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Legislação Setor Elétrico

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LEGISLAÇÃO BÁSICA DO 
SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO: 
 
ANDRÉ PATRUS AYRES PIMENTA 
Especialista em Regulação 
Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira – SFF 
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL 
patrus@aneel.gov.br 
 
 
Atualizado em 11/06/2010 
 
 
mailto:patrus@aneel.gov.br
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: 
 
Sítio da Presidência da República Federativa do Brasil na Internet, seção Legislação. 
Link: http://www.planalto.gov.br/leg.asp 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO: 
 
A presente compilação, realizada nos termos da Portaria nº 1.091, de 16 de junho de 2003, 
do Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, tem por único 
objetivo facilitar a consulta às normas que compõem o marco regulatório básico do Setor 
de Energia Elétrica Brasileiro, destinando-se exclusivamente a uso pessoal. 
 
Dessa forma, a presente compilação não se constitui em documento de cunho oficial, não 
substituindo o conteúdo originalmente publicado no Diário Oficial da União. 
 
O organizador não se responsabiliza pela atualidade e correção do conteúdo ora compilado, 
recomendando, no caso de uso jurídico, a consulta às fontes oficiais. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/leg.asp
Índice: 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 ........................................................................................ 5 
Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010. ............................................................................................................... 18 
Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009. ............................................................................................................ 22 
Lei nº 11.943, de 28 de maio de 2009. .................................................................................................................. 30 
Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007. ................................................................................................................. 36 
Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004. ................................................................................................................ 51 
Lei nº 10.847, de 15 de março de 2004. ................................................................................................................ 69 
Lei nº 10.762, de 11 de novembro de 2003. ......................................................................................................... 74 
Lei nº 10.604, de 17 de dezembro de 2002........................................................................................................... 83 
Medida Provisória nº 64, de 26 de agosto 2002. .................................................................................................. 86 
Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. .................................................................................................................. 89 
Lei nº 10.433, de 24 de abril de 2002. ................................................................................................................ 110 
Lei nº 10.310, de 22 de novembro de 2001. ....................................................................................................... 112 
Medida Provisória nº 2.227, de 4 de setembro de 2001. .................................................................................... 113 
Medida Provisória nº 2.209, de 29 de agosto de 2001. ...................................................................................... 114 
Medida Provisória nº 2.198-5, de 24 de agosto de 2001. ................................................................................... 116 
Lei nº 10.192, de 14 de fevereiro de 2001. ......................................................................................................... 125 
Lei nº 9.993, de 24 de julho de 2000. .................................................................................................................. 129 
Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000. .................................................................................................................. 132 
Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998. .................................................................................................................. 137 
Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997. ................................................................................................................. 152 
Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. ................................................................................................................. 176 
Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996. .......................................................................................................... 190 
Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995. .................................................................................................................... 205 
Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. ........................................................................................................... 218 
Lei nº 8.631, de 4 de março de 1993. .................................................................................................................. 233 
Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990. ................................................................................................................ 239 
Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. .......................................................................................................... 243 
Decreto-Lei nº 2.432, de 17 de maio de 1988. .................................................................................................... 247 
Lei nº 5.899, de 5 de julho de 1973. .................................................................................................................... 253 
Lei nº 5.655, de 20 de maio de 1971. .................................................................................................................. 257 
Lei nº 3.890-A, de 25 de abril de 1961. ............................................................................................................... 265 
Decreto nº 7.204, de 8 de junho de 2010. .......................................................................................................... 273 
Decreto nº 7.154, de 9 de abril de 2010. ............................................................................................................ 274 
Decreto nº 6.353, de 16 de janeiro de 2008. ...................................................................................................... 277 
Decreto nº 6.160, de 20 de julho de 2007. ......................................................................................................... 280 
Decreto nº 6.026, de 22 de janeiro de 2007. ...................................................................................................... 282 
Decreto nº 5.911, de 27 de setembro de 2006. .................................................................................................. 283 
Decreto nº 5.909, de 27 de setembro de 2006. .................................................................................................. 286 
Decreto nº 5.879, de 22 de agosto de 2006. ....................................................................................................... 287 
Decreto nº 5.826, de 29 de junho de 2006. ........................................................................................................ 288 
Decreto nº 5.597, de 28 de novembro de 2005. ................................................................................................. 291 
Decreto nº 5.249 de 20 de outubro de 2004. ..................................................................................................... 294 
Decreto nº 5.184 de 16 de agosto de 2004. ........................................................................................................295 
Decreto nº 5.177 de 12 de agosto de 2004. ........................................................................................................ 313 
Decreto nº 5.175 de 9 de agosto de 2004. .......................................................................................................... 319 
Decreto nº 5.163 de 30 de julho de 2004. .......................................................................................................... 322 
Decreto nº 5.146, de 20 de julho de 2004. ......................................................................................................... 348 
Decreto nº 5.081, de 14 de maio de 2004. ......................................................................................................... 350 
