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A RELEVÂNCIA DAS FERRAMENTAS CONTROLE DE ESTOQUE APLICADAS NA GESTÃO EMPRESARIAL HOSPITALAR

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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO - UNIBRA 
CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM 
PROCESSOS GERENCIAIS 
 
 
 
 
 
JOHNNATA ESTALONE ROCHA 
JOSÉ MOUSINHO DA SILVA JUNIOR 
LUCIANO JOSÉ FERREIRA 
 
 
 
A RELEVÂNCIA DAS FERRAMENTAS CONTROLE 
DE ESTOQUE APLICADAS NA GESTÃO 
EMPRESARIAL HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE/2016 
JOHNNATA ESTALONE ROCHA 
JOSÉ MOUSINHO DA SILVA JUNIOR 
LUCIANO JOSÉ FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
A RELEVÂNCIA DAS FERRAMENTAS CONTROLE 
DE ESTOQUE APLICADAS NA GESTÃO 
EMPRESARIAL HOSPITALAR 
 
 
 
Artigo apresentado ao Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA, 
como requisito parcial para obtenção do título de tecnólogo em 
Processos Gerenciais. 
 
Professor Orientador: Msc. Urbano Cabral da Nobrega Neto 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE/2016 
JOHNNATA ESTALONE ROCHA 
JOSÉ MOUSINHO DA SILVA JUNIOR 
LUCIANO JOSÉ FERREIRA 
 
 
A RELEVÂNCIA DAS FERRAMENTAS CONTROLE 
DE ESTOQUE APLICADAS NA GESTÃO 
EMPRESARIAL HOSPITALAR 
 
Artigo aprovado como requisito parcial para obtenção do título de Tecnólogo 
em Processos Gerenciais, pelo Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA, por uma 
comissão examinadora formada pelos seguintes professores: 
 
 
______________________________________________________________ 
Prof.º Msc. Urbano Cabral da Nobrega Neto 
Professor Orientador 
 
 
______________________________________________________________ 
Prof.º Esp. Horison Lopes Oliveira 
Professor Examinador 
 
 
______________________________________________________________ 
Prof.º Msc. Sylvia Barbosa 
Professora Examinadora 
 
 
Recife, ___/___/____ 
NOTA: _______________ 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos, primeiramente, a Deus por ter no dado saúde, força, estratégias 
e sabedoria para superar as dificuldades de todo esse trabalho. 
Agradecemos a IBGM, pelo seu ambiente criativo e agradável, como também 
ao corpo docente, direção е administração qυе oportunizou а janela onde hoje 
vislumbramos um horizonte superior. 
Aos nossos familiares, amigos e a todos qυе direta оυ indiretamente fizeram 
parte decisiva da nossa formação, о nosso muito obrigado. 
Ao nosso orientador professor Urbano Nóbrega, pelo apoio, empenho, 
dedicação e confiança à elaboração deste artigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. 
Todos nós sabemos alguma coisa. Todos 
nós ignoramos alguma coisa. Por isso 
aprendemos sempre. ” 
(Paulo Freire) 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 08 
2 DELINEAMENTO METODOLÓGICO................................................................ 09 
3 REFERENCIAL TEORICO................................................................................. 10 
3.1 Gestão Empresarial....................................................................................... 10 
3.2 Gestão de Estoque......................................................................................... 11 
3.3 Ferramentas de Controle de Estoque ......................................................... 12 
3.3.1 Método de Pareto ou Curva ABC ................................................................. 12 
3.3.2 Método da Criticidade ................................................................................. 14 
3.3.3 Ponto de Pedido .......................................................................................... 15 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................ 16 
REFERÊNCIAS..................................................................................................... 18 
 
 
 
 
 
A RELEVÂNCIA DAS FERRAMENTAS CONTROLE DE ESTOQUE 
APLICADAS NA GESTÃO EMPRESARIAL HOSPITALAR 
 
 Autores 
Johnnata Estalone Rocha 
José Mousinho da Silva Junior 
Luciano José Ferreira 
 
Orientador 
Msc. Urbano Cabral da Nobrega Neto 
 
Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA 
johnnatarocha2@gmail.com 
lucianoljf14@gmail.com 
sierraj@ig.com.br 
 
