do Pomar, 370
02839-000 São Paulo, SP
Indústrias Frutissol
Sr. Marmelo de Souza
Caixa Postal 9380
02839-000 São Paulo, SP
 › Tipo e tamanho de fonte e entrelinhamento: Arial, Tahoma, 
Times New Roman, Verdana/10 ou 12/entrelinhamento 1,5.
 • É claro que as pessoas são livres para usar o que desejarem, 
porém as citadas são as mais indicadas por sua legibilidade.
 › Tipos de pontuação:
 • tradicional — com pontuação completa em todos os tópicos;
 • semiaberta — pontuação apenas nos parágrafos.
 › Estilos:
 • tradicional — pontuação completa; recuo para marcar o 
início dos parágrafos; justificação para margem direita.
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 • bloco compacto ou americano — pontuação semiaberta/ 
alinhamento pela margem esquerda; parágrafos identificados 
e separados pela duplicação do espaçamento entre linhas.
Por sua clareza, concisão e legibilidade, o estilo bloco compacto ou 
americano é o mais usado atualmente.
Veja, agora, doisexemplos e responda qual deles você acha mais 
legível, eficaz e rápido para a compreensão da mensagem.
Estilo tradicional
CONFIANÇA S/A — Produtos Médico-Hospitalares
Itaiópolis, 26 de maio de 2010.
Qualidade e Cia. Ltda. 
Rua Santa Saúde, 378, 10º andar
Marilândia, SP 
A/C Sr Teodoro Cintra
 
 Ilmo. Srs:
 Ref. Pedido 17
Em resposta à carta que nos foi enviada no último dia 17 de abril, 
pedimos gentilmente o obséquio de nos despacharem, por via aérea, em breve 
prazo, o que se segue: a) 6.300 seringas descartáveis; b) 700 pares de luvas; c) 
242 termômetros digitais.
Sem mais para o momento, reiteramos nosso apreço e agradecemos 
vossa atenção.
 Respeitosamente.
 Análio Manoel
 Almoxarife Central
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Estilo bloco americano
CONFIANÇA S/A — Produtos Médico-Hospitalares
C 027/ 10
Itaiópolis, 26 de maio de 2010
Qualidade e Cia. Ltda
Sr. Teodoro Cintra 
Ref. Pedido 17
Prezado Senhor
Favor enviar-nos, com urgência, 6.300 seringas descartáveis, 700 pares de 
luvas de procedimento e 242 termômetros digitais.
Atenciosamente
Análio Manoel
Almoxarife Central
E então, qual dos dois estilos?
Façamos uma análise:
a) O senhor Teodoro Cintra não sabe onde trabalha? É preciso digitar 
rua, número, cidade e estado no corpo da carta?
b) Outro detalhe: Não é o próprio que vai receber? Então, por que colocar 
 A/C Sr. Teodoro Cintra? Só é cabível A/C quando há mais de duas 
pessoas envolvidas no processo.
Por exemplo, se Kátia Luizari enviar uma carta para Teodoro Cintra 
por intermédio de João Antonio, então o endereçamento deverá ser:
 › Qualidade e Cia. Ltda
 › Sr. Teodoro Cintra
 › A/C João Antonio
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c) Se é o João Antonio que irá fazer com que a carta chegue até Teodoro 
Cintra, então, A/C só pode ser para o intermediário e nunca para o 
receptor. 
 › Se o endereçamento é para Teodoro Cintra, por que iniciar com 
Ilmos Srs? Quantos Teodoro Cintra existem na empresa? Isso sem 
mencionar que Ilmo também é um nome próprio; e este é mais um 
dos motivos pelos quais não devemos começar uma correspondência 
com abreviaturas.
 › O vocativo é o início do “diálogo escrito” com nosso receptor; assim 
sendo, a referência, ou o assunto, jamais pode ser grafada entre o 
vocativo e os parágrafos.
 › Quanto à mensagem: você responde algo que não lhe foi solicitado? 
Em termos comerciais “pedimos gentilmente o obséquio”?
 › Despachar… “Despachar com galinha preta e vela vermelha…” Será 
que despachar é o verbo mais adequado?
 › “Sem mais para o momento”… Se houvesse algo mais, você não 
continuaria tratando? 
 › “Vossa atenção”… Seja sincero, você usa, habitualmente, o pronome 
vós? Claro que não! Então por que usá-lo na escrita? “Sua atenção” 
é o correto.
 › “Respeitosamente” é a forma adequada para a correspondência oficial 
e destinada a altas autoridades, não para o ambiente empresarial.
Isso sem contar com o fato de que, para ler a carta no estilo tra-
dicional, você tem de “passear pelo papel” para descobrir onde estão 
as informações; uma vez que está tudo misturado: data à direita, 
endereçamento à esquerda, vocativo no centro, parágrafo recuado e 
assinatura no centro.
E, agora? Você ainda tem dúvidas de que o estilo bloco americano 
é a melhor opção?
Importante: Em se tratando de correspondência empresarial, 
observe:
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Quadro 7 — As expressões mais adequadas
Evite Substitua por
Aproveitando o ensejo anexamos Anexamos
Até o presente momento Até o momento
Como dissemos acima Mencionamos
Como referência ao Referente ao
Conforme assunto em referência Conforme mencionado
Conforme acordado De acordo com
Conforme segue abaixo relacionado Relacionado a seguir
Datada de Data __/__/__
Devido ao fato de que Por causa
Durante o ano de 2010 Em 2010
Encaminhamos em anexo Encaminhamos / anexamos
Estamos anexando Anexamos
Estamos remetendo-lhe Remetemos-lhe
Estou escrevendo-lhe Escrevo-lhe
Levamos ao seu conhecimento Informamos
No futuro próximo
Iremos / faremos (diga de modo preciso 
quando…)
No estado de Pernambuco Em Pernambuco
Ocorrido no corrente mês Ocorrido neste mês
Referência supracitada Mencionado
Somos de opinião de que Acreditamos / consideramos que
Temos a informar que Informamos que
Segue anexo nosso cheque Anexamos cheque
Um cheque no valor de… Um cheque de R$…
Vimos solicitar Solicitamos
Acima citado Citado
Acusamos o recebimento Recebemos
Agradecemos antecipadamente Agradecemos
Anterior a… Antes de…
 » Fonte: Luizari, 2007, p. 370-378.
Vejamos, agora, outro tipo de comunicação muito comum nas 
empresas, o memorando.
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4.2 Memorando
Comunicado rápido entre duas pessoas ou dois setores de uma empresa. 
Nele devem constar:
 › emissor: nome, cargo ou setor (“de”);
 › receptor: nome, cargo ou setor (”para”);
 › assunto: título que resume o teor do comunicado;
 › data/mensagem/assinatura.
MEMORANDO
Para: SETOR:
Temístocles Gregoriano Produção
De: SETOR:
Aristóteles Pompeu Recursos Humanos
DATA: 15-12-2009
Assunto: Férias
Memorando Interno de 01–12-2009
Considerando que até o momento não recebemos a programação de férias 
de seu pessoal para o ano de 2010, e que precisamos terminar nosso relatório 
até 29-12-2009.
Pedimos sua resposta para este assunto dentro da maior brevidade possível.
Grato pela atenção. 
ATT.
Aristóteles Pompeu
O que você achou desse modelo tradicional? É fácil encontrar as 
informações? Quem envia… quem recebe? Grato pela atenção e Att?
Memorando interno?!?! Se memorando é o comunicado entre 
duas pessoas ou dois setores de uma empresa, como poderia não ser 
interno?
E a estruturação da mensagem? Ponto final após 2009 sem terminar 
a informação e iniciando outro parágrafo para solicitar a resposta?
Vejamos outro modelo:
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MEMORANDO
De: Karlos Soares — Gerência Recursos Humanos
Para: Pascoal Santana — Logística e Expedição de Mercadorias
Data: 03/11/2009
Assunto: Férias
Considerando que até o momento não recebemos a programação de 
férias de seu pessoal para o ano de 2010, e que precisamos terminar 
nosso relatório até 29-12-2009, pedimos sua resposta para esta 
solicitação o mais rapidamente possível.
Grato
Karlos Soares
Bem melhor,não?
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E já que estamos falando e aprendendo sobre documentos internos, 
você sabe qual é, ou melhor, como é uma circular.
4.3 Circular
Comunicação rápida de interesse geral da empresa. É emitida por um 
setor para conhecimento de vários outros setores.
Daí o nome circular: informação que “circula”.
A seguir, apresentamos dois modelos desse documento. O pri-
meiro em estilo tradicional; o segundo em estilo bloco compacto ou 
americano.
CIRCULAR
D.G.P. 12/2010
Data: 26/08/2010
Senhores:
A Diretoria de Gestão de Produção, através de seu gestor, Sr. João da Silva, 
comunica a todos os membros desta corporação que em virtude de termos con-
seguido reduzir o tempo de regulagem das máquinas (setup time) de 5 horas para 
4 horas, a partir desta data, passa a adotá-lo em definitivo no turno em que os 
testes foram realizados e nos demais.
Ciente do empenho de todos os envolvidos nos testes, esta Diretoria agra-
dece e solicita aos demais o mesmo empenho com relação ao novo desafio da 
corporação.
Diretoria de GPI
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CIRCULAR
GRH 17/10
Data: 12/01/10
Para todos os gerentes de setor
( x ) tomar conhecimento
( ) providenciar resolução
( ) encaminhar
( ) divulgar
Horário de trabalho durante o carnaval
O horário de jornada de trabalho durante o período de carnaval será o 
seguinte:
 • sexta-feira: encerramento normal às 18h;
 • sábado, segunda e terça-feira: sem expediente;
 • quarta-feira: início do expediente às 12h.
Não haverá compensação dos dias não trabalhados, pois ela já foi absorvida 
no horário normal do ano de 2010.
Silmara Ananias
Gerente de Recursos Humanos
 » Fonte: Luizari, 2007, p. 395-397.
4.4 Ordem de serviço
Documento que determina e orienta a execução de serviços ou desem-
penho de encargos. Assim como qualquer outro tipo de comunicado, 
deve ser claro, objetivo e conciso.
Vejamos um exemplo:
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ORDEM DE SERVIÇO Nº 45/2009
O Chefe de Expedição, no uso de suas atribuições, determina que haverá 
expediente interno também na parte da manhã, das 8h às 11h, nos dias 13 e 
14/11/10, para os setores:
 • embalagem térmica;
 • controle de qualidade em perecíveis;
 • manutenção de equipamentos.
