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Resumo de Geologia

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Resumo Salva-vidas
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Geologia
O que é Geologia?
1
www.mepassaai.com.br 3
O QUE É GEOLOGIA?
Geologia é conhecida como o estudo da terra. Estuda a sua origem e evolução, a sua estrutura e composição, 
e ainda processos variados que ocorrem quer no seu interior quer no seu exterior. Normalmente é dividida 
em duas grandes áreas: Geologia Histórica e Geologia Física.
• Geologia Histórica – analisa a origem e a evolução da terra, seus continentes, oceanos, atmosfera e o 
nascimento da vida.
• Geologia Física – pesquisa os materiais da terra, como os minerais e rochas, tais como os processos que 
agem no seu interior e na sua superfície.
O que é Sistema? Qualquer parte do Universo constituída por massa e energia. 
Ele pode ser dividido em 3 conceitos:
• Sistema Isolado – Não existem trocas de energia nem de massa com o seu meio envolvente.
São raros na natureza, mas podem ser obtidos em laboratório. 
• Sistema Fechado – Não há troca de massa entre ele e o seu meio envolvente, podendo
existir trocas de energia entre si.
• Sistema Aberto – Ocorrem trocas de energia e de massa com o seu meio envolvente. 
É o mais frequente na Natureza.
Obs.: O Planeta Terra constitui um sistema composto e fechado, que troca energia com o seu meio envolvente, 
mas cujas trocas de matéria com o espaço vizinho são pouco significativas.
Isolado
Nem matéria, nem energia
são transferidas
Fechado Aberto
energia
matéria
energia
Composição da Terra
2
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COMPOSIÇÃO DA TERRA
• Atmosfera - capa gasosa que abrange a Terra. Ela é 
composta por 5 camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, 
termosfera e exosfera, conforme o gradiente de temperatura 
da região;
• Hidrosfera – É composta pela água dos oceanos e mares, 
envolve a maior parte da superfície da Terra; 
• Crosta - Os continentes, as ilhas e as terras do fundo do 
mar constituem a parte externa da crosta terrestre. Sua 
espessura altera de 5 a 10 km sob os oceanos e, de 25 a 90 km, 
nos continentes. É feita por três grandes grupos de rochas: 
magmáticas ou ígneas, metamórficas e sedimentares. 
• Manto - Camada pastosa com aproximadamente 2.900 
km de espessura. Silício, alumínio, ferro e magnésio são os 
elementos químicos predominantes. Sua temperatura varia 
de 870º C, junto à crosta, até 2.200º C, junto à parte externa 
do núcleo; 
• Núcleo - O núcleo do globo é formado de ferro e níquel derretidos. Sua temperatura varia de 2.200º C na 
parte superior até cerca de 5.000º C nas regiões mais profundas. Embora a alta temperatura, a parte central 
do núcleo é constituída de níquel e ferro em estado sólido – decorrência da grande pressão do interior do 
planeta. O ponto central fica a 6.500 km da superfície;
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OS SUBSISTEMAS TERRESTRES
• Atmosfera: camada gasosa que envolve o planeta e, atualmente, é constituída por uma mistura de gases, 
dos quais o azoto, o oxigénio, o árgon e o dióxido de carbono constituem 99,98% do seu volume. O vapor 
de água também é um constituinte da atmosfera, cuja ocorrência pode variar no espaço e no tempo. Há 
ainda a considerar uma quantidade considerável de partículas suspensas na atmosfera, constituídas por 
fumos, poeiras e matéria orgânica, que podem ter uma origem natural ou ser causados pelo Homem.Este 
subsistema protege a Terra dos efeitos das radiações solares e do bombardeamento das partículas sólidas 
do espaço. Muitos dos meteoritos inflamam-se devido ao atrito provocado pela sua entrada nas camadas 
que compõem a atmosfera.
• Biosfera: conjunto de seres vivos que habitam o planeta. A biosfera, cuja parte fundamental é a biomassa, 
inclui a cobertura vegetal e a fauna da superfície do globo, incluindo o próprio Homem, a flora e a fauna dos 
oceanos. A existência de vida na Terra é um facto único no Sistema Solar. De fato, ao longo da sua História, 
o planeta terra foi criando condições para a origem e posterior manutenção das for-mas de vida, que foram 
surgindo. Atualmente, existem milhares de espécies diferentes de seres vivos, desde seres microscópicos 
até alguns de grandes dimensões. Deste modo, a Terra apresenta uma elevada biodiversidade. 