Resumo 
A gestão empresarial é vista como um parâmetro indispensável para a tomadas de 
decisões em um ambiente corporativo, com crescente agressividade da concorrência, 
avalanche de informações e produtos, tudo isso gerado pela globalização. Somente 
as empresas mais preparadas e adaptadas às mudanças do cenário mercadológico 
permanecem. Com isso, as ferramentas de controle de estoques aplicadas aos 
negócios são primordiais para a gestão mensurando a disparidade dos níveis de 
estoque relativos às aquisições. No entanto, esse controle de estoques não é tarefa 
isolada, implica na adoção de várias funções logísticas, impondo maior eficiência nas 
atividades de controle e armazenamento, processamento de pedidos, distribuição e 
administração, caso contrário, haverá ruptura no fornecimento para o cliente, seja em 
qualquer tipo de empresa, e no caso deste artigo, empresas que ofertam serviços 
hospitalares. Desta forma, o emprego das diversas ferramentas de estoques, aliadas 
ao controle rigoroso e seguro da administração, permitem que haja investimento e 
lucro de forma rápida, sem envolver na imobilização deste capital em estoques, que 
não gera lucro e ocasionalmente transforma-se em perdas. 
 
Palavras-chave: Gestão Empresarial; Ferramentas de Estoques; Tomada de 
Decisões 
 
 
 
 
mailto:johnnatarocha2@gmail.com
mailto:lucianoljf14@gmail.com
mailto:sierraj@ig.com.br
http://www.sinonimos.com.br/envolver-se/
8 
1. INTRODUÇÃO 
No atual contexto corporativo, a informação é um recurso imprescindível para 
as empresas, podendo verdadeiramente representar uma vantagem competitiva. A 
gestão empresarial tem um papel importante na tomada de decisões, como meio de 
orientação para alavancar os negócios frente aos ambientes internos e externos. 
Devido às modificações políticas, econômicas, sociais e culturais enfrentadas pela 
sociedade moderna, uma empresa somente alcançará os objetivos esperados se for 
implementado de forma coerente com o mercado e analisados sistematicamente pelos 
seus gestores. 
Das várias áreas nos negócios que merecem ser acompanhadas com rigor, 
chama-se atenção para o controle de estoque, que visa manter suprimento adequado 
de mercadorias e produtos aos clientes. Porém, existem empresas que não 
conseguem administrar bem seus materiais e só se dão falta deles quando recebem 
o pedido do cliente. Esse descontrole na gestão pode ser evitado, mas acontece de 
várias formas principalmente pela falta de clareza sobre as quantidades disponíveis, 
atrasos na produção, descentralização dos estoques em muitos locais, assim como, 
a desorganização nos depósitos. 
Para as empresas, investimentos em estoques representam uma parcela 
significativa de seus ativos totais, além de impactar nos custos de distribuição e no 
nível de serviço prestado aos clientes. Essas proposições implicam um bom 
gerenciamento dos estoques, que de um lado se justificam pelo controle custos, por 
outro, devem garantir suprimento adequado, em termos de respostas rápidas para 
atender as demandas do mercado. 
Devido a relevância no ciclo operacional das organizações, os estoques são 
considerados itens primordiais quando o objetivo é a redução de custos. No Brasil, 
tanto a taxa básica de juros fixada pelo governo quanto os juros no mercado são 
elevados, fazendo com que os custos de manutenção dos estoques sejam mais 
significativos em relação aos países desenvolvidos. Portanto, altas taxas de juros 
sinalizam a busca por estoques mais baixos. 
Compete à empresa, no desenvolvimento de sua atividade, integrar todo seu 
processo desde o gerenciamento do fluxo de entrada de matérias-primas e 
componentes, o fluxo dos materiais em processo de fabricação até o fluxo de saída 
de produtos acabados queseguem, por meio do canal de distribuição, até os seus 
9 
clientes. Todos esses fluxos são associados à sua logística interna e envolvem 
decisões quanto à armazenagem de estoques. Todavia, o fluxo de informações é 
essencial para evitar interrupções em qualquer parte do processo de toda empresa, e 
de forma particular nesse artigo para as empresas que ofertam serviços hospitalares. 
Neste sentido, o objetivo deste artigo é analisar o funcionamento do estoque 
empresarial hospitalar, através da utilização das diversas ferramentas da gestão de 
estoque. De forma especifica, visa demonstrar que a adoção de ferramentas de 
controle de estoques na gestão de estoque atende a necessidade do mercado, além 
de discutir como a informação entre os diferentes níveis da empresa são importantes 
para o seu controle. 
Além desta introdução, o trabalho conta com o delineamento metodológico, 
referencial teórico, considerações finais e as referências. 
 