Capoão da Serra, 24 de agosto de 2010.
Heraldo Expedito
Chefe de Expedição
Agora, vamos tratar da modalidade mais usada, o e-mail.
4.5 E-mail
Iniciemos nosso estudo sobre essa forma de comunicação, apresen-
tando um exemplo real.
“Moderador de e-mails” <moderador@xxxxx.br> 
Para: Todos os usuários
Data: 16/04/2010 03:26 PM
Assunto: Impressora
Senhores (as)
Na sexta feira foi instalado uma impressora na LETÍCIA que está disponível 
para uso de todos. Para fazer uso da mesma favor adicionar pelo painel de 
controle ou solicitar auxilio.
Coordenador de TI
3333-2222
Observando este e-mail, podemos fazer uma reflexão partindo da 
ideia apresentada na frase de um candidato que prestou vestibular, no 
qual o tema da redação era a correção da escrita versus a informática:
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“As pessoas estacionão no processo de aprendizagem da Língua Portuguesa pois 
o computador já iscrevi tudo certinho” (Trecho de uma redação de vestibular).
Apesar de mal construída, a frase do vestibulando reflete, com mui-
ta propriedade, o pensamento da maioria das pessoas: o computador 
faz tudo. Tudo certinho ou tudo errado! Depende da capacidade de 
seu operador.
O computador é uma máquina e, como tal, só faz o que alguém 
determina. Portanto, a competência ou incompetência não é dele, e 
sim de quem o utiliza!
Não há como ignorar a revolução que a informática provocou na 
comunicação. Com ela, tudo se agilizou, inclusive a propagação da 
incompetência em nosso próprio idioma.
Há muita preocupação em entender o inglês e em dominar a má-
quina, porém, ao final de tudo, é a máquina quem domina a pessoa, 
pois, como já foi dito, ela só faz o que o operador determina. Ou seja, 
se você escreve mal, o “computador” escreverá também.
O texto do e-mail e o pensamento do vestibulando são uma prova 
muito clara disso.
No e-mail, apesar de sua concisão, encontramos três erros graves.
Na primeira linha: erro de pontuação, de concordância e de 
coesão.
“Na sexta feira, foi instalado?…”
Não é uma impressora? Se impressora é uma palavra feminina, como 
a concordância pode estar no masculino, “instalado”?
“Na LETÍCIA que está disponível para uso de todos.”
Bem, a Letícia tem duas opções: se o coordenador de TI for alto, 
moreno, bonito e sensual, ela poderá aceitar “a cantada”, ou mover 
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um processo de assédio moral contra ele. Afinal, a Letícia é uma 
funcionária. Será que ela está mesmo disponível para “uso” de todos?
Isso sem considerar que na linguagem eletrônica letra em caixa 
alta equivale a gritar.
Na segunda linha:
“Para fazer uso da mesma…”
Vamos usar quem: a Letícia ou a impressora?
Já na frase retirada do vestibular…
“as pessoa estacionão… porque o computador iscrevi tudo certinho”
Muito provavelmente o vestibulando deve ser um adepto de “a 
palavra se escreve como se pronuncia”.
O e-mail nada mais é do que uma carta eletrônica. Ou seja, o que 
muda é apenas a velocidade e a forma de transmissão. 
Independente da “ferramenta” que se use, nossa linguagem deverá 
ser clara, concisa e coerente. Isso além de provar que você é uma pessoa 
que tem conhecimento e sabe o que faz, demonstrará o respeito que 
tem pelo seu receptor. 
Vejamos, então, um exemplo correto:
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De: “Kátia” <professorakatia@professora.com>
Para: treinamento@treinamentototal.com.br
Enviado em: terça-feira, 18 de fevereiro de 2010 14:57
Assunto: Treinamento em Comunicação
Prezado Senhor:
Conforme o solicitado, seguem os itens referentes ao treinamento em 
Comunicação.
Módulo I
Oratória: alicerce da comunicação eficaz/como conquistar seu público/
postura do orador/domínio da fala/como lidarcom pessoas e situações 
difíceis.
Módulo II
Parte Escrita: qualidades e defeitos do texto/objetividade e ética na 
comunicação eletrônica.
Cada módulo terá duração de três horas, com explanação teórica e exercícios 
práticos.
Para um melhor aproveitamento, o número de participantes em cada módulo 
não deverá exceder vinte pessoas.
Atenciosamente,
Profª Kátia Luizari
 » Fonte: Luizari, 2007, p. 388-390.
O número de pessoas conectadas à internet multiplica-se a milhões 
e, mesmo que estejam atrás de uma tela, isso provoca uma “proximi-
dade” assustadora.
Então, independentemente do nível de relacionamento, as regras 
do mundo real também valem para o mundo virtual, ou seja, respeito, 
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boa educação, gentileza e bom senso continuam sendo imprescindíveis. 
Para tanto, devemos aprimorar e aplicar a etiquet@.com.
4.5.1 Etiquet@.com
a) Postura:
 › só escreva em um e-mail aquilo que falaria face a face com a 
pessoa;
 › nunca discuta por e-mail nem redija quando estiver irritado;
 › jamais use o correio eletrônico para fofocas;
 › seja ético; respeite para ser respeitado. Não encha a caixa postal 
de outras pessoas com piadas, “correntes” ou quaisquer outras 
mensagens desnecessárias.
b) Linguagem:
 › você é o autor; é a sua imagem que está on-line;
 › leia e releia seu texto antes de enviá-lo (lembre-se da “impressora 
na Letícia”);
 › forma sintética, porém nos padrões corretos do idioma;
 › destinatário: dirija-se sempre a ele, ainda que o nome conste no 
endereço;
 › parágrafos: não mais que três;
 › encerramento: atenciosamente ou cordialmente;
 › sinal de alta prioridade: somente em casos de real urgência.
c) Arquivos:
 › só mande se realmente for necessário;
 › fotos, ilustrações e programas, apenas quando solicitados;
 › informações: bem detalhadas sobre o que está enviando; alertar 
para a possibilidade de demora no download.
d) Respostas:
 › responder sempre, no máximo em 48 horas;
 › e-mail profissional: ao menos uma “satisfação” em 24 horas ou uma 
mensagem avisando que o assunto já está sendo encaminhado.
Em se tratando de redação empresarial, seria quase impossível 
exemplificar aqui todos os modelos apropriados para cada situação 
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específica que você poderá viver em seu trabalho. Porém, há um tipo 
que merece atenção especial, são as cartas de cobrança.
4.6 Cartas de cobrança*
É preciso que você use de toda delicadeza, elegância e sutileza ao dirigir-
-se ao seu devedor. É necessário, também, evitar os constrangimentos, 
afinal, antes de tudo, ele é um cliente.
Assim sendo, a melhor estratégia é estabelecer uma grada-
ção nos contatos, respeitando-se um prazo de oito dias entre as 
correspondências.
Veja os exemplos:
O primeiro contato deve ser logo após o vencimento, lembrando 
o atraso do pagamento. O tom deve ser de aviso e levantando-se a 
hipótese de algum extravio de documento ou casual esquecimento 
por parte do cliente.
* Este item foi elaborado com base em Luizari (2007, p. 386-387).
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1º Aviso
Fortaleza, 12 de julho de 2010.
Prezado Senhor Eustáquio Souza:
Comunicamos que não consta em nossos controles o registro de regularização 
do débito xxxxxxxxxxxxxxxxxx, com vencimento em 30/06/10.
Supondo ter havido algum contratempo alheio à sua vontade, ou mesmo 
um possível extravio de documento, solicitamos providências no sentido de 
regularizar a situação.
Caso o débito tenha sido quitado após a data de referência acima indicada, 
queira, por gentileza, desconsiderar este aviso.
Atenciosamente,
Karina Pontal
Caso não surta efeito, enviar a segunda carta fazendo-se menção 
à anterior e demonstrando certo grau de preocupação.
2º Aviso
Fortaleza, 20 de julho de 2010.
Prezado Senhor Eustáquio Souza:
Há oito dias enviamos um aviso solicitando a fineza de efetuar o pagamento 
de seu débito referente à nota fiscal nº 2832, vencido em 30/06/10. No 
entanto, não houve manifestação a respeito do assunto.
Sendo assim, voltamos a solicitar que entre, com urgência, em contato com o 
nosso departamento financeiro para que o assunto possa ser resolvido.
Atenciosamente,
Karina Pontal
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E como última oportunidade ao cliente, delimita-se um prazo e 
menciona-se a possibilidade de cobrança judicial.
3º Aviso
Fortaleza, 28 de julho de 2010.
Prezado Senhor Eustáquio Souza:
Em virtude do seu não pronunciamento em relação às nossas 
correspondências anteriores, comunicamos que, caso o pagamento não seja 
efetuado nas próximas 48 horas, nosso departamento jurídico dará início às 
providências legais cabíveis.
Atenciosamente,
Karina Pontal
No primeiro parágrafo deste item, mencionamos que é necessário 
muito cuidado para não provocar constrangimentos, “afinal, antes 
de tudo, ele é um cliente”. 
Você, muito provavelmente, já ouviu pessoas dizerem, por exemplo: 
“Antes de mais nada quero deixar claro…”, ou “Antes de mais nada 
gostaria de agradecer…” Mas, espere um pouco: se é antes de mais 
nada, então não há mais nada a tratar. O assunto nem começa e já 
se encerra.
É preciso muito cuidado com nossa forma de comunicação, seja 
falando, seja escrevendo. Para ajudá-lo a se expressar cada vez melhor, 
vejamos algumas dicas do próximo item.
4.7 Estruturação do idioma escrito: 
tautologia
Nesse vício de linguagem, ideias são repetidas com palavras diferentes, 
porém sem a menor necessidade, o que transforma o texto em uma 
comunicação feia e empobrecida.
Veja os exemplos mais comuns, as expressões mais óbvias, e que, 
no entanto, são repetidas exaustivamente. 
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Então, leia, ria, mas não os repita (Luizari, 2007).
 » Elo de ligação (conhece algum elo que não faça ligação?).
 » Acabamento final (e há algum acabamento inicial?).
 » Certeza absoluta (existe “meia” certeza?).
 » Sugiro conjecturalmente (se está sugerindo, como pode 
conjecturar?).
 » Nos dias 8, 9 e 10, inclusive (já se usou o conectivo e, por que 
acrescentar o inclusive?).
 » Juntamente com (é possível ser junto e … estar separado?).
 » Expressamente/Terminantemente proibido (se é proibido, é proibido 
e fim!).
