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LEGISLAÇÃO BÁSICA DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO ORGANIZAÇÃO: ANDRÉ PATRUS AYRES PIMENTA Especialista em Regulação Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira – SFF Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL patrus@aneel.gov.br Atualizado em 11/06/2010 mailto:patrus@aneel.gov.br FONTE: Sítio da Presidência da República Federativa do Brasil na Internet, seção Legislação. Link: http://www.planalto.gov.br/leg.asp ATENÇÃO: A presente compilação, realizada nos termos da Portaria nº 1.091, de 16 de junho de 2003, do Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, tem por único objetivo facilitar a consulta às normas que compõem o marco regulatório básico do Setor de Energia Elétrica Brasileiro, destinando-se exclusivamente a uso pessoal. Dessa forma, a presente compilação não se constitui em documento de cunho oficial, não substituindo o conteúdo originalmente publicado no Diário Oficial da União. O organizador não se responsabiliza pela atualidade e correção do conteúdo ora compilado, recomendando, no caso de uso jurídico, a consulta às fontes oficiais. http://www.planalto.gov.br/leg.asp Índice: Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 ........................................................................................ 5 Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010. ............................................................................................................... 18 Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009. ............................................................................................................ 22 Lei nº 11.943, de 28 de maio de 2009. .................................................................................................................. 30 Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007. ................................................................................................................. 36 Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004. ................................................................................................................ 51 Lei nº 10.847, de 15 de março de 2004. ................................................................................................................ 69 Lei nº 10.762, de 11 de novembro de 2003. ......................................................................................................... 74 Lei nº 10.604, de 17 de dezembro de 2002........................................................................................................... 83 Medida Provisória nº 64, de 26 de agosto 2002. .................................................................................................. 86 Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. .................................................................................................................. 89 Lei nº 10.433, de 24 de abril de 2002. ................................................................................................................ 110 Lei nº 10.310, de 22 de novembro de 2001. ....................................................................................................... 112 Medida Provisória nº 2.227, de 4 de setembro de 2001. .................................................................................... 113 Medida Provisória nº 2.209, de 29 de agosto de 2001. ...................................................................................... 114 Medida Provisória nº 2.198-5, de 24 de agosto de 2001. ................................................................................... 116 Lei nº 10.192, de 14 de fevereiro de 2001. ......................................................................................................... 125 Lei nº 9.993, de 24 de julho de 2000. .................................................................................................................. 129 Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000. .................................................................................................................. 132 Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998. .................................................................................................................. 137 Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997. ................................................................................................................. 152 Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. ................................................................................................................. 176 Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996. .......................................................................................................... 190 Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995. .................................................................................................................... 205 Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. ........................................................................................................... 218 Lei nº 8.631, de 4 de março de 1993. .................................................................................................................. 233 Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990. ................................................................................................................ 239 Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. .......................................................................................................... 243 Decreto-Lei nº 2.432, de 17 de maio de 1988. .................................................................................................... 247 Lei nº 5.899, de 5 de julho de 1973. .................................................................................................................... 