Prévia do material em texto
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA MAURILIO PEREIRA DA SILVA AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCA MUSCULAR LOCALIZADA EM ADOLESCENTES QUE PRATICAM EDUCAÇÃO FÍSICA MANAUS 2018 LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA MAURILIO PEREIRA DA SILVA AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCA MUSCULAR LOCALIZADA EM ADOLESCENTES QUE PRATICAM EDUCAÇÃO FÍSICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade La Salle Manaus como requisito parcial à obtenção do título de Licenciado em Educação Física. Orientador(a): Prof. Me. Alexandre Romano MANAUS 2018 DEDICATÓRIA Aos meus pais, pela fé, confiança e apoio Aos professores por estarem dispostos a transmitir seus conhecimentos Ao meu orientador por mostrar os caminhos para os resultados . AGRADECIMENTOS À Faculdade La Salle de Manaus, na pessoa da Pro-Diretora Acadêmica, Profa. Dra. Jussará Lummertz, por me proporcionar conhecimento. Aos professores do Curso Educação Física na pessoa do orientador Alexandre Romano por me orientar e estruturar este projeto acadêmico. Aos familiares por sempre me apoiarem e conquistar meus objetivos Aos amigos por estarem presentes em diversas etapas da minha vida Finalmente, mas não menos importante, agradeço a Deus que iluminou e me deu forças para seguir além das minhas expectativas. A persistência é o caminho do êxito Nelson Piquet RESUMO A resistência muscular localizada é uma aptidão física que contribui para a saúde corporal de cada individuo e uma alta performance, além disso, os exercícios de flexões de braços superiores, analisam o desempenho e a capacidade relacionada a resistência muscular em uma determinada atividade física ou funcional. Esta pesquisa visa realizar um estudo sobre as implicações da resistência muscular localizada para saúde de adolescentes que praticam educação física na escola Antônio Lucena Bittencourt, fazendo, dessa forma, um levantamento dos indicadores de rendimento desse teste nos escolares de ensino médio, teve como referência os critérios de zona saudável de aptidão física avaliada através de alguns dos testes da bateria proposta pelo PROESP-BR. Os testes de avaliação de membros superiores tais como as flexões de braços, são bastante eficazes, e bastante fáceis de serem aplicadas nos escolares, proporcionando uma avaliação com custo baixo, e não precisa de treinamento especializado para aplicação efetiva, contudo devem ser estruturados, padronizados, com métodos de aplicação seguros para desempenho dos escolares. Os resultados obtidos nesta pesquisa foram muito abaixo do esperado. Os alunos do gênero masculino tiveram um índice de 75% classificado como ruim, e classe feminina com 85% alcançou resultados abaixo da média. Com isto percebeu-se a necessidade de desenvolver estratégias na escola viabilizar melhorias nos teste de força de braço superior. Palavra-chave: Avaliação, Resistência muscular, Escolares. ABSTRACT The localized muscular endurance is physical fitness that contributes to the body health of each individual and a high performance, in addition, exercises of upper arm flexions, analyze the performance and capacity related to muscular endurance in a certain physical or functional activity. This study aims to conduct a study on the implications of localized muscular resistance for the health of adolescents practicing physical education at the Antônio Lucena Bittencourt School, thus making a survey of the performance indicators of this test in high school students. criteria of healthy physical fitness zone assessed through some of the battery tests proposed by PROESP-BR. The upper limb evaluation tests, such as arm flexions, are quite effective, and fairly easy to apply to schoolchildren, providing a low cost evaluation, and need no specialized training for effective application, yet they must be structured, standardized , with safe application methods for students' performance. The results obtained in this research were well below the expected male students had a rating of 75% rated as bad, and female class with 85% reached below average. With these results it was noticed the need to develop strategies in the school to make improvements in the tests of upper arm strength. Key words: Evaluation, Muscular endurance, Schooling. LISTA DE ABREVIATURAS IMC Índice de Massa Corporal.............................................................. 27 OMC Organização Mundial de Saúde..................................................... 27 PROESP Projeto Esporte Brasil............................ …................................... 28 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Referência para avaliação da força-resistência do braço superior sexo masculino e feminino 21 Tabela 2 Resultados das flexão meninos 15 anos …................................... 22 Tabela 3 Resultados das flexão meninos 16 anos....................................... 24 Tabela 4 Resultados das flexão meninos 17 anos....................................... 25 Tabela 5 Resultados das flexão meninas 15 anos....................................... 26 Tabela 6 Resultados das flexão meninas 16 anos....................................... 27 Tabela 7 Resultados das flexão meninas 17 anos....................................... 28 Tabela 8 Resultados de avaliação geral masculino......................................... 29 Tabela 9 Resultados de avaliação geral feminino......................................... 30 Tabela 10 Comparativo em sexo masculino e feminino..................................... 31 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Flexões masculinas e femininas 22 LISTA DE GRÁFICO Gráfico 1 Referência para avaliação da força-resistência do braço superior sexo masculino e feminino 21 Gráfico 2 Resultados das flexão meninos 15 anos …................................... 22 Gráfico 3 Resultados das flexão meninos 16 anos....................................... 24 Gráfico 4 Resultados das flexão meninos 17 anos....................................... 25 Gráfico 5 Resultados das flexão meninas 15 anos....................................... 26 Gráfico 6 Resultados das flexão meninas 16 anos....................................... 27 Gráfico 7 Resultados das flexão meninas 17 anos....................................... 28 Gráfico 8 Resultados de avaliação geral masculino......................................... 29 Gráfico 9 Resultados de avaliação geral feminino......................................... 30 Gráfico 10 Comparativo em sexo masculino e feminino..................................... 31 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 15 2.1 EDUCAÇÃO FISICA ESCOLAR ...................................................................... 15 2.2 APTIDÃO FÍSICA PARA SAÚDE DOS ESCOLAR .......................................... 16 2.3 FORÇA MUSCULAR ........................................................................................18 2.3 FORÇA MUSCULAR E FLEXÕES DE BRAÇO ............................................... 19 2.4 FLEXÕES DE BRAÇOS SUPERIOR................................................................ 21 2.5 RESISTÊNCIA MUSCULAR ............................................................................. 22 2.6 AVALIAÇÃO FÍSICA ........................................................................................ 23 2.7 MEDIDAS E TESTES ........................................................................................ 24 3 METODOLOGIA .................................................................................................... 28 3.1 TIPO DE PESQUISA .......................................................................................... 28 3.2 MÉTODO DA PESQUISA ................................................................................... 28 3.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA ............................................................................... 29 3.4 COLETA E ANÁLISE DE DADOS ...................................................................... 29 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 30 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 44 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 45 APÊNDICE ................................................................................................................ 