2. DELINEAMENTO METODOLÓGICO 
Este artigo é uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida com base em material 
já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em 
quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há 
pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte 
dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas. As 
pesquisas sobre ideologias, bem como aquelas que se propõem à análise das 
diversas posições acerca de um problema, também costumam ser desenvolvidas 
quase exclusivamente mediante fontes bibliográficas (GIL, 1991). 
Quanto aos objetivos, Gil (1991) classifica a pesquisa como exploratória, 
descritiva ou explicativa. Essa classificação, no tocante ao delineamento, envolve as 
premissas básicas que determinam a aplicação de métodos e técnicas, ou seja, de 
um planejamento que proporcione os meios (procedimentos) e técnicas (instrumentos, 
ferramentas, mecanismos etc.) para a investigação. 
No entanto, pode-se dizer que essa classificação não é totalmente rígida, pois 
nem sempre os autores estabelecem tal diferenciação. Por vezes, a pesquisa 
documental é a que se realiza apoiando-se tanto em fontes documentais de qualquer 
espécie tais como: fontes bibliográficas (consulta em livros, revistas e periódicos entre 
outros) quanto à análise restrita a documentos, ou seja, o documento como fonte de 
coleta de informações podendo ser aqueles escritos ou impressos (regulamentos, leis, 
10 
prontuários de pacientes e outros), os denominados iconográficos (fotografias, mapas, 
diários etc.) (APOLLINÁRIO, 2006, p.25). 
 É importante esclarecer também os procedimentos metodológicos relativos a 
pesquisa bibliográfica. De acordo com Salvador (1981), a pesquisa bibliográfica 
enquanto procedimento metodológico, implica em um estudo teórico e exaustivo da 
produção científica realizada em torno de uma temática. Partindo desse pressuposto, 
trata-se de um procedimento metodológico que oferece possibilidade para solucionar 
um problema, nesse sentido, possui critérios e técnicas de coleta de dados e 
informações bem definidos. 
 
3. REFERENCIAL TEÓRICO 
As informações contidas nesta parte do artigo foram extraídas de livros e 
artigos científicos, as quais pretendem demonstrar as principais teorias sobre o 
assunto da gestão empresarial e seu relacionamento com a gestão de estoques, para 
em seguida ser demonstrado as principais ferramentas de controle de estoque a 
disposição das empresas. 
 
3.1. GESTÃO EMPRESARIAL 
Toda e qualquer organização, seja qual for o porte e o ramo de negócio, adota 
a gestão empresarial para alcançar os objetivos planejados, visando direcionar e 
coordenar esforços, auxiliar na tomada de decisões e orientar na atuação de mercado 
na qual a empresa esteja inserida. É o modelo de gestão que irá definir como a 
empresa irá se organizar para seguir suas estratégias. Segundo Galbraith (1973), por 
modelo de gestão, entende-se a composição alinhada de estratégias, estrutura, 
processos, equipes, mecanismos de coordenação, controle e recompensas 
direcionados para a satisfação dos clientes. 
O acirramento da competição empresarial fez com que as empresas se 
sentissem ameaçadas e, consequentemente, aumentassem a necessidade de criar 
diferenciais para se manter competitivas. Uma das maneiras que encontraram para 
preservar sua competitividade foi através da busca constante de inovação, que, por 
sua vez, requer preparação e destinação adequadas de recursos para que ocorra. 
11 
Os avanços tecnológicos permitiram que algumas empresas expandissem suas 
operações em níveis globais. Esse fenômeno tornou o mercado cada vez mais 
globalizado e fez com que empresas, que permaneciam agindo localmente, 
passassem a competir com outras empresas além daquelas com as quais já estavam 
previamente acostumadas, enfrentando uma competição ainda mais acirrada. 
Galbraith (1973) também afirma que tais condições podem envolver, em maior 
ou menor intensidade, o estabelecimento da gestão empresarial e valorização das 
ações empreendedoras que gerem as inovações, a criação de programas de 
estímulos, reconhecimento e recompensas através de participação nos resultados 
decorrentes das ações empreendedoras, facilidades para acesso aos recursos 
existentes necessários para a busca, preparação e experimentação das ideias, 
conceitos e propostas empreendedoras, inclusão dessa postura para fins de 
reconhecimento no sistema de avaliação de desempenho, dentre outras. 
 