• Hidrosfera: constituída pelos reservatórios de água que exixtem o planeta. A hidrosfera compreende 
toda a água no estado líquido, que se encontra na superfície terrestre, incluindo os oceanos, os mares, 
os lagos, os rios, os ribeiros, os riachos, a água existente no subsolo e a água em estado sólido. A água é o 
recurso natural mais importante da Terra, pois é essencial para a existência de qualquer forma de vida. As 
atividades humanas dependem da água para a agricultura, indústria, produção de energia, saúde, desporto, 
divertimento, etc. Se por um lado, a água é indispensável ao Homem, por outro lado a sua falta ou o seu 
excesso, pode ser-lhe hostil ou até mesmo mortífera. Os oceanos absorvem a maior parte da radiação solar 
que atinge a superfície do globo e, através das correntes oceânicas, esta energia é distribuída por todo o 
planeta. A água é a substância comum a todos os subsistemas da Terra.
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OS SUBSISTEMAS TERRESTRES
• Geosfera: fração sólida do planeta (massas continentais e fundos oceânicos) bem como os restantes materiais 
que se encontram no seu interior, separados em camadas, mais ou menos concêntricas. As transformações e 
movimentos que ocorrem na geosfera tornam a Terra um planeta geologicamente dinâmico e em constante 
mutação. É na geosfera que muitos dos seres vivos possuem o seu suporte, caminham e habitam. É neste 
subsistema que o Homem constrói e adquire materiais para as suas habitações; retira rochas e minerais 
para fabricar utensílios e outros materiais de que necessita para sobreviver ou para simples prazer; obtém 
dele as fontes de energia fósseis mais usadas: gás, petróleo e carvão.
Atmosfera
Biosfera
GeosferaHidrosfera
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ROCHAS E MINERAIS
As rochas são agregados naturais de um ou mais minerais. Os minerais são criados por processos inorgânicos. 
Eles podem ser classificados segundo sua composição química, tipo de cristal, dureza e aparência. Os 
minerais são elementos ou compostos químicos, sólidos. 
• Rochas Magmáticas ou Ígneas 
Rochas formadas pelo esfriamento e solidificação de matéria rochosa fundida, conhecida como magma. 
Quando a solidificação acontece no interior da crosta originam-se as rochas magmáticas intrusivas, como 
o granito. Quando o magma se solidifica na superfície terrestre, como resultado de erupções vulcânicas, 
surgem as rochas magmáticas extrusivas, como o basalto. 
Ígnea quer dizer fogo. Elas representam rochas originadas a partir da mistura de materiais no interior da 
crosta da Terra (magma), tanto nos continentes quanto nos oceanos. O magma pode chegar até a superfície 
e formar os vulcões com seus produtos (lava, derrame).
• Rochas Metamórficas 
Rochas desenvolvidas por metamorfose ou modificação. Esta modificação é fruto de novas condições de: 
pressão e temperatura sobre uma rocha pré-existente, seja esta sedimentar, ígnea ou ainda uma metamórfica 
mais antiga. Nesta situação, os minerais constituintes dessas rochas sofrem um novo arranjo, de modo que 
alguns minerais transformam-se em outros. Ou, ainda, um mesmo mineral é fundido e depois cristaliza-se 
novamente. Além das mudanças de composição, mudanças maiores podem ocorrer nas rochas, sob a ação 
do aumento de pressão e temperatura, formando: dobras de tamanho milimétrico a quilométrico, quando a 
compressão empurra minerais uns sobres os outros, promovendo a deformação da rocha e falhas e fraturas, 
quando a rocha não consegue dobrar-se, quebrando-se. 
• Rochas Sedimentares 
Rochas compostas por materiais transformados, constituídas pela acumulação e consolidação de matéria 
mineral pulverizada, depositada pela ação da água e, em menor quantidade, do vento ou do gelo.
Ciclo das Rochas
3
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CICLO DAS ROCHAS OU CICLO LITOLÓGICO
O ciclo das rochas (ou ciclo litológico) é um modelo teórico da constante reciclagem das rochas à medida 
que elas se formam, se destroem e se transformam.