47 13 1 INTRODUÇÃO Atualmente o sedentarismo e desenvolvimento de atividades físicas não esta apenas na classe adulta, existe uma grande massa de adolescentes que cada vez mais reduzem suas atividades físicas do dia a dia. E este tipo de situação gera grande preocupação na comunidade cientifica da saúde. Neste contexto a educação física escolar tem um papel primordial na prevenção, identificação e a promoção de atividades físicas visando a saúde e bem estar dos escolares. Alguns estudos no Brasil, que utilizaram critérios de referência para avaliar resistência muscular relacionada com a saúde de adolescentes obtiveram resultados alarmantes no que diz respeito à frequência de escolares fora da faixa recomendada pelos critérios de saúde, isso faz com que as atividades físicas para os escolares sejam de extrema importância para a melhoria dos resultados da resistência muscular localizada (GUEDES & GUEDES, 2000) Nos últimos tempos, as pesquisas voltadas para a resistência muscular localizada têm sido abordadas frequentemente pela comunidade cientifica, visando identificar exercício com grande carga de forma muscular por tempo excessivos, utilizando aparelhos diversos para avaliar a resistência dos braços superiores e treinamentos que analisam a influência da força máxima e resistência localizada nos escolares priorizando a redação da fadiga e estresse (GAYA, 2017) A resistência muscular localizada consistem em trabalhar a força muscular por determinado tempo, exercitando assim a capacidade do músculo para superar grandes cargas por um longo tempo, este tipo de exercício é conhecido como RML – Resistencia Muscular Localizada, ou seja, o maior tempo que nossos músculos fazem forca, este tipo de resistência está divido em estático e dinâmico (GUEDES E GUEDES, 2000) Apesar de grandes contribuições na estética e na saúde das pessoas, bem como fisiológicas, é possível perceber que a maioria dos adolescentes não fazem exercícios direcionados a resistência muscular, e com isso se torna importante desenvolver atividades que contribuam com esta prática. De acordo com Silva (2011) as atividades físicas desenvolvidas pelos escolares de forma regulares podem elevar o potencial e melhoria das aptidões físicas e com isso proporcionar benefícios essenciais para prevenção de doenças, a 14 resistência muscular oferece proteção internas de órgãos, e reduz o desenvolvimento de distúrbios musculares, bem como da condição funcional do individuo. Para reduzir as doenças tais como respiratórias, flexibilidade, resistência muscular, é necessário envolver diversas vertentes que possibilitem a melhoria na qualidade de vida do escolar, como desenvolver componentes ou estratégias que possam viabilizar a prática de exercício de resistência muscular localizada visando a redução ou o surgimento de doenças relativas a falta de atividades físicas (ANDREASI, et al, 2010) A resistência (RM). É o nível de força muscular, adquiridos ao longo do tempo e que auxilia na realização de tarefas que exijam força muscular inerente, contribuindo assim para uma ótima performance nos esportes e principalmente no aumento cardiovascular e na redução da fadiga, com a RM o escolar obtém um definição muscular, através de treinamento relativos a resistência muscular, oxidando as camadas lipídicas subcutânea. (SILVA, et. al. 2000) Diante destes pressupostos tema da pesquisa delimitou-se a avaliação da resistência muscular em escolares que praticam educação física em busca de responder a seguinte pergunta: Qual o nível de resistência muscular localizada nos alunos que praticam educação física na escola Antônio Lucena Bittencourt? O objetivo geral da pesquisa visa Realizar um estudo sobre as implicações da resistência muscular localizada para saúde de adolescentes que praticam educação física na escola Antônio Lucena Bittencourt, em comum acordo os objetivos específicos que englobam as seguintes premissas: Estudar sobre a resistência muscular localizada em adolescente que praticam educação física na escola; Verificar as implicação da resistência muscular localizada para saúde; Apresentar os resultados dos avaliados na escola Antônio Lucena Bittencourt Assim, esta pesquisa se torna relevante por tratar de um tema, discutido no cenário acadêmico no sentido de buscar uma melhor compreensão sobre o processo de especialização da avaliação da resistência muscular em escolares que praticam educação física. 15 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 EDUCAÇÃO FISICA ESCOLAR Para que se entenda a Educação Física Escolar atual, faz-se necessário um breve apanhado histórico que delineará e facilitará a compreensão da prática pedagógica que permeia a Educação Física nos dias de hoje. Com o surgimento no século XVIII do exercício escolar no qual a sociedade da época focava em desenvolver novas formas para o homem através de atividades distintas tais como: A dança no desenvolvimento corporal, bem como a ginástica para a desenvolvimento da musculatura e além disso as competições e jogos, com isso procurava-se obter pessoas com habilidades mais fortes e com senso de empreendedorismo. Para Duckur (2004) na visão capitalista a maioria dos professores de educação física demonstra uma forma muito dinâmica nas teorias, porém apresenta na prática do esporte um desenvolvimento muito tradicional, proporcionando a exclusão das pessoas com poucas habilidades no desenvolvimento das atividades esportivas Como se pode perceber atualmente através de alguns relatos bibliográficos, existem diversos professores de educação física que os discursos são de extremamente envolvente e motivador para a prática do esporte, contudo ainda utilizam uma pedagogia conservadoras onde desenvolvem e detectam habilidades esportivas, e a prática da educação física e muito mais abrangente. Nesta abordagem existem diversos controversos, uma vez que diversos profissionais utilizam o militarismo para a prática do esporte na escola. De acordo com Duckur (2004, p. 345), “A educação Física tem vivenciado um processo de intensa critica ao paradigma da aptidão física e à função que historicamente essa prática assumiu na sociedade brasileira”. Dessa forma, devem-se determinar quais os objetivos a ser atingidos na educação física nas escolas,uma vez que é de suma importância desenvolver as habilidades dos estudantes democraticamente, com foco em diversos processos que envolver o ser humanos como um todo. Atualmente as escolas procuram 16 desenvolver estes pontos fortes de forma seletiva e isso não deve ser o objetivo principal da educação escolar. 2.2 APTIDÃO FÍSICA PARA SAÚDE DOS ESCOLAR Atualmente quando se fala de aptidão física, está envolvido duas vertentes a nível de conceito a saúde e o desempenho motor das pessoas, onde primeiramente as energias podem possibilitar um desenvolvimento com maior vigor e assim prevenindo contra doenças degenerativas que podem ocorrer por faltar um desenvolvimento aprimorado (VERARDI, 2007) De acordo com estudo realizado a aptidão física é de suma importância para todos que exercem a função de educação física para que estes profissionais possam ter dados e informação sobre as pessoas que os educadores encontraram no processo de educação física, e com isso diminuir as falhas de informações relativas sobre a saúde e suas características de acordo com os eventos de cada região ou cidade especifica (FERREIRA, 2001) Com isso, estes estudos visam encontrar informações relevantes que influenciam a forma de crescimento físico das pessoas ou da população sobre aptidão física, neste sentido a partir de avaliações e testes, sobre resistência muscular, aeróbica, flexibilidade e velocidade, elasticidade, coordenação motora, e modalidades esportivas que podem contribuir para desenvolvimento de cada pessoa. Estes testes são relevantes, uma vez que engloba as classes masculinas e femininas (LADEIRA, 2005) O desenvolvimento motor das crianças e suas aptidões para diversas áreas a partir do crescimento humano e seu desenvolvimento na prática da educação física, proporcionam que habilidade para a prática de determinado esporte, ou seja velocidade, força física, biótipo etc. A maturidade das crianças que estão em fase de crescimento possibilitam encontrar talentos para diversas habilidades. Aptidão física pode ser conceituada como a habilidade de resistir ao grande aumento do stress e a continuar o desenvolvimento de atividade