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BBPM II – Aula II de Fisiologia – Profª Fernanda. Kellyane Zambom – T6 Tipos de músculo: Musculo estriado esquelético; músculo estriado cardíaco; músculo liso. PROPRIEDADES DO MÚSCULO ESQUELÉTICO: - Classificação Velocidade de contração Resistência à fadiga O que é a fadiga? Condição em que o músculo deixa/perde a sua capacidade de gerar ou sustentar a produção de potência esperada (condição reversível, influenciada: intensidade e duração da atv. contrátil, metabolismo (aero/anae), composição do músculo e nível de condicionamento do indivíduo. - A fadiga pode ser central ou periférica. A central está relacionada com alterações em qualquer um dos mecanismos envolvidos nas interações/integrações que acontecem no SNC (relacionada principalmente a fatores externos nos centros integradores e de onde parte o neurônio motor-somático); mecanismos propostos: Efeitos psicológicos e reflexos protetores. Já a fadiga periférica: Associada com uma série de mecanismos que estão localizados nas etapas da contração do mm. Esquelético (junção neuromuscular/ sinapse/ Acth/ desde o potencial de ação até a contração como um todo/ Mudança no potencial de membrana do músculo/ escape de Ca2+ do reticulo sarcoplasmático/ menor liberação de cálcio/menor interação troponina-cálcio/ teorias de depleção PCr, ATP e glicogênio/ teorias de acúmulo H+ Pi, lactato.). Mecanismos proposto: Menor liberação do neurotransmissor e menor ativação do receptor. Há três tipos principais de fibras esqueléticas: 1 . Oxidativa de contração lenta; fibra vermelha (mais utilizadas na manutenção da postura) 2. Glicolítico-Oxidativa de contração rápida; fibra vermelha (velocidade/diâmetro... intermediário) : Associado com movimento, caminhar, ficar de pé. O mecanismo é glicolítico, mas pode tornar-se oxidativa com o treinamento 3. Glicolítica de contração rápida: Fibra branca (velocidade de contração bem rápida, diâmetro bem grande, mas a duração da contração é curta, além do fato de serem pouco resistentes a fadiga). Outra característica importante desse músculo é que a tensão desenvolvida por ele depende de qual é o comprimento de repouso da fibra muscular ou da maquinaria – sarcômero. Fenômeno de somação (muitos estímulos com uma frequência muito elevada): A força de contração aumenta com a somação. Há contração de modo que o músculo não chega a relaxar antes de contrair novamente ‘‘encavalando um potencial/contração na outra’’ // A soma dos dois abalos A segunda contração começaria com um sarcômero em um comprimento diferente do da primeira contração, logo, a somação/tensão no final a amplitude da segunda contração sozinha é menor. O fenômeno de somação pode atingir um limite - TÉTANO; Tétano incompleto, o músculo relaxa parcialmente antes da próxima contração. Tétano completo consecutivas somações podem atingir a tensão máxima rapidamente, os estímulos estão muito encavalados e não da tempo de haver o relaxamento, mesmo que parcial. A tensão máxima vai ser atingida rapidamente, mas não vai ser sustentada, mesmo que mantenham-se os estímulos, não é durada por muito tempo, pois o músculo vai entrar em fadiga Força de contração depende do nº de Unidades motoras: Pensando em grau de tensão e desenvolvimento de fadiga, deve-se levar em consideração o nº de unidades motoras que tem no músculo. Uma característica do músculo esquelético é poder ter muitas unidades motoras que são formadas por diferentes tipos de fibras musculares. O músculo modula a contração alterando o tipo de unidades ativas, alterando o nº de unidades motoras respondendo a um estímulo. Controle pelo sistema nervoso. BBPM II – Aula II de Fisiologia – Profª Fernanda. Kellyane Zambom – T6 TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR a) Contração isotônica (concêntrica e excêntrica): O mm. contrai (se encurta) e vai gerar uma força que é suficiente para mover uma carga. Há alteração do tamanho do músculo e movimentação de carga, posteriormente há o relaxamento desse mm. - Concêntrica: Há produção de força quando o comprimento do mm. é diminuído – encurtamento do músculo leva a contração. - Excêntrica: Produz força quando o músculo está sendo alongado (aumento de comprimento); nesse processo há a participação de outros componentes, como a gravidades, mm. antagonistas. b) Contração isométrica: O mm. contrai sem alterar o seu tamanho Resulta na incapacidade de mover uma carga. Desse modo, como não há o encurtamento do músculo, não se atinge a força necessária para movimentar a carga; esse músculo relaxa antes mesmo de atingir a força necessária para tal movimentação. - Como uma contração isométrica consegue gerar força se o comprimento do músculo não se altera de modo significativo? Essa força é gerada devido a presença dos elementos elásticos presentes do músculo. Além dos elementos elásticos, não deve-se esquecer da participação dos ossos e músculos que estão ao redor nas articulações formando alavancas e fulcros. Alavanca: Barra rígida que gira ao redor de um ponto fixo. Fulcro: Ponto fixo. Ex.: O antebraço humano atua como uma alavanca. O fulcro é a articulação do cotovelo. A carga é gravidade atuando sobre a massa do antebraço e da mão. CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS LISOS 1) Pelo padrão de contração: - Músculo liso fásico Ciclos periódicos de contração e relaxamento. Ex.: Tgi - Musculo liso tônico Sempre mantêm um nível de tônus muscular. Ex.: Esfincters 2) Pelo modo de comunicação entre as células - Músculo liso unitário: céls. conectadas eletricamente por junções comunicantes e contraem de forma coordenada. O mm. pode estar paralelo a um feixe de fibras nervosas. Ex.: Intestino delgado - Músculo liso multiunitário: Células não se comunicam eletricamente e cada cél. Muscular funciona de modo independente. As fibras nervosas precisam circundar todas as células. Ex.: Olhos
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