Pr
es
sã
o 
e 
te
m
pe
ra
tu
ra
Magma
Sedimentos
Fusão
Arrefecimento
Afloramento
Meteorização e erosão
Afloramento Afloramento Diagenese
Deposição em
oceanos e continentes
Rochas
metamórficas
Rochas
sedimentares
Rochas
magmáticas
Aumento de
pressão e temperatura
Aumento de
pressão e temperatura
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CICLO DAS ROCHAS OU CICLO LITOLÓGICO
Sedimentogénese - conjunto de processos 
que intervêm desde a elaboração dos materiais 
constituintes das rochas sedimentares até à 
sua deposição.
a)Resultantes de meteorização física ou 
química de outras rochas.
b)Resultantes de restos de seres vivos, como 
por exemplo: conchas.
I. Rocha mãe – meteorização – detritos – 
deposição (sedimentação) – sedimentos. 
Meteorização - alteração das rochas por 
agentes externos (água, ar, ventos, variações 
de temperatura, variações térmicas, seres 
vivos, etc…). Pode ser física ou química, 
havendo desagregação mecânica das rochas, 
ou transformações dos minerais noutros mais 
estáveis face às novas condições ambientais 
em que se encontram.
CICLO DAS ROCHAS
Rochas
Sedimentares
Rochas
MetamórficasRochas
Magmáticas
Alteração / Erosão
Diagénese
Fusão
Manto
Sedimentos
Aquecimento
Consolidação
Calor, tensão
(metamorfismo)
c)Agentes de Meteorização: efeito do gelo (água congelada nos interstícios e poros da rocha); atividade 
biológica (líquenes, crescimento de raízes e escavação de galerias); ação mecânica da água e do vento 
(provocam o aparecimento de blocos pedunculados) 
Erosão
Remoção pela água, pelo vento ou pelo gelo, dos minerais resultantes da meteorização das rochas.
Génese das rochas sedimentares
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CICLO DAS ROCHAS OU CICLO LITOLÓGICO
Diagénese
Conjunto de fenômenos físicos e químicos que transformam os sedimentos móveis em rochas sedimentares 
compactas. Fenômenos:
d)Compactação: os sedimentos vão sendo comprimidos por ação dos sedimentos que sobre eles se vão 
depositando. Assim, os materiais que se encontram por baixo são sujeitos a um aumento de pressão, o que 
vai provocar a expulsão de água que existe entre eles.
e)Cimentação: entre os espaços dos diferentes sedimentos pode ocorrer a precipitação de substâncias 
químicas dissolvidas na água. Este fenómeno resulta na agregação de sedimentos, com a ajuda da substância 
precipitada.
f) Recristalização (só em alguns casos): os minerais (alguns) alteram as suas estruturas cristalinas.
Este fenômeno ocorre devido a alterações das condições de pressão, temperatura, circulação de água, 
onde estão dissolvidos certos iões.
Quartzo
Cimento
Compressão
CompactaçãoApós deposição Cimentação
Poro
Feldspato
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CICLO DAS ROCHAS OU CICLO LITOLÓGICO
Minerais
Uma substância para ser considerada um mineral terá de:
• Ser um sólido;
• Ocorrer naturalmente;
• Ser inorgânico;
• Ter uma estrutura cristalina;
• Ter uma composição química definida, fixa ou variável dentro de limites bem definidos, que possa ser 
representada por uma fórmula química.
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CICLO DAS ROCHAS OU CICLO LITOLÓGICO
Pr
op
ie
da
de
s F
ís
ic
as
Propiedades
Clivagem:
Tendência do mineral se dividir, preferencialmente, segundo superfícies planas e brilhantes, em 
determinadas direçoes, que correspondem a zonas de ligações fracas na estrutura do cristal. 
Alguns minerais não apresentam clivagem.
Dureza:
Densidade:
Brilho:
Cor:
Risca ou traço:
Composição química:
Definição / Característica
Resistência que o mineral oferece ao ser riscado por outro mineral ou por determinados objectos.
Reflete a força das ligações atómicas na estrutura cristalina. Pode ser referida por comparação
com os termos da Escala de Mohs.
