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BBPM II - HISTOLOGIA Célula Mesenquimal Indiferenciada (nesse âmbito) Condrócito e condroblasto. Tecido cartilaginoso: Tipo especializado de tec. Conjuntivo que apresenta matriz extracelular resistente e flexível, e células especializadas que produzem e secretam a matriz. Funções: - Sustentação - Revestimento de superfícies articulares -> Absorção de choques -> Ossificação endocondral -> Crescimento dos ossos longos – disco epifisário. Tecido avascular: Ausência de vasos linfáticos e nervos . Células mais abundantes do tecido conjuntivo : Condrócito (Citoplasma basófilo / pouco corado - acumula glicogênio) Matriz extracelular/cartilaginosa Abundante e corresponde a cerca de 95 % do peso do tecido cartilaginoso; fibrilas de colágeno tipo II (40%), proteoglicanos, glicoproteínas adesivas (condronectina) e água (é muito hidratada – Importante p/ difusão de metabólicos e possibilita a característica de resiliência da cartilagem, ou seja, se deformar e retornar a sua forma original). A consistência firme da cartilagem se deve principalmente às ligações eletrostáticas entres GAGs sulfatados dos proteoglicanos e o colágeno, e à grande quantidade de moléculas de água presa a esses GAGs ( água de solvatação) - Uma molécula de ác. Hialurônico liga-se a vários proteoglicanos (ricos em condroitisulfatos GAGs) que atrai água para a matriz. TECIDO CARTILAGINOSO BBPM II - HISTOLOGIA Colágeno tipo II não forma fibras e sim fibrilas colágenas. Fibrilas de colágeno tipo II não são visíveis ao microscópio óptico CONDRÓCITOS: Produzem e secretam a matriz extracelular (componentes da matriz) Compressão da cartilagem – Pressionamento dos GAGS c/ liberação da água, diminuindo o colume da matriz. GAGs negativamente carregados se repelem entre si e atraem a água, aumentando o volume da matriz. Fibrilas de colágeno controlam a expansão. Matriz capsular / territorial: Ao redor dos condrócitos Zonas ricas em proteoglicanos sulfatados, glicoproteínas adesivas, ácido hialurônico; pobre em fibrilas de colágeno tipo II. Basofilia; mais roxa (GAGs sulfatados) / metacromasia / reação PAS (coloração que reage com regiões ricas em açúcar) Matriz interterritorial: Maioria; rica em fibrilas de colágeno tipo II. Matriz capsular / territorial Matriz interterritorial BBPM II - HISTOLOGIA Condrócitos Células que produzem e secretam os componentes da matriz cartilaginosa Circundado pela matriz cartilaginosa Lacunas: Espaços na matriz ocupados por um ou mais condrócitos. Dentro de cada lacuna pode-se ter um ou mais condrócitos. Devido a preparação histológica, os condrócitos podem sofrer retração, e assim, podemos visualizar as lacunas. Grupos isógenos: 2-8 condrócitos ocupando uma mesma lacuna; originados de um mesmo condroblasto, que se dividiram recentemente. Formato dos condrócitos: A maioria possui um formato alongado (na periferia da cartilagem), todavia também podem ter formato arredondado (mais profundamente na matriz). Núcleo com bastante EUCROMATINA Está fazendo síntese de diversos componentes da matriz; transcrevendo e traduzindo muita coisa (golgi e RER muito bem desenvolvidos). Projeções citoplasmáticas Facilitam a troca com o meio extracelular. Condrócitos produzem e secretam Colágeno (principalmente tipo II) GAGs / Proteoglicanos (sulfatados) Glicoproteínas (condronectina). BBPM II - HISTOLOGIA Indicação das setas: Regiões mais claras - ricas em complexo de golgi (normal de encontrar, devido a elevada capacidade de síntese dessas células). Pericôndrio Cabe pontuar que a cartilagem é um tecido avascular, tendo em vista isso, vale ressaltar o pericôndrio Tecido conjuntivo denso que envolve a peça de cartilagem (fibras colágenas tipo I) – presença de vasos sanguíneos e linfáticos e nervos. Presença de fibroblastos, vasos sanguíneos e linfáticos e nervos O pericôndrio é quem leva a vascularização e a irrigação ao redor da peça de cartilagem que por difusão os nutrientes e oxigênio saem dos vasos pericondriais e se difundem pela matriz e condrócitos. A presença desse tecido conjuntivo denso vascularizado garante a nutrição, oxigenação e eliminação de metabolitos do tec. cartilaginoso. Cartilagens articulares e fibrosas NÃO possuem