contextualizada-estudos culturais em educação maria 1

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PEDAGOGIA
ESTUDOS CULTURAIS E EDUCAÇÃO
FABIO DA SILVA PAIVA
BIANCA INGRID FIGUEIREDO DE OLIVEIRA
ALUNO
Atividade contextualizada:
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1. Assista ao vídeo sobre Karine, coordenadora do projeto Segunda Chance, do Grupo Cultural Afro Reggae, no link <https://tvcultura.com.br/videos/56845_casos-de-sucesso-projeto-segunda-chance-grupo-cultural-afro-reggae.html>, que conta a história de uma jovem que ajuda outros jovens na etapa da ressocialização de ex-detentos, reinserindo-os no mercado de trabalho. Karine afirma que esses egressos são estigmatizados pela sociedade e, quando não são dadas oportunidades a eles, não estamos colaborando para a diminuição da violência nem da reincidência.
Ao final do vídeo, Karine afirma:
− “A gente fala em ressocialização quando, na verdade, a gente trabalha com pessoas que não foram nem socializadas”.
Tendo como exemplo essa situação, defina o que você entente por socialização, articulando esse conceito com o tripé Educação, Cultura e Sociedade, ou seja, pense de que modo essa socialização, ou reinserção social, deve levar em conta os aspectos culturais e educacionais no contexto desses egressos. 
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A educação deve ser trabalhada em conjunto com a cultura, ensinando a socialização dentro da sala de aula pois a escola é o espaço que se encontra pessoas com diversas culturas e algumas pessoas têm dificuldades de se inserir ao outro por falta de apoio e acolhimento, por esse motivo o educador tem o papel de desenvolver trabalhos que incentive o respeito as diversidades e facilite o diálogo entre todos motivando os alunos entender que todos são iguais independentemente de sua crença cultura raça cor ou identidade social todos têm o mesmo direito.
Se faz necessário criar programas que valorizem e aproveite o conhecimento profissional, ou qualquer habilidade que o indivíduo possua, para que tenham uma nova oportunidade de trabalho, as empresas também devem ser conscientizadas sobre a sua parcela de participação nessa ressocialização, programas que incentivem a buscar um modo de viver diferente, somente através da educação, cultura e socialização são as principais formas de ressocialização.
“Ao sair da prisão, ex-detentos precisam recomeçar a vida e ainda lidar com uma sombra do passado: o preconceito da sociedade quanto à sua ficha criminal. No momento de se candidatar à vagas de emprego para retomar a rotina, muitos empregadores se sentem receosos com o histórico.
Nesse sentido, os esforços precisam ser feitos fora da prisão. É importante trabalhar a conscientização da população quanto ao acolhimento dessas pessoas”.
“Conforme afirma Bitencourt apud Mirabete (2008, p. 26): A instituição penitenciária tem como finalidade reabilitar e ressocializar os apenados, como um método de punir o infrator pelo mal que ele causou a sociedade. Na prisão o condenado deveria ser transformado, reeducado para, só assim, regressar ao meio social como um cidadão útil. Lamentavelmente, não é isso que encontramos na prática”. 
“Na legislação brasileira, a Lei de Execuções Penais (LEP; Lei nº 7.210, 1984), em seu artigo primeiro, elenca como um dos objetivos da execução penal "proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado". A assistência ao preso, no que se refere às suas necessidades de saúde, jurídicas, educacionais, sociais e religiosas é, de acordo com a mesma lei, dever do Estado em sua missão de proporcionar o retorno do apenado ao convívio em sociedade”.  
Referencias: 
Ipog, Ressocialização: papel da sociedade no auxílio ao tratamento penitenciário, Preconceito de empregadores e sociedade. 
Disponível em: < https://blog.ipog.edu.br/desenvolvimento-do-potencial-humano/ressocializacao/ > Acesso em: 14 novembro de 2020.
JusBrasil, Ressocialização e reinserção social. Disponível em: < https://heliorigaud.jusbrasil.com.br/artigos/201967069/ressocializacao-e-reinsercao-social > Acesso em: 14 novembro de 2020.
Scielo, Significados da Ressocialização para Agentes Penitenciárias em uma Prisão Feminina: Entre o Cuidado e o Controle. Disponível em:
< https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2358-18832017000301257 > Acesso em: 14 novembro de 2020.