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Nome da Universidade: Universidade Estácio de Sá – Unidade Prado BH/MG Nome do Departamento: Formação Pedagógica – Pedagogia Nome da Disciplina: Neurociência Cognitiva Título do Relatório: Funções Cognitivas e Processo Educativo na Formação do Sujeito Nome do Aluno: Sérgio Antônio de Oliveira Júnior Matrícula: 202001146504 11 de Novembro de 2020 Objetivo: Refletir sobre o que são as funções cognitivas do cérebro e explicar como essas funções estão ligadas ao processo educativo e na formação do sujeito Introdução Teórica: As funções cognitivas, também conhecidas como funções executivas, faz com que o aluno tenha maior capacidade de solucionar problemas, analisar e controlar comportamentos, melhora a memorização de curta duração, raciocínio abstrato, gerenciar respostas emocionais, interação e outros... Tendo um papel fundamental no ensino e aprendizagem, as funções executivas trará ao indivíduo um melhor desempenho no processo de desenvolvimento de ensino e aprendizagem. A seguir conheceremos um pouco mais sobre as funções cognitivas. O Cérebro e as Funções Cognitivas: Estudos comprovam que há áreas no cérebro que são desenvolvidas ainda na infância, em crianças a partir de quatro anos, mas completam sua formação apenas na adolescência. A importância destas funções cognitivas no processo de aprendizagem são inúmeras, pois colaboram com o estudante quando precisam encontrar soluções, conduzir e elaborar estratégias comportamentais nas mais diversas circunstâncias. A professora Dra. Leonor Guerra destaca o funcionamento de algumas áreas do cérebro muito importantes para a ativação das funções cognitivas de um indivíduo. Conheceremos agora um pouco destas áreas e seus funcionamentos: Área Pré-Frontal Responsável pela elaboração da estratégia de comportamento. Selecionar o objetivo que o indivíduo quer atingir. Pensar, refletir e elaborar estratégias para atingir o objetivo desejado. Monitorar as atividades que estão levando o indivíduo a determinado objetivo, para verificar se estas atividades estão atingindo a sua meta. Responsável também pela flexibilização do comportamento, tendo outras ideias de atividades que contribuam para atingir o objetivo desejado. Sobre o Desenvolvimento da Área Pré-Frontal: O desenvolvimento desta área começa por volta dos 4 a 5 anos e não está completamente desenvolvida na criança. Mas o período de maior desenvolvimento é durante a adolescência, que se estende aproximadamente até os seus 25 anos de idade. Estudos apontam que com o desenvolvimento desta Área Pré-Frontal o indivíduo adquire melhores capacidades em solucionar problemas, autorregular o seu comportamento, monitorar as suas atividades, melhora a memória de curta duração, melhora o seu raciocínio abstrato, melhora a capacidade de gerenciar suas respostas emocionais, melhora sua comunicação interpessoal, melhora também sua capacidade de julgamento e sua capacidade de autocontrole. As funções executivas podem ser treinadas e desenvolvidas com diversos tipos de atividades, vejamos algumas: Brincadeiras na infância Brincadeiras de faz de conta Interação com colegas (crianças), onde nós proporcionamos situações que as crianças tem que resolver problemas entre elas. Exercícios físicos que implicam em concentração, atenção, disciplina – como vários esportes promovem (Exemplos: futebol, voleibol, judô, karaté). Estratégias lúdicas que envolvem jogos de computadores ou dispositivos eletrônicos. Portanto, no processo de aprendizagem, as Funções Executivas são de extrema importância para o desempenho acadêmico, porque ela proporciona ao indivíduo, estudante, a capacidade de autorregular o seu comportamento, colaborando para uma melhor aprendizagem. No mundo atual, o estudante, por diversos estímulos de conhecimento e de grande acessibilidade, deve saber definir estratégias metacognitivas, para saber o que fazer, quais estratégias ele usará para processar o conhecimento desejado, como selecionar aquilo que ele vai aprender... Tudo isto está relacionado às Funções Executivas. Resultados e Conclusão: É importante ressaltar que o cérebro que processa a aprendizagem não mudou, não sofreu transformações, mas os estímulos recebidos e os resultados exigidos sofreram alterações e sofrem no decorrer do tempo. Logo temos a obrigação de repensarmos, criarmos e definirmos novas estratégias de aprendizagens, para termos êxito na aprendizagem dos nossos alunos. Referências Bibliográficas: https://www.youtube.com/watch?v=77XIyD0YTqU https://paineldeeducacao.com.br/2017/11/08/funcoes-executivas-e-seu-impacto-no- processo-de-aprendizagem/ https://www.researchgate.net/profile/Natalia_Dias/publication/281177320_funcoes_ executivas_desenvolvimento_e_intervencao/links/5604497408ae8e08c089ac7f/funco es-executivas-desenvolvimento-e-intervencao.pdf