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PCA_ANTEPROJETO_CAROLINA_RAFAELI

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO - “Prof. José de Souza Herdy”
UNIGRANRIO - ESCOLA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
CAROLINA UMBELINA ALVES FERREIRA
RAFAELI RÉDUA DE PAULA SALES
Estudo de novas alternativas para melhoria no gerenciamento de estoque de 
material acabado em uma empresa fabricante de embalagens plásticas flexíveis 
DUQUE DE CAXIAS – RJ
2022
CAROLINA UMBELINA ALVES FERREIRA
RAFAELI RÉDUA DE PAULA SALES
Estudo de novas alternativas para melhoria no gerenciamento de estoque de 
material acabado em uma empresa fabricante de embalagens plásticas flexíveis 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade do Grande Rio – “Prof. José de 
Souza Herdy” como parte dos requisitos 
necessários para a obtenção do grau de Bacharel 
em Engenharia de Produção.
Orientador: <<Nome>>, <<abreviação da 
titulação>>.
Duque de Caxias – RJ
2022
1. INTRODUÇÃO
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Segundo Cirino, Lino e Teixeira (2017), o início do desenvolvimento de 
materiais de plástico ocorreu há mais de cem anos, primeiramente com a utilização de 
materiais naturais com propriedades plásticas, posteriormente evoluiu-se com os 
materiais naturais quimicamente modificados e por fim o amplo mercado de material 
totalmente sintético conhecidos atualmente como plásticos modernos. 
Para Fabris, Freire e Reyes (2006), o mercado de embalagens é engajado no 
crescimento da economia, tendo em vista que, quanto mais alta é a produção de bens 
de consumo e mercadorias, maior é a necessidade de embalagens. Tal constância 
reveste-se de suma importância no cotidiano, para armazenar e transportar produtos. 
A gestão de estoques é considerada para esse segmento industrial, bem como, 
para as organizações em geral, uma área estratégica dentro das organizações. O 
mercado globalizado e o surgimento de uma classe de consumidores cada vez mais 
criteriosos tem forçado as empresas a desenvolver estratégias para se tornarem e 
manter competitivas. Entre essas estratégias, encontra-se a adoção de boas práticas 
na gestão dos estoques, cujo princípio, segundo Ballou (2006), é promover o equilíbrio 
empresarial oferecendo, simultaneamente, um serviço satisfatório associado um baixo 
custo.
Na concepção de Santos (2013), a gestão de estoques abrange assuntos de 
diferentes áreas na organização, como a financeira, o setor de compras, a produção e 
a gestão em geral. Para o pleno funcionamento da empresa de maneira contínua é 
imprescindível que todos estes setores estejam em sintonia. 
O estoque de produtos acabado equivale ao produto final da empresa, 
aguardando para seguir para o cliente (SILVA; RABELO, 2017). O estoque acabado 
quando muito tempo armazenado não têm a rotatividade necessária para gerar o lucro 
almejado. 
Neste contexto, o presente estudo permeia na análise do estoque acabado em 
uma empresa fabricante de embalagens plásticas flexíveis, visando garantir a 
disponibilidade de produtos para os consumidores, garantindo a satisfação dos 
clientes, sem trazer altos custos de estoques acabado para a empresa. 
1.2 PROBLEMA
De acordo com Souza e Júnior (2018), com a forte globalização do mundo, 
existe uma alta competitividade no mercado e torna-se essencial para as 
organizações se adaptarem rapidamente as tendências e desenvolverem estratégias 
para seus negócios, visando melhoria nas performances e agregar valor aos produtos 
e serviços que oferecem. O gerenciamento do estoque objetiva elevar as empresas 
ao nível exigido pelo mercado, garantindo ao consumidor disponibilidade dos 
produtos, com um nível de estoque mínimo. Para Cassiano et al. (2007), quando a 
administração do estoque da empresa não é eficiente tende a comprometer além de 
seu capital investido, sua competitividade e produtividade. 
Nessa perspectiva, Cassiano et al. (2007), reitera que o estoque é um ponto 
crucial a ser considerado na redução de custos, sendo relevante nos custos totais e 
afetando no resultado das organizações. Ressalta-se que o valor aplicado nesse ativo 
impacta fortemente o giro do estoque, os resultados financeiros e ainda o retorno 
sobre o capital investido pelos proprietários e acionistas.
Rodrigues et al. (2020) alega que a falta de controle adequado não propicia a 
empresa a gestão correta e quando se trata de estoque, compreende-se que ele 
proporciona o equilíbrio decisório das finanças da organização, visto que, caso seja 
gerenciado de maneira correta além de evitar gastos que não são necessários com 
estocagem ainda minimiza custos com produtos sem giro.
Para Rodrigues (2016), a perspectiva financeira é um dos principais intuitos do 
controle do estoque, visto que, sua manutenção possui um custo elevado e seu 
gerenciamento necessita possibilitar que seja minimizado o capital investido. Dessa 
forma, um controle eficaz do estoque se inicia em seu planejamento, os níveis do 
estoque sofrem consequência da velocidade da demanda. 
A empresa em estudo apresenta um estoque elevado de material acabado 
promovidos pelos excedentes de produção que não foram aceitos pelos clientes ou 
que estão em negociação, sendo disposto no depósito muitos produtos. Essa 
elevação no estoque, acarreta em custos de armazenagem e custos por motivo de 
perdas de materiais, visto que, no depósito podem sofrer danos decorrentes de 
movimentações e passagem de tempo, afetando as características do material, 
impedindo assim que seja vendido.
Um grande desafio para a indústria em estudo, são as postergações de entrega 
ao cliente, pois, a empresa, segue um lead-time, contando com o tempo produtivo e o 
tempo de entrega ao cliente, a partir do momento que esse material está pronto antes 
da data ou fica pronto em tempo hábil e o cliente por algum motivo especifico solicita 
que a entrega seja postergada em alguns dias/meses, o que é afetado com isso, além 
do faturamento, é o custo que esse estoque pode trazer para empresa durante esse 
tempo, a empresa tem uma capacidade máxima de armazenagem e um tempo em 
que o material pode ficar armazenado em estoque.
O que é preciso ter cuidado com tudo isso é, assim como tudo, as embalagens 
plásticas também tem “validade” que gera um outro problema, as devoluções, pois, 
quanto mais tempo esse material fica parado em estoque, mais tempo ele vai se 
desgastando e perdendo características importantes.