 » Em duas metades iguais (a metade de um inteiro pode ser diferente 
da outra?).
 » Destaque excepcional (deveser um destaque … digno de ser 
destacado).
 » Sintomas indicativos (sintoma serve para que?).
 » Há vários anos atrás (há já indica tempo passado).
 » Vereador da cidade (e tem vereador estadual?).
 » Relações bilaterais entre dois países (bilateral pode referir-se a 
quantos além de dois?).
 » Outra alternativa (o significado de alternativa já não é mais uma 
possibilidade?).
 » Detalhes minuciosos (existe detalhe sem pormenor ou minúcias?).
 » A razão é porque (razão e porque são sinônimos, então ou é razão 
ou é porque).
 » Interromper de uma vez (tem como interromper aos poucos?).
 » Anexo (a) junto a carta (existe anexo que seja separado?).
 » De sua livre escolha (se a opção de escolha é sua, só pode ser livre).
 » Superávit positivo (“superávit”… negativo?).
 » Vandalismo criminoso (qual vandalismo não é criminoso?).
 » Todos foram unânimes (se houve unanimidade só pode ser todos, 
não é?).
 » Segue estacionado (se está estacionado, como pode seguir?).
 » Conviver junto (se você conseguir conviver separado…).
 » Exultar de alegria (dá para exultar de tristeza ou de decepção?).
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 » Encarar de frente (e como é encarar sem ser pela frente? A não ser 
que se tenha olhos na nuca).
 » Comprovadamente correto (se já foi possível perceber a correção, 
por que comprovadamente?).
 » Multidão de pessoas (de borboletas é que não pode ser).
 » Amanhecer o dia (amanhecer à noite é meio complicado).
 » Criação nova (conhece uma maneira de criar algo velho?).
 » Retornar de novo (é “parente” do… “repetir outra vez”).
 » Frequentar constantemente (frequente é sinônimo de que?).
 » Empréstimo temporário (se não for temporário é doação, e não 
empréstimo).
 » Surpresa inesperada (quando a surpresa não for inesperada, deixará 
de ser surpresa).
 » Completamente vazio (vazio é vazio, não existe vazio “meio cheio”).
 » Colocar algo em seu respectivo lugar (se é em seu lugar, só pode ser 
respectivo, próprio).
 » Sua escolha opcional (é “prima” da “sua livre opção”).
 » Continua a permanecer (continuar e permanecer são sinônimos).
 » Passatempo passageiro (existe passatempo definitivo?).
 » Atrás da retaguarda (deve ser “parente” do que encara de frente).
 » Planejar antecipadamente (dá para planejar depois do que se 
pretende realizar?).
 » Voltar atrás (é possível voltar sem ser atrás?).
 » A abertura inaugural do evento (e abertura final quando será?).
 » Pode possivelmente ocorrer (que tal… “possivelmente ocorrerá”).
 » Obra-prima principal do artista (obra-prima já significa “principal”).
 » Gritar bem alto (dá para gritar baixinho?).
 » Comparecer em pessoa (se alguém conseguir comparecer por 
procuração até pode ser).
 » Colaborar com uma ajuda ou auxílio (dá para colaborar sem ser 
auxiliando?).
 » Demasiadamente excessivo (existe demasia que não seja excessiva?).
 » Individualidade inigualável (já imaginou se individualidade fosse 
ser igual aos outros?).
 » A meu critério pessoal (se o critério é meu, só pode ser pessoal, não 
é?).
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 » Abusar demais (e abuso significa o que?).
 » Exceder em muito (isso é que é extrapolar!).
 » Preconceito intolerante (quando descobrirem um preconceito 
tolerante, muitos problemas serão resolvidos).
E você, conhece mais quantas expressões desse tipo?
Mudando de assunto, porém continuando no mesmo tema (es-
truturação do idioma), nas expressões anteriores foi mencionado 
“obra-prima do artista”. Você sabe qual é o plural de obra-prima? Você 
tem dúvidas com relação ao plural de palavras ligadas por hífen, como, 
por exemplo, vice-diretor, terça-feira, conflito técnico-administrativo, 
caixa-rápido. Tem?!?!
Não se preocupe, você é “normal”! A maioria das pessoas tem; e 
muitas.
Mas vamos resolver de vez esse problema, com o plural de subs-
tantivos compostos ligados por hífen
4.7.1 Plural de substantivos compostos ligados 
por hífen
O plural de caixa-rápido é caixas-rápido, caixas-rápidos ou caixa-rápidos?
Preste atenção ao que diz a regra, segundo Terra (1997, p. 69): “Nos 
compostos formados por substantivos ligados por hífen, se o segundo 
elemento limita ou determina o primeiro componente, indicando 
tipo ou finalidade, a flexão de número ocorrerá somente no primeiro 
elemento”.
Entendeu? Facílimo, não?! Fácil para os estudiosos da língua, mas 
não para os usuários, que são a maioria das pessoas.
Veja que tudo o que falamos ou escrevemos está inserido ou classi- 
ficado nas 10 categorias gramaticais: substantivo, verbo, adjetivo, 
pronome, advérbio, conjunção, preposição, numeral, artigo e inter-
jeição. No entanto, somente três delas têm singular e plural, que é 
a tal flexão de número. E também masculino e feminino, que é a 
variação de gênero.
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Assim sendo, o plural de caixa-rápido é caixas-rápido. Mas também 
pode ser caixas-rápidos, uma vez que as normas gramaticais dizem que 
os adjetivos, os numerais e os substantivos têm variação de número.
Você deve estar pensando: Se a regra diz isso, por que os autores 
falam “se o primeiro é limitado ou caracterizado pelo segundo, haverá 
flexão etc. etc. etc.”? Muito simples! São as tais exceções.
Para você entender melhor, façamos uma comparação.
Vamos imaginar uma família com mãe e filhos pequenos. Quem 
tem mais autoridade, a mãe ou os filhos? A mãe é claro.
No nosso caso, a “autoridade maior” é regra geral: adjetivos, subs-
tantivos e numerais têm singular e plural; masculino e feminino. A 
condição de o “primeiro ser delimitado pelo segundo” são os filhos, 
e filhos submetem-se às orientações da mãe. É por isso que tanto 
caixas-rápidos como caixas-rápido estão corretos.
(caixa = substantivo/rápido = adjetivo)
O primeiro pela regra geral; o segundo pela exceção. 
E o plural de guarda-chuva? Guarda-chuvas, porque guarda é verbo. 
Por consequência, somente o substantivo chuva vai para o plural.
Ou seja, sempre que em uma composição ligada por hífen aparecer 
um substantivo, um adjetivo ou um numeral, basta acrescentar um 
s e estará correto. Viu como é fácil?
É só memorizar o macete:
substantivo — adjetivo — numeral… têm plural!
terças-feiras/vira-latas/boias-frias
E se, por acaso, você não se lembra mais o que seja ou para que 
servem essas três classes gramaticais, lembre-se de como dizia um 
aluno de 5ª série, lá em 1986: “substantivo dá nome prás coisa, adje-
tivo caracteriza as coisa e numeral numera as coisa.”
No início deste tópico, mencionamos a expressão conflito técnico- 
administrativo. Em seu local de trabalho já aconteceu algum? Mais 
de um? Quantos?
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Você sabe dizerqual é o plural de conflito técnico-administrativo? 
Conflitos técnicos-administrativos? Conflitos técnico-administrativos? 
Conflito técnicos-adminstrativo?
Vejamos a resposta.
4.7.2 Plural de adjetivos ligados por hífen
Em se tratando de adjetivos compostos, se houver plural, este acon-
tecerá sempre no último elemento da composição.
Exemplo: 
Este ano, em minha empresa, foram resolvidos todos os conflitos técni co- 
administrativos.
 intervenção médico-cirúrgica = intervenções médico-cirúrgicas
 rapaz latino-americano = rapazes latino-americanos
Observação: O único caso em que há flexão dos dois elementos 
é o adjetivo surdo-mudo:
 menino surdo-mudo = meninos surdos-mudos
 criança surda-muda = crianças surdas-mudas
a) Cores e tonalidades: na designação de cores ou tonalidades, somente 
haverá plural se os dois termos forem adjetivos.
 › olho verde-claro = olhos verde-claros;
 › bandeira rubro-negra = bandeiras rubro-negras;
 › cabelo castanho-escuro =cabelos castanho-escuros;
 › poltrona verde-musgo = poltronas verde-musgo (musgo é um 
vegetal, então um substantivo);
 › saia azul-turquesa = saias azul-turquesa (turquesa é pedra, 
consequentemente, um substantivo).
Observação: azul-marinho e azul-celeste são invariáveis.
Sintetizando…
 » Carta comercial = supressão de A, Ao e do endereço do destinatário; 
parágrafos curtos; despreocupação com a margem direita; adoção do 
estilo bloco ou americano; ausência do traço para assinatura.
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 » E-mail = carta eletrônica, portanto deve manter as mesmas caracte-
rísticas da carta impressa.
 » Memorando = comunicado interno entre duas pessoas e/ou dois 
setores da empresa.
 » Circular = informação ou comunicado para todos os funcionários e/
ou setores.
 » Ordem de serviço = determinação e orientações para execução de 
tarefas.
 » Etiquet@.com = procedimentos comportamentais para a boa comu-
nicação virtual.
 » Tautologia = vícios de linguagem que empobrecem a comunicação.
 » Plural de palavras compostas = apenas substantivos, adjetivos e nu-
merais têm flexão (singular/ plural) quando em vocábulos unidos 
por hífen.
Atividades
1. Assinale a alternativa que melhor preenche as lacunas. 
A análise de contos de fadas e comportamento de _______________ 
foi uma das alternativas _______________ mais usadas pelo palestrante 
(Luizari, 2007, p. 106).
a) gnominhos, técnicos-expressivas.
b) gnomozinhos, técnico-expressivas.
c) gnomozinhos, técnicas-expressivas.
d) gnominhos, técnico-expressivas.
2. Aprenda um pouco sobre alimentação e vida saudável no texto a seguir, 
retirado do boletim de uma empresa, e identifique onde está o erro 
de flexão (Luizari, 2007). 
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O que fazer para viver melhor
1. Procure fazer exercícios físicos diariamente; caminhar 15 minutos todo dia já 
fará uma grande diferença.
2. Elimine o cigarro e diminua o consumo de bebidas alcoólicas.
3. Aumente a ingestão de legumes e verduras cruas e coma ao menos três frutas 
por dia.
4. Diminua o uso do sal nas comidas; realce o sabor dos alimentos usando temperos 
como alho, orégano, manjericão etc.
