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História da mídia

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- -1
HISTÓRIA DA MÍDIA
O NASCIMENTO DA MÍDIA
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Relacionar os principais meios de comunicação do mundo antigo até a invenção da impressão gráfica.
2. Analisar a relação entre comunicação e poder.
3. Identificar fatos históricos relacionados ao surgimento da prensa gráfica.
4. Detectar os primeiros impactos sociais resultantes da proliferação da tipografia de Gutenberg.
1 Introdução
Bem-vindo a uma viagem no tempo!
Nesta disciplina, você será protagonista de uma jornada ao universo da comunicação, sob nossa orientação. E
como todo bom viajante, esperamos que você viva com intensidade esse processo, experimentando e
compartilhando suas conquistas.
Aqui, você terá um roteiro eficaz que o auxiliará no seu progresso, tendo em vista não apenas um ponto de
chegada, mas sim pontos contínuos de conexão que o levarão a um maior senso * ecrítico e consciência de si
dos meios de comunicação.
Nesse trajeto, para obter êxito, são indispensáveis: determinação, disciplina, participação, curiosidade, enfim,
compromisso com esta nova fase que você acaba de embarcar.
Bom, vamos adiante!
*crítico e consciência de si: Enquanto futuro prossional.
2 Comunicação e poder
Para começo de história, vamos iniciar partindo do pressuposto que a eficiência da mídia sempre influiu
radicalmente na sociedade, em todos os aspectos.
Por isso, a necessidade de conhecer, a partir da história, meios de comunicação e seus impactos sociais, partindo
da invenção que revolucionou a comunicação no Ocidente no período medieval: a prensa gráfica com seus tipos
móveis.
Nesse espírito analítico, queremos convidá-lo a assistir um vídeo, produzido por estudantes, que trata sobre
comunicação e poder:
- -3
Enquanto assiste, pense: Qual sua percepção sobre os meios de comunicação?
Aproveite o Fórum de Discussão para expor suas percepções iniciais sobre o tema acima.
3 O poder da linguagem
“Quem não se comunica, se trumbica!”
Certamente você deve saber quem foi o criador dessa frase:
Chacrinha, grande comunicador das massas do século passado.
Impressionante é perceber a profundidade presente nesta máxima.
De um simples grito de guerra para animar auditório em programa de TV à constatação do poder da mídia para
manter a ordem ou a revolução. O velho guerreiro sabia das implicações do bom uso dos meios de comunicação,
porque ele, assim como muitos comunicadores, pode viver o seu presente após uma análise crítica do passado.
Por falar em passado, vamos voltar alguns séculos na história para entender melhor os fenômenos
comunicacionais nos dias de hoje.
A comunicação surgiu com a articulação das estabelecidas e convencionadas pelo diferentes linguagens*
homem, em vista de uma finalidade específica.
*diferentes linguagens: Gestual, verbal, pictográfica, textual.
Graças à escrita e às descobertas de novos suportes para a * desses textos, oconservação e portabilidade
homem pode preservar os conhecimentos, vencendo o tempo e o espaço.
*conservação e portabilidade: Das tábuas de argila ao papel.
Muitos séculos se passaram para que nossa espécie pudesse transitar das representações pictográficas – figuras
- para a escrita, através do estabelecimento de sistemas fonéticos, de modo que letras representassem sons.
4 Primeiras percepções sobre a mídia
O termo “mídia”, só passou a ser empregado na década de 1920, segundo o . Mas oOxford English Dictionary
interesse pelos meios de comunicação vem de muito antes.
Veja o caso dos antigos filósofos e cidadãos gregos e romanos que utilizavam a Retórica como forma de
persuadir seus interlocutores, no processo de comunicação.
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Figura 1 - Filósofos gregos debatendo, tendo como estratégia de persuasão a Retórica.Rafael, A Escola de Atenas, 
1509. Vaticano
Interessante perceber que essa estratégia de convencimento foi estudada e disseminada por intelectuais da
Idade Média e, sobretudo, do Renascimento.
“Ao caráter moral que o discurso deve quase todo seu poder de persuasão”.
