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INTRODUÇÃO
A doença renal crônica é caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função dos rins (TERRA et al., 2010b), causada pela destruição dos néfrons, exigindo assim o tratamento imediato que realizará a função antes exercida pelos rins (TEIXEIRA et al., 2012).
A doença renal crônica é vista como um problema de saúde pública com proporções epidêmicas no Brasil e em outros países, a sua taxa de morbimortalidade é elevada (COSTA, 2012). Trata-se de uma doença incurável e de difícil diagnóstico devido à demora no surgimento de sintomas significativos, acarretando um diagnóstico tardio fazendo com que o paciente possa apresentar desequilíbrios psicológicos e sociais por se tratar de uma doença limitante que requer adequação ao novo estilo de vida. 
Desta forma, a QV (qualidade de vida) do paciente renal crônico deve ser o alvo no tratamento da patologia, pois trata-se de uma doença cujo tratamento é doloroso e longo, que modifica o convívio social do paciente e da família.
Diante das comodidades encontradas nos dias de hoje, pelo avanço da tecnologia, a má alimentação e o sedentarismo, são fatores relevantes para o aumento de pacientes com patologias crônicas como a hipertensão arterial e o diabetes que segundo Higa et al. (2008) são as principais causas de IRC (insuficiência renal crônica). 
Com um diagnóstico difícil que requer o início imediato do tratamento, à dificuldade de aceitar a doença dificultando o tratamento (SILVA et al., 2011). Espera- se nesse sentido que com esta pesquisa o profissional farmacêutico junto à equipe multidisciplinar e a sociedade possam compreender melhor os pacientes com IRC e o tratamento, visando à melhoria na qualidade de vida desses pacientes uma vez que o tratamento ocasiona efeitos adversos e complicações nas habilidades funcionais e limitações nas atividades diárias dos pacientes. 
Assim sendo o objetivo geral desse trabalho foi abordar os problemas encontrados pelos pacientes com IRC durante o tratamento. Para isso utilizou-se como objetivos específicos: descrever as principais características da IRC, abordar a importância do profissional farmacêutico junto à equipe multidisciplinar no atendimento e assistência adequada ao paciente com IRC, relatar também sobre a importância de mudanças nos hábitos cotidianos desses pacientes, pois com o novo diagnóstico, o paciente deve adaptar-se a esse novo estilo de vida que requer disciplina, dedicação, adaptação à nova dieta aos medicamentos e também ao convívio social, podendo desta forma ter uma melhoria na qualidade de vida. 
A presença do farmacêutico dentro da equipe aumentará a confiabilidade do tratamento ao paciente uma vez que a atenção a esse paciente será individualizada. Pois muitas das vezes o farmacêutico é o primeiro e último profissional que entra em contato com o paciente (MENEZES, 2000). 
Este estudo foi realizado com caráter descritivo, por meio de revisão bibliográfica, foram utilizadas fontes disponíveis como artigos científicos, revistas provenientes de sites como Scielo, LILACS, biblioteca digital USP. Os artigos pesquisados estão dentro do contexto abordado na pesquisa com palavras chave como: Insuficiência Renal Crônica, Adesão a Hemodiálise, Atenção farmacêutica na IRC. Por ter se tratado de uma revisão bibliográfica não foi necessária a aprovação de um comitê de ética e pesquisa com seres humanos conforme Resolução196/96 do Ministério da Saúde (MS, 1996).
CONsiderações finais
A IRC é uma doença grave que tem como agravantes ou causadores a hipertensão e o diabetes mellitus tornando- a mais perigosa, uma vez que essas doenças crônicas não transmissíveis tem se tornado cada vez mais frequentes e em diferentes faixas etárias por decorrência de maus hábitos alimentares e sedentarismo. Essa doença apresenta incidência maior em pacientes idosos com pouco grau de instrução, nos levando a crer que conhecer a doença e suas complicações é essencial para a diminuição de sua progressão.
Esta pesquisa possibilitou uma análise com objetivo geral de identificar os principais problemas encontrados pelos pacientes com IRC durante o tratamento. Buscou-se através de revisão bibliográfica não somente identificar esses problemas como também abranger a IRC de forma geral, atuação do profissional farmacêutico e o cotidiano desses pacientes.
Portanto, a IRC é uma doença incurável de difícil diagnóstico e tratamento, resultando em uma difícil aceitação alterando o perfil físico, psicológico e social dos pacientes; O profissional farmacêutico e os demais profissionais da equipe multidisciplinar são indispensáveis para o tratamento da IRC por ser uma doença que pode levar a graves complicações.
O estilo de vida pós- diagnóstico sofre adaptações, o que altera o cotidiano e a qualidade de vida dos pacientes, os mais diversos sentimentos surgem e podem complicar o tratamento por se tratar de uma doença incurável. 
Conclui- se a relevância perante o mundo acadêmico e a população, a conscientização tanto de órgãos responsáveis pela saúde pública quanto da sociedade, o que exige a necessidade de pesquisas futuras para observar quais melhorias foram obtidas no tratamento e qualidade de vida através de possíveis mudanças no diagnóstico, tratamento e novidades ao tema.

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