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IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN

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Imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISSQN
O imposto sobre serviços de qualquer natureza é um tributo que incide sobre a prestação de determinados serviços, consoante mandamento estampado na Lei Complementar nº 116/2003.
Substituição tributária
É o sujeito passivo na obrigação tributária (tomador dos serviços), sendo obrigado, em determinados casos, a cumprir as obrigações tributárias (retenção e recolhimento).
No que se refere à substituição tributária e a questão da responsabilidade da administração pública em fazer as devidas retençãos e recolhimento dos aludidos tributos aos respectivos municípios, convém trazer à lume o entendimento da AUDIN estampado no parecer SEORI/AUDIN–MPU Nº 868/2019, no qual ficou assentado que, quando o ISSQN for devido a município diverso de onde o órgão público se encontra, cabe a própria empresa fazer o recolhimento do referido tributo aos cofres municipais. 
Tal entendimento é baseado no princípio da territorialidade, uma vez que um município tem poder para legislar apenas nos limites de sua circunscrição.
Do mesmo modo, assim estabelece o parecer SELEG/SUNOR/AUDIN - MPU/Nº 0147/2006, conforme transcrição abaixo: 
“De outro modo, se o imposto deve ser recolhido a outros municípios entendemos não cabimento de retenção, ao considerar que as leis tributárias obedecem ao princípio da territorialidade, que atribui ao município o poder de tributar as prestações ocorridas em seu território. Contudo, nesses casos, a Administração deverá exigir da contratada a certidão de regularidade fiscal para com o município a cada pagamento”. 
Particularidades por Municípios 
1. A legislação municipal poderá determinar as particularidades e as alíquotas específicas para cada tipo de serviços;
2. O órgão público, quando responsável ou substituto tributário, o será apenas quando o ISSQN for devido ao município onde está estabelecido, ou para o município onde o serviços foi contratado e prestado;
3. Prestadores de serviços de outros municípios, quando o ISSQN for devido no local de prestação do serviço, a retenção ficará a cargo do tomador do serviço, em 99% dos casos.
Empresas Tributadas pelo Simples Nacional
No que tange à tributação das empresas optantes do sistema do simples nacional, é importante observar as particularidades estabelecidas pela própria legislação. 
Em parecer bem elucidativo (SEORI/AUDIN-MPU Nº 2.547/2014), a AUDIN, respondendo a diversos questionamentos, expôs o seu entendimento acerca destas peculiaridades, as quais trascrevo abaixo: 
Na primeira transcrição, é feito um questionamento acerca da retenção, na fonte, do prestador de serviços optante pelo regime MEI. Na segunda, um questionamento acerca da retenção na fonte dos optantes pelo Simples Nacional, de um modo geral. 
“1.3 - A opção pelo regime MEI desonera o prestador de serviço da retenção de ISSQN pelo substituto tributário? O tomador deixa de atuar como substituto tributário, ou isso é regido por legislação municipal?
No caso específico do Microempreendedor Individual (MEI), optante pelo
SIMEI, a Lei Complementar nº 123/2006, no inciso V do § 3º do art. 18-A, dispõe sobre o recolhimento do ISSQN, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor, em valor fixo mensal o que, por consequência, não implicaria em retenção do imposto na fonte. Essa disposição observa-se, também, na Resolução CGSN nº 94/2011, em seu inciso IV do art. 94, ambos dispositivos já transcritos acima. Portanto, a retenção de ISS, via de regra, não se aplica ao MEI e, dessa maneira, o tomador de serviços não atua como substituto tributário”.
“2.3 - A opção pelo regime SUPERSIMPLES desonera o prestador de serviço da retenção de ISSQN pelo substituto tributário? O tomador deixa de atuar como substituto tributário, ou isso é regido por legislação municipal?
Conforme o inc. VIII do art. 13 da LC nº 123/2006, abaixo transcrito, o ISS
está abrangido na forma simplificada de tributação mediante documento único de arrecadação. Desse modo, em regra, a opção pelo Simples desonera o tomador de serviço da retenção do ISS, de acordo com o art. 6º, caput, da Lei Complementar nº 116/2003.
LEI COMPLEMENTAR Nº 123/2006
Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições:
(…)
VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS. (grifo nosso)”.
Assim, desta maneira, conforme o § 4º, IV, do art. 21, da LC 123/2006, na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte estar sujeita à tributação do ISSQN no Simples Nacional por valores fixos mensais, não caberá a retenção a que se refere o caput deste parágrafo. 