Graças aos incentivos da Retórica nos séculos XVIII e XIX, começaram a eclodir os conceitos de opinião pública e
a preocupação com a “massa” através dos primeiros jornais, moldando uma “consciência nacional”, conforme 
Briggs e Burke.
*Briggs e Burke: BRIGGS Asa e BURKE, Peter. Uma história social a mí Rio dedia - de Gutenberg à Internet.
Janeiro; Jorge Zahar, Ed. 2006
5 Os primeiros meios de comunicação
Ampliando ainda mais nossa percepção sobre formas antigas de comunicação, podemos chegar à arquitetura e
artes sacras.
Atente para o período do qual estamos falando
Idade Média
Momento histórico em que a Igreja Católica representava bem mais que uma religião, pois se confundia com o
próprio Estado, em alguns reinos. Quanto à cultura, o mundo vivia sob a égide do Teocentrismo, ser contrário a
essa ideologia poderia resultar em perseguição, aprisionamento ou até mesmo em pena de morte. Para legislar, a
Igreja criou um departamento responsável pelo controle, investigação e julgamento, chamado Inquisição. Galileu
Galilei foi um exemplo desse domínio, foi condenado à prisão por defender, entre outras coisas, o sistema
*.heliocêntrico
* sistema heliocêntrico: O sol está no centro do universo.
Os Sinos
- -5
Remontam ao século VI, período em que Carlos Magno agregou às torres das igrejas funções de defesa e
comunicação, através dos sinos, por sinais codificados e decodificados pelos fiéis que viviam no entorno, dentro
das muralhas dos castelos.
Segundo o pesquisador D´angelo, os sinos se popularizaram como meio de comunicação, informando
acontecimentos religiosos e do cotidiano. A torre sineira incorporou-se à sede da administração municipal,
oficializando o sino como meio, representante da comunicação *.Estado-povo
*Estado-povo: D ANGELO, André Guilherme. . SãoOs sinos da quaresma, mensageiros da alma barroca mineira
João Del Rey, 2002.
A Cidade dos Sinos
http://www.youtube.com/watch?v=EAqnjoAar-c&feature=related
Iconografia dos primórdios do Cristianismo
Cujas imagens sacras tinham função de comunicar-propagar aos fiéis um comportamento religioso, sobretudo
àqueles que não sabiam ler, que era maioria na Europa. Com a cultura bizantina, as reproduções iconográficas
dos santos saíram dos altares e ganhou ruas e casas, popularizando-se como seus ensinamentos. Destacou-se
durante o período Bizantino.
É verdade também que outras civilizações se utilizavam desse recurso visual, mas alguns povos, como o islã e o
judaísmo não costumavam pintar figuras humanas, mas elementos da natureza e formas geométricas.
Tapeçaria de Bayeux (1100 d.C.)
Elemento de comunicação igualmente relevante, com ilustrações bordadas sobre a conquista normanda da Grã-
Bretanha.
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Vitrais das Catedrais
Destacam-se também como expressivo sistema de comunicação, por narrarem, através de imagens, episódios da
Bíblia e da vida dos santos, assim como a imponência arquitetônica, sugerindo um discurso sobre a pequenez do
homem frente a grandeza de Deus.
Em analogia, livro e catedral, coexistiram por muitos anos.
Mas de que maneira?
Essas estratégias de comunicação através da cultura visual se tornaram fortes e populares até o período da
Reforma Protestante.
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Segundo Victor Hugo, romancista francês, em O Corcunda de Notre-Dame (1831-32), catedral e livro eram dois
sistemas rivais: “Este matará aquela”.
Rituais
Encontramos também os Rituais como forma de comunicação, sobretudo por estimular a memória pela forma
simplificada de se aprender. Prezava-se pelos * para conduzir o públicocomponentes visuais desses eventos
não apenas ao entendimento, mas à repetição. * ainda era algo de difícil acesso, a representação dosSe o texto
rituais passou a ser bem mais assimilada.
* componentes visuais desses eventos: Gestos, cores e cantos.
