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Critica da ciência econômica

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Critica da ciência econômica
Maria da Conceição Tavares professora da UFRJ e UNICAMP, em uma entrevista aconselha os estudantes de economia e faz uma forte critica a formalização matemática da economia.
INET: Instituto do novo pensamento econômico, esse instituto apareceu quase que simultaneamente com a crise econômica de 2008, o INET resolveu fazer um evento para discutir as possíveis saídas para a crise de 2008, e para eles a crise econômica espelhava a crise das ciências econômicas, ou seja, a crise foi culpa dos economistas. Uma critica a ortodoxia, a esse instituto este ligado alguns ex-ortodoxos como Stiglitz que foi Nobel de economia.
Esse instituto defende a reforma do currículo de economia, reestruturando e deixando de lado o viés ortodoxo.
Nos anos de 2000 os estudantes franceses que tem uma tradição muito grande de protestar, os estudantes franceses de economia publicaram um manifesto fazendo uma critica muito forte da maneira como os cursos de economia formam economistas.
1. Se opondo aos modelos “imaginários”;
2. Ao uso excessivo da formalização matemática;
3. No ensino de economia não há uma abertura para estudar outras abordagens;
4. Chamam os professores para se “revoltarem” também.
Em decorrência desse manifesto dos estudantes franceses, foi criado um movimento chamado “Movimento da Economia pos-autista”, intitulado dessa maneira pois, economistas ortodoxos vivem em um mundo próprio desconectado da realidade como os autistas.
1. Essa nova ciência econômica tenha como base uma concepção do comportamento econômico mais abrangente, uma critica ao homo economicus;
2. Reconhecer a importância da cultura, economia e uma ciência social e o fenômeno social esta intrinsecamente relacionado a cultura;
3. Falta historia, os modelos econômicos não possuem conhecimento em historia econômica, e para formar um bom economista tem que possuir conhecimento histórico;
4. Nova teoria do conhecimento, uma nova epistemologia não vinculada mais a dicotomia economia normativa x descritiva;
5. Economia deve ser firmemente ancorada no que e empírico, nada de deduções ampliadas;
6. Expansão dos métodos, ampliação dos métodos e não só aqueles ligados a ortodoxia;
7. Deve haver um dialogo interdisciplinar, dialogar com outras ciências ( historia, sociologia, antropologia...).
Tem um artigo publicado em 2015 no Washington Post protestando contra o mundo de fantasias da ciência econômica, ou seja, estão formando pensadores e economistas desconectados da realidade.
O próprio FMI em 2013 fez uma conferencia chamada “Repensando a Macroeconomia” devido a crise de 2008, sendo uma critica de dentro da própria ortodoxia.
Painel “A teoria econômica é útil - como a teoria econômica é útil?” onde vários vencedores do premio discutiram esse tema.
Alan Kirman assim como Stiglitz, um ex-ortodoxo que refaz uma analisa da ortodoxia econômica.
Krugman Nobel de em 2008, fez um artigo logo após a crise de 2008 pensando como os economistas puderam errar tanto.

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