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Apostila Avaliação Postural Estática - Marlon Bluner

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Debora Duarte - massoterapeuta.deboraduarte@gmail.com - CPF: 169.315.768-36
A postura é definida como posição espacial do corpo ou de 
uma de suas partes; a maneira de manter o corpo ou compor 
traços fisionômicos. Segundo Kendall, a postura corporal é um 
conjunto das posições de todas as articulações do corpo dado 
em qualquer momento. O controle postural será a habilidade 
que o corpo possui de manter o centro de massa corporal 
dentro de uma base de apoio tanto em uma postura estática 
quanto em uma postura dinâmica. 
De uma maneira geral, a postura é vista como um processo 
estático, porém, de acordo com os estudos, vimos que esse 
fato não é verídico, isso é explicado pela ação da gravidade 
e dos mecanismos de controle neural que constantemente 
provocam um leve deslocamento do alinhamento corporal. 
Resumindo: em uma postura estática, o corpo sofre oscilações 
e a atividade muscular será acionada a fim de evitar que o 
indivíduo perca o equilíbrio e caia. Com o centro de gravidade 
em conturbação tanto para frente quanto para trás, o corpo 
irá, através de sua base de apoio, tentar restabelecer seu 
centro de volta. 
Debora Duarte - massoterapeuta.deboraduarte@gmail.com - CPF: 169.315.768-36
Podemos dizer que o conceito de postura corporal vai além de 
equilíbrio, envolve coordenação neuromuscular e adaptações 
que representam certo movimento; e as respostas posturais 
involuntárias são dependentes de todo um contexto, de 
acordo com as necessidades de interação entre os sistemas 
de organização postural e o meio externo. Por exemplo, em 
um indivíduo adulto, a capacidade de ativação da musculatura 
para reorganizar seu centro de equilíbrio é bem mais rápida 
quando comparada com um indivíduo idoso, que possui essa 
ativação mais lenta, prejudicando o restabelecimento do 
centro de gravidade.
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De acordo com Banconff et al., em uma posição ereta, o 
peso corporal é distribuído da seguinte forma: 25 % em cada 
calcâneo e 25 % na cabeça dos cinco metatarsos de cada pé. 
O pé e o tornozelo são considerados a base de sustentação 
do nosso corpo, eles irão fornecer a estabilidade suficiente 
para que possamos ficar de pé estaticamente, e quando 
deambulando, distribuindo o peso corporal.
Para o controle da postura, é necessária a intervenção e 
interação de alguns sistemas, tais como:
Sistema visual
• Baseado nas informações sobre o ambiente, localização, 
direção e velocidade do movimento;
• Possui como função, de maneira geral, orientar o 
posicionamento e o movimento da cabeça em relação ao meio 
externo;
• Em posicionamento estático, as aferências visuais reduzem 
em aproximadamente 50 % as oscilações do corpo;
• Possui um importante papel no planejamento de reação 
antecipatória.
Sistema somatossensorial
• Baseado nas informações de contato e posição do corpo;
• Possui receptores pelo corpo;
• Respondem a estímulos de tato, temperatura, dor e 
propriocepção;
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• Os receptores proprioceptivos que enviam as informações 
da posição do corpo para o SNC.
Sistema vestibular
• Baseado nas forças gravitacionais;
• Responsável pelo envio sobre o posicionamento da cabeça 
em relação às mudanças temporais das velocidades angular e 
linear.
Segundo Medeiros et al., o mecanismo de controle postural 
se dá através de um processo executado pelo sistema nervoso 
central (SNC) em que padrões de atividades musculares são 
produzidos para que ocorra uma relação entre o centro de 
massa e a base de sustentação. Ainda relatam que toda essa 
atividade é um processo complexo que envolve respostas 
aferentes e eferentes que recebem uma série de informações 
sensoriomotoras e as organizam de forma a garantir a posição 
e o movimento corporal do indivíduo.
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Podemos dizer que o controle postural é a parte do nosso 
corpo cuja função é produzir estabilidade e condições a 
fim de gerar movimento para que ele assuma ou mantenha 
uma posição corporal desejada, podendo ser estática ou 
dinâmica. Como o controle postural utiliza informações de 
vários sistemas (sistema visual, sistema vestibular, sistema 
somatossensorial), a sua estabilidade é garantida mesmo que 
haja problema em algum deles, essa estabilidade dependerá:
• Noção da posição e movimento do corpo em relação ao 
campo gravitacional;
• Ambiente em que esse corpo se encontra.
O sistema de controle postural é integrante do sistema de 
controle motor e que alguns autores consideram que os 
ajustes posturais necessários para manter o corpo em posição 
ereta irão depender de certo feedback sensorial, vindo ele 
do sistema sensorial, proprioceptivo, visual e cutâneo; e 
estratégias associadas aos movimentos voluntários.