5. Nas saladas, substitua o vinagre por suco de limão.
6. Diminua a quantidade de açúcar e doces.
7. Evite carnes com gorduras aparentes. Coma peixe pelo menos uma vez por semana.
8. Dê preferência a alimentos ricos em potássio, como cenoura, beterraba, tomate, 
banana, melão, laranja, feijão e vegetais verde-escuro.
9. Cuide de seu peso, visite o médico para um exame geral ao menos uma vez por 
ano.
10. Reserve um tempo para o lazer semanal.
11. Seja otimista e exercite o bom humor.
12. Cultive a fraternidade; pratique uma boa ação todos os dias. 
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3. Corrija o texto do e-mail a seguir.
Bom dia Professora
Meu nome é Ana Cláudia, da unidade XXXXXXX, e preciso esclarecer umas du-
vidas que tenho a respeito do trabalho por exemplo devo colocar o memorando,o 
comunicado e a maladireta no trabalho ou apenas descrever como é feito pois 
se for para colocar como figura ou na forma original, observar se colocarmos 
vai ficar um trabalho com muitas paginas e no link de enviar nas atividades 
anteriores só aceitava com no máximo duas folhas o resto ele cortava e não 
enviava,então como devo fazer.
preciso de um retorno seu para mim poder montar o trabalho para enviar.
4. O caso (fictício) apresentado a seguir será base para as questões a e b.
A empresa HLG Destilados Ltda atua no segmento de vendas no varejo de bebidas 
destiladas e fermentadas.
Após um processo de reengenharia em 2009, a empresa passou a ter uma estru-
tura organizacional enxuta composta por 250 funcionários, distribuídos entre 
a Matriz, situada em Belo Horizonte — MG e duas filiais, uma em Goiânia e 
outra em Campo Grande — MS.
Nessa época, a diretoria da HLG Destilados Ltda decidiu também que o 
departamento de marketing seria responsável apenas pela criação de jornais 
internos e folderes promocionais, terceirizando toda parte de publicidade e 
propaganda. O que parece não ter sido uma boa ideia, uma vez que a cam-
panha para o seu novo destilado resultou em uma peça publicitária onde 
a modelo, muito bonita, aparece colocando o gargalo da garrafa inteiro na 
boca, remetendo assim a uma imagem de sensualidade vulgar e grosseira.
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Considerando o texto apresentado, imaginemos as seguintes 
situações:
a) Você é o presidente da HLG e enviará um memorando para o setor 
de marketing solicitando a análise da campanha do novo destilado. 
Estabeleça um prazo para a execução da tarefa. 
b) Como gerente de marketing da HLG Destilados Ltda., você deverá 
analisar a campanha do novo produto, sob o ponto de vista legal e 
ético, para subsidiar seus superiores na tomada de decisão. A partir da 
leitura efetuada, produza um texto relatando a sua observação. 
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5 COMUNICAÇÃO ESCRITA DOS SETORES PÚBLICOS Excelentíssimo Senhor Leitor: Pelo presente, em conformidade ao disponibilizado na apresentação deste compêndio, temos a honra de informar a Vossa 
Excelência que iniciaremos o assunto pertinente ao capítulo V. Outrossim, solicitamos os vossos bons préstimos no sentido de prestar atenção aos itens abaixo relacionados, visto serem de curial importância.E por não haver mais nada a tratar aproveito da oportunidade para reiterar os protestos da mais elevada estima e consideração. Calma! Esse não é um novo idioma. Só estou reproduzindo a linguagem usual dos 
comunicados oriundos dos órgãos públicos, que nós, os pobres mortais, quase nunca conseguimos compreender o que ou por que. Segundo Medeiros e Andrade (1997, p. 73) “as informações expostas devem 
descrever, narrar e explicar, e não convencer. A persuasão deve advir dos argumentos utilizados e não de jogos de palavras, adjetivação impressionista, ou malabarismos silogísticos, falácias.” Em termos de co-
municação escrita, as orientações para os setores públicos são embasadas no Manual de Redação da Presidência da República. Vejamos o que ele diz a respeito da 5.1 REDAÇÃO OFICIAL O que é Redação Oficial 
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações… A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de 
linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência […]”. Sendo a publicidade e a im-
pessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais. Não se concebe que um ato normativo de qualquer 
natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de 
Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão. Fonte: Mendes; Forster Junior (2002, p. 4). Então, se o próprio Manual 
de Redação da Presidência orienta para a clareza e objetividade, vejamos como deve ser a estrutura dos principais documentos e comunicados das organizações públicas. 5.1.1 Ofício É a “carta” dos órgãos pú-
blicos. Apesar da linguagem mais formal, deve seguir as mesmas orientações para a correspondência comercial. Dispense as frases feitas… “venho por meio deste solicitar…”, “tem o presente a finalidade de 
informar…”, “respeitosamente venho à elevada presença de Vossa Excelência…”, “tenho a honra de dirigir-me a Vossa Senhoria…” Quer solicitar, solicite; quer informar, informe; quer convidar, convide! Ou seja, 
clareza, objetividade e concisão. Outro detalhe importante: elimine os chavões para finalizar os ofícios. Nada de usar “sem mais para o momento”… “sendo só o que havia a tratar”… “valho-me do ensejo que 
este me oferece para apresentar os distintos protestos de apreço e consideração”. Se você tivesse mais algum assunto a tratar não o faria? Então, por que escrever que não há mais nenhum assunto? Apreço e 
consideração são sinônimos, usar os dois é exagero. Para encerrar o seu ofício use: Respeitosamente, para autoridades ou superiores hierárquicos; Atenciosamente, para os de mesma hierarquia ou subordinados. 
Observe ainda que não devemos utilizar, no endereçamento do ofício, as expressões “Mui Digno ou Digníssimo”. As pessoas são dignas pelo caráter que possuem e não pelo cargo que estão ocupando. Não se 
deve, também, negritar ou grifar termos no texto, para chamar a atenção sobre determinado trecho ou assunto, uma vez que, se redigimos com clareza, objetividade e concisão, tudo que está escrito é importante; 
portanto deve ser lido com atenção. Vale lembrar, ainda, que a adoção do estilo bloco é perfeitamente aceitável também para as chamadas correspondências oficiais. Observe estes dois exemplos de ofícios. O 
primeiro redigido na forma mais tradicional e antiquada, mas que ainda muitas e muitas repartições públicas teimam em usar. O segundo exemplo, em estilo bloco e com linguagem clara e concisa. Juízo de 
Direito da Comarca de Luz da Serra 3ª Vara Criminal e Anexos Ofício 882/10 Luz da Serra, PR, 11 de março de 2010. Sr Dr Emanuel Cordigon Através do presente, tenho a honra de dirigir-me à Vossa Excelência, 
a fim de solicitar as determinações necessárias junto à Vara Criminal da Comarca de Luz da Serra, PR, no sentido de ser devolvida a carta precatória expedida frente aquele “R. Juízo”, em 29-12-2009 nos autos 
de Proc. Crime 81/07, em que figura o réu Estélio Nunes, por infração do art. 129, § 1º, I, II, do C.P. Sendo só o que havia a tratar valho-me do ensejo que este me oferece para reiterar a Vossa Excelência meus 
distintos protestos de apreço e elevada consideração. Maria Dulce da Silva Juíza de Direito Ao Excelentíssimo Senhor Doutor Emanuel Cordigon Mui Digno Corregedor Geral da Justiça Capital Inicial — TO 
Fonte: Luizari (2007, p. 413-414). Ofício 74/10 Manaus, 13 de agosto de 2010. Ref: Utilização do Centro Municipal de Convenções Excelentíssimo Senhor Secretário de Indústria e Comércio: O NAE — Núcleo 
Acadêmico de Empreendedorismo — do Grupo UNIVERT promoverá, por ocasião do sexto aniversário desse Núcleo, o III Seminário de Produção do Conhecimento em Marketing; onde, além, de palestras e 
debates serão apresentados os resultados das consultorias prestadas pelos nossos alunos, a micro e pequenos empresários de nossa cidade. Dada a relevância do evento e ao elevado número de participantes, uma 
vez que as palestras e debates serão abertos ao público, solicitamos a V. Excia. autorização para utilizar, nos dias 14 e 15 do mês de setembro, o Centro Municipal de Convenções para a realização do Seminário. 
Esperamos poder contar com seu apoio e atenção. Respeitosamente, Cecília Prest Diretora do NAE Excelentíssimo Sr. Silvano Pereira Secretário Municipal de Indústria e Comércio Manaus — AM Fonte: Luizari 
(2007, p. 414). 5.1.2 Portaria É o instrumento de comunicação usado pelas autoridades da Administração Governamental para expedir instruções sobre a organização e funcionamento dos serviços nos setores 
de administração pública. São itens de uma portaria: • nº do documento e data de emissão; • denominação da autoridade que expede o ato; • citação da legislação básica, seguida do termo RESOLVE; • texto 
específico; • assinatura: apenas o nome do emissor, pois o cargo já foi citado no início do documento. DEPARTAMENTO NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS PORTARIA Nº 27, de 16 de setembro de 1996*. O Diretor 
do Departamento Nacional de Combustíveis, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 12 do Anexo I, do Decreto nº 507, de 23 de abril de 2004, resolve: Art. 1º Estabelecer as condições mínimas de segu-
rança das instalações para armazenamento de recipientes de Gás Liquefeito de Petróleo, GLP, destinados ou não à comercialização. Art. 2º Para efeito desta Portaria ficam estabelecidas as seguintes definições: 
I — Área de Armazenamento: espaço amplo, claro e bem ventilado; com corredores de inspeção bem sinalizados; II — Corredores de Inspeção: espaço físico com livre acesso entre os lotes de armazenamento, 
respeitados os limites mínimos estabelecidos pelas normas internacionais de segurança; III — Recipientes: botijão portátil com capacidade nominal de até 5 kg; botijão convencional, capacidade para até 13 kg; 
cilindros, com capacidade para 20 ou 90 kg. Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor a partir de sua publicação no Diário das organizações Refinadoras de Petróleo; podendo ser revogado a qualquer tempo se assim 
recomendar a legislação vigente. […] Ricardo Pinto Pinheiro 5.1.3 Requerimento Petição dirigida a pessoas de hierarquia superior, a autoridades públicas ou à direção de instituições, para se obter um bem, um 
direito, um documento ou uma declaração. Vale lembrar que não se envia requerimento a empresas comerciais. Nesse caso, a carta é o documento mais indicado. Características gerais: • dados pessoais (RG, 
CPF, endereço) ou que identifiquem,juridicamente, o emissor; • o pedido, com os verbos solicitar ou requerer e uso da 3ª pessoa do singular; • a justificativa; • o fecho (Nestes termos pede deferimento/Termos 
em que pede deferimento); • local e data; • assinatura. REQUERIMENTO Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal d e Porto Alegre: IMPORTADORA NOVO MUNDO LTDA, CNPJ 004.324. 678/0001, com 
sede nesta Capital, na Av. Júlio de Castilhos nº 976, tendo alterado sua razão social para REPRESENTAÇÕES UNIVERSO LTDA, conforme retificação que já promoveu na Junta Comercial deste Estado (certidão 
anexa), requer a necessária atualização nos registros dessa Prefeitura, a fim de que os próximos lançamentos de impostos sejam feitos em nome da nova razão social. Termos em pede deferimento. Porto Alegre, 
19 de março de 2010. Oswaldo Dalarni No início deste capítulo, no exemplo do ofício, a diretora Cecília Prest, do NAE — Núcleo Acadêmico de Empreendedorismo, enviou um ofício para o Secretário da Indústria 
e Comércio. Pensando em reforçar a justificativa de sua solicitação anexou uma cópia do projeto trabalho que os alunos iriam realizar. E você, sabe elaborar um projeto?
