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ESTUDO DIRIGIDO IMUNOLOGIA - SISTEMA COMPLEMENTO

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ESTUDO DIRIGIDO IMUNOLOGIA
	
Respostas
1- É uma coleção de cerca de 30 proteínas plasmáticas ou séricas, sintetizadas por hepatócitos e macrófagos, e pode ser ativada de 3 formas diferentes. Por meio de reações sequenciais ou em cascata, cada componente ativado pode ativar o sistema complemento.
2- Via clássica; Via das Lectinas; Via alternativa.
3- As anafilatoxinas incluem peptídeos séricos na divisão de certas proteínas do complemento nas vias do sistema complemento. Ele induz a contração do músculo liso, libera histamina dos mastócitos e, em última análise, atua como um mediador no processo de inflamação local. 
Opsoninas são compostas de moléculas que se ligam a antígenos e facilitando a fagocitose, porque cada molécula de plasma que se liga a microorganismos "estranhos" se tornará mais fácil de fagocitar. Portanto, a opsonina pode encapsular microrganismos patogênicos para aumentar a capacidade circundante dos fagócitos, gerando assim uma resposta imunológica mais rápida e limpando o corpo.
4- O sistema complemento (SC) é o principal mediador humoral do processo inflamatório junto aos anticorpos. Está constituído por um conjunto de proteínas, tanto solúveis no plasma como expressas na membrana celular, e é ativado por diversos mecanismos por via Clássica, alternativa e lectina.
5- Não há formação do complexo Ag-Ac. Pode ser ativada pela Proteína Ligante de Manose (MBP) que se ligam a resíduos desse monossacarídeo presente na parede celular de microrganismo. Além da MBO, atuam as serina-proteases 1 e 2 associadas à MBP (MASP – 1 e MASP – 2), que são capazes de se combinar à MBP, que previamente se ligou a um microrganismo. MASP-1 e 2 atuam na clivagem de C4 e C2. A via clássica começa a agir através da proteína C1 que é um complexo constituído por C1q, C1s e C1r , sendo que a C1s e a C1r são proteases e a C1q é responsável por se ligar na região denominada FC dos anticorpos e cada molécula C1q deve se ligar no mínimo a 2 regiões denominada FC. A C1 irá se ligar aos domínios CHA do anticorpo IGG ou ao domínio CH3 do anticorpo IGM que estão ligados ao antígeno. Após essa ligação do C1q, ocorrerá a ativação do C1r que irá clivar e ativar o C1s, o C1s por sua vez irá clivar a proteína C4, em 2 partes sendo C4b e C4a. Onde o C4b vai se ligar a membrana e o C4a vai ser liberado e após isso ele irá se associar covalentemente ao imuno complexo antígeno- anticorpo. A proteína C2 irá se associar ao complexo e depois será clivada pelo C1s, em 2 partes sendo C2b e C2a onde a C2a vai se ligar a membrana se associando com o C4b e a C2b vai ser liberada no microambiente. Resultando no complexo formado por C4b e C2a que forma a C3-convertase que irá se clivar formando C3b e C3a, onde a C3b vai se ligar a membrana junto com o C4b e C2a e o C3a irá ser liberado no microambiente, e a junção do C4bC2a e C3b resultará em uma C5 convertase chegando ao fim da via clássica. 
6- Não há formação do complexo Ag-Ac. Pode ser ativada pelas C3b ou C3.H2O, ou por alguns tipos de parede celular. Properdina ou fator P (estabiliza a C3 convertase). As lectinas circulantes, como por exemplo, fazem ligação de manose plasmática ou a sicolinas se ligam as serinoproteases (MAPS), associado a lectina ligadora de manose plasmática 1,2 e 3 que irão clivar as proteínas C4 e C2 para fazer a ativação do complemento logo a proteína C2 irá se associar ao complexo e depois será clivada pelo C1s, em 2 partes sendo C2b e C2a onde a C2a vai se ligar a membrana se associando com o C4b e a C2b vai ser liberada no microambiente. Resultando no complexo formado por C4b e C2a forma a C3-convertase que irá se clivar formando C3b e C3a, onde a C3b vai se ligar a membrana junto com o C4b e C2a e o C3a irá ser liberado no microambiente, e a junção do C4bC2a e C3b resultará em uma C5 convertase. Na etapa final as C5 convertase gerada pelas diferentes vias irão clivas a C5 em C5b e C5a, onde a C5b permanecerá ligada a membrana celular permitindo a ligação das proteínas C6 e C7 enquanto a C5a irá ser liberada no microambiente. O complexo formado por C5b, C6, C7 é hidrofóbico, e por meio disso ele será inserido na bicamada lipídica se tornando um receptor para a molécula C8 que é formada por 3 cadeias. A associação destas moléculas possui a capacidade limitada a lise celular, porém essa capacidade se tornara efetiva assim que a proteína C9 se ligar ao complexo formando poros permitindo a passagem de íons e água para dentro da célula e por consequência uma ruptura celular. Esse complexo final é denominado complexo de ataque a membrana (MAC) e é através deste complexo que ocorrerá a lise celular.
7- Começa pela ativação dos microrganismos e não envolve a participação dos anticorpos. Tem início por meio da hidrolise espontânea da proteína C3, logo o C3 plasmático é continuamente clivado em pequenas taxas em C3b e C3a. Onde uma pequena parcela do C3b vai se ligar covalentemente nos microorganismos que por acaso estejam naquele hospedeiro. Na molécula do C3b ocorre uma alteração conformacional que irá expor um domínio, onde esse domínio irá ligar a molécula C3b ao microorganismo e a parcela que restou de C3b que não se liga e permanece sozinha no citoplasma vai hidrolisar esse domínio e se tornara inativa. Após a ligação de C3b ao microorganismo o fator B (proteína plasmática) irá se ligar ao C3b e então o fator D irá clivar o fator B que vai liberar um fragmento menor denominado Ba e um fragmento maior denomina Bb que irá permanecer ligado. Resultando em um complexo composto por C3bBb, denominado de C3 convertase e este complexo era se clivar mais moléculas C3 dando continuidade a esse processo. Caso alguma molécula C3b se ligue a enzima C3 convertase da via alternativa resultara no complexo C5 convertase composto por C3bBBBC3b e assim irá se clivar. Essa via é regulada por properdina, fator H e por fim pelo fator acelerador de degradação.
8- A fase final é formado por um complexo de ataque de membrana, feito pelo C5, C6, C7,C8 e C9. O complexo é formado pela união do C3b ao C4b2b e na via alternativa ao C3bBb que formam as C5 convertases (C4b2bb3b e C3bBb3b) da via clássica e alternativa respectivamente. Essas enzimas irão clivar o C5 em 2 fragmentos a C5a com o intuito de fazer a atividade de anafilatoxina e a C5b que vai iniciar a via de ataque a membranas. O C5b vai se ligar em sequência ao C6 e C7 formando complexos C5b67 que vão se juntar diretamente a membrana celular da célula alvo. A junção C8 se romperá na membrana celular, levando à lise das células metabolicamente inativas. Em breve, moléculas de polímero C9 (1 a 18) serão adicionadas ao complexo C5b678 que constitui o complexo de ataque à membrana, que forma uma estrutura cilíndrica que forma poros na membrana lipídica e permite a passagem de íons, causando a lise osmótica celular. A clivagem do complexo de ataque à membrana torna-se então um mecanismo para eliminar certas moléculas que representam um perigo para os organismos.

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