física com pessoas que normalmente não conseguiriam executar (ANDERSON et, al, 2000) 17 Aptidão física relacionada à saúde é a tradução do termo inglês Physical Fitness, denotando uma preocupação com o bem-estar geral das pessoas, e não apenas com a prevenção de doenças (DARIDO; RANGEL, 2005) Ao fazer o comparativo entre adolescentes e crianças, em níveis diferentes de maturidade entre 6 a 16 anos, tiveram os seguintes resultados, velocidade alta, resistência muscular e localizada, flexibilidade, massa corpórea (VERARDI, 2007) Na realidade estas diferenças que foram identificadas em teóricos destacaram alguns aspectos importantes tais como: Uma diferença do nível de aptidão física se desenvolvendo em ambos os sexos de maturação na velocidade e na flexibilidade nas práticas de educação física. Força e Resistência muscular são componentes da aptidão física relacionada à saúde e estão diretamente associadas à independência das pessoas realizarem suas atividades no dia a dia; quando se carrega um saco de compras ou quando se sobe uma escada uma percentagem da força ou da resistência muscular é utilizado para que a tarefa seja realizada. O treino contra resistência é a principal atividade capaz de melhorar a função muscular e ainda apresenta inúmeros benefícios relacionados à saúde (FERREIRA, 2001) Neste contexto sobre aptidão física, não existe uma literatura específica e mundial para o conceito relacionado a aptidão física por escolares, o esporte tem diversas modalidades, assim a aptidão física deve ser desenvolvida através de práticas e programas de educação física que possam alcançar as habilidades necessárias para o seu desenvolvimento. Assim existe a necessidade de conhecimento pelos educadores desta área. (BOHME, 2003) A aptidão física altera de individuo para individuo, uma vez que depende de múltiplos fatores, tais como, a Hereditariedade é um fator em ter em conta e que irá influenciar a atividade física, saúde e aptidão física do individuo. O estilo de vida, os atributos, o ambiente social e físico são fatores importantes para podermos avaliar a aptidão física de cada pessoa, assim uma pessoa que esteja num ambiente mais vivo e mais movimentado será uma pessoa mais ativa e com uma aptidão física maior do que uma pessoa que vive num ambiente mais sedentário. Relembrando que o estilo de vida é fundamental para uma boa aptidão física, uma alimentação saudável e bons hábitos irão proporcionar mais saúde, consequentemente uma maior aptidão física e uma maior atividade física (DARIDO; RANGEL, 2005) 18 2.3 FORÇA MUSCULAR A força muscular e sua importância nas atividades de educação física, seja no aspecto de saúde como de resistência física e desenvolvimento da força muscula, este processo de força muscula foi bastante discutido principalmente quando se tratava na utilização de pesos nestes exercício, pois poderia causar riscos, perder a flexibilidade e lesões relacionadas ao desenvolvimento da foça muscular (BOMPA 2001) Para Dario (2000) Os grupos musculares podem ter uma resistência ao cansaço ou seja pode ser determinadas como a capacidade de resistir a fadiga por um longo tempo, e isto e adquirido através de treinamento para ganhar alto rendimento ou através de atividades físicas que possam desenvolver este tipo de força de resistência. Geralmente uma grande parte das pessoas associam a força uma grande esforço feito pela pessoa, na realidade todos músculos proporcionam energia para que os movimentos viabilizem a articulação dos músculos, todas as atividades demanda exige uma certa quantidade de força para realizar uma determinada tarefa, neste contexto se torna imprescindível que os jovem e adolescente, homens ou mulheres busquem, treinamentos para desenvolver a fora muscular, pois quando existe a perda da força em virtude da idade ou sedentarismo podem causar serias limitações físicas. (BOMPA, 2001) Os estudos que são relacionados a educação física, apontam que os treinamentos para o desenvolvimento muscular devem sempre está antenados e questionarem o tipo de treinamento executado e sua eficiência, principalmente em jovens e adolescentes. Estudo mais recentes mostram que as crianças e os adolescentes podem desenvolver a força muscular através de atividades físicas que possam contribuir para este desenvolvimento tais como: Flexões de braço superior, exercícios com a barra, entre outras atividades(GUEDES & GUEDES, 2000). Barbanti (2010) Afirma que os riscos para o desenvolvimento de força muscular ou resistência, se forem bem administrados por professores de educação física praticamente não haverá risco, com isso podem ser adquiridos vários benéficos, pois as crianças e jovem necessitam desenvolver condicionamento, flexibilidade, habilidades motoras assim como a força. 19 De acordo com Bompa (2001) Quando as crianças são orientadas de forma correta e com um acompanhamento através de diretrizes direcionadas para desenvolver a força muscular e resistência podem aprimorar as habilidades motoras, reduzindo significantemente as lesões e ocorridas no esporte ou em atividades recreativas, além disso contribui para desenvolvimento anatômico das crianças e adolescente Desta forma, estas atividades físicas, desenvolvem a capacidade de suportar uma determinadas carga, condicionamento físico e ou resistência muscular, diferenciando o treinamento realizando com crianças e adolescente tendo critérios em relação a faixa etária de cada criança ou adolescentes ou sejam em ouras palavras os exercício são diferentes dos aplicados nos adultos. (GAYA, 2007) Nesta perspectiva, a força muscular em atletas e ou alunos devem ser desenvolvidasatravés de treinos adequados, que resultem em ganhos para os alunos sem terem danos ou lesões, os protocolos de repetições são os mais utilizados para medir a força e resistência muscular dos atletas, Neste sentido se torna essencial para saúde corporal perfeita dos alunos. Além disso, a força muscular tem um papel importante quando é feito o programa de exercícios para o desenvolvimento geral, seja na infância ou na adolescência onde se torna um excelente método de condicionamento dos alunos. (FEREIRA, 2000) 2.3 FORÇA MUSCULAR E FLEXÕES DE BRAÇO Nas aulas de educação física, os alunos desenvolvem diversas capacidades durante as atividades esportivas ou recreativas, entre outras habilidades deve ser desenvolvida a força, resistência, pois são partes essenciais para desenvolvimento das praticas esportivas nas escolas, sendo assim estas praticas além de contribuir para esta habilidade, também contribuem para melhorar as aptidões relacionadas a saúde dos alunos e ou atletas (FERNANDEZ, 2001) Para Bompa (2001) Nas aulas de educação física, devem estabelecer regras e planejamento para que as atividades físicas busquem mostrar para os adolescentes nas escolas a importância do desenvolvimento da força nas aulas, 20 conforme os estudos, a força muscular tem sua importância como base nas aptidões físicas, e que devem está inseridas em todas as faixas etárias Neste contexto, os treinamentos de força, entram em cenas nas atividades escolares como opções nas aulas de educação física, onde se torna imprescindível que o profissional da área tenha conhecimento especifico para que possam desenvolver atividades que contribuem para o planejamento infantil. (FERREIRA, 2000) Assim a disciplina de educação física tem o dever de desenvolver aptidões que possam contribuir para o crescimento físico dos alunos mas além de tudo mostra e conscientizar os alunos que as atividades pode contribuir para o desenvolvimento e saúde corporal. (GUEDES & GUEDES 2000) As atividades utilizadas nas aulas de educação física, determina que os adolescentes que participam de atividades de força ou resistência física, devm para por testes de força para verificar o seu desenvolvimento, força e sua capacidades de composição corporal, promovendo a resistência muscular e preparando os alunos para entenderem melhor como a força tem uma grande importância do desenvolvimento esportivo e na saúde do atleta (BOMPA, 2001) Conforme Darido (2000), as atividades com crianças e adolescente devem ser estruturadas, ter paciência, ser incentivador, ter criatividade para aplicar aulas motivacionais e diversificadas, com isso ter a certeza que alcançará melhores resultados, os jovem se concentram em atividades que seja de curto prazo e que sejam dinâmicos, proporcionando atividades prazerosas, sendo rico em movimentação e aprendizado de novos exercícios que possam contribuir com aptidão física. Por outro lado Barbanti (1979) diz que o treino para desenvolver a força em adolescentes e crianças nas aulas de educação física deve proporcionar a saúde, desenvolvimento motor, desenvolver o conhecimento da aptidão física, onde deve- se valorizar a alegria, nas atividades, lembrando que o profissional deve direcionar e incentivar a motivação e atenção, pois com isso contribuem para reduzir a participação dos alunos nas aulas de educação física. Neste contexto se torna necessário que as aulas de educação física propiciem a possibilidade de ter maior conhecimento da importância da força muscular e resistência muscular nas aulas de educação física, contudo as aulas 21 devem buscar meios para desenvolver melhor estas atividades exercícios como as flexões de braço superior como uma maneira de desenvolver a força muscular. 