Buscar

Regulação do volume e da osmolaridade do fluido

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Regulação do volume e da osmolaridade do fluido extracelular 
Existe o LIC e o LEC; o que tá fora da célula tá no intravascular e no interstício. 	 
Começar sempre pelo LEC pois é por ele que as substâncias entram e saem, logo ele é o 
primeiro a se alterar. 
—> Quando temos ingestão de liquido isotônico ou iso-osmótico o que vai acontecer com os 
seguintes parâmetros? Vamos analisar osmolaridade e volume.
1) Osmolaridade do LEC: temos que lembrar que temos os líquidos e tem partículas dissolvidas. 
Se o liquido que tô ingerindo é isosmótico eu tô afirmando que esse líquido tem a mesma 
quantidade de partículas que o liquido que tá recebendo ele; então não vai haver alteração na 
osmolaridade. Isso pois eu tô misturando 2 líquidos com o mesmo número de partículas.
Ex.: 1 solução 1 molar e mistura com outra solução 1 molar, não muda a concentração, só o 
volume que aumentou. 
2) Volume do LEC: aumenta porque tô ingerindo água 
3) O que ocorre? Não há redistribuição de líquidos entre os compartimentos - não passa do LEC 
pro LIC. Isso pois a concentração do LEC não foi alterada, e o que faz ter passagem de um 
compartimento pro outro é justamente a diferença de concentração entre LEC e LIC, que não 
ocorre nesse caso.
4) Osmolaridade do LIC: não se altera 
5) Volume do LIC: não se altera
Então esse gráfico aqui mostra pra gente o estado normal, ou seja, antes da gente ingerir a 
solução. Tem la os 42 litros de água corporal total divididos em LEC e LIC, LIC maior do LEC, em 
torno de 28 litros; e o restante no LEC. Quando a gente ingere o liquido vamos alterar o LEC, 
aumentando seu volume sem alterar a osmolaridade dos compartimentos. 
—> O que ocorre após a ingestão de água? A água vai diluir as partículas dos líquidos corporais. 
Água é absorvida pelo TGI e vai chegar no LEC, no compartimento vascular, então vai começar a 
diluir o liquido do LEC. A água vai passar do LEC pro LIC pela diferença de concentração. 
1) Osmolaridade do LEC: diminui 
2) Volume do LEC: aumenta 
3) O que ocorre? Redistribui água - passa do LEC pro LIC
4) Osmolaridade do LIC: diminui (porque eu tô diluindo as partículas do LIC)
5) Volume do LIC: aumenta 
Aula 4 - P2 Fisiologia IV - Gabriella Grabikoski
Gráfico mostrando o estado normal, os dois líquidos normais. Quando a gente ingere a água vai 
começar a alterar pelo LEC. Aqui no caso tá mostrando após o equilíbrio, ou seja, após a 
distribuição do liquido entre todos os compartimentos. Então inicialmente vai aumentar o volume 
do LEC e vai diluir o LEC, com isso a osmolaridade diminui. Uma vez que isso acontece, 
diferença de concentração entre LEC e LIC, temos a passagem de água. E como a água vai estar 
em maior quantidade no LEC ela vai passar em direção ao LIC. Isso acontecendo vai aumentar o 
volume do LIC e reduzir também a osmolaridade do LIC. 
Por que isso é importante??? Pois a todo momento temos essas perturbações: ingerimos 
líquidos, perdemos líquidos pelo suor etc… algumas patologias faz a gente perder liquido, então 
podemos estar alterando isso o tempo todo. Porém, a homeostase precisa ser mantida através 
da ativação de mecanismos de regulação desses volumes. No primeiro caso vai ser preciso 
regular volume, porque o mesmo foi alterado; no segundo caso eu altero volume e osmolaridade, 
então vou ter que regular os dois. Podem ter casos que vai alterar só volume ou só osmolaridade, 
ou os dois ao mesmo tempo. Os mecanismos que vão ser ativados em cada caso vai depender 
da alteração que ocorreu inicialmente. 
Então o nosso organismo vai ser capaz de detectar se alteramos volume, osmolaridade, ou os 
dois juntos, ativar mecanismos pra regular isso e voltar ao estado normal. 
Se ingerimos água e afetamos osmolaridade e volume vai ser necessário regular os dois; se eu 
aumentei só o aporte de água eu vou eliminar mais água do que soluto. 
Com o isotônico temos ingestão de partículas e líquidos, então a gente vai ter que eliminar os 
dois a mais (além da quantidade basal de eliminação).
Água -> afeta osmolaridade -> aumentar a excreção de agua na urina 
Isotônico -> afeta volume -> aumentar a excreção de Na+ e água na urina 
Concluímos com isso que a excreção depende do nosso aporte (do que ingerimos) e das nossas 
perdas. Resultante se perdeu mais ou menos vai ser percebido pelo corpo para que possa ser 
ajustado. 
Essas partículas que falamos o tempo todo são diferentes no meio intracelular e extracelular. O 
intracelular tem em torno de 300 miliOsmol e o extracelular também, porém as partículas em 
cada lado são diferentes. Então aqui nessa figura tá mostrando pra gente na parte de cima o 
extracelular e na parte de baixo o intracelular. Então pode-se observar que no extra tem muito 
mais sódio do que no intra; no intra tem muito mais potássio do que no extra, ou seja, existem 
variações dos componentes entre o meio intra e extracelular, porém se somarmos todos a 
quantidade de partículas é a mesma em cada um.
Substâncias osmolares do LEC e LIC:
Precisamos relembrar: a principal partícula extracelular é o sódio e 
seus ânions acompanhantes que é o cloreto e bicarbonato. Se tiver 
alteração na concentração do sódio, isso vai impactar o extracelular. 
Se tem adição de substância isosmótica eu coloquei varias partículas 
ali porém não alterou a concentração de sódio; agora se eu ingerir 
água eu vou diluir todas as partículas, inclusive o sódio, e isso vai 
alterar a osmolaridade. 
É preciso então sempre lembrar que o sódio é o principal 
determinante do volume do LEC pois se ele se altera provavelmente 
vai alterar também volume e osmolaridade, dependendo da situação. 
“Alteração da concentração de sódio afeta a osmolaridade do LEC: O 
sódio ta em uma concentração de aproximadamente 140mEq/L 
(soluto/solvente), ou seja, é uma relação entre uma massa de soluto 
por um volume de solvente. 
