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Trabalho Serviços em Clouding NOTA 04

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
ARQUITETURA E PROJETOS DE CLOUD COMPUTING 
 
 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Nome do aluno (a): Raimundo Nonato Araújo Filho 
Matricula: 201907250298 
Trabalho da disciplina de Serviços em Clouding 
Tutor: Prof. Rogerio Leitão Nogueira 
Pindare – Mirim - MA 
Ano: 2020 
 
 
 
Serviços em Cloud Computing 
 
 
 
Atualmente, ter conhecimento e utilizar cloud se m ostra indispensável 
tanto para provedores quanto para consumidores de TI. Se alguém precisa 
implementar um simples software ou mesmo um m ais robusto para atender 
o seu negócio, não levar cloud em consideração pode até torna r impossível 
a implementação de tal software. 
 
 Para softwares pequenos, a cloud traz preços viáveis visto que o 
cliente não precisará se preocupar com comprar hardwares caros e obter 
um datacenter com infraestrutura para manter tal hardware funcionando, ao 
passo que para softwares grandes e robustos o cliente além de não se 
preocupar com hardware e seu funcionamento, tem a garantia de alta 
disponibilidade, escalabilidade e elasticidade, além de ganhar muito em 
produtividade, pensando nas ferramentas que a cloud disponibiliza. 
 
Com seus conceitos de pagar pelo que se usa, ter elasticidade na capacidade 
computacional e prover facilidades das mais diversas ao implementar e 
manter um software, a cloud, em sua base, possui três modelos de serviço e 
implementação: IaaS, PaaS, SaaS. 
 
A IaaS (Infrastructure as a service), como o nome diz, provê uma 
infraestrutura virtual ao usuário da cloud. Neste modelo o usuário deve se preocupar 
com a camada do Sistema operacional em diante, o “Servidor” já está 
disponível, basta apenas instalar o Sistema operacional, a aplicação e realizar as 
configurações em geral que são requeridas. Exemplos: AWS EC2 e Microsoft Azure 
VM. 
 
O PaaS (Platform as a Service) já garante um ambiente em que o 
usuário apenas se preocupa com desenvolver, instalar e gerenciar a sua 
aplicação. O Sistema operacional, os middlewares e tudo m ais necessário 
para subir uma aplicação são fornecidos pela cloud. Exemplos: CloudFoundry e 
AWS Beanstalk. 
 
Por último, o SaaS (Software as a Service) o usuário apenas usa o 
software sem nenhuma preocupação quanto a TI envolvida nisso. A Cloud 
já oferece um serviço completo para a esse software. Exemplo: Gmail e SAP. 
 
Uma derivação do SaaS é o DBaaS (Database as a service). Ele basicamente 
disponibiliza bancos de dados como serviço a fim de que o cliente possa 
utilizá-los em conjunto com outras aplicações. 
 
Também deve-se pensar em qual tipo de cloud o serviço irá rodar, de maneira 
que atenda o s negócios de forma plena e satisfatória. Os tipos de cloud 
são: Cloud Pública, Privada, Comunitária e Hibrida. 
 
 A nuvem pública vem de um fornecedor com uma infraestrutura de 
cloud aberta a todo público. Qualquer um ali acessaria um mesmo pool de servidores 
para hospedar seus serviços. 
 
A nuvem privada é o contrário da pública. Apenas o próprio cliente tem acesso 
naquele pool de recursos e ninguém mais fora da empresa consegue 
acessá-lo. É muito mais seguro, de forma a atender negócios em que a 
segurança é um ponto crítico, porém, muito mais caro visto que o cliente 
se encarrega de manter toda a infraestrutura por conta própria ou contratando 
uma empresa terceira para manter o funcionamento da Cloud privada dele. 
 
A Cloud comunitária é uma espécie de cloud privada, porém a infraestrutura 
é mantida por m ais de uma empresa. As empresas devem possuir os 
mesmos interesses a fim de atender seus negócios de forma mútua. 
 
A Cloud hibrida é quando se utiliza mais de um modelo de cloud 
dito anteriormente com o intuito de atender o s requisitos de negócio da 
melhor forma possível. Todos os serviços de uma empresa podem ser 
divididos e de acordo com suas necessidades pode ser colocado em um tipo de 
cloud diferente. 
 
Solução para empresa de software de telefonia 
 
Para o estudo proposto por este trabalho, podemos analisar o 
problema de uma empresa de software que vende soluções completas para 
empresas de telefonia. Todo o seu portfolio é baseado em TI tradicional, obrigando 
seus clientes a ainda manterem servidores físicos em datacenters com toda 
a burocracia e custos que isso implica. 
 
 
 Devido a pressão externa dos concorrentes e a queda de vendas 
pelo ao alto custo de implementação, a empresa resolve portar toda a sua 
solução para a nuvem, fazendo um estudo da melhor maneira que isso poderá ocorrer. 
 
 Num primeiro momento, percebe-se que as soluções em si precisam 
ser adaptadas para a nuvem, caso contrário o ganho em tal portabilidade seria menor 
do que o esperado. Com isso iniciou-se o processo de quebrar a solução 
por completo em micro serviços, a fim de garantir um a melhor escalabilidade e 
elasticidade de seu produto ao cliente final. 
 
Enquanto as equipes de desenvolvimento reescreviam a solução como 
micro serviços, as equipes de infraestrutura pensavam qual seria o melhor modelo de 
implementação adotado. Logo perceberam que para a maioria dos módulos 
de micro serviço, no Platform as a Service (PaaS) seria a forma ideal de implementar. 
Eles necessitariam apenas de instancias de WebLogic para fazer rodar 
estes módulos. Porém, devido a particularidade de alguns módulos da 
aplicação, foi necessário utilizar o Infrastructure as a Service (IaaS). Era 
necessário ter tais módulos instalados em um Centro e controlar parâmetros 
de kernel e outras particularidades de um sistema operacional real para um 
melhor desempenho. Para os bancos de dados foi utilizado o DBaaS. 
 
 Ao final, foi decidido que, dependendo da necessidade do cliente 
quanto a segurança de dados, as soluções poderiam se r implementadas de 
duas maneiras: em cloud Públicas ou Hibridas. 
 
Caso o cliente não compre os módulos de cobrança e financeiro ou não tenha 
diretrizes de restrição quando a rodar esses módulos em cloud pública, a 
solução por completo poderia ser implementada na cloud pública. 
 
 Caso contrário, os módulos financeiros poderiam ser instalados numa 
cloud privada, ou ainda mantê-los em TI tradicional de acordo com o que 
o cliente possa adquirir, e o resto dos outros módulos iriam para a cloud pública por 
padrão. 
 
Ao final o provedor de cloud escolhido pela empresa de software foi a AW S. 
AAW S atenderia de forma plena toda s as necessidades elencadas até 
agora e comum custo menor ao cliente final, que seria a empresa de telefonia.

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