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Movimentos Nativistas Revolta de Beckman


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Movimentos Nativistas – Revolta de Beckman
Preparação Alunos para o Enem Sertep – 2017Visite o Site: www.geraldofadipa.comunidades.net
Movimentos Nativistas. Final do século XVII e início do século XVIII.
Importante. ⇒ Não tinham caráter separatista. Foram movimentos de rebeldias contra a coroa devido a pontos de divergências econômicas que não satisfaziam os colonos e conflitos internos a nível regional. 
Causa Principal. 
Descontentamentos dos colonos brasileiros em relação as medidas tomadas pela Coroa Portuguesa. Medidas que ficaram mais duras após a Restauração.
Restauração. 
Guerra entre Espanha e Portugal travadas entre os anos de 1640 e 1668 que culminou com a separação de Portugal. 
Observação. Final do século XVII e início do século XVIII o comércio português com o oriente entrou em declínio. Não gerava lucro suficiente para cobrir os gastos da corte.
· Solução encontrada. Para cobrir o déficit aumentava os impostos dos colonos brasileiros.
· Pacto Colonial. ⇒ Monopólio português sobre os produtos. Colonos só poderiam vender e comprar de Portugal.
· Leis criadas pela Coroa. ⇒ Beneficiavam os comerciantes portugueses em prejuízo dos comerciantes da colônia.
Revolta de Beckman. ⇒ 1684 estendendo até 1985. 
Revolta organizada em São Luís, por insatisfações com medidas tomadas pela Coroa em questões relacionadas ao comércio local e o trato dos indígenas. 
· Escravização dos indígenas. ⇒ Insatisfação com os membros da Companhia de Jesus (jesuítas), pelo fato de ser contra a escravidão do povo nativo. Proibição do uso de mão-de-obra indígena
· Questão econômica. ⇒ O estanco prejudicava os interesses comerciais dos colonos. Também, havia denúncias de favorecimentos de terceiros por parte da Companhia de Comércio do Maranhão (monopólio).
· Rivalidade entre São Luís e Belém. ⇒ Habitantes da cidade maranhense sentiam-se prejudicados pelo fato de o governador da província (Francisco de Sá e Menezes), preferir morar em Belém.
· Ponto de vista popular. ⇒ A miséria, na qual uma parte da população era obrigada a viver, também serviu de motivação para a revolta.
Resumo. ⇒ Normalmente é cobrado nas avaliações.
Insatisfação da população de São Luís, no Maranhão.
· Monopólio exercido pela Companhia de Comércio do Maranhão.
· Ação dos jesuítas contra a escravização dos indígenas.
Líderes. 
Irmãos Manuel e Tomás Beckman
Principais Acontecimentos 
Início em 24 de fevereiro de 1684. Dia da procissão que acontecia em São Luís: Nosso Senhor dos Passos.
 
· Os rebelados renderam os guardas que tomavam conta da Casa de Estanco. ⇒ Local onde a Companhia comprava e vendia mercadorias.
· Ocuparam locais estratégicos de São Luís e aprisionaram o capitão-mor Balthasar Fernandes.
· Formação do governo provisório. ⇒ Junta Geral de Governo. Formado pelos denominados homens-bons, homens comuns e membros do clero local (que não eram jesuítas). Comando entregue para Tomás Beckman, João de Sousa de Castro e Manuel Coutinho. 
· Principais Medidas da junta. Deposição do governador do Maranhão, fechamento da Companhia de Comércio do Maranhão e expulsão dos jesuítas.
· Os líderes do movimento tentaram levá-lo para outros lugares da província, mas não conseguiram apoio.
· Durante mais de um ano, o governo da capital maranhense ficou sob comando dos rebelados.
Desfecho da Revolta 
 