Se eu coloco uma substância como por exemplo o isotônico e não 
altero o numero de partículas, isso aqui se mantém, então 
basicamente eu só alterei o volume. Agora, se eu altero a relação da 
massa de sódio pelo volume de liquido eu tenho alteração da 
osmolaridade. 
EX.: Se eu tenho a água do LEC mantida mas aumentei ou reduzi a quantidade de sódio a 
osmolaridade é afetada. 
Outro caso.: sódio mantido e água que se altera (ingestão de água). A água vai diluir o sódio, 
então diminui a osmolaridade. 
Regulação da osmolaridade do LEC:
Vamos entender como a osmolaridade é regulada e quais os mecanismos ativados pra regular 
quando ela se altera.
Temos alterações de osmolaridade quando alteramos balanço entre concentração sódio e água. 
Só que na prática observamos que quando tem alterações de volume, vamos eliminar sal e água 
juntos. Nesse caso que só tem alteração de osmolaridade, o organismo vai conseguir regular isso 
pela excreção da água. O organismo não consegue regular assim: “ah, vou excretar um 
pouquinho menos de sódio e soluto…”; grosseiramente ele não consegue fazer isso, ele 
consegue regular a excreção da água ou regular excreção de soluto e água ao mesmo tempo. 
Então quando ele regular soluto e água ao mesmo tempo ele vai regular volume. Agora veremos 
que toda a regulação da osmolaridade se baseia no balanço da água. 
Depende então do aporte e das perdas. Temos ganho de água pela ingestão de comida/bebidas; 
o próprio metabolismo pode adicionar água. 
As perdas podem ser pela pele (liberação insensível) e também pela urina e pelas fezes. O que 
conseguimos regular mais finamente em relação as perdas é a urina; se aumentarmos ingestão 
de água vamos regular saída dela pela urina. 
Então ou a gente aumenta ou diminui a liberação da água. 
Manutenção da osmolaridade do LEC: Lembrando que é um equilíbrio dinâmico. Agora esta 
equilibrado (300 miliOsmol), mas isso pode ser perturbado o tempo todo. Se ocorrer uma 
diminuição da osmolaridade vão ter estruturas que vão perceber essa alteração e vão ter 
mecanismos que vão ser ativados pra que a gente leve ao retorno da homeostase. Esses 
mecanismosque vão ser ativados podem ser nervoso e hormonais, que vão levar a um aumento 
da excreção de água. Então se tem diminuição da osmolaridade, eu vou perceber, ativar 
mecanismos e vou aumentar e excreção de água. O contrário também é verdadeiro, se eu 
aumentar a osmolaridade eu vou perceber e vou reduzir a excreção de água. 
QUEM VAI PERCEBER ESSAS ALTERAÇÕES?—> PERCEPÇÃO DA ALTERAÇÃO DA OSMOLARIDADE 
DO LEC 
Sensores de osmolaridade ou osmoreceptores:
São receptores que detectam variações de osmolaridade. Eles 
estão nessa região do hipotálamo que é chamada de OVLT (órgão 
vascular da lâmina terminal) ou OSF (órgão subfornical do 
hipotálamo).
No caso, essas células verdes nessas duas regiões são 
consideradas os osmoreceptores porque elas conseguem 
identificar as variações de osmolaridade. 
LEC vai banhar essa região e elas vão detectar, como? Além 
dessas 2 regiões centrais mais importantes onde estão os 
neurônios osmoreceptores; alguns livros também comentam que 
há osmoreceptores periféricos, no sistema porta hepático. Ainda 
não se sabe muito bem a importância fisiológica disso, só estou 
comentando para sabermos que existe, vamos focar nas regiões 
centrais. 
O hipotálamo intimamente conectado com a hipófise. Hipotálamo 
tem núcleos de neurônios cujos prolongamentos e terminações vai 
estar dentro da hipófise posterior e a partir dali tem secreção de 
hormônios. Então existe uma relação íntima entre os 
osmorecetptores e os neurônios que vão secretar hormônios. 
Então vai ter a liberação do hormônio e vai 
atuar no rim. E como que isso acontece?
Ativação dos osmoreceptores aumentam 
secreção de ADH e sede: 
Então temos as regiões centras: OVLT e OSF, 
neurônios que conseguem detectar as 
variações. Quando tem alteração de 
osmolaridade passa liquido de um lugar pro 
outro, então esses receptores percebem essa 
passagem pela membrana das células. 
A partir disso eles ativam uma sinalização que 
vai ativar os neurônios produtores do ADH que estão ali no hipotálamo (corpo celular) e 
terminações (hipófise posterior). Então os osmoreceptores vão perceber essas terminações e 
ativar neurônios produtores de ADH.
Quando tem aumento da osmolaridade quer dizer que aumentou número de partículas no LEC, 
com isso passa água do LIC pro LEC. Então a concentração de partículas no LIC aumenta 
porque ele perdeu água. So que nessa perda de água, a membrana dos osmoreceptores varia e 
elas ativam então uma via de sinalização que em seguida vai levar a ativação desses neurônios.
**Quanto maior a osmolaridade do LEC, maior a percepção dos osmoreceptores que vão levar a 
uma maior liberação de ADH. O ADH retém água e corrige esse aumento de osmolaridade que 
aconteceu. 	 
Tem liberação basal ali que pode ser regulada pra cima e pra baixo. Se tem a redução da 
osmolaridade a água vai passar pra dentro da célula e no caso vai ativar menos os canais e vai 
ativar menos os neurônios produtores de ADH e menos ADH vai ser liberado. 	 	 
Então os osmoreceptores estão conectados com os neurônios produtores de ADH do hipotálamo 
que são os neurônios dos núcleos paraventriculares supraopticos e eles vão liberar o ADH a 
partir da neuro-hipófise.
Além da regulação da liberação de um hormônio que atua no rim pra regular a excreção de água; 
ainda tem a regulação da sede no hipotálamo. Então quando aumenta muito a osmolaridade 
evitamos a perda da água e estimulamos a entrada da água pela sede. 