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5 COMUNICAÇÃO ESCRITA DOS SETORES PÚBLICOS Excelentíssimo Senhor Leitor: Pelo presente, em conformidade ao disponibilizado na apresentação deste compêndio, temos a honra de informar a Vossa 
Excelência que iniciaremos o assunto pertinente ao capítulo V. Outrossim, solicitamos os vossos bons préstimos no sentido de prestar atenção aos itens abaixo relacionados, visto serem de curial importância. 
E por não haver mais nada a tratar aproveito da oportunidade para reiterar os protestos da mais elevada estima e consideração. Calma! Esse não é um novo idioma. Só estou reproduzindo a linguagem usual dos 
comunicados oriundos dos órgãos públicos, que nós, os pobres mortais, quase nunca conseguimos compreender o que ou por que. Segundo Medeiros e Andrade (1997, p. 73) “as informações expostas devem 
descrever, narrar e explicar, e não convencer. A persuasão deve advir dos argumentos utilizados e não de jogos de palavras, adjetivação impressionista, ou malabarismos silogísticos, falácias.” Em termos de co-
municação escrita, as orientações para os setores públicos são embasadas no Manual de Redação da Presidência da República. Vejamos o que ele diz a respeito da 5.1 REDAÇÃO OFICIAL O que é Redação Oficial 
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações… A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de 
linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência […]”. Sendo a publicidade e a im-
pessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais. Não se concebe que um ato normativo de qualquer 
natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de 
Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão. Fonte: Mendes; Forster Junior (2002, p. 4). Então, se o próprio Manual 
de Redação da Presidência orienta para a clareza e objetividade, vejamos como deve ser a estrutura dos principais documentos e comunicados das organizações públicas. 5.1.1 Ofício É a “carta” dos órgãos pú-
blicos. Apesar da linguagem mais formal, deve seguir as mesmas orientações para a correspondência comercial. Dispense as frases feitas… “venho por meio deste solicitar…”, “tem o presente a finalidade de 
informar…”, “respeitosamente venho à elevada presença de Vossa Excelência…”, “tenho a honra de dirigir-me a Vossa Senhoria…” Quer solicitar, solicite; quer informar, informe; quer convidar, convide! Ou seja, 
clareza, objetividade e concisão. Outro detalhe importante: elimine os chavões para finalizar os ofícios. Nada de usar “sem mais para o momento”… “sendo só o que havia a tratar”… “valho-me do ensejo que 
este me oferece para apresentar os distintos protestos de apreço e consideração”. Se você tivesse mais algum assunto a tratar não o faria? Então, por que escrever que não há mais nenhum assunto? Apreço e 
consideração são sinônimos, usar os dois é exagero. Para encerrar o seu ofício use: Respeitosamente, para autoridades ou superiores hierárquicos; Atenciosamente, para os de mesma hierarquia ou subordinados. 
Observe ainda que não devemos utilizar, no endereçamento do ofício, as expressões “Mui Digno ou Digníssimo”. As pessoas são dignas pelo caráter que possuem e não pelo cargo que estão ocupando. Não se 
deve, também, negritar ou grifar termos no texto, para chamar a atenção sobre determinado trecho ou assunto, uma vez que, se redigimos com clareza, objetividade e concisão, tudo que está escrito é importante; 
portanto deve ser lido com atenção. Vale lembrar, ainda, que a adoção do estilo bloco é perfeitamente aceitável também para as chamadas correspondências oficiais. Observe estes dois exemplos de ofícios. O 
primeiro redigido na forma mais tradicional e antiquada, mas que ainda muitas e muitas repartições públicas teimam em usar. O segundo exemplo, em estilo bloco e com linguagem clara e concisa. Juízo de 
Direito da Comarca de Luz da Serra 3ª Vara Criminal e Anexos Ofício 882/10 Luz da Serra, PR, 11 de março de 2010. Sr Dr Emanuel Cordigon Através do presente, tenho a honra de dirigir-me à Vossa Excelência, 
a fim de solicitar as determinações necessárias junto à Vara Criminal da Comarca de Luz da Serra, PR, no sentido de ser devolvida a carta precatória expedida frente aquele “R. Juízo”, em 29-12-2009 nos autos 
de Proc. Crime 81/07, em que figura o réu Estélio Nunes, por infração do art. 129, § 1º, I, II, do C.P. Sendo só o que havia a tratar valho-me do ensejo que este me oferece para reiterar a Vossa Excelência meus 
distintos protestos de apreço e elevada consideração. Maria Dulce da Silva Juíza de Direito Ao Excelentíssimo Senhor Doutor Emanuel Cordigon Mui Digno Corregedor Geral da Justiça Capital Inicial — TO 
Fonte: Luizari (2007, p. 413-414). Ofício 74/10 Manaus, 13 de agosto de 2010. Ref: Utilização do Centro Municipal de Convenções Excelentíssimo Senhor Secretário de Indústria e Comércio: O NAE — Núcleo 
Acadêmico de Empreendedorismo — do Grupo UNIVERT promoverá, por ocasião do sexto aniversário desse Núcleo, o III Seminário de Produção do Conhecimento em Marketing; onde, além, de palestras e 
debates serão apresentados os resultados das consultorias prestadas pelos nossos alunos, a micro e pequenos empresários de nossa cidade. Dada a relevância do evento e ao elevado número de participantes, uma 
vez que as palestras e debates serão abertos ao público, solicitamos a V. Excia. autorização para utilizar, nos dias 14 e 15 do mês de setembro, o Centro Municipal de Convenções para a realização do Seminário. 
Esperamos poder contar com seu apoio e atenção. Respeitosamente, Cecília Prest Diretora do NAE Excelentíssimo Sr. Silvano Pereira Secretário Municipal de Indústria e Comércio Manaus — AM Fonte: Luizari 
(2007, p. 414). 5.1.2 Portaria É o instrumento de comunicação usado pelas autoridades da Administração Governamental para expedir instruções sobre a organizaçãoe funcionamento dos serviços nos setores 
de administração pública. São itens de uma portaria: • nº do documento e data de emissão; • denominação da autoridade que expede o ato; • citação da legislação básica, seguida do termo RESOLVE; • texto 
específico; • assinatura: apenas o nome do emissor, pois o cargo já foi citado no início do documento. DEPARTAMENTO NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS PORTARIA Nº 27, de 16 de setembro de 1996*. O Diretor 
do Departamento Nacional de Combustíveis, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 12 do Anexo I, do Decreto nº 507, de 23 de abril de 2004, resolve: Art. 1º Estabelecer as condições mínimas de segu-
rança das instalações para armazenamento de recipientes de Gás Liquefeito de Petróleo, GLP, destinados ou não à comercialização. Art. 2º Para efeito desta Portaria ficam estabelecidas as seguintes definições: 
I — Área de Armazenamento: espaço amplo, claro e bem ventilado; com corredores de inspeção bem sinalizados; II — Corredores de Inspeção: espaço físico com livre acesso entre os lotes de armazenamento, 
respeitados os limites mínimos estabelecidos pelas normas internacionais de segurança; III — Recipientes: botijão portátil com capacidade nominal de até 5 kg; botijão convencional, capacidade para até 13 kg; 
cilindros, com capacidade para 20 ou 90 kg. Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor a partir de sua publicação no Diário das organizações Refinadoras de Petróleo; podendo ser revogado a qualquer tempo se assim 
recomendar a legislação vigente. […] Ricardo Pinto Pinheiro 5.1.3 Requerimento Petição dirigida a pessoas de hierarquia superior, a autoridades públicas ou à direção de instituições, para se obter um bem, um 
direito, um documento ou uma declaração. Vale lembrar que não se envia requerimento a empresas comerciais. Nesse caso, a carta é o documento mais indicado. Características gerais: • dados pessoais (RG, 
CPF, endereço) ou que identifiquem, juridicamente, o emissor; • o pedido, com os verbos solicitar ou requerer e uso da 3ª pessoa do singular; • a justificativa; • o fecho (Nestes termos pede deferimento/Termos 
em que pede deferimento); • local e data; • assinatura. REQUERIMENTO Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal d e Porto Alegre: IMPORTADORA NOVO MUNDO LTDA, CNPJ 004.324. 678/0001, com 
sede nesta Capital, na Av. Júlio de Castilhos nº 976, tendo alterado sua razão social para REPRESENTAÇÕES UNIVERSO LTDA, conforme retificação que já promoveu na Junta Comercial deste Estado (certidão 
anexa), requer a necessária atualização nos registros dessa Prefeitura, a fim de que os próximos lançamentos de impostos sejam feitos em nome da nova razão social. Termos em pede deferimento. Porto Alegre, 
19 de março de 2010. Oswaldo Dalarni No início deste capítulo, no exemplo do ofício, a diretora Cecília Prest, do NAE — Núcleo Acadêmico de Empreendedorismo, enviou um ofício para o Secretário da Indústria 
e Comércio. Pensando em reforçar a justificativa de sua solicitação anexou uma cópia do projeto trabalho que os alunos iriam realizar. E você, sabe elaborar um projeto?
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Comunicação 
escrita dos 
setores públicos
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Excelentíssimo Senhor Leitor:
Pelo presente, em conformidade ao disponibilizado na apresentação deste 
compêndio, temos a honra de informar a Vossa Excelência que iniciaremos o 
assunto pertinente ao capítulo V.
