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Projeto Integrado - Logistica Hospitalar

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11
 (
Adelson henrique moreira teixeira
Alan Batista
Edson Andrei Francato
Ezequiel
 hudson da silva
Jhoni Richard Pessan
Kleber gomes marques
matheus 
bigaram
vinicius
 vespoli araldo
)
 (
Engenharia de produção
3° e 4° Semestre
) (
Mogi Guaçu
2020
)
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	5
2.1	Necessidade do hospital	6
2.2	Média Móvel Simples	7
2.3	Ocupação de Leitos	7
3	EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO	9
4	Cadeia de suprimentos	11
5	Politica nacional de residuos solidos	13
5.1	PGRS	13
5.2	Responsabilidade logistica	14
6	Departamento de suprimento	16
7	CONCLUSÃO	18
REFERÊNCIAS	19
INTRODUÇÃO
O Brasil confirmou o primeiro caso do novo coronavírus no país, mais especificamente em São Paulo, capital. Um homem de 61 anos, recém-chegado da Itália testou positivo na prova e contraprova do vírus que vem gradativamente se espalhando em diversas regiões do mundo e que já causou a morte de 2.700 pessoas.
O Ministério da Saúde já havia informado que abriria um processo de licitação para a aquisição de insumos para o tratamento da covid-19 na rede pública. Agora foi a vez do Governo de São Paulo criar um comitê de contingenciamento para enfrentar uma possível epidemia. O infectologista David Uip, responsável pela coordenação do comitê, afirmou que dentre as principais providências estão as medidas de proteção aos profissionais de saúde e fluxo dos pacientes.
E é nesse ponto que mais uma vez se faz oportuno destacar a importância de um sistema eficiente de logística hospitalar no suporte às estratégias dos órgãos de saúde. Ou seja, a rastreabilidade de todos os insumos e medicamentos, com o apoio do WMS completo para gestão dos processos e caminhos dos produtos e de quem os operacionalizam se tornam indispensáveis para garantir que não faltem os itens necessários para todos os envolvidos, sejam em ações preventivas ou de manejo de casos confirmados.
É estratégico mapear casos e evoluções de contágio a partir dos atendimentos registrados no fluxo da logística e obter por meio deles relatórios que permitem tomar decisões mais assertivas acerca dos cenários em desenvolvimento no combate ao vírus.
Se fossemos falar apenas do básico, que é o abastecimento de máscaras, por exemplo, e atendendo a uma recomendação do comitê de que cada pessoa precisaria usar no mínimo três máscaras por dia, seriam necessárias milhões delas por dia para atender a população de São Paulo, envolvendo controle de compra e distribuição para não sobrar, não faltar ou mesmo não haver desvios dos insumos.
Não é de hoje que alertamos para a urgência da implementação de uma logística hospitalar inteligente nos sistemas públicos e privados, com mecanismos que, de fato, permitam o controle de dados e situações para a melhor tomada de decisões, sejam em atividades regulares do dia a dia, sejam em situações de prevenção e contenção de crises epidemiológicas, como a que se apresenta agora com o coronavírus.
São situações como estas que reforçam a necessidade de todas as instâncias de saúde olharem com mais atenção para investimentos em soluções consistentes e perenes.
DESENVOLVIMENTO
O planejamento, programação e controle da produção é uma área de decisão da manufatura, relacionada ao planejamento e controle dos recursos do processo produtivo, com o objetivo de gerar bens e serviços. É um sistema de transformação e informações, pois recebe informações sobre estoques existentes, vendas previstas, linha de produtos, maneiras de produzir, capacidade produtiva, entre outros; onde essas informações são transformadas em ordens de fabricação.
O sistema PPCP corresponde a uma função da administração que planeja e controla os suprimentos de materiais e atividades de processo da empresa, com o objetivo de que produtos específicos sejam produzidos por métodos específicos para atender o programa de vendas preestabelecido.
Figura 1: Modelo geral de Administração da Produção
O PPCP deve informar sobre os recursos da produção, envolvendo as pessoas, equipamentos, instalações, materiais, ordens de compra e produção; além de saber agir de forma eficaz a qualquer eventualidade que ocorra. A organização deve estar muito bem informada sobre o mercado para que possa atender as necessidades dos clientes e melhorar seus processos.
O PPCP envolve todas as áreas da organização, ou seja, todas as decisões tomadas sofrem influências do sistema que vão refletir em outras áreas da organização. Portanto, as empresas devem estar atentas e entender que o resultado do sistema é o reflexo de sua interação com o todo.
