Buscar

DIREITO ECONÔMICO VT

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO ECONÔMICO – TURMA N1 – PROFESSOR LAURO DA COSTA LIMA
ALUNA: IRENE GOULARTE BORGES ESPÍNDOLA MATRÍCULA: 60736820 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E ORIENTAÇÃO PARA OS ESTUDOS
1. Conforme o art. 170 da CF/88, quais os fundamentos da ordem econômica?
Em consoante com o art. 170 da CF/88, a ordem econômica é fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa.
Não foi à toa que o constituinte inseriu princípios como o da dignidade da pessoa humana e da valorização do trabalho no texto constitucional, pois é possível perceber sem muito esforço, quão benéficos estes vêm a ser para a ordem econômica e financeira de um país. 
Foi pensando na necessidade de garantir a existência digna de todos que surgiu o princípio da redução das desigualdades regionais e sociais, que tem a finalidade de buscar através das ações realizados pelos atores econômicos uma preocupação maior com as atividades econômicas, visto que, por serem as mesmas essencialmente baseadas no sistema capitalista, se não houver uma preocupação acerca disso, haverá, sempre mais, o aumento da desigualdade social e o acumulo do capital será destinado a poucos.
2. Qual a finalidade da ordem econômica?
O art. 170 da CF/88 aborda como finalidade, assegurar a todos uma existência digna.
Foi pensando na necessidade de garantir a existência digna de todos que surgiu o princípio da redução das desigualdades regionais e sociais, que tem a finalidade de buscar através das ações realizados pelos atores econômicos uma preocupação maior com as atividades econômicas, visto que, por serem as mesmas essencialmente baseadas no sistema capitalista, se não houver uma preocupação acerca disso, haverá, sempre mais, o aumento da desigualdade social e o acumulo do capital será destinado a poucos.
3. Qual o referencial para alcance da finalidade da ordem econômica?
O referencial apresentando no art. 170 da CF/88 será conforme os ditames da justiça social.
a Justiça Social adquire um papel essencial na formatação das relações sociais e econômicas no seio do Estado Democrático de Direito Brasileiro, relevante para afirmar e assegurar a existência digna de todos os cidadãos, sobretudo para possibilitar a concretização do Bem Comum.
4. Quais princípios devem ser observados, para consecução dos objetivos da ordem econômica?
O sistema econômico brasileiro está sustentado pelos arts. 170 a 192 da CF/88, que trazem os fundamentos informadores de toda sua atividade econômica, sendo que os princípios gerais desta atividade estão elencados no art. 170, e consubstanciam uma ordem capitalista.
Os princípios mencionados no art. 170 da CF/88 são: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
5. Em que hipóteses a CF/88 exige autorização de órgãos públicos para o exercício de atividade econômica?
Presente no parágrafo único do art. 170 da CF/88, é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
A regra é que todo e qualquer cidadão pode livremente exercer atividade econômica, mesmo sem autorização de órgãos públicos, porém existe exceções, em alguns casos, algumas atividades necessitam de autorização de órgãos públicos, como por exemplo: abrir bancos, Transporte publico e escolar, dentre outros. Esta exigência para algumas atividades é para dar segurança a algumas atividades a serem desenvolvidas que necessitam de um maior rigor e fiscalização.
6. Em que condições a CF/88 autoriza investimentos de capital estrangeiro no Brasil?
Art. 172 da CF/88 nos traz que, a lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.
7. Em que situações a CF/88 autoriza a exploração direta de atividade econômica pelo Estado?
A CF/88 no art. 173 CAPUT, autoriza a exploração direta de atividade econômica pelo Estado, ressalvados os casos previstos nesta Constituição, apenas será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
8. Quando o Estado explora atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, por meio de empresa pública, ou sociedade de economia mista, a qual regime jurídico está sujeito?
Estará sujeito ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários. De acordo com o art. 173, §1, inc. II da CF.
9. A empresa pública e a sociedade de econômica mista sujeitam-se a obrigações tributarias, como a empresa privada?
Sim, o art. 173, §1, inc. II da CF nos traz ainda não só direitos e obrigações tributarias, mas também civis, comerciais e trabalhistas.
10. É necessário licitação para compras e contratações pelas empresas publicas e sociedades de economia mista?