Outrossim, solicitamos os vossos bons préstimos no sentido de prestar atenção 
aos itens abaixo relacionados, visto serem de curial importância.
E por não haver mais nada a tratar aproveito da oportunidade para reiterar 
os protestos da mais elevada estima e consideração.
Calma! Esse não é um novo idioma. Só estamos reproduzindo a 
linguagem usual dos comunicados oriundos dos órgãos públicos, que 
nós, os pobres mortais, quase nunca conseguimos compreender o 
quê ou o porquê.
Segundo Medeiros e Andrade (1997, p. 73), “as informações expostas 
devem descrever, narrar e explicar, e não convencer. A persuasão deve 
advir dos argumentos utilizados e não de jogos de palavras, adjetivação 
impressionista, ou malabarismos silogísticos, falácias.”
Em termos de comunicação escrita, as orientações para os setores 
públicos são embasadas no Manual de Redação da Presidência da República. 
Vejamos o que ele diz a respeito da redação oficial.
5.1 Redação oficial
O que é Redação Oficial
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder 
Público redige atos normativos e comunicações. 
A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto 
de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente 
esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: “A adminis-
tração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência […]”.
Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda 
administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração 
dos atos e comunicações oficiais.
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Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de 
forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência 
do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do 
próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido 
pelos cidadãos.
A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão.
 » Fonte: Mendes; Forster Junior, 2002, p. 4.
Então, se o próprio Manual de Redação da Presidência da República 
orienta para a clareza e a objetividade, vejamos como deve ser a es-
trutura dos principais documentos e comunicados das organizações 
públicas.
5.1.1 Ofício
É a “carta” dos órgãos públicos. Apesar da linguagem mais formal, 
deve seguir as mesmas orientações para a correspondência comercial.
Dispense as frases feitas: “Venho por meio deste solicitar…”, “Tem 
o presente a finalidade de informar…”, “Respeitosamente venho à 
elevada presença de Vossa Excelência…”, “Tenho a honra de dirigir-me 
a Vossa Senhoria…”
Quer solicitar, solicite; quer informar, informe; quer convidar, 
convide! Ou seja: clareza, objetividade e concisão.
Outro detalhe importante — elimine os chavões para finalizar os 
ofícios. Nada de usar: “Sem mais para o momento…”, “Sendo só o 
que havia a tratar…”, “Valho-me do ensejo que este me oferece para 
apresentar os distintos protestos de apreço e consideração…”.
Se você tivesse mais algum assunto a tratar, não o faria? Então, por 
que escrever dizendo que não há mais nenhum assunto?
Apreço e consideração são sinônimos, usar os dois é exagero.
Para encerrar o seu ofício, use: respeitosamente, para autoridades ou 
superiores hierárquicos; atenciosamente, para os de mesma hierarquia 
ou subordinados.
Observe ainda que não devemos utilizar, no endereçamento do 
ofício, as expressões mui digno ou digníssimo.
As pessoas são dignas pelo caráter que possuem e não pelo cargo 
que estão ocupando.
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Não se deve, também, negritar ou grifar termos no texto para cha-
mar a atenção sobre determinado trecho ou assunto, uma vez que, se 
redigimos com clareza, objetividade e concisão, tudo o que está escrito 
é importante e, portanto, deve ser lido com atenção.
Vale lembrar, ainda, que a adoção do estilo bloco é perfeitamente 
aceitável também para as chamadas correspondências oficiais.
Observe estes dois exemplos de ofícios. O primeiro redigido na 
forma mais tradicional e antiquada, mas que ainda muitas e muitas 
repartições públicas teimam em usar. O segundo, em estilo bloco e 
com linguagem clara e concisa.
Juízo de Direito da Comarca de Luz da Serra
3ª Vara Criminal e Anexos
Ofício 882/10
 Luz da Serra, PR, 11 de março de 2010.
 Sr Dr Emanuel Cordigon
 Através do presente, tenho a honra de
dirigir-me à Vossa Excelência, a fim de solicitar as determinações necessárias 
junto à Vara Criminal da Comarca de Luz da Serra, PR, no sentido de ser de-
volvida a carta precatória expedida frente aquele “R. Juízo”, em 29-12-2009 nos 
autos de Proc. Crime 81/07, em que figura o réu Estélio Nunes, por infração do 
art. 129, § 1º, I, II, do C.P.
 Sendo só o que havia a tratar valho-me do 
ensejo que este me oferece para reiterar a Vossa Excelência meus distintos pro-
testos de apreço e elevada consideração.
Maria Dulce da Silva
Juíza de Direito
Ao Excelentíssimo Senhor Doutor
Emanuel Cordigon 
Mui Digno Corregedor Geral da Justiça
Capital Inicial — TO
 » Fonte: Luizari, 2007, p. 413-414.
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Manaus, 13 de agosto de 2010.
Ref: Utilização do Centro Municipal de Convenções
Excelentíssimo Senhor Secretário de Indústria e Comércio:
O NAE — Núcleo Acadêmico de Empreendedorismo — do Grupo UNIVERT 
promoverá, por ocasião do sexto aniversário desse Núcleo, o III Seminário de 
Produção do Conhecimento em Marketing; onde, além, de palestras e debates 
serão apresentados os resultados das consultorias prestadas pelos nossos alunos 
a micro e pequenos empresários de nossa cidade.
Dada a relevância do evento e ao elevado número de participantes, uma vez que 
as palestras e os debates serão abertos ao público, solicitamos a V. Excia. auto-
rização para utilizar, nos dias 14 e 15 do mês de setembro, o Centro Municipal 
de Convenções para a realização do Seminário.
Esperamos poder contar com seu apoio e atenção.
Respeitosamente,
Cecília Prest
Diretora do NAE
Excelentíssimo Sr. Silvano Pereira
Secretário Municipal de Indústria e Comércio
Manaus — AM
 » Fonte: Luizari, 2007, p. 414.
5.1.2 Portaria
É o instrumento de comunicação usado pelas autoridades da admi-
nistração governamental para expedir instruções sobre a organização 
e o funcionamento dos serviços nos setores de administração pública.
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São itens de uma portaria:
 » número do documento e data de emissão;
 » denominação da autoridade que expede o ato;
 » citação da legislação básica, seguida do termo resolve;
 » texto específico;
 » assinatura: apenas o nome do emissor, pois o cargo já foi citado no 
início do documento.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS
PORTARIA Nº 27, de 16 de setembro de 1996*.
O Diretor do Departamento Nacional de Combustíveis, no uso de suas atri-
buições conferidas pelo art. 12 do Anexo I, do Decreto nº 507, de 23 de abril de 
2004, resolve:
Art. 1º Estabelecer as condições mínimas de segurança das instalações para 
armazenamento de recipientes de Gás Liquefeito de Petróleo, GLP, destinados 
ou não à comercialização.
Art. 2º Para efeito desta Portaria, ficam estabelecidas as seguintes definições:
I — Área de Armazenamento: espaço amplo, claro e bem ventilado; com corre-
dores de inspeção bem sinalizados;
II — Corredores de Inspeção: espaço físico com livre acesso entre os lotes de 
armazenamento, respeitados os limites mínimos estabelecidos pelas normas 
internacionais de segurança;
III — Recipientes: botijão portátil com capacidade nominal de até 5 kg; botijão 
convencional, capacidade para até 13 kg; cilindros, com capacidade para 20 ou 
90 kg.
Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor a partir de sua publicação no Diário das 
Organizações Refinadoras de Petróleo; podendo ser revogada a qualquer tempo 
se assim recomendar a legislação vigente.
[…]
Ricardo Pinto Pinheiro
* Para consultar a Portaria nº 27/1996 na íntegra, acesse o site: <http://www.fogas.com.
br/legislacaoRevendedor.php?nomeArquivo=pdnc27-96>.
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5.1.3 Requerimento
Petição dirigida a pessoas de hierarquia superior, a autoridades públicas 
ou à direção de instituições, para se obter um bem, um direito, um 
documento ou uma declaração.
Vale lembrar que não se envia requerimento a empresas comerciais. 
Nesse caso, a carta é o documento mais indicado.
Características gerais:
 » dados pessoais (RG, CPF, endereço) ou que identifiquem, 
juridicamente, o emissor;
 » o pedido, com os verbos solicitar ou requerer e uso da 3ª pessoa do 
singular;
 » a justificativa;
 » o fecho (Nestes termos pede deferimento/Termos em que pede 
deferimento);
 » local e data;
 » assinatura.
REQUERIMENTO
Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de Porto Alegre:
IMPORTADORA NOVO MUNDO LTDA, CNPJ 004.324. 678/0001, com sede 
nesta Capital, na Av. Júlio de Castilhos nº 976, tendo alterado sua razão social 
para REPRESENTAÇÕES UNIVERSO LTDA, conforme retificação que já pro-
moveu na Junta Comercial deste Estado (certidão anexa), requer a necessária 
atualização nos registros dessa Prefeitura, a fim de que os próximos lançamentos 
de impostos sejam feitos em nome da nova razão social.
Termos em que pede deferimento.
Porto Alegre, 19 de março de 2010.
Oswaldo Dalarni
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No início deste capítulo, no exemplo do ofício, a diretora Cecília 
Prest, do Nae — Núcleo Acadêmico de Empreendedorismo, enviou 
um ofício para o Secretário da Indústria e Comércio. Pensando em 
reforçar a justificativa de sua solicitação, anexou uma cópia do projeto 
de trabalho que os alunos iriam realizar.
E você, sabe elaborar um projeto? Sabe quais as suas partes 
essenciais?
Vejamos o que foi solicitado aos alunos do Nae.
5.2 Projeto
Proposta de atividade com o objetivo de criar, inovar, orientar ou 
melhorar determinado setor ou atividade de trabalho.
Curso Superior de Tecnologia em Marketing
Estratégias de Comunicação Empresarial: propaganda e publicidade 
aplicadas a micro e pequenas empresas
Disciplina: Estratégia de ComunicaçãoEmpresarial em Marketing
Profª Kátia Luizari 
1. Objetivo geral
Promover o aprimoramento de habilidades e o desenvolvimento de competências, 
visando, assim, proporcionar aos acadêmicos os diferenciais de eficácia que os 
tornarão profissionais mais completos e competitivos.
2. Objetivos específicos
2.1. Prática dos embasamentos teóricos através da criação de uma empresa de 
consultoria na área de propaganda e publicidade.