Entretanto, a história demonstra que a sociedade, ao adquirir algum grau de desenvolvimento, conhecendo melhor o organismo, suas enfermidades e tratamentos, trata de normatizar a formação dos médicos e disciplinar o exercício da Medicina (SOUZA, 2001, p. 39).
Necessidade do hospital
Ao longo do diagnóstico dos procedimentos de PPCP, identificou-se como principal produto da Emergência do Hospital Santa Maria, o atendimento de emergência. Este subdivide se nos serviços de pronto-atendimento e emergência. No Pronto-atendimento estão aqueles casos em que a pessoa não tem necessidade de ser atendida prontamente. Logo, preenche um cadastro, recebe uma ficha com ordem de chamada e aguarda para ser atendido nos consultórios, por um médico que faz a consulta básica e diagnóstico médico. Na emergência propriamente dita, estão os serviços que devem ser prestados prontamente, por questões de urgência/eminência de saúde.
Na produção de serviços a descrição dos produtos confunde-se com a dos processos. Além disso, são muito próximos os dois tipos de produtos oferecidos pelo sistema. Na emergência fica difícil distinguir-se entre o atendimento de emergência e de pronto-atendimento, quanto ao processo, já que, nos dois o paciente é submetido à rotina semelhante. O processo retrata a operação de atendimento, que vai gerar os serviços que serão fornecidos/consumidos pelos clientes/pacientes. 
Do mesmo modo, o projeto do processo/produto não está relacionado com os preceitos do planejamento da produção, conforme estabelecido na literatura. Não há uma descrição objetiva do que caracteriza o produto e nem a forma como ele deve ser executada. Tanto a descrições das etapas do processo como a definição dos tempos respectivos não são conhecidos, a não ser de forma empírica e vaga, pela área médica. Existe apenas uma definição do processo com foco no aspecto infecto-hospitalar. Na enfermagem, apresentam-se rotinas de fluxo e de tempo descritas para o setor, onde se descreveu as regras, normas, rotinas e fluxos, somente para o pronto-atendimento.
Média Móvel Simples
	Mês
	Jan
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Pessoas
Atendidas
	5.753
	6.012
	6.032
	5.932
	5.992
	5.985
	5.969
	5.979
	5.977
	5.979
	5.978
	5.978
Fórmula: MMS= mês x + mês y + mês z /3
Pega os valores de janeiro, fevereiro e março, soma tudo e divide por 3 como na fórmula. Assim você tem como resultado a demanda de abril.
Depois pega os últimos 3 meses (fevereiro, março e abrir) soma tudo e divide por 3, assim você terá o valor de maio. E assim sucessivamente.
Ocupação de Leitos
Também conhecida como taxa de ocupação hospitalar instalada ou percentagem de ocupação. É a razão entre o número de leitos ocupados (número de pacientes-dia) pelo número de leitos disponíveis em determinado período. É importante incluir todos os leitos que constam no cadastro do hospital, inclusive os bloqueados por pacientes internados por mais de 24h, mas excluir os leitos extras.
Assim para o cálculo da taxa de ocupação hospitalar em determinado dia, usamos a seguinte fórmula para obter a taxa de ocupação em percentagem:
Taxa de ocupação hospitalar = (número de pacientes por dia / número de leitos por dia) x 100
Uma taxa de ocupação diária que não passa dos 60% pode indicar, por exemplo, que o hospital conta como uma estrutura além da necessária para aquele local. Já uma taxa diária que costuma ultrapassar os 100% indica que o hospital está sempre dependendo de leitos extras, devendo então expandir o númerode leitos disponíveis no hospital.
	Mês
	Jan
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Ocupação
	47,5
	50
	52,5
	57,5
	62,5
	70
	75
	80
	95
	85
	82,5
	87,5
EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO
A adoção de um sistema de gerenciamento para a cadeia de suprimentos tem grande impacto sobre a gestão de estoque de hospitais. Afinal, trata-se de um processo complexo e fragmentado. O qual envolve a aquisição de produtos, o controle dos mesmos, bem como a sua disponibilização aos colaboradores que, consequentemente, os entregam em forma de serviços prestados aos pacientes.
Durante a cadeia, suprimentos e informações sobre produtos e serviços costumam transitar por diversas partes, independentes, que estão envolvidas no processo – o que inclui fabricantes, companhias de seguros, departamentos do hospital, fornecedores, etc. Então, a partir do momento em que a instituição de saúde promove uma cadeia de suprimentos eficiente, os hospitais como um todo, assim como as suas práticas, têm a oportunidade de reduzir os custos da organização. Tornando a rotina mais eficiente e dando mais qualidade de serviço ao cliente.
