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Inclusão na Educação Física

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Prévia do material em texto

(
ALAN SILVA
 
 
de 
 
Araujo
) (
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
) (
PROJETO DE ENSINO: 
INCLUSÃO NAS AULAS
 
DE EDUCAÇÃO FÍSICA
 
) (
Cruzeiro do Sul-Acre
2018
)
 (
Alan 
 
SILVA DE 
ARAUJO
 
)
 (
PROJETO DE ENSINO: 
INCLUSÃO NAS AULAS
 
DE EDUCAÇÃO FÍSICA
 
)
 (
Projeto de Ensino 
apresentado à Unopar, como requisito parcial 
à conclusão
 do Curso d
e
 
Educação Física.
 
Docente supervisor
: 
Katherine
 
Isabel
 Feitosa Melo Santos
)
 (
Cruzeiro do Sul-Acre
2018
)
SILVA, Alan de Araújo. Inclusão nas Aulas de Educação Física. 2018. 16 folhas. Projeto de Ensino Graduação em Educação Física – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Cruzeiro do Sul-Acre, 2018.
RESUMO
A inclusão social é um tema que vem sendo amplamente abordado e esta pesquisa pode trazer uma contribuição para a área da educação, produzindo novos conhecimentos a respeito das aulas de Educação Física e a inclusão dos alunos com necessidades especiais em uma escola regular. Esta pesquisa é um estudo de caso, que tem como objetivo analisar o processo de inclusão de um aluno com deficiência física na aula de Educação Física e em que a mesma contribuiu na construção de aprendizagens desse aluno do Ensino Fundamental. O aluno em estudo tem uma história positiva de inclusão no ensino regular, após algumas dificuldades o processo evoluiu devido a aspectos que devem ser evidenciados, como a atenção da escola em relação às dificuldades que iam se apresentando e o atendimento especial propiciado, mas principalmente o trabalho da professora que estuda a questão da inclusão e está em constante formação continuada, bem como a recepção dos colegas e o acolhimento recebido pelo aluno fortalecendo a sua capacidade de relacionar-se bem, superando o medo inicial. A educação física está auxiliando também em suas aprendizagens. O desenvolvimento da coordenação motora auxiliou na melhora da letra, ele desenvolveu a atenção, o equilíbrio, a noção de espaço, raciocínio lógico, aptidões essenciais na construção da leitura e da escrita, da construção e da noção de número e quantidades. Vem conquistando gradativamente sua autonomia e independência na realização de atividades que antes necessitava de auxílio.
Palavra-chave: Inclusão, Educação Física. Deficiência Física
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA DO PROJETO	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	SÉRIE/ANO A QUE O PROJETO SE DESTINA	8
4	PROBLEMATIZAÇÃO 	9
5	OBJETIVOS 	10
6	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	11
7	METODOLOGIA	12
8	TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
REFERÊNCIAS	17
INTRODUÇÃO
Para muitos que frequentaram os bancos escolares, as aulas de Educação Física tornaram-se lembranças marcantes: para alguns uma experiência prazerosa, de sucesso; já para outros, uma lembrança triste, sensação de incompetência, falta de jeito, medo de errar. A inclusão é a modificação da sociedade como pé- requisito para que pessoa com necessidades especiais possa buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania, é um processo amplo, com transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, inclusive da própria pessoa com deficiência, para promover uma sociedade que aceite e valorize as diferenças individuais, aprenda a conviver dentro da diversidade humana, através da compreensão e da cooperação. 
A inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças. Na escola inclusiva professores e alunos aprendem uma lição que a vida dificilmente ensina: respeitar as diferenças. Esse é o primeiro passo para a construção de uma sociedade mais justa. As educações físicas, em níveis variados e adaptados, podem ajudar pessoas com necessidades especiais a adquirir não só maior mobilidade como também, resgatar sua autoestima, seu equilíbrio emocional. Mesmo deficientes físicos com mobilidade reduzida podem praticar esportes, sob a tutela de profissionais qualificados e habilitados.
Levando em consideração o que foi exposto, este estudo tem como objetivo: compreender possibilidades de trato com o conhecimento sobre a importância de se praticar atividades físicas em crianças portadoras de necessidades especiais nas aulas de educação física. A inclusão social é um tema que vem sendo amplamente abordado e esta pesquisa pode trazer uma contribuição para a área da educação, produzindo novos conhecimentos a respeito das aulas de Educação Física e a inclusão dos alunos com necessidades especiais em uma escola regular.
TEMA DO PROJETO
A inclusão de crianças com necessidades especiais nas aulas de Educação Física escolar é um desafio a ser vencido pela escola, pois promove, além da integração e socialização, o respeito as diferenças. Para proporcionar um ensino de qualidade é relevante que se conheça as deficiências, e para que haja inclusão, é preciso adaptar as atividades como forma de benefício a todos. A Educação Física contribui para o processo inclusivo nas escolas regulares, e permite a relação entre crianças, estabelecendo a troca de experiências. 
O sucesso da proposta de inclusão decorre da adequação do processo escolar voltado para a diversidade dos alunos. O objetivo deste trabalho foi analisar de forma subjetiva os professores de educação física sobre a inclusão dos alunos com deficiência no ambiente escolar, sendo ela deficiência física ou intelectual nas aulas. O método utilizado foi à pesquisa de campo exploratória e descritiva, a partir de um questionário. Participaram do estudo cinco professores de educação física com larga experiência em pesquisa e/ou docência em escola. Cada professor recebeu um questionário com sete perguntas abertas, que foram analisadas qualitativamente, considerando segundo referenciais teóricos desenvolvidos na pesquisa bibliográfica. Identificamos logo de início que a inclusão é uma pratica de educação voltada para todos, mas para que isso aconteça é necessário que muitos paradigmas sejam transcendidos, é necessário que todos os professores compreendam esta realidade crescente nas aulas de educação física, e que a aptidão física e a cultura do movimento são abrangentes para todos.
As pessoas com necessidades especiais são capazes de se integrar na sociedade, participando e convivendo com seus amigos e familiares com independência, porém essa integração deve ser desenvolvida desde cedo, por meio de oportunidades educacionais, terapêuticas e sociais. Incluir crianças com necessidades educativas especiais nas escolas regulares é um direito humano, com imenso poder de transformação, não se limitando apenas ao cumprimento e a aplicação da lei. Crianças com necessidades especiais possuem as mesmas necessidades que as crianças que não apresentam qualquer deficiência, porém as que possuem suas diferenças e limitações apresentam um potencial que necessita ser desenvolvido na convivência social.
JUSTIFICATIVA
	
