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REEDUCAÇÃO-POSTURAL

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1 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 3 
2 BREVE REVISÃO ANATÔMICA ........................................................ 4 
2.1 Coluna vertebral .......................................................................... 4 
2.2 Curvaturas ................................................................................... 5 
2.3 Biomecânica da coluna vertebral ................................................ 6 
2.4 Movimentos da Coluna Vertebral ................................................ 7 
2.5 Amplitude de Movimento da Coluna Vertebral ............................ 7 
3 ESCOLIOSE, HIPERCIFOSE E HIPERLORDOSE ........................... 8 
3.1 Hipercifose .................................................................................. 9 
3.2 Cifose Juvenil ............................................................................ 10 
3.3 Hiperlordose .............................................................................. 11 
4 OUTRAS PATOLOGIAS RELACIONADAS À POSTURA 
INCORRETA .................................................................................................... 12 
4.1 Cervicalgia ................................................................................. 12 
4.2 Artrose ....................................................................................... 12 
4.3 Lombalgias ................................................................................ 13 
4.4 Hérnia de disco ......................................................................... 13 
4.5 Bursite e tendinite ...................................................................... 14 
4.6 Lesão por Esforço Repetitivo - LER .......................................... 15 
5 POSTURA CORPORAL................................................................... 16 
6 A REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL (RPG) .............................. 18 
6.1 Flexibilidade .............................................................................. 20 
7 POSTURAS CORRETAS ................................................................ 21 
7.1 Postura correta de pé ................................................................ 22 
7.2 Postura correta sentado ............................................................ 22 
 
 
2 
 
7.3 Postura correta para assistir televisão....................................... 23 
7.4 Postura correta para dormir ....................................................... 24 
7.5 Postura correta para caminhar .................................................. 25 
7.6 Postura correta para se levantar da cama ................................. 25 
7.7 Postura correta para levantar e carregar pesos ........................ 26 
7.8 Postura correta para trabalhar de pé ......................................... 26 
8 AVALIAÇÃO POSTURAL ................................................................ 28 
8.1 Avaliação postural estática ........................................................ 28 
8.2 Avaliação postural dinâmica ...................................................... 29 
8.3 Fotogrametria ............................................................................ 30 
8.4 Avaliação da marcha ................................................................. 31 
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 35 
 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é 
semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase 
improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao 
professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o 
tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos 
ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não 
hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de 
atendimento que serão respondidas em tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da 
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à 
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da 
semana e a hora que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2 BREVE REVISÃO ANATÔMICA 
 
Fonte: anatomiaemfoco.com.br 
2.1 Coluna vertebral 
A coluna vertebral inicia-se na base do crânio até a extremidade caudal 
do tronco, possuindo 33 superpostas e intercaladas discos intervertebrais. As 
vértebras sacras e as coccígeas se fundem, constituindo um único osso, sacro 
e cóccix. É composto por curvaturas fisiológicas, consideradas normais sendo: 
Cervical, Torácica, Lombar e Sacrococcígea (TORTORA, 2006). 
Os ossos da coluna vertebral são divididos em 24 vértebras articuladas e 
9 interligadas entre si, 7 vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas e 5 vértebras 
lombares, sacro e cóccix. Os ossos da coluna vertebral têm tamanhos e formas 
ligeiramente diferentes facilitando as diversas funções existentes melhorando a 
flexibilidade e postura (THOMPSON, et al, 1997). 
Sendo que a grande região sustentadora de peso da coluna é formada 
pelas vértebras lombares (HAMILL, et al, 1999). A coluna vertebral constitui 
movimentos que permite o movimento de flexão-extensão, a inclinação lateral 
esquerda e direita e a rotação axial. Esta última é definida como eixo, pois 
proporciona suporte a todo o corpo, protege a medula espinhal e são 
estabilizados intrinsecamente pelos ligamentos, discos intervertebrais e 
extrinsecamente pelos músculos (KAPANDJI, 2000). 
 
 
5 
 
2.2 Curvaturas 
 
Fonte: auladeanatomia.com 
A coluna vertebral do adulto apresenta quatro curvaturas sagitais: 
cervical, torácica, lombar e sacral. As curvaturas torácica e sacral, convexas 
posteriormente, são denominadas primárias porque apresentam a mesma 
direção da coluna vertebral fetal e decorrem da diferença de altura entre as 
partes anteriores e posteriores dos corpos vertebrais. As curvaturas cervical e 
lombar, côncavas posteriormente, formam-se após o nascimento e decorrem da 
diferença de espessura entre as partes anteriores e posteriores dos discos 
intervertebrais. (VASCONCELOS, 2004). 
Cervical: constitui o esqueleto axial do pescoço e suporte da cabeça. 
Torácica: suporta a cavidade torácica. 
Lombar: suporta a cavidade abdominal e permite mobilidade entre a parte 
torácica do tronco e a pelve. 
Sacral: une a coluna vertebral à cintura pélvica. 
 
 
6 
 
2.3 Biomecânica da coluna vertebral 
 
Fonte: movimente-se4.webnode.com 
A função primária da coluna vertebral é dotar o corpo de rigidez 
longitudinal, permitindo movimento entre suas partes. Secundariamente, 
constitui uma base firme para sustentação de estruturas anatômicas contíguas, 
como costelas e músculos abdominais, permitindo a manutenção de cavidades 
corporais com forma e tamanho relativamente constantes. 
Embora muitos textos assinalem que a proteção da medula espinhal é 
uma função primária da coluna vertebral, tal assertiva não é correta. Sua função 
primária é musculoesquelética e mecânica, constituindo-se apenas como uma 
rota fortuita e conveniente para a medula espinhal ganhar acesso a partes 
distantes do tronco e dos membros. 
Biomecânica é a disciplina que descreve a operação do sistema 
musculoesquelético e possui importante aplicação no estudo funcional da coluna 
vertebral. A cinemática descreve as amplitudes e os padrões de movimento da 
coluna vertebral e a cinética estuda as forças que causam e resistem a esses 
movimentos. Somente movimentos limitados são possíveis entre vértebras 
adjacentes, mas a soma desses movimentos confere considerável amplitude de 
mobilidadena coluna vertebral como um todo. 
Movimentos de flexão, extensão, lateralização, rotação e circundação são 
todos possíveis, sendo essas ações de maior amplitude nos segmentos cervical 
e lombar que no torácico. Isso ocorre porque os discos intervertebrais cervicais 
e lombares apresentam maior espessura, não sofrem o efeito de contenção da 
 
 
7 
 
caixa torácica, seus processos espinhosos são mais curtos e seus processos 
articulares apresentam forma e arranjo espacial diferente dos torácicos. A flexão 
é o mais pronunciado movimento da coluna vertebral. (VASCONCELOS, 2004) 
2.4 Movimentos da Coluna Vertebral 
Plano sagital – Flexão – Extensão 
Plano coronal – Lateralização direita – Lateralização esquerda 
Plano longitudinal – Rotação ou circundação 
2.5 Amplitude de Movimento da Coluna Vertebral 
Segmento cervical: 
Flexão: mento na fúrcula 
Extensão: mento a 18 cm da fúrcula 
Lateralização: 30 graus – Rotações: 60 graus 
 
Segmento torácico 
 Rotação: 75 graus 
Lateralização: 30 graus Obs.: a lateralização do segmento dorsal dá-se 
na transição dorso-lombar. 
 