Assim, por haver tantos envolvidos, gerenciar essa cadeia pode ser difícil. Como o seu valor ou a sua acessibilidade.
Por tais razões, a implementação de um sistema de gerenciamento para a cadeia de suprimentos é essencial. Uma vez que todas as etapas desse processo afetam a gestão do estoque hospitalar propriamente dito. Ao escolher uma plataforma, procure por soluções que apresentem recursos para o gerenciamento automatizado do inventário, bem como de fornecedores, sem deixar de capturar dados automaticamente, de modo a gerar relatórios relevantes.
Os dados coletados representam um importante componente estratégico. O qual permite que as aquisições futuras possam ser baseadas em informações consistentes. Tais informações são coletadas sempre que qualquer movimentação de produtos do estoque do hospital acontece. Dando à gestão a capacidade de realizar compras com inteligência, além de facilitar o controle dos processos envolvidos
É a partir dessa análise que se pode averiguar a quantidade de suprimentos comprada em diferentes períodos – semanal, mensal ou trimestralmente -, de modo a compará-las com o que é realmente utilizado pela instituição no mesmo intervalo de tempo.
Quando os números não corresponderem, temos uma situação em que a empresa tem suas operações comprometidas devido a falta de produtos essenciais, ou devido ao desperdício, uma vez que ficam parados e se acumulam no inventário.
O gerenciamento automatizado de inventário visto anteriormente ajuda a identificar suprimentos usados ​​com maior ou menor frequência através dos dados coletados. Portanto, por meio dos relatórios disponibilizados pelas plataformas, calcular a previsão de demanda se torna uma ação muito mais prática e simples.
Especialmente devido ao seu caráter complexo e fragmentado, todos os funcionários envolvidos nos processos pertencentes à cadeia de suprimentos devem ter total compreensão de seu papel, deveres, bem como de seu valor dentro das operações que garantem o sucesso de cada uma das etapas da cadeia. E, consequentemente, da boa gestão de estoque hospitalar.
Um estoque de suprimentos hospitalares mal organizados representa um grande obstáculo para uma gestão adequada. Desde a perda de capital devido a suprimentos extraviados até a dificuldade em encontrar itens que estão disponíveis, a desorganização compreende um problema para qualquer depósito.
Cadeia de suprimentos
Ao afirmar que, para uma cadeia de suprimentos cumprir o seu papel, ela precisa de planejamento, isso não quer dizer que a empresa deve apenas organizar seus processos. Quer dizer também, que é de extrema importância prever imprevistos, novos comportamentos do público-alvo e até mesmo mudanças climáticas, pois seu objetivo é o de sincronizar as diversas atividades como produção, armazenamento e transporte, as quais o produto é submetido, para que assim, seus custos sejam minimizados, ele possa atender às expectativas do cliente e chegue com o máximo de valor possível até ele, garantindo assim, o aumento da satisfação do mesmo e vantagem competitiva no mercado de atuação.
Como dito anteriormente, uma cadeia de suprimentos eficaz possui um ponto importante: planejamento. Portanto, a administração da cadeia de suprimentos diz respeito ao planejamento do trajeto, isso inclui a aquisição da matéria-prima, o contato com os fornecedores, o transporte, o armazenamento e a distribuição, ao quais os recursos serão submetidos até chegar à casa do seu cliente final. Apenas com planejamento toda a cadeia será capaz de colocar fluxo e informações de forma interligada, garantindo assim, a agilidade que a organização tanto deseja em seus processos.
O primeiro passo de todo esse planejamento, é o de atrair e fidelizar os clientes da empresa e para isso, o máximo de informações devem ser colhidas, pois de nada adianta se empenhar para produzir um produto de excelência, se o público-alvo não vê no mesmo, suas expectativas atendidas. As próximas etapas dizem respeito a construção do produto em conjunto com os fornecedores, conseguir a matéria-prima ideal, fabricar, armazenar, transportar, distribuir o produto até o cliente final e colher feedbacks de melhoria do processo, caso necessário.
Logística de Suprimentos (entrada de material até liberação para a produção): aquisição, seleção de fornecedores, transporte, armazenagem, gestão de estoques e informações.
Logística de Produção (durante o tramite de produção): abastecimento das linhas e movimentação no processo de produção.
Logística de Distribuição (recebimento do produto acabado e distribuição para os canais de distribuição): transporte, armazenagem, gestão de estoques, informações, recebimento de pedidos, separação de materiais, embalagem e expedição, e serviço ao cliente.
Logística Reversa (fluxo reverso): coleta, estoque e armazenagem, transporte etc.