Razão massa/volume. Dependendo do tipo de átomos que constituem o mineral e da forma como 
estão arranjados na estrutura cristalina. É uma das propiedades mais definidas dos minerais.
Varia com a pressão e com a temperatura.
Qualidade e intensidade da luz refletida na superfície dos minerais. O brilho depende do tipo de átomos 
e do tipo de ligações entre os átomos. É descrito por comparação com substâncias familiares.
Pode ser metálico ou não metálico. O brilho não metálico pode ser vítreo, resinoso, nacarado, entre outros.
Cor apresentada pelo mineral em espécime. É uma das propiedades mais óbvias, mas também das mais
imprecisas. A maioria dos minerais apresenta várias cores dependendo de variações sutis da composição 
química ou da presença de impurezas.
Cor do mineral em pó. Determina-se esfregando o mineral numa superfície de porcelana branca; se o mineral 
for mais duro do que que a porcelana, esmaga-se um fragmento do mineral e examina-se o pó contra um 
fundo branco. A risca permite um diagnóstico mais correto do que a cor do espécime.
A composição química de um mineral é definida e pode ser escrita por uma fórmula química.
Pode variar, dentro de certos limites, por substituição iônica.
O quadro seguinte resume as principais propriedades dos minerais:
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CICLO DAS ROCHAS OU CICLO LITOLÓGICO
Clivagem
Perfeita
Distinta
ou boa
Indistinta
ou pobre
CLASSIFICAÇÃO DA CLIVAGEM
A ruptura dâ-se facilmente segundo
superfícies de clivagem lisas e brilhantes,
raramente os minerais clivam de outro modo.
A ruptura ocorre segundo superfícies de
clivagem bem definidas, podendo também
ocorrer segundo outro tipo de superfícies,
embora de forma mais esporádica e irregular. 
A ruptura ocorre segundo superfícies de
clivagem bem definidas, podendo também
ocorrer segundo outro tipo de superfícies,
embora de forma mais esporádica e irregular. 
calcite
barite
ouro
CLIVAGEM CARACTERIZAÇÃO
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CICLO DAS ROCHAS OU CICLO LITOLÓGICO
Dureza 
Talco
Riscam-se com 
a unha
Riscam-se com 
um canivete
Riscam o vidro
Gesso
 2 
FluoritaCalcita
 3 4 5 6 7 8 9 10
Ortoclásio Quartzo Topázio Diamante
1
CorindoApatita
ESCALA DE DUREZA DE MOHS
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CICLO DAS ROCHAS OU CICLO LITOLÓGICO
Traço
• Nos minerais com dureza inferior à da porcelana (<7) 
Risca-se a superfície despolida de uma porcelana com o mineral para determinar a sua cor.
• Nos minerais com dureza superior à da porcelana (>7)
Reduz-se a pó uma pequena amostra do mineral em estudo, num almofariz.
Cor
• Minerais idiocromáticos 
Minerais que apresentam cor constante. 
De um modo geral, são idiocromáticos os minerais de brilho metálico.
• Minerais alocromáticos 
Minerais que apresentam uma gama variada de cores. 
De um modo geral, são alocromáticos os minerais de brilho não metálico.
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CICLO DAS ROCHAS OU CICLO LITOLÓGICO
Brilho
Metálico
Submetálico
Não
metálico
BRILHO CARACTERIZAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DO BRILHO
Brilho intenso semelhante ao observado nos metáis.
É característico dos minerais quase opacos, isto é,
que são translúcidos quando observados
em aresta fina.
Brilho semelhante ao metálico sendo, contudo,
menos intenso. É característico dos minerais
quase opacos (isto é, que são translúcidos
quando observados em aresta fina). 
É característico dos minerais transparentes ou
translúcidos. Neste caso, existem designações
particulares (por vezes subjetivas) para descrever
as características do brilho como: Vitreo,
adamantino, nascarado, sedoso, gorduroso, ...
Arsenopirite
Volframite
Quartzo
Classificação de
Rochas Sedimentares
4
20
CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES
Sedimentares detríticos - Fragmentos de dimensões variadas provenientes da alteração de outras rochas 
(rochas detríticas; ex.: brecha)
ROCHAS SEDIMENTARES DÉTRICAS
NÃO CONSOLIDADAS
CONSOLIDADAS
DIAGÉNESE
Balastros Areia Silte Argila
Conglomerados Arenitos Silititos Argilitos
Resultam da consolidação de
balastros que sofreram transporte
de alta energia(rios de montanha,praias de forte ondulação), pelo
que os seus constituintes são
normalmente bem rolados.