253 Lei nº 5.655, de 20 de maio de 1971. .................................................................................................................. 257 Lei nº 3.890-A, de 25 de abril de 1961. ............................................................................................................... 265 Decreto nº 7.204, de 8 de junho de 2010. .......................................................................................................... 273 Decreto nº 7.154, de 9 de abril de 2010. ............................................................................................................ 274 Decreto nº 6.353, de 16 de janeiro de 2008. ...................................................................................................... 277 Decreto nº 6.160, de 20 de julho de 2007. ......................................................................................................... 280 Decreto nº 6.026, de 22 de janeiro de 2007. ...................................................................................................... 282 Decreto nº 5.911, de 27 de setembro de 2006. .................................................................................................. 283 Decreto nº 5.909, de 27 de setembro de 2006. .................................................................................................. 286 Decreto nº 5.879, de 22 de agosto de 2006. ....................................................................................................... 287 Decreto nº 5.826, de 29 de junho de 2006. ........................................................................................................ 288 Decreto nº 5.597, de 28 de novembro de 2005. ................................................................................................. 291 Decreto nº 5.249 de 20 de outubro de 2004. ..................................................................................................... 294 Decreto nº 5.184 de 16 de agosto de 2004. ........................................................................................................295 Decreto nº 5.177 de 12 de agosto de 2004. ........................................................................................................ 313 Decreto nº 5.175 de 9 de agosto de 2004. .......................................................................................................... 319 Decreto nº 5.163 de 30 de julho de 2004. .......................................................................................................... 322 Decreto nº 5.146, de 20 de julho de 2004. ......................................................................................................... 348 Decreto nº 5.081, de 14 de maio de 2004. ......................................................................................................... 350 Decreto nº 5.070, de 6 de maio de 2004. ........................................................................................................... 354 Decreto nº 5.029, de 31 de março de 2004. ....................................................................................................... 356 Decreto nº 5.025, de 30 de março de 2004. ....................................................................................................... 358 Decreto nº 4.970, de 30 de janeiro de 2004. ...................................................................................................... 368 Decreto nº 4.932 de 23 de dezembro de 2003. .................................................................................................. 369 Decreto nº 4.873, de 11 de novembro de 2003. ................................................................................................. 370 Decreto nº 4.855, de 9 de outubro de 2003. ...................................................................................................... 373 Decreto nº 4.767, de 26 de junho de 2003. ........................................................................................................ 375 Decreto nº 4.758, de 21 de junho de 2003. ........................................................................................................ 376 Decreto nº 4.667, de 4 de abril de 2003. ............................................................................................................ 377 Decreto nº 4.613, de 11 de março de 2003. ....................................................................................................... 380 Decreto nº 4.562, de 31 de dezembro de 2002. ................................................................................................. 385 Decreto nº 4.550, de 27 de dezembro de 2002. ................................................................................................. 391 Decreto nº 4.541, de 23 de dezembro de 2002. ................................................................................................. 400 Decreto nº 4.538, de 23 de dezembro de 2002. ................................................................................................. 414 Decreto nº 4.475, de 20 de novembro de 2002. ................................................................................................. 416 Decreto nº 4.336, de 15 de agosto de 2002 ........................................................................................................ 418 Decreto nº 3.867, de 16 de julho de 2001. ......................................................................................................... 420 Decreto nº 3.739, de 31 de janeiro de 2001. ...................................................................................................... 422 Decreto nº 3.520, de 21 de junho de 2000. ........................................................................................................ 424 Decreto nº 3.371, de 24 de fevereiro de 2000. ................................................................................................... 