3.2. GESTÃO DE ESTOQUE 
Segundo Ching (1999), a gestão de estoques pode ser subdividida em dois 
grupos de atividades: operacionais e estratégicas. No primeiro, a busca é pela 
eficiência dos controles relativos à movimentação de produtos: avaliação e registro de 
todas as movimentações físicas, recebimento, conferência, armazenagem e 
dispensação. No segundo, os objetivos são os modelos de reposição baseados em 
informações mais avançadas, que visam compartilhar dados de distribuição e 
estoques, para que a ação de reposição seja mais eficiente e ágil. 
De acordo com Dias (1995), vários fatores estão motivando os administradores 
a disponibilizar os materiais ao cliente, utilizando menores níveis de estoque. Dentre 
eles, se destacam: i) Grande diversidade de produtos, tornando mais complexa a 
atividade de gestão de estoque, dos pontos de ressuprimento e dos estoques de 
segurança; ii) Maior número de empresas oferecendo produtos similares, tornando a 
oferta de produtos mais confiável, em relação à entrega; iii) Elevado custo do capital 
face às proibitivas taxas de juros, tornando mais onerosas a posse e a manutenção 
dos estoques, pois significam capital imobilizado; iv) Maior controle dos inventários, 
evitando perdas, desvios, erros e uso indevido (não autorizado). 
12 
O aumento da eficiência das operações de movimentação de materiais 
(transporte, armazenagem e processamento de pedidos) pressiona para baixo a curva 
de custos unitários, permitindo gerenciamento de lotes de suprimento menores, sem 
afetar a disponibilidade dos produtos aos clientes. A partir do consumo de cada 
produto, estabelecer o consumo médio para um ano, de cada item, pois, quanto maior 
a habilidade em administrar seus produtos de forma racional, maior será sua 
capacidade de oferecer à clientela bens e serviços de qualidade e com baixos custos 
operacionais (NOVAES, 2007). 
 
3.3. FERRAMENTAS DE CONTROLE DE ESTOQUE 
Para auxiliar a administração do estoque, foram criadas ferramentas que 
aperfeiçoam a gestão do mesmo facilitando a tomada de decisão quanto a 
organização e fluxo de estocagem. Neste artigo serão enfocadas as principais 
ferramentas utilizadas no controle de estoque empresarial hospitalar, que são o 
método de Pareto ou curva ABC, método da criticidade e o ponto de pedido. 
 
3.3.1. METODO DE PARETO OU CURVA ABC 
Os estoques abrigam uma grande diversidade de produtos,dificultando o 
planejamento de seu ressuprimento. Como cada grupo de produtos têm determinadas 
peculiaridades gerenciais (como giro, preço, consumo, prazos de entrega) e suas 
demandas incorporam alta aleatoriedade, é interessante que o gestor dos estoques 
separe os produtos em grupos que possuam características gerenciais semelhantes 
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2001). 
Esta separação possibilita ao administrador individualizar a atenção para cada 
grupo de medicamentos, pois um tipo de controle eficaz para um produto pode não o 
ser para outro (BARBIERI e MACHLINE, 2006). 
Conforme Martins e Laugeni (2005), o Método ABC visa separar os produtos 
em grupos com características semelhantes, em função de seus valores e consumos, 
a fim de proceder a um processo de gestão apropriado a cada grupo. 
13 
Segundo este procedimento, os materiais de consumo podem ser divididos em três 
classes, de acordo com o Quadro 1. 
 
Quadro 1 – Classes da Curva ABC 
FONTE: Elaboração própria com base em Martins e Laugeni (2005). 
 
Cabe ressaltar que o estabelecimento da divisão em três classes (A, B, C) é 
uma questão de conveniência. É possível estabelecer tantas classes quanto 
necessárias para os controles que se deseja alcançar. Após a classificação dos 
produtos e adotados os critérios operacionais, é importante a utilização de indicadores 
para o acompanhamento dos resultados conforme a Figura 1. 
 