2.4 FLEXÕES DE BRAÇOS SUPERIOR Para Bompa (2001) Afirma que um dos exercícios mais utilizados para avaliar a força muscular, entre as pessoas que utilizam atividades físicas, são as flexões de braço superior, uma vez que não se utiliza nenhum tipo de equipamento sendo utilizado somente o peso do seu corpo, e quando executado de forma correta, se torna um excelente maneira do fortalecimento dos músculos dos atletas ou alunos. Já Para Anderson (2000), como as flexões de braço que um articulação muito grande em relação a sua dinâmica e com isso se for colocado nos exercícios alguns ajustes pode-se desenvolver diversos grupos de músculos nas pessoas proporcionando a força muscular de forma reativa e dinâmica. Pode se afirmar que estas flexões estão dividas em três vertentes, que são: cotovelo o punho e as articulações do ombro onde é possível perceber que influenciam no desenvolvimento muscular. Figura 1: Flexões masculinas e feminina Fonte: Manual de Medidas, 2000 As flexões conforme definido, pelo manual de medidas, as flexões masculinas são diferenciadas das flexões femininas conforme mostra a figura 1, onde as 22 mesmas podem se apoiar com os joelho no chão para se apoiar e fazer as flexões e que não é permitido nas flexões masculinas. 2.5 RESISTÊNCIA MUSCULAR Para Nardi (2003) A resistência da força muscular localizada, determina que quando um indivíduo faz a repetição de um determinado exercício de resistência muscular tendo assim uma grande eficiência com o passar do tempo adquirindo massa muscular e maior resistência. Barbanti, (1979), afirma que a resistência muscular está vinculada a desenvolver uma atividade em um determinado sem que o cansaço venha a diminuir sua qualidade no exercício ou no trabalho executado. Outra forma de definir a resistência muscular é dividi-la em resistência geral e resistência localizada, ou seja, a resistência se torna eficaz quando utiliza 2/3 do sistema muscular, já a resistência localizada utiliza de 1/6 a 1/7, ou seja, cada envolve um tipo de grupo muscular do individuo (FERNANDES, 2001) A força da resistência é quando uma determinada pessoa consegue resistir a qualquer tipo de fadiga que os organismos propiciam em determinadas situações, os exercícios físicos servem uma forma resistir a fadiga caracterizada pelo longo tempo de desempenho exigido pela tarefa ou atividade física, sendo capaz de continuar utilizando a força isométrica ou dinâmica ou seja manter de certa forma o contrátil muscular do indivíduo. (WEINECK, 2005) Já para Nardi (2003) é a capacidade que o indivíduo tem de prosseguir uma atividade utilizando alguns grupos s muscular por um determinando tempo sem perder a performance do trabalho executado, assim sendo, para se obter uma resistência física favorável o individuo deve desenvolver práticas de exercício localizado para que alcance um nível satisfatório nas atividades físicas. 23 2.6 AVALIAÇÃO FÍSICA Durante muito tempo, a avaliação foi utilizada como instrumento para medir, classificar e rotular os alunos, indicando os “bons” e os “ruins”, com base em uma escala de valor estabelecida, pode-se dizer, de forma arbitrária e equivocada para os dias atuais. Os testes e protocolos aplicados para mensurar as capacidades e as habilidades dos alunos, por exemplo, eram utilizados para esse fim exclusivo. (CARNAVAL, 2000) No contexto do esporte, a prática esportiva e, consequentemente, a sua avaliação, na maioria dos projetos e programas sociais, são orientadas prioritariamente para as questões físicas e motoras dos participantes. No entanto, ao reconhecer o ser humano como um ser de relações que se desenvolve por meio da interação com o outro, outros aspectos além do motor (como o afetivo, o social e o psicológico) devem ser considerados de forma associada e integrada a ele. (COSTA, 2001) Para isso, são apresentados protocolos, instrumentos e técnicas de avaliação, com a indicação de como eles podem orientar os profissionais do Programa, no sentido de avaliar as capacidades e habilidadesrelacionadas à vida de cada indivíduo, assim como utilizá-las como parâmetros de saúde, de desempenho motor e de desenvolvimento humano. Tudo isso visa a esclarecer os passos de coleta e de análise das informações, bem como da gestão do processo até o relato e a utilização dos seus resultados (MARINS, 2003) No contexto da atividade física e do esporte, a importância da avaliação, sem desconsiderar os objetivos educacionais apresentados, tem como foco prioritário a motricidade humana, com ênfase nas capacidades e habilidades motoras e esportivas dos alunos. Para reforçar o entendimento de avaliação adotado pelo Programa, retoma-se o termo em si, que é definido como o processo de descrição subjetiva, qualitativa ou quantitativa de uma ou mais variáveis de interesse. Dentro do processo de avaliação, a ação de se atribuir valores numéricos às variáveis de interesse é definida como medida. Por outro lado, o instrumento ou procedimento utilizado para se obter uma resposta observável sobre as variáveis de 24 interesse, ou mesmo fornecer informações sobres essas variáveis, é denominado teste (TRITSCHLER, 2003). Nesse contexto, Mathews (2001) indica que, para que um determinado programa de exercícios físicos seja lógico, objetivo, eficaz e individualizado, é indispensável que ele seja precedido de um criterioso e qualificado processo de avaliação funcional. Isso porque somente essa avaliação poderá esclarecer as características individuais e, portanto, permitir que o programa de exercícios e/ou esporte seja realmente o mais indicado para determinado indivíduo, reduzindo assim a probabilidade de o programa promover resultados ótimos, não promover resultado algum ou, até mesmo, causar algum dano. De fato, o processo de avaliação no esporte pode proporcionar o diagnóstico do real estado dos praticantes, fornecendo subsídios importantes para que o professor ou treinador possa orientar e até modificar suas ações no processo de escolha, de desenvolvimento e de acompanhamento de suas atividades, em especial no âmbito do treinamento, tendo com isso condições de estabelecer as cargas de forma mais específica e individualizada (BOMPA, 2001). Para o desenvolvimento adequado das capacidades físicas gerais e/ou específicas de cada modalidade, é necessário que haja a modulação de intensidade, duração e frequência dos esforços físicos durante as sessões de treino. Os métodos de treinamentos específicos, aplicados de forma simultânea, podem produzir efeitos distintos (positivos, negativos ou neutros) nas capacidades físicas dos atletas. Dessa forma, é importante conhecer o tempo ideal de aplicação dos estímulos para se obter as adaptações positivas nas capacidades predominantes e determinantes da modalidade (GAMBETTA, 2011). 