431 Decreto nº 2.655, de 2 de julho de 1998. ........................................................................................................... 433 Decreto nº 2.410, de 28 de novembro de 1997. ................................................................................................. 441 Decreto nº 2.335, de 6 de outubro de 1997. ...................................................................................................... 445 Decreto nº 2.003, de 10 de setembro de 1996. .................................................................................................. 462 Decreto nº 1.717, de 24 de novembro de 1995. ................................................................................................. 469 Decreto nº 915, de 6 de setembro de 1993. ....................................................................................................... 475 Decreto nº 774, de 18 de março de 1993. .......................................................................................................... 478 Decreto nº 62.724, de 17 de maio de 1968. ....................................................................................................... 488 Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957 .................................................................................................. 497 Decreto-Lei nº 852, de 11 de novembro de 1938. .............................................................................................. 546 Decreto nº 24.643, de 10 de julho de 1934. ....................................................................................................... 551 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 5 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (...) CAPÍTULO II DA UNIÃO Art. 20. São bens da União: (...) III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais; (...) VIII - os potenciais de energia hidráulica; (...) § 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração. (...) Art. 21. Compete à União: (...) XI - explorar, diretamente ou mediante concessão a empresas sob controle acionário estatal, os serviços telefônicos, telegráficos, de transmissão de dados e demais serviços públicos de telecomunicações, assegurada a prestação de serviços de informações por entidades de direito privado através da rede pública de telecomunicações explorada pela União. XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:) XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens e demais serviços de telecomunicações; a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xiiahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xiia http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc08.htm#art21xiia Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 6 b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território; e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; f) os portos marítimos, fluviais e lacustres; (...) XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso; (...) XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições: a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional; b) sob regime de concessão ou permissão, é autorizada a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos medicinais, agrícolas, industriais e atividades análogas; c) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006) c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006) d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006) (...) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...) IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; (...) XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para a administração pública, direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, nas diversas esferas de governo, e empresas sob seu controle; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art1 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 7 XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (...) Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; (...) VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; (...) XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; (...) Parágrafo único. Lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem- estar em âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (...) VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; (...) VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; (...) § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc53.htm#art1 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 8 § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. Seção II DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: (...) Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...) V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; (...) X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; (...) XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares; (...) XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais; (...) TÍTULO VI Da Tributação e do Orçamento CAPÍTULO I DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL Seção I DOS PRINCÍPIOS GERAIS (...) Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002) Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002) (...) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc39.htm#art149a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc39.htm#art149a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialistaem Regulação / ANEEL 9 Seção IV DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir: I - impostos sobre: (...) Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) (...) II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) (...) § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; V - é facultado ao Senado Federal: a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros; VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais; VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155�2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155�2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155�2 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 10 VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; IX - incidirá também: a) sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo fixo do estabelecimento, assim como sobre serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço; a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; X - não incidirá: a) sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluídos os semi- elaborados definidos em lei complementar; a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos; XII - cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes; b) dispor sobre substituição tributária; c) disciplinar o regime de compensação do imposto; d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a" f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias; g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�2ixa http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�2ixa http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�2ixa http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�2xa http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�2xa http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�2xa http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�2xd Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 11 h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) § 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso I, b, do "caput" deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro tributo incidirá sobre operações relativas a energia elétrica, combustíveis líquidos e gasosos, lubrificantes e minerais do País. § 3.º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro tributo poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) § 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II docaput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) § 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) § 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apuração e à destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) § 6º O imposto previsto no inciso III: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�2xiih http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�2xiih http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�2xiih http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�2xiih http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155�3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155�3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155�3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155�5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155�6 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 12 (...) TÍTULO VII Da Ordem Econômica e Financeira CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte. IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. Art. 171. São consideradas: (Revogado pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) I - empresa brasileira a constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País; II - empresa brasileira de capital nacional aquela cujo controle efetivo esteja em caráter permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas físicas domiciliadas e residentes no País ou de entidades de direito público interno, entendendo-se por controle efetivo da empresa a titularidade da maioria de seu capital votante e o exercício, de fato e de direito, do poder decisório para gerir suas atividades. Revogado pela Emenda Constitucional nº 6, de 15/08/95 § 1º - A lei poderá, em relação à empresa brasileira de capital nacional: I - conceder proteção e benefícios especiais temporários para desenvolver atividades consideradas estratégicas para a defesa nacional ou imprescindíveis ao desenvolvimento do País; II - estabelecer, sempre que considerar um setor imprescindível ao desenvolvimento tecnológico nacional, entre outras condições e requisitos: a) a exigência de que o controle referido no inciso II do "caput" se estenda às atividades tecnológicas da empresa, assim entendido o exercício, de fato e de direito, do poder decisório para desenvolver ou absorver tecnologia; b) percentuais de participação, no capital, de pessoas físicas domiciliadas e residentesno País ou entidades de direito público interno. § 2º - Na aquisição de bens e serviços, o Poder Público dará tratamento preferencial, nos termos da lei, à empresa brasileira de capital nacional.(Revogado pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art170vi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art170vi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art170vi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art3 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 13 Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros. Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. § 1º - A empresa pública, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem atividade econômica sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias. § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 2º - As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. § 3º - A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade. § 4º - A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. § 5º - A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular. Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. § 1º - A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento. § 2º - A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo. § 3º - O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros. § 4º - As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art173�1 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 14 Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; II - os direitos dos usuários; III - política tarifária; IV - a obrigação de manter serviço adequado. Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra. § 1º - A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o "caput" deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa brasileira de capital nacional, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas. § 1º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o "caput" deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) § 2º - É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e no valor que dispuser a lei. § 3º - A autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, e as autorizações e concessões previstas neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas, total ou parcialmente, sem prévia anuência do poder concedente. § 4º - Não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida. Art. 177. Constituem monopólio da União: I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural eoutros hidrocarbonetos fluidos; II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores; IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem; V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc06.htm#art1 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 15 V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006) § 1º O monopólio previsto neste artigo inclui os riscos e resultados decorrentes das atividades nele mencionadas, sendo vedado à União ceder ou conceder qualquer tipo de participação, em espécie ou em valor, na exploração de jazidas de petróleo ou gás natural, ressalvado o disposto no art. 20, § 1º. § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995) § 2º A lei a que se refere o § 1º disporá sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995) I - a garantia do fornecimento dos derivados de petróleo em todo o território nacional; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995) II - as condições de contratação; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995) III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995) § 2º - A lei disporá sobre o transporte e a utilização de materiais radioativos no território nacional. § 3º A lei disporá sobre o transporte e a utilização de materiais radioativos no território nacional.(Renumerado de § 2º para 3º pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995) § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) I - a alíquota da contribuição poderá ser: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) a) diferenciada por produto ou uso; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) II - os recursos arrecadados serão destinados: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) (...) CAPÍTULO III DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA E DA REFORMA AGRÁRIA (...) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc49.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc09.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art177�4 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 16 Art. 187. A política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a participação efetiva do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como dos setores de comercialização, de armazenamento e de transportes, levando em conta, especialmente: (...) VII - a eletrificação rural e irrigação; (...) CAPÍTULO VI DO MEIO AMBIENTE Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; (Regulamento) II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; (Regulamento) (Regulamento) III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; (Regulamento) IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; (Regulamento) V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; (Regulamento) VI - promover a educação ambientalem todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. (Regulamento) § 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato- Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. § 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 17 § 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas. (...) TÍTULO X ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS (...) Art. 34. O sistema tributário nacional entrará em vigor a partir do primeiro dia do quinto mês seguinte ao da promulgação da Constituição, mantido, até então, o da Constituição de 1967, com a redação dada pela Emenda nº 1, de 1969, e pelas posteriores. (...) § 9º - Até que lei complementar disponha sobre a matéria, as empresas distribuidoras de energia elétrica, na condição de contribuintes ou de substitutos tributários, serão as responsáveis, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra unidade da Federação, pelo pagamento do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias incidente sobre energia elétrica, desde a produção ou importação até a última operação, calculado o imposto sobre o preço então praticado na operação final e assegurado seu recolhimento ao Estado ou ao Distrito Federal, conforme o local onde deva ocorrer essa operação. (...) § 12 - A urgência prevista no art. 148, II, não prejudica a cobrança do empréstimo compulsório instituído, em benefício das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobrás), pela Lei nº 4.156, de 28 de novembro de 1962, com as alterações posteriores. Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010. Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 18 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010. Mensagem de veto Dispõe sobre a Tarifa Social de Energia Elétrica; altera as Leis n os 9.991, de 24 de julho de 2000, 10.925, de 23 de julho de 2004, e 10.438, de 26 de abril de 2002; e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 o A Tarifa Social de Energia Elétrica, criada pela Lei n o 10.438, de 26 de abril de 2002, para os consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda, caracterizada por descontos incidentes sobre a tarifa aplicável à classe residencial das distribuidoras de energia elétrica, será calculada de modo cumulativo, conforme indicado a seguir: I - para a parcela do consumo de energia elétrica inferior ou igual a 30 (trinta) kWh/mês, o desconto será de 65% (sessenta e cinco por cento); II - para a parcela do consumo compreendida entre 31 (trinta e um) kWh/mês e 100 (cem) kWh/mês, o desconto será de 40% (quarenta por cento); III - para a