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Ensaio de resistência à compressão e determinação do slump Laboratório de Materiais de Construção II Ensaio para determinação do Slump Objetivo: Ente ensaio foi realizado para demonstrar a produção do concreto e determinar a consistência do mesmo por meio do abatimento do tronco de cone, conhecido também como cone invertido ou teste de slump verificando a mobilidade do concreto e a coesão entre os componentes do mesmo. A consistência determinada pelo abatimento do tronco de cone seguiu as normas da ABNT NBR NM 67 e as especificações dos agregados utilizados no concreto estão de acordo com a norma da ABNT NBR 7211. Metodologia: Inicialmente foi realizado o traço em massa para determinar as quantidades de agregado miúdo, graúdo, água e cimento. O traço utilizado pode ser visualizado abaixo, com 5,5 kg de cimento, 11 kg de areia (agregado miúdo), 16,5 kg de brita (agregado graúdo) e 2,95 kg água, respectivamente. 5,5 : 11 : 16,5 : 2,95 (traço em massa ,Kg) Todos os componentes foram misturados por meio de uma betoneira, colocando metade da brita com metade da água, dando algumas voltas, depois colocando todo o cimento e areia, seguido do restante da pedra e da água, nesta ordem, até obter uma massa homogênea. Para o ensaio foi utilizado um molde no formato de tronco de cone oco, feito de metal (que não reaja com a pasta de cimento), com espessura igual ou superior a 1,5mm, com as paredes internas lisas. As dimensões internas são de (200±2) mm no diâmetro da base inferior, (100±2) mm no diâmetro da base superior e (300±2) mm de altura. As bases, superior e inferior, são abertas e paralelas entre si, perpendiculares ao eixo do cone. Além disso, contém duas alças localizadas a dois terços da altura e aletas na parte interior para mantê-lo estável. O molde descrito a cima foi umedecido, junto com a placa base, e posicionado nela. Então, foi preenchido com o concreto do ensaio, em 3 camadas, com um terço da altura aproximadamente cada camada, e 25 golpes distribuídos uniformemente após o preenchimento de cada uma delas e o concreto foi mexido utilizando uma haste de aço de 16mm. Com o molde preenchido, a placa base foi limpada e o molde foi retirado levantando-o cuidadosamente para cima. Seguido da retirada do molde, mediu-se o abatimento do concreto, ou seja, a diferença de altura do molde e do eixo do corpo-de-prova (altura média do corpo-de-prova desmoldado). Resultados: O abatimento obtido no ensaio, utilizando o concreto do traço descrito anteriormente, foi de 17,2 cm. O abatimento pode variar e ser aceito ou reprovado dependendo da utilização do concreto, que pode variar o slump necessário para cada destino do concreto. Ensaio de resistência à compressão Objetivo: Este ensaio consiste na moldagem e determinação da resistência à compressão de corpos-de-prova cilíndricos de concreto de acordo com a norma da ABNT NBR 5739, moldados e curados conforme o descrito na norma da ABNT NBR 5738. Metodologia: Com o mesmo concreto feito no ensaio para a determinação do slump, foram confeccionados 6 corpos-de-prova cilíndricos, no dia 23 de agosto de 2018. O concreto foi colocado nos moldes de corpos-de-prova, em formato de cilindro, com a altura igual ao dobro do diâmetro, sendo que o diâmetro dos moldes utilizados foi de 10 cm e altura de 20 cm. As laterais e a base dos moldes são de aço, para não absorver ou reagir com o cimento, e resistentes para manter a forma durante a moldagem. O concreto foi introduzido nos moldes em duas camadas, e foi efetuado 12 golpes após cada camada que foi preenchida e após o preenchimento foi realizado na última camada o rasamento da superfície da borda com o molde utilizando uma colher de pedreiro. Após a moldagem, os moldes foram identificados e colocados sobre uma superfície rígida, livre de qualquer perturbação em um canto do laboratório. O desmolde foi realizado 24 h depois da moldagem e após 7 dias foi realizado o capeamento dos corpos de prova. Para o ensaio de resistência à compressão necessita que as bases dos corpos de prova, onde será aplicada a força de compressão, estejam paralelas e lisa, para o carregamento ser distribuído uniformemente. Por isso foi feito o capeamento, que consiste no emprego de uma camada de argamassa de enxofre (formada por enxofre fundido) nas bases dos corpos, pois possui uma boa aderência e secagem rápida para alisar as bases paralelamente uma da outra. Então, os corpos-de-prova foram colocados, um de cada vez, em uma máquina de compressão, na qual aplica uma força controlada entre os pratos de compressão promovendo uma força de vertical, perpendicular aos pratos. Os corpos-de-prova são posicionados no centro dos pratos e comprimido até a ruptura, e a força de ruptura é marcada no computador pela máquina. Resultados: No dia 30 de agosto de 2018, sete dias após a moldagem, foi realizado o ensaio de compressão, no qual os resultados podem ser analisados na tabela abaixo, a qual apresenta as forças máximas, de ruptura, para os 6 corpos-de- prova de 7 dias, em Newton (N) , o diâmetro dos mesmos em mm, a área comprimida em mm2 e a tensão máxima, de ruptura, em megapascal (Mpa). Tabela 1: Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos. Corpo de prova Diâmetro (mm) Área (mm2) Força máxima (N) Tensão máxima (Mpa) 1 100,00 7853,98 236738,41 30,14 2 100,00 7853,98 226738,44 28,87 3 100,00 7853,98 213912,39 27,24 4 100,00 7853,98 196955,92 25,08 5 100,00 7853,98 216412,38 27,55 6 100,00 7853,98 218803,67 27,86 Média 100,00 7853,98 218300,00 27,79 A força aplicada em cada corpo de prova, por tempo, pode ser observada no gráfico abaixo, no qual a força é representada em quilograma força (kgf) e o tempo em minutos (min). Gráfico 1: força aplicada em cada corpo de prova pelo tempo. Como observado, a resistência à compressão média foi de 27,79 Mpa. A norma determina para corpos de 28 dias, uma resistência a compressão mínima de 32Mpa, considerando que neste ensaio os corpos possuíam apenas 7 dias e uma diferença de 4,21Mpa a menos, estes corpos de prova podem ser considerados aceitáveis.
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