*Se o texto: Domínio da leitura e da escrita.
Figura 2 - Coroação de Carlos Magno, Século IX
Escrita
Só passou a ter significativa aplicabilidade prática legal entre papas e reisno século XI, antes disso, prevalecia a
credibilidade na oralidade.
Como representação da voz reis em anúncios públicos, destaca-se o Arauto, isto é, o mensageiro oficial do rei na
Idade Média, que fazia proclamações solenes, analisava títulos de nobreza, transmitia mensagens, anunciava a
guerra e proclamava a paz.
6 Do manuscrito à impressão
Dois séculos anteriores à impressão gráfica, no Ocidente, a produção de manuscritos tinha aumentado
consideravelmente. De textos religiosos aos poemas e romances, passando por anotações acadêmicas, a baixa
Idade Média presenciou uma efervecência de grandes obras.
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É deste período, por exemplo:
• Dante Alighieri
Autor da Divina Comédia 1304 – 21.
• Boccaccio
Humanista conhecido pelo livro Decameron, século XIV.
• Chaucer
Contos da Cantuária*, uma das mais importantes da literatura inglesa medieval século XIV.
*Contos da Cantuária: Ou “The Canterbury Tales”, em inglês.
• Inácio de Loyola
Exercícios Espirituais, século XVI, importante guia devocional visto por alguns historiadores como
importante meio da Contra-Reforma, isto é, combater a Reforma protestante.
Os inúmeros mosteiros espalhados pela Europa se tornaram grandes centros de cultura. Monges copistas tinham
como função fazer cópias de livros, sobretudo a Bíblia e demais livros aprovados pelo Índex dos livros proibidos,
sistema de censura da Igreja Católica, com lista de livros e manuscritos impróprios para a leitura, por serem
heréticos, terem conteúdos imoral ou mágico.
Cada cópia demorava meses, devido os cuidados na tradução e ilustração dos exemplares, o que fazia dos livros
uma peça rara e muitas vezes de difícil acesso.
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•
- -9
Figura 3 - Monge copista
Umberto Eco
Escritor e estudioso da comunicação, escreveu O nome da Rosa (1980), romance que retrata um desses
mosteiros, com destaque à biblioteca em formato de labirinto, representando o poder revestido sobre esses
monges, controlando o fluxo da informação não apenas na sociedade, mas dentro do próprio mosteiro.
Antes da imprensa, o mundo medieval era um mundo pequeno e circunscrito em experiências sensoriais, cuja
informação mediatizada pela escrita era lenta e restrita, quer pela censura quer pelo analfabetismo.
Trailer do filme "O nome da Rosa".
Fonte:https://www.youtube.com/watch
Essa realidade vai passar por grandes mudanças com o advento de um novo modo de produção midiática:
A Prensa Gráfica/Imprensa.
7 A origem da impressão no Oriente
A China foi o país que iniciou um certo tipo de impressão sobre o papel, no final do século II, utilizando papel e
tinta fabricados por eles em placas de mármore com texto entalhado como matriz.
Quatro séculos depois passou para blocos de madeira. No século VIII, os chineses começaram a distribuir papel
como mercadoria no mundo árabe.
A técnica de fabricação foi revelada aos árabes também por prisioneiros chineses, chegando à Europa pela
Espanha, então sob domínio mouro. Mas a técnica chinesa de impressão não veio junto para o Ocidente, só o
papel.
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A Europa já conhecia, no princípio do século XV, as invenções chinesas do papel, da tinta e da matriz em
mármore, madeira e metal para reprodução de textos pictográficos. O desafio era criar uma máquina que
juntasse isso tudo, devidamente adequada à linguagem ocidental.
A história atribui a “invenção” e proliferação da impressão gráfica a Johann Gutenberg, alemão nascido em Mainz
no início do século XV.
No que tange à origem deste invento, provavelmente ele foi inspirado pelas prensas de vinho de sua terra natal e
pela sua atividade como ourives.
Para mais informações, leia agora o texto Johannes Gutenberg e a Imprensa Gráfica.
