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TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS EM H FRUTOS E S ORTALIÇA TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS EM FRUTOS E HORTALIÇAS Processos bioquímicos sintéticos e degradativos ocorrem de forma sequencial ou concomitante, resultando em modificações nas características químicas. Introduçã o Introduçã o Transformações das características físico-químicas do abacaxi, desde o florescimento até a senescência (Chitarra, 2005) Tra nsforma ções dura nte o a ma durecimento Biossíntese Formação de pigmentos Interconversão de açúcares Síntese de voláteis Produção de etileno Utilização de substratos Biodegradação Estrutura dos cloroplastos Degradação de clorofilas Hidrólise do amido Diminuição de ácidos Solubilização de pectinas Ação de enzimas hidrolíticas COLORAÇÃO Tra nsforma ções dura nte o AROMA SABOR a ma durecimento TEXTURA Atributo de qualidade mais atrativo ao consumidor Cores fortes e brilhantes são preferidas É modificada de acordo com degradações e sínteses Colora çã o Principais pigmentos de frutas e hortaliças: CLOROFILA CAROTENOIDES ANTOCIANINAS Colora çã o CLOROFILA Colora çã o Perda da cor: -Decomposição estrutural Modificações no pH Acúmulo de ácidos orgânicos Ativação de enzimas: clorofilase CAROTENOIDES Os carotenoides, também chamados de tetraterpenóides, são pigmentos orgânicos que são encontrados nos cloroplastos e cromoplastos de plantas. Amarelos, laranjas e vermelhos Colora çã o São classificados em carotenos e xantofilas CAROTENOIDES Colora çã o CAROTENOIDES Colora çã o CAROTENOIDES Colora çã o Síntese de carotenoides Degradação da clorofila ração azul ANTOCIANINAS E ANTOXANTINAS Colora çã o Comum: vermelho, púrpura e violeta Pode variar de azul - vermelho Instável Degradadas por temperatura, pH, oxigênio pH ácido: coloração vermelha pH básico: colo ANTOCIANINAS E ANTOXANTINAS Colora çã o DEFINIÇÃO: Textura Características físicas perceptíveis pelo tato e que se relacionam com a deformação e desintegração sob a aplicação de uma força. FIRMEZA Força necessária para que o produto atinja uma dada deformação Textura COMO OCORRE A MODIFICAÇÃO DA TEXTURA AO LONGO DA PÓS-COLHEITA? Textura A textura se relaciona com a integridade das paredes celulares Maturação: decomposição de macromoléculas, como protopectinas, celulose, hemicelulose e amido. Diminuição a força coesiva que mantém as células unidas. Perda de turgor. Ação de enzimas hidrolíticas: pectina liase pectinametilesterase, poligalacturonase. a A pectina é um polissacarídeo ramificado constituído principalmente de polímeros de ácido galacturônico, ramnose, arabinose e galactose. É um dos principais componentes da parede celular das plantas e o principal componente da lamela média. PECTINA Textur Textura Degra da çã o de Pectina s Poletto, 2015. Lanosidade em pêssegos Polpa farinhenta Distúrbio associado à temperatura de armazenamento Formação de gel que retém a água, ocasionado pela baixa atividade de enzimas poligalacturonase (PG) e uma constante atividade da pectinametilesterase (PME). Textura (Girardi) Embrapa, 2016. Sa bor Ca rboidra tos ÀCARBOIDRATOS À Componentes químicos mais abundantes nos tecidos vegetais À Material de reserva energética À Material estrutural em tecidos À Compostos de C, H e O À Açúcares simples ou altamente polimerizados Sa bor Ca rboidra tos À CARBOIDRATOS À Carboidratos simples: glicose, frutose e sacarose À Teor médio em frutos: 5 a 10% À Açúcares redutores: glicose e frutose À Açúcares não-redutores: sacarose Sa bor Ca rboidra tos Taiz e Zeiger, 2010. Sabor Carboidratos Composição de bananas em diferentes fases, como classificado pela cor da casca de banana (Lii 1982.) ÁCIDOS