Segmento lombar 
Flexão: 60 graus 
Extensão: 30 graus 
Lateralização: 20 graus 
Rotações: 5 graus 
 
 
8 
 
3 ESCOLIOSE, HIPERCIFOSE E HIPERLORDOSE 
 
Fonte: tuasaude.com.br 
Escoliose: A escoliose pode ser classificada segundo sua etiologia em: 
estrutural e não estrutural. A estrutural se caracteriza pela presença de uma 
proeminência rotacional no lado convexo da curva. As vértebras são rodadas no 
sentido da convexidade, com maior visibilidade na posição de flexão anterior de 
tronco, produzindo uma gibosidade (Teste de Adams positivo). A gibosidade é 
uma alteração no formato da superfície do tronco de difícil correção, 
provavelmente resultante da deformidade da caixa torácica (STOKES, 1989). 
A escoliose estrutural é subdividida em: idiopática, neuromuscular 
(causada por paralisia cerebral, lesão medular ou doenças neurológicas ou 
musculares progressivas) e osteopáticas (relacionada com hemivértebra, 
osteomalácia, raquitismo ou fratura). A escoliose não estrutural é causada pela 
discrepância dos membros inferiores, espasmo ou dor nos músculos da coluna 
vertebral, por compressão de raiz nervosa ou qualquer outra lesão na coluna, 
podendo ainda ser causada pelo mau posicionamento do tronco (KISNER, et al, 
2005). 
A progressão de uma escoliose pode ser vista por alterações devido ao 
crescimento esquelético em que ocorre uma retração das partes moles 
posteriores, que vai adicionando um desequilíbrio que pode ser estrutural ou não 
estrutural (SALATE, 2003). Compartilhando da mesma opinião, MIRAMAND 
 
 
9 
 
(2001), afirma que a biomecânica da escoliose além de apresentar rigidez das 
partes moles posteriores, leva a um crescimento desordenado dos corpos 
vertebrais anteriores e posteriores, induzindo uma rotação e promovendo uma 
diminuição ou desaparecimento da curva fisiológica. 
MASSALI (2008) descreve a classificação das curvaturas escolióticas em: 
cervicotorácicas, torácicas, toracolombares, lombares, lombossacrais, escoliose 
cervical destra, escoliose cervicotorácica destra, escoliose cérvicotoracolombar 
sinistra, escoliose lombar sinistra e escoliose torácica sinistra. Segundo o mesmo 
autor, a escoliose em “C” e escoliose simples, podem apresentar-se de seis 
maneiras: Escoliose torácica direita, torácica esquerda, escoliose lombar direita, 
lombar esquerda, escoliose total direita e total esquerda. E ainda temos na 
classificação a escoliose dupla (em S) e tripla que são causadas pela 
compensação da escoliose simples, geralmente localizada no desvio lateral 
inferior ou por encurtamento de algum membro inferior. 
A escoliose estrutural quando não tratada, pode causar sérios problemas, 
como: Desequilíbrios musculares potenciais; musculatura alongada e fraca no 
convexo da curva, irritação da raiz nervosa no lado da concavidade, distensão 
ligamentar no lado da convexidade e fadiga muscular (KISNER, 2005). 
3.1 Hipercifose 
A hipercifose é um exagero da curva normal observada na coluna torácica, 
sendo que existem várias causas para tal, incluindo a tuberculose óssea, fraturas 
por compressão vertebral, doença de Scheuermann, espondilite anquilosante, 
osteoporose senil, tumores, compensação em conjunção com a presença de 
hiperlordose e anomalias congênitas. 
Existem quatro tipos de hipercifose: 
1-Dorso curvo, na qual o paciente apresenta uma longa curva 
arredondada; 
2-Cifose tóracolombar, frequentemente apresenta o tronco flexionado 
para frente e diminuição da curva lombar; 
 
 
10 
 
3- Corcunda ou Giba, na qual existe uma angulação posterior acentuada 
localizada na coluna torácica, costas chatas, o paciente apresenta diminuição da 
inclinação pélvica para 20° e uma coluna lombar móvel; 
4- Corcunda de Viúva, que é frequentemente observada em pacientes 
mais velhos, especialmente mulheres, sendo comumente causada pela 
osteoporose, na qual os corpos vertebrais torácicos começam a degenerar e 
apresentar um encunhamento na direção anterior, acarretando a cifose. 
(TRIBASTONE, 2001). 
A hipercifose é uma deformidade estrutural que ocorre no plano sagital na 
coluna vertebral torácica, onde, este desvio patológico da coluna é evolutivo e 
pode vir acompanhada com a idade. A etiologia da hipercifose pode ser por má 
formação dos corpos vertebrais e defeitos intervertebrais (congênitos); por 
doenças sistêmicas (sistema esquelético e muscular); ou adquiridas (traumas, 
tumores, etc.). (WEINSTEIN, 2000). 
3.2 Cifose Juvenil 
 
Fonte: scielo.mec.br 
 A cifose é outra deformidade muito frequente na infância e adolescência. 
Muitas vezes é confundida com vício postural e assim o diagnóstico precoce é 
negligenciado. 
A postura viciosa pode ser uma manifestação de alterações morfológicas 
graves na coluna vertebral. O diagnóstico e tratamento precoces dos pacientes 
com dorso curvo produzem uma correção satisfatória da deformidade. A etiologia 
 