No contexto atual, o ensino de educação física tem ocupado um espaço significativo no processo educativo, pois através da aula de educação física podemos trabalhar o aprendiz na sua totalidade: desde a sua locomoção (movimentos), até a sua inserção social e promoção de inclusão. Inseridas no espaço educativo, a educação física precisa favorecer o desenvolvimento do jovem, e é nesse sentido de estimular o crescimento e a auto estima que precisamos atender os alunos com necessidades especiais, promovendo dessa forma promover sua inclusão.  “De acordo com os parâmetros curriculares nacionais, a disciplina de educação física deve da oportunidade a todos os alunos, para que, vivenciem e elaboram suas estruturas capacitavas, compreendendo significado do movimento humano. ” (SALADINI et al, 2008)
A educação brasileira vem sofrendo influencias que dificultam o seu desenvolvimento, podemos citar o preconceito que muitos têm em relação às pessoas que tem limitações física ou mental, construindo conceitos que de forma equivocadas, definem essas pessoas como incapazes de estar inseridas no contexto social. Assim, para algunsprofissionais da ária de educação física isso consiste num grande problema no município de João Dourado, porque apesar de existirem estratégias didático-pedagógicas que facilita nas possíveis dificuldades que os educadores encontram para incluírem os alunos portadores de necessidades especiais em suas aulas, a inclusão não acontece de modo espontâneo como deveria acontecer, pois há um despreparo do docente em relação ao trabalho com os alunos especiais.
A inclusão de crianças com necessidades especiais nas aulas de Educação Física escolar é um desafio a ser vencido pela escola e sociedade, uma vez que objetiva a educação para todos, além de estimular a convivência com as crianças. O conceito de educação inclusiva se dá por alguns aspectos como, compartilhar o mesmo espaço físico, integração na sociedade, adaptações no ensino, participação de todos nas aulas e o direito a educação (SANT ́ANA, 2005). O assunto inclusão de crianças com necessidades especiais na escola regular é difícil para professores e para a comunidade. O aspecto da universalização e uniformização pedagógica tem impossibilitado o trabalho do professor no contexto individual e o convívio com as diferenças. A criança com necessidade especial é vista com mais atenção e cuidado, o que, começando pela família pode diferenciar das outras crianças (FALKENBACH et. al., 2007).
A Educação Física como disciplina curricular não pode ficar indiferente ou neutra neste movimento de Educação Especial ou Educação Inclusiva que vivemos hoje, porém como parte integrante do currículo oferecido pelas escolas a disciplina de Educação Física pode constituir se como um ponto fundamental, podendo ser considerada tanto como um obstáculo adicional ou ponto de relevância extremamente positivo, para que o ambiente de trabalho do profissional de Educação Física se torne cada vez mais inclusivo.
E percebemos que está surgindo uma demanda por profissionais para atuarem na área da Educação Física inclusiva cada vez maior com conhecimentos significativos sobre a população deficiente. No início da década de 1980, foi instituído o ano Internacional da Pessoa Deficiente, que veio motivar uma sociedade que clamava por transformações significativas nessa área, para debater, organizar-se, e possivelmente prepara-se para estabelecer metas e objetivos que encaminharam novos desdobramentos importantes a área, pois a educação inclusiva é hoje uma realidade em muitos países e a cada dia ganha novos adeptos, como pude constatar não somente através da literatura disponível, mas também assistindo a palestras em congressos, e cursos de capacitação. (ALVES 2005).
E hoje na inclusão vemos que há uma tendência irreversível das ações educacionais inclusivas que nos mostram uma trajetória árdua e difícil, mas acima de tudo possível e necessária para uma sociedade que se reconhece e se reconstitui a partir da segunda metade do século XX como sendo uma sociedade mais humana e cidadã, que teve através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação seu principal impulso. E com a LDB de 1996, as iniciativas efetivas de inclusão da pessoa com deficiência na escola iniciam um novo momento, no qual há prerrogativas de comprometimento no plano governamental e inquietação, angústia e impasse diante da nova situação por parte dos profissionais da educação. (CHICON, 2011; RODRIGUES, 2011)
SÉRIE/ANO A QUE O PROJETO SE DESTINA
O presente projeto foi criado, visando atender aos portadores de necessidades especiais do 1º ao 5º ano do ensino Fundamental.
PROBLEMATIZAÇÃO