Decreto nº 5.070, de 6 de maio de 2004. ........................................................................................................... 354 
Decreto nº 5.029, de 31 de março de 2004. ....................................................................................................... 356 
Decreto nº 5.025, de 30 de março de 2004. ....................................................................................................... 358 
Decreto nº 4.970, de 30 de janeiro de 2004. ...................................................................................................... 368 
Decreto nº 4.932 de 23 de dezembro de 2003. .................................................................................................. 369 
Decreto nº 4.873, de 11 de novembro de 2003. ................................................................................................. 370 
Decreto nº 4.855, de 9 de outubro de 2003. ...................................................................................................... 373 
Decreto nº 4.767, de 26 de junho de 2003. ........................................................................................................ 375 
Decreto nº 4.758, de 21 de junho de 2003. ........................................................................................................ 376 
Decreto nº 4.667, de 4 de abril de 2003. ............................................................................................................ 377 
Decreto nº 4.613, de 11 de março de 2003. ....................................................................................................... 380 
Decreto nº 4.562, de 31 de dezembro de 2002. ................................................................................................. 385 
Decreto nº 4.550, de 27 de dezembro de 2002. ................................................................................................. 391 
Decreto nº 4.541, de 23 de dezembro de 2002. ................................................................................................. 400 
Decreto nº 4.538, de 23 de dezembro de 2002. ................................................................................................. 414 
Decreto nº 4.475, de 20 de novembro de 2002. ................................................................................................. 416 
Decreto nº 4.336, de 15 de agosto de 2002 ........................................................................................................ 418 
Decreto nº 3.867, de 16 de julho de 2001. ......................................................................................................... 420 
Decreto nº 3.739, de 31 de janeiro de 2001. ...................................................................................................... 422 
Decreto nº 3.520, de 21 de junho de 2000. ........................................................................................................ 424 
Decreto nº 3.371, de 24 de fevereiro de 2000. ................................................................................................... 431 
Decreto nº 2.655, de 2 de julho de 1998. ........................................................................................................... 433 
Decreto nº 2.410, de 28 de novembro de 1997. ................................................................................................. 441 
Decreto nº 2.335, de 6 de outubro de 1997. ...................................................................................................... 445 
Decreto nº 2.003, de 10 de setembro de 1996. .................................................................................................. 462 
Decreto nº 1.717, de 24 de novembro de 1995. ................................................................................................. 469 
Decreto nº 915, de 6 de setembro de 1993. ....................................................................................................... 475 
Decreto nº 774, de 18 de março de 1993. .......................................................................................................... 478 
Decreto nº 62.724, de 17 de maio de 1968. ....................................................................................................... 488 
Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957 .................................................................................................. 497 
Decreto-Lei nº 852, de 11 de novembro de 1938. .............................................................................................. 546 
Decreto nº 24.643, de 10 de julho de 1934. ....................................................................................................... 551 
 
 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 
Organização: André Patrus Ayres Pimenta 
Especialista em Regulação / ANEEL 
5 
 
 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 
(...) 
CAPÍTULO II 
DA UNIÃO 
Art. 20. São bens da União: 
(...) 
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais 
de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele 
provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais; 
(...) 
VIII - os potenciais de energia hidráulica; 
(...) 
§ 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem 
como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo 
ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos 
minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, 
ou compensação financeira por essa exploração. 
(...) 
Art. 21. Compete à União: 
(...) 
XI - explorar, diretamente ou mediante concessão a empresas sob controle acionário estatal, os 
serviços telefônicos, telegráficos, de transmissão de dados e demais serviços públicos de 
telecomunicações, assegurada a prestação de serviços de informações por entidades de direito 
privado através da rede pública de telecomunicações explorada pela União. 
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de 
telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um 
órgão regulador e outros aspectos institucionais;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 
15/08/95:) 
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: 
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens e demais serviços de 
telecomunicações; 
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;(Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 8, de 15/08/95:) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xiiahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xiia
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xiia
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 
Organização: André Patrus Ayres Pimenta 
Especialista em Regulação / ANEEL 
6 
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, 
em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; 
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; 
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, 
ou que transponham os limites de Estado ou Território; 
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; 
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres; 
(...) 
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga 
de direitos de seu uso; 
(...) 
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio 
estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o 
comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições: 
 a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e 
mediante aprovação do Congresso Nacional; 
 b) sob regime de concessão ou permissão, é autorizada a utilização de radioisótopos para a 
pesquisa e usos medicinais, agrícolas, industriais e atividades análogas; 
c) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; 
 b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos 
para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 49, de 2006) 
 c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de 
radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 49, de 2006) 
 d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; (Incluída pela 
Emenda Constitucional nº 49, de 2006) 
(...) 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
(...) 
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; 
(...) 
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; 
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para a administração 
pública, direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, nas 
diversas esferas de governo, e empresas sob seu controle; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 
Organização: André Patrus Ayres Pimenta 
Especialista em Regulação / ANEEL 
7 
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações 
públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, 
obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, 
nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
(...) 
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões 
específicas das matérias relacionadas neste artigo. 
