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Geologia
Professora: Flávia Targa Martins
Conteúdo Programático
1. Minerais e Rochas
1.1 Constituinte das Rochas
1.2 Unidades Formadoras da Crosta Terrestre
2. Composição e Estrutura Interna da Terra
2.1 Tempo Geológico
2.2 Estrutura Interna da Terra
2.3 Modelos de Estruturação
2.4 Composição da Terra
3. Tectônica Global
3.1 Surgimento da Teoria da Deriva Continental
3.2 Surgimento da Teoria da Tectônica Global
3.3 Placas Tectônicas
Geologia
Conteúdo Programático
4. Intemperismo e a Formação do Solo
4.1 Tipos de Intemperismo
4.2 Erosão
4.3 Sedimentação
4.4 As Reações do Intemperismo
4.5 Relação na Formação de Sedimentos e Rochas Sedimentares
4.6 Distribuição dos Processos de Alteração na Superfície da 
Terra
4.7 Fatores que Controlam a Alteração Intempérica e sua Relação 
com as Bacias Sedimentares
4.8 Produtos do Intemperismo
4.9 Sedimentos
5. Sedimentos que Não São Grãos
5.1 O Transporte Químico - iônico 
5.2 Dando Nome aos Sedimentos
5.3 Processos Responsáveis pela Distribuição de Sedimentos 
Marinhos
5.4 A Fisiografia da Margem Continental Brasileira
Geologia
Conteúdo Programático
6. Depósitos e Rochas Sedimentares
6.1 Transformando Sedimentos em Rochas Sedimentares
6.2 Componentes de Rochas Sedimentares
6.3 Dando Nome as Rochas Sedimentares
6.4 Para que Servem as Rochas e Depósitos Sedimentares
BIBLIOGRAFIA
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R.; FÁBIO
TAIOLI. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos,
2001. 558 p.
ROCHAS e minerais: guia prático. São Paulo: Nobel, 1998.
LEINZ, Viktor. Geologia geral. 7. ed. São Paulo: Ed.
Nacional, 1978.
SUGUIO, Kenitiro. Geologia sedimentar. São Paulo: E.
Blucher, 2003.
Geologia
Professora: Flávia Targa Martins
Minerais e Rochas
Geologia
O que é a Geologia???? → Geo = Terra e Logos = pensamento,
ciência, palavra, estudo.
Então Geologia é o estudo da Terra.
Alguns conceitos de Geologia
• Geologia, como ciência, procura decifrar a história
geral da terra, desde o momento em que se formaram
as rochas até o presente.
• É a ciência que estuda a Terra, desde sua formação,
constituição, assim como as alterações endógenas e
exógenas que a modelam.
•Geologia:
• Objetivo: identificar e classificar os 
minerais e os principais tipos de rochas que 
compõem a crosta terrestre, observando e 
analisando sua distribuição espacial.
•A Geologia tem relação com diversas 
disciplinas como solos, fertilidade dos solos, 
manejo e conservação dos solos, dentre 
outras.
Minerais 
• Minerais: unidades que constituem as
rochas!!!
• Na superfície terrestre, podem ser
observados materiais inconsolidados (por
exemplo, os solos dos nossos jardins, as
areias dos rios e das praias) e rochas
consolidadas, ambos constituídos por
associações mais ou menos características de
minerais.
Rochas Consolidadas, 
popularmente conhecidas 
por pedras.
Solo
Areia da Praia
O que são minerais?
• Minerais são elementos ou compostos químicos
com composição definida dentro de certos limites,
cristalizados e formados naturalmente por meio de
processos geológicos inorgânicos, na Terra ou em
corpos extraterrestres.
• A composição química e as propriedades
cristalográficas bem definidas do mineral fazem
com que ele seja ÚNICO dentro do reino mineral
e, assim, receba um nome característico.
Minerais
O que são minerais?
• Cada tipo de mineral, tal como o quartzo (SiO2),
constitui uma ESPÉCIE MINERAL.
• Sempre que a sua cristalização se der em
condições geológicas ideais, a sua organização
anatômica interna se manifestará em uma forma
geométrica externa, com o aparecimento de faces,
de arestas e de vértices naturais. Nesta situação, a
amostra do mineral será chamada também de
CRISTAL.