A problematização desse trabalho é espontânea para que os alunos expressem seu desejo do que gostariam de estudar, nesse momento é fundamental o papel do professor que será mediador, cada aluno poderá dizer seu tema de interesse e será feita uma votação, os alunos também deverão argumentar suas preferências dizendo o motivo de sua escolha e a importância de seu tema, pois assim haverá uma aula que os alunos não fiquem entediado, e que eles participam da aula e entende mais sobre o tema proposto.
O presente estudo foi realizado por meio de uma revisão bibliográfica de artigos, caracterizando - se como exploratória. Foram identificados artigos e trabalhos científicos publicados em periódicos relevantes, disponíveis para consulta em: Revista Movimento, Revista Digital, Caderno Cedes, Revista Brasileira de Educação, Revista de Educação Física/ UEM, Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Motriz: Revista de Educação Física. As palavras: inclusão, inclusão de deficientes na escola, Educação Física e inclusão, cadeirantes na educação física escolar, educação adaptada, foram utilizadas como fonte de pesquisa. 
Na pesquisa, procuramos identificar as possibilidades e limitações que os professores têm de incluir alunos especiais nas aulas de educação física e consequentemente o que eles fazem ou fariam em termo de procedimento didático-pedagógicos, para incluir esses alunos em suas aulas, pois a ele cabe fazer uso de estratégias adequadas, para que o objetivo de promover a inclusão desses alunos seja alcançado. Ao realizarmos esse trabalho, observamos que é necessário aos educadores na área de educação física, ter uma visão mais ampla em relação ao tema inclusão, bem como aperfeiçoar suas práticas pedagógicas, para quando se deparem com situações em que aconteça o problema da inclusão de alunos com necessidades especiais.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
· Compreender possibilidades de trato com o conhecimento sobre a importância de se praticar atividades físicas em crianças portadoras de necessidades especiais nas aulas de educação física.
Objetivos-Específicos: 
· Conhecer como é feita a inclusão, de aluno portador de necessidades especiais, utilizando as informação e comunicação dentro e fora do ambiente escolar, em especial nas aulas de educação física.
· Identificar como se dá o processo de desenvolvimento físico e    cognitivo de crianças portadoras de necessidades especiais nas aulas de educação física.
·  Analisar as relações e integração entre portadores de necessidades especiais e alunos conhecido como normais em especial nas   aulas de educação física do ensino fundamental I.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Os meios usados pelas políticas públicas para tornar mais amplo o contexto da inclusão seria um caminho para chegar- se a uma sociedade inclusiva. Para dar consistência a ideia de uma educação inclusiva o estado deve projetar uma política pública que forme uma comunidade a qual respeite a diversidade e garanta o direito de todos à educação, O conceito de Inclusão se firma na diversidade, diferença, universalização de indivíduos dentro do mesmo espaço, neste contexto, a escola (PAULON et al, 2005). De acordo com Aniralian et al (2000) um indivíduo com necessidades educacionais especiais ou deficiente é caracterizado como ausência ou dano estrutural dos aspectos psíquicos, físicos ou anatômicos, provisório ou definitivo. Anormalidades como ausência de um membro ou até funções mentais constituem deficiência. Há vários direitos que beneficiam pessoas com necessidades especiais e esses direitos vêm ganhado desta aqui apesar do lento processo para se conquistar o acesso à educação dessas pessoas (MENDES, 2006).
A inclusão é, pois, um assunto que causa um certo desconforto às pessoas, principalmente no âmbito educacional, porque sabemos que ela só acontece realmente quando as escolas se modificam. A modificação não é somente nas instalações físicas, mas em toda a proposta pedagógica, metodológica, administrativa (MELLI, apud MANTOAN, 2001 p.17). De acordo com Baumel (1998, p. 35), "a escola inclusiva permite, na prática, evidenciar o fundamento de que todas as crianças devem aprender juntas, com dificuldades ou diferenças que apresentam. Isso se reporta à elaboração de planos que reconheçam e respondam às necessidades dos alunos. Em outras palavras, visa acomodar estilos e ritmos de aprendizagem, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras".
Aranha, apud Cruz (1996, p.12),afirma que:
[...] alijando-se o aluno com deficiência da integração social, este perde em desenvolvimento, enquanto a sociedade perde por não ter a oportunidade e a possibilidade de aprender com uma significativa parcela de seus elementos constitutivos, representados pelos “diferentes” segregados. Com isso, todos perdemos consciência, em comportamento e, consequentemente, em possibilidade de transformação.