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: 
(...) 
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os 
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; 
(...) 
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; 
(...) 
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de 
recursos hídricos e minerais em seus territórios; 
(...) 
Parágrafo único. Lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União e os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em 
âmbito nacional. 
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-
estar em âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
(...) 
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, 
proteção do meio ambiente e controle da poluição; 
(...) 
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor 
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; 
(...) 
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer 
normas gerais. 
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência 
suplementar dos Estados. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc53.htm#art1
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 
Organização: André Patrus Ayres Pimenta 
Especialista em Regulação / ANEEL 
8 
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa 
plena, para atender a suas peculiaridades. 
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no 
que lhe for contrário. 
Seção II 
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL 
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta 
para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, 
especialmente sobre: 
(...) 
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
(...) 
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos 
limites de delegação legislativa; 
(...) 
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, 
incluídos os da administração indireta; 
(...) 
XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares; 
(...) 
XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a 
pesquisa e lavra de riquezas minerais; 
(...) 
TÍTULO VI 
Da Tributação e do Orçamento 
CAPÍTULO I 
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL 
Seção I 
DOS PRINCÍPIOS GERAIS 
(...) 
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das 
respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e 
III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002) 
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de 
consumo de energia elétrica.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002) 
(...) 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc39.htm#art149a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc39.htm#art149a
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 
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9 
Seção IV 
DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir: 
 I - impostos sobre: 
(...) 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
(...) 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem 
no exterior;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
(...) 
§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 3, de 1993) 
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação 
de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou 
outro Estado ou pelo Distrito Federal; 
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: 
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações 
seguintes; 
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; 
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; 
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos 
Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis 
às operações e prestações, interestaduais e de exportação; 
V - é facultado ao Senado Federal: 
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um 
terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; 
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva 
interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços 
de seus membros; 
VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no 
inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas 
prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais; 
VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final 
localizado em outro Estado, adotar-se-á: 
a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; 
b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155�2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155�2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155�2
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VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o 
imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; 
IX - incidirá também: 
a) sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, ainda quando se tratar de bem destinado a 
consumo ou ativo fixo do estabelecimento, assim como sobre serviço prestado no exterior, cabendo o 
imposto ao Estado onde estiver situado o estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço; 
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda 
que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre 
o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o 
estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;(Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 33, de 2001) 
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não 
compreendidos na competência tributária dos Municípios; 
X - não incidirá: 
a) sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluídos os semi-
elaborados definidos em lei complementar; 
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a 
destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto 
cobrado nas operações e prestações anteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, 
de 19.12.2003) 
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis 
líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; 
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; 
d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e 
imagens de recepção livre e gratuita; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos 
industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à 
industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos; 
XII - cabe à lei complementar: 
a) definir seus contribuintes; 
b) dispor sobre substituição tributária; 
c) disciplinar o regime de compensação do imposto; 
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das 
operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; 
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos 
além dos mencionados no inciso X, "a" 
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação 
para o exterior, de serviços e de mercadorias; 
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, 
incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�2ixa
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�2ixa
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�2ixa
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�2xa
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�2xa
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�2xa
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�2xd
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h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer 
que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; (Incluída pela 
Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do 
exterior de bem, mercadoria ou serviço. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso I, b, do "caput" deste artigo e o art. 153, I e II, 
nenhum outro tributo incidirá sobre operações relativas a energia elétrica, combustíveis líquidos e 
gasosos, lubrificantes e minerais do País. 
§ 3.º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, 
nenhum outro tributo poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de 
telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II docaput deste artigo e o art. 153, I e II, 
nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de 
telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.(Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
§ 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
33, de 2001) 
I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao 
Estado onde ocorrer o consumo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e 
lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre 
os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas 
operações com as demais mercadorias; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis 
não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado 
de origem; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, 
nos termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 
2001) 
a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto; (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor 
da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições 
de livre concorrência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, 
b.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
§ 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apuração e à 
destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, 
nos termos do § 2º, XII, g. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
§ 6º O imposto previsto no inciso III: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, 
de 19.12.2003) 
II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização.(Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�2xiih
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�2xiih
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�2xiih
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�2xiih
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155�3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155�3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155�3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�6
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(...) 
TÍTULO VII 
Da Ordem Econômica e Financeira 
CAPÍTULO I 
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem 
por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os 
seguintes princípios: 
I - soberania nacional; 
II - propriedade privada; 
III - função social da propriedade; 
IV - livre concorrência; 
V - defesa do consumidor; 
VI - defesa do meio ambiente; 
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto 
ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
VII - redução das desigualdades regionais e sociais; 
VIII - busca do pleno emprego; 
IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte. 
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e 
que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 
1995) 
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, 
independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. 