 
11 
 
da deformidade de Scheuermann é desconhecida, havendo poucos estudos 
sobre a patogenia deste problema. Várias teorias já foram propostas, porém 
nenhuma delas foi amplamente aceita até hoje. O fator genético não foi 
estabelecido embora tenha descrição da ocorrência de vários casos em uma 
mesma família. (SCHEUERMANN, 1920). 
3.3 Hiperlordose 
Hiperlordose é o menos freqüente dos desvios posturais. Geralmente 
resulta de alterações na força, atividade ou comprimento dos músculos 
abdominais, espasmo dos músculos extensores da coluna ou contratura em 
flexão do quadril. Raramente é o problema primário, exceto nos casos de fusão 
vertebral posterior congênita, após procedimento de shunt lomboperitoneal para 
o tratamento de hidrocefalia e em acondroplasia com estenose vertebral. 
Lordose acentuada pode levar à falência cardiopulmonar, dor nas regiões 
torácica e lombar e comprometer a deambulação. A lordose lombar, por si só, 
raramente requer tratamento, exceto em situações onde ela é a deformidade 
primária. É usualmente secundária à cifose torácica e, se não é, pode ser 
corrigida adequadamente com exercícios terapêuticos programados para 
fortalecimento da musculatura abdominal e manutenção da inclinação pélvica. O 
uso de órteses raramente é necessário. (WALKER, 1987). 
Uma grave lordose lombar em criança, sem evidência de doença 
neuromuscular, pode corrigir-se espontaneamente, sem nenhum tipo de 
tratamento. Hiperlordose postural no jovem em crescimento responde aos 
exercícios fisioterápicos ou pode ser apenas observada evolutivamente. (BRIAN, 
2001). 
 
 
12 
 
4 OUTRAS PATOLOGIAS RELACIONADAS À POSTURA INCORRETA 
 
Fonte: portaldostrabalhadores.com.br 
4.1 Cervicalgia 
Nas disfunções cervicais, a dor é geralmente o sintoma mais frequente, 
estando relacionada aos esforços repetitivos e à manutenção de posturas 
inadequadas durante a atividade ocupacional, que acarretammicro 
traumatismos às vértebras cervicais e aos tecidos moles periarticulares. 
(ARMIJO OLIVO, 2006). 
 Considera-se a postura corporal a relação cinemática entre as posições 
dos complexos articulares do corpo em um determinado momento. Acredita-se 
que uma postura adequada envolva estado de equilíbrio musculoesquelético, 
gerando quantidade mínima de esforço e sobrecarga e protegendo as estruturas 
corporais contra lesões ou deformidades. Dessa forma, a manutenção de uma 
postura inadequada pode levar à dor e alteração funcional em vários sistemas. 
(SACCO, 2007). 
4.2 Artrose 
A postura incorreta leva a uma sobrecarga das estruturas vertebrais, o 
que provoca dores, e ao longo do tempo determina retrações musculares e 
 
 
13 
 
posturas viciosas. A longo prazo, pode facilitar o aparecimento de deformidades 
pela sobrecarga que causa nas estruturas vertebrais. Os vícios posturais podem 
antecipar lesões discais e até artrose da coluna. 
4.3 Lombalgias 
A região lombar desempenha papel fundamental na acomodação de 
cargas decorrentes do peso corporal, da ação muscular e das forças aplicadas 
externamente, devendo ser forte e rígida para manter as relações anatômicas 
intervertebrais e proteger os elementos neurais; em contraposição, deve ser 
flexível o suficiente para permitir a mobilidade articular. A capacidade de 
desempenhar as duas funções é devida a mecanismos que garantem a 
manutenção do alinhamento vertebral. (ALMEIDA, 2006). 
A lombalgia é um sintoma de etiologia multifatorial, acomete ambos os 
sexos e apresenta alta incidência na população economicamente ativa, 
incapacitando temporária ou definitivamente para execução das atividades 
profissionais. Quando persiste por mais de seis meses é caracterizada como dor 
crônica, tornando-se um problema de saúde pública por interferir nas relações 
sociais, econômicas, profissionais e culturais (ALMEIDA, 2008). 
4.4 Hérnia de disco 
Hérnia de disco é condição frequente, que acomete entre 13 e 40% das 
pessoas ao longo da vida, com pico de incidência entre 50-60 anos de idade. 
Topograficamente, predomina na coluna lombar, segundo NASCIMENTO et al 
(2015), 80% a nível de L4/5 e L5/S1, seguida pelos segmentos cervical e 
torácico. Apesar de poder ser assintomática, configura importante causa de dor 
nas costas – queixa de 13,5% dos brasileiros e principal motivo de recebimento 
de auxílio doença, além de 3ª causa de aposentadoria por invalidez no país. 
A formação da hérnia inicia-se com o surgimento de fissuras no anel 
fibroso, por onde o conteúdo gelatinoso nuclear pulposo infiltra, acometendo as 
raízes nervosas espinhais de diferentes formas e graus. Nesse processo, pode 
haver desde o abaulamento do disco, até o rompimento da parede discal com 
 
 
14 
 
extravasamento do conteúdo nuclear para o canal medular, o que chamamos 
respectivamente de protrusão e extrusão com sequestro. Estes eventos podem 
ocorrer em quatro zonas do disco: Central, póstero lateral, foraminal ou 
extraforaminal, e, dessa forma, provocar apresentações clínicas distintas. 
(SUSSELA, 2017) 
Possíveis Causas: Uso incorreto de produtos ergonômicos (quando 
fornecidos); Postura estática por longo período; Levantar, inclinar, girar, erguer, 
puxar ou empurrar com movimentos incorretos; Trabalho repetitivo; Atividades 
que o trabalhador está exposto a vibrações; Excesso de carga (peso). 
4.5 Bursite e tendinite 
De acordo com Sociedade Brasileira de Reumatologia, as tendinites, 
dependendo dos locais de incidência, podem ser classificadas em diferentes 
subtipos: 
1. Entesite: tendinite de inserção. 
2. Tenossinovite: inflamação da bainha sinovial tendinea. 
3. Peritendinite: inflamação da junção musculotendinea. 
4. Tendinite Ossificante: cronificação da inflamação com depósito de 
cristal de hidroxiapatita. 
A Bursite é a inflamação ou irritação de uma “bursa”. Esta é uma pequena 
bolsa localizada entre o osso e outras estruturas móveis, como músculos, pele 
ou tendões. Ela permite e facilita um melhor deslizamento entre as estruturas. 
Desde que os tendões e as “bursas” estão localizadas próximas 
articulações, qualquer processo inflamatório nestes tecidos moles será 
percebido frequentemente por pacientes como dor na articulação e, 
equivocadamente como artrite. 
Os sintomas são semelhantes: 
Dor e rigidez, agravadas por movimento. 
Dor principalmente noturna. 
Inchação local pode acontecer. 
 