Diante dos aspectos abordados, a problemática desta pesquisa consiste em 
responder o seguinte questionamento: qual a importância da gestão de estoque de 
produto acabado na indústria de embalagens plásticas flexíveis?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo geral
Elaborar uma proposta de controle de estoques acabados em uma empresa 
fabricante de embalagens plásticas flexíveis visando a redução dos impactos 
negativos ocasionados pelo estoque excessivo. 
1.3.2 Objetivo específico
● Apurar o motivo dos elevados excedentes de produção por meio da 
implementação do ciclo PDCA;
● Realizar o controle da produção; 
● Realizar a classificação dos materiais através da curva ABC visando avaliar o 
giro de estoque da empresa; 
● Acompanhar a entrada e saída dos materiais do estoque da expedição;
● Avaliar uma nova metodologia para a gestão do estoque de produtos 
acabados.
1.4 JUSTIFICATIVA
O presente trabalho se justifica, pois, visa a redução dos custos inerentes dos 
estoques e o aumento do faturamento anual, garantindo assim, um retorno 
significativo aos sócios.
Atualmente as empresas buscam vantagem competitiva, realizando o 
gerenciamento e administração eficaz dos estoques é a oportunidade de atender os 
clientes prontamente, no momento e na quantidade certa, saindo na frente de seus 
concorrentes frente ao mercado (OLIVEIRA; SILVA, 2014). 
Segundo Aquino et al (2019), uma gestão de estoques de excelência contribui 
paraa estabilidade de uma empresa, partindo da premissa de que auxilia reduzindo 
custos, estabelece segurança nas operações financeiras ao garantir o atendimento 
eficaz aos seus clientes e possibilita segurança nos momentos de imprevistos. Com 
uma competitividade elevada uma organização que se porta de forma segura e que 
demostra isso em seus produtos e serviços se destaca no mercado.
De acordo com Lamb e Scherer (2015), em uma organização a procura por 
alternativas que minimizem desperdícios e perdas é imprescindível para a saúde 
financeira e econômica. O gerenciamento dos estoques é responsável por valores 
consideráveis na apuração dos custos em uma empresa, sendo assim é fundamental 
sua eficácia. 
Estoques excessivos podem acarretar em diversos malefícios a uma 
organização, pois, além de gerar custos elevados de armazenagem, o material pode 
ser danificado devido a movimentações e tempo elevado no estoque, pois ao ficar 
muito tempo no depósito, os produtos podem sofrer diversos danos que impossibilitam 
a comercialização do material, ocasionando assim também custos de perda de 
materiais acabados. 
Deve-se levar em consideração ainda o fato de a manutenção de estoque 
acarretar custos, visto que, necessita-se dispor de uma estrutura física e disponibilizar 
colaboradores para a manutenção e organização do estoque. 
Diante do exposto, o trabalho se justifica pela busca da melhoria no 
gerenciamento do estoque da empresa em estudo, visando redução dos custos 
impactados pelo grande volume em estoque e consequentemente afim de obter uma 
maior vantagem competitiva no mercado. 
1.5 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
O presente estudo se delimitou em realizar um planejamento estratégico para 
maior eficiência no estoque acabado da empresa analisada, com o intuito de atuar na 
criticidade apresentada no estoque da organização. A pesquisa se aplica em uma 
empresa fabricante de embalagens plásticas flexíveis, situada no munícipio de Três 
Rios – RJ. 
1.6METODOLOGIA
1.6.1 Quanto aos Fins
Segundo Gil (2017), as pesquisas exploratórias mais comuns são os 
levantamentos bibliográficos, porém, em algum momento, a maioria das pesquisas 
científicas passam por uma etapa exploratória, visto que o pesquisador busca 
familiarizar-se com o fenômeno que pretende estudar.
Este estudo é caracterizado como pesquisa exploratória, pois realiza uma 
coleta de dados sobre o tema estudado, afim de buscar maior familiaridade. É 
explicativa, pois explica o porquê do problema identificando as causas e é 
intervencionista, pois propõe melhorias nos processos da empresa estudada.
1.6.2 Quanto aos Meios
Segundo Gil (2002), a diferença entre a pesquisa bibliográfica e a pesquisa 
documental se dá pela natureza das fontes, onde a primeira utiliza contribuições de 
diversos autores sobre determinado assunto, a segunda se baseia em materiais que 
não receberam um tratamento analítico.
Gil (2007), conceitua também o estudo de caso como um estudo aprofundado 
sobre objetos, que podem ser um indivíduo, uma organização, um grupo ou um 
fenômeno e que pode ser aplicando nas mais diversas áreas.
Sendo assim, o presente trabalho classifica-se como uma pesquisa 
bibliográfica, cujo objetivo principal é estabelecer uma base teórica para o estudo por 
meio da revisão da literatura existente sobre o assunto exposto em determinado 
capítulo.
Também se qualifica como uma pesquisa documental, pois, utiliza-se 
documentos, relatórios e dados em geral da empresa estudada, os quais não estão 
disponíveis para consultas públicas. Além disso, este trabalho é classificado como 
estudo de caso, por se tratar de uma pesquisa ampla da empresa relatando um 
problema real.
1.6.3 Universo e Amostra
De acordo com Santos (2021), o universo de uma pesquisa se refere a um 
conjunto de elementos onde cada um deles, apresenta pelo menos uma característica 
em comum. Já a amostra surge quando se seleciona um conjunto de observações do 
universo por meio de um critério de representatividade. 
O universo do presente trabalho se passa em uma indústria fabricante de 
embalagens plásticas flexíveis, mais especificamente no estoque do setor logístico. 
Quanto a amostra selecionada, consiste nos excedentes de estoque de materiais 
acabados presentes no setor (sacos, filmes, folhas, entre outros). 
1.6.4 Coleta e Tratamento de Dados
Segundo Chizzotti (2001), a coleta de dados provém de documentos, de 
observação ou por meio de respostas e declarações de pessoas que contêm as 
informações necessárias aos objetivos da pesquisa, permitindo posteriormente o 
registro e a análise de tais informações. Podendo ser quantitativa, quando se busca 
um critério de representatividade numérica que possibilite a generalização dos 
conceitos teóricos que se quer testar ou qualitativa quando se preocupa menos com a 
generalização e mais com o aprofundamento e abrangência de um grupo ou 
organização.
