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Sociologia da Educação

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1 - Analise os aspectos da mundialização do capital e procure redigir um texto dissertativo com 15 linhas, apontando as consequências dessa nova etapa do capitalismo mundial para a educação. 
A partir des argumentações sobre capitalismo, lógica do capital e liberalismo, suas aproximações com a educação, é que se discutirá no próximo capítulo, algumas concepções de educação de diferentes autores, as quais se julgam indispensáveis para tal reflexão, e como elas traduzem-se frente às imposições do modo de produção capitalista e da sua lógica.
Obviamente, se descartam as perspectivas ingênuas e idealistas, as quais conceberiam que a educação de elemento determinado passaria a ser elemento determinante por si própria da estrutura social, advertência essa muito bem explicitada por Saviani (2008) em sua crítica a Pedagogia da Essência e a Pedagogia da Existência.
Por fim, o que se pode concluir, é que a educação se trata de uma prática social, que se dá em meio a relações sociais, e esta última de forma antagônica, e devido a esse tipo de relação, ela (a educação), deve ser crítica bem como deve promover um processo de humanização, emancipação e transformação dos homens e de sua realidade concreta, tornando-o ciente de si mesmo e da realidade que o circunda, participando de forma ativa sobre essas mesmas circunstâncias, sejam elas, individuais e/ou sociais.
2 - Identifique as principais características da reestruturação produtiva e do Toyotismo e suas consequências para o sindicalismo dos trabalhadores japoneses. 
Surgiu no Japão, na década de 1950, ganhou força na economia mundial, a partir de 1970. Foi nesse país que, em meio a adversidades geográficas, econômicas e históricas, surgiu um novo paradigma: o Toyotismo. Para entender a reestruturação produtiva, é necessário entender o Toyotismo. O termo vem de Toyota, montadora japonesa, que, entre os anos 50 a 70, desenvolve, adapta e modifica o fordismo, criando, assim, seu próprio modelo de reestruturação produtiva. A principal característica do Toyotismo é obter maior flexibilidade de produção, diferente do modelo fordista, que visa à produção em massa e padronizada.
A consequência foi a elevação do chamado emprego temporário, quando as indústrias contratam funcionários apenas em épocas de grande demanda na produção, demitindo-os quando não houver mais necessidade de se produzir mercadorias em grandes quantidades. Além disso, anota-se o processo de desregulamentação do trabalho, instrumentalizado pela total desarticulação do sistema produtivo, acarretando a multiplicação de contratos precários de trabalho e diminuição média dos salários, gerada pela elevação dos indícios de desemprego. Contribuiu também para a redução média dos ganhos financeiros dos trabalhadores o processo de terceirização da economia. Esse processo ocorreu em razão dos baixos índices de geração de empregos no campo (setor primário) e nas indústrias (setor secundário), resultando no direcionamento da maior parte de trabalhadores para a área comercial e de serviços (setor terciário).
3 - Quais os resultados da mundialização do capital e da reestruturação produtiva para a educação? Indique três situações educativas em que tais resultados apareçam com evidência.
A escola de massa tornou-se uma instituição central na criação de condições que deveriam permitir a integração plena dos indivíduos à cidadania. Sedimentou-se a função simbólica da escola e da promessa da modernização, um senso comum que articulava trabalho, educação, emprego e individualidade. A escola e as políticas educacionais podiam e deviam ser um mecanismo de integração dos indivíduos à vida produtiva. É nessa época que se construiu a teoria do capital humano para legitimar a promessa integradora do sistema orgânico do capital. Sua concepção individualista admitia que, de posse de um conjunto de saberes, competências e credenciais, o indivíduo estaria habilitado para a competição pelos empregos disponíveis (a educação era vista como um investimento em capital humano individual). Assim, percebemos que a educação escolar, em tempos de mundialização do capital, alia trabalho e educação. Essa concepção pedagógica configura-se como tipicamente tecnicista. Nessa tendência, segundo Aranha (2006), uma escola estruturada a partir do modelo empresarial tem como objetivo adequar a educação às exigências da sociedade industrial e tecnológica. A ênfase é a preparação de recursos humanos com mão-de-obra qualificada para a indústria

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