Para Rodrigues (2003) existem várias razões pelas quais a Educação Física tem possibilidades de ser um fator essencial para a construção da educação inclusiva, e podemos citá-las em três exemplos: Em primeiro lugar, em Educação Física os conteúdos ministrados apresentam um grau de determinação e rigidez menor do que em outras disciplinas, e o professor de Educação Física dispõe de uma maior liberdade para organizar os conteúdos que pretende sejam vivenciados ou aprendidos pelos alunos nas suas aulas.
 Ainda para Rodrigues (2003) está menor cobrança de um conteúdo rígido, é comumente julgada como positivo em face de alunos que têm dificuldade em corresponder a solicitações muito estritas, e das quais os professores têm dificuldade em abrir mão, devido a eles próprios se sentirem constrangidos pelas dificuldades dos programas de inclusão, aparentemente a Educação Física seria uma área curricular mais facilmente inclusiva, devido à sua flexibilidade inerente aos seus conteúdos, o que conduziria a uma maior facilidade de diferenciação curricular.
Em segundo lugar, nos professores de Educação Física, somos vistos como profissionais que desenvolvem mais atitudes positivas perante os alunos que os restantes dos professores em geral, talvez devido aos aspectos fortemente expressivos no âmbito cognitivo, motor e afetivo da disciplina, somos professores conotados como profissionais que apresentam atitudes mais favoráveis à inclusão e, consequentemente, levantamos menos problemas e com maior facilidade de encontrarmos soluções para casos difíceis, por isso esta imagem sempre positiva e dinâmica dos professores de Educação Física é um elemento importante, da nossa identidade profissional, sendo assim somos frequentemente solicitados a participar em projetos de inovação e principalmente de inclusão nas escolas. 
Em terceiro lugar, a Educação Física é julgada uma área importante de inclusão, dado esse que nos permite uma ampla participação, mesmo de alunos que evidenciem dificuldades, pois este fato pode ser ilustrado com a onipresença da Educação Física em planos curriculares parciais elaborados para alunos deficientes, mesmo tendo-se consciência das diferentes aptidões específicas de cada deficiência, entende-se que a Educação Física é capaz de suscitar uma participação e um grau de satisfação elevada dos alunos com níveis de desempenho muito diferentes entre si.
METODOLOGIA
Para a realização deste estudo utilizou-se a pesquisa bibliográfica, artigos científicos e pesquisa na web, para obter como principal objetivo desenvolver e esclarecer conceitos e ideias, para a conscientização de desenvolvimentos de estudos posteriores, e assim levando-o a importância do estudo bibliográfico para a primeira etapa do projeto, pois melhora o entendimento do assunto explorado. Segundo Gil (2009) o estudo é de cunho exploratório e tem como objetivo de mostrar uma percepção de novas ideias, assim respeitando sua relação ao objeto de estudo.
O autor destaca ainda que as fontes bibliográficas sejam em grande número e podem ser assim classificadas em livros de leitura corrente; (obras literárias, obras de divulgação); livros de referências (informativa, remissiva) que por sua vez podem ser dicionários, enciclopédias, anuários, almanaques; publicações periódicas (jornais, revistas); impressos diversos, entre outros (idem, 2009). Dessa forma, após o realizado o levantamento bibliográfico preliminar, foi executado os seguintes passos: formulação do problema; elaboração do plano provisório do assunto; busca das fontes; leitura do material; fichamento; organização lógica do assunto e a redação do texto (idem, 2009).
O primeiro passo seguido foi pensar um tema inquietante para os acadêmicos, chegando ao assunto partiu-se para uma busca por livros, artigos especializados, dissertações e teses que possuíssem informações preliminares. Depois de realizado o levantamento e separação de material teórico, foram feitas leituras mais aprofundadas buscando as informações relevantes para o estudo. De posse do material escolhido, foi feito registros com as principais ideias de cada texto para posteriormente fazer uma correlação entre os diversos autores. O cruzamento dos resultados e conclusões apresentados por cada estudo possibilitou uma visão sobre os caminhos que as pesquisas vêm seguindo sobre o tema. Por fim se organizou de maneira lógica os estudos e foi iniciada a redação do texto.
Discussões e resultados.
TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO
	Etapas do projeto:
	2018
	2018
	2018
	