Desta forma, este estudo caracteriza-se por uma pesquisa qualitativa, pois, os 
dados coletados neste estudo são resultados de pesquisas realizadas na empresa. 
Para abrangência na pesquisa, primeiro foram feitas observações nos 
excedentes de produção e nas elevadas postergações de entregas, sendo observado 
que, devido principalmente a esses dois fatores o volume de estoque acabado na 
expedição fica acima da meta estabelecida pela empresa, gerando assim um custo 
maior. Também foram obtidos dados através de relatórios internos para que fosse 
possível visualizar de forma analítica o estoque. 
Além disso, alguns dados foram obtidos durante as reuniões mensais 
realizadas pelos diversos setores para apresentação dos indicadores e através de 
alguns dados obtidos de artigos que mencionam ferramentas de melhoria.
1.6.5 Plano de Ação
De acordo com Stadler e Arantes (2011), as organizações, independentemente 
de seu porte, necessitam de um plano de ação, visto que, a competitividade do 
mercado está cada vez mais acirrada. Seu objetivo se baseia no foco estratégico da 
empresa e sua formação deve-se ser realizada baseando na análise dos cenários que 
trazem informações da área externa e interna da organização. 
Wildauer (2012), afirma que um bom plano de ação necessita conter 
procedimentos e medidas a serem tomados pela organização que visam diminuir, 
enfrentar e eliminar problemas. 
Para o desenvolvimento do plano de ação no estudo será utilizada a 
metodologia PDCA, essa ferramenta irá auxiliar na análise do rendimento dos 
materiais no setor produtivo visando a melhoria contínua desse processo. 
O ciclo PDCA, também denominado ciclo de Deming trata-se de uma 
metodologia que possui o intuito de auxiliar no diagnóstico, análise e prognóstico de 
problemas nas empresas, sendo de extrema utilidade na resolução dos mesmos 
(QUINQUIOLO, 2002). 
Essa ferramenta consiste em quatro fases, sendo elas: Plan, Do, Check e Act. 
Na fase (Plan – Planejar) será definido o objetivo final, onde irá se determinar 
especificamente o que necessita ser alterado. Na etapa (Do – fazer) será realizada a 
implementação do plano elaborado e acompanhamento do mesmo. Na fase (check – 
verificar) será realizada a análise dos resultados e sua avaliação e por fim, na etapa 
(act – agir) caso o plano tenha funcionado, o processo novo será documentado e 
transformado em padrão. 
Será realizada a classificação dos materiais por meio da curva ABC, visando 
identificar a relevância de cada um dos produtos, essa ferramenta irá auxiliar na 
identificação dos materiais com mais saída e maior potencial de geração de lucro e os 
produtos menos rentáveis e com menos saída. Com essa identificação, poderá fazer o 
gerenciamento adequado de todos os itens noestoque. 
De modo geral, o plano de ação do presente estudo terá base em: 
● Coletar o máximo de informações possíveis para auxilio ao problema.
● Buscar embasamento teórico sobre o assunto.
● Identificar os agentes causadores do problema.
● Concluir a análise.
● Realizar o controle do processo produtivo.
● Analisar a entrada e saída dos materiais no depósito da expedição.
● Avaliar possibilidades de melhorias e sua assertividade.
● Implementar as melhorias.
1.7 REVISÃO DA LITERATURA
Na concepção de Souza (2007), a gestão dos estoques acabados deve ser 
realizada de maneira criteriosa, visando chegar o mais próximo do melhor nível 
estoque possível. Para que isso seja possível, significa produzir uma quantidade 
somente para atender a demanda e que tenha um bom giro.
Foi identificado por Watanabe (2017), quatro pontos críticos dentro do processo 
de gestão de estoque de produto acabado, o erro de sistema, erro de contagem, 
quebra e erro de carregamento. 
Para Rocha (2014), a gestão de estoques de material acabado inclui custos, 
infraestrutura e organização. Segundo Sousa (2013), é de suma importância para 
uma organização o controle e gestão dos estoques, pois, esse trata-se de seu maior 
ativo. Tal controle engloba pessoas, custos, técnicas especificas e a empresa como 
um todo
Sousa (2013) completa que as empresas necessitam se responsabilizar pela 
administração dos níveis de estoques visando o atendimento ao consumidor com o 
melhor nível de serviço. 
Kinzel (2020), partindo da premissa de que uma das alternativas na busca de 
diferenciais estratégicos consiste na minimização de estoques excedentes, baseia-se 
no uso de Software para contribuir para o processo de tomada de decisão, baseando-
se em dados históricos acerca de quantidades demandadas para gerar previsões que 
sejam assertivas. 
Sehnem (2020), partiu do pressuposto da utilização do Mapeamento de Fluxo 
de Valor (MFV) com símbolo Kaizen no processo de estocagem como alternativa para 
identificação de oportunidades de melhoria na organização. 
Cassiano et al (2007), ressalta que a logística consiste em uma ferramenta 
importante como instrumento de planejamento e coordenação das atividades 
necessária para o alcance de níveis desejáveis de serviços oferecidos ao menor custo 
possível. 
1.8ESTRUTURA DO TRABALHO
Este trabalho de conclusão de curso, foi dividido em quatro capítulos, 
estruturados da seguinte forma:
 No capítulo um, aborda-se a Introdução, contextualizando o tema proposto, o 
problema identificado a partir da vivência e observação, os objetivos gerais e 
específicos, a justificativa, a delimitação deste estudo, a metodologia escolhida para 
aplicação contendo as etapas da pesquisa e estrutura do plano de ação e a estrutura 
do trabalho.
O capítulo dois trará a fundamentação teórica que serve de embasamento 
teórico para aplicação desta pesquisa. 
No capítulo três será apresentado o detalhamento do estudo de caso e forma 
de aplicação das ferramentas utilizadas durante a execução do projeto. 
O capítulo quatro irá apresentar os resultados e discussões encontradas no 
estudo de caso realizado na empresa estudada. 