 
15 
 
A causa mais comum de tendinites é o trauma local ou esforço repetitivo, 
particularmente se o paciente tem um mau condicionamento físico, má postura, 
ou usa o membro afetado em uma posição forçada e desajeitada. 
A bursite pode surgir de trauma único de forte intensidade ou de 
microtraumas repetitivos, mas também pode estar associada a condições 
reumáticas, metabólicas, infecciosas, e mesmo sem causa específica, 
considerada idiopática. 
4.6 Lesão por Esforço Repetitivo - LER 
Repetitivos (LER) ou os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao 
Trabalho (DORT). LER/DORT é um termo coletivo que traduz quadros clínicos 
de origem ocupacional decorrentes de distúrbios funcionais ou orgânicos, 
resultantes de fadiga localizada e afecções de nervos, músculos, tendões, 
sinóvias, fáscias, ligamentos, de forma isolada ou associada, atingindo 
principalmente, os membros superiores, a região escapular e o pescoço. (CODO, 
1995). 
Na LER/DORT pressupõe-se que as lesões são causadas pelo esforço 
excessivo e pela repetitividade dos movimentos das estruturas osteomusculares. 
É o resultado do uso abusivo dos músculos e tendões por rápidos movimentos 
repetitivos e de força em ações estáticas inadequadas. Tais condições não 
permitem que os músculos se recuperem. (DE SOUZA, 2012). 
 
 
 
16 
 
5 POSTURA CORPORAL 
 
Fonte: somdegaia.com.br 
A postura é, sem dúvida, um dos temas, principais em saúde do final e 
início do século. O arranjo dos segmentos corporais de forma a permitir a posição 
em pé, é um marco na evolução da espécie humana, fundamental para a 
realização da maior parte de suas atividades. 
Segundo VIEIRA, et al, (1999), quando referencia-se postura corporal, 
podemos dizer que existem duas correntes distintas: uma refere-se a postura 
padrão, ou ideal, do ponto de vista mecânico, e a outra faz a afirmação de que a 
postura é uma questão individual, estando relacionada ao comportamento do 
indivíduo. Na primeira, há um alinhamento vertical, ou seja, os diferentes 
segmentos corporais (cabeça, tronco e pelve) estão equilibrados uns sobre os 
outros e alinhados em relação ao fio de prumo. O peso corporal se concentra 
principalmente sobre a estrutura óssea, exercendo um mínimo de esforço e 
tensão dos músculos e ligamentos O peso corporal se concentra principalmente 
sobre a estrutura óssea, exercendo um mínimo de esforço e tensão dos 
músculos e ligamentos. Autor como KENDALL (1996), é partidário desta visão e 
defendem uma postura idealmente vertical e igual para todos, pois 
mecanicamente seria a de maior estabilidade articular, de menos utilização 
muscular e a de menor gasto energético. Entretanto, assumem que ela não é 
facilmente encontrada, e que muitos indivíduos podem viver bem sem ela. 
 
 
17 
 
A segunda corrente não se prende ao fio de prumo ou unicamente ao 
alinhamento segmentar. LAPIERRE (1982), por exemplo afirma que a postura 
não é uma questão apenas mecânica, mas, principalmente neuropsicomotora, 
onde a manutenção da postura “dinâmica” é um desequilíbrio permanentemente 
compensado e a “atitude natural” representa uma reação pessoal ao estímulo da 
gravidade. 
Seguindo esta mesma linha de pensamento, DENYS-STRUYF (1995) tem 
uma visão semelhante à de LAPIERRE (1982), quando referem-se a postura 
corporal, ou seja, a “expressão em pé do indivíduo”, pois para esses autores não 
há uma postura ideal, consideram que a maneira de ser, influencia os gestos, 
gerando uma tensão predominanteem certos músculos, sendo eles mais 
solicitados que outros na execução dos seus movimentos cotidianos. 
Uma boa postura corporal depende de cuidados diários e o exercício físico 
regular é um aliado importante. Para manter o alinhamento corporal, o centro de 
massa precisa estar em equilíbrio com a musculatura fortalecida e um esqueleto 
ósseo íntegro, mantendo o corpo ereto com base de sustentação sem cair. 
(RICHARDS, 1999). Tensões musculares e alterações estruturais como 
escoliose, protrusão de ombros ou joelhos valgos tendem a oferecer 
desequilíbrio na biomecânica corporal e má postura, gerando tensões 
musculares, dores e diminuições de espaços articulares. (AROEIRA, 2016). 
Maus hábitos na infância e na adolescência repercutem em problemas 
posturais nos jovens como escoliose, desalinhamento escapular, queixas álgicas 
na região dos ombros, pescoço e lombar. (YU, 2018). 
 O uso inadequado de celulares, tabletes e mochilas também podem 
contribuir para tais desalinhamentos. A falta de exercícios físicos regulares ou a 
sua realização de forma incorreta também corroboram para a má postura em 
jovens. Assim, é possível perceber os benefícios do exercício físico regular como 
coadjuvante na melhora da postura, fortalecimento muscular e alívio de dores. 
(RAMALHO, 2018). 
 
 
18 
 
6 A REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL (RPG) 
 
Fonte: anjosdopeso.com.br 
A Reeducação Postural Global (RPG) é um método criado pelo 
fisioterapeuta francês Philippe Emmanuel Souchard, o qual foi criado em 1981, 
na França, após quinze anos de pesquisa no domínio da biomecânica. O método 
em questão utiliza posturas estáticas com alongamento global ativo e esforço 
excêntrico através do uso das cadeias musculares, ele mantém o alongamento 
por um longo período de tempo para cada postura em média 20 minutos. (MOTA, 
2008). 
A RPG é baseada em três princípios sólidos: individualidade (cada ser 
humano sente e reage de maneira diferente), causalidade (a verdadeira causa 
do problema pode estar distante do sintoma, ou seja, a RPG remonta da 
consequência à causa) e globalidade (não tratar por partes isoladas e sim o 
corpo como um todo, pois toda atividade muscular estática ou dinâmica é sempre 
concêntrica e leva a um encurtamento muscular). (SOUCHARD, 2003, et al.). 
A RPG parte do pressuposto de que um músculo encurtado cria 
compensações em músculos próximos ou distantes. Promove um aumento do 
número de sarcômeros em série e da força muscular, provavelmente pela melhor 
interação entre os filamentos de actina e miosina. Essa terapia considera o 
sistema muscular de forma integrada, no qual os músculos se organizam em um 
conjunto denominado cadeias musculares, e baseia-se no alongamento de 
 