Art. 171. São consideradas: (Revogado pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) 
 I - empresa brasileira a constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração 
no País; 
 II - empresa brasileira de capital nacional aquela cujo controle efetivo esteja em caráter 
permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas físicas domiciliadas e residentes no País 
ou de entidades de direito público interno, entendendo-se por controle efetivo da empresa a 
titularidade da maioria de seu capital votante e o exercício, de fato e de direito, do poder decisório 
para gerir suas atividades. Revogado pela Emenda Constitucional nº 6, de 15/08/95 
 § 1º - A lei poderá, em relação à empresa brasileira de capital nacional: 
 I - conceder proteção e benefícios especiais temporários para desenvolver atividades 
consideradas estratégicas para a defesa nacional ou imprescindíveis ao desenvolvimento do País; 
 II - estabelecer, sempre que considerar um setor imprescindível ao desenvolvimento tecnológico 
nacional, entre outras condições e requisitos: 
 a) a exigência de que o controle referido no inciso II do "caput" se estenda às atividades 
tecnológicas da empresa, assim entendido o exercício, de fato e de direito, do poder decisório para 
desenvolver ou absorver tecnologia; 
 b) percentuais de participação, no capital, de pessoas físicas domiciliadas e residentesno País ou 
entidades de direito público interno. 
 § 2º - Na aquisição de bens e serviços, o Poder Público dará tratamento preferencial, nos termos 
da lei, à empresa brasileira de capital nacional.(Revogado pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art170vi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art170vi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art170vi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art3
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Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, 
incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros. 
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade 
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional 
ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 
§ 1º - A empresa pública, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem 
atividade econômica sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto 
às obrigações trabalhistas e tributárias. 
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e 
de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou 
de prestação de serviços, dispondo sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e 
obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da 
administração pública; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação 
de acionistas minoritários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.(Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 2º - As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios 
fiscais não extensivos às do setor privado. 
§ 3º - A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade. 
§ 4º - A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à 
eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. 
§ 5º - A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, 
estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos 
atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular. 
Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma 
da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor 
público e indicativo para o setor privado. 
§ 1º - A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional 
equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento. 
§ 2º - A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo. 
§ 3º - O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em 
conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros. 
§ 4º - As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou 
concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde 
estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1
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Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou 
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 
Parágrafo único. A lei disporá sobre: 
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter 
especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e 
rescisão da concessão ou permissão; 
II - os direitos dos usuários; 
III - política tarifária; 
IV - a obrigação de manter serviço adequado. 
Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia 
hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e 
pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra. 
§ 1º - A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere 
o "caput" deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, 
no interesse nacional, por brasileiros ou empresa brasileira de capital nacional, na forma da lei, que 
estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de 
fronteira ou terras indígenas. 
§ 1º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o 
"caput" deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no 
interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede 
e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas 
atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 6, de 1995) 
§ 2º - É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e no 
valor que dispuser a lei. 
§ 3º - A autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, e as autorizações e 
concessões previstas neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas, total ou parcialmente, 
sem prévia anuência do poder concedente. 
§ 4º - Não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia 
renovável de capacidade reduzida. 
Art. 177. Constituem monopólio da União: 
I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural eoutros hidrocarbonetos fluidos; 
II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; 
III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades 
previstas nos incisos anteriores; 
IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo 
produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados 
e gás natural de qualquer origem; 
V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de 
minérios e minerais nucleares e seus derivados. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1
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V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de 
minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, 
comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas 
b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 49, de 2006) 
§ 1º O monopólio previsto neste artigo inclui os riscos e resultados decorrentes das atividades nele 
mencionadas, sendo vedado à União ceder ou conceder qualquer tipo de participação, em espécie ou 
em valor, na exploração de jazidas de petróleo ou gás natural, ressalvado o disposto no art. 20, § 1º. 
§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades 
previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei.(Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995) 
§ 2º A lei a que se refere o § 1º disporá sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995) 
I - a garantia do fornecimento dos derivados de petróleo em todo o território nacional; (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 9, de 1995) 
II - as condições de contratação; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995) 
III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 9, de 1995) 
§ 2º - A lei disporá sobre o transporte e a utilização de materiais radioativos no território nacional. 
§ 3º A lei disporá sobre o transporte e a utilização de materiais radioativos no território 
nacional.(Renumerado de § 2º para 3º pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995) 
§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de 
importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool 
combustível deverá atender aos seguintes requisitos: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 
2001) 
I - a alíquota da contribuição poderá ser: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
a) diferenciada por produto ou uso; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 
150,III, b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
II - os recursos arrecadados serão destinados: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 
2001) 
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus 
derivados e derivados de petróleo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 33, de 2001) 
(...) 
CAPÍTULO III 
DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA E DA REFORMA AGRÁRIA 
(...) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 
Organização: André Patrus Ayres Pimenta 
Especialista em Regulação / ANEEL 
16 
Art. 187. A política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a participação efetiva 
do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como dos setores de 
comercialização, de armazenamento e de transportes, levando em conta, especialmente: 
(...) 
VII - a eletrificação rural e irrigação; 
(...) 
CAPÍTULO VI 
DO MEIO AMBIENTE 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do 
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de 
defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. 