Quando os balastros são mal
rolados, com muitas arestas vivas,
a rocha passa a designar-se
por brecha. 
Resultam da consolidação
de areias. São rochas 
poliminerálicas mas com
largo predomínio de um
mineral, geralmente o
quartzo, dada a sua resistência
a longos transportes.
Resultam da consolidação
de silites, depositados por 
corrente de baixa energia
(lagos, planícies de inundação
fluvial); apresentam composição
mineralógica variada.
Resultam da consolidação
de argilas de composição
moneralógica variada.
Devido a sua fina
granulometria, são
transportadas em suspenção
e depositadas em ambientes
de baixa energia (lagos,
planícies de inundação fluvial ...)
21
CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES
Sedimentares biogénicos
Restos de seres vivos (conchas, ossos, fragmentos de plantas, pólen, etc…)
(rochas biogénicas; ex.:carvão)
Forma-se por precipitação
de carbonato de cálcio
(Ca Co3), com formação
do mineral calcite.
Esta precipitação pode
ser desencadeada pela
diminuição do teor de CO2
nas águas marinhas, em
consequência da actividade
de seres vivos. (ex: fotossíntese)
É um calcário de edificação
que resulta da fixação de
carbonato de cálcio(Ca Co3)
por seres vivos,
nomeadamente corais
É um cálcario de acumulação,
por exemplo:
de conchas de moluscos
Forma-se por decomposição
anaeróbia de detritos de
plantas superiores,
constituindo um importante
combustível fóssil.
ROCHAS SEDIMENTARES BIOGÊNICAS
Calcário Calcário recifal Calcário conquífero Carvão
www.mepassaai.com.br
22www.mepassaai.com.br
CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES
Sedimentos de origem química
Resultantes da precipitação de substâncias dissolvidas na água (rochas quimiogénicas; ex.: calcário).
Obs: os sedimentos das rochas sedimentares depositam-se sempre na horizontal
exceto nas dunas ou enxurradas.
ROCHAS SEDIMENTARES QUIMIOGÊNICAS
Calcário Sal-gema Gesso
Forma-se por precipitação de saís de
cloreto de sódio(NaCl), com formação
do mineral halite. Esta precipitação é 
desencadeada pela evaporação de águas
marinhas retidas em lagunas ou de água
salgada de lagos de zonas áridas, que
contem iões de cloro e sódio em solução.
Forma-se por precipitação de saís de
sulfato de cálcio(CaSO4), com formação
do mineral gesso. Esta precipitação é
desencadeada pela evaporação de águas
marinhas retidas em lagunas ou de águas
salgadas de lagos de zonas áridas, que
contem iões de sulfato e cálcio em solução.
Forma-se por precipitaçãode carbonato de
cálcio(Ca Co3), com formaçãodo mineral
calcite. Esta precipitação pode ser
desencadeada pela variação das condições
químicas das águas marinhas, nomeadamente
do seu teor em CO2 . Estes calcários de grão
muito fino tem um apecto compacto e
homogênio. O calcário travertino é um exemplo
deste tipo de rocha . O travertino da zona de
Coimbra é constitúido por 99% de calcite
e 1% de minerais argilosos.
23www.mepassaai.com.br
CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES
Rochas metamórficas 
As rochas metamórficas resultam da atuação dos fatores 
de metamorfismo sobre rochas sedimentares, rochas 
magmáticas ou rochas metamórficas de baixo grau de 
metamorfismo. 
Os fatores de metamorfismo são a temperatura, os fluidos 
de circulação, a pressão e o tempo.
O grau de metamorfismo de uma rocha dependerá do fator 
de metamorfismo atuante e do grau de atuação de cada 
um desses fatores. 
Um fator de metamorfismo como a pressão poderá 
originar rochas metamórficas de baixo ou de alto grau de 
metamorfismo, consoante o valor da pressão que foi exercido 
ou consoante o tempo que foi exercida a mesma pressão.
