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Critica em relação a ciências econômicas

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Critica em relação a ciências econômicas
Há um certo consenso de criticar a formalização matemática das ciências econômicas, pois segundo essa critica a formalização leva a uma abordagem muito abstrata, que fez com que as ciências econômicas se tornasse um ciência “autista”, ou seja, sem ligação com o mundo real;
O “monometodo” ditado pela formalização matemática para ser visto como conhecimento “legitimo” dentro das ciências econômicas; 
No mundo real nunca estamos numa situação de equilíbrio;
Falta de interdisciplinaridade em economia, economistas ortodoxos não estão abertos para dialogo com outras disciplinas. Há acusação que a economia se tornou uma ciência “imperialista” que invade outras áreas de conhecimento tentando impor o seu método;
Há também a acusação de que a historia não importa e também a falta da considerar a importância das “instituições”
>Monopólio intelectual da ortodoxia, que não acaba sendo muito saudável. A ortodoxia é esmagadoramente prevalecente nos centros e departamentos de economia ao redor do mundo, mas isso não caracteriza um monopólio intelectual. Pois, há varias abordagens alternativas, dos austríacos aos marxistas. A heterodoxia se fragmenta demais na tentativa de refutar a ortodoxia, em vez de desenvolver algo critico de maneira robusta. A ortodoxia na fronteira já vem absorvendo outras contribuições como a economia comportamental, logo não há monopólio intelectual;
>A ortodoxia parece ser algo estagnado, sendo algo incapaz de se autocorrigir, sendo a ortodoxia mais uma manifestação de fé do que de ciência. A heterodoxia não procura enxergar a evolução da ortodoxia ao longo dos anos, e a autocorreção é algo que a ortodoxia faz com frequência, se pegarmos livros de macroeconomia a cada edição há algo novo acrescentando nos livro-texto; 
>Comportamento humano na economia é muito estreito, precisando ser ampliado esse entendimento sobre o comportamento humano. Entretanto não há nenhuma afirmativa de nenhum economista que diga que as pessoas se comportam de uma única maneira, sendo apenas o que a economia faz é criar um modelo de comportamento que pega algumas características consideradas relevantes. Alem de que o agente econômico não é necessariamente uma pessoa, esse agente é uma construção artificial, buscando a ortodoxia entender como esses agentes agem para chegar a seus objetivos. Nos últimos anos com a volta da teoria dos jogos ao centro da ortodoxia econômica tem sendo desenvolvido novas visões sobre comportamento humano. A heterodoxia também esta mais preocupada em criticar do que em mostrar os resultados de suas visões alternativas;
>As pessoas mesmo tendo as mesmas preferências e dotações, necessariamente não acabam com o mesmo nível de renda e riqueza. A ortodoxia não tem nada em sua teoria que isso seja um resultado necessário;
>Há uma ênfase muito grande em mercados e que os mercados levam a uma maximização de bem estar individual e social, mas mercados geralmente levam a um aumento da desigualdade. A ortodoxia em nenhum momento fala que essa maximização leva ao mesmo nível de riqueza e renda, níveis de retorno são diferentes para diferentes pessoas. O ótimo de Pareto não significa igualdade entre os agentes econômicos, os mercados geram eficiência;
>Crescimento econômico é uma escolha política, não uma escolha econômica. A ortodoxia não limita o crescimento a escolhas econômicas, ate porque toda decisão social é uma escolha política;
>Inovação não é algo externo a economia, ela faz parte da atividade econômica. Hoje é “feijão com arroz” considerar desenvolvimento tecnológico endógeno aos modelos; 
>A ciência econômica precisa ter um melhor entendimento sobre questões de instabilidades e crises, em vez de tratar exclusivamente como choques exógenos aos mercados. Nessa critica a uma ignorância ao que de novo se pesquisas na macroeconomia, pois atualmente há um endogeneidade a esses choques nos modelos. Os trabalhos resentes de Stiglitz transitam bem entre uma base ortodoxa e heterodoxa.
 Sobre Formação dos economistas 
Domínio do método ortodoxo significando com isso a exclusão de que se possa entrar em contato de conhecer e aderir possíveis abordagens alternativas. Os cursos são formatados refletindo o domínio ortodoxo (quantitativo), Mas em muitos cursos ortodoxos como o da UFPE há professores e disciplinas que dialogam com a heterodoxia.
A ideia partindo da critica da ortodoxia, fossem incluindo: historia, filosofia do pensamento econômico e, uma serie de outras perspectivas como: Abordagem austríaca, abordagem institucional, abordagem ecológica, abordagem marxista, abordagem feminista.... Porem a formação dos economistas seria pulverizadas, alem de que não teríamos professores suficientes para atender toda essas demandas.
Economistas devem ser bem versados em conhecimentos de étnica e ciência política. Como todos os cidadãos temos regras de “bom convívio social” e os economistas por estarem na sociedade também devem seguir essas regras. Sobre o conhecimento sobre política não acaba sendo necessário, o que os economistas precisam saber e que toda decisão social e uma decisão política.
Focalizar de uma maneira exagerada em modelos quantitativos acaba deixando os economistas relação a outros tipos de pensamento. Essa correlação e espúria, alem de que a vários economistas heterodoxos que trabalham com matemática 
Ao contrario da formação ortodoxa os estudantes deveriam ser apoiados e incentivados a usarem outros métodos metodológicos como entrevistas, trabalhos de campo, pesquisas qualitativas. 
Economia deveria encorajar mais a ter um pensamento critico e não simplesmente recompensar a memorização de teoria e aplicação de modelos. Algo falso pois no desenvolvimento de artigos e monografias os estudantes são motivados a pensar. O pensamento critico e parte inerente quando se faz ciência.

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