Por fim, serão apresentadas as considerações finais e as referências 
bibliográficas utilizadas no processo de construção deste trabalho.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Administração da Produção
De acordo com Vieira (2021), entende-se como produção o processo de se 
produzir bens econômicos, tangíveis ou intangíveis, por meio de fatores de produção, 
gerando utilidade no mesmo tempo em que agrega valor.
Para Slack (2009), a administração da produção trata-se da maneira em que as 
empresas produzem bens e serviços. Isto significa que diferente do conceito de 
produção que visa realizar a transformação, a administração da produção refere-se a 
forma como se produz. 
Slack et al (1999), afirmam que as responsabilidades diante da produção são 
classificadas como diretas e indiretas, onde as responsabilidades diretas tratam-se de: 
compreender os objetivos estratégicos da produção; desenvolver uma estratégia de 
produção na empresa; moldar produtos, serviços e processos; realizar o planejamento 
e controle da produção e melhorar seu desempenho.
Já as responsabilidades indiretas, para Slack et al (1999), tratam-se de: manter 
os outros departamentos informados sobre oportunidades e restrições da capacidade 
instalada da produção; discutir com os demais departamentos acercas dos planos de 
produção e realizar o ajuste das funções afim de obter melhor resposta na linha de 
produção. 
2.1.1 Planejamento e Controle da Produção 
Na concepção de Slack (1999), a preocupação do PCP trata-se do 
gerenciamento das atividades da operação de modo que satisfaça a demanda dos 
consumidores. Certas operações são mais complexas de se planejar que outras, 
como as que possuem um alto grau de imprevisibilidade. 
Segundo Rocha (2014), o intuito do Planejamento e Controle da Produção 
compreende-se em garantir que a produção ocorra de forma eficaz e que produza os 
produtos conforme solicitação do consumidor. Para que isso seja possível, necessita-
se que estejam disponíveis os recursos produtivos: na quantidade certa; no momento 
ideal e no nível de qualidade adequado. Para Braga e Andrade (2012), o PCP possui 
grande relevância para que as atividades industriais funcionem em melhores 
condições possíveis. 
Tubino (2009), alega que o PCP realiza o acompanhamento e o controle da 
produção, realizando a coleta de dados, o índice de defeitos, as horas de uso das 
máquinas, bem como o consumo de materiais. Possui por objetivo apoiar outras áreas 
do sistema produtivo e garantir que a produção seja realizada de forma satisfatória, 
afim de alcançar as metas almejadas. 
2.2 Ciclo PDCA
O Ciclo PDCA, de acordo com Bueno et al (2013), consiste em uma ferramenta 
utilizada no controle do processo para solução de problemas. Essa metodologia foi 
criada na década de 30 pelo engenheiro Walter A. Shewart. Porém, esse método se 
tornou popular por William Edward Deming na década de 50, o tornando 
mundialmente reconhecido por aplicá-lo no Japão, sendo também conhecido como 
Ciclo de Deming.
De acordo com Falconi (2014), essa metodologia que visa a solução de 
problemas baseada na melhoria contínua, possibilitando que os procedimentos 
traçados pelo planejamento estratégico sejam viabilizados na organização. 
Conforme Watanabe (2017), o ciclo PDCA é a sigla de plan, do, check, act, 
cada um dos termos consiste em uma etapa do processo de implementação da 
melhoria. A figura 1 apresenta as etapas do ciclo PDCA 
 Figura 1 - Etapas do ciclo PDCA
 Fonte: Lopes e Alves (2020).
Para Bueno et al (2013), as etapas do ciclo PDCA, são divididas da seguinte 
forma:
 Plan: Essa etapa visa planejar o trabalho a ser realizado por meio de um 
plano de ação, posteriormente a identificação, reconhecimento das características e 
descoberta das principais causas do problema. 
 Do: Essa etapa visa realizar o trabalho planejado, como estruturado pelo 
plano de ação.
 Check: Essa etapa realiza a análise ou verificação dos resultados alcançados 
e dados coletados. Ela pode ocorrer simultaneamente com a realização do plano 
quando se verifica se o trabalho está sendo feito de maneira adequada, ou 
posteriormente a execução quando são realizadas análises estatísticas dos dados e 
verificação dos itens de controle. Nesta fase é possível serem detectados erros ou 
falhas. 
 Action: Essa etapa visa realizar a atuação corretivamente sobre a diferença 
identificada (caso exista); caso contrário, ocorrerá a padronização e a conclusão do 
plano.
São representadas pela Figura 2 o detalhamento de cada uma das etapasdo 
ciclo PDCA: Planejar, Fazer, Checar e Agir.
Figura 2 - Detalhamento das etapas do ciclo PDCA
 Fonte: Bueno et al (2013).
De acordo com a concepção de Nascimento (2011), essa metodologia é 
planejada para ser empregada como um modelo dinâmico. Contribuindo na melhoria 
de qualidade contínua, podendo o processo sempre ser refeito e outro iniciado. 
Segundo Camargo (2011), as vantagens na utilização dessa ferramenta 
consistem no fato de se ser um método que permite grande confiabilidade e eficácia 
na execução das atividades de uma organização; além de agilidade nos processos, 
visto que o ciclo possibilita uma forma otimizada e contínua de análise e controle das 
etapas do processo de produção; controle da utilização de equipamentos e 
documentos necessários; estímulo à criatividade; e facilidade de comunicação, útil 
para solucionar problemas. 
Na concepção de Beghelli (2015), outra vantagem do uso dessa ferramenta 
consiste no princípio de que as etapas sempre possuem a possibilidade de serem 
adaptadas ou melhoradas. 
A figura 3 apresenta um fluxograma contendo a definição das etapas do ciclo 
PDCA de melhoria. 
 Figura 3 – Fluxograma do ciclo PDCA
Fonte: Falconi (2013).
2.3 Logística
2.3.1 Evolução da logística
Diante do conceito de logística, é importante mencionar que se trata da arte de 
administrar o fluxo de materiais, produtos e pessoas de determinados locais para 
outros, onde estes forem necessários. O sistema logístico engloba o fluxo total dos 
materiais, desde o ponto de aquisição de matéria-prima, até o ponto de entrega ao 
consumidor. Vale citar que a área da logística tem, também, como propósito 
instrumentalizar a comunidade empresarial para o emprego de modernas estratégias 
e técnicas logísticas, tanto na forma de projetos de assessoria, consultoria, pesquisa e 
cursos de atualização ou reciclagem, bem como treinamentos in company. 