pericôndrio. Cartilagens possuem limitação do tamanho/espessura máxima devido a viabilidade da nutrição. Fonte de novos condrócitos (crescimento da cartilagem) auxilia no crescimento da cartilagem Presença de céls. Condrogênicas (núcleo mais expansivo quando comparados com fibroblasto) Quando estimuladas, possuem a capacidade de se diferenciarem em condroblastos – ‘‘condrócitos novos’’(céls novas de cartilagem – começam a secretar matriz e posteriormente vão se dividir em condrócitos). BBPM II - HISTOLOGIA Sendo assim, é possível encontrar no pericôndrio: - Fibroblastos (camada externa) - Células condrogênicas (camada interna) Mitoses p/ originar condroblastos. Condroblasto inicia a síntese e secreção de matriz. Uma vez envolto pela matriz ele passa a ser chamado de condroblasto. BBPM II - HISTOLOGIA Histogênese/condrogênese O tecido cartilaginoso é formado por uma célula mesenquimal que vai se diferenciar em condroblasto, começa a secretar matriz e forma o condrócito. CRESCIMENTO DA CARTILAGEM Crescimento intersticial Dentro de uma lacuna, um condrócito já existente se divide (mitose) e começam a secretar matriz. Há, então, a formação de uma massa de cartilagem (nova cartilagem) dentro de uma massa de cartilagem já existente Ocorre nas primeiras fases de vida da cartilagem Crescimento da cartilagem articular Crescimento aposicional Crescimento a partir de céls. da camada interna do pericôndrio. As céls. condrogênicas quando estimuladas podem sofrer diversas mitoses, diferenciarem-se em condroblasto e começarem a secretar matriz e posteriormente diferenciam-se em condrócitos. Formação de uma nova cartilagem na superfície de uma cartilagem já existente BBPM II - HISTOLOGIA De acordo com as fibras ou fibrilas presentes na matriz, há três tipos de cartilagem: AS CARTILAGENS APRESENTAM CAPACIDADE DE REPARO LIMITADA (áreas lesadas são geralmente substituídas por tecido conjuntivo denso). BBPM II - HISTOLOGIA CARTILAGEM HIALINA Tipo de cartilagem mais abundante / comum encontrado no corpo humano Coloração branco-azulada e translucida à fresco Forma o primeiro esqueleto embrionário (molde p/ formação de alguns ossos; ossificação endocondral) Formação do disco epifisário (crescimento longitudinal de ossos longos) BBPM II - HISTOLOGIA Essa cartilagem pode sofrer o processo de ossificação: - Com o envelhecimento pode haver o deposito de cálcio – calcificação- na matriz cartilaginosa; -Atrapalha a difusão de nutrientes e oxigênio. - Os condrócitos, assim, sofrem hipertrofia e morrem. - A cartilagem é SUBSTITUIDA pelo tecido ósseo. Osteoartrite (degenerativa): Lesão na cartilagem articular; inibição da síntese de colágeno e proteoglicanos; essa cartilagem hialina vai sendo desgastada e não vai sendo reposta. - Muito comum com o envelhecimento. CARTILAGEM ELÁSTICA Consegue se deformar e voltar a forma original com mais ‘‘rontidão’’, devido à rica presença de fibras elásticas. Matriz extrac. c/ fibrilas de colágeno tipo II e ABUNDANTE REDE DE FIBRAS ELÁSTICAS, que são contínuas com as do pericôndrio. Coloração amarelada à fresco Fibras elásticas (delicadas a grosseiras) flexibilidade Apresenta pericôndrio e crescimento principalmente por APOSIÇÃOBBPM II - HISTOLOGIA Fibras de elastina são demonstradas por uso de corantes específicos (resorcina-fucsina e orceína). CARTILAGEM FIBROSA Também chamada de fibrocartilagem Características intermediárias entre conjuntivo denso (devido a sua riqueza de fibras de colágeno tipo I) e cartilagem hialina. Os condrócitos apresentam-se em um número menor e formam fileiras alongadas Matriz acidófila (fibras colágenas do tipo I) Substância fundamental escassa e próxima a lacuna Fibrilas de colágeno tipo II AUSÊNCIA DE PERICÔNDRIO Resistência a força de tensão. BBPM II - HISTOLOGIA Na cartilagem fibrosa, além dos condrócitos, encontra-se comumente núcleos de fibroblastos (sintetizam colágeno tipo I). Anel fibroso Fibrocartilagem. - Núcleo pulposo (absorve choques) : Muito hidratado Substituído por fibrocartilagem com a idade. Não é através do tipo celular que se identifica o tipo de cartilagem e sim através do conteúdo da matriz extracelular Conteúdos fibrosos. BBPM II - HISTOLOGIA RESUMO:
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