Quartzo – um dos minerais mais abundantes da Terra . Aparece com 
grande variedade de colorações. Exemplos: cristal de rocha (incolor e 
transparente), ametista (variedade de quartzo de cor roxa), calcedônia (é 
geralmente branca, podendo, no entanto, ser azulada, marrom ou preta).
Quanto à definição de Minerais
• “...elemento ou composto químico com composição
definida dentro de certos limites...”
• Alguns poucos minerais têm uma composição química
muito simples, dada por átomos de um mesmo elemento
químico → são exemplos o diamante (átomos de
carbono), o enxofre (átomos de enxofre) e o ouro (átomos
de ouro).
• A grande maioria dos minerais é formada por compostos
químicos que resultam da combinação de diferentes
elementos químicos.
• Sua composição química pode ser fixa ou variar dentro
de limites bem definidos.
Quanto à definição de Minerais
• “...cristalizado...”
• Possuem um arranjo atômico interno tridimensional.
• Os átomos constituintes de um mineral encontram-se
distribuídos ordenadamente (o retículo cristalino), gerada
pela repetição de uma unidade atômica ou iônica
fundamental que já tem as propriedades físico-químicas
do mineral completo.
• Simetria.
• Os minerais possuem estrutura homogênea e constante.
Simetria
Curiosidades
• O mercúrio (elemento nativo), é o único
líquido considerado mineral.
• O gelo formado naturalmente (nas calotas
polares, por exemplo) é considerado mineral,
mas a água líquida, não.
Quanto à definição de Minerais
• “...formado naturalmente...”
• O termo “naturalmente” na definição de mineral, indica
que as substâncias devem ocorrer espontaneamente na
natureza.
• Como regra, substâncias sintéticas feitas pelo ser
humano por síntese no laboratório ou os produtos
resultantes de combustão ou formados a partir de
materiais artificiais, não são considerados minerais,
embora apresentem todas as características de seus
equivalentes naturais.
Quanto à definição de Minerais
• “...processos geológicos inorgânicos...”
• O uso do termo inorgânico na definição de minerais
impede que as substâncias puramente biogênicas sejam
minerais. A pérola, os recifes de corais e o carvão são
algumas substâncias biogênicas que não podem ser
consideradas minerais.
• São todas mineralóides.
• No caso do coral, embora possamos reconhecer
compostos químicos idênticos às formas naturais de
carbonato de cálcio sólido, o organismo vivo tem
intervenção essencial na produção do composto – que é
uma secreção gerada por seu metabolismo.
Corais
A origem dos minerais
• A origem de um mineral está condicionada aos
“ingredientes químicos” e às condições físicas
(temperatura e pressão) reinantes no seu ambiente de
formação.
• Assim, minerais originados no interior da Terra são
geralmente diferentes daqueles formados na sua
superfície.
• Passar para estado cristalino → fusão, condensação, ...
• Ligações químicas no reino mineral: as mais comuns são
as ligações iônicas, covalentes, metálicas e de Van der
Waals (mais fracas).
Classificação sistemática dos minerais
• O estudo sistemático dos minerais fica
facilitado quando se usam critérios que
permitam agrupá-los em conjuntos com
características similares.
• Livros de mineralogia descritiva,
exposições mineralógicas em museus e em
coleções: critério químico baseado na
natureza do radical aniônico do mineral.
Classificação sistemática dos minerais
• Classificação de minerais se assemelha à de compostos
químicos utilizada pela Química Inorgânica e apresenta as
seguintes vantagens:
1. Minerais com o mesmo radical aniônico possuem
propriedades físicas e morfológicas muito mais
semelhantes entre si que minerais com o mesmo cátion
(+).
2. Minerais com o mesmo radical aniônico (-) tendem a
se formar por processos físico-químicos semelhantes e
a ocorrer associados uns aos outros na natureza.
Classificação sistemática dos minerais
Classificação sistemática dos minerais
• Das várias classes de minerais existentes, apenas uma, a dos
silicatos, é responsável pela constituição de aproximadamente 97 %
da crosta continental. Minerais das demais classes, embora menos
abundantes, também são importantes pelo seu interesse econômico e
científico.