Formam-se a partir dos 30 km de profundidade no interior 
da Terra devido à elevada pressão e temperatura. 
Intrusão
Magmática
Rochas
metamórficas
Estratos
A causa que leva à atuação dos diferentes fatores de metamorfismo leva à ocorrência de um dos dois 
tipos básicos de metamorfismo – metamorfismo regional e o metamorfismo de contato:
a) Regional: relacionado com a movimentação das placas tectónicas.
b) De Contato: relacionado com proximidade a uma intrusão magmática.
24www.mepassaai.com.br
CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES
Rochas magmáticas 
As rochas magmáticas têm origem na consolidação do magma, que corresponde ao material rochoso que 
se encontra no estado líquido, no interior da Terra. Se o magma consolidar à superfície, originará rochas 
magmáticas extrusivas ou vulcânicas (basalto e riólito). Se o magma consolidar em profundidade, originará 
rochas magmáticas intrusivas ou plutónicas (gabro e granito).
O mesmo magma pode, dependendo do local da sua consolidação, originar rochas diferentes, como 
acontece com os pares granito/gabro e basalto/riólito. O granito e o gabro resultam da consolidação de 
um magma em profundidade, pelo que o magma que lhes dá origem arrefece lentamente. Devido ao lento 
arrefecimento do magma, em profundidade, a totalidade do magma vai originar cristais maiores ou de 
menores dimensões, apresentando uma textura cristalina. Quando o magma solidifica à superfície ou 
próximo dela, como acontece nos vulcões, o magma arrefece rapidamente, não existindo nem tempo nem 
espaço para a formação de matéria cristalina, isto é, cristais, possuindo a rocha uma textura hemicristalina 
ou uma textura amorfa.
A análise da textura das rochas (dimensão e arranjo dos minerais constituintes das rochas) permite-nos 
classificar as rochas magmáticas em intrusivas e extrusivas. Se a rocha apresenta uma textura cristalina, 
a rocha será intrusiva (granito). Se a rocha apresenta uma textura hemicristalina, o magma solidificou à 
superfície e/ou próximo dela, logo temos uma rocha extrusiva (basalto). Se a rocha apresentar uma textura 
vítrea ou amorfa, obtemos também uma rocha extrusiva. 
Observações: 
a) Limites divergentes: saída de magma através do afastamento de placas.
b) Limites convergentes: saída de magma em zonas de choque entre placas oceânicas e continentais.
c) Limites conservativos: não há destruição/criação de litosfera.
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CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES
Datação das Rochas 
A idade pode ser datada de 2 formas: a relativa e a radiométrica ou absoluta.
✓ Princípios Geológicos (datação relativa):
a) Sobreposição de estrato 
Quando mais fundo estiver um estrato, mais antigo é. 
Ex.: nesta imagem o estrato A (o mais fundo denomina-
se de Muro) é mais antigo que o C (o mais recente 
denomina-se de Teto).
C
B
A
Teto
Muro
b) Identidade Paleontológica
Duas camadas com o mesmo tipo de fósseis têm 
aproximadamente a mesma idade.
Nota: Fósseis de Idade: têm uma ampla distribuição 
geográfica, mas curto tempo de duração. 
Ex.: trilobites.
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CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES
Datação das Rochas 
c) Da interseção
Qualquer elemento geográfico é mais recente do que 
aqueles que intersecta. Ex.: as camadas A-F são mais 
antigas que a intrusão magmática e as camadas G e H 
são as mais recentes
Lugar A Lugar B
A
B
C
A
B
C
d) Da continuidade lateral 
Estabelece uma correlação de idades e posições 
entre os estratos localizados em lugares 
distanciados. 
Ex.:
e) Da inclusão
Admite que os fragmentos de rochas incorporados numa outra rocha são mais antigos do que a rocha que os engloba.
A
B
C
D
E
F
G
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CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES
Datação das Rochas 
✓ Datação absoluta ou radiométrica
I. É referida em milhões de anos (M.a)
II.É calculada através da desintegração regular dos isótopos radioativos naturais (decaimento radioativo).