8 Evolução tecnológica da Impressão
Depois do impacto da primeira prensa de Gutenberg, a história registrou significativas evoluções nessa
ferramenta tecnológica que coroboraram para a maior eficácia das produções impressas.
Vamos ver os aprimoramentos da prensa gráfica que mais se destacaram no século XIX?
Willem Blaeu
No século XVII, desenvolveu mecanismos maiores na prensa de madeira para possibilitar a impressão de mapas.
Lord Stanhope
Em 1804 desenvolveu a prensa manual de ferro, dobrando a produção de peças impressas.
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Friedrich Koenig
Em 1811, graças à Revolução Industrial, quadruplicou a produção com a criação da prensa a vapor.
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9 Mudanças no mundo Ocidental com o surgimento da 
prensa
Essa nova mídia, a impressão gráfica, revolucionou não apenas o modo de pensar, mas as interações sociais,
sobretudo às vésperas de um mundo Moderno, pois propagava o conhecimento para todos.
Maior noção de indivíduo - antropocentrismo: o homem como centro;
Os ideais do homem burguês: valorização da liberdade e da mobilidade burguesa;
A centralização política das monarquias e do clero: enaltecimento do poder de governantes ou papas, assim
como feitos considerados heróicos do passado;
As grandes navegações e a descoberta da América;
Retorno aos feitos gloriosos das civilizações clássicas, como Grécia e Roma. Estabelecimento do vínculo entre os
“mestres do passado” e os homens modernos.
A rápida reprodução de textos com tipos móveis levados ao prelo foi um acelerador decisivo para a difusão das
ideias do (a):
Humanismo: Movimento que se espalhou pela Europa, durante a transição da Idade Média à Moderna.
Renascença: Redescoberta das referências da antiguidade clássica, inspirando as mudanças da transição entre o
mundo medieval e o moderno, em direção a um ideal humanista e naturalista.
Reforma protestante: Publicação das teses de Lutero contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica,
ajudando a levar a termo o sombrio período da Idade Média e o monopólio cultural da Igreja Católica.
Para mais informações, leia agora o texto Mudanças no Mundo Ocidental.
10 Os Jornais
Os primeiros jornais impressos só vão surgir mais de um século depois da invenção da imprensa no Ocidente,
conforme estudaremos na próxima aula, como resultado não apenas da tipografia, mas da produção intelectual e
comercial de vários segmentos sociais, período em que a opinião pública passou a ser alvo, diante das inúmeras
necessidades de expressão e comunicação.
Assim, a cada passo da história da humanidade, lá estava a mídia como elemento determinante da essência mais
vital do homem.
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Figura 4 - Courant d’Italie, jornal produzido em Amsterdã (1620), maior centro europeu de jornais do século 
XVII.
O que vem na próxima aula
• Na próxima aula, avançaremos no estudo da contextualização e o disseminação dessa inovação 
tecnológica que alterou as relações sociais: a impressão. Conheceremos os primeiros gêneros da 
comunicação de massa e a importância da Informação.
• Estudaremos os impactos sociais decorrentes desta mídia e os principais entraves. Veremos ainda o 
surgimento, proliferação dos Jornais, primeiros gêneros da comunicação de massa e a importância da 
Informação.
• Estudaremos as fases da imprensa e a relação com a Publicidade e Propaganda.
• Por fim, faremos um recorte, ou melhor, um paralelo com a realidade comunicacional no Brasil no 
contexto colonial, de 1500 até 1808, com a chegada da Família Real Portuguesa e a Imprensa Real.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Estudou o nascimento da mídia impressa, por Gutenberg, dentro de um contexto histórico, bem como 
suas origens.
• Observou que a impressão é o resultado de uma sucessão de fatos, e não uma invenção imediata.
• Pode distinguir outros meios de comunicação do homem na antiguidade e no período medieval.
• Relacionou linguagem ao fenômeno da comunicação, em seu aspecto potencializador, recebeu as 
principais mudanças que a prensa gráfica trouxe à humanidade, sobretudo às vésperas do mundo 
Moderno.
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