 
19 
 
músculos encurtados. Esse método possibilita a avaliação global do 
comprometimento do indivíduo, propondo uma atuação fisioterapêutica eficaz, 
tratando as causas e as consequências. (MANHÃES, 2009). 
A RPG trata as cadeias musculares em alteração, realiza um efeito 
proprioceptivo sobre a postura. Uma das vantagens das posturas de 
alongamento é que elas evidenciam as cadeias de tensão que causam o 
bloqueio em posição de desequilíbrio. A técnica de RPG trabalha o paciente de 
uma maneira global, das cadeias musculares que estão encurtadas, ao 
desbloqueio de forma pessoal e quantitativa, e tem por finalidade tratar do 
sintoma à causa da lesão, que levam assim ao relaxamento respiratório e ao 
reequilíbrio do tônus postural, trata o indivíduo como um todo e não só a doença 
propriamente dita. São destacados entre as vantagens do método, a RPG não 
ser invasiva e não haver efeitos colaterais (TEODORI, et al., 2011). 
O alongamento global alonga simultaneamente vários músculos, estes 
pertencentes à mesma cadeia muscular. A RPG procura tratar os músculos de 
forma individualizada e considera os sistemas muscular, esquelético e sensitivo 
como um todo. Um músculo encurtado cria compensações em músculos 
próximos ou distante, assim, se houver um encurtamento da cadeia muscular 
anterior, consequentemente, haverá a projeção da cabeça anteriormente, uma 
anteriorização dos ombros, aumento da cifose torácica, calcâneo valgo e pés 
planos. (SOUCHARD, 2003, et al.). 
A RPG necessita que o paciente tenha uma participação muito ativa. A 
indicação para esta técnica não tem limite de idade, trata-se variadas patologias 
do sistema musculoesquelético, agudo ou crônico, com quadros álgicos ou não 
(SOUCHARD, 2003, et al.). 
As técnicas mais utilizadas em tratamento de RPG são: a postura rã no 
chão (braços fechados), a postura em pé contra parede, a postura em pé no 
centro, postura rã no chão (braços abertos), rã no ar (braços fechados), postura 
sentada, rã no ar (braços abertos) e a postura em pé (inclinado pra frente). 
(SOUCHARD, 2005). 
Para a escolha das posturas é necessário um exame muito minucioso, 
que compreende em uma avaliação geral da estática do paciente, uma 
entrevista, manobras de correção das deformações ou das lesões em diversas 
 
 
20 
 
situações de famílias posturais, e dá preferência à postura na qual é mais difícil 
ou a que desencadeia dor. Este método, que é extremamente qualitativo e 
progressivo, conta com a participação ativa do paciente e respeita a regra da 
individualidade. A RPG não apresenta contraindicações, nem limites, somente 
os limites próprios à fisioterapia. (SOUCHARD, 2005). 
6.1 Flexibilidade 
 
Fonte: espacomovere.com.br 
A flexibilidade é de extrema importância para a qualidade de vida, pois 
traz consigo variados benefícios como, por exemplo, melhora a postura corporal, 
diminui os riscos de lesões e proporciona o aumento da qualidade do movimento. 
A flexibilidade influencia diversos aspectos da motricidade humana, entre eles o 
aperfeiçoamento motor, já que a mesma permite a realização de arcos 
articulares mais amplos. (BORGES, 2006). 
Segundo SOUZA (2006), a eficiência mecânica é outro aspecto 
interessante, já que o aumento dela permitirá que o movimento seja feito 
totalmente dentro da zona de baixa resistência, ou seja, com um baixo consumo 
energético. Um dos benefícios mais importantes do ganho da flexibilidade é a 
possível promoção do relaxamento, o qual significa suspensão da tensão 
muscular. Seus efeitos benéficos estão demonstrados nas atividades funcionais, 
na prevenção de lesões, no treino postural, no relaxamento muscular e no 
desempenho muscular. (GAMA, 2009). 
 
 
21 
 
7 POSTURAS CORRETAS 
 
Fonte: pt.dreamstime.com 
ASSUNÇÃO, 2004, cita que a postura é o arranjo relativo das partes do 
corpo. A postura é o principal elemento da atividade do ser humano, ou seja, não 
se trata apenas de manter-se em pé ou sentado, mas de "agir" dando um suporte 
à tomada de informações e à ação motora no meio de trabalho. Vista dessa 
forma, a postura é um meio para localizar as informações exteriores e preparar 
os segmentos corporais e os músculos a fim de agir no ambiente. Trata-se, 
assim, de organizar o espaço em referência ao seu corpo para localizar-se, 
deslocar-se e agir numa perspectiva dinâmica. 
A postura é um meio de expressão e comunicação, é um sinal da condição 
sociocultural do indivíduo e, assim, meio de expressão da condição no grupo. Se 
não, como explicar os braços cerrados e presos para trás dos trabalhadores 
humildes que, por vezes, abaixam as suas cabeças para ouvir a sua hierarquia? 
Por fim, e não menos importante, uma das funções da postura é proteger as 
estruturas de suporte do corpo contra lesão ou deformidade progressiva, 
independentemente da atitude (ereta, deitada, agachada, encurvada) nas quais 
essas estruturas estão trabalhando ou repousando (KENDALL, 1995). 
A postura saudável seria o estado de equilíbrio muscular e esquelético no 
qual os músculos funcionam mais eficientemente e posições ideais são 
proporcionadas para acomodar os órgãos torácicos e abdominais. 
 
 
22 
 
A postura estereotipadaé uma relação defeituosa entre as várias partes 
do corpo. Por exemplo, os punhos hiperfletidos ou hiperextendidos podem levar 
à compressão dos nervos periféricos aí localizados. (CLAUDON, 1995). 
7.1 Postura correta de pé 
Planos escapular e das nádegas alinhados; o vertex (região mais alta do 
crânio), a apófise odontóide da segunda vértebra do pescoço e o corpo vertebral 
da terceira vértebra lombar estão alinhados; centro do quadrilátero de 
sustentação equidistante dos pés; presença de discreta lordose lombar 
(curvatura da parte mais baixa da coluna); a linha vertical que passa pelo tragus 
(pequena saliência na entrada da orelha) deve cruzar os maléolos (saliências 
óssea dos tornozelos) ou muito próximo deles; a distância entre a protuberância 
occipital (saliência mais posterior do crânio) e o plano posterior do corpo deve 
ser de dois a três centímetros. (FONSECA, 2015) 
7.2 Postura correta sentado 
 
 Fonte: tuasaude.com 
Existe diferentes maneiras de estar sentado. De acordo com os estudos 
disponíveis, os efeitos não desejados podem ser evitados se o arranjo físico 
considera as necessidades reais para a operação realizada durante a posição 
sentada (ABRAHÃO & ASSUNÇÃO, 2002). 
 