Se eu como um mc Donald’s eu estou ingerindo sal e vou aumentar a osmolaridade, com isso é 
necessário evitar a perda de água pra manter mais água no organismo e normalizar isso aqui, que 
é o ADH que faz. Então uma coisa é um mecanismo renal que vai evitar a perda de água. Ao 
mesmo tempo os osmoreceptores ativam o centro da sede que é também no hipotálamo. Nesse 
centro da sede a gente aumenta a vontade de beber água. Com isso, vai ter o aumento do aporte 
de água pra também corrigir isso aqui. Então acaba que a alteração de um parâmetro fisiológico 
que a osmolaridade vai levar a mecanismos renais e comportamentais que aumentam a ingestão 
de água. 
Gráfico: são mecanismos muito finos, alterações pequenas já produzem respostas. Se alterar 1% 
da osmolaridade pra cima ou pra baixo você observa 
alteração na concentração sérica de ADH. 
Então aumento da osmolaridade -> aumentar liberação do 
ADH pra reter água. 
Nosso normal fica em torno de 200/290, livros sempre 
arredondam pra 300; no caso se aumentarmos a 
osmolaridade maior vai ser o nível de ADH ou vasopressina, o 
contrário também ocorre: se diminuirmos a osmolaridade 
vamos diminuir a concentração de ADH no sangue. 
Alterações de 1% já levam a alterações na concentração de 
ADH e alterações de 3% levam alterações no comportamento 
de sentir sede e ir buscar a água. Então é um mecanismo muito fino/delicado e eficiente. 
Resumo: se tem aumento da osmolaridade -> secreta mais ADH e ativa mais a sede, então regula 
pelo mecanismo renal e também pelo comportamento de buscar água. 
Foto azul grande: Quando o ADH é liberado vai atuar no rim levando a regulação do balanço da 
água; isso vai diminuir a quantidade de água na urina e ela vai sair concentrada. Se eu tenho 
redução da osmolaridadade eu vou reduzir a liberação do ADH e reduzir a busca pela água. Com 
menos ADH eu vou ter menor reabsorção de água e a urina vai sair diluída. 
Síntese/secreção de ADH pelos núcleos hipotalâmicos/neurohipófise:
Novamente os neurônios produtores de ADH, então supraóptico e paraventricular. Então são 
neurônios organizados em núcleos com o corpo celular no hipotálamo mas os axônios descem e 
se localizam na neuro hipófise de forma que os neuroreceptores estão nessa região; eles vão 
perceber a variação da osmolaridade e ativar esses neurônios pelo corpo celular que vai levar a 
liberação do ADH via neurohipófise. 
Outros reguladores da secreção de ADH (gráfico):
Qual o principal estímulo pra regulação dos níveis séricos de ADH? 
Osmolaridade! Então quanto maior a osmolaridade mais o ADH é 
secretado. Porém não é só isso que regula o ADH. Além da 
osmolaridade, uma importante variação de volume e/ou pressão arterial 
pode regular liberação do ADH. 
Se eu aumentar osmolaridade -> aumenta ADH; e essa regulação é 
bem delicada, 1% já regula.
No caso da regulação da pressão é menos “eficiente”; é necessário 
alterações de 5% a 10% pra alterar alguma coisa em relação a 
secreção do ADH. 
Se reduzir mais de 10% do volume começa a ter aumento da secreção 
de ADH; a mesma coisa a pressão, só que precisa de alterações 
maiores pra conseguir regular dessa forma. 
Analisar situação: fez exercício e perdeu certa quantidade de volume. Vou regula-lo pelos 
mecanismos “clássicos” de regulação. Se alterei pressão e volume vai ter SNS, SRAA… só que 
se eu tiver perdido uma grande quantidade como em uma hemorragia, somente a ativação 
desses mecanismos reguladores de volume não vai dar conta, então o ADH entra ai pra ajudar a 
normalizar o volume e pressão. Isso é importante pois se perder muito sangue a pressão diminui 
e o suprimento de sangue pros tecidos também vai diminuir; então não adianta a osmolaridade 
dos tecidos estar ok se eles não estiverem recebendo sangue adequadamente. Então o 
organismo ativa ADH nesses casos também e o organismo vai tolerar isso pra conseguirmos 
regular volume e pressão e conseguir suprir minimamente tecidos com a quantidade de sangue 
satisfatória. Então o ADH vai ser alterado pelo volume/pressão quando houver situações criticas, 
como por exemplo uma perda muito grande de volume.
Falamos até agora que a osmolaridade é o principal; que tem os osmoreceptores que percebem. 
Então na região do OVLT e OSF tem os osmoreceptores que detectam a variação de 
osmolaridade, e eles vão desencadear a liberação de ADH. Só que agora a gente percebeu que a 
pressão pode afetar essa liberação, então como que vai acontecer o mecanismo pra regular isso 
aqui?
Redução da pressão: 
• Ativação de baroceptores: Se tem alteração de pressãoquem vai detectar isso vai ser os 
baroceptores. Se cai muito a pressão os baroceptores percebem e manda mensagem pra 
regiões centrais do hipotálamo onde tem a região que produz o ADH (supraóptico e 
paraventricular) além dos locais que ele já ia mandar a mensagem normalmente. Então essa 
mensagem chega nessas regiões e ajudam na liberação de ADH. 

• Aumento de angio II: isso acontece quando reduz a PA. Quando a angio II tá muito aumentada 
ela também chega nessa região induzindo a liberação de ADH e também a sede. Então esses 
núcleos supraóptico e paraventricular tem receptores para angio II.
*Qualquer aumento de angio II vai estimular liberação de ADH e sede? Normalmente o SRAA e o 
aumento de angio II estão relacionados com a regulação de volume. Então normalmente um 
aumento leve de angio II não vai desencadear liberação de ADH e estímulo de sede, só ocorre 
quando tem queda importante de PA ou diminuição importante de volume que você vai ativar de 
forma mais potente do SRAA, os níveis de angio II vão aumentar significativamente e níveis muito 
elevados vão desencadear a liberação de ADH. 
ADH; reduz a perda de água. Normalmente temos na osmolaridade basal, níveis baixos de ADH.
- Ausência de ADH (foto néfron): normalmente na osmolaridade basal tem níveis baixos de ADH. 
Região final do néfron é impermeável ou pouco permeável a agua. 
 Se tem pouco ADH e pouca permeabilidade vai passar o liquido pelos túbulos e a urina vai sair 
diluída.