Verifica-se então que a logística surgiu no momento em que o homem primitivo 
produziu no próprio local mais do que poderia consumir. Dessa forma, apareceu a 
necessidade de transportar frutos de seu trabalho, atingindo-se, assim, as primeiras 
soluções tecnológicas, que chegaram a seu ápice com a descoberta da roda (Silva et 
al., 2016).
Assim, a primeira revolução logística data do século XI, quando a Igreja 
Católica iniciou o processo de desestruturação da sociedade feudal. Como 
consequência vieram as guerras de conquistas chamadas de cruzadas, nas quais por 
trás dos motivos religiosos existiam interesses econômicos. Com efeito, a primeira 
revolução da logística contribuiu para o surgimento da segunda revolução, tendo em 
vista a dinamização do fluxo monetário e um crescente volume de créditos, em virtude 
da intensificação do comércio. Na sequência, a terceira revolução da logística se deu 
em função de duas grandes mudanças, quais sejam: a primeira foi entendimento de 
que a divisão coordenada do trabalho aumenta a capacidade de produção e a 
segunda foi a consequência de que as técnicas de produção são variáveis, podendo 
ser adequadas em função do contexto, tornando-se poderosas fontes de ganhos 
comerciais (Silva et al., 2016).
Em meio a expansão industrial, a quarta revolução surge, época em que 
ocorreu a segunda Revolução Industrial, caracterizada pelo uso do aço como matéria-
prima e da eletricidade como fonte de energia. A citada fase foi caracterizada pelo 
desenvolvimento tecnológico e industrial. Silva e Bazoli (2010) comentam que “após a 
Segunda Guerra Mundial, a logística conquistou espaço no planejamento estratégico 
das empresas, sendo hoje um dos fatores principais para se conseguir uma vantagem 
competitiva no mercado”. 
Os avanços na área da tecnologia de informação passaram a contribuir de 
forma importante no aumento da capacidade de administrar a empresa como um todo, 
proporcionando, também, oportunidade à aplicação de técnicas e conceitos de 
administração moderna, não deixando de fora os problemas logísticos. Nesse cenário, 
cabe ao profissional de logística estudar como prover, de forma eficiente, a 
lucratividade nos serviços de distribuição ao cliente, no fluxo de materiais dentro da 
empresa, no planejamento de compra, passando pelo controle e organização de 
estoques de matérias-primas e produtos acabados, bem como no planejamento de 
controle da produção e no controle de transporte de embalagens (SILVA ET AL., 
2016).
 O sistema logístico no Brasil está evoluído em alguns aspectos, tendo como 
ponto fraco percebido o capital humano, ou seja, a mão de obra especializada, que 
infelizmente não foi tão bem desenvolvida como as tecnologias disponíveis (SILVA; 
BAZOLI, 2010, p.16).
2.3.2 Logística empresarial
Para Engel (2016), a logística é responsável pela conexão e simultaneidade 
entre o fluxo de informações e o físico. Nessa integração de fluxos, há de se 
considerar ainda a cadeia desde os fornecedores, transportes, distribuidores, 
varejista, clientes, fluxo de materiais, recuperação e reciclagem, fluxo de informação, 
fluxo financeiro e recursos humanos. Para atingir seus objetivos, a empresa precisa se 
reorganizar local e globalmente de acordo com as funções que permitem que ela 
alcance suas metas empresariais. 
Percebe-se, portanto, que a escolha da localização de uma empresa é uma 
questão estratégica importante que contribui para que atinja seus objetivos 
mercadológicos. Em termos de composição de atividades, a logística compreende as 
atividades primárias (transporte, manutenção de estoques e processamento de 
pedidos) e atividades de apoio (armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, 
suprimentos, planejamento e sistemas de informação). Ambas as atividades estão em 
sincronia para que a empresa consiga alcançar suas metas, tratando o território como 
um espaço estratégico para a conquista de mais mercado e maiores lucros (ENGEL, 
2016).
A globalização exige das empresas estratégias competitivas de produtos e 
serviços que mantenham o equilíbrio entre a qualidade e preço acessível para o 
consumidor. Essas mudanças modificam a maneira como a empresa se relaciona 
com o cliente, fornecedores e concorrentes. Diante disso, as empresas utilizam 
estratégias para manterem-se competitivas, renovando e atualizando sempre os seus 
serviços (ENGEL, 2016). 
A partir de então a logística começou a apresentar uma evolução contínua 
sendo incorporada dentro das empresas e indústrias de modo sistêmico, e que logo 
com o desenvolvimento das organizações, houve a necessidade de integrá-la a um 
conceito de gestão coordenada de operações inter-relacionadas, partindo do princípio 
de que a logística agrega valor a produtos e serviços visando satisfazer o consumidor. 
Dentro deste contexto, com a necessidade de aperfeiçoar as operações analisando as 
condições do cliente e visando redução de custos, surge a logística empresarial, que 
coordena de forma sistêmica os processos de produção dos bens e serviços da 
empresa (SOUZA, 2017).
Para Ballou (2006) “a logística empresarial trata da criação de valor para os 
clientes e fornecedores da empresa, e valor para todos aqueles que têm nela 
interesses diretos” neste seguimento, planejar e coordenar os processos envolvidos 
assegura maior rentabilidade para empresa, pois o valor agregado que a logística 
empresarial traz para seus produtos e serviços estão na agilidade, eficiência e 
qualidade na entrega, pois esses fatores influenciam na maneira como o cliente 
enxerga o conteúdo da compra se satisfazendo conforme sua necessidade.
Segundo Ballou (2014), “a meta de nível de serviço logístico é providenciar 
bens e serviços corretos, no lugar certo, no tempoexato e na condição desejada ao 
menor custo possível”. A execução desse serviço pode ou não estar ligado a um bem 
tangível, muitas vezes é o valor agregado na qualidade do serviço oferecido pela 
empresa que consiste em o seu diferencial, com um atendimento preciso e 
satisfatório.
2.4 Estoques 
2.4.1 Conceito
Os estoques são quantidades de bens físicos que sejam permanecidos, de 
forma improdutiva por algum intervalo de tempo; constituem estoques tanto aos 
produtos acabados que aguardam a venda ou despacho, como matérias primas e 
componentes que aguardam utilização a produção (RABELO, 2017).