ConstituiçãoMineralógica da Crosta Continental
Nomenclatura dos minerais
• A nomenclatura dos minerais é hoje controlada pela
Comissão de Novos Minerais e Novos Nomes de Minerais
(CNMNM) da Associação Mineralógica Internacional
(IMA), criada em 1959.
• Os nomes de novos minerais devem ter, no caso
brasileiro, a terminação “ita”.
•A terminação “ito” é usada para nomes de rochas.
• Os minerais conhecidos desde épocas remotas e cujos
nomes já têm uso consagrado podem não respeitar essa
regra.
Nomenclatura dos minerais
• Outras recomendações para a criação de um nome para
um novo mineral são as seguintes:
1. que o nome indique a localização geográfica de sua
descoberta.
2. que o nome indique uma de suas propriedades físicas.
3. que o nome indique a presença de um elemento
químico predominante (ex. cuprita).
4. que o nome homenageie uma pessoa proeminente
(ex.: Andradita, em homenagem a José Bonifácio de
Andrade e Silva, 1763-1838, geólogo e patriarca da
independência brasileira).
Identificação dos minerais
• Os minerais mais comuns podem, muitas vezes, ser
identificados simplesmente com a observação de suas
propriedades físicas e morfológicas, que são decorrentes
de suas composições químicas e de suas estruturas
cristalinas.
• Para fins de identificação rápida de minerais são
utilizadas as seguintes propriedades: hábito cristalino,
transparência, brilho, cor, traço, dureza, fratura, clivagem,
densidade relativa, geminação, propriedades elétricas e
magnéticas.
Identificação dos minerais
• Hábito Cristalino: é a forma geométrica externa,
habitual, exibida pelos cristais dos minerais, que reflete a
sua estrutura cristalina. Os hábitos mais comuns são o
laminar, o prismático, o fibroso, o acicular, o tabular (em
forma de tábuas ou tijolos) e o equidimensional.
Identificação dos minerais
• Transparência: os minerais que não absorvem ou absorvem pouco
a luz são ditos transparentes. Os que absorvem a luz
consideravelmente são ditos translúcidos. Existem, contudo, os
elementos nativos metálicos, óxidos e sulfetos que absorvem
totalmente a luz e são os minerais opacos.
Identificação dos minerais
• Brilho: é a quantidade de luz refletida pela superfície de
um mineral (brilho metálico e brilho não-metálico).
Identificação dos minerais
• Cor: resulta da absorção seletiva da luz → os principais
fatores que colaboram para a absorção seletiva são a
presença de elementos químicos de transição (ferro, cobre,
níquel, cromo, vanádio, ...) na composição química do
mineral, os defeitos na estrutura anatômica e a presença de
pequeníssimas inclusões minerais, dispersas através dos
cristais.
Identificação dos minerais
• Traço: é a cor do pó do mineral. É obtida riscando o
mineral contra uma placa ou fragmento de porcelana, em
geral de cor branca.
Identificação dos minerais
• Dureza: é a resistência que o mineral apresenta ao ser
riscado. Para classificá-la, utiliza-se a escala de Mohs, que
varia de 1 a 10, em ordem crescente de dureza.
Identificação dos minerais
• Fratura: denomina-se fratura a superfície irregular e curva
resultante da quebra de um mineral.
• Clivagem: muito frequentemente, ocorrem superfícies de quebra
que constituem planos de notável regularidade. Neste caso, a quebra
passa a ser denominada clivagem, que pode ser perfeita, boa ou
imperfeita.
Identificação dos minerais
• Densidade Relativa: é o número que indica quantas vezes certo
volume do mineral é mais pesado que o mesmo volume de água (a
4oC).
• Geminação: é a propriedade de certos cristais de aparecerem
intercrescidos de maneira regular.
Identificação dos minerais
• Propriedades elétricas e magnéticas:
ligados às características de condução de
eletricidade e de orientação magnética.
Rochas
Rochas
• Unidades formadoras da CROSTA.
• São produtos consolidados, resultantes
da união natural de minerais. Diferente
dos sedimentos, por exemplo a areia da
praia (um conjunto de minerais soltos),
as rochas têm os seus cristais ou grãos
constituintes muito bem unidos.