O Conselho Gestor do Simples Nacional, por meio de resolução, também estabeleceu preceitos acerca destas questões, consoante transcrição abaixo:
RESOLUÇÃO CGSN Nº 140, DE 22 DE MAIO DE 2018
Subseção V
Da Retenção na Fonte e da Substituição Tributária
Art. 27. A retenção na fonte de ISS da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, somente será permitida nas hipóteses previstas no art. 3º da Lei Complementar nº 116, de 2003, observado cumulativamente o seguinte: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 4º)
I - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no documento fiscal e corresponderá ao percentual efetivo de ISS decorrente da aplicação das tabelas dos Anexos III, IV ou V desta Resolução para a faixa de receita bruta a que a ME ou EPP estiver sujeita no mês anterior ao da prestação, assim considerada:
a) a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses que antecederem o mês anterior ao da prestação; ou
b) a média aritmética da receita bruta total dos meses que antecederem o mês anterior ao da prestação, multiplicada por 12 (doze), na hipótese de a empresa ter iniciado suas atividades há menos de 13 (treze) meses da prestação;
II - na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado no mês de início de atividade da ME ou EPP, a alíquota aplicável será de 2% (dois por cento);
III - na hipótese prevista no inciso II, constatando-se que houve diferença entre a alíquota utilizada e a efetivamente apurada, caberá à ME ou à EPP prestadora dos serviços efetuar o recolhimento da diferença no mês subsequente ao do início de atividade em guia própria do Município;
IV - na hipótese de a ME ou a EPP estar sujeita à tributação do ISS pelo Simples Nacional por valores fixos mensais, não caberá a retenção a que se refere o caput, salvo quando o ISS for devido a outro Município;
V - na hipótese de a ME ou EPP não informar no documento fiscal a alíquota de que tratam os incisos I e II, aplicar-se-á a alíquota de 5% (cinco por cento);
VI - não será eximida a responsabilidade do prestador de serviços quando a alíquota do ISS informada no documento fiscal for inferior à devida, hipótese em que o recolhimento da diferença será realizado em guia própria do Município; e
VII - o valor retido, devidamente recolhido, será definitivo, não sendo objeto de partilha com os Municípios, e sobre a receita de prestação de serviços que sofreu a retenção não haverá incidência de ISS a ser recolhido pelo Simples Nacional.
Onde o ISSQN é devido?
O art. 3º, da Lei Complementar nº 116/2003, versa a respeito do local onde o referido imposto é devido. Pela redação do referido artigo, compreende-se que, como regra geral, o imposto é devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador. O referido artigo também estabalece, como exceção, algumas hipóteses em que o imposto será devido no local de prestação do serviço (incisos I a XXII).
O já mencionado parecer SEORI/AUDIN–MPU Nº 868/2019 reforça este entendimento, no qual ficou assentado que a retenção do ISSQN cabe ao local do domicílio do prestador, devendo-se observar as exceções previstas em lei.
As cortes superiores do Poder Judiciário também já tiveram a oportunidade de se manifestar acerca da temática, oportunidade na qual se ratificou o entendimento acima, conforme jurisprudência transcrita abaixo, do Superior Tribunal de Justiça:
Jurisprudência – STJ 
STJ - AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 304.493 – SP (2013/0053816-7) AGRAVO REGIMENTAL. TRIBUTÁRIO. ISSQN. COMPETÊNCIA. LOCAL DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR. ART. 3º DA LEI COMPLEMENTAR N. 116/2003. PRECEDENTES. 1. Nos termos da jurisprudência do STJ, o julgamento pelo colegiado do agravo regimental interposto contra decisão singular do relator supera a alegação de supressão de instância e de eventual ofensa ao art. 557, do CPC. 2. Para Corte a quo, a competência tributária para a cobrança do ISSQN se fixa a partir do local da prestação do serviço, isto é, onde se dá o fato gerador. 3. Ao decidir assim, o tribunal estadual dissentiu da jurisprudência desta Corte Superior que já decidiu: "a competência para cobrança do ISS, sob a égide do DL 406/68 era o do local da prestação do serviço (art. 12), o que foi alterado pela LC 116/2003, quando passou a competência para o local da sede do prestador do serviço (art. 3º). Agravo Regimental improvido. (grifo acrescido)
O Código Tributário do Município de João Pessoa, nos arts. 151 e 152, obedecendo o que fora estampado em legislação complementar nacional,segue esta mesma vertente. 
Abaixo, transcrevo o art. 3º, da LC nº 116/2003, no qual se estabelece as hipóteses na qual o imposto será devido no local da prestação do serviço:
Art. 3º  O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local: (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)            (Vide ADIN 3142)
I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1o do art. 1o desta Lei Complementar;
II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa;
III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;
IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;
V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa;
VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa;
VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa;
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa;
IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;
X –   (VETADO)
XI –   (VETADO)
XII – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista anexa;
XII - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas para quaisquer fins e por quaisquer meios; (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
XIII – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;
XIV – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa;
XV – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da lista anexa;
XVI – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;
XVI - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
XVII – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;
XVIII – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa;
XIX – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista anexa;
XIX - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo item 16 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
XX – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa;
XXI – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista anexa;
XXII – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.
XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09;   (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
XXIV - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01;  (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
XXV - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
CASOS CONCRETOS
SEDE – PRT13
CONTRATADO: INSTITUTO BRASILEIRO DE POLÍTICAS PÚBLICAS – IBRAPP
OBJETO: Prestação de serviços terceirizados de recepção, manutenção predial, copa e cozinha e serviços de limpeza;
DOMICÍLIO FISCAL: São Luís – Maranhão;
COMO ERA FEITO: Toda a retenção era feita para o local de prestação do serviço, no caso, João Pessoa;
COMO ESTÁ SENDO FEITO: Toda a retenção está sendo feita para o domicílio fiscal da empresa;
COMO DEVE SER FEITO: (Todo o ISSQN deve ser retido para o local de prestação do serviço, conforme item 17.05, lista anexa da LC 116/2003).
CONTRATADO: COMBATE – EIRELI (NÃO OPTANTE DO SIMPLES NACIONAL)
OBJETO: Prestação de serviços de vigilância armada;
DOMICÍLIO FISCAL: João Pessoa – PB; 
COMO ERA FEITO: Toda a retenção era feita para o local de prestação do serviço;
COMO ESTÁ SENDO FEITO: Toda a retenção está snedo feita para o local de prestação do serviço;
COMO DEVE SER FEITO: Todo o ISSQN deve ser retido para o local de prestação do serviço.
CONTRATADO: ELENET – MEI (NÃO ENQUADRADA NO SIMEI)
OBJETO: Prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva, com fornecimento de peças e componentes em grupo gerador;
DOMICÍLIO FISCAL: Cabedelo – PB;
COMO ERA FEITO: Sem retenção de ISSQN;
COMO ESTÁ SENDO FEITO: Sem retenção de ISSQN;
COMO DEVE SER FEITO: Sem retenção de ISSQN.
CONTRATADO: STARTEC – EPP (NÃO ENQUADRADA NO SIMEI)
OBJETO: Prestação e serviços de manutenção preventiva e corretiva no PABX;
DOMICÍLIO FISCAL: Recife – PE; 
COMO ERA FEITO: Retenção de ISSQN para o domicílio fiscal da empresa;
COMO ESTÁ SENDO FEITO: Retenção de ISSQN para o domicílio fiscal da empresa;
COMO DEVE SER FEITO: Própria empresa responsável pelo recolhimento dos tributos aos cofres públicos de Recife – PE.
CONTRATADO: ENGELTECH (NÃO ENQUADRADA NO SIMEI)
OBJETO: Prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva dos elevadores;
DOMICÍLIO FISCAL: João Pessoa – PB; 
COMO ERA FEITO: Retenção de ISSQN para o município de João Pessoa;
COMO ESTÁ SENDO FEITO: Retenção de ISSQN para o município de João Pessoa;
COMO DEVE SER FEITO: Retenção de ISSQN para o município de João Pessoa.
CONTRATADO: MG COMÉRCIO – EPP (NÃO ENQUADRADA NO SIMEI)
OBJETO:
Prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva, com o fornecimento de peças, em equipamentos de Nobreaks;
DOMICÍLIO FISCAL: Recife – PE; 
COMO ERA FEITO: Sem retenção de ISSQN;
COMO ESTÁ SENDO FEITO: Sem retenção de ISSQN;
COMO DEVE SER FEITO: Própria empresa responsável pelo recolhimento dos tributos aos cofres públicos de Recife – PE.
CONTRATADO: CLIMATEC - MEI
OBJETO: Prestação de serviço de manutenção preventiva e corretiva em aparelhos de ar condicionado na Procuradoria Regional do Trabalho da 13 Região/PB, Sede, João Pessoa/PB;
DOMICÍLIO FISCAL: João Pessoa – PB; 
COMO ERA FEITO: Sem retenção de ISSQN;
COMO ESTÁ SENDO FEITO: Sem retenção de ISSQN;
COMO DEVE SER FEITO: Este caso está um tanto quanto dúbio, tendo em vista que a empresa informa na Nota Fiscal/Fatura que o ISSQN não deve ser retido na fonte. Penso que, caso ela preste informações falsas, incorra em responsabilidade pelo fornecimento destas informações.
Obs.: A própria empresa informa na nota fiscal que não deve ser retido o ISSQN.
CAMPINA GRANDE – PTM CG
CONTRATADO: STARTEC – EPP (NÃO ENQUADRADA NO SIMEI)
OBJETO: Prestação e serviços de manutenção preventiva e corretiva no PABX;
DOMICÍLIO FISCAL: Recife – PE; 
COMO ERA FEITO: Retenção de ISSQN para o domicílio fiscal da empresa;
COMO ESTÁ SENDO FEITO: Retenção de ISSQN para o domicílio fiscal da empresa;
COMO DEVE SER FEITO: Própria empresa responsável pelo recolhimento dos tributos aos cofres públicos de Recife – PE.