A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro exige investimento 
por parte da organização. O ideal seria a perfeita sincronização entre oferta e 
demanda, de maneira a tornar a manutenção de estoques dispensável. Entretanto, 
como é impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem sempre os 
suprimentos estão disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular estoque para 
assegurar a disponibilidade de mercadorias e minimizar os custos totais de produção 
e distribuição (BALLOU, 2012).
Os estoques podem ser bens tangíveis ou intangíveis, obtidos pela entidade 
com o foco de venda. Sendo eles por: mercadorias para revenda, produtos acabados, 
produtos em composição, matérias-primas, armazenados, exportação em 
desenvolvimento e antecipando a fornecedores. 
Segue abaixo, mais algumas definições: 
a. Estoque físico: é o estoque existente fisicamente na empresa, utilizado para 
a venda ou para a industrialização. 
b. Estoque contábil: é o estoque utilizado para contabilidade, como referência 
para o fechamento do balanço. Este estoque pode apresentar resultados diferentes ao 
estoque físico, devido a erros de movimentação de estoque. Pode existir em 
determinados lugares, e esses lugares possuem uma definição específica. 
c. Armazém: lugar usado para receber e conservar mercadorias, geralmente 
usadas para armazenar produtos de secos e molhados. 
d. Almoxarifado: depósito de materiais e objetos necessários a todos os demais 
setores de um estabelecimento. Normalmente este setor armazena pequenas 
quantidades de produtos e esses produtos são de grande rotatividade. 
e. Depósito: lugar que é utilizado para armazenar mercadorias/produtos de 
grande quantidade de produtos acabados ou matérias-primas. 
Os estoques são materiais e suprimentos que uma empresa utiliza para a 
produção de seu produto ou suprimir a necessidade da própria empresa. Muitas vezes 
é possível encontrar matérias-primas, suprimentos, componentes, materiais em 
processo ou produtos acabados, que geralmente é sempre feito a rigor um controle, 
tanto de processo como de disponibilidade dos itens. A área de estoques sempre vai 
ser um local de grande atenção da empresa, pois é onde está concentrada a maior 
parte do capital da empresa (DAVID et al., 2019).
2.4.2 Função dos estoques 
Segundo Huber (2017), afim de se aproximar do melhor dimensionamento, 
atendendo as necessidades da empresa e, ao mesmo tempo, minimizando custos, é 
fundamental entender cada uma das funções que o estoque pode cumprir, abaixo 
está descrito 5 dessas funções:
1.Estoque de Ciclo
São os estoques necessários para suprir a demanda média durante o tempo 
transcorrido entre sucessivos reabastecimentos. 
2. Estoque de Segurança
É um acréscimo ao estoque normal, funcionando como uma saída contra a 
variabilidade na demanda e dos prazos de reposição. O estoque de segurança 
combina as incertezas relativas à oscilação da demanda e também à variabilidade do 
prazo de entrega. 
3. Estoque em Trânsito
Estoque que está sendo transportado ao longo dos canais de distribuição, existente 
em razão da necessidade de se levar um item de um lugar para o outro. O estoque 
médio em trânsito é impactado diretamente pelo tempo em trânsito do produto.
4. Estoque Pulmão
Dificilmente uma empresa que possui demanda muito concentrada em alguns 
períodos do ano projeta a sua capacidade produtiva baseando-se no seu pico de 
demanda, pois isto significaria um investimento grande em ativos que ficariam ociosos 
em boa parte do ano. Desta forma, para atender aos períodos de maior procura por 
produtos, uma alternativa é fabricar produtos além do necessário em períodos em que 
a demanda é menor do que a capacidade, formando estoques pulmão que serão 
consumidos posteriormente.
5. Estoque Especulativo
O estoque especulativo é um estoque comprado antes de ser necessário para 
aproveitar alguma condição do momento. O estoque especulativo visa, por exemplo, 
proteger uma operação cambial ou aproveitar um desconto especial.
Figura 4 – Funções dos estoques
Fonte: Curso de Gestão de Estoques do ILOS
2.4.3 Tipos de estoque
Segundo Viana (2020), existem alguns tipos de estoque, sendo eles, estoque de 
material, estoque de produtos em processo, estoque de produtos acabados, estoque 
em trânsito e estoque em consignação. Abaixo segue de forma detalhada a definição 
dos tipos de estoques:
 Estoques de materiais: São todos os itens utilizados nos processos de 
transformação em produtos acabados. Todos os materiais guardados que a 
empresa compra para usar no processo produtivo fazem parte do estoque de 
materiais, independentemente de serem materiais diretos, que se agrupam ao 
produto final ou indireto. Inclui também os materiais auxiliares que são os itens 
utilizados pela empresa, mas que pouco ou nada se relacionam com o 
processo produtivo, como os materiais de escritório e de limpeza; 
 Estoques de produtos em processo: Correspondem a todos os itens que já 
entraram no processo produtivo, mas que ainda não são produtos acabados. 
São os materiais que começaram a sofrer alterações, sem, entretanto, estar 
finalizados; 
 Estoques de produtos acabados: São todos os itens que já estão prontos para 
ser entregues aos consumidores finais. São os produtos finais da empresa;
 Estoques em trânsito: Correspondem a todos os itens que já foram expedidos 
de uma unidade fabril para outra, normalmente da mesma empresa, e que 
ainda não chegaram a seu destino final;
 Estoques em consignação: São os materiais que continuam sendo propriedade 
do fornecedor até que sejam vendidos. Em caso adverso, são devolvidos sem 
ônus. 
Os materiais podem ser denominados como materiais direitos e indiretos. 
Materiais diretos também denominados produtivos ou matérias-primas são aqueles 
que se agregam ao produto final, já os materiais indiretos também denominados não 
produtivos ou materiais auxiliares são aqueles que não são agregados ao produto final 
(MARTINS; ALT, 2009). A classificação dos tipos de estoque se faz necessária para 
que se possa saber em qual situação o produto se encontra.
2.4.4 Custos de estoque
Para Martins e Alt (2009), os custos de manter estoques podem ser divididos 
em custos diretamente proporcionais, que ocorrem quando os custos crescem com o 
aumento da quantidade média estocada; inversamente proporcionais à quantidade 
estocada, que são custos que diminuem com o aumento do estoque médio, isto é, 
quanto mais elevados os estoques médios, menores serão tais custos (vice-versa) e 
independentes da quantidade estocada que são aqueles que independem do estoque 
médio mantido pela empresa.