Banconff et al. abordam que o controle postural vai além do 
que somente um conjunto de respostas reflexas ou mesmo 
respostas pré-programadas provocadas por um desequilíbrio, 
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mas sim uma característica de adaptação do sistema motor 
devido à comunicação entre as vias aferentes e eferentes. Em 
outro estudo, estes mesmos autores abordaram que os fatores 
psicossociais do indivíduo também irão interferir na orientação 
postural de forma que a individualidade de cada um irá 
influenciar na sua postura dentro dos conceitos de equilíbrio, 
coordenação neuromuscular e adaptação, representando um 
movimento corporal.
Quando o indivíduo completa em torno de um ano de vida, 
inicia-se o controle postural em sentido vertical, em que 
são realizadas as primeiras tentativas de movimentos mais 
grosseiros, que com o tempo irão se aperfeiçoar. Sendo assim, 
contando a partir do momento em que a criança consegue 
manter-se em postura bípede até seu quinto ou sexto ano de 
vida, aproximadamente, alterações e adaptações posturais 
são ocorridas para que seu equilíbrio seja mantido em relação 
à força da gravidade, de modo a fazer com que elas adotem 
a preferência de um determinado sistema de acordo com sua 
individualidade.
De acordo com Carvalho et al., existem dois componentes 
comportamentais que compõem o sistema de controle 
postural, são eles:
Orientação
• Considerado o mais relativo quando comparado com os 
outros segmentos corporais;
• Durante a postura ereta, o corpo é responsável por orientar 
para se manter em direção vertical, alinhando seus segmentos 
em relação aos outros.
Equilíbrio
• Refere-se à capacidade que o corpo possui de manter seu 
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centro de massa respeitando os limites da estabilidade;
• Inter-relação entre a força da gravidade, força dos músculos 
e a inércia.
Para a manutenção do controle motor, é necessário que 
haja sinergia muscular e estratégias posturais. Elas envolvem 
padrões de atividade muscular em resposta às perturbações, 
de maneira geral, são respostas posturais automáticas 
coordenadas. Existem três estratégias principais que são 
utilizadas para que o corpo retorne ao seu equilíbrio:
1. Estratégia do tornozelo – para a manutenção do equilíbrio 
sobre as pequenas oscilações;
2. Estratégia do quadril – quando a base de suporte é menor e 
mais instável;
3. Estratégia do passo – quando ocorrem consideráveis 
perturbações para que não ocorra uma queda. 
Kendall define que “a boa postura é um bom hábito que 
contribui para o bem-estar do indivíduo”; e que a má postura 
é o inverso, um mau hábito que infelizmente é bem mais 
comum. A boa postura está relacionada com estrutura e 
função do corpo para alcançar e manter esse adequado 
posicionamento, já as más posturas são oriundas do uso 
incorreto do corpo, causando defeitos e alterações. 1 Para 
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Iunes et al., a postura é como um “arranjo relativo de partes 
do corpo” e classificá-lacomo boa é algo complexo e difícil 
de se quantificar, mas que para que ela ocorra é necessária 
uma sintonia e um estado de equilíbrio entre a musculatura, 
articulação e estruturas esqueléticas. Já Silva considera que a 
melhor postura é aquela em que estamos em maior equilíbrio, 
máxima sustentação e menor esforço.
O tônus muscular possui uma relação direta com a 
manutenção da postura devido à capacidade que possui 
de organizar segmentos do corpo de forma que eles não 
se desarranjem. Seus agentes são os fusos musculares que, 
através dos motoneurônios alfa, realizam o controle da 
contração muscular.
Segundo Medeiros et al., existem dois tipos de perturbações 
no meio que podem alterar o equilíbrio e controle postural, 
são eles:
1. Perturbação mecânica
• Forças que se relacionam com o corpo deslocam o centro da 
massa ultrapassando sua base de sustentação;
• Forças que se relacionam com o corpo deslocam o centro da 
massa deslocando a base de sustentação abaixo do centro de 
massa;
• Podem ser ocasionadas pelo meio externo ou podem ser 
autoinduzidas.
2. Perturbação informacional
• A natureza de informação de orientação do movimento é 
alterada;
• Conflitos entre os sistemas visual, vestibular e 
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proprioceptivo podem ocorrer;
• Ou pode haver alteração transitória na qualidade da 
informação sensorial.
Na postura estática, é necessário que haja uma relação da 
manutenção do equilíbrio e resposta neuromecânica, porém, 
esse equilíbrio somente existe se todas as forças somadas 
forem iguais a zero e o sistema conseguir retornar à sua 
estabilidade após uma perturbação. 5 Podemos considerar o 
corpo humano como um pêndulo com várias conexões, em 
que o centro da sua massa está localizado, especificamente, 
na região anterior da segunda vértebra sacral e, para se 
alcançar o equilíbrio, é necessário o posicionamento correto 
desse centro de massa, porém a gravidade e outras forças 
desestabilizadoras provocam sua instabilidade.