- Presença de ADH: Quando tem aumento da osmolaridade -> ativação osmoreceptores -> 
aumento liberação do ADH -> aumento da permeabilidade do ducto coletor a água e com isso 
passa mais água do túbulo pro capilar peritubular, sendo reabsorvida -> urina mais 
concentrada -> normalização da osmolaridade. 
Isso não funciona eternamente, é regulado pela osmolaridade. Então se tem aumento do ADH e 
normaliza alguma coisa, depois a quantidade de ADH voltam para os níveis normais/basais.
Mecanismo de ação do ADH nos ductos coletores: ação rápida e lenta!
Quanto maior a osmolaridade, maior 
liberação de ADH, mais ADH vai chegar no 
rim. O receptor de ADH está na membrana 
basolateral, o hormônio se liga a esse 
receptor de membrana, ativa via de 
sinalização rápida que é via receptor 
acoplado a proteína G do tipo alfa S, então 
vai ativar adenilatociclase que vai converter 
mais ATP em AMPc, vai ativar PKA que vai 
fosforilar vários alvos dentro da célula. 
Dentre esses alvos temos a fosforilação de 
estruturas da vesícula que contém as 
aquaporinas do tipo 2. Quanto maior o 
nível de ADH, maior ativação dessa via, 
maior a fosforilação e mais as vesículas 
tendem a ir para a membrana e ocorre a 
inserção das aquaporinas do tipo 2 na 
membrana luminal. Lembrando que se eu tenho nível basal de ADH eu tenho pouquíssimas 
aquaporinas aqui; mas eu tenho independente do nível de ADH, aquaporinas na membrana 
basolateral de forma constitutiva, que são as aquaporinas 3 e 4. Ou seja, essa membrana é 
permeável a água, mas a água não consegue passar por aqui se ela não passar por aqui. Então 
quanto maior o nível de ADH, mais aquaporinas vão pra membrana e mais eu consigo reabsorver 
água de dentro do túbulo para dentro da célula e depois pro interstício e depois capilar 
peritubular, de volta pro LEC. Isso é uma via rápida que tá sendo ativada e que tem um efeito 
rápido, de colocar aquaporinas na membrana e reabsorver água de forma rápida.
Além dessa ação rápida ainda temos uma ação lenta que é… algumas vias de sinalização rápida 
conseguem chegar a ter efeitos mais duradouros. Se o hormônio tá ali ele faz o efeito rápido de 
colocar, mas se ele mantém por um bom período de tempo ele vai começar 
A via de ativação lenta é a continuação da via de ativação rápida. Existe um fator chamado CREB 
que pode ser fosforilado e ir pro núcleo. Normalmente essas vias rápidas tem efeitos rapidos, 
mas se o sinalizador permanece ali um tempo a gente começa a ativar fatores que vão no DNA 
aumentar a transcrição. 
Então, o efeito do ADH é aumentar a permeabilidade da membrana. Então rapidamente ele 
consegue aumentar a permeabilidade aumentando o numero de aquaporinas na membrana, 
porém aquelas que já estão ali prontas. A longo prazo, se o hormônio permanece ali um tempo 
você começa a promover a transcrição cênica pra promover mais aquaporinas 2 e 
consequentemente mais vão pra membrana. 
Então o efeito rápido é colocar aquaporinas 2 na membrana que já estavam prontas nas 
vesículas; e o efeito lento é produzir ainda mais aquaporinas que também vão pra membrana. 
Conclusão: se tem nível basal de ADH e tem pouquíssimas aquaporinas 2 na membrana luminal. 
Se eu aumento o nível de ADH, vou inserir rapidamente na membrana. E quanto o nível de ADH 
permanece alto um tempo ele começa a estimular mais aquaporinas a serem produzidas. E com 
isso eu aumento cada vez mais a minha capacidade de reabsorver a água. Então é diretamente 
proporcional a quantidade do ADH e o tempo que o ADH fica ali exposto. 
Quando temos o efeito rápido ele é revertido rapidamente também, essas aquaporinas que foram 
inseridas, uma vez que a osmolaridade se normalizou, elas podem voltar como vesícula pra 
dentro da célula, fazendo essas reciclagem. Se eu tenho um efeito mais constante do ADH eu 
aumento também a quantidade de aquaporinas que depois vão ficar estocadas também. 
Aquaporinas 
São canais que permitem passagem da água. Então se tem diferença de concentração de um 
lugar pro outro elas passam, é um transporte passivo mediado por canais com poros que 
permitem passagem de água. 
Figura que mostra expressão de aquaporinas ao longo do túbulo. Aqui em preto é o desenho do 
túbulo; e as marcações coloridas são as expressões de aquaporina e a membrana onde elas 
estão. TCP e alça de Henle fina descendente nós temos aquaporina 1 na membrana basolateral; 
aqui na região final do TCP temos aquaporina 7; chegando na região da alça de Henle fina 
ascendente/espessa não tem nenhuma aquaporina; por isso essas regiões são ditas como 
impermeáveis a água. 
Nas regiões finais de TCD e DC encontramos aquaporinas 3 e 4 na membrana basolateral, elas 
estão la constituvamente independente do nível do ADH. Tem a aquaporina 2 que é 
citoplasmatica, que ficam dentro de vesículas que através da ação do ADH se inserem na 
membrana luminal e as regiões finais de TCD e principalmente DC vão apresentar esses 3 tipos, 
sendo algumas constitutivas e a 2 proporcional ao nível do ADH. Então normalmente, se eu tenho 
um nível basal eu tenho um nível baixo de permeabilidade.
Então, essa questão da reabsorção da água, que o ADH faz como vimos são canais/poros, que a 
água vai passar por diferença de concentração. Então, pra água poder ser reabsorvida a gente 
tem que ter uma diferença de concentração presente no meio pra ela poder passar de dentro do 
túbulo para fora pro interstício que vai acabar indo pro capilar peritubular. O que vai compor essa 
diferença de concentração que vai ser importante pra habilidade do ADH de promover essa 
concentração da urina???
Hipertonicidade medular: NaCl e uréia
Nas regiões mais internas da medula há maior concentração de sódio, cloreto e ureia, ou seja, é 
uma região com maior hipertonicidade. Quanto mais sódio, cloreto e ureia tem nessa região, mais 
hipertônica ela é e mais a água vai passar. O efeito do ADH seria menor se ele vai lá, insere 
aquaporina, porém não tem concentração da medula de forma adequada pra água conseguir 
passar pra um meio mais concentrado. 