Figura 1 – Aspecto da Curva ABC 
 
FONTE: Elaboração própria com base em Martins e Laugeni (2005). 
CLASSE A 
Abriga o grupo de itens mais importantes, que devem receber uma atenção 
especial da administração, correspondendo a um pequeno número de 
medicamentos, cerca de 20% dos itens, representando cerca de 80% do 
valor total do estoque. Estes itens devem receber do administrador um 
controle mais rigoroso, individualmente, sendo responsáveis pelo maior 
faturamento organizacional. 
CLASSE B 
Representa um grupo de itens em situação intermediária entre as classes A 
e C. Seu controle pode ser menos rigoroso que os itens de classe A. 
Representam um valor intermediário no faturamento das empresas. 
CLASSE C 
Englobam itens menos importantes, que justificam pouca atenção por parte 
da administração. Agrupa cerca de 70% dos itens, cuja importância em valor 
é pequena, representando cerca de 20% do valor do estoque. Neste grupo, 
não é necessário considerar cada item individualmente, pois são produtos 
de pouca importância no faturamento das instituições. 
14 
3.3.2 MÉTODO DA CRITICIDADE (XYZ) 
Cada produto utilizado em um hospital possui a sua importância para o 
processo produtivo. Assim como na Curva ABC, que mostra quais itens são os de 
maior custo, se comparado ao todo do estoque, o método da Criticidade (ou XYZ) 
demonstra o grau de importância de cada material em relação à soma total dos itens, 
classificando os materiais em classes X, Y ou Z em termos de importância. 
Segundo Juran (1995), a análise do método da criticidade assegura que sejam 
tomadas ações adequadas em relação a todas as características críticas. Assim, o 
método visa fornecer subsídios para a tomada de decisões dos gerentes, identificando 
as poucas e importantes características para que certos produtos recebam atenção 
especial. O Quadro 2 dá mais detalhe sobre a classificação deste método. 
 
Quadro 2 – Classificação da Criticidade do estoque hospitalar 
CLASSE X 
BAIXA 
CRITICIDADE 
A falta deste item não provoca paralização e nem risco à saúde 
do paciente. Caso esta falta aconteça, sua reposição é de fácil 
obtenção. Ex: Solução de Cloreto de Sódio 0,9%, Dipirona, 
Paracetamol. 
CLASSE Y 
MEDIA 
CRITICIDADE 
Sua Falta pode provocar parada e colocar em risco não só à 
saúde do paciente, mas o ambiente e o patrimônio da 
organização hospitalar. Podem ser substituídos por outros com 
relativa facilidade. Ex: Sonda Endotraqueal, Cateter Guia para 
Angioplastia 
CLASSE Z 
ALTA 
CRITICIDADE 
Item imprescindível para a organização hospitalar. A falta pode 
provocar parada e colocar em risco a segurança do paciente e o 
hospital. Infelizmente não pode ser substituído por outro 
equivalente ou seu equivalente será difícil de obter. Ex: Próteses 
coronárias. 
FONTE: Elaboração própria com base em JURAN (1995). 
 
 
 
15 
3.3.3 PONTO DE PEDIDO 
Em um estoque, para que o seu processo seja bem executado, um fator 
importante é que não haja falta. E, para evitá-la, o ponto de pedido tem papel decisivo. 
Está ferramenta determina o momento ideal de se fazer um pedido para a reposição 
de estoque, baseado na demanda e no estoque de segurança. Sendo assim, é 
estabelecido um nível mínimo de estoque que, quando atingido, dispara um pedido. 
Segundo Lustosa (2008), o ponto de pedido deve suportar uma quantidade 
suficiente para alimentar a produção enquanto o pedido está sendo entregue, ou seja, 
o tempo que o fornecedor demora a efetuar a entrega do lote que foi pedido. Ainda 
conforme a autora, outro fator fundamental nessa ferramenta é a presença do estoque 
de segurança, que tem a finalidade de dar uma margem segura em relação ao suporte 
à produção, ou seja, se há variações na demanda o estoque de segurança previne a 
falta de itens até a chegada de um novo lote. 
Nessas circunstâncias, é necessário fazer pedidos de reabastecimento antes 
do que seria o caso em uma situação puramente determinística. Isso vai resultar, em 
média, em algum estoque ainda presente quando os pedidos de reabastecimento 
chegam, pois, quanto mais cedo o pedido de reabastecimento é colocado, mais alto 
será o nível esperado de estoque de segurança quando o pedido de reabastecimento 
chega. 
De acordo com Ching (1999) o ponto de pedido é o produto entre o tempo de 
ressuprimento e o consumo previsto. Já para Dias (1995) o ponto de pedido, ou ponto 
de reposição, é representado pelo saldo do item em estoque, quantidade de reposição 
até a entrada de um novo ressuprimento no almoxarifado. Esse ponto pode ser 
determinado pela seguinte fórmula: 
 