 
23 
 
O ajuste da altura da cadeira pode influenciar o retorno venoso se houver 
compressão sobre a parte posterior das coxas. A pressão intradiscal é 
aumentada se comparada com a postura em pé, mas se o trabalhador puder 
variar a postura serão garantidas as trocas nutricionais necessárias aos discos. 
De qualquer maneira, em relação à posição de pé, o trabalho 
cardiovascular é menos importante na situação de trabalho sentado. Nesta 
situação, a frequência cardíaca e a pressão sanguínea são menos elevadas, o 
equilíbrio e a estabilidade são mais fáceis e a solicitação musculoesquelética é 
menos importante. A altura deve ser ajustável, bem como o encosto para as 
costas, permitindo a inclinação para trás quando necessário. Os braços da 
cadeira devem ser curtos. A cadeira deve ter rodinhas para se movimentar 
melhor. 
Posição anteriorizada: O centro da gravidade está logo à frente das 
tuberosidades isquiáticas e mais de 25% do peso é transmitido ao solo pelos 
pés. A postura é assumida com a inclinação à frente do tronco, de forma a 
apresentar uma cifose dorsal mais pronunciada e sem ou com pouca rotação da 
pelve. (FONSECA, 2015) 
Posição média: O centro da gravidade está diretamente acima das 
tuberosidades isquiáticas e apenas 25% do peso corporal é transmitido ao solo 
através dos pés. Desta forma, com o corpo relaxado, a coluna lombar se mantém 
alinhada ou com uma leve cifose. (FONSECA, 2015) 
Posição posteriorizada: O centro da gravidade se localiza atrás das 
tuberosidades isquiáticas e menos de 25% do peso do corpo é transmitido ao 
solo pelos pés. O tronco inclina-se para trás concomitante à rotação da pelve e 
desta forma, aumentando a cifose dorsal. (FONSECA, 2015) 
Segundo MORO (2000), a posição média é a mais eficiente sob o ponto 
de vista biomecânico e, por isso, a mais adequada. 
7.3 Postura correta para assistir televisão 
Tronco levemente inclinado para trás e bem apoiado no sofá ou em 
almofadas. A televisão deve ser colocada de preferência em frente ao tronco e em 
uma altura que não force a inclinação exagerada da cabeça para baixo, para cima 
 
 
24 
 
ou para os lados. Se estiver em uma poltrona colocada ao lado da televisão, não gire 
o tronco para vê-la. Levante-se e gire a poltrona, de forma que sua coluna fique o 
mais alinhada possível com a televisão. Observação: A melhor distância da televisão 
é aquela que possibilita uma visualização confortável. 
7.4 Postura correta para dormir 
 
Fonte: salutis.com.br 
Decúbito lateral: A melhor posição para dormir é de lado porque assim a 
coluna fica bem apoiada e numa linha contínua, o que combate a dor nas costas 
e evita lesões na coluna. Mas para que essa posição seja benéfica deve-se 
utilizar dois travesseiros, um para acomodar a cabeça, na mesma altura que o 
ombro para que a coluna fique na posição correta e outro para se encaixar entre 
os joelhos semiflexionados. 
Decúbito ventral: Use um travesseiro baixo ou médio, para apoiar a 
cabeça. E outro pequeno para apoiar os joelhos, para que os mesmos fiquem 
semiflexionados. 
Decúbito dorsal: Esta posição é a menos indicada para dormir. Use dois 
travesseiros baixos. Coloque um abaixo da cabeça e outro abaixo do abdome. 
O decúbito dorsal, posição indicada para relaxamento por pessoas com 
queixas de dor na coluna vertebral, é adotado por uma pequena porção 
de pessoas, já que há desconforto respiratório e roncos. O decúbito 
ventral poderia ser indicado para uma boa noite de sono se não 
causasse importantes alterações na coluna cervical. Esta não 
permanece alinhada com o restante, pois impede a respiração, 
solicitando rotação associada à hiperextensão da cervical e mantendo 
 
 
25 
 
a postura inadequada durante as seis a oito horas de sono. Indica-se 
o decúbito lateral para pessoas com queixas dolorosas na coluna 
cervical e lombar, utilizando-se um travesseiro da altura da cabeça aos 
ombros, trocado a cada três ou quatro anos. Para evitar compressão 
do nervo tibial e para alinhar a pelve, também se indica um travesseiro 
entre os membros inferiores (KNOPLICH, 1996, apud PEREIRA, 
2009). 
7.5 Postura correta para caminhar 
Ao caminhar, olhe para a frente, mantendo o abdômen contraído. O tipo 
de sapato ideal para o dia-a-dia deve ser fechado atrás para dar estabilidade às 
passadas, ter o salto de base larga e leve, com altura de no máximo quatro 
centímetros, e de preferência, com amortecimento. Para caminhadas, utilize um 
tênis adequado. 
7.6 Postura correta para se levantar da cama 
 
Fonte: acaradamae.com 
Quando você acorda, sua coluna está em relativo repouso. Assim, procure 
levantar calmamente, para não agredir a mesma. Dobre as pernas, sem levantar 
a cabeça, vire-se de lado, e impulsione o corpo com a mão, ao mesmo tempo 
em que coloca as pernas para fora da cama. 
 
 
26 
 
7.7 Postura correta para levantar e carregar pesos 
 
Fonte: researchgate.net 
Ao erguer um peso, abaixe-se, flexionando os joelhos até em baixo sem 
curvar a coluna. Se o objeto for volumoso e pesado, carregue-o junto ao tronco. 
Se possível, coloque o objeto em um carrinho e empurre-o ao invés de carregá-
lo. 
7.8 Postura correta para trabalhar de pé 
 
Fonte: epoca.globo.com 
A posição em pé com o peso do corpo sendo suportado principalmente 
por uma das pernas, estando a outra relaxada, aumenta a atividade 
eletromiográfica ao nível da quinta vértebra lombar no lado da perna que suporta 
o peso (DOLAN et al. 1988). 
 