O ADH além de estimular a expressão das aquaporinas também estimula a gente a manter a 
hipertonicidade medular de forma adequada. Então ele vai justamente ter efeitos em 
transportadores de sódio, cloreto e ureia que vão favorecer a concentração adequada dessas 
substancias na região da medula. O transportador mais importante é o transportados tríplice, que 
vai sofrer influência do ADH. 
Então o ADH quando permanece por um tempo também na alça de Henle espessa, aumentando 
expressãoe atividade a longo prazo desse transportador tríplice, que vai consequentemente 
reabsorver mais sódio, cloreto e potássio. Com isso o sódio, cloreto e potássio vão passar da luz 
do túbulo pro interstício. Parte disso vai ser reabsorvido, mas parte desses solutos podem se 
concentrar aqui nas regiões mais internas das medula. 
Além do efeito no ADH no transportador tríplice, parece que ele aumenta também a expressão de 
alguns transportadores de uréia; a uréia é um metabólito produzido no nosso organismo que 
precisa ser eliminado pois em altas concentrações é toxica. Ela é filtrada, vai passando por 
dentro do túbulo, uma parte dela é eliminada. Só que nesse meio do caminho existe o ciclo da 
uréia que é uma recirculação ao longo dos túbulos que permite com que uma parte dela também 
fique concentrada no interstício. 
Então ela é filtrada, pode ser secretada nas regiões da alça de Henle; depois na porção final do 
ducto coletor ela pode ser reabsorvida e uma parte dela recircula ali ao longo dos túbulos. 
Então a uréia pela estrutura química consegue atravessar pelas membranas, mas alem disso tem 
transportadores pra ela que são os UT - transportadores de uréia que tem de vários tipos e estão 
distribuídos ao longo desses túbulos de modo que acontece a secreção no ducto coletor e a 
reabsorção na alça de Henle, e ela recircula concentrando um pouco dela aqui no interstício. 
Lógico que uma parte é sempre eliminada. 
Então o ADH além de inserir as aquaporinas 2 na membrana luminal que é um efeito que já vai 
levar a reabsorção de agua, ele ainda aumenta a expressão de transportadores tríplice na alça de 
Henle espessa e dos UT’s principalmente no ducto coletor que vai incentivar esse acúmulo de 
sodio, cloreto e ureia na medula o que vai ajudar a manter a hipertonicidade medular e que vai 
favorecer o efeito do ADH de reabsorver água. 
———————————————————————————————————————————
2 parte da aula: regulação do volume do fluido extracelular e controle renal da pressão 
arterial 
Rim trabalha para corrigir alterações volume. Se o volume aumenta o rim vai ter que eliminar mais 
volume. 
Agora, alterações da PA que aconteçam independente de volume, ou seja, volume normal e PA 
aumentada, o rim vai ter que trabalhar também pra ajudar a regular a pressão. A regulação renal 
vai ajudar tanto na regulação de volume que vai ter impacto na PA e regulações de PA que não 
tenham relação com volume. 
Diferente da regulação da osmolaridade que se baseia na ação do ADH e que ele regula a 
absorção de água. Aqui teremos fatores que vão alterar reabsorção de sódio e água.
Os fatores vão agir no sódio e consequentemente a agua vai junto dele; mesmo pensamento do 
diurético: se inibimos um transportador, mais sódio vai ficar na luz tubular, vai deixar de ser 
reabsorvido e com ele vai a água que também deixa de ser reabsorvida, com isso temos 
natriurese e diurese, aqui acontece de forma semelhante. 
Situação que ingerimos isotônico, a gente tá ingerindo sais e água. Mas se essa solução é 
isotônica e isosmótica ela não altera a osmolaridade, altera só o volume. Já estamos adicionando 
no sistema sal e água que também serão eliminados do sistema.
Quando ingerimos só sal alteramos a osmolaridade; o organismo detecta isso e tenta regular a 
osmolaridade. 
Com o ADH atuando vamos estimular a sede e também o ADH vai agir no rim aumentando a 
reabsorção de água. Em resposta a esse aumento de sais vamos reter água também e com isso 
aumenta o volume. Depois que isso acontecer também teremos que eliminar esse excesso de 
volume que se acumulou, eliminado sal e água juntamente. 
Alteração do volume do LEC: se temos uma perda/contração isosmótica em um caso de diarreia, 
ou seja, perdemos partículas e água em mesma proporção; não alterou osmolaridade, apenas o 
volume do LEC. Se eu não alterei a osmolaridade eu não tenho impacto no LIC. Devido a perda 
de volume do LEC é necessário normalizar isso, retendo sal e água. 
Da mesma forma que a osmolaridade, é um equilíbrio dinâmico; a todo momento isso sofre 
perturbações. Então se temos aumento de volume ou aumento de PA, isso vai ser percebido e vai 
ativar mecanismos compensatórios neurais e hormonais. Isso vai aumentar a excreção de sódio e 
água. 
Manutenção do volume do LEC:
Volume circulatório efetivo: volume dentro das artérias e que de fato vai suprir os tecidos.
Quem detecta alteração de pressão são os baroceptores que estão no lado arterial (seio 
carotídeo, arco da aorta, átrios, ventrículos, artérias pulmonares, hepáticas, renais…). Eles estão 
monitorando o tempo todo a pressão do lado circulatório efetivo. Lembrar que essa alteração de 
pressão vai estirar o vaso e os baroceptores percebem; então quanto maior a PA, maior o 
estiramento e maior a freqüência de disparo pro SNC -> vai pro SNC e volta com resposta neural 
da regulação da PA.
Temos várias estruturas que vão monitorar 
isso e que vão desencadear uma resposta 
neural rápida porém não vai ser tão 
eficiente se a alteração for importante, 
vamos precisar de outras regulações 
ajudando; é ai que entra o papel do rim. O 
monitoramento por esses estruturas vai 
ativando essa resposta neural vai conversar 
com essa regulação renal. Então quando 
reduz a PA essa freqüência de disparos 
diminui e a gente ativa a resposta neural de 
ativar o sistema nervoso simpático. 
Ativação do simpático vai ter efeitos diretos 
no rim de reabsorção de sal e água além de 
estimular sistema SRAA. 