Rochas
• Dependendo do processo de formação
da rocha, a força de ligação dos grãos
constituintes varia, resultando em rochas
“duras” e rochas “brandas”.
• Embora coesa e muitas vezes “dura”, a
rocha não é homogênea. Ela não tem a
continuidade física de um mineral e,
portanto, pode ser subdividida em todos
os seus minerais constituintes.
Rochas
• Estrutura da Rocha: aspecto geral externo, pode ser
maciço, com cavidades, orientado ou não.
• Textura da Rocha: observação mais detalhada do
tamanho, forma e relacionamento entre os cristais ou
grãos constituintes da rocha.
• Minerais constituintes: minerais essenciais e minerais
acessórios → essenciais: sempre presentes e os mais
abundantes numa determinada rocha e os acessórios
podem ou não estar presentes, sem que isso modifique a
classificação da rocha em questão.
Classificação genética das rochas
• Classificar as rochas significa usar critérios que
permitam agrupá-las segundo características
semelhantes.
• Uma das principais classificações das rochas é a
genética, em que as rochas são agrupadas de
acordo com o seu modo de formação na natureza.
• Essa classificação possui três grandes grupos:
Ígneas ou magmáticas, sedimentares e
metamórficas.
Classificação genética das rochas
Classificação genética das rochas
• Ígneas ou magmáticas: resultam do resfriamento
de material rochoso fundido, chamado magma.
• Quando o resfriamento ocorrer no interior do
globo terrestre, a rocha resultante será do tipo
ígnea intrusiva → granito, rocha ígnea intrusiva
mais abundante na crosta terrestre.
• Quando o magma conseguir chegar à superfície,
a rocha resultante será do tipo extrusiva, também
chamada de vulcânica → mais abundante basalto.
Classificação genética das rochas
Basalto Granito
Outros exemplos: obsidiana e pedra-pomes.
Classificação genética das rochas
• Ígneas: são rochas muito duras e não contém fósseis.
• Granito: é uma rocha muito dura, isto é, apresenta uma
resistência muito grande à queda, de coloração variada e
formada por três minerais: MICA, QUARTZO e
FELDSPATO.
• Basalto: é uma rocha vulcânica muito comum. Sua cor é
geralmente preta e muito empregada na pavimentação de
calçadas.
• Pedra-Pomes: é uma rocha vulcânica leve, em razão das
bolhas de gás trazidas pelo magma, sendo formada pela
espuma das lavas. Alguns tipos são tão leves que flutuam
na água. São usadas para limpar e amaciar a pele.
Classificação genética das rochas
• Sedimentares: é formada a partir da
compactação e/ou cimentação de fragmentos
produzidos pela ação dos agentes do intemperismo
e da pedogênese sobre uma rocha preexistente e,
após serem transportados pela ação dos ventos, das
águas que escoam pela superfície, ou pelo gelo, do
ponto de origem até o ponto de deposição.
Classificação genética das rochas
• Para que se forme uma rocha sedimentar é
necessário, portanto, que exista uma rocha
anterior, que pode ser ígnea, metamórfica e mesmo
outra sedimentar, fornecendo, pelo intemperismo,
sedimentos (partículas e/ou compostos químicos
dissolvidos) que serão as matérias-primas usadas
na formação da futura rocha sedimentar.
• Os sedimentos sempre se depositam em camadas
sobre a superfície terrestre.
Classificação genética das rochas
• As rochas sedimentares podem ser constituídas por
partículas (clastos) preexistentes, elas são classificadas
como clásticas.
• As rochas sedimentares químicas ou não-clásticas são
formadas pela precipitação dos radicais salinos.
• Os depósitos sedimentares de origem orgânica são
acúmulos de matéria orgânica tais como restos de
vegetais, conchas de animais, excrementos de aves, etc.
que, por compactação, acabam gerando, respectivamente,
turfa, coquina e guano. São pseudo-rochas, porque as suas
partículas agregadas não são minerais.
Classificação genética das rochas
Calcários são formados a partir do mineral calcita.
O termo arenito corresponde à área litificada(consolidada). É composto por quartzo, feldspato 
(ou outros minerais de origem ígnea).
Conglomerado é formado por clastos rolados de 
tamanho superior a 2 cm.