parcela do consumo compreendida entre 101 (cento e um) kWh/mês e 220 (duzentos e vinte) kWh/mês, o desconto será de 10% (dez por cento); IV - para a parcela do consumo superior a 220 (duzentos e vinte) kWh/mês, não haverá desconto. Art. 2 o A Tarifa Social de Energia Elétrica, a que se refere o art. 1 o , será aplicada para as unidades consumidoras classificadas na Subclasse Residencial Baixa Renda, desde que atendam a pelo menos uma das seguintes condições: I - seus moradores deverão pertencer a uma família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional; ou II - tenham entre seus moradores quem receba o benefício de prestação continuada da assistência social, nos termos dos arts. 20 e 21 da Lei n o 8.742, de 7 de dezembro de 1993. § 1 o Excepcionalmente, será também beneficiada com a Tarifa Social de Energia Elétrica a unidade consumidora habitada por família inscrita no CadÚnico e com renda mensal de até 3 (três) salários mínimos, que tenha entre seus membros portador de doença ou patologia cujo tratamento ou procedimento médico pertinente requeira o uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento, demandem consumo de energia elétrica, nos termos do regulamento. § 2 o A Tarifa Social de Energia Elétrica será aplicada somente a uma única unidade consumidora por família de baixa renda. § 3 o Será disponibilizado ao responsável pela unidade familiar o respectivo Número de Identificação Social - NIS, acompanhado da relação dos NIS dos demais familiares. § 4 o As famílias indígenas e quilombolas inscritas no CadÚnico que atendam ao disposto nos incisos I ou II deste artigo terão direito a desconto de 100% (cem por cento) até o limite de consumo http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Msg/VEP-35-10.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742.htm#art20 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742.htm#art21 Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010. Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 19 de 50 (cinquenta) kWh/mês, a ser custeado pela Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, criada pelo art. 13 da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, conforme regulamento. § 5 o (VETADO) Art. 3 o Com a finalidade de serem beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica, os moradores de baixa renda em áreas de ocupação não regular, em habitações multifamiliares regulares e irregulares, ou em empreendimentos habitacionais de interesse social, caracterizados como tal pelos Governos municipais, estaduais ou do Distrito Federal ou pelo Governo Federal, poderão solicitar às prefeituras municipais o cadastramento das suas famílias no CadÚnico, desde que atendam a uma das condições estabelecidas no art. 2 o desta Lei, conforme regulamento. Parágrafo único. Caso a prefeitura não efetue o cadastramento no prazo de 90 (noventa) dias, após a data em que foi solicitado, os moradores poderão pedir ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome as providências cabíveis, de acordo com o termo de adesão ao CadÚnico firmado pelo respectivo Município. Art. 4 o O Poder Executivo, as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e instalações de distribuição de energia elétrica deverão informar a todas as famílias inscritas no CadÚnico que atendam às condições estabelecidas nos incisos I ou II do art. 2 o desta Lei o seu direitoà Tarifa Social de Energia Elétrica, nos termos do regulamento. Parágrafo único. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL deverão compatibilizar e atualizar a relação de cadastrados que atendam aos critérios fixados no art. 2 o desta Lei. Art. 5 o Sob pena da perda do benefício, os cadastrados na Tarifa Social de Energia Elétrica, quando mudarem de residência, deverão informar o seu novo endereço para a distribuidora de energia elétrica, que fará as devidas alterações, comunicando à Aneel. Art. 6 o Quando solicitado e desde que tecnicamente possível, as distribuidoras de energia elétrica deverão instalar medidores de energia para cada uma das famílias que residam em habitações multifamiliares regulares e irregulares de baixa renda. Parágrafo único. A Aneel regulamentará a aplicação da Tarifa Social de Energia Elétrica para moradores de habitações multifamiliares regulares e irregulares de baixa renda onde não for tecnicamente possível a instalação de medidores para cada uma das famílias residentes. Art. 7 o As unidades consumidoras atualmente classificadas na Subclasse Residencial Baixa Renda, nos termos da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, e que não atendam ao que dispõem os incisos I ou II do art. 2 o desta Lei deixarão de ter direito ao benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica. § 1 o A Aneel definirá os procedimentos necessários para, dentro do prazo de até 24 (vinte e quatro) meses, contado a partir da entrada em vigência desta Lei, excluir do rol dos beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica as unidades consumidoras a que se refere o caput. § 2 o A inclusão de novas unidades consumidoras que atendam aos critérios de elegibilidade dos incisos I ou II do art. 2 o desta Lei só poderá ser feita a partir de 180 (cento e oitenta) dias da data de sua entrada em vigor, exceto para os indígenas e quilombolas de que trata o § 4 o do art. 2 o desta Lei. Art. 8 o As concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e instalações de distribuição de energia elétrica deverão discriminar nas faturas de seus consumidores os valores dos tributos e encargos incidentes sobre as tarifas de energia elétrica, conforme regulamento da Aneel. Parágrafo único. Nas faturas de energia elétrica enviadas às unidades consumidoras beneficiadas pelos descontos previstos no art. 1 o desta Lei deverá constar, em destaque, no canto superior direito, que a Tarifa Social de Energia Elétrica foi criada pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art13 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Msg/VEP-35-10.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010. Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 20 Art. 9 o Os critérios para a interrupção do fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento pelas unidades consumidoras beneficiadas pela Tarifa Social de Energia Elétrica, bem como o parcelamento da dívida, deverão ser objeto de resolução emitida pela Aneel. Art. 10. O Poder Executivo poderá vincular a concessão do benefício tarifário, quando cabível, à adesão da unidade consumidora de baixa renda a programas de eficiência energética. Art. 11. O art. 1 o da Lei n o 9.991, de 24 de julho de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1 o ................................................. I - até 31 de dezembro de 2015, os percentuais mínimos definidos no caput deste artigo serão de 0,50% (cinquenta centésimos por cento), tanto para pesquisa e desenvolvimento como para programas de eficiência energética na oferta e no uso final da energia; ............................................................... III - a partir de 1 o de janeiro de 2016, para as concessionárias e permissionárias cuja energia vendida seja inferior a 1.000 (mil) GWh por ano, o percentual mínimo a ser aplicado em programas de eficiência energética no uso final poderá ser ampliado de 0,25% (vinte e cinco centésimos por cento) para até 0,50% (cinquenta centésimos por cento); ........................................................................ V - as concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica deverão aplicar, no mínimo, 60% (sessenta por cento) dos recursos dos seus programas de eficiência para unidades consumidoras beneficiadas pela Tarifa Social. Parágrafo único. (VETADO)” (NR) Art. 12. Os arts. 1 o e 3 o da Lei n o 10.438, de 26 de abril de 2002, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1 o ................................................. § 1º O rateio dos custos relativos à contratação de capacidade de geração ou potência (kW) referidos no caput não se aplica ao consumidor beneficiado pela Tarifa Social de Energia Elétrica, integrante da Subclasse Residencial Baixa Renda. ...........................................................................” (NR) “Art. 3 o ................................................. I - ................................................................ ...................................................................................... c) o valor pago pela energia elétrica adquirida na forma deste inciso, os custos administrativos e financeiros e os encargos tributários incorridos pela Eletrobrás na contratação serão rateados, após prévia exclusão do consumidor beneficiado pela Tarifa Social de Energia Elétrica, integrante da Subclasse Residencial Baixa Renda, entre todas as classes de consumidores finais atendidas pelo Sistema Elétrico Interligado Nacional, proporcionalmente ao consumo verificado; .................................................................................... II - ............................................................... .................................................................................... http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htm#art1i. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htm#art1iii. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9991.htm#art1v http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Msg/VEP-35-10.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art1�1. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art3ic. Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010. Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 21 i) o valor pago pela energia elétrica adquirida na forma deste inciso, os custos administrativos e financeiros e os encargos tributários incorridos pela Eletrobrás na contratação serão rateados, após prévia exclusão do consumidor beneficiado pela Tarifa Social de Energia Elétrica, integrante da Subclasse Residencial Baixa Renda, entre todas as classes de consumidores finais atendidas pelo Sistema Elétrico Interligado Nacional, proporcionalmente ao consumo verificado. ............................................................................” (NR) Art. 13. (VETADO) Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 15. Ficam revogados os §§ 5º, 6º e 7º do art. 1º da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. Brasília, 20 de janeiro de 2010; 189 o da Independência e 122 o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto Guido Mantega Edison Lobão Luís Inácio Lucena Adams Este texto não substitui o publicado no DOU de 21.1.2010 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art3ii.i. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Msg/VEP-35-10.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10438.htm#art1�5Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009. Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 22 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009. Conversão da Medida Provisória nº 466, de 2009 Mensagem de veto Dispõe sobre os serviços de energia elétrica nos Sistemas Isolados; altera as Leis n os 9.991, de 24 de julho de 2000, 9.074, de 7 de julho de 1995, 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e 10.848, de 15 de março de 2004; revoga dispositivos das Leis n os 8.631, de 4 de março de 1993, 9.648, de 27 de maio de 1998, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003; e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 o As concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e instalações de distribuição de energia elétrica nos denominados Sistemas Isolados deverão atender à totalidade dos seus mercados por meio de licitação, na modalidade de concorrência ou leilão, a ser realizada, direta ou indiretamente, pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, de acordo com diretrizes do Ministério de Minas e Energia. § 1 o Na hipótese de o atendimento por meio de licitação ser inviável ou o procedimento licitatório resultar deserto, a forma de contratação de energia elétrica para atender à obrigação prevista no