A Revolta durou mais de um ano, mas, sem o apoio de outras cidades do estado, ruiu. 
· Em maio de 1685, foi enviado uma esquadra para São Luís, e o comando da cidade foi recuperado sem muitas dificuldades. 
· Na esquadra encontrava-se Gomes Freire de Andrade, o novo governador. Muitos cidadãos de São Luís fugiram por medo de punições.
· A chegada do governador fez com que a normalidade fosse restabelecida. O novo governador emitiu as ordens para prender os envolvidos com a revolta, e as punições foram ditadas.
· Manuel Beckman e Jorge de Sampaio de Carvalho foram condenados à forca. 
· Tomás Beckman e Eugênio Ribeiro Maranhão foram presos, Belquior Gonçalves foi açoitado e degredado de volta para Portugal. Outros envolvidos foram multados.
· Com o fim da revolta, os jesuítas retornaram e continuaram explorando a mão de obra dos indígenas.
· A Companhia de Comércio do Maranhão foi extinta, pois a rejeição popular a ela era muito grande (a revolta em si foi um sinal disso). 
· Em 1688, uma nova lei entrou em vigor a partir do mês de abril. Com essa lei, foram criados critérios para escravização de indígenas e o controle sobre essas questões foi atribuído à Fazenda Real e à Corte. 
· Com essa lei, retomaram-se as expedições (chamadas de “descimentos”) para realizar a captura de indígenas. A escravização de indígenas no Brasil só foi terminantemente proibida em 1755, por ordem do Marquês de Pombal.
Questões Resolvidas de Provas
1. A Companhia de Comércio do Estado do Maranhão, que se insere no contexto da Revolta de Beckman, em 1684, se caracterizou como:
a. Uma Companhia cuja formação e cujos interesses monopolistas prejudicavam os grandes proprietários e comerciantes do então Estado do Maranhão, tanto pelos preços dos produtos, quanto pela irregularidade no envio de navios. 
b. Uma organização constituída por países europeus, que desempenhou, ao longo do século XVII, o papel de conciliadora nas relações entre os Estados do Brasil e do Maranhão.
c. Uma organização criada pela sociedade colonial local, destinada a defender os interesses dos traficantes de escravos negros e indígenas, dos dois Estados, do Brasil e do Maranhão.
d. Um exemplo de organização comercial internacional, que investia seus lucros em benefício dos camponeses livres do Estado do Maranhão.
e. Uma Companhia que, nos séculos XVII e XVIII, monopolizou o comércio do norte da colônia com poderes que ultrapassavam as orientações dos governantes do Brasil.
2. A Coroa criou a Companhia Geral de Comércio do Maranhão, que monopolizaria o comércio da região, tendo, entre outras obrigações, de fornecer 500 escravos negros por ano, durante 20 anos, além de fornecer aos habitantes gêneros alimentícios importados e adquirir tudo o que fosse produzido na região para a exportação.
Contra a ação da Companhia Geral do Comércio do Maranhão ocorreu, no século XVII, a revolta nativista conhecida por:
a.  Aclamação de Amador Bueno
b.  Guerra dos Emboabas
c. Guerra dos Mascates
d. Revolta de Felipe dos Santos
e. Revolta de Beckman 
3. O senso comum anunciou, durante décadas, a índole pacífica do povo brasileiro, alegando que teríamos sofrido poucos momentos de revolta. No entanto, somente durante o período colonial foram registrados mais de sessenta motins, insurreições, revoltas e rebeliões na América Portuguesa. Um desses movimentos reivindicatórios foi liderado por Manuel Beckman. (Fábio Pestana Ramos e Marcus Vinícius de Morais. Eles formaram o Brasil)
A chamada Revolta de Beckman:
a. Reclamava o fechamento das casas de fundição criadas pelos portugueses na região da mineração;
b. Escancaravam atritos entre portugueses e espanhóis na região de São Paulo;
c. Derivou de conflitos entre bandeirantes e forasteiros na região mineradora;
d. Ocorreu em Pernambuco, onde ocorriam conflitos entre brasileiros e portugueses;
e. Reclamava da exploração econômica da metrópole, praticada pela Cia de Comércio do Maranhão e dos clérigos que pregavam contra a escravidão dos indígenas.
4. O Pará e o Maranhão receberam, entre 1757 e 1777, por tráfico da Companhia, 25 965 escravos africanos, uma vez que o braço indígena não era facilmente recrutado, devido à proteção dos religiosos e da legislação vigente. A Companhia teve um papel preponderante no incentivo à lavoura de algodão, cacau, cravo e arroz, numa região caracterizada economicamente pela colheita de espécies florestais de rendimentos financeiros elevados e de mais fácil obtenção. (Arthur Cézar Ferreira Reis. “O comércio colonial e as companhias privilegiadas”. A época colonial, vol 2, 1960. Adaptado.)
O Ministro português, Marquês de Pombal, organizou a Companhia Geral de Comérciodo Grão-Pará e Maranhão em 1755. A partir da leitura do excerto, é correto concluir que a Companhia foi criada com a finalidade de:
a. Diminuir a presença da Metrópole na região e incentivar os empreendimentos da burguesia amazônica.
b. Estabelecer condições políticas para a independência da região e explorar suas riquezas minerais.
c. Abrir o comércio da região aos navios estrangeiros e garantir a liberdade dos indígenas.
d. Circunscrever, por meio de fronteiras, as possessões portuguesas na região e evitar a ocupação espanhola.
e. Resolver o problema da mão de obra na região e diversificar suas atividades econômicas.

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