III. Essa desintegração ocorre no sentido de formar isótopos filhos, mais estáveis (radioatividade)
IV. Só é usado em rochas magmáticas
V. O tempo que demora ao isótopo pai para se transformar em isótopo filho chama-se, tempo de meia-vida (T½)
VI. Concentrações baixas, difíceis de medir, contaminações, fugas, apenas para rochas magmáticas. Ex.:
Memórias do Tempo Geológico 
a) As divisões do tempo geológico são feitas com baseem:
• Transformações a nível geológico
• Transformações a nível biológico
0 lst. filho 50 lst. filho
1T 1/2 2T 1/2
100 lst. pai 50 lst. pai 25 lst. pai
75 lst. filho
b) O tempo geológico é medido em:
• M.A (milhões de anos)
• Divide-se em Eras e, estas, em Períodos.
28www.mepassaai.com.br
CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES
✓ Divisões do Tempo Geológico
✓ Outras observações
Basculamento: algo que fez com que a coluna 
estratigráfica se inclinasse (movimentos tectónicos)
Discordância angular: variações na deposição dos 
estratos, diferença na angulação (linha)
Fase orogénica: formação de montanhas
Coluna estratigráfica: conjunto de estratos
Estratos: camadas horizontais em maciços rochosos 
U
U
Éons
Eras
Períodos QuaternárioTerciárioCretáceoJurássicoTriássicoPérmicoDevónicoSilúricoOrdovícico
Paleozóica Mesozóica
FranerozóicoProterozóicoArcáicoHadeano
Carbonífero
ou
Carbônico
CâmbricoCâmbrico
Início,
milhões de
anos atras. -4500 -3800 -2500 -500 -250 -80 0
Cenozóica
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CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES
Teoria da Deriva Continental 
Teoria da Deriva Continental 
a) Proposta por Alfred Wegener
b) Argumentos a favor da teoria:
Morfológicos: ex.: a morfologia das costas das duas massas continentais (África e América do Sul)
Paleontológicos: ex.: encontraram-se o mesmo tipo de fósseis na África e na América de Sul (Mesossaurus)
Litológicos: ex.: as mesmas rochas na América do Sul e na África
Paleoclimáticos: ex.: registos glaciares em zonas equatoriais
a) A litosfera encontra-se dividida em placas que se 
movimentam sob uma camada com características 
plásticas (Astenosfera)
b) Correntes de convecção do manto (imagem ao lado)
c) Motor que gera as correntes: calor interno da Terra
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CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES
Tipos de Limites
▶ Convergentes
Há destruição de litosfera. Localizam-se, geralmente, em zonas de fossas onde se verifica a destruição da placa 
litosférica, que mergulha. Por esta razão, esta zona é também chamada zona de subducção. As fossas estão localizadas 
nas zonas de transição da crosta continental para a crosta oceânica ou então em zonas de crosta oceânica. Pode 
ainda verificar-se a convergência de áreas continentais de placas, como aconteceu quando a placa da Índia chocou 
com o Sul da Ásia. 
▶ Divergentes
Há formação de litosfera. Situam-se nas dorsais oceânicas e são zonas onde é gerada crosta oceânica. As dorsais 
oceânicas são extensas cadeias de montanhas geralmente com um vale central – rifte, cuja profundidade varia entre 
-1800 e -2000 m, com largura aproximada de 40 km e com paredes em degrau e cortadas por falhas transversais. Nas 
dorsais oceânicas de alastramento rápido, como no Pacífico, não existe o vale central.
▶ Conservativos
Não há destruição nem criação de litosfera. Situam-se em determinadas falhas, chamadas falhas transformantes. Estas 
falhas cortam transversalmente as dorsais oceânicas e ao longo delas não se verifica destruição nem alastramento, 
mas apenas deslizamento de uma placa em relação à outra.
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CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES
Relevos Oceânicos
▶ Plataforma continental - Zona dos continentes que já se encontra submersa; é pouco inclinada.
▶ Planície abissal - Extensa zona plana existente de um lado e do outro da dorsal oceânica.
▶ Rifte - Abertura central da dorsal oceânica por onde é libertado magma; local de formação da crosta oceânica.
▶ Fossa oceânica - Zona muito profunda onde a crosta oceânica é destruida.
▶ Talude continental - Zona que se segue á plataforma continental; apresenta grande inclinação.
Dorsal
Talude
continental
Fossa
oceânica
Rifte Planície
abissal
Plataforma
continentalContinente
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