Sim, encontra-se no art. 173, §1, inc. III, sobre a necessidade de licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública; 
11. As empresas publicas e sociedades de economia mista podem gozar de privilégios fiscais não extensivos as do setor privado? 
Não, o art. 173, §2, trata do assunto conforme transcrito: “As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.”
12. Que dispõe a CF/88 com relação à repressão ao abuso do poder econômico, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário de preços?
Art. 173, § 4º da CF/88, a lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
13. Pelos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular, a empresa também responde, ou apenas seus dirigentes?
Art. 173, § 5º da CF/88, a lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.
14. Para cumprir sua função de agente normativo e regulador da atividade econômica, que funções exerce o Estado?
O Estado exercerá na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. Conforme o art. 174, CAPUT, da CF/88.
I. Fiscalização; a CF permite ao Estado exercer seu poder de polícia para fins de verificar se determinada atividade está sendo exercida em consonância com a legislação aplicável. Em sendo identificadas irregularidades, pode o Estado aplicar penalidades, desde que estas estejam também previstas em lei.
Essa função é exercida, por exemplo, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), autarquia federal responsável por assegurar a livre concorrência no mercado, investigar eventual abuso de poder econômico e decidir sobre matéria concorrencial.
II. Incentivo: é exercida por meio da concessão de benefícios ligados à economia, tais como: (i) a criação da Zona Franca de Manaus, atualmente prevista no art. 40 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, (ii) o tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte, previsto no já mencionado art. 170 da Constituição, (iii) a possibilidade de parcelamento e pagamento com desconto de dívidas de contribuintes com o Fisco, dentre outros.
III. Planejamento da atividade econômica: é aplicada diretamente nasatividades exercidas pelas pessoas jurídicas de direito público e indiretamente nas atividades exercidas pelas empresas de direito privado. Isso porque, segundo a CF, as atividades exercidas pelo setor público devem considerar o planejamento do Estado como fator determinante. Em contrapartida, quanto ao setor privado, o planejamento do Estado deve ser considerado meramente como fator indicativo.
A permissão constitucional para que o Estado intervenha como agente normativo e regulador estabelecendo parâmetros para as atividades econômicas exercidas no setor privado, cujas funções são de fiscalizar, incentivar e planejar, esta última ainda que indiretamente, o Estado tem uma visão macro, uma visão ampla para a atividade econômica.
15. Que dispõe a CF/88 com relação:
a) ao planejamento do desenvolvimento normal equilibrado?
Art. 174 § 1º da CF/88, a lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.
Plano nacional, dever ser de tal forma eu se amolde com os planos regionais e locais, em perfeita harmonia. 
b) ao cooperativismo?
A Constituição nos traz dois dispositivos legais que aborda sobre o assunto dentro do art. 174, no § 2º em que a lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo; e ainda no § 4º dispõe sobre, as cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei.
c) à prestação econômica de serviço público, e de que forma?
Art. 175 da CF/88, incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Ex: Concessionaria/Permissionárias: Telefonia; Combustível
d) à atividade garimpeira?
Art. 174 da CF/88, § 3º, o Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros.
e) à prestação de serviços públicos, por empresas concessionárias e permissionárias?
Art. 175, parágrafo único, inc. I, a lei disporá sobre: o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
16. O proprietário do solo é também do subsolo?
Não, pertencem à União, de acordo com o art. 20, inc. IV da CF/88 são bens da união: IX – os recursos minerais, inclusive do subsolo. Abordado ainda no art. 176 da CF/88, as jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.
17. As jazidas e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica, para efeito de exploração ou aproveitamento, pertencem a quem?
Conforme o art. 176 da CF/88, as jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, desta forma, para efeito de exploração ou aproveitamento, pertencem à União.
18. De quem é a propriedade do produto da lavra de jazidas e demais recursos minerais?
	A propriedade é distinta do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra. O art. 176 da CF/88 nos traz ainda no §2, que é assegurado a participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra.
19. De acordo com a CF, de que maneira se pode desenvolver a pesquisa e a lavra de recursos minerais?
	De acordo com o art. 176, §1º, a pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica, somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas.
20. Quem pode obter concessão ou permissão para realizar a pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento de potenciais de energia hidráulica?