	Março
	Abril
	Maio
	Pesquisa e anteprojeto
	 X
	
	
	Acompanhamento do aluno dentro da sala de aula
	X
	
	
	Acompanhamento do aluno na atividade física
	X
	
	
	Participação do aluno nas dinâmicas
	
	X
	
	Houve evolução dos alunos no seu desenvolvimento motor
	
	X
	
	Entrega do Projeto
	
	
	X
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo aponta que apesar dos problemas que o processo de inclusão vem enfrentando para ser adquirido pela escola, o ambiente escolar, mais certamente as aulas de Educação Física tem propiciado a acessibilidade de deficientes nas aulas através de atividades adaptadas. Para se desfrutar da inclusão escolar é necessário que haja mudanças na sociedade, para que deficientes sejam vistos como cidadãos normais. Fatores como reestruturação no sistema de ensino, formação de profissionais competentes, interdisciplinaridades, são determinantes na ação da inclusão.
 A educação física escolar auxilia na inclusão, porém é necessário que haja uma transformação no geral para que o aspecto da inclusão seja reconhecido. O trabalho com a Educação Física inclusiva deve estar ligado com a disposição da escola em receber alunos deficientes. É papel do professor de Educação Física desenvolver os aspectos físico e mental do seu aluno, promover a interação dele com os outros colegas, adaptar atividades para que este aluno participe das aulas.
14
REFERÊNCIAS
AMIRALIAN, M. L. T. Psicologia do excepcional. São Paulo: EPU, 1986.
BAUMEL, Roseli C. R.C. et col. Integrar / Incluir: desafio para a escola atual. São Paulo: FE- USP, 1998.
 BUSCAGLIA, Leo. O deficiente e seus pais: um desafio ao aconselhamento. Rio de Janeiro: Record,1997.
 FERREIRA, Luiz Antônio Miguel. Educação, deficiência e cidadania. Disponível em www.mp.sp.gpv.br. Acesso em: 26mar. 2004.
JANUZZI, Gilberto. A luta pela educação do deficiente mental no Brasil. 2. Ed. Campinas: Autores, associados,1992. 
MANTOAN, M.T.É. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre só tema. São Paulo: Senac, 1997a. 235p.
SALADINI,Ana Claudia.FOGOÇA JUNIOR,Orlando Mendes;REIS,Pedro Ferreira. Saber sobre o conteúdo dominância lateral: Contribuição para a educação física.Foz do Iguaçu: New World,2008.
 VIGOTSKI, L.S. A formação social da mente. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 191p.

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