Diante disso, podemos considerar que sua avaliação torna-se 
algo imprescindível e de extrema importância, principalmente 
para que trace um tratamento adequado, para que ele seja 
eficaz e para que quantifique a evolução do paciente. A 
avaliação da postura estática consiste basicamente na análise 
dos seguintes aspectos:
• Vista anterior;
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• Vista posterior;
• Vista lateral.
Porém, de acordo com Kendall, é necessário ter um 
conhecimento também dos princípios básicos relacionados ao 
alinhamento, articulações e músculos, que segundo ele são:
1. O alinhamento anormal é consequência de estresses 
indevidos nos ossos, articulações, ligamentos e músculos;
2. O posicionamento das juntas apontam quais musculaturas 
podem estar alongadas ou encurtadas;
3. Relação entre os testes musculares e o alinhamento, se a 
postura for habitual;
4. A musculatura encurtada provoca a aproximação entre sua 
origem e inserção;
5. Relação entre o encurtamento adaptativo e a permanência 
da musculatura encurtada;
6. A musculatura fraca provoca a separação entre origem e 
inserção;
7. A musculatura fraca associada com o alongamento pode 
ocorrer em músculos que já permanecem alongados.
Kendall considera o alinhamento estático como o melhor 
descrito quanto ao posicionamento de cada articulação e os 
segmentos corporais. Para que a postura estática seja avaliada 
de forma correta, é necessário saber as referências e pontos 
anatômicos específicos em que são analisadas as assimetrias 
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de ombros, clavículas, mamilo, cintura, espinhas ilíacas, joelhos 
e pés. Essas alterações e assimetrias são encontradas através 
de uma linha de prumo posicionada em zero.
 
Para entender melhor o que significa a posição zero, 
precisamos compreender primeiro que, para uma postura 
ser mantida, é necessária a ação de forças musculares para 
equilibrar outras forças externas que provocam o balanço e 
a oscilação do corpo, assim, a soma vetorial de todas essas 
forças precisa ser zero para garantir a manutenção da postura.
Essa posição zero é o mesmo que a posição anatômica, 
diferenciando-se somente pelas mãos.
Posição anatômica
• Posição ereta;
• Face direcionada para frente;
• Membros superiores nas laterais do corpo;
• Palmas direcionadas para frente;
• Dedos e polegares estendidos;
• Posição de referência dos planos e eixos corporais.
Posição zero
• Posição ereta;
• Face direcionada para frente;
• Membros superiores nas laterais do corpo;
• Palmas direcionadas para o corpo (entre supinação e 
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pronação);
• Dedos e polegares estendidos.
Os desvios posturais são translações que ocorrem nos planos e 
nos eixos do nosso corpo, sendo eles os seguintes:
Planos – são derivados das dimensões no espaço
• Plano sagital: é representado na linha vertical e estende-se 
na direção anteroposterior;
• Plano coronal: é representado na linha vertical e estende-se 
em direção laterolateral;
• Plano transversal: é representado na linha horizontal, 
dividindo o corpo em duas porções, sendo a superior craniana 
e a inferior caudal.
Eixos – são linhas em que o movimento ocorre, podendo ser 
reais ou imaginárias
• Eixo sagital: localizado no plano sagital, ocorre os 
movimentos de adução e abdução;
• Eixo coronal: localizado no plano coronal, ocorre os 
movimentos de flexão e extensão;
• Eixo longitudinal: localizado no plano transversal, ocorre 
os movimentos de rotação medial e lateral e de abdução e 
adução horizontal do ombro. 
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A linha de prumo na vista lateral deve projetar na linha da 
gravidade no plano coronal, dividindo o corpo em duas partes 
(anterior e posterior); já na vista posterior, essa linha é projeta-
da na linha da gravidade no plano sagital médio, inicia em um 
ponto localizado entre os calcanhares, estendendo-se ao lon-
go dos membros inferiores, passa pela linha média da pelve, 
da coluna vertebral, do esterno e do crânio. 
 As radiografias, o inclinômetro e as câmeras de vídeo 
são alguns dos recursos que podem ser utilizados durante uma 
avaliação postural, podendo ser considerado um bom aliado 
principalmente pelo fato de registrar pequenas alterações do 
corpo difíceis de mensurar. A fotogrametria é outro método 
de avaliação, de fácil acessibilidade que possui como objetivo 
mensurar as medidas da forma e das dimensões do corpo ou 
parte dele. 