CONTRATADO: ENGELTECH (NÃO ENQUADRADA NO SIMEI)
OBJETO: Prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva dos elevadores;
DOMICÍLIO FISCAL: João Pessoa – PB; 
COMO ERA FEITO: Retenção de ISSQN para João Pessoa;
COMO ESTÁ SENDO FEITO: Retenção de ISSQN para João Pessoa;
COMO DEVE SER FEITO: Retenção de ISSQN para João Pessoa.
CONTRATADO: ELENET – MEI (NÃO ENQUADRADA NO SIMEI)
OBJETO: Prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva, com fornecimento de peças e componentes em grupo gerador e subestação elétrica;
DOMICÍLIO FISCAL: Cabedelo – PB; 
COMO ERA FEITO: Sem retenção de ISSQN;
COMO ESTÁ SENDO FEITO: Sem retenção de ISSQN;
COMO DEVE SER FEITO: Própria empresa responsável pelo recolhimento dos tributos aos cofres públicos de Cabedelo – PB.
CONTRATADO: AMBIENTALIS ANÁLISES DE AMBIENTES LTDA - EPP
OBJETO: Prestação de monitoramento dos padrões referenciais da qualidade do ar no interior dos ambientes climatizados;
DOMICÍLIO FISCAL: Florianópolis – SC; 
COMO ERA FEITO: Sem retenção de ISSQN;
COMO ESTÁ SENDO FEITO: Sem retenção de ISSQN;
COMO DEVE SER FEITO: Própria empresa responsável pelo recolhimento dos tributos aos cofres públicos de Florianópolis – SC.
CONTRATADO: ENGEAR ENGENHARIA DE AQUECIMENTO E REFRIGERAÇÃO LTDA (NÃO OPTANTE DO SIMPLES NACIONAL)
OBJETO: Prestação de serviços continuados de manutenção preventiva e corretiva dos sistemas de climatização do tipo central multi-split VRV (vazão de refrigerante variável) e do tipo ar-condicionado unitário (condicionadores autônomos mini-splits);
DOMICÍLIO FISCAL: João Pessoa – PB; 
COMO ERA FEITO: Retenção de ISSQN para o município de João Pessoa;
COMO ESTÁ SENDO FEITO: Retenção de ISSQN para o município de João Pessoa;
COMO DEVE SER FEITO: Retenção de ISSQN para o município de João Pessoa.
CONTRATADO: MG COMÉRCIO – EPP (NÃO ENQUADRADA NO SIMEI)
OBJETO: Prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva, com o fornecimento de peças, em equipamentos de Nobreaks;
DOMICÍLIO FISCAL: Recife – PE; 
COMO ERA FEITO: Sem retenção de ISSQN; 
COMO ESTÁ SENDO FEITO: Sem retenção de ISSQN;
COMO DEVE SER FEITO: Própria empresa responsável pelo recolhimento dos tributos aos cofres públicos de Recife – PE.
QUESTIONAMENTOS DA CONFORMISTA
A atividade é tributada pelo Anexo IV da LC 123/06?
Resposta: Não entendi o questionamento. 
O serviço é sujeito a tributação no local de emissão da nota ou no local da prestação? Teremos que observar onde a nota foi emitida e aonde o serviço foi prestado;
Resposta: A regra geral é a de que o ISSQN seja retido no domicílio do prestador, mas há exceções nas quais o ISSQN deve ser retido no local de prestação do serviço, conforme levantamento de informações contidas neste documento.
Somos substitutos tributários no município Sujeito a tributação?
Resposta: No que tange a este questionamento, importante trazer à lume o entendimento da AUDIN-MPU, no que se refere ao poder de legislar dos municípios, adstritos às suas respectivas circuncrições, obedecendo, assim, o princípio da territorialidade. Assim estabeleceu no parecer SELEG/SUNOR/AUDIN - MPU/Nº 0147/2006, conforme transcrição abaixo: 
“De outro modo, se o imposto deve ser recolhido a outros municípios entendemos não cabimento de retenção, ao considerar que as leis tributárias obedecem ao princípio da territorialidade, que atribui ao município o poder de tributar as prestações ocorridas em seu território. Contudo, nesses casos, a Administração deverá exigir da contratada a certidão de regularidade fiscal para com o município a cada pagamento”.
A empresa é optante pelo SIMEI?
Resposta: Caso a empresa seja optante pelo sistema do SIMEI, dispensa-se a retenção do ISSQN pela Administração Pública.

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