	Podem obter concessão ou permissão para realizar a pesquisa e a lavra de recursos minerais e sobre os potenciais de energia hidráulica, em conformidade com o art. 176 §1º, os brasileiros ou empresas constituídas sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no país. (Nacionais ou estrangeiras)
21. Para quais áreas a CF/88 exige que através de lei, sejam estabelecidas condições especificas para a pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento de potenciais de energia hidráulica?
	Art. 176, §1º, em faixa de fronteira ou terras indígenas.
22. E quanto à energia eólica (dos ventos), há alguma disposição específica?
	Não há nenhuma disposição legal especifica sobre a energia eólica.
23. Ao proprietário do solo, o que a CF/88 garante, relativamente aos resultados da lavra?
	Conforme o disposto no art. 176, § 2º da CF/88 é assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e no valor que dispuser a lei.
24. Como devem ser as autorizações de pesquisa, e quais as restrições impostas e às mesmas e às concessões?
Art. 176 da CF/88, § 3º, a autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, e as autorizações e concessões previstas neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas, total ou parcialmente, sem prévia anuência do poder concedente.
25. Pode o proprietário de uma fazenda instalar equipamentos para produção de energia hidrelétrica, para consumo próprio?
	Art. 176 da CF/88, § 4º, não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida. Portanto o proprietário poderá instalar equipamentos para produção de energia elétrica para consumo próprio, pois não dependerá de autorização, conforme o dispositivo transcrito anteriormente.
26. O que a CF/88 aponta como monopólio da União?
	De acordo com o art. 177 e seus incisos, constituem monopólio da União: I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos; II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores; IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem; V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal.
27. Esse monopólio pode ser “quebrado”?
	Sim, em parte, a União poderá contratar empresas estatais ou privadas nas atividades prevista nos incisos I ao IV do art. 177 da CF/88, observadas as condições estabelecidas em lei, em consoante com o §1º do mesmo dispositivo.
28. Quais as exigências legais às empresas estatais ou privadas contratadas para atuar na “quebra do monopólio” acima citado?
	Art. 177 da CF/88, § 2º, a lei a que se refere o § 1º disporá sobre: I - a garantia do fornecimento dos derivados de petróleo em todo o território nacional; II - as condições de contratação; III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União.
29. Quais os requisitos da CIDE relativos à importação ou comercializaçãode petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível, quanto à alíquota e quanto ao destino dos recursos por ela arrecadados?
Poderá ser compensado pela pessoa Jurídica ou importadora desses produtos com direitos próprios vencidos ou vincendos, relativos a quaisquer tributos administrados pela secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) / CIDE-CF/88 Art. 149. (Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico).	
A CIDE foi criada pela lei 10.336/01, incidida sobre a importação e comercialização da gasolina, diesel e seus derivados, com alíquotas determinadas por lei. O produto de arrecadação da CIDE, deverá ter a seguinte destinação: a) pagamento de subsídios a preço ou transporte de álcool combustível, de gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; b) financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e gás; c) financiamento de programas de infraestrutura de transporte.
30. A quem compete a ordenação dos transportes aéreos, aquáticos e terrestres?
	Compete privativamente a União legislar sobre trânsito e transporte conforme o art. 22, inc. XI da CF/88. No art. 178 da CF/88 é claro ao dizer que, a lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre. Neste prisma a lei 10.233/01 criou os órgãos reguladores e fiscalizadores destes, como: Conselho Nacional de Integração e Política de Transportes, Agência Nacional de Transportes Terrestres, Agencia Nacional de Transportes Aquaviários e o Departamento de Infraestrutura de Transportes.
31 – Que deve ser observado na ordenação dos transportes aéreos, aquáticos e terrestres? 
CF/88 - Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade. 
O Conflito com o CDC e as convenções especificas sobre transporte internacional, prevalecem estas.
32 – É possível a quebra do monopólio nacional na navegação de cabotagem e interior? 
Sim. CF/88 - Art. 178 Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras.  
33 – Que tipo de tratamento diferenciado deve ser dispensado pela União, Estados, DF e Municípios ás microempresas e empresas de pequeno porte? 
CF/88 - Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.
CF/88 - Art. 170, Inciso IX – Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.       
Livro de Direito Econômico Dr. Lauro, pag. 84 Dispões que: O objetivo é fomentar pela simplificação das obrigações administrativas, tributarias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de Lei. 
Lei nº 9.841/99 – Micro empresas de Pequeno Porte;
Lei nº 9.317/96 – Simples;
Lei Complementar nº 123/2006, instituiu a partir de 01/07/2007, novo tratamento tributário simplificado, também conhecido como Simples Nacional ou Supersimples.