 
 A fotogrametria pode ser um recurso complementar 
utilizado pelo terapeuta, porém é um método que necessita 
cautela, conhecimento da anatomia do corpo para fixação dos 
marcadores e garantir a confiabilidade do exame. A utilização 
de softwares permite a mensuração dos ângulos e distância do 
corpo em todos os planos para a avaliação postural, como o 
Aclimagem e o SAPO. 
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 O SAPO (Software para Avaliação Postural) é um dos 
programas mais utilizados, pelo fato de ser de uso gratuito 
e com acesso pela internet. Foi criado por pesquisadores da 
Universidade de São Paulo e baseia-se na digitalização da 
imagem com funções de calibrar essa imagem, zoom, marca-
dores livres dos pontos, medidores de distâncias e ângulos 
corporais. Segundo o protocolo SAPO, as medidas avaliadas 
são: 
Vista anterior
• Alinhamento horizontal da cabeça;
• Alinhamento horizontal dos acrômios;
• Alinhamento horizontal das espinhas ilíacas anterossuperi-
ores (EIAS);
• Ângulo entre os acrômios e EIAS;
• Ângulo frontal do membro inferior direito;
• Ângulo frontal do membro inferior esquerdo;
• Assimetria de comprimento dos membros inferiores;
• Alinhamento horizontal da tuberosidade da tíbia;
• Ângulo Q direito;
• Ângulo Q esquerdo.
Vista posterior
• Assimetria horizontalda escápula em relação à T3;
• Ângulo perna – retropé direito;
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• Ângulo perna – retropé esquerdo.
Vista lateral
• Alinhamento horizontal da cabeça (C7);
• Alinhamento vertical da cabeça (acrômio);
• Alinhamento vertical do tronco;
• Ângulo do quadril - tronco e membro inferior;
• Alinhamento vertical do corpo;
• Alinhamento horizontal da pélvis;
• Ângulo do joelho;
• Ângulo do tornozelo. 
De acordo com Kendall, na avaliação postural estática clássica 
observamos as seguintes regiões:
Cabeça e pescoço
• Vista lateral: linha de referência é o lobo da orelha e é obser-
vado se o pescoço apresenta sua curva anterior normal;
• Vista posterior: linha de referência é a linha média da cabeça 
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e observa-se sua inclinação e rotação;
• O alinhamento da região torácica está diretamente interliga-
do com o alinhamento do pescoço e da cabeça;
• Se a cervical está anteriorizada, os músculos extensores do 
pescoço estão encurtados, os flexores alongados excessiva-
mente e consequentemente uma fraqueza é evidenciada. 
Região torácica
• No bom alinhamento dessa região, a coluna torácica irá apre-
sentar uma sutil curvatura na região posterior;
• Alterações na região lombar e na pelve interferem no seu 
alinhamento.
Ombro
• Vista lateral: a linha de prumo passa no meio da cabeça do 
úmero no bom alinhamento;
• O alinhamento dos membros superiores e dos ombros está 
diretamente ligado ao posicionamento das escápulas e da 
torácica;
• Se as escápulas estiverem posicionadas entre a segunda e 
a sétima vértebra torácica, com uma distância entre elas de 
aproximadamente 10 cm, considera-se normal.
Pelve e região lombar
• A linha de referência da pelve é determinada pela articulação 
do quadril;
• Vista lateral: a linha passa por trás dos eixos da articulação 
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do quadril (ao nível dos acetábulos);
• A pelve deve estar em posição neutra (espinhas ilíacas an-
terossuperiores e a sínfise púbica) para não alterar a linha de 
referência;
• A pelve é considerada a peça-chave do alinhamento, poden-
do definir a postura de forma positiva ou negativa.
Quadris e joelhos
• Vista lateral: a linha de referência passa pelos membros infe-
riores (por trás da articulação do quadril e pela frente da artic-
ulação do joelho);
• Representa a estabilidade dessas articulações;
• Sua estabilidade em posição ereta ocorre através da lim-
itação fisiológica no movimento de extensão que as articu-
lações do quadril e joelho possuem.
Tornozelo
• Sua linha de referência está localizada na frente do maléolo 
lateral e lateralmente na articulação calcaneocuboide.
Pés
• A posição dos pés é definida em posição estática, com os 
pés descalços;
• Seu posicionamento padrão é aquele em que eles estão 
separados com uma distância entre os calcanhares de aprox-
imadamente 7,5 cm e os antepés com desvio lateral em uma 
angulação de 8 a 10º.
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Dessa forma, podemos observar o quão complexo é uma aval-
iação postural estática e como é importante obter um conhe-
cimento de todo o processo que a envolve. É essencial para o 
diagnóstico de uma disfunção e para o planejamento de um 
tratamento fisioterapêutico.
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