2.7 MEDIDAS E TESTES Importante enfatizar que a atividade física, aptidão física, exercício físico, teste, medida, avaliação, não tem função isolada. Determinadas capacidades físicas são necessárias para o desempenho de habilidades motoras que podem traduzir numa melhoria de saúde satisfatória. Tomar conhecimento do quanto a prática 25 regular de atividade física traz benefícios à saúde do corpo e da mente é fato determinante e motivador para qualquer indivíduo. (CARNAVAL, 2000) O desempenho físico de um indivíduo é identificado e controlado a partir da aplicação de testes, medidas e avaliações conduzidas sempre por profissionais qualificados. A prescrição de uma atividade física envolve etapas que devem ser respeitadas para que se torne possível observar as aplicações dos conteúdos específicos, resultados, elaboração ou reelaboração de um programa de treinamento. (ROCHA, 2002) Para se aderir a uma atividade física é importante implementar um programa bem estruturado e desenvolver uma orientação física que possa respeitar a individualidade biológica e os fatores capazes de reproduzir resultados eficazes a partir de um estudo bem elaborado. (ROSAS NETO, 2000) Uma atividade física envolve o ser humano como um todo, num contexto abrangente em suas mudanças corporais e psicológicas. Diante de um conceito errôneo de se cultuar o corpo como ícone do padrão de beleza atual, todos os envolvidos cientificamente no estudo sobre atividade física, alertam para o fato de que os exercícios físicos praticados com o objetivo de aquisição ou manutenção da saúde não necessitam serem vigorosos e intensos, e sim, leves e com intensidades moderadas. (GAYA; SILVA, 2007) Evidências estão cada vez mais aumentando e se tornando mais convincentes no que se trata de qualidade de vida e saúde. Atentas a este fato, as pessoas têm se preocupado em começar uma atividade física mais eficiente e qualificada. Para tanto, cresceu a procura por profissionais competentes e determinados a realizarem as definições de atividade física, exercício físico, aptidão. Dentro dos métodos antropométricos mais utilizados estão os de medida de massa corporal, altura, diâmetros e comprimentos ósseos, espessuras das dobras cutâneas, circunferências, e alguns índices que são úteis na avaliação de risco para propensão de doenças, o qual indica o índice de massa corpórea e o índice da proporção da circunferência cintura/quadril. (GAYA; SILVA, 2007) O IMC ( Índice de massa corporal) tem apresentado boa correlação com a adiposidade corporal por se tratar de um cálculo simples e rápido, além da praticidade na orientação do tratamento da obesidade e risco nutricional. A OMS (Organização Mundial de Saúde) aceita a definição de faixas de IMC saudáveis (IMC=19 a 25). (CARNAVAL, 2000) 26 De acordo com o manual de aplicação de medidas (2007) e testes existem algumas medidas tais como: Medida da Massa Corporal Material: Uma balança com precisão de até 500 gramas Orientação: No uso de balanças o avaliador deverá ter em conta sua calibragem. Na utilização de balanças portáteis recomenda-se sua calibragem prévia e a cada 8 a 10 medições. Sugere-se a utilização de um peso padrão previamente conhecido para calibrar a balança. Anotação: A medida deve ser anotada em quilogramas com a utilização de uma casa decimal. Exemplo: 53,5 Kg. Medida da Estatura Material: Estadiômetro ou trena métrica com precisão até 2mm. Orientação: Na utilização de trenas métricas aconselha-se a fixá-la na parede a 1metro do solo e estendê-la de baixo para cima. Neste caso o avaliador não poderá esquecer de acrescentar 1 metro (distância do solo a trena) ao resultado medido na trena métrica. Deste modo um dos lados do esquadro é fixado à parede e o lado perpendicular junto à cabeça do estudante. Este procedimento elimina erros decorrentes da possível inclinação de instrumentos tais como réguas ou pranchetas quando livremente apoiados apenas sobre a cabeça do estudante. Anotação: A medida da estatura é anotada em centímetros com uma casa decimal. Exemplo: 173,5 centímetros. Medida do Índice de Massa Corporal (IMC) Orientação: É determinado através do cálculo da razão entre a medida de massa corporal em quilogramas pela estatura em metros elevada ao quadrado (IMC= Massa (Kg)/ estatura (m) 2). Anotação: A medida é anotada com duas casas decimal. Exemplo: 19,37 Kg/m 2. OBS: Ao utilizar o software de digitação de dados disponibilizado no site do PROESP- BR, o IMC é calculado automaticamente a partir das medidas de estatura e massa corporal. Teste de Flexibilidade (Sentar-e-alcançar) Material: Utilize um banco com as seguintes características: a) um cubo construído com peças de 30 x 30 cm; b) uma peça tipo régua de 53 cm de comprimento por 15 cm de largura; c) escreva na régua uma graduação ou cole sobre ela uma trena métrica entre 0 a 53 cm; d) coloque a régua no topo do cubo na região central fazendo com que a marca de 23 cm fique exatamente em linha com a face do cubo onde os alunos apoiarão os pés. Orientação: Os alunos devem estar descalços.Sentam-se de frente para a base da caixa, com as pernas estendidas e unidas. Colocam uma das mãos sobre a outra e elevam os braços à vertical. Inclinam o corpo para frente e alcançam com as pontas 27 dos dedos das mãos tão longe quanto possível sobre a régua graduada, sem flexionar os joelhos e sem utilizar movimentos de balanço (insistências). Cada aluno realizará duas tentativas. O avaliador permanece ao lado do aluno, mantendo-lhe os joelhos em extensão. Teste de força-resistência de forca: (Sit Up’s) Material: colchonetes de ginástica e cronômetro. Orientação: para sua aplicação: o avaliado deve se posicionar em decúbito ventral, com as mãos apoiadas no solo, com uma distância de 10 a 20 cm a partir da linha dos ombros, com os dedos voltados para frente (19). O posicionamento das mãos sobre o solo não deve ser acima da linha dos ombros e, na posição inicial do movimento, o rosto deve permitir um alinhamento adequado entre o tronco e as pernas O resultado é expresso pelo número de movimentos completos realizados em 1 minuto. Exemplo: 41 repetições/min. 28 3 METODOLOGIA 3.1 TIPO DE PESQUISA Para se desenvolver uma pesquisa, é indispensável selecionar o tipo de pesquisa a utilizar. De acordo com as características da pesquisa, poderão ser escolhidas diferentes modalidades de pesquisa, tais como; bibliográfica, documental, levantamento, comparativa, coleta de dados, pesquisa de campos, experimental. Esta pesquisa é bibliográfica, pois tem como base autores conceituados, em que através destas bibliografias estruturou-se o referencial teórico deste trabalho de conclusão cientifica. Nesta pesquisa utilizou-se ainda, pesquisa de campo, em que os dados foram levantados em uma escola Antônio Lucena Bittencourt 3.2 MÉTODO DA PESQUISA No método dedutivo, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. (FONSECA, 2000) Nesta perspectiva será utilizado o método quantitativo, pois segundo Fonseca (2000, p. 20) A utilização quantitativa permite recolher mais informações necessárias para mensurar os dados o obter resultados esperados. A pesquisa utilizou-se ainda do método descritivo, em que os dados são classificados e descritos de forma, a ter uma visão holística do processo pesquisa de campo. .Neste contexto este trabalho abrange os alunos de ambos os gêneros, buscando os resultados quantitativos com o intuito de obter os dados de quantidades de abdominais realizados em 1 minutos pelos alunos e alunas, assim fazer as devidas comparações de resultados e medias de flexões executadas na escola Antônio Lucena Bittencourt 29 3.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA O objetivo de se selecionar uma amostra é obter informações que sejam representativas da população como um todo. A maneira mais simples de se fazer isso é escolher uma amostra aleatória, de maneira que cada membro da população tenha igual probabilidade de estar em qualquer amostra. Nesta pesquisa acadêmica abrangerá alunos da escola Antônio Lucena Bittencourt do ensino médio com a idade de 14 a 18 anos, ambos os sexos totalizando uma população de 600 alunos, onde a amostra deste pesquisa será 200 alunos de ambos os gêneros que praticam educação física, 3.4 COLETA E ANÁLISE DE DADOS O instrumento de coleta desta pesquisa acadêmica será aplicado o protocolo de força resistência de braços superiores segundo Manual de aplicação de medidas e testes (2007) para sua aplicação: o avaliado deve se posicionar em decúbito ventral, com as mãos apoiadas no solo, com uma distância de 10 a 20 cm a partir da linha dos ombros, com os dedos voltados para frente (19). O posicionamento das mãos sobre o solo não deve ser acima da linha dos ombros e, na posição inicial do movimento, o rosto deve permitir um alinhamento adequado entre o tronco e as pernas. A quantidade de flexões será realizada em 1 minuto para cada escolar. Os alunos foram direcionados para a quadra da escola onde foram aplicados os teste de flexões com o apoio do professor da escola onde primeiramente 50 alunos masculino pela manha e 50 alunas. Todos os alunos preencheram um formulário com o nome, díade, sexo. A tarde foram coletados mais 100 alunos de ambos os sexo. Os dados foram analisados de forma estatística utilizando a ferramenta do Excel, para obter os resultados e gráficos. 