 
27 
 
A posição em pé ideal não é usualmente mantida por longos períodos, 
pois as pessoas recorrem ao uso assimétrico das extremidades inferiores, 
usando alternadamente a perna direita e a esquerda como o principal apoio. 
Quando o peso do corpo se apoia em um só membro inferior, a pelve eleva-se 
do lado oposto e uma concavidade lateral lombar surge nesse mesmo lado. A 
fim de compensar a referida inclinação lombar, a região torácica forma uma 
concavidade do lado oposto e a cervical, por sua vez, fica côncava no mesmo 
lado do apoio. 
É importante lembrar que o indivíduo, para se manter de pé, tem de se 
movimentar sobre a sua base de sustentação. As curvaturas não estão 
corretamente alinhadas devido à postura adotada (no caixa do hipermercado, 
por exemplo, a flexão anterior da coluna para melhor visualizar as informações 
registradas pela leitora ótica). Nesse caso, uma atividade bem maior sobre as 
áreas musculares é então requerida para manter a postura ereta. Nota-se, assim, 
uma contradição entre os objetivos do conforto postural e as exigências das 
tarefas. 
Na posição em pé, a cintura pélvica é inclinada para a frente devido à 
tensão nos músculos anteriores da coxa. Essa inclinação, juntamente com acompressão exercida pelo peso do corpo sobre a coluna lombar, acentua a 
lordose nesse nível, que pode ser ainda mais acentuada por fatores como 
gravidez, obesidade e uso de sapatos de salto alto. 
Em profissões em que é necessário trabalhar de pé, como lojistas, 
balconistas entre outras, deve-se usar um banco de apoio, tendo o cuidado de 
colocar os pés no chão e evitar curvar a coluna. 
 
 
28 
 
8 AVALIAÇÃO POSTURAL 
 
Fonte: maximize.app.com.br 
A avaliação postural clássica, normalmente, realizada pelos 
fisioterapeutas, baseia-se inicialmente na análise visual por meio da observação 
qualitativa das curvaturas da coluna vertebral e por assimetrias corporais no 
plano sagital e frontal anterior e posterior. (KENDALL, 1995). 
O primeiro passo para uma avaliação postural é a entrevista. Nela o 
profissional deverá realizar perguntas referente ao objetivo que o paciente 
deseja que seja alcançado. 
Exemplos: Dados pessoais (Nome, idade, endereço, sexo, tipo de 
trabalho que realiza, entre outros); 
História pregressa; 
Principais queixas; 
Realiza algum tipo de atividade física, entre outros questionamentos. 
Existem três formas de se realizar uma avaliação postural: 
Avaliação estática, dinâmica e a fotogrametria. 
8.1 Avaliação postural estática 
Itens a serem avaliados durante a avaliação estática: 
 
 
29 
 
Plano frontal anterior e posterior: simetria dos olhos, da comissura labial, 
dos ombros, da clavícula, do triângulo de Talles, das espinhas ilíacas 
(anterossuperiores), do ângulo inferior da escápula, das espinhas ilíacas 
póstero-superiores, da linha poplítea, os joelhos (normal, valgo ou varo); 
Plano frontal posterior: a inclinação dos pés (normal, valgo ou varo); 
Plano sagital esquerdo e direito: posição da cabeça (normal ou protrusa), 
lordose cervical e lombar (normal, retificada ou hiperlordose), cifose torácica 
(normal, retificada ou hipercifose), posição da pelve (normal, antevertida ou 
retrovertida), posição do joelho (normal, hiperflexão ou recurvatum). (IUNES, 
2009). 
Porém, a avaliação estática pode causar um diagnóstico falso positivo, 
pois nesta posição, ocorre uma série de adaptações posturais realizadas pré-
programadas pelo Sistema Nervoso Central, para que o reequilíbrio postural 
aconteça, respeitando três leis: 
Equilíbrio 
Conforto 
Economia 
Portanto, um possível desvio que encontramos nos tipos de avaliação 
postural estática pode se alterar completamente na dinâmica. 
8.2 Avaliação postural dinâmica 
A avaliação postural dinâmica usa o movimento para sua análise. Nela 
incluímos movimentos assistidos e realizados pelo paciente. O objetivo é 
identificar os esquemas adaptativos realizados pelo corpo para proteger suas 
estruturas. O corpo sempre estará buscando posturas de readaptabilidade para 
respeitar as três leis biomecânicas: 
Lei do Equilíbrio: o corpo prioriza sempre o equilíbrio corporal; 
Lei do Conforto: o funcionamento do corpo deve sempre ser confortável, 
caso não esteja ele realizará compensações para alcançar esse estado; 
Lei da Economia: o corpo sempre busca a economia energética, mesmo 
que isso signifique compensações e perda de mobilidade. 
 
 
30 
 
Além disso, as estruturas corporais sempre priorizam as vísceras. Por 
isso, é possível que um esquema compensatório (como uma escoliose) surja por 
conta de problemas viscerais, ou pelos campos interferenciais que não param 
de crescer em nossa aérea. 
Durante a avaliação dinâmica devemos estar atentos a todos os 
esquemas criados dentro do corpo. Também devemos procurar descobrir 
quando e como surge a dor, especialmente se esse paciente já tiver alguma 
patologia. 
Outro ponto importante na avaliação dinâmica são as cadeias musculares. 
É nesse momento que você consegue identificar quais delas estão em tensão, 
suprindo um papel que seria de outra cadeia muscular. Isso será mostrado 
claramente através de desvios no quadril, joelhos, coluna, entre outros. 
8.3 Fotogrametria 
A avaliação postural por intermédio da imagem fotográfica tem sido 
utilizada por vários pesquisadores, embora alguns ainda se utilizem desse 
recurso como uma forma de documentação e avaliação qualitativa, ou seja, 
apenas para detectar e registrar a presença de assimetrias, sem o uso de uma 
ferramenta para quantificar tais desvios. Dessa forma, com o grande 
desenvolvimento da informática, tem sido estudada a utilização de fotos obtidas 
analógica ou digitalmente para avaliação postural quantificativa definida como 
fotogrametria ou bioestriometria. (PEREIRA, 2003). 
A fotogrametria é uma técnica que utiliza uma câmera e softwares de 
avaliação para identificar pontos anatômicos em desequilíbrio. 
Para realizá-lo você deve posicionar o paciente próximo à câmera com os 
pés na posição correta. Na verdade, a fotogrametria também pode ser 
considerada como um tipo de avaliação estática. 
A câmera tira uma sequência de fotos que depois passa pelo software, 
que marca uma série de pontos anatômicos. Os principais pontos analisados 
pela fotogrametria são: 
Acrômio 
Maléolos 
 