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: 
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das 
espécies e ecossistemas; (Regulamento) 
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades 
dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; (Regulamento) (Regulamento) 
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem 
especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, 
vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua 
proteção; (Regulamento) 
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de 
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará 
publicidade; (Regulamento) 
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que 
comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; (Regulamento) 
VI - promover a educação ambientalem todos os níveis de ensino e a conscientização pública para 
a preservação do meio ambiente; 
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua 
função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. 
(Regulamento) 
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, 
de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. 
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, 
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de 
reparar os danos causados. 
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-
Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, 
dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos 
recursos naturais. 
§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações 
discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 
Organização: André Patrus Ayres Pimenta 
Especialista em Regulação / ANEEL 
17 
§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, 
sem o que não poderão ser instaladas. 
(...) 
TÍTULO X 
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS 
(...) 
Art. 34. O sistema tributário nacional entrará em vigor a partir do primeiro dia do quinto mês 
seguinte ao da promulgação da Constituição, mantido, até então, o da Constituição de 1967, com a 
redação dada pela Emenda nº 1, de 1969, e pelas posteriores. 
(...) 
§ 9º - Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia 
elétrica, na condição de contribuintes ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião 
da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra unidade da Federação, 
pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre 
energia elétrica, desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o 
preço então praticado na operação final e assegurado seu recolhimento ao Estado ou ao Distrito 
Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação. 
(...) 
§ 12 - A urgência prevista no art. 148, II, não prejudica a cobrança do empréstimo compulsório 
instituído, em benefício das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobrás), pela Lei nº 4.156, de 28 
de novembro de 1962, com as alterações posteriores. 
 
 
Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010. 
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Especialista em Regulação / ANEEL 
18 
 
 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010. 
Mensagem de veto 
Dispõe sobre a Tarifa Social de Energia Elétrica; 
altera as Leis n
os
 9.991, de 24 de julho de 2000, 
10.925, de 23 de julho de 2004, e 10.438, de 26 
de abril de 2002; e dá outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a 
seguinte Lei: 
Art. 1
o
 A Tarifa Social de Energia Elétrica, criada pela Lei n
o
 10.438, de 26 de abril de 2002, para 
os consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda, caracterizada por descontos 
incidentes sobre a tarifa aplicável à classe residencial das distribuidoras de energia elétrica, será 
calculada de modo cumulativo, conforme indicado a seguir: 
I - para a parcela do consumo de energia elétrica inferior ou igual a 30 (trinta) kWh/mês, o 
desconto será de 65% (sessenta e cinco por cento); 
II - para a parcela do consumo compreendida entre 31 (trinta e um) kWh/mês e 100 (cem) 
kWh/mês, o desconto será de 40% (quarenta por cento); 
III - para a parcela do consumo compreendida entre 101 (cento e um) kWh/mês e 220 (duzentos e 
vinte) kWh/mês, o desconto será de 10% (dez por cento); 
IV - para a parcela do consumo superior a 220 (duzentos e vinte) kWh/mês, não haverá desconto. 
Art. 2
o
 A Tarifa Social de Energia Elétrica, a que se refere o art. 1
o
, será aplicada para as 
unidades consumidoras classificadas na Subclasse Residencial Baixa Renda, desde que atendam a 
pelo menos uma das seguintes condições: 
I - seus moradores deverão pertencer a uma família inscrita no Cadastro Único para Programas 
Sociais do Governo Federal - CadÚnico, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio 
salário mínimo nacional; ou 
II - tenham entre seus moradores quem receba o benefício de prestação continuada da 
assistência social, nos termos dos arts. 20 e 21 da Lei n
o
 8.742, de 7 de dezembro de 1993. 
§ 1
o
 Excepcionalmente, será também beneficiada com a Tarifa Social de Energia Elétrica a 
unidade consumidora habitada por família inscrita no CadÚnico e com renda mensal de até 3 (três) 
salários mínimos, que tenha entre seus membros portador de doença ou patologia cujo tratamento ou 
procedimento médico pertinente requeira o uso continuado de aparelhos, equipamentos ou 
instrumentos que, para o seu funcionamento, demandem consumo de energia elétrica, nos termos do 
regulamento. 
§ 2
o
 A Tarifa Social de Energia Elétrica será aplicada somente a uma única unidade consumidora 
por família de baixa renda. 
§ 3
o
 Será disponibilizado ao responsável pela unidade familiar o respectivo Número de 
Identificação Social - NIS, acompanhado da relação dos NIS dos demais familiares. 
§ 4
o
 As famílias indígenas e quilombolas inscritas no CadÚnico que atendam ao disposto nos 
incisos I ou II deste artigo terão direito a desconto de 100% (cem por cento) até o limite de consumo 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Msg/VEP-35-10.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742.htm#art21
Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010. 
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Especialista em Regulação / ANEEL 
19 
de 50 (cinquenta) kWh/mês, a ser custeado pela Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, criada 
pelo art. 13 da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, conforme regulamento. 