30 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Para a classificação dos valores da amostra referente ao teste de flexão de braços realizado durante 1 minuto, os indivíduos foram divididos em dois grupos e classificados em sexo masculino e feminino, com idades entre 15 a 17 anos classificados a partir dos valores de referência da avaliação de teste de resistência de força, conforme mostra a tabela 1 e os indivíduos de idades. Para Gaya (2007) as medidas e testes devem ser feita para atribuir valores e com isso determinar a força e resistência dos braços superiores através dos testes de flexões de braços. Já Bompa (2001) afirma que as atividades físicas põem contribuir com o desenvolvimento da força muscular nas escolas. Tabela 1: Valores normativos do teste de flexão de braços em pessoas saudáveis Fonte: Manual de aplicação e medidas, 2007 Os testes de avaliação do teste de flexão dos braços foram aplicados em um total de 193 alunos do ensino médio conforme demonstrado no gráfico 1, dividido em sexo masculino e feminino. Onde a classe masculina obteve uma quantidade de 100 alunos e a classe feminina somente com 93 alunas. As medidas de avaliação são primordiais para os testes onde foram realizados, com base em Pollock e Wilmore, (2003). Para os homens deve-se posicionar em decúbito ventral, com as mãos apoiadas no solo, com uma distância de 10 a 20 cm a partir da linha dos ombros, com os dedos voltados para frente (19). O posicionamento das mãos sobre o solo não deve ser acima da linha dos ombros e, 31 na posição inicial do movimento, o rosto deve permitir um alinhamento adequado entre o tronco e as pernas. Já para o sexo feminino é modificada apenas pelo apoio dos joelhos sobre o solo. Os demais procedimentos são realizados para ambos os sexos Gráfico 1: Demonstrativo de alunos por sexo Fonte: Próprio autor, 2018 Na primeira bateria de teste dos alunos observou-se certa dificuldade em ficarem de forma correta para iniciar a avaliação dos testes onde foram orientados a fazer o exercício e forma correta e cronometrado um minuto em ambos os sexos. Tabela 2: Resultados das flexões meninos 15 anos Flexões Avaliação Qtd <17 Ruim 12 18-22 Abaixo da média 8 23-28 Média 6 29-38 Acima da média 3 >39 Excelente 1 TOTAL 30 Fonte: Próprio autor, 2018 As avaliações foram realizadas na Escola Antônio Lucena Bittencourt na quadra de esporte onde observou-se que os resultados dos alunos do sexo 32 masculino coma faixa etária de 15 anos, onde conforme tabela 2, que somente 1 aluno conseguir alcançar a faixa > 39 flexões, ou seja, força resistência de braços superiores e 12 alunos fizeram menos que 17 flexões de braços. Onde de acordo com Manual de aplicação e medidas, 2007, afirma que é um risco a saúde das dos adolescentes que apresentaram estes resultados. Neste contexto, pode-se concluir que a falta de exercícios, ou direcionamento para a execução dos exercícios de flexões de braço superior de forma correta nesta faixa etária podem comprometer os índices de cada aluno. Neste sentido Fernandez (2001) afirma que, as escolas devem proporcionar atividades que desenvolva atividades físicas que promovam o bem estar dos alunos e a saúde física. Já para Ferreira (2000) Comenta que em seus estudos a prática de flexões de braços superiores, além de viabilizar a saúde física,desenvolver a força muscular em todas as faixas etárias da crianças ou adolescentes. No gráfico 2, os percentuais confirmaram percentuais muito abaixo da média para os alunos com a faixa etária de 15 anos, pode-se perceber que 42% apresentaram um índice ruim nas flexões de braço superior, já 27% apresentaram resultados abaixo da média. Conteúdo somente 20% doa alunos que participaram dos testes estão na média, e somente 3% conseguiram alcançar um percentual excelente nos testes. 40% 27% 20% 10% 3% Ruim Abaixo da média Média Acima da média Excelente Gráfico 2: Resultados dos alunos 15 anos Masculinos Fonte: Próprio autor, 2018. 33 Nos resultados dos alunos de 16 anos masculinos pode-se perceber conforme a tabela 3, que somente 01 aluno da Escola Antônio Lucena Bittencourt alcançou índices acima de 39 flexões de braços superiores, e 3 alunos com resultados muito baixo da média de 17 flexões. Vale ressaltar que dos alunos que participaram destes testes o maior índice acima da média com 7 alunos que superaram a média entre 29 á 38 flexões de braço superior. Guedes & Guedes (2000) comenta que para se ter resultados expressivos existe a necessidade de que os alunos sempre participem de atividades física, pois ao se os alunos não são praticantes de atividades físicas, podem obter resultados abaixo da média. Nesta mesma linha de pensamento Barbanti (1979), diz que alunos abaixo de 17 flexões estão em risco de saúde e deve ser feitos trabalhos que busquem desenvolver melhores resultados no escolar. Tabela 3: Resultados das flexões meninos 16 anos Flexões Avaliação Qtd <17 Ruim 3 18-22 Abaixo da média 3 23-28 Média 2 29-38 Acima da média 7 >39 Excelente 1 TOTAL 16 Fonte: Próprio autor, 2018. No gráfico 3, evidencia os percentuais alcançados pelos os alunos nas flexões de braços superiores, onde percebeu-se que 44% dos alunos alcançaram um percentual acima da média nas flexões, 19% abaixo da média esperado por esta pesquisa, no entanto 19% estão bastante abaixo da média exigida para ser ter uma saúde regular. Gaya, (2007) ainda enfatiza que, deve-se promover exercícios que possam desenvolver a força muscular, dos escolares, visando executar teste de força a longo prazo, que viabilizem resultados positivos. Bompa (2001) Que estas atividades podem mudar o quadra com baixo índices de resultados em escolares. 34 Gráfico 3: Resultados das flexões dos alunos 16 anos Masculinos Fonte: Próprio autor, 2018. De acordo com os resultados demonstrados na tabela 4, que a escola Antônio Lucena Bittencourt, obteve 19 alunos com flexões abaixo do esperado de 17 flexões dos braços superiores em 1 minuto, porém alguns alunos obtiveram índices entre 18 a 29 flexões, e somente um aluno alcançou o índice acima de 39 flexões Tabela 4: Resultados das flexões meninos 17 anos Flexões Avaliação Qtd <17 Ruim 19 18-22 Abaixo da média 8 23-28 Média 0 29-38 Acima da média 1 >39 Excelente 0 TOTAL 28 Fonte: Próprio autor, 2018. No gráfico 4, nos percentuais masculinos 68% alcançaram a média ruim e estão muito abaixo do exigível pela norma de métodos e medidas, outro índice foi de 29% abaixo da média, neste contexto, pode-se afirmar que os alunos com a idade média de 17 anos, devem participar mais das aulas de educação física para desenvolver atividades motoras e força dos braços superiores, e os professores devem incentivar em suas aulas este tipo de exercício para contribuir no desenvolvimento dos seus escolares. 35 Fernandez (2002) diz que existe grande preocupação em relação a escolares que estão muito abaixo da média, pois isso indica a falta de atividades motoras, Já Guedes & Guedes (2000) afirma que os escolares que praticam assiduamente atividades físicas podem ficar sujeitas a resultados abaixo do esperado. Gráfico 4: Resultados das flexões dos alunos 17 anos Masculinos Fonte: Próprio autor, 2018. Na avaliação geral de todos os meninos que participaram dos testes de flexões do braço superior pode se observar conforme tabela 5 que 47 alunos apresentaram um resultado realmente preocupante, em virtude da maioria esta abaixo de 17 abdominais e com isso esta na classe de risco de saúde, isso pode esta ocorrendo pela falta de trabalhos que possibilitem desenvolver a parte de resistência dos braços superior através atividades desenvolvidas pelos professores. Para Ferreira (2000), os alunos que apresentaram os índices abaixo das 17 flexões, podem apresentar problemas de saúde, já que não conseguiram alcançar o índice mínimo do ministério da saúde. Já para Gaya (2007) afirma que devido os alunos não participarem constantemente de atividade de condicionamento ou de força física, podem apresentam índices bem abaixo do esperado. Neste contexto 03 alunos conseguiram obter graus excelentes neste teste de força de braço superior e 13 alunos conseguiram resultados acima média ou seja fizeram de 29 a 38 flexões. Para Bompa (2001) alunos que sempre estão praticando atividades físicas, sempre que participam de teste de medida de força, obtém resultado expressivos, Já Fernandez (2001) afirma que as atividades físicas contribui para ótima resistência corporal. 