Isso pode acontecer por uma redução de 
volume ou por uma redução de pressão 
independente do volume sangüíneo. 
PERCEPÇÃO DA ALTERAÇÃO DO VOLUME DO 
LEC
Sensores de volume (pressão) do LEC: 
quem percebe são os baroceptores. Não existe estruturas que detectam/monitoram diretamente 
o volume, pois quanto maior o volume maior o estiramento do vaso e ai os baroceptores 
detectam.
Localização: 
1. Baroreceptores em área de alta pressão: arco aórtico e seio carotídeo
2. Baroreceptores em áreas de baixa pressão: átrios e artéria pulmonar
3. Baroceptores renais: arteríolas aferentes
4. Baroreceptores no SNC e hepáticos
Onde vimos que estão as células granulares que produzem renina e ativam o SRAA, ali também 
tem baroceptores renais que percebem a pressão de perfusão na AA e mediar uma resposta local 
ou até mesmo sistêmica. 
Alterações de volume/outras causas -> alteram PA > baroreceptores 
detectam e desencadeiam respostas (neurais e renais)—> regulação 
da excreção de sódio e agua na urina. 
Curva da função renal (GRAFICO): a pressão arterial média tá em 
torno de 100mmHg, nessa pressão tem um volume de diurese 
considerado normal, em torno de 1,5/2L por dia. Se a PA aumenta o 
volume urinário também aumenta, devido a ação de hormônios, 
alguns aumentados e outros diminuídos.
Se tem PA reduzindo vai ter que reduzir excreção de sódio e água pra 
reter mais volume no organismo, que vai contribuir pra regular a PA, 
que também é feito por ação hormonal. 
Mecanismos envolvidos na regulação do volume do LEC: 
- Diurese e natriurese de pressão 
- SRAA
- Sistema nervoso simpático
- ADH
- Fator atrial natriurético 
1. Diurese e natriurese de pressão 
Grafico de cima: em uma determinada faixa de variação da PA o 
rim consegue fazer autoregulacao e manter em uma faixa 
constante o fluxo sangüíneo renal e a TFG. Abaixo de 80 perde a 
eficiência do mecanismo e acima de 180/200 também perde a 
eficiência. No caso sabemos que a autoregulacao funciona, só 
que mesmo com essa manutenção do fluxo e do ritmo, quando 
temos aumento da PA aumenta também fluxo urinário. Ou seja, 
mesmo o rim fazendo a autoregulacao, se aumenta pressão, 
aumenta excreção. Os livros consideram isso parte do 
mecanismo de diurese/natriurese por pressão. Simplesmente 
porque a PA tá maior, tenderia a excretar mais.
Quais mecanismos estão envolvidos com isso? Frente aquelas 
reações iniciais da autoregulacao, aquilo ali já seria capaz de 
eliminar uma certa quantidade de sódio e agua. Quando temos 
aumentoda PA inicialmente o sangue chegaria ali com maior 
pressao, aumentaria fluxo e ritmo de filtração. Essa alteração 
inicial já seria suficiente pra eliminar sódio e agua que estaria alterando a PA. Ao mesmo tempo o 
rim faz vasoconstrição de AA e tenta manter constante e tudo volta ao normal. 
Então aumenta PA -> aumenta excreção.
Esse mecanismo acontece independente de outros mecanismos, por isso é considerado um 
mecanismo a parte. Se inibir SNS ou SRAA esse mecanismo continua acontecendo. 
2. SRAA 
Sabemos que o SRAA vai ser ativado quando a PA diminui, então ele é ativado pra reabsorver 
sódio e água pra normalizar pressão. 
Como que uma redução da pressão, sendo ela provocada por alteração de volume ou não, vai 
levar a ativação do SRAA? São 3 formas que isso acontece: 

- Diminuição da perfusão renal: queda na PA, a 
quantidade de sangue que vai chegar até o rim 
vai ser menor, então menor vai ser a quantidade 
de sangue entrando pela artéria renal e 
chegando na AA; nisso, quanto menor a 
perfusão na AA, já é um mecanismo pra ativar. 
Nessas AA temos os sensores de pressão, 
então se a pressão reduz ali já ativa o SRAA.
Ações da ANGII: 

- Vasoconstrição das arteríolas renais 

- Aumenta reabsorção de Na+ e água nas células 
tubulares 

- Aumenta liberação de aldosterona, que aumenta 
reabsorção de Na+ e água 

- Aumenta liberação de ADH, que aumenta 
reabsorção de água 

- Diminui Na+ e Cl- e volume que chega na mácula densa (menos sangue chega ali na região do 
glomérulo): ou seja, chega menos volume ali e com isso identifica que há menos liquido sendo 
filtrado -> ativa SRAA. Isso também acontecia na autoregulação, só que isso pode acontecer 
localmente em pequena escala, ou se a redução da perfusão ou do NaCl for importante isso 
vai acontecer de uma forma mais intensa e vai gerar maior nível de angio II a nível sistêmico. 
- Aumenta sistema nervoso simpático (pela alteração percebida pelos baroceptores): resposta 
eferente do SNC são vários neurônios eferentes de fibras simpáticas que chegam em vários 
lugares. Um desses lugares que essas fibras 
chegam é na AA que vai estimular secreção de 
renina pelas células glanulares que pode atuar a 
nível local. 
Então se tem redução da PA ou redução de volume 
que leva a diminuição da PA acontece ao mesmo 
tempo esses 3 fatores citados acima. Os 3 
culminam em aumento da liberação de renina que 
irá aumentar angiotensina II, aumentar a 
aldosterona que vai culminar em aumento da 
reabsorção de sódio e agua. 
Ações do sistema SRAA (SLIDE): reduções de volume e/ou pressão fazem as células granulares 
a liberar mais renina, renina pode atuar a nível local no rim com todo o sistema sendo gerado ali; 
mas agora se temos eventos mais drásticos teremos uma liberação mais importante de renina 
que vai chegar a ciruclacao sistêmica e vai atuar no angiotensinogênio produzido no fígado e que 
tava ali circulando; converte em angio I que depois vai a angio II pela ECA principalmente no 
endotélio dos capilares pulmores. a angio II já tem efeitos diretos no rim fazendo reabsorção de 
sódio e água e ela ainda vai estimular secreção de aldosterona pelo córtex da adrenal que vai ter 
efeitos diretos na excreção de sódio e água, impedindo-a.