 
31 
 
Espinha Ilíaca 
Trocânter Maior 
Patela 
Linha Articular do Joelho 
Tuberosidade da Tíbia 
Ângulo Inferior da Escápula 
C7 e T3 
Calcâneo 
Ponto Médio entre Maléolos 
Ponto Médio da Perna 
Por ser um método de avaliação estática computadorizado a fotogrametria 
apresenta diversas limitações. Em primeiro lugar, ela é incapaz de realizar uma 
avaliação eficiente de membros superiores. Ela também realiza uma análise 
bidimensional, sem considerar todos os planos existentes no corpo. 
O relatório gerado pela fotogrametria deve ser utilizado somente como um 
complemento para as outras avaliações realizadas em aula. Ele é incompleto e 
inconfiável demais para servir como base para planejar todo o tratamento ou 
identificar a causa dos desequilíbrios. 
8.4 Avaliação da marcha 
Segundo SACCO (2013), marcha significa: caracterização mecânica e 
funcional da habilidade de locomoção que nos permite deslocar pelo espaço 
terrestre com maior coordenação e eficiência. 
A marcha humana é uma sequência de ações coordenadas dos 
segmentos articulares de membros superiores, inferiores e tronco, compondo um 
movimento altamente complexo. Vários mecanismos internos funcionais estão 
envolvidos e são de interesse para estudo, tais como: geração de forças 
musculares, interações articulares, estabilizações segmentares, entre outros. 
(LEITE, 2011). 
Avaliar a marcha de um paciente neurológico (por exemplo), não é uma 
tarefa simples, deve ser priorizado algumas situações que poderá ajudar durante 
a elaboração da estratégia terapêutica. A simples chegada do paciente ao 
 
 
32 
 
ambiente terapêutico pode nos ajudar, como por exemplo, se o paciente está 
utilizando órtese ou prótese, se há alguma alteração biomecânica., Deve ser 
avaliado o desempenho e habilidades do caminhar. É muito importante que 
solicite ao paciente que marche lateralmente, que vire, que ande com um pé na 
frente do outro, observar a passada (se a mesma esta longa ou curta), verificar 
vagarosamente se há necessidade de dispositivo de auxilio e se o paciente tem 
a capacidade de mudar de direção. (LEITE, 2011). 
O ciclo da marcha é uma sequência de movimentos que permite a 
locomoção de cada pessoa, de um lugar para outro. 
Ele é dividido em duas fases: 
 
• Fase de Apoio – 60% do Ciclo 
Nesta primeira das fases da marcha, o pé está em contato no chão 
suportando o peso do corpo. O pé absorve o choque com o solo e suporta a 
descarga de peso do corpo todo. Possui as seguintes subfases: 
A fase de apoio é dividida em cinco subfases: 
1 – Fase de toque do calcanhar (Contato Inicial); 
2 – Fase de contato (Resposta a carga); 
3 – Fase de apoio médio (Deslocamento anterior da tíbia); 
4 – Fase de saída do calcanhar (Apoio terminal); 
5 – Fase de propulsão (pré-balanço); 
 
 
Fonte: estrategiaconcursos.com.br33 
 
• Fase de balanço 
 Período de tempo em que o membro permanece no ar. Corresponde a 
40% do ciclo da marcha. 
A Fase de Balanço pode ser dividida em 3 subfases: 
1 – Fase de balanço inicial (Aceleração); 
2 – Fase de balanço médio; 
3 – Fase de balanço final (Desaceleração). 
 
 
Fonte: estrategiaconcursos.com.br 
Fase de Duplo Apoio 
A última das fases da marcha é a de duplo apoio, e como o nome sugere, 
é o momento que os dois pés estão apoiados no chão e ocorre duas vezes 
durante a marcha normal. 
 
Fonte: BARELA, A.M.F,2005 
 
 
34 
 
Descrição dos eventos que ocorrem em cada uma das subfases: 
• FASE DE APOIO 
 Fase de toque do calcanhar (Contato Inicial): com o toque do 
calcanhar, ocorre o contato inicial do pé com o solo. Tipicamente, isto envolve 
todo o calcanhar ou apenas o calcâneo. 
Fase de contato (Aplainamento do pé): como a região plantar entra em 
maior contato com a superfície do solo, o indivíduo assume a posição de pé 
chato (ou pé plano). Durante o achatamento do pé, o corpo da pessoa começa 
a se desviar para frente com o momentum. 
Fase de apoio médio (Deslocamento anterior da tíbia): ponto no qual 
o peso corporal se move centralmente sobre o pé. 
Fase de saída do calcanhar (Retirada do calcanhar): à medida em que 
o corpo continua em seu momentum para frente, o calcanhar acaba sendo 
elevado do solo em preparação para o próximo passo, que é o componente da 
saída do calcanhar. Durante a saída do calcanhar, a maior parte do peso do 
corpo está apoiada sobre a porção anterior do pé (antepé). 
Fase de propulsão (pré-balanço): componente final da fase de apoio. O 
hálux é o último segmento a deixar o solo. 
• FASE DE BALANÇO 
Fase de balanço inicial (Aceleração): durante a aceleração, o pé deixa 
o chão e se move anteriormente de uma posição ligeiramente posterior ao corpo 
para uma posição abaixo do corpo. Ocorre a flexão do joelho e a dorsiflexão do 
tornozelo, permitindo que o membro acelere para frente. 
Fase de balanço médio: é quando o membro está sob o corpo. 
Fase de balanço final (Desaceleração): À medida que o membro inferior 
continua a se mover anteriormente e reduz sua velocidade ao se preparar para 
outro toque do calcanhar, dizemos que está na fase de desaceleração. 
A marcha humana normal pode apresentar, portanto, períodos de apoio 
simples (apenas um dos pés está em contato com o solo) e períodos de duplo 
apoio (ambos os pés estão em contato com o solo). 
A musculatura do quadril e dos membros inferiores estão envolvidos na 
marcha: Quadríceps; Isquiotibiais; Gastrocnêmico; Sóleo; tibial anterior; Glúteos: 
máximo e médio; Iliopsoas; Tensor da fáscia lata. 
 
 
35 
 
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