34 – Há previsão constitucional para incentivo ao turismo, e com que finalidade? 
Sim. CF/88 - Art. 180. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.
35 – É possível atender a requisição de documentos ou informação de natureza comercial, por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira, de que forma?
Sim. CF/88 - Art. 181. O atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira, a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País dependerá de autorização do Poder competente.
36- Qual o instrumento básico de desenvolvimento urbano e de quem ele é exigido, obrigatoriamente? 
CF/88 - Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
37 – Como caracterizar se uma propriedade urbana esta cumprindo sua função social? 
CF/88 - Art 182 § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
38 – Qual a exigência constitucional para a desapropriação de imóvel urbano? 
CF/88 – Art. 182 § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.
39 – O não atendimento ao exigido no § 4° do art. 182, da CF/88 sujeita o proprietário do solo urbano não edificado a que penalidades? 
CF/88 Art. 182 § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,      sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
40 – Fale sobre usucapião especial de área urbana, pró-moradia.
CF/88 - Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
§ 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
41 – A quem compete desapropriar imóvel rural para fins de reforma agrária, e que tipo de imóvel pode ser desapropriado para esta finalidade? 
CF/88 - Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
42 – De acordo com a CF, como se caracteriza o cumprimento da função social da propriedade rural? 
CF/88 - Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
43 – Quem deverá estar envolvido no planejamento da politica agrícola? 
CF/88 - Art. 187. A política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a participação efetiva do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como dos setores de comercialização, de armazenamento e de transportes, levando em conta, especialmente:
44 – No planejamentoda politica agrícola, o que deverá ser levado em conta?
CF/88 Art. 187 (...) levando em conta, especialmente:
I - os instrumentos creditícios e fiscais;
II - os preços compatíveis com os custos de produção e a garantia de comercialização;
III - o incentivo à pesquisa e à tecnologia;
IV - a assistência técnica e extensão rural;
V - o seguro agrícola;
VI - o cooperativismo;
VII - a eletrificação rural e irrigação;
VIII - a habitação para o trabalhador rural.
45 – O que deve ser incluído e compatibilizado no planejamento da politica agrícola? 
CF/88 Art. 187 § 1º e § 2º
§ 1º Incluem-se no planejamento agrícola as atividades agro-industriais, agropecuárias, pesqueiras e florestais.
§ 2º Serão compatibilizadas as ações de política agrícola e de reforma agrária.
46 – O que dispõe a CF/88 sobre a destinação de terras publicas e devolutas? 
CF/88 - Art. 188. A destinação de terras públicas e devolutas será compatibilizada com a política agrícola e com o plano nacional de reforma agrária.
47 – Que tipo de documento recebem os beneficiários da distribuição de imóveis pela reforma agraria e quais as restrições que lhe são impostas?
CF/88 - Art. 189. Os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão títulos de domínio ou de concessão de uso, inegociáveis pelo prazo de dez anos.
Parágrafo único. O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil, nos termos e condições previstos em lei.
48 – É livre a aquisição ou arrendamento de propriedade rural por pessoa física ou jurídica estrangeira? 
Há Limitações. CF/88 – Art. 190  A lei regulará e limitará a aquisição ou o arrendamento de propriedade rural por pessoa física ou jurídica estrangeira e estabelecerá os casos que dependerão de autorização do Congresso Nacional.
49 – Fale sobre a usocapião rural pró-labore.
CF/88 - Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
50 – Imóvel publico pode ser adquirido por usocapião?
Não. CF/88 Art. 191 - Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
51- O que se pretende promover com a estruturação do sistema financeiro? 
CF/88 - Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram. 
52 – Há previsão constitucional para a participação de capital estrangeiro nas instituições que integram o sistema financeiro nacional? 
CF/88 - Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram. 
53 – Quem deve executar a politica de desenvolvimento urbano e com qual objetivo?
CF/88 Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
54 – O que o Poder Público pode exigir do proprietário do solo urbano não edificado? 
CF/88 Art. 182 - § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
55 – Que tipo de imóveis são insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária?
CF/88 Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:
I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra;
II - a propriedade produtiva.
Parágrafo único. A lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva e fixará normas para o cumprimento dos requisitos relativos a sua função social.

Outros materiais