Angio II já tem efeitos sistêmicos. No caso se ela tá em altos níveis na circulação faz 
vasoconstrição; ela faz isso sistemicamente porém vamos focar hoje no efeito renal. Se ela faz 
isso sistemicamente ela ajuda a regular PA. Além disso, a nível renal ela vai fazer vasoconstricao 
das arteríolas renais; as AE tem mais receptores do que as AA. Então se tem aumento pequeno 
de angio II vai atuar primeiro na AE fazendo vasoconstrição só ali, se aumentar muito atua na AA 
e na AE. Isso vai ter impacto no fluxo sangüíneo renal e na taxa de filtração glomerular. 
O mecanismo quer evitar que você perca volume, então o fluxo tá diminuído e a reabsorção 
também precisa estar aumentada, pois você não quer perder nada. Então você evita que mais 
sangue chegue nos glomérulos e sejam perdidos na urina. Se aumentar a reabsorção também 
evita perda. Então a angio atua tanto na vasoconstrição das arteríolas pra diminuir fluxo e TFG, 
mas além disso ela aumenta diretamente nas células tubulares a reabsorção de sódio e água. 
A nível sistêmico vai liberar aldosterona que também atua nas células tubulares promovendo 
reabsorção, então estamos evitando a perda de 2 formas. 
Em níveis críticos, quando a angio II aumenta muito ela vai la na região do hipotálamo e estimula 
a liberação de ADH e a sede, a sede vai ajudar a ingerir água e o ADH vai ajudar na reabsorção 
de água. 
Tudo isso vai tender a normalizar volume e/ou pressão. 
Resumão: redução da perfusão renal, redução de sódio e cloreto na mácula densa, simpático, 
vão estimular a liberação de renina, renina age no angiotensinogênio convertendo a angio I -> 
angio II -> vai ter efeitos diretos na reabsorção de íons, na liberação de aldosterona que também 
tem ação na reabsorção de íons e água, vai ter efeitos sistêmicos de vasoconstricao e também 
efeitos renais de vasoconstricao a nível das arteríolas renais e além disso estimula secreção do 
ADH quando tá muito aumentada.
 
Então como ela tem esses efeitos diretos???
Ela estimula a atividade e expressão (a longo prazo) de transportadores envolvidos no transporte 
de sódio. No TCP tem o NHE3 (contransporte entre Na+ e H+), aumenta a atividade desse 
transportador, favorecendo a reabsorção de sódio. Na alça também age nesse mesmo 
transportador. 
No DC age no ENaC e na bomba aumentando a reabsorção de sódio. É importante lembrar que a 
aldosterona age principalmente nesse canal também (ENaC), mas a angio II também pode atuar 
nesses transportadores e aumentar esse transporte do sódio e da água. Então isso mostra que a 
angio II tem efeitos diretos. 
Efeitos indiretos: estimular a liberação de aldosterona que é o regulador clássico do ENaC; 
aldosterona aumentada aumenta expressão do ENaC e da bomba e com isso aumentar a 
reabsorção de sódio e água pro organismo. 
Desequilíbrio dos sistema SRAA: quando temos esse sistema todo bloqueado observamos essa 
curva; quando ele tá ativado observamos essa curva. 
Nesse grafico olhamos PA X excreção de sódio e água, se pegarmos um mesmo valor de 
excreção e formos olhar a pressão quando o sistema estiver inibido a pressão vai estar muito 
menor do que quando o sistema tá ativado; e se ativado a pressão vai estar maior. 
Outra forma de analisar: olhar mesmo valor de pressão (em torno de 100), quando o SRAA tá 
totalmente inibido a excreção é muito alta, o que faz sentido, porque se ele tá inibido ele não tá 
reabsorvendo sódio e agua. Já com ele ativado, a excreção tá menor, porque ele tá reabsorvendo 
sódio e água. 
3. Sistema nervoso simpático 
Redução da PA por redução do volume ou não -> baroceptores -> impulsos ao tronco cerebral -> 
ativação do SNS e isso ativa reabsorção de sódio e agua, diretamente e indiretamente. Então 
quando tem a percepção pelos baroreceptores ativa a resposta do SNC de ativar a divisão 
eferente do sistema nervoso simpático e vai ter efeitos na reabsorção de sódio e água. 
Como que ocorre esse efeito de reabsorção de sódio e agua? 
Age fazendo isso por estimular SRAA e também pela liberação de 
noraepinefrina, o que aumenta reabsorção de sódio e água. 
Como? Nas arteriolas tem receptores adrenergicos, o que 
promove constrição de AA e AE que limita fluxo e TFG, isso já 
evita uma perda de agua. So que alem disso tem efeitos diretos 
nas células tubulares e efeitos indiretos pois também estimulam o 
SRAA. Além disso, a própria noraepinefrina sendo liberada no rim 
também tem efeitos diretos nas células tubulares, naquele 
transportador NHE3 que a angio II age; os livros comentam que 
ele atua nas células do TCP aumentando a atividade desse 
transportador e da bomba. Então a noradrenalina atuando nos 
receptores adrenergicos vai aumentar a atividade desses 
transportadores e aumentar o transporte de sódio e água 
diretamentenas células tubulares. 
Podemos concluir: tem efeitos que todos esses hormônios/fatores que são liberados quando tem 
redução da PA; eles tem efeitos sistêmicos, renais a nível de constrição de arteríolas pra evitar a 
chegada de sangue e ter menor volume de urina pra perder e além disso do volume que é de fato 
filtrado, a gente tenta evitar a perda também. Então todos eles também estimulam a nível das 
células tubulares a reabsorção de sódio e água. Então diminui a chegada de sangue, diminui a 
filtração e diminui a reabsorção. 
4. ADH 
Em níveis críticos o ADH vai ser liberado também. 
Redução de volume -> leva a percepção pelo baroceptor -> aferência pra SNC -> resposta pra 
aumentar liberação de ADH. Além disso também tem ativação do SRAA que leva ao aumento de 
angio II que nessa região vai estimular tanto o aumento da liberação do ADH quanto a sede; e 
isso vai aumentar a retenção de água no nosso organismo. 
- Aumenta permeabilidade a agua no DC: ocorre a reabsorção de agua 
pela ação do ADH. O organismo tolera um pouco a alteração de 
osmolaridade quando a redução da PA é importante e você precisa desse 
mecanismo ajudando a atuar. 