ORGÂNICOS Sa bor Ácidos orgâ nicos Compostos com um a três grupos carboxílicos (COOH) Liberam H+ Livres ou combinados a sais, ésteres, glicosídeos Sintetizados a partir de açúcares, oxidações, descarboxilizações e carboxilações de outros ácidos orgânicos na via respiratória do ciclo de Krebs (via dos ácidos tricarboxílicos) Ácido cítrico Ácido málico Ácido tartárico Ácido oxálico Sa bor Ácidos orgâ nicos À À À À Sa bor Ácidos orgâ nicos Fenemma, 2008 Li et al., 2015 m morangos tratados com brancos; T= turning; R, firme e curo senescente. Sa bor Ácidos orgâ nicos Acidez t itulável e ácido ascórbico e citocininas. G = frutos verdes; W = fruta madura; DR, fruta vermelha es À TANINOS À Composto adstringente À Se liga e precipita proteínas e vários outros compostos orgânicos, incluindo aminoácidos e alcaloides. Sa bor Compostos fenólicos tos os Sa bor À TANINOS À Principio básico para a redução da concentração de taninos: indução da síntese de acetaldeído, que pode ser obtida pela diminuição de O2, pelo aumento de CO2 e/ou N2 ou pela aplicação de etanol (Antoniolli et al., 2000; Kluge et al., 2009). Compos fenólic COMPOSTOS VOLÁTEIS Aroma - Compostos volá te is Compostos lipofílicos com baixo peso molecular e alta pressão de vapor em temperatura ambiente. A maioria pode ser dividido em quatro classes principais de acordo com a sua origem metabólica: TERPENÓIDES FENILPROPANOÍDICOS / BENZENÓIDES DERIVADOS DE ÁCIDOS GRAXOS DERIVADOS DE AMINOÁCIDOS Aroma - Compostos voláteis Aroma - ompostos voláteis C Precursores de compostos voláteis em tomates (Zhang et al., 2015). Aroma - Compostos volá te is Defeitos Enzimas responsáveis SABOR E AROMA DESAGRADÁVEL MODIFICAÇÃO NA TEXTURA PERDA NA COLORAÇÃO PERDA DO VALOR NUTRITIVO Lipoxigenase Lipase Protease Enzimas pécticas β-Glucosidases Celulases Hemicelulases Peroxidase Polifenoloxidase Lipoxigenase Clorofilase Peroxidase Ascorbato-oxidase Tiaminase Lipoxigenase Chitarra e Chitarra, 2005 Enzima s Enzima s Polifenoloxida se DESNATURAÇÃO DA POLIFENOLOXIDASE Enzima s Polifenoloxida se Valderama et al., 2001. Enzimas Polifenoloxidase Toralles et al., 2010. SUPRESSÃO DA ATIVIDADE DA POLIFENOLOXIDASE Atividade da polifenoloxidase de pêssego Granada Chitarra, M. I. F. Chitarra, A. B. (2005). Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e manuseio. Lavras: UFLA. EDAGI, Fernando Kazuhiro e KLUGE, Ricardo Alfredo.Remoção de adstringência de caqui: um enfoque bioquímico, fisiológico e tecnológico. Cienc. Rural [online]. 2009, vol.39, n.2, pp.585-594. ISSN 1678-4596. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782009000200046. Li, L., Li, D., Luo, Z., Huang, X., & Li, X. (2016). Proteomic Response and Quality Maintenance in Postharvest Fruit of Strawberry (Fragaria × ananassa) to Exogenous Cytokinin. Scientific Reports, 6, 27094. http://dx.doi.org/10.1038/srep27094 Li J, Tao X, Li L, Mao L, Luo Z, et al. (2016) Comprehensive RNA-Seq Analysis on the Regulation of TomatoReferência s Ripening by Exogenous Auxin. PLoS ONE 11(5): e0156453. doi: 10.1371/journal.pone.0156453 Poletto, P. Produção, recuperação e avaliação de pectinases de Aspergillus niger. LB-02-SF obtidas em biorreator de tambor rotativo / Patrícia Poletto. –. 2015. 124 f. Taiz, L., & Zeiger, E. (2010). Plant Physiology. Annals of Botany (Fifth., Vol. 24). doi:10.1104/pp.900074 VALDERRAMA, Patrícia, Fabiane, MARANGONI, & CLEMENTE, Edmar. (2001). EFEITO DO TRATAMENTO TÉRMICO SOBRE A ATIVIDADE DE PEROXIDASE (POD) E POLIFENOLOXIDASE (PPO) EM MAÇÃ (Mallus comunis). Food Science and Technology (Campinas), 21(3), 321-325. https://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612001000300012
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