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Empreendedorismo e Transformação Social

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EMPREENDEDORISMO 
Bom, mas como relacionar agora os três conceitos? De que forma o empreendedorismo se encaixa nessa relação proposta? Segundo Hernandez (2017)1, o conjunto de fatores em questão faz com que os recursos humanos a serem formados na Ulbra tenham a capacidade de serem agentes de transformação social. Quando se fala em agentes de transformação social, isso significa profissionais capazes de compreender a realidade social, de estrutura, de desenvolvimento, de tecnologia existentes, e, por meio da Universidade ou dentro do contexto universitário, discutir essas variáveis e saírem profissionais capazes de qualificar ainda mais o desenvolvimento do país.
Deve-se buscar entender que o empreendedor, nesse contexto acadêmico, é aquele que inova, é o agente de mudanças. Porém as mudanças que buscamos são aquelas pensadas e implantadas por meio de método científico, de análises completas e que podem gerar propostas consistentes e duradouras. Segundo Gomes (2005), “há muitas definições do termo empreendedor, duas correntes principais tendem, no entanto, a conter elementos comuns à maioria delas. São as dos pioneiros do campo: os economistas de corte liberal, que associaram empreendedor à inovação, e os psicólogos, que enfatizam aspectos atitudinais, como a criatividade e a intuição.
Complementando o conceito, afirma-se no PDI da ULBRA que:
Ou seja, o empreendedorismo se encaixa nesse contexto como o impulsionador da pesquisa científica com a finalidade de geração de inovação. O empreendedor na Universidade, e também fora dela, deve ser identificado como aquele que, interagindo com os demais, aproveita-se de um ambiente propício ao empreendedorismo, à proposição de mudanças, à implantação de novas práticas e com abertura para novas ideias e sugestões. Deve-se reconhecer a importância de se promoverem as condições ideais para estimular a mentalidade empreendedora, a inquietação, a busca pela melhoria contínua. Pode-se afirmar que o espírito empreendedor tende a ser melhor desenvolvido em ambientes colaborativos, que permitem interações diversas e ampliação das possibilidades de aprendizado.
Vivemos em um período marcado pela inovação tecnológica cuja velocidade da tomada de decisão pode ser fundamental para a diferenciação entre sucesso ou fracasso. Não podemos perder oportunidades de buscar vantagem competitiva, seja no meio acadêmico, seja no ambiente profissional. O empreendedorismo deve ser estimulado, porém com o devido cuidado de seguir um processo adequado, de análises bem feitas, de simulações consistentes, de testagens fundamentadas e com critérios objetivos. Voltamos assim ao método científico e o destaque de sua importância para a busca do embasamento científico como base para o desenvolvimento de propostas empreendedoras adequadas. Lemos (2000) enfatiza que, na mesma medida que a ciência não pode ser considerada como fonte absoluta de inovações, também as demandas que vêm do mercado não devem ser tomadas como o único elemento determinante do processo de inovação”.
Figura 3: Aspectos que podemos aplicar a inovação: científicos, tecnológicos, organizacionais, financeiros e comercial. 
Algumas atividades de inovação são em si inovadoras, outras não são atividades novas, mas são necessárias para a implementação de inovações. Relacionando com o empreendedorismo, algumas propostas podem parecer empreendedoras, mas nem todas serão apenas por serem novidade no cenário em que foram aplicadas. É necessário o cumprimento de algumas fases para que o processo empreendedor seja realmente efetivo e para que possamos afirmar que o mesmo teve a adequada fundamentação anterior a sua implantação; este aprofundamento veremos no capítulo de empreendedorismo. Encerramos este capítulo com a necessidade de aprofundarmos os três conceitos que formam essa disciplina, a fim de podermos utilizar o conhecimento desenvolvido para os estudos necessários em nossas áreas de formação. Sendo assim, no próximo capítulo, iniciaremos com a ampliação do conceito definido como base necessária para nossos objetivos, a Ciência.

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