36 Tabela 5: Resultados geral das flexões masculina Classe Idade Flexões Avaliação 15 16 17 Total <17 Ruim 14 14 19 47 18-22 Abaixo da média 10 10 8 28 23-28 Média 6 3 0 9 29-38 Acima da média 4 8 1 13 >39 Excelente 1 2 0 3 TOTAL 35 37 28 100 Fonte: Próprio autor, 2018. No gráfico 5, pode-se visualizar que os alunos de 17 anos de idades foram os que tiveram o pior índice alcançado nos testes realizados nos meninos da escola, não houve nem uns alunos dessa faixa etária que alcançasse flexões acima de 39 em um minuto. Somente alguns alunos de 16 e 15 anos conseguiram este índice, bem como alcançaram níveis acima da média. Gaya, (2007) enfatiza que em resultados muito abaixo do esperado, as escolas juntamente com os profissionais de educação física, devem promover plano de ações que venha a definir novas estratégias que incentivem estes alunos a participarem de atividades físicas ou exercícios direcionados para a força do musculo superior. Gráfico 5: Resultados geral das flexões sexo masculino Fonte: Próprio autor, 2018. Nos resultados realizados somente em meninas na escola Antônio Lucena Bittencourt, de 30 meninas com 15 anos que participaram dos testes conforme tabela 6, apresentaram 19 alunos com índices abaixo de 12 -17 flexões classificadas 37 em abaixo da média e 11 alcançou um índice entre 18 a 22 flexões classificadas na média conforme os índices de resistência na tabela 6. Contudo Nenhuma das alunas alcançou a classificação de excelente, pois nenhuma chegou ao índice de >39 flexões de braço superior. Tabela 6: Resultados dos testes de flexão feminina 15 anos Flexões Avaliação Qtd <11 Ruim 0 12-17 Abaixo da média 19 18 – 24 Média 11 25 – 32 Acima da média 0 >33 Excelente 0 TOTAL 30 Fonte: Próprio autor, 2018. Neste contexto o gráfico 6, nos mostra os percentuais femininos, no qual percebeu-se que 63% das meninas tiveram flexões abaixo da média, somete 37% conseguiram ficar na média das flexões aceitável pela avaliação de teste de resistência de força de braço superior. Neste contexto, Gaya (2007), afirma que as flexões de braços superiores para a classe feminina tem técnica diferente nas flexões, em virtude disso pode ter um índice maior que a classe masculina em alguns aspectos. Para Fernandez (2001) A aplicação do teste para o sexo feminino é modificada apenas pelo apoio dos joelhos sobre o solo. Os resultados dos testes neste grupo de alunas mostrou que mesmo com uma forma diferente de executar os exercício de força de braço superior, nenhuma das meninas conseguiu alcançar o índice de excelênciaou mesmo acima da média, conforme definido nas quantidades de flexões atribuídas a cada idade. Para Guedes & Guedes (2000), recomenda-se que o avaliador execute o exercício algumas vezes para melhorar o aprendizado da atividade, contudo isto pode ter desgaste muscular nos alunos e com isso interferir nos resultados. Para Bompa, (2001) os teste devem ser realizado com pessoas ou indivíduos que sigam as instruções de forma correta pois as flexões somente serão validas as corretas. 38 Gráfico 6: Resultados das flexões meninas 15 anos Fonte: Próprio autor, 2018. Nos testes realizados nas meninas de 16 anos com um total de 44 alunas, nas escolas, observou-se que nenhumas das alunas obtiveram o índice entre 18 a 24 flexões feitas em 1 minuto, contudo 7 alunas da escola com índices abaixo de 11 flexões. Tabela 7: Resultados das flexões meninas 16 anos Flexões Avaliação Qtd <11 Ruim 7 12-17 Abaixo da média 21 18 - 24 Média 16 25 - 32 Acima da média 0 >33 Excelente 0 TOTAL 44 Fonte: Próprio autor, 2018. No gráfico 7, foi possível perceber que 48% das meninas fiaram abaixo da média em relação as flexões de braço superior, e 36% estão na média, e 16% conseguiram alcançar o maior índice positivo na realização das flexões e 1 minuto. 39 Gráfico 7: Resultados das flexões feminina- 16 anos Fonte: Próprio autor, 2018. Das 19 alunas que fizeram os testes 10 alunas obtiveram entre 12 a 17 flexões, classificadas como uma avaliação abaixo da média conforme apresentado na tabela 7. Os resultados apresentam ainda, 7 alunas com flexões abaixo de 11 flexões, classificadas como uma avaliação ruim. e isso e uma situação preocupante para a saúde. Somente 2 alunos conseguiram flexões entre18 – 24 e ficaram uma classificação média. Tabela 8: Resultados das flexões meninas 17 anos Flexões Avaliação Qtd <11 Ruim 7 12-17 Abaixo da média 10 18 - 24 Média 2 25 - 32 Acima da média 0 >33 Excelente 0 TOTAL 19 Fonte: Próprio autor, 2018. O resultado do gráfico 8, mostrou 53% das meninas foram classificadas abaixo da média nas flexões, 37% foram classificaras com o índice muito ruim ou seja muito abaixo do índice indicado como parâmetro de análise no processo de resistência muscular dos braços, somete 10% ficaram dentro da média estabelecida 40 pelo estudos. Para Gaya (2007) Cabe salientar a importância da utilização de testes motores na avaliação, pois oferecem indicativos sobre o estado de condicionamento físico. Já para Fernandez (2001) as medidas e teste abaixo do índice indicado pelo ministério da saúde, devem ser averiguado por profissionais que possam indicar sugestões de melhorias no condicionamento físico da força. Gráfico 8: Resultados das flexões feminino 17 anos Fonte: Próprio autor, 2018. No contexto geral, após os resultados tabulados foi possível identificar todos os índices encontrados nesta avaliação envolvendo 93 alunos de ensino médio. Assim observou-se que a análise entre as idades do sexo masculino de 15 a 17 anos totalizando 93 alunos. Tabela 9: Resultados geral teste de flexão de braços Feminino Classe feminino Idade Flexões Avaliação 15 16 17 Total <11 Ruim 0 7 7 14 12-17 Abaixo da média 19 21 10 50 18 - 24 Média 11 16 2 29 25 - 32 Acima da média 0 0 0 0 >33 Excelente 0 0 0 0 TOTAL 30 44 19 93 Fonte: Próprio autor, 2018. 41 Conforme demonstrado no gráfico 9, os resultados indicam que 10% dos alunos de 15 a 16 anos apresentam índices muito fraco, e apenas 70% de todos os alunos apresentam índice abaixo do índice. Percebeu-se com estes resultados a necessidade de desenvolver atividades físicas para estes alunos que proporcionem o desenvolvimento da força e resistência do braço superior. Gráfico 9: Resultados geral das flexões dos alunos sexo feminino Fonte: Próprio autor, 2018. Comparado os resultados entre a classe masculina e feminina, pode-se observar que, as meninas apresentaram melhor performance, nos resultado inferiores a 11 flexões, contudo os meninos tiveram um índice melhor que as meninas no que diz respeito a de 12 a 17 flexões, contudo as meninas voltaram a apresentar melhores resultados nos índice de flexões alcançando 29 alunas com uma média de 18 a 24 flexões estando na media do manual de medidas. Neste contexto, Barbanti (2001) faz referência a resultados dentro da média do manual de medidas, possibilita pessoas com maior índices de resultado positivas, sendo assim, bem estar, motivação e o aproveitamento capaz de proporcionar aos escolares um padrão de saúde favorável. Nesta linha de pensamento, Bompa (2001) Diz que as flexões de braço superior, proporcionam o desenvolvimento de força muscular entre os escolares, jovens e adolescentes do ensino médio. 