§ 5
o
 (VETADO) 
Art. 3
o
 Com a finalidade de serem beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica, os moradores 
de baixa renda em áreas de ocupação não regular, em habitações multifamiliares regulares e 
irregulares, ou em empreendimentos habitacionais de interesse social, caracterizados como tal pelos 
Governos municipais, estaduais ou do Distrito Federal ou pelo Governo Federal, poderão solicitar às 
prefeituras municipais o cadastramento das suas famílias no CadÚnico, desde que atendam a uma 
das condições estabelecidas no art. 2
o
 desta Lei, conforme regulamento. 
Parágrafo único. Caso a prefeitura não efetue o cadastramento no prazo de 90 (noventa) dias, 
após a data em que foi solicitado, os moradores poderão pedir ao Ministério do Desenvolvimento 
Social e Combate à Fome as providências cabíveis, de acordo com o termo de adesão ao CadÚnico 
firmado pelo respectivo Município. 
Art. 4
o
 O Poder Executivo, as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e 
instalações de distribuição de energia elétrica deverão informar a todas as famílias inscritas no 
CadÚnico que atendam às condições estabelecidas nos incisos I ou II do art. 2
o
 desta Lei o seu 
direitoà Tarifa Social de Energia Elétrica, nos termos do regulamento. 
Parágrafo único. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Agência 
Nacional de Energia Elétrica - ANEEL deverão compatibilizar e atualizar a relação de cadastrados 
que atendam aos critérios fixados no art. 2
o
 desta Lei. 
Art. 5
o
 Sob pena da perda do benefício, os cadastrados na Tarifa Social de Energia Elétrica, 
quando mudarem de residência, deverão informar o seu novo endereço para a distribuidora de 
energia elétrica, que fará as devidas alterações, comunicando à Aneel. 
Art. 6
o
 Quando solicitado e desde que tecnicamente possível, as distribuidoras de energia elétrica 
deverão instalar medidores de energia para cada uma das famílias que residam em habitações 
multifamiliares regulares e irregulares de baixa renda. 
Parágrafo único. A Aneel regulamentará a aplicação da Tarifa Social de Energia Elétrica para 
moradores de habitações multifamiliares regulares e irregulares de baixa renda onde não for 
tecnicamente possível a instalação de medidores para cada uma das famílias residentes. 
Art. 7
o
 As unidades consumidoras atualmente classificadas na Subclasse Residencial Baixa 
Renda, nos termos da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, e que não atendam ao que dispõem os 
incisos I ou II do art. 2
o
 desta Lei deixarão de ter direito ao benefício da Tarifa Social de Energia 
Elétrica. 
§ 1
o
 A Aneel definirá os procedimentos necessários para, dentro do prazo de até 24 (vinte e 
quatro) meses, contado a partir da entrada em vigência desta Lei, excluir do rol dos beneficiários da 
Tarifa Social de Energia Elétrica as unidades consumidoras a que se refere o caput. 
§ 2
o
 A inclusão de novas unidades consumidoras que atendam aos critérios de elegibilidade dos 
incisos I ou II do art. 2
o
 desta Lei só poderá ser feita a partir de 180 (cento e oitenta) dias da data de 
sua entrada em vigor, exceto para os indígenas e quilombolas de que trata o § 4
o
 do art. 2
o
 desta Lei. 
Art. 8
o
 As concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e instalações de 
distribuição de energia elétrica deverão discriminar nas faturas de seus consumidores os valores dos 
tributos e encargos incidentes sobre as tarifas de energia elétrica, conforme regulamento da Aneel. 
Parágrafo único. Nas faturas de energia elétrica enviadas às unidades consumidoras 
beneficiadas pelos descontos previstos no art. 1
o
 desta Lei deverá constar, em destaque, no canto 
superior direito, que a Tarifa Social de Energia Elétrica foi criada pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 
2002. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art13
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Msg/VEP-35-10.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm
Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010. 
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Especialista em Regulação / ANEEL 
20 
Art. 9
o
 Os critérios para a interrupção do fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento 
pelas unidades consumidoras beneficiadas pela Tarifa Social de Energia Elétrica, bem como o 
parcelamento da dívida, deverão ser objeto de resolução emitida pela Aneel. 
Art. 10. O Poder Executivo poderá vincular a concessão do benefício tarifário, quando cabível, à 
adesão da unidade consumidora de baixa renda a programas de eficiência energética. 
Art. 11. O art. 1
o
 da Lei n
o
 9.991, de 24 de julho de 2000, passa a vigorar com a seguinte 
redação: 
“Art. 1
o
 ................................................. 
I - até 31 de dezembro de 2015, os percentuais mínimos definidos no caput deste artigo 
serão de 0,50% (cinquenta centésimos por cento), tanto para pesquisa e desenvolvimento 
como para programas de eficiência energética na oferta e no uso final da energia; 
............................................................... 