Politica nacional de residuos solidos
A Política Nacional de Resíduos Sólidos é uma lei que organiza a forma com que o país lida com o lixo, exigindo dos setores públicos e privados transparência no gerenciamento de seus resíduos.
O constante aumento do consumo nas cidades proporciona grande geração de resíduos sólidos urbanos. Esse crescimento não é acompanhado pelo descarte adequado, o que pode prejudicar o meio ambiente e a saúde humana com contaminação do solo, dos corpos d'águas e da atmosfera. Um grande potencial é desperdiçado, já que muitos objetos poderiam ser reciclados ou reaproveitados, poupando recursos naturais, financeiros e emissões de CO2, que desequilibram o efeito estufa.
Em 2010, a Lei n° 12.305 foi sancionada e a Política Nacional de Resíduos Sólidos foi instituída, regulamentada pelo decreto 7.404/10. A PNRS foi um marco no setor por tratar de todos os resíduos sólidos, sejam eles domésticos, industriais, eletroeletrônicos, entre outros; e também por tratar a respeito de rejeitos, incentivando o descarte correto de forma compartilhada. A Política Nacional de Resíduos Sólidos integra poder público, iniciativa privada e sociedade civil.
PGRS
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Saúde é um documento, baseado nos princípios da não geração e da minimização da geração de resíduos, que aponta e descreve as ações relativas ao seu manejo, propondo medidas de adequação para que o empreendimento esteja em conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos e demais legislações vigentes.
A aplicação e a sustentação de um programa de gerenciamento de resíduos são imprescindíveis, uma vez que o sucesso do programa está fortemente centrado na mudança de atitudes de todos os atores da unidade geradora. Assim, além da elaboração/atualização, foi realizado treinamento com os colaboradores de cada setor que deverão atuar como multiplicadores. Este treinamento teve por objetivo apresentar os princípios de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde, visando atingir as metas de minimização, reutilização e segregação dosresíduos na origem.
As informações obtidas foram relacionadas às todas as etapas do manejo dos resíduos: geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, destinação e disposição final. Para facilitar o entendimento será apresentado no decorrer de estudos futuros, em anexo, utilizando esquemas na forma de fluxogramas, tabelas e fotos, informações que serão diagnosticadas setorialmente, bem como também as medidas de adequação.
Responsabilidade logistica
Antes da lei, quando um consumidor descartava um produto em um local inadequado, ninguém sabia de quem era a culpa. Com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, essa responsabilidade é dividida entre os diversos participantes da cadeia, já que é determinada a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. A análise do ciclo de vida de um item compreende todo o processo do produto, desde a extração da matéria-prima, produção, consumo e descarte final. Um dos mecanismos dessa responsabilidade conjunta cabe principalmente ao setor privado, que deve viabilizar a logística reversa, especialmente de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes e produtos eletroeletrônicos. Apesar da ênfase nesses itens mais problemáticos em termos ambientais, a lei determina que as medidas de logística reversa devem se estender a produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e aos demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados. A PNRS criou metas importantes para a extinção dos lixões e propôs instrumentos de planejamento nos níveis nacional, estadual, intermunicipal, microrregional, intermunicipal metropolitano e municipal, estabelecendo, também, que particulares se preocupem com seus planos de gerenciamento de resíduos sólidos. Entretanto, ainda há poucas adequações, os lixões ainda existem, nem todos possuem um plano de gerenciamento, entre outros. Um projeto de lei está sendo analisado para uma prorrogação no prazo para substituir os lixões por aterros sanitários até 2024.
A base do poluidor-pagador é um princípio normativo de caráter econômico, tendo em vista que imputa ao poluidor os custos relacionados a uma atividade poluente.
O princípio do protetor-recebedor, inaugurada na legislação ambiental, estabelece uma lógica inversa ao princípio do poluidor-pagador. Este princípio poderá servir para remunerar como, por exemplo, àquelas pessoas que preservaram voluntariamente uma floresta, ou até mesmo mantiveram intactas suas reservas legais ou áreas de preservação permanente.
Departamento de suprimento
A maior diferença entre o frete CIF e o FOB está em quem é responsável pela mercadoria durante a entrega. O frete CIF significa que o frete e o seguro são pagos pelo fornecedor, que é responsável pela entrega até o local de destino. No caso do FOB, é o cliente que paga pelo frete e pelo seguro da mercadoria.
Ambos são contratos de transporte internacional entre um comprador e um vendedor, utilizados em casos de transporte marítimo. CIF, que em português significa «custo, seguro e frete», é um termo comercial que significa que o vendedor deve pagar os custos necessários para transportar mercadorias para um destino final.