caput será definida em regulamento, garantidas a publicidade e a transparência na contratação. § 2 o A contratação de energia elétrica, nos termos do caput, dependerá da prestação de garantias financeiras pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e instalações de distribuição de energia elétrica. § 3 o Os empreendimentos destinados a produzir energia elétrica nos Sistemas Isolados a partir de biomassa já autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL até 30 de julho de 2009, data de publicação da Medida Provisória n o 466, de 29 de julho de 2009, terão sua produção adquirida mediante leilão específico para biomassa a ser realizado em até 120 (cento e vinte) dias. Art. 2 o Os contratos de suprimento de energia elétrica, ou equivalentes, nos Sistemas Isolados, vigentes em 30 de julho de 2009, data de publicação da Medida Provisória nº 466, de 29 de julho de 2009, não poderão ser objeto de aditamento para promover a prorrogação de prazos ou aumento das quantidades. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos casos de comprometimento do suprimento de energia elétrica, hipótese em que o aditamento somente será permitido para aumento de quantidade e de prazo, limitado a 36 (trinta e seis) meses, não prorrogáveis, conforme dispuser regulação da Aneel. Art. 3 o A Conta de Consumo de Combustíveis - CCC, de que tratam o § 3º do art. 1º e o art. 8º da Lei nº 8.631, de 4 de março de 1993, passará a reembolsar, a partir de 30 de julho de 2009, o montante igual à diferença entre o custo total de geração da energia elétrica, para o atendimento ao serviço público de distribuição de energia elétrica nos Sistemas Isolados, e a valoração da quantidade correspondente de energia elétrica pelo custo médio da potência e energia comercializadas no Ambiente de Contratação Regulada - ACR do Sistema Interligado Nacional - SIN, conforme regulamento. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Quadro/_Quadro%20Geral.htm#466-09 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Quadro/_Quadro%20Geral.htm#466-09 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Msg/VEP-1003-09.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8631.htm#art1�3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8631.htm#art8 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8631.htm#art8 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8631.htm#art8 Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009. Organização: André Patrus Ayres Pimenta Especialista em Regulação / ANEEL 23 § 1 o No custo total de geração de energia elétrica nos Sistemas Isolados, de que trata o caput, deverão ser incluídos os custos relativos: I - à contratação de energia e de potência associada; II - à geração própria para atendimento ao serviço público de distribuição de energia elétrica; III – (VETADO); IV - aos encargos do Setor Elétrico e impostos; e V - aos investimentos realizados. § 2 o Incluem-se, também, no custo total de geração previsto no caput os demais custos diretamente associados à prestação do serviço de energia elétrica em regiões remotas dos Sistemas Isolados, caracterizadas por grande dispersão de consumidores e ausência de economia de escala, conforme especificados em regulamento. § 3 o O reembolso relativo aos novos contratos de compra e venda de potência e de energia elétrica firmados nos Sistemas Isolados, a partir de 30 de julho de 2009, data de publicação da Medida Provisória nº 466, de 29 de julho de 2009, será feito às concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços públicos e instalações de distribuição de energia elétrica. § 4 o O reembolso relativo aos contratos de compra e venda de potência e de energia elétrica, firmados e submetidos à anuência da Aneel até 30 de julho de 2009, data de publicação da Medida Provisória nº 466, de 29 de julho de 2009, será feito ao agente que suportar os respectivos custos de geração. § 5 o O direito ao reembolso previsto no caput permanecerá sendo feito ao agente definido nos §§ 3 o e 4 o durante toda a vigência dos contratos de compra de potência e energia elétrica, incluindo suas prorrogações, e terá duração igual à vigência dos contratos, mantendo-se, inclusive, este reembolso após a data prevista de interligação ao SIN, neste caso condicionado ao atendimento do disposto no § 1 o do art. 4 o desta Lei. § 6 o O direito ao reembolso relativo à geração própria das concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços públicos e instalações de distribuição de energia elétrica vigorará, após a interligação ao SIN, até a extinção da autorização ou concessão da respectiva instalação de geração desde que atendido o disposto nos §§ 1 o e 2 o do art. 4 o desta Lei. § 7 o O direito de reembolso, após a interligação ao SIN, não alcançará as eventuais prorrogações das autorizações ou concessões das respectivas instalações de geração. § 8 o No caso de efetivo aproveitamento de créditos tributários referentes a valores reembolsados pela CCC, o agente deverá ressarcir a este mecanismo o montante integral do crédito tributário aproveitado. § 9 o No caso de impostos, o cálculo do valor máximo a ser reembolsado considerará as alíquotas e bases de cálculo vigentes em 30 de julho de 2009, data de publicação da Medida Provisória nº 466, de 29 de julho de 2009. § 10. Na hipótese de as alíquotas e bases de cálculo serem modificadas de forma a resultar em valores de impostos superiores ao máximo previsto no § 9 o , a diferença entre o valor máximo e o resultante da modificação referida será considerada como custo e repassada à tarifa da concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica que sofrer impacto decorrente da modificação. § 11. Os recursos arrecadados pela CCC deverão ser compatíveis com o montante a ser desembolsado, ficando asseguradas a publicidade e a transparência na aplicação dos recursos. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Msg/VEP-1003-09.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Mpv/466.htm
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