III - a partir de 1
o
 de janeiro de 2016, para as concessionárias e permissionárias cuja 
energia vendida seja inferior a 1.000 (mil) GWh por ano, o percentual mínimo a ser aplicado 
em programas de eficiência energética no uso final poderá ser ampliado de 0,25% (vinte e 
cinco centésimos por cento) para até 0,50% (cinquenta centésimos por cento); 
........................................................................ 
V - as concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica deverão aplicar, 
no mínimo, 60% (sessenta por cento) dos recursos dos seus programas de eficiência para 
unidades consumidoras beneficiadas pela Tarifa Social. 
Parágrafo único. (VETADO)” (NR) 
Art. 12. Os arts. 1
o
 e 3
o
 da Lei n
o
 10.438, de 26 de abril de 2002, passam a vigorar com a seguinte 
redação: 
“Art. 1
o
 ................................................. 
§ 1º O rateio dos custos relativos à contratação de capacidade de geração ou potência (kW) 
referidos no caput não se aplica ao consumidor beneficiado pela Tarifa Social de Energia Elétrica, 
integrante da Subclasse Residencial Baixa Renda. 
...........................................................................” (NR) 
“Art. 3
o
 ................................................. 
I - ................................................................ 
...................................................................................... 
c) o valor pago pela energia elétrica adquirida na forma deste inciso, os custos administrativos e 
financeiros e os encargos tributários incorridos pela Eletrobrás na contratação serão rateados, após 
prévia exclusão do consumidor beneficiado pela Tarifa Social de Energia Elétrica, integrante da 
Subclasse Residencial Baixa Renda, entre todas as classes de consumidores finais atendidas pelo 
Sistema Elétrico Interligado Nacional, proporcionalmente ao consumo verificado; 
.................................................................................... 
II - ............................................................... 
.................................................................................... 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htm#art1i.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htm#art1iii.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htm#art1v
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Msg/VEP-35-10.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art1�1.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art3ic.
Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010. 
Organização: André Patrus Ayres Pimenta 
Especialista em Regulação / ANEEL 
21 
i) o valor pago pela energia elétrica adquirida na forma deste inciso, os custos administrativos e 
financeiros e os encargos tributários incorridos pela Eletrobrás na contratação serão rateados, após 
prévia exclusão do consumidor beneficiado pela Tarifa Social de Energia Elétrica, integrante da 
Subclasse Residencial Baixa Renda, entre todas as classes de consumidores finais atendidas pelo 
Sistema Elétrico Interligado Nacional, proporcionalmente ao consumo verificado. 
............................................................................” (NR) 
Art. 13. (VETADO) 
Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 15. Ficam revogados os §§ 5º, 6º e 7º do art. 1º da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. 
Brasília, 20 de janeiro de 2010; 189
o
 da Independência e 122
o
 da República. 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto 
Guido Mantega 
Edison Lobão 
Luís Inácio Lucena Adams 
Este texto não substitui o publicado no DOU de 21.1.2010 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art3ii.i.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Msg/VEP-35-10.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art1�5Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009. 
Organização: André Patrus Ayres Pimenta 
Especialista em Regulação / ANEEL 
22 
 
 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009. 
Conversão da Medida Provisória nº 466, de 
2009 
Mensagem de veto 
Dispõe sobre os serviços de energia elétrica nos 
Sistemas Isolados; altera as Leis n
os
 9.991, de 24 de 
julho de 2000, 9.074, de 7 de julho de 1995, 9.427, de 
26 de dezembro de 1996, e 10.848, de 15 de março 
de 2004; revoga dispositivos das Leis n
os
 8.631, de 4 
de março de 1993, 9.648, de 27 de maio de 1998, e 
10.833, de 29 de dezembro de 2003; e dá outras 
providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1
o
 As concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e instalações de 
distribuição de energia elétrica nos denominados Sistemas Isolados deverão atender à totalidade dos 
seus mercados por meio de licitação, na modalidade de concorrência ou leilão, a ser realizada, direta 
ou indiretamente, pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, de acordo com diretrizes do 
Ministério de Minas e Energia. 
§ 1
o
 Na hipótese de o atendimento por meio de licitação ser inviável ou o procedimento 
licitatório resultar deserto, a forma de contratação de energia elétrica para atender à obrigação 
prevista no caput será definida em regulamento, garantidas a publicidade e a transparência na 
contratação. 
§ 2
o
 A contratação de energia elétrica, nos termos do caput, dependerá da prestação de 
garantias financeiras pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e instalações 
de distribuição de energia elétrica. 
§ 3
o
 Os empreendimentos destinados a produzir energia elétrica nos Sistemas Isolados a partir 
de biomassa já autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL até 30 de julho de 
2009, data de publicação da Medida Provisória n
o
 466, de 29 de julho de 2009, terão sua produção 
adquirida mediante leilão específico para biomassa a ser realizado em até 120 (cento e vinte) dias. 