2.2. Ação de Responsabilidade Social direcionada ao ramo varejista, em micro 
e pequenas empresas de produtos ou serviços.
3. Metodologia
Pesquisa, elaboração de projeto, aplicação prática, apresentação oral, mesa re-
donda para mensuração dos resultados.
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4. Avaliação
4.1. Parte escrita: 1.0 pontos (organização, coesão, correção e coerência).
4.2. Parte prática: 2.0 pontos (criatividade, aplicabilidade)
4.3. Apresentação oral: 2.0 pontos (clareza, segurança, pontualidade, presença 
de convidados)
Valor total: 5.0 pontos
5. Datas
5.1. 27/11
a) 01 cópia impressa, fonte Arial 12, espaçamento 1,5; nominada em ordem 
alfabética;
b) 02 brindes embrulhados para presente, com a identificação da equipe;
c) nome completo dos 02 convidados da equipe.
5.2. 04/12
5.2.1 Parte Documental
a) 03 CDs contendo*:
 • arquivo em Word de toda parte escrita;
 • PPT;
 • arquivo propagandas (vídeo e opcional).
Importante: não serão aceitos trabalhos após as datas estipuladas.
5.2.2 Apresentação final
a) 19h às 22h;
b) 19h10, sorteio para ordem de apresentação das equipes. 
6. Orientações específicas
6.1. Atividade prática
a) público-alvo: micro ou pequena empresa (05 a 15 funcionários);
b) levantamento de necessidades (comunicação interna e externa);
c) sugestões de melhoria (comunicação interna e externa);
d) criação de 02 propagandas:
 • 01 vídeo com até 02 minutos de duração;
* 01 cópia para a professora, 01 cópia para o arquivo NAE, 01 cópia para o representante 
da empresa.
 
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 • 01 propaganda a critério da equipe (anúncio impresso, cartaz, panfleto, 
encarte, embalagem, anúncio eletrônico, logomarca, banner etc.)
e) gerar 01 publicidade (entrevista em jornal do bairro, rádio comunitária, 
participação em ação social, evento da comunidade etc.).
6.2. Parte escrita I
a) identificação da empresa-alvo: nome, endereço, ramo de atividade, 
responsáveis;
b) necessidades detectadas (comunicação interna e externa);
c) sugestões gerais de melhoria (comunicação interna e externa);
d) estratégias de ação;
e) planejamento (o que, como, quando, quem);
f) cronograma (datas, horários, responsáveis);
g) resultados esperados.
6.3. Parte escrita II
a) textos das propagandas; formas de veiculação;
b) textos da publicidade (releases); formas de divulgação.
6.4. Parte escrita III
a) resultados obtidos;
b) pontos fortes da atividade/justificativa;
c) pontos fracos/justificativa;
d) conclusão.
7. Orientações gerais
7.1. Trabalho em grupo, composto de 04 a 07 pessoas, não podendo a divisão 
total da sala ultrapassar a 10 equipes.
7.2. O tempo de apresentação será de, no máximo, 10 minutos.
Caberá ao grupo a cronometragem do tempo e a utilização dos equipamentos.
Cada equipe escolherá um mínimo de 02 pessoas para a apresentação, porém 
todos os integrantes deverão estar presentes no recinto.
7.3. Todas as equipes deverão estar completas às 19h e assim permanecer até o 
encerramento das apresentações.
A frequência dos alunos será comprovada mediante lista de presença.
Os alunos ausentes perderão os pontos equivalentes ao item 4.3.
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7.4. Cada equipe deverá trazer um mínimo de 02 convidados (representantes 
das empresas-alvo) para assistir à apresentação. 
Para efeito de avaliação, não serão considerados como convidados das equipes 
alunos ou funcionários do Nae.
7.5. Os 02 brindes entregues no dia 27/11 serão para sorteio aos participantes, 
no dia das apresentações.
7.6. Ao fim das apresentações, 01 representante da equipe entregará ao respectivo 
convidado o CD contendo todas as ações da consultoria prestada.
8. Anexos
8.1. Modelo release
UNIVERSITÁRIOS TÊM AULAS NA FAVELA*
Com o objetivos de aprender, socializar o conhecimento adquirido e aproximar a comu-
nidade carente e o mundo universitário, os alunos do XXXXX, do curso de Gestão da 
Produção Industrial, realizarão, no dia 28/03, uma mega atividade sociopedagógica 
na Comunidade Beneficente Ebenezer, periferia de Almirante Tamandaré.
A ação faz parte do projeto “Conviver para crescer”, idealizado pela Profª Kátia Luizari, 
da disciplina de Comunicação Empresarial. 
As atividades estão sendo desenvolvidas desde 05/02, com os alunos visitando a 
comunidade, fazendo o levantamento das necessidades para aprender a elaborar: 
planejamento estratégico, plano de ação, produção de relatórios e montagem de cases; 
itens que fazem parte das matérias que deverão ser estudadas em sala de aula, no 
primeiro semestre do ano.
O ponto alto das atividades acontecerá no próximo sábado (28/03), das 9h às 16h, 
em que os 43 alunos envolvidos trabalharão diretamente com as 150 crianças (02 a 
12 anos) inscritas na Comunidade Beneficente Ebenezer.
* Os dois primeiros parágrafos encontram-se no site: <http://www.bemparana.com.br/
index.php?n=102217&t=universit…ssam-o-dia-em-acao-social>.
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As crianças serão recepcionadas com um café da manhã, depois encaminhadas às áreas 
de lazer e recreação dirigida, onde estarão montadas: 02 camas-elásticas, 01 piscina 
de bolinhas, oficina de artes, camarim de pintura, gincanas e apresentações teatrais.
Haverá também almoço, distribuição de brinquedos e kits para a Páscoa, além da 
doação de quase um caminhão de roupas, calçados, material de higiene e limpeza, que 
foram arrecadados.
Vale ressaltar que todas as ações para organizar e aplicar o projeto (da preparação dos 
alimentos à logística de transporte e distribuição) foram desenvolvidas pelos próprios 
alunos, numa demonstração clara de que “quanto mais se divide o conhecimento mais 
ele se multiplica”.
Dessa forma, a comunidade, de carente, passou “a ser professora em uma faculdade”, 
uma vez que, guardadas as devidas proporções, está auxiliando os universitários a 
adquirirem os conhecimentos necessários à sua futura profissão, como gestores.
8.2. Bibliografia básica
8.3. Bibliografia complementar
 » Fonte: Luizari, 2007, p. 420-421.
E agora, um exemplo real do que foi apresentado no I Seminário 
de Produção do Conhecimento, organizado pela Fatec Internacional.
Projeto Consultoria Solidária: 
estratégias de comunicação para micro e pequenas empresas
1 ApresentaçãoO Projeto “Consultoria Solidária: estratégias de comunicação para micro e pe-
quenas empresas” baseia-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
(LDBEN), nº 9.394/1996, que preconiza a educação como um processo formativo 
que se desenvolve na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino 
e pesquisa, nos movimentos sociais e nas organizações da sociedade civil.
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2 Objetivo geral
Promover o aprimoramento de habilidades e desenvolvimento de competências, 
visando, assim, proporcionar aos acadêmicos os diferenciais de eficácia que os 
tornarão profissionais mais completos e competitivos.
3 Objetivos específicos
3.1 Pôr em prática os embasamentos teóricos através da criação de uma empresa 
de consultoria na área de propaganda e publicidade.
3.2 Elaborar uma ação de responsabilidade social direcionada ao ramo varejista, 
em micro e pequenas empresas de produtos ou serviços.
4 Metodologia
Pesquisa, elaboração de projeto, aplicação prática, apresentação oral, mesa re-
donda para mensuração dos resultados
5 Identificação da empresa-alvo
5.1 Razão Social e nome fantasia
Razão Social: Mark e Sol Confecções.
Nome fantasia: BEM VESTIR
5.2 Endereço 
 › Shopping de Descontos: Rua Barão de Itararé, 292 — loja 76 — Portinhola;
 › Shopping Gigante: Av. Mal Deodoro da Fonseca, 347 — loja 32 — Térreo— Vila 
Ulisses Guimarães.
5.3 Ramo de atividade
Comércio varejista: moda infanto-juvenil, masculina e feminina.
5.4 Responsáveis
Hélio Nunes/Angelina Berthi
5.5 Histórico 
A BEM VESTIR surgiu em 1991, produzindo e comercializando seus produtos. Em 
1994 abandonou a fabricação própria, optando somente pela comercialização de 
várias marcas. Com o apoio de seus fornecedores, os proprietários abriram uma 
pequena loja no Shopping Direto da Fábrica, no centro de Manaus, onde ficou 
conhecida pela qualidade em seus produtos e preços atrativos.
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Em 2000, perceberam a mudança no mercado e observaram que seu público-
alvo estava localizado nos bairros, preferindo a comodidade de comprar em lojas 
próximas de onde residia.
Nessa época, surgiu o Shopping de Descontos, no Bairro Portinhola, e viram 
aí uma oportunidade de aumentar suas vendas. Mudaram, então, sua loja para 
esse shopping.
Em 2005, em função das boas vendas e da inauguração de mais um centro co-
mercial de bairro, o Shopping Gigante, abriram sua segunda loja.
6 Necessidades detectadas 
6.1 Comunicação interna 
A comunicação interna é feita através de um relatório que é enviado diariamente 
junto com o caixa, onde são informadas as vendas do dia, o material que está 
faltando na loja e as mercadorias que precisam ser repostas. Recados pessoais 
são feitos através da agenda existente na loja.
6.2 Comunicação externa 
A comunicação externa com os clientes é feita através de mala direta enviada 
pelo shopping do panfleto elaborado pela BEM VESTIR.
Também são colocados cartazes na vitrine informando as mercadorias em 
promoção. 
7 Sugestões gerais de melhoria 
7.1 Comunicação interna
Devido à falta de espaço para a comunicação interna entre a gerência e as 
vendedoras para divulgação das metas e campanhas de vendas, a equipe sugere 
adotar um caderno onde será divulgada a posição de cada vendedora em relação 
às metas atingidas. 
7.2 Comunicação externa
Para a comunicação externa entre os clientes e a BEM VESTIR, o cadastro dos 
clientes será efetuado no sistema wshop utilizado pela empresa, para que possa 
ser elaborada uma mala direta oferecendo descontos em datas promocionais e 
no mês de aniversário dos clientes.