 
PP = Ponto de Pedido 
Dm = Demanda média diária 
Ta = Tempo de abastecimento 
Es = Estoque de segurança em unidades 
 
16 
Ponto de Pedido (PP), é igual à média diária de Demanda (Dm), multiplicado 
pelo Tempo de abastecimento que corresponde a quantidade de dias que espera-se 
para a reposição (Ta), mais o Estoque de segurança (Es). É importante somar o 
Estoque de Segurança ao ponto de pedido para saber que, quando o estoque de 
determinada peça ter o saldo de x unidades, será necessário iniciar o processo de 
pedido de compras. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A preocupação do presente artigo esteve em demonstrar a viabilidade e os 
aspectos favoráveis da utilização de processos da gestão de estoques específicos na 
administração das organizações, sobretudo as que atuam no seguimento hospitalar. 
Observou-se que os processos descritos são implementados rapidamente, caso 
estejam disponíveis elementos facilitadores, como sistemas computacionais e a 
tecnologia da informação. 
 Pelo que foi apurado a gestão dos estoques é um dos fatores críticos para 
qualquer tipo de empresa, pois os produtos armazenados, além de representarem 
altos custos, ainda possuem sua demanda caracterizada pela grande flutuação das 
condições de mercado. 
A partir das várias fontes consultadas, ficou claro a importância da otimização 
da padronização de processos no que diz respeito à redução de custo, em um setor 
onde os recursos tornam-se mais escassos ao longo do tempo. Menores estoques 
significam menores custos e a redução dos estoques nas empresas, através da 
utilização de técnicas gerenciais inovadoras, agrega benefícios tanto internos como 
externos à organização. 
Para sanar as dificuldades da administração hospitalar, as ferramentas de 
controle de estoques têm como objetivo acompanhar, através da utilização de 
indicadores específicos, os dados analisados nos da gestãode estoques, assim, 
facilitando a otimização dos serviços prestados pela unidade que atuam no ramo 
hospitalar. 
Planejar e controlar custos são mecanismos que podem garantir a 
sobrevivência das instituições em um ambiente empresarial aquecido pela 
competitividade de mercado fazendo com que as estratégias empresariais se voltem 
cada vez mais para a longevidade das empresas. Neste contexto, as ferramentas de 
17 
controle de estoques foram desenvolvidas a fim de solucionar os problemas 
originados no ambiente de manufatura, mostrando eficiência da gestão dos estoques 
no ambiente empresarial hospitalar otimizando o controle dos itens dos estoques afim 
de adaptadas às novas necessidades presentes no mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
REFERÊNCIAS 
APPOLINÁRIO, Fabio. Metodologia da Ciência: Filosofia e Prática da Pesquisa. 1. 
ed. São Paulo: Ed. Pioneira Thomson Learning, 2006. 209 p. 
 
BARBIERI, J.C.; MACHLINE, C. Logística hospitalar: teoria e prática. São Paulo: 
Saraiva, 2006 
 
CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada – 
Supply chain. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
CORRÊA, H.L; GIANESI, I.G.N; CAON, M. Planejamento, programação e controle 
da produção: MRP II/ERP: Conceitos, uso e implantação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 
2001. 
 
DIAS, MARCO AURÉLIO P. Administração de materiais: edição compacta. 4. ed. 
São Paulo: Atlas, 1995 
 
GALBRAITH, J. R. Designing Complex Organizations. Addison-Weslwy: Reading, 
1973 
 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 
1991. 
 
JURAN, J. M. Planejando para a qualidade. 3° ed. São Paulo: Pioneira. 1995 
 
LUSTOSA, L. et al. Planejamento e Controle da Produção. 1ª ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2008. 
 
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da Produção. 2ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2005. 
 
NOVAES, Antônio G. N. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: 
estratégia, operação e avaliação. 3. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: 
Campus, 2007. 
 
SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica, elaboração e 
relatório de estudos científicos. 9a ed. Porto Alegre: Sulina, 1981.

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