Art. 2
o
 Os contratos de suprimento de energia elétrica, ou equivalentes, nos Sistemas Isolados, 
vigentes em 30 de julho de 2009, data de publicação da Medida Provisória nº 466, de 29 de julho de 
2009, não poderão ser objeto de aditamento para promover a prorrogação de prazos ou aumento das 
quantidades. 
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos casos de comprometimento do 
suprimento de energia elétrica, hipótese em que o aditamento somente será permitido para aumento 
de quantidade e de prazo, limitado a 36 (trinta e seis) meses, não prorrogáveis, conforme dispuser 
regulação da Aneel. 
Art. 3
o
 A Conta de Consumo de Combustíveis - CCC, de que tratam o § 3º do art. 1º e o art. 8º 
da Lei nº 8.631, de 4 de março de 1993, passará a reembolsar, a partir de 30 de julho de 2009, o 
montante igual à diferença entre o custo total de geração da energia elétrica, para o atendimento ao 
serviço público de distribuição de energia elétrica nos Sistemas Isolados, e a valoração da quantidade 
correspondente de energia elétrica pelo custo médio da potência e energia comercializadas no 
Ambiente de Contratação Regulada - ACR do Sistema Interligado Nacional - SIN, conforme 
regulamento. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Quadro/_Quadro%20Geral.htm#466-09
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Quadro/_Quadro%20Geral.htm#466-09
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Msg/VEP-1003-09.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8631.htm#art1�3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8631.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8631.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8631.htm#art8
Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009. 
Organização: André Patrus Ayres Pimenta 
Especialista em Regulação / ANEEL 
23 
§ 1
o
 No custo total de geração de energia elétrica nos Sistemas Isolados, de que trata o caput, 
deverão ser incluídos os custos relativos: 
I - à contratação de energia e de potência associada; 
II - à geração própria para atendimento ao serviço público de distribuição de energia elétrica; 
III – (VETADO); 
IV - aos encargos do Setor Elétrico e impostos; e 
V - aos investimentos realizados. 
§ 2
o
 Incluem-se, também, no custo total de geração previsto no caput os demais custos 
diretamente associados à prestação do serviço de energia elétrica em regiões remotas dos Sistemas 
Isolados, caracterizadas por grande dispersão de consumidores e ausência de economia de escala, 
conforme especificados em regulamento. 
§ 3
o
 O reembolso relativo aos novos contratos de compra e venda de potência e de energia 
elétrica firmados nos Sistemas Isolados, a partir de 30 de julho de 2009, data de publicação da 
Medida Provisória nº 466, de 29 de julho de 2009, será feito às concessionárias, permissionárias e 
autorizadas de serviços públicos e instalações de distribuição de energia elétrica. 
§ 4
o
 O reembolso relativo aos contratos de compra e venda de potência e de energia elétrica, 
firmados e submetidos à anuência da Aneel até 30 de julho de 2009, data de publicação da Medida 
Provisória nº 466, de 29 de julho de 2009, será feito ao agente que suportar os respectivos custos de 
geração. 
§ 5
o
 O direito ao reembolso previsto no caput permanecerá sendo feito ao agente definido nos 
§§ 3
o
 e 4
o
 durante toda a vigência dos contratos de compra de potência e energia elétrica, incluindo 
suas prorrogações, e terá duração igual à vigência dos contratos, mantendo-se, inclusive, este 
reembolso após a data prevista de interligação ao SIN, neste caso condicionado ao atendimento do 
disposto no § 1
o
 do art. 4
o
 desta Lei. 
§ 6
o
 O direito ao reembolso relativo à geração própria das concessionárias, permissionárias e 
autorizadas de serviços públicos e instalações de distribuição de energia elétrica vigorará, após a 
interligação ao SIN, até a extinção da autorização ou concessão da respectiva instalação de geração 
desde que atendido o disposto nos §§ 1
o
 e 2
o
 do art. 4
o
 desta Lei. 
§ 7
o
 O direito de reembolso, após a interligação ao SIN, não alcançará as eventuais 
prorrogações das autorizações ou concessões das respectivas instalações de geração. 
§ 8
o
 No caso de efetivo aproveitamento de créditos tributários referentes a valores 
reembolsados pela CCC, o agente deverá ressarcir a este mecanismo o montante integral do crédito 
tributário aproveitado. 
§ 9
o
 No caso de impostos, o cálculo do valor máximo a ser reembolsado considerará as 
alíquotas e bases de cálculo vigentes em 30 de julho de 2009, data de publicação da Medida 
Provisória nº 466, de 29 de julho de 2009. 
§ 10. Na hipótese de as alíquotas e bases de cálculo serem modificadas de forma a resultar 
em valores de impostos superiores ao máximo previsto no § 9
o
, a diferença entre o valor máximo e o 
resultante da modificação referida será considerada como custo e repassada à tarifa da 
concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica que sofrer impacto decorrente da 
modificação. 
§ 11. Os recursos arrecadados pela CCC deverão ser compatíveis com o montante a ser 
desembolsado, ficando asseguradas a publicidade e a transparência na aplicação dos recursos. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Msg/VEP-1003-09.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm

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