Grafico: tem o volume do LEC em torno de 14 litros; então mostra que se 
o volume aumentar temos uma queda nos níveis de ADH e se o volume 
diminuir promove um aumento dos níveis de ADH. So que no caso pra 
que isso aconteça, a gente precisa de alterações importantes de volume 
acontecendo. 
Todo mundo até agora tava trabalhando pra conseguir reabsorver sódio e água (exceto diurese e 
natriurese por pressão). No caso, o FAN é o que vai contrapor a esse efeito. 
5. Fator atrial natriurético 
Ação contrária aos outros, estimula natriurese e diurese. 
Aumento do volume -> estiramento da musculatura atrial -> liberação de FAN na circulação -> 
redução na reabsorção de Na+ e água/promover excreção de sódio e água. 
Ele tem 3 ações:
- Vasodilatação das arteríolas renais: leva a um aumento do fluxo -> aumenta chance de filtrar e 
aumenta a chance de perder substâncias 
- Inibe secreção de renina, aldosterona e ADH
- Inibe reabsorção de sódio no DC: por ação direta nas células tubulares. Com isso mais sódio 
fica aqui e mais água vai com ele na urina; então é assim que ele estimula a natriurese e a 
diurese. 
Então SRAA, aldosterona e simpático tem efeitos opostos, o FAN inibindo os hormônios que são 
contrários a ação dele ele exerce seu efeito. 
Fatores envolvidos na regulação do volume: estarão atuando em momento diferentes. 
Então quando tem redução da PA vai ter aumento do SRAA, aldosterona, se for critico vai ter 
aumento do ADH… e o FAN nesse momento vai tá diminuído; porque se você tem pouco volume 
você estira pouco o átrio e não libera o FAN. Então eles vão estar em situações opostas. 
Então temos diversos fatores envolvidos atuando em momentos diferentes. 
Se tem redução de volume ou redução da PA a gente sabe que tem ativação do simpatico, 
ativação do SRAA, então aumenta angio II, aldosterona… se for critico aumenta ADH; e o FAN 
nesse caso vai estar reduzido (já explicado acima). Quando tem aumento de volume e/ou 
aumento da PA a gente tem exatamente o oposto então vai ter menor ativação do sistema 
nervoso simpático, menor ativação do SRAA então diminui angio II e aldosterona, se for critico 
diminui ADH também; e o FAN vai estar aumentado. 
Então para que possamos regular volume e PA a gente tem esses fatores envolvidos e um 
contrapõe a ação do outro. 
HEMORRAGIA: gráfico mostra a importância do SRAA na regulação. 
Grafico mostra a inibição farmacológica do SRAA em 
uma condição que reduziu a PA então a PA tava em 
100mmHg, mantendo aqui normal; aconteceu hemorragia 
e com isso houve perda de volume do LEC, PA reduz. 
Com o sistema SRAA funcionante veremos que todos os 
fatores estão trabalhando pra aumentar a PA, entao tem 
ativação do simpático… aumentar o SRAA, aldosterona, 
ADH e reduzir o FAN, isso estaria acontecendo. Então 
nesse caso em que todos os fatores estão funcionando 
tem uma melhora da PA pra em torno de 80mmHg. 
Quando o SRAA é inibido a PA não retorna tanto a 
normalidade, fica em torno de 50 e pouco. isso mostra 
que mesmo os outros funcionando se o SRAA estiver 
inibido a resposta regulatória frente a um estímulo 
importante de redução da PA vai estar comprometida. 
Então isso mostra a importância desse sistema pra 
regulação da PA. 	 
Ultimo slide: se tem redução de volume/PA ou se tem redução da PA vai ter a detecção disso 
pelos baroceptores e vão enviar pra centros reguladores no tronco encefálico e ai vai ter ativação 
da resposta neural que é a ativação do eferente simpático, que vai ter efeitos diretos nas células 
tubulares, vasoconstrição das arteríolas evitando perder, efeitos diretos nas células tubulares 
aumentando a reabsorção de sódio e água. O simpático vai estimular vasoconstrição renal 
limitando a quantidade de sangue que vai chegar, vai estimular a liberação de renina, ativar SRAA 
o que vai aumentar angio II e aldosterona. O próprio estimulo de redução do volume ou PA 
também vão estimular diretamente o rim a secretar renina pela diminuição da perfusão e pela 
diminuição de sódio e cloreto na mácula densa; vão estimular SRAA, aumento angio II a qual já 
tem efeitos diretos nas arteríolas evitando a chegada de sangue, além disso aumentando a 
reabsorção de sódio e agua de forma direta. Também vai estimular aldosterona que também tem 
efeitos diretos nas células tubulares que aumentam reabsorção de sódio e água. Nessa situação 
de redução de volume circulatório efetivo o FAN tá reduzido. Então ele deixa de inibir os outros 
hormônios e deixa de ter ação da vasodilatação das arteríolas e efeitos de perda de sódio e água. 
Se acontecer uma redução de PA de forma importante ainda tem a participação de ADH sendo 
estimulado pela resposta neural ou via angio II. 
Vasoconstrictores X prostaglandinas: prof deu isso por causa de um ED. 
- As prostaglandinas são substancias vasodilatadoras produzidas no rim em condições que 
você tem excesso de vasoconstrictores. 
Se tem hemorragia e ativação de todos aqueles vasoconstrictores nas AA e AE. Se isso aumentar 
muito pode limitar tanto o fluxo renal que pode diminuir muito a quantidade de O2 e nutrientes 
disponíveis pra celula renal; isso a ponto de causar lesões e morte das células renais. Ai é que 
entram as prostaglandinas. No excesso de vasoconstrição as PG atuam limitando essa 
vasoconstrição excessiva a ponto de causar lesão renal. Então quando a gente tem condição de 
redução da PA ou redução do volume do LEC e já tem presente vasoconstritores atuantes, 
quando a gente utiliza determinado medicamente que bloqueia síntese de PG podemos causar 
uma lesão renal. 
Diminui LEC -> aumenta vasoconstrictores -> produção renal de prostaglandinas. 
- As prostaglandins contrabalançam o efeito vasoconstrictor potente evitando uma isquemia 
renal.

Continue navegando

Outros materiais