De acordo com Ching (2010), excluindo o custo de aquisição de mercadoria, os 
custos associados aos estoques podem ser divididos em: 
Custo de pedido: Incluem os custos fixos administrativos associados ao 
processo de aquisição das quantidades requeridas para reposição de estoque – custo 
de preencher pedido de compra, processar o serviço burocrático, na contabilidade e 
no almoxarifado, e de receber o pedido e verificação contra a nota e a quantidade 
física; 
Custos de manutenção: Estão associados a todos oscustos necessários para 
manter certa quantidade de mercadorias por um pedido. São geralmente definidos em 
termos monetários por unidade, por período. Os custos de manutenção de estoques 
incluem componentes como custos de armazenagem, custos de seguro, custo de 
deterioração e obsolescência e custo de oportunidade de aplicar dinheiro em estoque 
e custo de furto; 
Custo total: É definido como a soma dos custos de aquisição e de manter 
estoques. Os custos totais são importantes no modelo de lote econômico, pois o 
objetivo deste é determinar a quantidade do pedido que os minimiza.
Há também o custo por falta de estoque, onde as empresas buscam reduzir o 
máximo seus estoques podendo fazer com que ela não cumpra o prazo de entrega de 
seu produto, proporcionando uma multa por atraso ou o cancelamento do pedido do 
cliente (POZO, 2010).
Na figura 5 apresentada a seguir podemos ver a relação entre os três custos 
analisando a quantidade de produtos estocados. O grande objetivo por de trás da 
gestão dos estoques é encontrar a quantidade ideal de produtos estocados, 
representado pela linha vertical tracejada. Essa quantidade ideal de produtos 
estocados representa o menor custo de estoque e uma operação que atenda a 
demanda da cadeia de suprimentos (BUTTA, 2021).
Figura 5 – Custos de estoques
Fonte: Sac Logística
Para Pozo (2010), a empresa tem, portanto, que dimensionar adequadamente as 
necessidades de estoques em relações à demanda, às oscilações de mercado, às 
negociações com os fornecedores e à satisfação do cliente, otimizando os recursos 
disponíveis e minimizando os estoques e custos. E se os estoques forem mínimos, a 
empresa poderá usar esse capital para aprimorar seus recursos nos processos de 
manufatura, na obtenção de novos equipamentos ou adicionais, para expandir ou 
diversificar sua produção, tornando-se mais eficaz e competitiva.
2.5 Gestão de estoques 
Para Martins e Alt (2009), “a gestão de estoques constitui uma série de ações que 
permitem ao administrador verificar se os estoques estão sendo bem utilizados, bem 
localizados em relação aos setores que deles se utilizam, bem manuseados e bem 
controlados”.
Se considerarmos a capacidade de distribuir como um dos pontos essenciais em 
uma organização, sendo o carregamento dos produtos acabados uma parte 
fundamental do processo de distribuição, entenderemos a necessidade de uma 
Gestão eficiente e eficaz dos estoques de matéria prima, material em processo e 
finalmente o estoque do produto acabado. Identificar eventuais problemas na área de 
estoques de uma organização como também utilizar ferramentas apropriadas para 
melhorar o desempenho dos mesmos nos remetem a importância da busca constante 
de soluções inteligentes, para corrigir suas deficiências e aumentar o seu nível de 
desempenho frente às necessidades operacionais e consequentemente aperfeiçoar a 
capacidade de se estocar minimizando os impactos financeiros nas organização, a 
falta dos produtos em estoque e aperfeiçoando as repostas para um mercado cada 
vez mais exigente e competitivo. O conceito da gestão de estoques está diretamente 
relacionado com a necessidade de interação das áreas correlacionadas a área de 
estoques, como por exemplo o departamento de compras e os fornecedores (DAVID 
et al., 2019).
A gestão executada sem planejamento ou executado com deficiência em suas 
etapas por meio do arranjo físico ou disponibilidade de equipamentos, refletem 
negativamente nos resultados das organizações, principalmente nos prazos de 
entrega de produtos ou na disputa acirrada com a concorrência. Em contrapartida a 
gestão de estoque executada com excelência em todas as suas etapas pode causar 
um efeito positivo surpreendente para a Organização. Um exemplo é o aumento do 
nível de serviço da organização. Estoques também mudam em função do porte das 
empresas, onde empresas grandes irão possuir estoques diferentes de empresas 
pequenas ou microempresas e assim por diante (DAVID et al., 2019).
Segundo Rabelo, 2017, existem formas de controle de estoque, que é parte 
fundamental na gestão eficiente, segue abaixo essas formas e definições:
 Inventário físico: O inventario físico consiste na contagem física dos itens de 
estoque. O grande controle que pode ser feito em qualquer organização para 
auxiliar o fluxo de caixa é o referente aos inventários. Estoque em excesso 
significa gastar dinheiro à toa, arcar com um custo que não traz benefício 
algum; 
 Acurácia dos controles: Uma vez terminado o inventário, pode-se calcular a 
acurácia dos controles, que mede a porcentagem dos itens corretos, tanto em 
quantidade quanto em valor; 
 Nível de serviço ou Nível de atendimento: É o indicador de quão eficaz foi o 
estoque para atender às solicitações dos usuários. Assim, quanto mais 
requisições forem atendidas, nas quantidades e especificações solicitadas, 
tanto maior será o nível de serviço;
 Giro de estoques: Mede quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se 
renovou e girou;
 Cobertura de estoques: Indica o número de unidades de tempo; por exemplo, 
dias que o estoque médio será suficiente para cobrir a demanda média;
 Demanda versus Consumo: A demanda representa a vontade do consumidor 
em comprar ou requisitar. Essa vontade ou necessidade pode ou não ser 
atendida plenamente. Se atendida plenamente, diz-se que o consumo foi igual 
à demanda. Se, entretanto, a disponibilidade do produto for insuficiente para 
atender a vontade ou necessidade do consumidor, diz-se que houve uma 
situação de demanda reprimida;
 Localização dos estoques: É uma forma de endereçamento dos itens 
estocados para que eles possam ser facilmente localizados. Com a 
automatização dos almoxarifados, a definição de um critério de endereçamento 
é imprescindível;
 Redução de estoques: Para diminuir ao máximo os estoques de produtos 
acabados, a empresa deve contar com um esquema de distribuição altamente 
eficaz, já os estoques em processo, podem ser reduzidos com a utilização de 
células de manufatura, produção sincronizada e teoria das restrições;
 Curva ABC: Dentro da logística empresarial e mais especificamente na 
administração de materiais, a curva ABC tem seu uso específico para estudos 
de estoques de acabado, vendas, prioridade de programação da produção, 
tomada de preços em suprimentos e dimensionamento de estoque. Toda a sua 
ação tem como fundamento primordial tomar decisão e ação rápida que possa 
levar seu resultado a um grande impacto positivo na empresa. A curva ABC 
assim é chamada em razão de ser dividida em dados obtidos em três 
categorias distintas, denominadas classe A, B e C (POZO, 2010).