Os importadores preferem utilizar o CIF porque torna o transporte mais conveniente. Eles não precisam lidar com manuseio, frete e outros detalhes que podem ser muito complexos. Geralmente o frete CIF é mais caro para o comprador.
Nos contratos FOB é o comprador que assume os riscos e custos do transporte da mercadoria. Esse tipo de transporte é mais favorável para os vendedores, que ficam livres da responsabilidade no momento que colocam a mercadoria no navio.
Ambos os contratos especificam informações de origem e destino que determinam onde a responsabilidade começa oficialmente e termina.
Nos contratos CIF, a responsabilidade e custos associados ao trânsito são pagos pelo vendedor, até que os bens sejam recebidos pelo comprador. Desse modo, os bens não são considerados entregues até que estejam na posse de quem o comprou.
O Incoterm CFR é específico para mercadorias que serão transportadas por navios. Neste caso, o exportador se responsabiliza pelo custo do transporte principal até o porto de destino assim designado. Também é atribuição do vendedor fazer todos os trâmites de desembaraço aduaneiro para o comprador e pagar as taxas referentes à estrutura portuária. A diferença em relação aos outros Incoterms da categoria C diz respeito à responsabilidade por danos.
Os riscos envolvidos no transporte, sejam perdas ou danos causados à encomenda, são então transferidos ao comprador a partir do momento que a mercadoria cruza a lateral do navio. Lembrando que se o comprador decidir por não utilizar um seguro o vendedor não tem a obrigação de arcar com o mesmo. É importante lembrar que o INCOTERM CFR vale para transporte marítimo ou fluvial.
CONCLUSÃO
Logística Hospitalar é o processo de gerenciar estrategicamente e racionalmente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais médico – hospitalares medicamentos e outros materiais necessários ao perfeito funcionamento da unidade hospitalar de modo a poder preservar a vida e/ou restaurar a saúde dos clientes com ótima qualidade, custo baixo e retorno satisfatório para a instituição.
Assim como o conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases cientificas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de garantir a rastreabilidade, qualidade, eficácia, efetividade, segurança e em alguns casos o desempenho das tecnologias de saúde utilizadas na prestação de serviços de saúde.
Manter o controle também ajuda em situações de recall, possibilitando que logo se identifique os indivíduos expostos a produtos com problemas em sua composição. Além disso, uma logística de ponta permite o controle de estoque com o devido conhecimento sobre as demandas particulares do hospital, mantendo o volume de materiais disponíveis na proporção da necessidade. O objetivo é minimizar custos, já que o armazenamento inevitavelmente gera despesas. Uma logística de ponta possibilita também que a instituição planeje melhor a compra de insumos, proporcionando mais agilidade no abastecimento dos setores, mais segurança para os pacientes e, ainda, a possibilidade de rastreamento quando necessário. Isso sem contar que traz mais transparência para a administração da empresa de saúde como um todo. Insumos geridos sem organização e controle trazem grandes riscos à instituição, podendo também afetar a segurança dos pacientes, que algumas vezes passam por situações de erro cometidas na administração dos medicamentos. Por essas e outras, o melhor é que o investimento em logística hospitalar seja visto como prioridade pelos gestores.
REFERÊNCIAS
ALVES, Adriano Rosa; SELLA, Márcio Rolland; OLIVEIRA, Alessandra Petrechi de. Logística Reversa.
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2015.
BOWERSOX; Donald J.; CLOSS; David J.; COOPER; M. Bixby; BOWERSIX; John C.. Gestão logística da
cadeia de suprimentos. 4 ed. Porto Alegre? AMGH, 2014.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de materiais: uma abordagem introdutória. 3. ed. Barueri, SP:
Manole, 2014.
COSTA, J. C. Planejamento, programação e controle de produção. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2016.
DAVID P.A. Logística Internacional: Gestão de operações de comércio internacional. 4 ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2017.
FERREIRA, Leonardo. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2016.
LUDOVICO, N. Logística Internacional: um enfoque em comércio exterior. 3a. ed. São Paulo: Saraiva,
2012.
MENDONÇA, Paulo C.; KEEDI, Samir. Transportes e seguros no comércio exterior. São Paulo: Editora
Aduaneiras, 2000.
Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Resolução da diretoria
Colegiada- RDC nº 222, de 28 de março de 2018.
PIRES, Silvio. R. I. Gestão da cadeia de suprimentos.São Paulo: Atlas, 2016.
Política Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=TPaRa8eruvc. Acesso em: 21 jul 2020.
RATTI, Bruno. Comércio internacional e câmbio. São Paulo: Aduaneiras 1994.
REIS, J. G. M. Gestão estratégica de armazenamento. Curitiba: InterSaberes, 2015.
TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

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