42 Tabela 10: Comparativo sexo masculino e feminino GERAL SEXO Avaliação Masculino Feminino Total Ruim 47 14 61 Abaixo da média 28 50 78 Média 9 29 38 Acima da média 13 0 13 Excelente 3 0 3 TOTAL 100 93 193 Fonte: Próprio autor, 2018. No gráfico 10, ficou evidente que o maior índice abaixo da média foi do sexo feminino, em compensação os sexos masculinos foram os únicos a alcançarem índices acima da média e excelente. Mesmo assim é imprescindível que se faça um trabalho com os alunos da escola par a importância deste de tipo de atividade. Gráfico 10: Comparativo geral sexo masculino e feminino Fonte: Próprio autor, 2018. Com estes resultados foi feito uma comparação entre as flexões de braços superiores entre os gêneros masculino e feminino e observou-se que o masculino obteve o maior índices de flexões cerca de 47 alunos Ruins, sendo necessário 43 desenvolver estratégias na escola para estimular este alunos a praticarem as aulas de educação física e com isso desenvolver esta prática. Contudo o gênero feminino apresentou cerca de 50 alunas abaixo da média, assim existe a necessidade de programas educacionais voltados para conscientização destas alunas demonstrando os principais problemas que podem ocorrer quando os teste de resistência e flexões apontam estes índices muito abaixo do esperado. Somente 29 alunos conseguiram alcançar uma média de flexões exigidas para normas de resistência e força com as flexões de braço superior na escola. E dentre os 200 alunos no qual esta pesquisa abrangeu apenas 03 alunos do gênero masculino alcançou o índice de excelente obtendo > de 39 flexões. Neste contexto as escolas devem direcionar estes alunos a praticar exercícios físicos que contribuam com o desenvolvimento muscular e residência destes alunos. 44 CONCLUSÃO Diante deste estudo que foi realizado na escola de ensino médio Antônio Lucena Bittencourt, com alunos do sexo masculino e feminino totalizando 193 alunos, verificou-se que os resultados dos testes de resistência da força do braço superior (flexões), foram muito abaixo do esperando em ambos os sexos com indicadores em 70% dos alunos de 17 anos masculino, com índice de desempenho muito abaixo da média (Ruim), e somente 20% destes alunos com o índice na média (Bom) esperado pela avaliação. E 10% dos alunos alcançaram os níveis excelentes nos testes de flexões. Já os resultados das meninas na mesma faixa etária também apresentaram resultados abaixo da média do esperado com 85% das meninas com índices de desempenho Abaixo da média 15% das meninas com índices ruins. Contudo alguns escolares podem ter sido prejudicados uma vez que não se alinharam corretamente para a execução dos testes, ou não fizeram nenhum tipo de alongamento para iniciar os testes de flexões do braço superior. Este trabalho de conclusão cientifica foi de extrema importância para avaliar de força e resistência do braço superior na escola, contudocom estes resultados e de acordo com o Manual de aplicação de medidas e testes (2007), enfatiza que os valores inferiores ao percentil abaixo de 11 (Ruim), é uma norma utilizada como critério referenciado ao risco à saúde. Com isso sugerimos que as escolas, busquem estratégias com os professores para motivar estes jovens a participar frequentemente de exercício físicos para desenvolver a força muscular destes escolares, bem como outras aptidões físicas relacionadas ao desenvolvimento da força e resistência do braço superior dos escolares, evidenciando ainda como estes exercícios podem influenciar na saúde e qualidade de vida dos escolares ao longo de suas vidas. Neste contexto pode-se sugerir o desenvolvimento novos estudos ao longo dos semestres para possam fazer intervenções e acompanhamento destes índices, possibilitando ações que possam reduzir estes índices e promover atividades físicas e que venham proporcionar uma visão ampla do processo de avaliação física no processo de força do braço superior e resistência dos escolares. 45 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDERSON, E. et al. Strong muscle and hip flexor muscle activation during various training exercises. European Journal of Applied Physiology and Occupational Physiology, Berlin, n.75, v.2 p.115-123, mar. 2000. Disponível em: //http:www.scielo/Review/Physiology.pph. Acesso em 10 Jun 2018 ANDREASI, Viviane; MICHELIN, Edilaine; RINALDI, Ana Elisa M.; BURINI, Roberto Carlos. Aptidão física associada às medidas antropométricas de escolares do ensino fundamental. J. Pediatr. (Rio J.). 2010, vol.86, n.6, pp. 497-502. ISSN 0021-7557. BARBANTI, V.F. Teoria e Prática do Treinamento Desportivo. Edgar Blucher, São Paulo, 2010 BOHME, M.T.S. Aptidão física: importância e relações com a Educação Física. Revista Mineira de Educação Física. 2003 BOMPA, T. O. A periodização do treinamento esportivo. São Paulo: Manole, 2001. CARNAVAL PE. Medidas e avaliação em ciências do esporte. Rio de Janeiro: Sprint, 2000 COSTA, R. F. Composição corporal teoria e prática da avaliação. São Paulo: Manole, 2001. DARIDO, S. C.; RANGEL. I. C. A. Educação física na escola. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. DUCKUR, Lusirene Costa Bezerra. Em Busca de Formação de Indivíduos Autônomos nas Aulas de Educação Física. Campinas, SP: Autores associados, 2004. FERNANDEZ, A.C.; e colaboradores. Resistencia muscular e a saúde de escolares e adolescentes obesos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.10, p.152-158, 2001. Disponível em: //http:www.scielo/artigos/edfisicaesaude.357.pph. Acesso em 16 Jun 2018. FERREIRA, Marcos Santos. Aptidão física e saúde na educação física escolar: ampliando o enfoque. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 22, n. 2, p. 41- 54, jan. 2001. Disponível em: //http:www.scielo/Revista/Aptidaofisica.pph. Acesso em 15 Jun 2018 FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2000. Apostila. Disponível em: Disponível em: http://www.scielo.org/cgi-bin/apostilas.html. Acesso em: 20 Set. 2017. GAYA, Adroaldo; SILVA, Gustavo. Manual de aplicação de medidas e testes, normas e critérios de avaliação. São Paulo; PROESP, 2007 46 GAMBETTA, V. Novas tendências na teoria do treinamento. Stadium, Buenos Aires, v. 25, 2011. GUEDES DP, GUEDES JERP. Educação Física Escolar: uma proposta de promoção da saúde. 2000. Ed. Elsevier. SP. LADEIRA, C. E. et al. Validation of an muscle strength test with dynamometry. Journal of Strength and Conditioning Research, Colorado Springs, n. 19, v. 4, p. 925-930, nov. 2005. Disponível em: www..edunet.sp.gov.br Acesso em: 18 Jun. 2018 MARINS, J. C. B.; GIANNICH, R. S. Avaliação e prescrição de atividade física: guia prático. 2.ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. MATHEWS, D. K. Medidas e avaliação em Educação Física. 5ª edição, Rio de Janeiro, Guanabara, 2001. NARDI E.R. Capacidades físicas e resistência e saude. Disponível em: www..edunet.sp.gov.br Acesso em: 28 Mar. 2018 POLLOCK, M.L. E WILMORE J. H. “Exercícios na Saúde e na Doença” Editora Medsi, Rio de Janeiro 2003. ROCHA, P.E.C. Pereira da, Medidas e Avaliação e, Ciências do Esporte – Rio de Janeiro: 5 edição Sprint, 2002. ROSA NETO, Francisco . Manual de avaliação Motora. Porto Alegre – Artmed. 2002. SILVA, Paulo Vinícius Carvalho; JR, Áderson Luiz Costa. Efeitos da atividade física para a saúde de crianças e adolescentes. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 41-50 jan./mar. 2011. Disponível em: www..edunet.sp.gov.br Acesso em: 16 Jun. 2018 TRITSCHLER. K. Medida e avaliação em educação física e esportes de Barrow & McGee. 5.ed. São Paulo: Manole, 2003. VERARDI, C. E. L.;.. Interferência dos pais e suas consequências na prática do futebol na infância e adolescência: Um estudo de caso. Dissertação de Mestrado, Unimep, 2007. Disponível em: //http:www.scielo/dissertacao/mestrado.fdg. Acesso em 15 Jun 2018 VERGARA S. C. Métodos de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2005 WEINECK, E. J. Força e resistência: o treinamento físico. Guarulhos, SP: Phorte Ed., 2005 47 APÊNDICE TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO O seguinte questionário objetiva: REALIZAR UM ESTUDO PARA CONHECER RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA EM ADOLESCENTES QUE PRATICAM EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA ANTÔNIO LUCENA BITTENCOURT NA CIDADE DE MANAUS.. Pesquisa a ser desenvolvida pelo aluno: MURILO PEREIRA DA SILVA, sob minha orientação como parte do processo de desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. A participação na pesquisa é voluntária, não necessita identificação e o procedimento não oferece algum tipo de risco a sua integridade. Os dados serão usados exclusivamente para a pesquisa. Agradecemos sua colaboração voluntária e para maiores informações pode entrar em contato e-mail: alexandreromanao@lasalle.org.br ____________________________ Profº Msc Alexandre Romano DATA: _______/________/________ NOME DO ALUNO: ___________________________________________________ SÉRIE:_____________________________________________________________ TURNO:____________________________________________________________ IDADE:____________________________________________________________ SEX0: ( ) FEMININO ( ) MASCULINO QUANTIDADE DE FLEXÕES DE BRAÇOS EM UM (1) MINUTO: 48