2.6 Sistema de classificação ABC 
A curva ABC é um dos mais importantes métodos de classificação ou 
categorização de estoques, cujo objetivo é determinar quais são os produtos mais 
importantes de uma empresa. Segundo Pozo (2010), relacionando-se aos estoques, a 
metodologia de classificação ABC, torna possível a tomada de decisão impactando 
positivamente no resultado da organização. 
De acordo com Facchini, Silva e Leite (2019), essa ferramenta baseia-se em 
um teorema criado pelo economista italiano Vilfredo Pareto, do século XIX, onde em 
um estudo realizado acerca de renda e riqueza, concluiu que uma parcela pequena da 
população (20%) mantinha a maior parte da riqueza (80%). Posteriormente, tal 
conceito tornou-se uma importante metodologia da administração. 
Na concepção de Ballou (1993), a compreensão dos conceitos da curva ABC 
obtém-se pela análise dos perfis de produtos das empresas, de forma que a maior 
parte das vendas se deriva de poucos produtos da linha comercializada pela 
organização. Em outros termos, 80% das vendas referem-se de 20% dos itens.Nessa metodologia os produtos são divididos em três classes, A, B e C. Garcia 
et al. (2006), alega que os itens apontados como da classe A são os mais relevantes, 
referindo-se a preço de aquisição, ou por prioridade no atendimento de demandas. Já 
os itens referentes a classe B consistem nos intermediários da Curva, representando 
aproximadamente 15% da demanda total. Os itens da classe C, por sua vez, 
consistem nos menos relevantes em comparação aos demais, todavia, merecem 
atenção no gerenciamento por serem capazes de prejudicar a produção ou o 
funcionamento de uma organização. A Figura 6 apresenta a representação gráfica da 
curva ABC.
Figura 6 – Curva ABC
Fonte: Letti e Gomes (2014).
Para Pozo (2010), as classes da curva ABC, são divididas conforme abaixo:
Classe A – Consistem nos produtos mais importantes e que devem assumir 
maior atenção no momento inicial da análise, tais itens correspondem, em média, a 
80% do total do valor monetário e compreende-se em no máximo 20% dos produtos.
Classe B – Consistem nos produtos intermediários e que necessitam serem 
tratados após as medidas tomadas sobre os produtos da classe A. Tais itens 
correspondem, aproximadamente, a 15% do total do valor monetário e compreende-
se em no máximo 30% dos produtos.
Classe C – Consistem nos produtos de menor importância, possuem grande 
quantidade, porém, em contrapartida baixo valor monetário, necessitam serem 
tratados após a análise dos itens anteriores, tais itens correspondem a 5% do total do 
valor monetário e podem ultrapassar 50% do total dos produtos.
As informações acerca da divisão das classes A, B e C da metodologia ABC 
podem ser analisadas a partir do quadro 1. 
Quadro 1 – Critérios de classificação ABC
Fonte: Adaptado de Ballou (2001).
Para Dias (2012), a curva ABC consiste em uma ótima ferramenta de análise 
gerencial do estoque, visto que, demostra quais são os itens mais importantes em 
relação aos que possuem menor relevância. Os produtos da classe A 
responsabilizam-se por grande parte dos lucros da organização. Por meio do 
conhecimento dos produtos que tem preferência na gestão de estoques, a 
classificação ABC irá auxiliar como base no estabelecimento de políticas de vendas, 
na definição de prioridades e ainda, resolução de outros problemas da organização.
Segundo Santos e Lubiana (2017), a utilização da classificação ABC frente a 
tomada de decisão relacionando-se a estoque é importante para que a empresa 
possa contar com maior eficácia na organização de seus itens em estoques. Com 
essa ferramenta, é possível colher diversos benefícios financeiros e no controle de 
estoque. Mediante a essa metodologia torna-se possível separar os materiais em 
estoque por critérios de valor e quantidade.
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Z
1 Escolha da dupla                        
2 Reunião para escolha do tema                        
3 Escolha da empresa para estudo                        
4 Pesquisa sobre o tema                        
5 Problema                        
6 Justificativa                        
7 Objetivos (geral e específico)                        
8 Delimitação do estudo                         
9 Metodologia                        
1
0 Contextualização                        
1
1 Revisão da literatura                        
1
2 Estrutura do trabalho                         
1
3 Fundamentação teórica                        
1
4 Referências Bibliográficas                        
1
5 Entrega AP1                        
1
6 Entrega AP2                        
1
7 Entrega AP3                        
1
8 Coleta de dados                        
1
9 Análise de dados                        
2
0 Resultados e discussões                        
2
1 Considerações finais                        
2
2 Revisão do trabalho                        
2
3 Entrega do TCC                        
2
4 Defesa do TCC                        
	1. INTRODUÇÃO
	1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
	1.2 PROBLEMA
	1.3 OBJETIVOS
	1.3.1 Objetivo geral
	1.3.2 Objetivo específico
	1.4 JUSTIFICATIVA
	1.5 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
	1.6 METODOLOGIA
	1.6.1 Quanto aos Fins
	1.6.2 Quanto aos Meios
	1.6.3 Universo e Amostra
	1.6.4 Coleta e Tratamento de Dados
	1.6.5 Plano de Ação
	1.7 revisão da literatura
	1.8 ESTRUTURA DO TRABALHO
	2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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