7.3 Ação de responsabilidade social 
A equipe sugere que a empresa poderá contribuir com o projeto “Construindo 
uma nova história”, da faculdade onde o grupo estuda, através de um cofrinho 
colocado próximo ao caixa de suas lojas, sugerindo que seus clientes depositem
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as moedas do troco para auxiliar a instituição Batalhão da Última Hora; o 
dinheiro será revertido para comprar medicamentos, material de primeiros 
socorros e higiene básica.
A finalidade do cofrinho poderá ser explicada pelos colaboradores da loja ou, 
como sugestão, a equipe elaborou um pequeno texto explicando o porquê do 
cofrinho e ao que se destinará o valor arrecadado. Esse texto (apresentado a 
seguir) poderá ser impresso e afixado ao lado do cofrinho junto ao caixa.
CENTRO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL — BATALHÃO DA ÚLTIMA HORA
É uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos, que presta auxílio a crianças de 0 
a 15 anos, vítimas de maus tratos, abandono e espancamento; as quais são encami-
nhadas pelo Conselho Tutelar e pelo Juizado da Infância e da Juventude.
Com duas sedes: uma em Manaus, no Bairro Alto, e outra em Piracanjuba, região 
metropolitana, a Instituição acolhe crianças que não têm perspectivas de convivência 
familiar e proporciona-lhes uma vida digna, com moradia, alimentação, educação, 
entre outras coisas. Porém, o principal é o amor e o carinho que é dado a elas.
O valor arrecadado será revertido para compra de medicamentos, materiais de pri-
meiros socorros e higiene básica.
8 Estratégias de ação
As ações serão elaboradas para reestruturar a empresa na sua forma de comuni-
cação com os colaboradores, clientes e fornecedores, além de motivar a equipe 
por meio de ações sociais para ajudar uma entidade de menores carentes, for-
talecendo assim sua imagem perante o mercado onde está inserida.
9 Planejamento/Cronograma 
O plano de ação e respectivo cronograma estão inseridos no Apêndice I.
10 Resultados esperados
10.1 Para comunicação interna, espera-se implantar um método eficiente entre 
a direção da loja e seus colaboradores, no qual as metas sejam claras para todos 
os envolvidos no processo de vendas.
10.2 Para comunicação externa, espera-se que, através das ações que serão 
desenvolvidas, aconteça uma maior interação entre a empresa e seus clientes, 
fazendo assim a fidelização desses parceiros.
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11 Textos das propagandas
Foi montada uma sacola, em parceria com os fornecedores da BEM VESTIR, para 
divulgação das principais marcas comercializadas pela loja.
O pagamento será em forma de permuta. Ou seja, os custos com a fabricação 
serão da BEM VESTIR; em contrapartida os fornecedores cederão mercadorias 
para a loja no valor de sua participação na propaganda das sacolas.
12 Textos da publicidade
Será publicado o texto a seguir no jornal do Shopping de Descontos, divulgando 
a coleção de Natal e a reforma recente de sua loja.
BONS PREÇOS INSPIRAM O NATAL DA BEM VESTIR 
Localizada nos Shoppings de Descontos e Gigante, a BEM VESTIRutiliza a parceria 
com os shoppings nas promoções, satisfazendo o cliente com produtos de qualidade e 
praticando políticas de preços mais atrativos que os concorrentes.
Está focalizada em atender as necessidades e os sonhos de toda a família. Seus artigos 
de vestuário, em geral para moda masculina, feminina e infanto-juvenil, têm ótima 
qualidade e preços excelentes.
Por isso, quando vier ao Shopping de Descontos, não se esqueça de visitar a loja 76. 
Agora com novas instalações e muito mais espaço para você e sua família aproveitarem 
as promoções com todo conforto.
NA BEM VESTIR VOCÊ ENCONTRA PRESENTES PARA TODA A FAMÍLIA, 
FACILITANDO ASSIM SUAS COMPRAS DE NATAL. AFINAL, O SLOGAN DA 
BEM VESTIR É GARANTIA DE QUALIDADE E BOM PREÇO.
13 Resultados obtidos
13.1 Embalagens/ Sacolas
Devido à cor atraente e ao logotipo da BEM VESTIR estar em destaque, as sa-
colas e as embalagens da BEM VESTIR, ao circularem pelos shoppings, chamam 
a atenção e atraem novos clientes, além de alavancar as vendas dos principais 
fornecedores que constam nas marcas do layout.
13.2 Comunicação interna/ caderno de comunicação
A introdução do “caderno de comunicação” entre a direção e a equipe de vendas 
provocou mudanças significativas no comportamento dos funcionários, uma vez
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que, a partir de então, as diretrizes e as orientações ficam registradas e à dispo-
sição de todos; propiciando, assim, maior clareza e objetividade nos processos 
relacionais e administrativos.
14 Pontos fortes da atividade/Justificativa
Poder aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do semestre, não 
só na matéria de Marketing Estratégico, como também nas outras disciplinas 
que compõem a grade do módulo.
15 Pontos fracos/Justificativa
O tempo curto para o desenvolvimento do projeto, não possibilitando um acom-
panhamento mais detalhado dos resultados obtidos nas ações implantadas.
16 Conclusão
16.1 Em relação à empresa
A equipe identificou que, através das ações que serão desenvolvidas, a BEM 
VESTIR conseguirá firmar ainda mais sua imagem perante seu público-alvo na 
elaboração de estratégias de vendas e de responsabilidade social no contexto 
mercadológico.
Existe um grande mercado para a empresa expandir seus pontos de venda, 
no entanto, esta deverá estar sempre atenta à qualidade de sua comunicação 
interna e externa, uma vez que essas ferramentas são essenciais para a alavan-
cagem de vendas, mantendo a equipe integrada com as campanhas e, acima de 
tudo, motivada.
16.2 Em relação ao aprendizado acadêmico
A realização desse projeto foi de suma importância para o nosso aprimoramento 
pessoal e profissional, pois através dele colocamos a teoria na prática.
Percebemos a importância da Comunicação Empresarial e entendemos que 
comunicação não é somente redigir memorandos, textos ou releases. O profissio-
nal que atua nessa área deve ir além; deve ter uma visão abrangente do mercado 
e ser um gestor capaz de planejar estrategicamente a comunicação da empresa.
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Apêndice I
5W2H
O QUE POR QUE QUEM ONDE COMO QUANTO QUANDO
AÇÃO DE RSE
Para ajudar 
na compra 
de remédios 
para a 
instituição.
Ana 
Marcelo 
Renato
Selma
Sofia
André
– Loja 
Shopping 
Descontos 
– Loja
Shopping 
Gigante
Cofrinho para 
os clientes 
depositarem o 
troco
Ilimitado
04/10 a 
31/12/09
VÍDEO
Desenvolver 
um vídeo 
institucional 
para divulgar 
missão, visão 
e valores; 
e também 
reforçar a 
marca
Marcelo / 
Sofia
Loja Shopping 
Descontos
Filmar a loja 
mostrando 
uma ação de 
compras por 
uma família 
Sem custo/ 
parceria com 
agência da 
faculdade
20 a 24/09
PROPAGANDA
Embalagem 
personalizada
Divulgação 
da marca 
própria e 
dos principais 
parceiros
Ana
Renato
Laboratório de 
informática da 
faculdade
Em parceria 
com 
fornecedores, 
desenvolver 
layout de 
sacolas e 
embalagens
– Criação e 
desenvolvimento 
de layout sem 
custos (equipe 
faculdade)
– Impressão de 
15.000 sacolas 
R$ 3.285,00
– Criação 
12 a 20/09
– Impressão 
22 a 30/09
PUBLICIDADE
Jornal do 
Bairro / 
Jornal do 
Shopping por 
serem mais 
acessíveis e 
direcionados
Ana 
Marcelo 
Renato
Selma
Sofia
André
– Praça de 
Alimentação
Shopping de 
Descontos
– Semáforos 
quadrilátero 
adjacente
– Terminal de 
ônibus
Panfletagem 
de 2.500 
exemplares
Sem custo
03, 10 e 
17/10
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O QUE POR QUE QUEM ONDE COMO QUANTO QUANDO
COM. 
EXTERNA
Desenvolver 
ações pós-
vendas
Renato 
Marcelo
– Loja 
Shoppping 
Gigante
– Loja 
Shopping de 
Descontos
– Cadastrar 
clientes 
pelo sistema 
WSHOP
– Usar recursos 
mala direta/ 
cartão 
fidelidade/ 
descontos no 
aniversário
– Sistema e 
cadastramento 
sem custos
– Postagem 
R$ 0,10 unid.
– Sistema e 
cadastros 07 
a 17/09
– Postagem 
22 a 30/09
COM. 
INTERNA
– Melhorar 
os processos 
relacionais
– Motivar as 
equipes
Ana
Selma
– Loja 
Shoppping 
Gigante
– Loja 
Shopping de 
Descontos
– Divulgação e 
cumprimento 
das diretrizes 
– posição de 
cada vendedor 
nas metas 
propostas
01 Caderno 
capa dura para 
cada loja
R$ 17,50 unid.
Implantação 
a partir de 
04/10/09
 » Fonte: Luizari, 2007, p. 420-421.
Muitas dessas ações demandam um acordo escrito entre os envol-
vidos no processo. Para tanto, é necessário um contrato de prestação 
de serviços.
5.3 Contrato de prestação de serviços
É um documento em que as partes envolvidas esclarecem e firmam 
todos os detalhes da parceria a ser desenvolvida, para segurança e 
comprometimento das partes (pessoas ou empresas).
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CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Que entre si fazem, de um lado a BEM VESTIR S/A — Indústria de Confecções, 
CNPJ 66.666.777/0001-77, estabelecida nesta capital, na Rua Nicarágua, nº 2620, 
Bairro São Miguel, representada neste ato por seu procurador, Sr. Abel Inesquecível, 
brasileiro, casado, CPF nº 139.444.444-34, RG nº 222333444, adiante deno-
minado CONTRATANTE, e de outro lado a empresa K.R.L. — Treinamento e 
Consultoria Ltda., CNPJ nº 79.999.999/0001–99, estabelecida nesta capital, na 
Rua Carlos de Campos, nº 59 — Cj. 23B — Bairro Boa Vista, neste ato represen-
tada por sua sócia-proprietária, a Sra. Kátia Regina Luizari, brasileira, divorciada, 
CPF nº 003.444.519–03, RG 999888777, adiante denominada CONTRATADA, 
ajustam o presente instrumento, mediante as cláusulas seguintes:
Cláusula 01 — A CONTRATANTE, por este instrumento, contrata os serviços 
profissionais da CONTRATADA, para fins específicos de ministrar o

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