Outros exemplos: sal-gema, argila.
Classificação genética das rochas
• As rochas metamórficas resultam da transformação de
uma rocha preexistente (protólito) no estado sólido. O
processo geológico de transformação se dá por aumento
de temperatura e/ou pressão sobre a rocha preexistente.
• Os geólogos não consideram transformações
metamórficas aquelas que ocorrem durante os processos
de intemperismo e de litificação (consolidação dos
sedimentos).
• São cristalizadas, isto é, formam cristais, são
estratificadas, ou seja, apresentam-se em camadas
dispostas ordenadamente e raramente possuem fósseis.
Classificação genética das rochas
Tipos de metamorfismo
(processo em que as rochas sofrem várias transformações):
Tipos de 
metamorfismo
Descrição Características Tipos de rochas
Contato
Quando as rochas 
ficam sujeitas a altas 
temperaturas, as 
rochas sofrem 
alterações dando 
origem a novas 
rochas.
Formação de minerais 
metamórficos sem 
orientação
Mármore, 
hornfels
Regional
Quando as rochas 
sofrem um grande 
peso das camadas 
superiores ocorre o 
aumento de pressão e 
temperatura
Abrange grandes 
extensões e ocorre nos 
níveis profundos da 
crosta sob pressão e 
temperatura elevadas
Filitos, xistos,
ardósias
Classificação genética das rochas
Mármore é uma rocha cristalina granular, composta de 
grãos provenientes do calcário. É muito dura e 
compacta, podendo ser encontrada em várias cores.
Quartzito é uma rocha originada do metamorfismo do 
arenito. Sua cor é branca, rósea ou avermelhada. 
Ardósia é uma rocha produzida em áreas onde 
sedimentos argilosos sofreram grande pressão.
Classificação genética das rochas
Xistos são rochas metamórficas em que os minerais 
orientados pela pressão produzem uma estrutura laminar.
Pedra Sabão
Gnaisse são rochas constituídas essencialmente de 
feldspatos com quartzo e mica (granito).
Distribuição e relação das rochas na 
crosta terrestre
• A crosta terrestre representa a camada sólida
externa do planeta.
• Ela é dividida em crosta continental, que
corresponde às áreas continentais emersas e crosta
oceânica, que constitui os assoalhos oceânicos.
• Estudos indicam que a crosta continental tem 95
% do seu volume total correspondente a rochas
cristalinas, ou seja, rochas ígneas e metamórficas e
apenas 5 % de rochas sedimentares.
Distribuição e relação das rochas na 
crosta terrestre
• No entanto, considerando a distribuição destas
rochas em área de exposição rochosa superficial,
os números se modificam para 75 % de rochas
sedimentares e apenas 25 % de rochas cristalinas.
• Isto indica que as rochas sedimentares
representam uma fina lâmina rochosa que se
dispõe sobre as ígneas e metamórficas,
consideradas principais na constituição litológica
da crosta terrestre.
Ciclo das Rochas
Ciclo das Rochas
Ciclo das Rochas
Ciclo das Rochas
• As rochas terrestres não constituem massas estáticas.
• Elas fazem parte de um planeta cheio de energia, que
promove, com sua alta temperatura e pressão interna,
todos os processos e abalos sísmicos, movimentos
tectônicos de placas e atividades vulcânicas em uma
dinâmica muito intensa.
• A atividade intempérica e erosiva externa, envolvendo
os agentes atmosféricos como calor do Sol, chuvas,
ventos, geleiras, também atuam sobre estas rochas,
causando constantes alterações.
•A Terra é um planeta vivo em contínua modificação.
Utilidades dos minerais e rochas
• Os minerais e rochas representam bens minerais de
grande importância ao conforto e bem-estar da
humanidade.
• Encontram utilizações das mais diversas formas, nas
áreas da metalurgia (ferrosa e não ferrosa), da construção
civil, da indústria de fertilizantes, indústria têxtil,
indústria de bebidas, tintas, etc.
• O termo minério é utilizado apenas quando o mineral ou
a rocha apresentam uma importância econômica.
BIBLIOGRAFIA
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R.; FÁBIO TAIOLI.
Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2001. 558 p.

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